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ENZIMAS Alunos: Túllio Moreira Valdir Junior Vicente de Paula Wenderson Alves INTRODUÇÃO O que são enzimas? Mecanismo de funcionamento Modelo chave-fechadura: Modelo do encaixe induzido: Equação geral de uma reação enzimática Modelos: Características gerais Moléculas polipeptídicas grandes, enroladas sobre si mesmas, formando um glóbulo com um “encaixe”. Proteínas especializadas na catálise de reações biológicas. Estão entre as biomoléculas mais notáveis devido a sua especificidade e poder catalítico, que são muito superiores aos dos catalisadores produzidos pelo homem. Praticamente todas as reações que caracterizam o metabolismo celular são catalisadas por enzimas. Função: Viabilizar a atividade das células, quebrando moléculas ou juntando-as para formar novos compostos. Fatores que influenciam na reação enzimática. Temperatura pH Concentração da enzina Concentração do substrato Temperatura Cada tipo de enzima atua em uma temperatura própria; quando a velocidade é máxima sem desnaturar a enzima; Enzimas humanas: 30 e 40ºC; Bactérias termófilas: ± 70ºC; Aumento da atividade até o pico de velocidade ser atingido e em determinado ponto decréscimo da atividade e desnaturação da enzima pH Efeito sobre ionização do sítio ativo; pH ótimo: ao redor de 7, próximo ao neutro; Exceções: pepsina – pH em torno de 2; Tripsina – pH em torno de 8; Concentração da enzima A velocidade inicial da reação é em função da quantidade de enzima disponível. Concentração do substrato Determina a velocidade máxima da reação; Quanto mais substratos mais irá saturar o sítio ativo das enzimas e chega a um ponto que não ocorre o aumento da velocidade da reação. Nomenclatura Existem 3 métodos para nomenclatura enzimática: Nome Recomendado: Mais curto e utilizado no dia a dia de quem trabalha com enzimas; nome do substrato da reação + “ase” = Ex.: glicosidase, urease e sacarase. - Nome Usual: consagrado pelo uso; Nome comum original, sem associação com reação enzimática. Ex.: tripsina e pepsina. Nomenclatura Nome Sistemático: Desenvolvido pela UIBMB (união internacional de biologia molecular e bioquímica). Mais complexo, nos dá informações precisas sobre a função metabólica da enzima. descrição da ação realizada + “ase” = Ex.: lactato-desidrogenase e adenilato-ciclase Dividido em 6 classes principais: Classificação das enzimas 1. Oxidorredutases - São enzimas que catalisam reações de transferência de elétrons, ou seja: reações de oxi-redução. São as Desidrogenases e as Oxidases. Classificação das enzimas 2.Transferases - Enzimas que catalisam reações de transferência de grupamentos funcionais como grupos contendo C, N e P. Classificação das enzimas 3. Hidrolases - Catalisam quebra de ligações pela adição da água. Ex: urease. Classificação das enzimas 4. Liases - Catalisam a quebra de ligações C-C, C-S e certas ligações C-N. As Dehidratases e as Decarboxilases são bons exemplos. Classificação das enzimas 5.Isomerases (transferência de grupos dentro da mesma molécula para formar isômeros). As Epimerases são exemplos Classificação das enzimas 6.Ligases - Catalisam a formação de ligaçãoes entre carbono e O, S, N, acoplados a hidrólise de fosfatos de alta energia. Cinética enzimática É o estudo do mecanismo pelo qual as enzimas ligam substratos e os transformam em produtos Cinética enzimática A linha em vermelho representa a reação na ausência de catalisador; A linha em azul na presença de enzima. S: nível de energia do(s) substrato(s); P: nível de energia do(s) produto(s); G: energia de Gibbs; R: coordenada de reação (sentidos de progressão de reação); ΔG'º: energia livre padrão bioquímica; ΔG‡: energia de ativação S-P: do(s) substrato(s); P-S: do(s) produto(s Cinética de Michaelis–Menten Curva de saturação para uma enzima mostrando a relação entre a concentração do substrato e a velocidade de reação; As reações catalisadas por enzimas são saturáveis, e a sua velocidade de catálise não indica uma resposta linear face ao aumento de substrato. Se a velocidade inicial da reação é medida sobre uma escala de concentrações de substrato [S]); a velocidade de reação (v), aumenta com o acréscimo de [S]. A medida que [S] aumenta, a enzima satura-se e a velocidade atinge o valor máximo Vmax. Cinética de Michaelis–Menten Cinética de Michaelis–Menten Km reflete a afinidade da enzima ao substrato; Cada enzima possui um Km característico para um dado substrato; Km é numericamente igual a [S] em que a velocidade da reação é igual a ½ Vmáx.; Um Km pequeno reflete a afinidade elevada da enzima ao substrato; Km grande – baixa afinidade; Conclusões sobre a cinética de Michaelis–Menten Se [S] é menor do que Km a velocidade da reação é proporcional a [S]. Quando [S] maior do que Km a velocidade é igual a Vmax. Se a [E] reduzir pela metade a velocidade inicial é reduzida pela metade; A velocidade da reação que independe da [S] é chamada de ordem zero. Cinética de Michaelis–Menten A equação de Michaelis–Menten[7] descreve como a velocidade de reação v depende da posição do equilíbrio ligado ao substrato e da constante de velocidade k2. Michaelis e Menten mostraram que se k2 for bem menor que k-1 (chamada a aproximação de equilíbrio), pode obter-se a seguinte equação: Inibição enzimática Inibidor é qualquer substância que possa diminuir uma reação química Inibição enzimática COMPETITIVA: inibidor liga reversivelmente à enzima e compete com o substrato pelo sítio ativo NÃO COMPETITIVA: Inibidor e substrato ligam-se em locais diferentes da enzima. O inibidor pode ligar-se a enzima livre ou ao ES, impedindo a reação. Inibição Irreversível os inibidores irreversíveis reagem quimicamente com as enzimas, levando a uma inativação praticamente definitiva Podem destruir grupos funcionais que são essenciais para a atividade enzimática A enzima não retoma a sua atividade normal Ex.: Alguns pesticidas inibem o sítio ativo da acetilcolinesterase (enzima importante na transmissão dos impulsos nervosos), o que impede a hidrólise da acetilcolina na sinapse, resultando no homem, paralisia dos músculos respiratórios e edema pulmonar Penicilina - liga-se especificamente as enzimas da via de síntese da parede bacteriana, tornando-as susceptíveis à lise Inibição Reversível Competitiva Uma substância que compete diretamente com o substrato pelo sitio de ligação de uma enzima Inibidor normalmente é semelhante ao substrato, de modo que se liga especificamente ao sitio ativo, mas difere do substrato por não poder reagir com ele O inibidor liga-se a enzima formando o complexo EI cataliticamente inativo Inibição Reversível Não Competitiva O inibidor não competitivo pode ser uma molécula que não se assemelha com o substrato, mas apresenta uma grande afinidade com a enzima Não bloqueia a ligação do substrato, mas provoca uma modificação na conformação da enzima que evita a formação do produto Esta ligação pode distorcer a enzima tornando o processo catalítico ineficiente Cofatores Cofator - são colaboradores não protéicos necessários para a atividade da enzima. Podem ser íons metálicos (Zn+2, Fe+2). são pequenas moléculas orgânicas ou inorgânicas que podem ser necessárias para a função de uma enzima ligados à molécula de enzima, mas na ausência a enzima é inativa A catálise ativa enzima-cofator é denominada holoenzima quando o cofator é removido, se mantém a proteína, a qual é catabolicamente inativa e é denominada apoenzima Coenzimas As coenzimas são compostos orgânicos essenciais que se ligam às enzimas para ajudá-las a catalisar reações. Uma enzima tem um centro ativo onde catalisa a reação de um substrato, mas uma coenzima se liga a outras áreas da enzima, mudando sua forma e permitindo que esse centro ativo melhor se adeque ao substrato. OBRIGADO!
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