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Material didático de apoio ECONOMIA BRASILEIRA

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Tabela 1
	
	
	
	
	
	
	Tabela de índices econômicos. Vários anos - Brasil
	
	
	
	
	Fonte Boletim do Banco Central - vários números
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Inflação - IPCA/IBGE - % ao ano
	
	
	Taxa de câmbio - R$/ US$ (dez)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ano
	Inflação
	Ano
	Inflação
	
	
	Ano
	Taxa de câmbio
	
	1979
	52,7
	1999
	8,9
	
	
	1994
	Julho 0,93 Nov 0,84
	
	1981
	105,6
	2000
	6,0
	
	
	1995
	1,00
	
	1982
	104,8
	2001
	7,7
	
	
	1998
	1,21
	
	1983
	164,0
	2002
	12,5
	
	
	1999
	1,78
	
	1984
	215,3
	2003
	9,3
	
	
	2000
	1,95
	
	1985
	242,2
	2004
	7,6
	
	
	2001
	2,32
	
	1986
	79,7
	2005
	5,7
	
	
	2002
	3,53
	
	1987
	363,4
	2006
	2,7
	
	
	2003
	2,88
	
	1988
	980,2
	2007
	4,5
	
	
	2004
	2,65
	
	1989
	1972,1
	2008
	5,9
	
	
	2005-2006
	2,3
	
	1990
	1620,1
	2010
	5,5
	
	
	2007
	1,75
	
	1991
	472,7
	2008
	5,9
	
	
	2008
	2,35
	
	1992
	1110,1
	2009
	4,3
	
	
	2009
	1,78
	
	1993
	2.477,2
	2010
	5,5
	
	
	2010
	1,67
	
	1994
	916,5
	2011
	6,5
	
	
	2011
	1,7
	
	1995
	22,4
	2012
	5,8
	
	
	2012
	2,07
	
	1996
	9,6
	2013
	5,9
	
	
	2013
	2,35
	
	1997
	5,2
	2014
	 6,4 
	
	
	2014
	2,7
	
	1998
	1,7
	2015
	10,7
	
	
	2015
	3,8
	
	Fonte: IBGE
	
	
	
	
	Fonte: Boletim do Banco Central
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Taxa de Crescimento
	
	
	Índices de desemprego (dezembro)
	
	
	
	Ano
	PIB %
	
	Ano
	DIEESE(1)
	IBGE(2)
	
	
	
	1990
	-4,3
	
	1994
	 
	6,1
	
	
	
	1993
	4,9
	
	1996
	 
	7,0
	
	
	
	1994
	5,8
	
	1998
	 
	9,0
	
	
	
	1995
	4,2
	
	2000
	 
	9,5
	
	
	
	1996
	2,5
	
	2001
	 
	9,4
	
	
	
	1997
	3,4
	
	2002
	 
	10,5
	
	
	
	1998
	0,0
	
	2003
	 
	10,9
	
	
	
	1999
	0,3
	
	2004
	 
	9,6
	
	
	
	2000
	4,3
	
	2005
	17,9
	8,3
	
	
	
	2002
	2,7
	
	2006
	16,8
	8,4
	
	
	
	2003
	1,1
	
	2007
	15,5
	7,4
	
	
	
	2004
	5,7
	
	2008
	14,1
	6,8
	
	
	
	2005
	2,9
	
	2009
	11,9
	6,8
	
	
	
	2006
	3,7
	
	2010
	10,1
	6,2
	
	
	
	2007
	5,4
	
	2011
	9,1
	4,7
	
	
	
	2008
	5,2
	
	2012
	10,4
	4,6
	
	
	
	2009
	-0,2
	
	2013
	10,3
	4,3
	
	
	
	2010
	7,6
	
	2014
	
	4,3
	
	
	
	2011
	3,9
	
	2015
	
	6,4 abril
	
	
	
	2012
	1,8
	
	Fonte: IBGE e DIEESE
	
	
	
	2013
	2,7
	
	(1) O Seade/Dieese também considera o desemprego oculto pelo trabalho precário (pessoas que
	
	2014
	0,1
	
	realizaram algum tipo de atividade nos 30 dias anteriores à pesquisa e buscaram emprego nos últimos 12
	
	2015
	-3,5
	
	meses) e o desemprego oculto pelo desalento (quem não trabalhou nem procurou trabalho nos últimos30 dias
	
	Fonte: BCB
	
	mas tentou nos últimos 12 meses. (2) desemprego aberto nas regiões metropolitanas SP, RJ, PA, BH, SA, RE
Teorias da inflação no Brasil
	Teorias
	Diagnóstico
	Política econômica de
combate a inflação
	Custos
	Preços se elevam face aos custos de produção de um bem
	Importação.
Investimentos proidutivos no setor; Desenvolvimento tecnológico a longo prazo.
	Demanda
(ortodoxa)
	Inflação é causada pelo excesso de demanda em relação a oferta
	Políticas econômicas contracionistas.
Políticas fiscais de controle de gastos públicos
Políticas monetárias de elevação da taxa de juros
	Inercial
(heterodoxa)
	Inflação é causada pelo excesso de indexação da economia
	Desindexação através de congelamento de preços, tarifas e salários ou desindexação gradual
Exemplos históricos de combate a inflação no Brasil
	Plano Delfim 1982
	Plano Cruzado 1986
	Plano Bresser 1987
	Plano ortodoxo
Corte nos gastos públicos
Controle das empresas estatais
Elevação da taxa de juros
	Plano Heterodoxo
Desindexação com congelamento de preços
Política de Gatilho salarial: quando inflação chegava a 20% dispara os reajustes de salário no mesmo valor
	Plano heterodoxo: desindexação com congelamento de preços, tarifas, salários, etc.
Plano ortodoxo: controle da demanda.
	Plano Collor 1990
	Plano Real 1994
	Confisco de todas as aplicações financeiras acima de NCz 50.000(Cruzado Novo). Aproximadamente US$1500. Foram alocados nos Depósitos Especiais Remunerados (DER), onde renderiam juros abaixo do mercado e seriam devolvidos 18 meses depois do Plano em 10 parcelas mensais.
Fim de todas as contas ao portador;
Abertura comercial: as tarifas de importação foram reduzidas de, em média, 40%, em 1990, para 15%, em média, em 1994.
Reforma do Estado com forte corte nos subsídios e estímulos a demissão voluntária.
Início das privatizações: siderúrgicas e petroquímicas;
	Plano heterodoxo: desindexação sem congelamento. Durante 5 meses a antiga moeda indexada (cruzeiro real) foi sendo substituída pelo Real desindexado. Nesta fase de transição criou-se a URV (Unidade Real de Valor).
Política de câmbio estável (porém não fixo) de US$1 = R$1. Supervalorização do Real
Nova moeda real com compromisso de manter estável a quantidade de moeda. A cada déficit fiscal o governo financiava-o através de emissão de títulos da dívida pública ao invés de emitir moeda. Depósito compulsório foi fixado em 100%
Em fev de 1995, a partir da crise no México, o governo passa a reduzir a demanda agregada com corte nos gastos públicos e aumento dos juros.(Plano torna-se ortodoxo).
Continuação da Reforma do Estado e das privatizações: telecomunicação, concessionárias de energia elétrica, bancos estaduais, etc.
Cruzeiro Real		 Cruzeiro Real e URV			Real
_______________ııı_________________________ııı__________________________
	1/2/1994 URV1,00 = CR$ 333,17			1/7/1994 URV1,00 = CR$ 2750,00=R$1,00=US$1,00
Consenso de Washington
Seminário realizado em Washington, em 1988, entre economistas do BID, Banco Mundial e FMI, com propostas de mudanças na orientação estratégia da política econômica na América Latina, em geral alinhadas com as propostas do Neoliberalismo.
	Principais propostas
	Período em que ocorreu no Brasil
	Abertura Comercial
	Collor definiu uma lenta redução das tarifas de importação de 40%, em média (1990), para 15%, em média, em 1994.
O Plano Real de 1994 adotou uma política cambial de supervalorização do Real, tornando as importações mais baratas e as exportações mais caras.
	Desregulamentação Financeira. O Estado deixa de controlar a entrada e saída de moeda estrangeira no país. Os capitais financeiros internacionais podem entrar e sair livremente.
	Foi implementado em 1992/1993.
	Privatizações de empresas estatais
	Venda das siderúrgicas e das petroquímicas, no governo Collor. No governo FHC foram privatizadas as empresas de telecomunicações, estradas federais, bancos estaduais, concessionárias de gás, e energia estaduais.
	Reestruturação de empresas estatais
	Foi feito um choque de gestão em estatais como Petrobrás, Banco do Brasil, CEF, Eletrobrás. Seus orçamentos foram separados do orçamento público federal e seus lucros passaram a contribuir com os superávits do governo federal.
	Reforma da previdência social
	Mudanças nos critérios de concessão dos benefícios da previdência social (INSS) e da previdência pública
	Reforma da gestão pública
	Ajuste em todo o setor público (demissão de funcionários e terceirização de serviços) de forma a gerar um superávit fiscal primário em 1999.
Aumento da participação dos juros, dos serviços da dívida pública e dos benefícios sociais (Bolsa família Benefício da Prestação Continuada, Vale gás, etc.) nos gastos gerais da União. Redução da participação dos Investimentos Públicos e dos gastos com pessoal nos gastosgerais da União
	Adesão ao Acordo Internacional de Patentes
	Ocorreu em 1996.
	Desregulamentação das relações trabalhistas. A idéia e reduzir o excesso de regulamentação dos acordos trabalhistas para tornar mais fácil e barato os custos de admissão e demissão de trabalhadores
	Não ocorreu no Brasil
Conseqüências do Plano Real após 1994 e Lei de Responsabilidade Fiscal
Sobre a inflação: reduz substancialmente a inflação através da desindexação, do controle da demanda e da abertura comercial (via tarifas baixas de importação e sobrevalorização do Real)
Sobre o setor industrial. Aumento da competitividade da indústria brasileira, com novos investimentos em inovação tecnológica de processo (novas máquinas, terceirização, informatização e elevação de produtividade) e de produto (melhoria da qualidade, design e embalagens);
Sobre a área social: redução dos salários, aumento do desemprego, da informalidade e da precarização das relações trabalhistas, principalmente no setor industrial e bancário;
Sobre o setor externo (aumento da dívida externa): aumento das importações acima das exportações faz crescer o déficit da conta comercial, que somadas aos tradicionais déficits da conta de serviços e conta de rendas, faz aumentar a conta corrente, que necessita de financiamentos externos em dólar para se financiar;
Sobre o setor externo (aumento da vulnerabilidade externa): aumento do déficit da conta corrente deixava nossa balança de pagamento necessitando de financiamento externo. Ataques especulativos eram combatidos com a venda de dólares das reservas do Banco Central, o que deixava o país maios vulnerável, principalmente depois de assinatura de novo acordo de empréstimos com o FMI;
Sobre o endividamento público: aumento do estoque da dívida pública federal após 1994:
Compromisso do governo federal de não emitir papel moeda acima da variação do PIB. A cada déficit público nominal anual dos orçamentos dos governos federal, estadual e municipal, empresas estatais e INSS, o governo emitia títulos da dívida pública para financiar o déficit, em vez de emitir moeda;
Programa de Reestruturação Bancária (PROER): criado para sanear os bancos com dificuldades financeiras (risco de bancarrota) após o fim da inflação. Vários bancos foram à falência ou comprados por outros bancos brasileiros ou bancos internacionais;
Renegociação da dívida de Estados e Municípios (1996-1997). Com o fim da inflação, os Estados deixaram transparecer suas dificuldades financeiras que eram parcialmente solucionadas pelos bancos estaduais. Com a renegociação da dívida o governo federal exigiu a federalização dos bancos estaduais que posteriormente foram saneados e privatizados;
Em 2000 foi criada a Lei de Responsabilidade Fiscal que cria controles estritis sobre o funcionamento do setor público: 
- Limite do gasto com pessoal a 60% da Receita Corrente Líquida (RCL)
- Limite de endividamento de 1,2 vezes a RCL
- Limita de operações de crédito no exercício fiscal de 16% da RCL
- Limite de 11,5 da RCL para pagamento de serviço da dívida
- Limite de 7% da RCL referentes a antecipação de receitas orçamentárias;
- Limites de gastos em anos eleitorais
- Transparência na elaboração e divulgação de relatórios fiscais
- Planejamento do Orçamento Público: 
Plano Pluri-Anual de 4 em 4 anos;
Lei e Diretrizes Orçamentárias (enviado ao Congresso até julho);
Lei Orçamentária Anual (deve ser aprovada pelo Congresso até dezembro)
	
	Taxa de juros, crédito e spread bancário no Brasil
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Total de crédito no Brasil e no Mundo - 2014
	
	Taxa de juros do cartão de crédito 
% ao ano 2012
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	País
	% do PIB
	
	
	Países
	Taxa de juros
	
	Holanda
	179
	
	
	
	
	
	EUA
	166
	
	
	Brasil
	237,9
	
	França/Itália
	107
	
	
	Argentina
	50,0
	
	Alemanha
	95
	
	
	Chile
	40,7
	
	Chile
	83
	
	
	Peru
	40,0
	
	Brasil
	56
	
	
	Colômbia
	28,5
	
	
	
	
	
	Venezuela
	29,0
	
	Fonte: Anefac, 2012
	Canadá
	até 20,0
	
	
	
	
	
	China
	5 a 20,0
	
	Spread bancário no Brasil - 2009 (%)
	EUA
	5 a 20,0
	
	
	
	
	
	Índia
	3 a 10,0
	
	SPREAD TOTAL
	100,0
	
	 
	Inglaterra
	Até 15,0
	
	Custo administrativo
	13,5
	
	 
	Zona do Euro
	10 a 20,0
	
	Inadimplência
	37,4
	
	 
	Fonte Anefac, vários países
	
	
	Custo do compulsório
	3,6
	
	 
	
	
	
	
	Tributos e Taxas
	8,1
	
	 
	
	
	
	
	Impostos Diretos
	10,5
	
	 
	
	
	
	
	lucro e subsídios a créditos
	27,0
	
	 
	
	
	
	
	Fonte: BCB, março de 2009.
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Taxa de juros de mercado e spread
	
	
	Brasil – abril 2015 (% ao ano)
	
	
	
	
	
	
	Pessoa Física (média 118,0%aa)
	Pessoa Jurídica (média 59,5%aa)
	
	spread médio – 45,8
	spread médio – 23,6
	
	
	Modalidades de crédito
	Modalidades de crédito
	
	Cheque Especial
	205,06
	Desconto de Duplicatas 
	38,64
	
	Empréstimo pessoal bancos
	 60,1
	Capital de Giro 
	31,68
	
	Juros do comércio
	82,9
	Desconto de promissória
	65,8
	
	Aquisição de Veículos
	 27,27
	Conta Garantida 
	120,71
	
	Cartão de crédito 
	295,48
	  
	 
	
	
	Taxa de juros básica SELIC – 13,25%aa
	
	Fonte: Anefac Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contrabilidade
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Razões para o alto spread (diferença entre taxa básica e as taxas médias de mercado) no Brasil
	
	 - Oligopólio do setor bancário (os sete maiores bancos detêm 80,2 % dos ativos- 2011)
	
	
	 - Elevada inadimplência e dificuldades de cobrança judicial (execução das garantias)
	
	
	 - Alta tributação sobre operações (IOF 0,0041%) e lucro (IR 25% sobre juros)
	
	
	
	 - Depósito compulsório elevado
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Alterações no sistema de crédito e bancário no Brasil a partir de 2003:
	
	
	
	 - a relação crédito/PIB passa de 22% em 2002, para 55,5 % em 2012;
	
	
	
	 - os bancos privados modificaram seus portfólios de ativos, expandindo o crédito para os agentes privados. 
	 - lenta redução de longo prazo da taxa de juros selic depois de 2004
	
	
	
	 - maior liquidez internacional e a redução do risco país facilitaram os empréstimos externos;
	
	 - mudanças no ambiente concorrencial desencadearam ações reativas por parte dos bancos privados brasileiros, 
	 que alteraram suas próprias estratégias, adotando novas tecnologias, criando novos produtos, 
	
	 explorando novos mercados, reduzindo seus custos, aperfeiçoando seus sistemas de controle e avaliação 
	 de riscos e diversificando suas receitas, sobretudo mediante a cobrança por serviços, antes oferecidos gratuitamente, 
	 além da entrada de grandes bancos estrangeiros, que estimulou a busca de escala e de poder de mercado 
	 por parte dos bancos privados nacionais varejistas, por meio de fusões e aquisições, com impactos diretos no grau de 
	 concentração do setor.
	
	
	
	
	
	
	
Sistema de Metas de Inflação
Começou em 1999, quando acaba a âncora cambial e o Real é desvalorizado. Com isso o país passa a priorizar a política monetária e fiscal como principal instrumento de combate a inflação
O Governo estabelece uma meta para a inflação futura (ano posterior), com 2 % para cima ou para baixo como amplitude em torno da meta.
Caso durante o ano o governo perceba que a Inflação ficara acima da meta prevista no ano anterior, o governo aciona a política monetária de subida de juros.
Caso durante o ano o governo perceba que a Inflação efetiva ficará abaixo da meta de inflação prevista no ano anterior, o governo aciona a política monetária de descida da taxa de juros básica SELIC.
Sistema de Metas de Inflação
Brasil 1999-2014
	Ano
	Centro da Meta
de Inflação (%)
	Intervalo da Meta
de Inflação (%)
	Inflação Efetiva
IPCA (%)
	1999
	8,0
	6 a 10
	8,94
	20006,0
	4 a 8
	5,97
	2001
	4,0
	2 a 6
	7,67
	2002
	3,5
	1,5 a 5,5
	12,53
	2003
	3,5
	1,5 a 5,5
	9,3
	2004
	5,5
	3,5 a 7,8
	7,6
	2005
	4,5
	2,5 a 6,5
	5,69
	2006
	5,5
	2,5 a 6,5
	3,14
	2007
	4,5
	2,5 a 6,5
	4,46
	2008
	4,5
	2,5 a 6,5
	5,9
	2009
	4,5
	2,5 a 6,5
	4,31
	2010
	4,5
	2,5 a 6,5
	5,5
	2011
	4,5
	2,5 a 6,5
	6,5
	2012
	4,5
	2,5 a 6,5
	5,8
	2013
	4,5
	2,5 a 6,5
	5,9
	2014
	4,5
	2,5 a 6,5
	6,4
	2015
	4,5
	2,5 a 6,5
	10,7
 IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Ampliado
Índice oficial de inflação no Brasil. Calculado pelo IBGE e mede a variação dos preços de produtos e serviços consumidos por famílias com renda mensal entre zero e 40 salários mínimos (40 X R$465,00 (2009) = RR 18.600,00), nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, Belém, Goiânia, DF, Salvador, Curitiba, do primeiro ao último dia útil do mês.
Comportamento da taxa de juros no século XXI no Brasil
De 2002 a 2005 os juros se comportaram tipicamente segundo o fenômeno de Stop or Go
Stop: demanda pressiona os preços. A oferta não acompanha. O BCB (Banco Central do Brasil) aumenta os juros para reduzir a demanda agregada, de acordo com o Sistema de Metas da Inflação. Com a subida dos juros, a demanda cai e reduz a pressão sobre os preços.
GO: Com a pressão sobre os preços diminuindo, o BCB reduz a taxa de juros (Sistema de Metas da Inflação), que levará a demanda a voltar a subir, aumentando a oferta (PIB), sem pressionar os preços.
De 2005 a abril de 2008 os juros tiveram uma longa queda.
A valorização do Real ao longo de 2005/2008 levou a que as importações suprissem parte da demanda interna e reduzisse a pressão do excesso de demanda interna sobre os preços.
Durante este período as empresas elevaram seus investimentos o que possibilitou aumentar a capacidade produtiva das empresas.
Com isso, houve uma queda das taxas de juros de 2005 ao início de 2008, o que levou a demanda interna aumentar sem pressão inflacionária, pois as empresas estavam aumentando a sua capacidade produtiva e as importações baratas estavam suprindo a falta de produtos internamente.
De abril de 2008 a outubro de 2008. 
Em 2008 devido a subida dos preços internacionais das commodities e pressões de demanda causadas pela expansão da economia interna, o BCB aumenta a taxa de juros.
De outubro de 2008 a abril de 2010.
Com o acirramento da crise internacional em setembro de 2008 (queda da bolsa de valores, de vários Bancos de Investimento americanos, crise no comércio internacional) que atinge o Brasil através da redução de nossas exportações e, principalmente, devido a redução dos empréstimos externos e redução do crédito bancário no Brasil, o BCB adota uma política monetária expansionista, com redução do depósito compulsório, grande expansão do crédito das instituições financeiras públicas (BB, CEF e BNDES) e redução da taxa de juros básica.
De abril de 2010 até agosto de 2011
Novas pressões inflacionárias vêm ocorrendo e são causadas de um lado pela subida dos preços internacionais de commodities (os preços também vêm subindo em outros países) e de outro por pressões de demanda internas não acompanhadas por expansão de oferta, principalmente no setor de serviços.
Setembro de 2011
Banco Central reduz a taxa de juros em 0,5 pp, a partir de projeções de forte crise internacional, o que reduziria os preços das commodities e dos produtos exportados brasileiros e o fato do PIB brasileira crescer menos em 2011
2012
Continuidade da redução dos juros básicos com recordes históricos sucessivos de queda na taxa. Governo Federal estimula o aumento de competição no setor de crédito e financiamento no setor bancário com o BB e CEF começando uma redução das taxas de juros em várias modalidades de crédito e inclusive com redução do spread bancário. 
2013/2014/2015
Nova rodada de subida dos juros em março de 2013, pois a inflação está acima da meta estimulada pelo governo. Banco Central sobe a taxa de juros ao longo do ano de 2013, 2014 e 2015.
	Exportações Brasileiras US$ bilhões– FOB
	
	
	
	
	
	
	
	 Por fator agregado e principais produtos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Discriminação
	2003 
	%
	2004 
	2005 
	2007 
	2008 
	2009 
	2010 
	2011 
	2012 
	2013 
	2014 
	%
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Total
	
	73,2
	100,0
	96,7
	118,5
	160,6
	197,9
	153,0
	201,9
	256,0
	242,6
	242,2
	225,1
	100,0
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Produtos básicos
	21,2
	28,9
	28,5
	34,7
	51,6
	73,1
	62,0
	90,0
	122,4
	113,5
	113,0
	109,6
	48,7
	 Minérios de ferro e seus concentrados
	3,5
	
	4,8
	7,3
	10,6
	16,5
	13,2
	28,9
	41,8
	30,1
	32,5
	25,8
	
	 Óleos brutos de petróleo
	2,1
	
	2,5
	4,1
	8,9
	13,4
	9,1
	16,2
	21,6
	20,3
	12,3
	16,4
	
	 Soja mesmo triturada
	4,3
	
	5,4
	5,3
	6,7
	10,9
	11,4
	11,0
	16,3
	17,5
	22,8
	23,3
	
	 Carne de frango congel., fresca ou refrig.
	1,7
	
	2,5
	3,3
	4,2
	5,8
	4,8
	5,8
	7,0
	6,7
	7,0
	6,9
	
	 Farelo e resíduos da extração de óleo de soja
	2,6
	
	3,2
	2,9
	3,0
	4,3
	4,6
	4,7
	5,7
	6,6
	6,8
	7,0
	
	 Café cru em grão
	1,3
	
	1,7
	2,5
	3,4
	4,1
	3,7
	5,2
	8,0
	5,7
	4,6
	6,0
	
	 Carne de bovino congelada, fresca ou refrig.
	1,2
	
	1,9
	2,4
	3,5
	4,0
	3,0
	3,9
	4,2
	4,5
	5,4
	5,8
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Produtos semimanufaturados
	10,9
	14,9
	13,4
	16,0
	21,8
	27,1
	20,5
	28,2
	36,0
	33,0
	30,5
	29,1
	12,9
	 Celulose
	
	1,7
	
	1,7
	2,0
	3,0
	3,9
	3,3
	4,7
	5,0
	4,7
	5,2
	5,3
	
	 Açúcar de cana em bruto
	1,3
	
	1,5
	2,4
	3,1
	3,6
	6,0
	9,3
	11,5
	10,0
	9,2
	7,4
	
	 Produtos semimanufaturados de ferro ou aço
	1,6
	
	2,1
	2,3
	2,3
	4,0
	1,7
	2,6
	4,7
	3,8
	2,7
	3,2
	
	 Ferro fundido bruto e ferro "spiegel" 
	0,6
	
	1,2
	1,8
	1,9
	3,1
	1,1
	1,0
	1,6
	1,3
	1,0
	1,0
	
	 Ferro-ligas
	
	0,5
	
	0,6
	0,7
	1,5
	2,3
	1,4
	2,0
	2,5
	2,8
	2,4
	2,7
	
	 Óleo de soja em bruto
	1,0
	
	1,2
	1,0
	1,2
	2,0
	1,0
	1,2
	1,9
	1,8
	1,2
	1,0
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Produtos manufaturados
	39,8
	54,4
	53,1
	65,3
	83,9
	92,7
	67,3
	79,6
	97,6
	90,7
	93,1
	86,5
	38,4
	 Aviões
	
	1,9
	
	3,3
	3,2
	4,7
	5,5
	3,9
	4,0
	3,9
	4,7
	3,8
	3,4
	
	 Automóveis de passageiros
	2,6
	
	3,3
	4,4
	4,6
	4,9
	3,2
	4,4
	4,4
	3,7
	5,5
	3,2
	
	 Partes e peças para automóveis e tratores
	1,5
	
	2,0
	2,5
	3,2
	3,5
	2,4
	3,4
	4,0
	3,8
	3,3
	2,6
	
	 Óleos combustíveis (óleo diesel, etc.)
	1,0
	
	1,2
	1,6
	2,3
	3,0
	2,0
	2,6
	3,8
	5,0
	3,9
	3,4
	
	 Etanol
	
	0,2
	
	0,5
	0,8
	1,5
	2,4
	1,3
	1,0
	1,5
	2,2
	1,9
	0,9
	
	 Motores e transformadores elétr. e s/ partes
	0,5
	
	0,6
	0,9
	1,7
	2,2
	1,8
	1,5
	1,9
	1,8
	1,7
	1,8
	
	 Açúcar refinado
	0,8
	
	1,1
	1,5
	2,0
	1,8
	2,4
	3,4
	3,4
	2,8
	2,7
	2,0
	
	 Calçados, suas partes e componentes
	1,5
	
	1,8
	1,9
	1,9
	1,9
	1,3
	1,5
	1,3
	1,1
	1,1
	1,0
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Fonte: Secretaria de Comércio Exterior, Ministério do Desenvolvimento.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Razões para a forte expansão das exportações brasileiras
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 - Crescimento do comércio internacional principalmente puxado pela China (comprou 47,5 % dos básicos em 2011)
	
	
	 - Reestruturaçãoprodutiva e aumento de competitividade da economia brasileira;
	
	
	
	
	
	
	
	 - Política governamental de isenção fiscal e financiamento das exportações;
	
	
	
	
	
	
	
	 - Empresas brasileiras orientam parte de sua produção para o exterior:
	
	
	
	
	
	
	
	
	 melhoria da qualidade do produto; novas embalagens em várias línguas; 
	
	
	
	
	
	
	
	 novos canais de comercialização para o Oriente, África e América do Sul
	
	
	
	
	
	
	
	 - Reorientação estratégica do Itamaraty estimulando as relações Sul-Sul.
	
	
	
	
	
	
	
	
	 - Grande parte dos manufaturados (43,7 % em 2011 estão se direcionando para Mercosul e Aladi)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Importações – FOB por categoria de uso final
	
	
	
	
	
	
	
	Brasil US$ bilhões
	
	
	
	
	
	
	
	Discriminação
	2003 
	%
	2004 
	2005 
	2006 
	2007 
	2008 
	2009 
	2010 
	2011 
	2012 
	2013 
	2014 
	%
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Total
	48,3
	 100
	62,8
	73,6
	91,3
	120,6
	173,2
	127,6
	181,8
	226,2
	223,2
	239,6
	229,1
	100,0
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Bens de capital
	10,3
	21,3
	12,1
	15,4
	18,9
	25,1
	35,9
	29,7
	41,0
	47,9
	48,6
	51,7
	47,7
	20,8
	 Maquinaria industrial
	3,4
	
	3,3
	4,2
	5,3
	7,3
	10,9
	9,8
	13,5
	16,4
	16,1
	16,5
	13,6
	
	 Máquinas e aparelhos de escritório, serviço científico
	2,1
	
	2,6
	3,3
	4,3
	5,5
	7,0
	5,7
	7,4
	7,7
	7,8
	8,1
	7,4
	
	 Peças para bens de capital para indústria
	1,3
	
	1,8
	1,8
	2,1
	4,2
	5,4
	3,9
	5,3
	6,8
	7,1
	8,3
	8,8
	
	 Equipamento móvel de transporte
	0,5
	
	0,6
	0,9
	1,4
	1,9
	3,5
	3,2
	4,9
	5,2
	6,0
	6,4
	6,3
	
	 Acessórios de maquinaria industrial
	0,9
	
	1,1
	1,2
	1,3
	1,8
	2,4
	2,0
	3,1
	3,3
	3,4
	3,7
	3,4
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Bens de consumo
	5,5
	11,4
	6,8
	8,4
	11,9
	16,0
	22,5
	21,5
	31,4
	40,1
	39,4
	41,0
	38,8
	16,9
	 Não duráveis
	3,1
	6,4
	3,7
	4,5
	5,9
	7,8
	9,8
	9,9
	12,8
	16,0
	17,1
	18,7
	18,6
	8,1
	 Produtos alimentícios
	0,9
	
	1,0
	1,4
	1,7
	2,1
	2,8
	2,8
	3,9
	4,9
	5,1
	5,9
	5,8
	
	 Produtos farmacêuticos
	1,2
	
	1,4
	1,7
	2,2
	2,9
	3,5
	3,7
	4,4
	5,1
	5,3
	5,9
	5,7
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 Duráveis
	2,4
	5,0
	3,2
	3,9
	6,1
	8,2
	12,7
	11,6
	18,6
	24,1
	22,2
	22,2
	20,3
	8,9
	 Veículos automóveis de passageiros
	0,6
	
	0,6
	0,8
	1,9
	3,1
	5,3
	5,9
	9,1
	12,7
	10,4
	9,8
	8,4
	
	 Máquinas e aparelhos de uso doméstico
	0,4
	
	0,6
	0,8
	1,3
	1,6
	2,5
	1,9
	4,0
	4,1
	4,7
	4,9
	4,5
	
	 Partes e peças para bens de consumo duráveis
	0,4
	
	0,6
	0,6
	0,7
	0,6
	0,8
	0,7
	0,9
	4,7
	1,2
	1,2
	1,1
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Combustíveis e lubrificantes
	6,6
	13,7
	10,3
	11,9
	15,2
	20,1
	31,5
	16,7
	25,3
	36,2
	35,3
	40,5
	39,5
	17,2
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Matérias-primas e produtos intermediários
	25,8
	53,4
	33,5
	37,8
	45,3
	59,4
	83,3
	59,7
	84,0
	102,1
	99,9
	105,5
	103,0
	45,0
	 Produtos químicos e farmacêuticos
	7,5
	
	9,6
	10,7
	12,2
	15,7
	21,2
	17,3
	23,0
	27,0
	27,3
	28,6
	28,6
	
	 Produtos intermediários – partes e peças
	4,2
	
	5,6
	6,7
	7,9
	8,8
	11,1
	8,5
	11,4
	12,8
	13,0
	14,1
	13,4
	
	 Produtos minerais
	3,6
	
	5,1
	6,4
	9,2
	11,6
	15,7
	9,7
	17,9
	20,5
	18,1
	18,2
	18,5
	
	 Acessórios de equip. de transporte
	3,7
	
	4,3
	5,9
	6,3
	8,5
	11,7
	8,4
	11,6
	13,9
	14,4
	16,4
	14,2
	
	 Produtos agropecuários não alimentícios
	1,7
	
	2,2
	2,4
	3,2
	4,0
	5,5
	4,2
	6,4
	7,8
	6,8
	6,6
	6,3
	
	 Produtos alimentícios
	2,0
	
	1,5
	1,3
	1,7
	2,6
	3,6
	2,9
	3,3
	3,8
	3,9
	4,2
	3,9
	
	 Outras matérias-primas para a agricultura
	2,3
	
	3,5
	3,0
	3,0
	5,5
	10,9
	5,4
	6,7
	11,4
	11,2
	12,3
	12,3
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Fonte: Secretaria de Comércio Exterior, Ministério do Desenvolvimento.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Política Econômica Brasileira
FHC I 1994-1997
Plano Real combate a inflação e o excesso de indexação
Conseqüências do plano Real sobre o setor externo: supervalorização da moeda causou enorme aumento das importações e geração de déficit na conta comercial e conta corrente o que aumentou nossa vulnerabilidade externa.
Conseqüências do plano Real sobre o aumento da dívida pública interna de 1995 até 2000 (a cada nova dívida surgida pela redução da inflação o governo emitia títulos da dívida pública) : - Renegociação da dívidas de estados e municípios em 1997 e 1998; Programa de Reestruturação do Setor Bancário PRER 1996; Pagamento de dívidas judiciais de Planos econômicos anteriores e dos “esqueletos no armário” (BNH e RFF); Compensação de estados e municípios da isenção fiscal do ICMS as empresas exportadoras (Lei Kandir);
Fortes ataques especulativos na Coréia do Sul e Tailândia – 1997
Novos ataques especulativos 1º semestre Rússia e 2º semestre Brasil -1998; Reeleição de FHC, candidato do mercado.
Retorno ao FMI com a aprovação recorde de um empréstimo de US$ 30 bilhões.
FHC II 1999-2002 
Novo ataque especulativo e forte saída de dólares.
Desvalorização do Real – fim da âncora cambial Início do câmbio Flexível..
Banco Central: Sai Gustavo Franco e entra Armínio Fraga. Política Monetária mais restritiva: juros em 42% aa;
Começa a Âncora Fiscal (por exigência do FMI): superávit fiscal primário de 2% PIB;
Adoção do Sistema de Metas de Inflação.
2001 Crise da Energia – Racionamento. Explicitou a falta de planejamento no setor elétrico brasileiro; O mercado não conseguiu suprir a demanda de energia 
11 de setembro atentados terroristas - Forte retirada de dólares dos países emergentes; Argentina não consegue manter sua paridade dólar /Peso: decreta moratória interna e externa em dez de 2001.
2002 Eleições presidenciais; Especulação contra o Real: superdesvalorização do Real, US$1,00=R$3,90
Dificuldades de renovação da dívida interna: títulos novos foram emitidos com variação cambial; Nova rodada de subida dos juros
Lula I 2003-2006 Lula mantém a Política Econômica: Sistema de Metas da Inflação
Política econômica orientada para a estabilidade monetária (política monetária de contenção da demanda, dando continuidade a subida dos juros) e política fiscal de geração de superávit fiscal primário fiscal e inclusão social.
Programas especiais para o combate a fome: construção de cisternas, restaurantes populares, cozinheiras comunitárias, novas habitações, Luz para Todos, financiamento e assistência técnica a agricultura familiar.
Criação do programa Bolsa Família (11,5 milhões de famílias em julho de 2009); 
Reajuste do salário mínimo acima da inflação;
BPC (Benefício da Prestação Continuada (3,4 milhões de beneficiários em julho de 2009)
Redirecionamento estratégico do Itamaraty: Incremento das relações Sul-Sul.
Excedente da conta comercial com o exterior gera um superávit da conta corrente que torna possível pagar a totalidade da dívida com o FMI e o Clube de Paris, abater todos os títulos da dívida emitidos em 1993 quando da renegociação da dívida externa e comprar dólares no mercado e aumentar nossas reservas no mesmo volume do total da dívida externa.
Pequena guinada desenvolvimentista: Petrobrás passa a comprar navios no Brasil;
Lula II 2007- 2010 
Política econômica desenvolvimentista com estabilidade monetária e fiscal e inclusão social.
Programa de Aceleração do Crescimento com investimentos públicos em Energia, Portos, Saneamento, Transportes. 
Financiamento habitacional através do Programa Minha Casa Minha Vida,com mudança na legislação das incorporações, o aumento das linhas de crédito, a redução dos juros e a desoneração dos insumos para construção elevaram o valor bruto da produção do setor de R$ 56,4 bilhões, em 2000, para R$ 137,4 bilhões 3m 2009.
Política econômica anti-crise em 2008-2009 (crise financeira internacional) com políticas fiscais ativas (redução de IPI de autos, duráveis e construção civil), políticas monetárias ativas(expansão do crédito da CEF e BB) e expansão do crédito consignado a trabalhadores e aposentados.
Criação do Fundo Soberano: fundo internacional criado em 2009 com o objetivo de ser depositário de aplicações financeiras do Brasil em projetos e títulos no Brasil e no exterior.
Cresce o PIB e o emprego: ampliação do emprego formal no Brasil (Saldo de contratações e demissões do CAGED: 2004 : 1,5 milhões; 2005: 1,2; 2006: 1,2; 2007: 1,6; 2008: 1,4; 2009: 1,1; 2010: 2,5; 2011: 1,9; 2012: 1,1 milhões; 2013: 1,1 milhóes)
Mudança na Lei de Exploração de Petróleo no Pré-sal para o regime de partilha: União passa a deter todas as reservas do pré-sal e concede o direito de exploração a Petrobrás. 
Classe média se expande: 10 milhões de brasileiros saem da linha da pobreza e entram na classe média baixa e 20 milhões de brasileiros saem da classe média baixa e entram na classe média.
Dilma 2011-2014
Política econômica desenvolvimentista com estabilidade monetária e fiscal e inclusão social.
Manutenção do PAC, dos grandes projetos de infa-estrutura e ampliação das concessões ao setor privado nas áreas de ferrovia, rodovia, portos e aeroportos;
Manutenção do Combate a miséria e a fome, pois estimativas indicam que existem em 2011 o número de miseráveis é de 16 milhões de pessoas.
Atenção aos novos membros da classe média baixa: programas de microcrédito, financiamento a agricultura familiar e qualificação técnica. Nova lei de reajuste do salário mínimo (lei 12382 de fev de 2011): reajuste em 1 de janeiro com base no INPC do ano anterior mais índice de crescimento do PIB de dois anos antes.
Banco Central faz uma alteração de sua política monetária: apesar de manter o Sistema de Metas da Inflação, procurou dar ênfase a estimativa de demanda e de inflação futura na definição da taxa SELIC a partir das reuniões de setembro de 2011. Com isso, começou uma queda da taxa de juros a partir de set 2011 e seguindo ao longo de 2012.
Desoneração tributária através do Programa Brasil Maior, com redução de impostos sobre a folha de pagamentos em vários setores da indústria.
Redução das tarifas de energia elétrica em 2012 (20% em média);
PRONATEC. Programa de Qualificação do Trabalhador, uma parceria entre Governo Federal, Governos Estaduais, Sistema S.
Política cambial evita as valorizações cambiais excessivas a partir de 2012, com o câmbio flutuando entre R$2,00 e R$2,10.
Razões para a criação de uma nova classe média baixa e da expansão da demanda interna desta nova classe média
Criação do programa Bolsa Família (14 milhões de famílias em julho de 2014); 
Reajuste do salário mínimo acima da inflação;
BPC (Benefício da Prestação Continuada) - 3,7 milhões de famílias beneficiadas em julho de 2013
Ampliação do emprego formal no Brasil (Saldo de contratações e demissões do CAGED): 2004 : 1,5 milhões; 2005: 1,2 milhões; 2006: 1,2 milhões; 2007: 1,6 milhões; 2008: 1,4 milhões; 2009: 1,1 milhões; 2010: 2,5 milhões; 2011: 1,9 milhões; 2012: 1,1 milhões; 2013: 1,1 milhões; 2014: 397 mil
Ampliação da fiscalização itinerante do Ministério do Trabalho e Justiça do Trabalho nos canaviais e setor agropecuário.
Ampliação do crédito consignado e com desconto em folha de pagamentos inclusive do INSS;
programas especiais para o combate a fome: construção de cisternas, restaurantes populares, cozinheiras comunitárias, novas habitações, Luz para Todos, financiamento e assistência técnica a agricultura familiar
Dados de Linha de Pobreza, Linha de Miséria e Desigualdade de Renda - Brasil
Linha da Pobreza e Linha da Miséria no Brasil
% da população 1990-2013
 Fonte: IBGE, PNAD, vários anos
Linha de Miséria valores de uma cesta básica alimentar que contemple as necessidades de consumo calórico mínimo de um indivíduo. Esse cálculo varia entre as regiões, os estados e as áreas urbana, rural e metropolitana. 
Linha de Pobreza : valores de uma cesta básica alimentar, habitacional e oara se vestir. Em geral é o dobro da Linha de Indigência. 
Índice de desigualdade (GINI) Brasil 1060-2010 Fonte FGV
Quanto mais próximo de zero menos concentração de renda
Índice
 de Gini - 
Brasil
0
,46
0
,48
0
,5
0
,52
0
,54
0
,56
0
,58
0
,6
0
,62
1960
1970
1979
1990
1995
2001
2005
2009
2010
2013
Fonte FGV-RJ, IBGE/PNAD 2013
Material didático de apoio para estudo de economia brasileira - Prof. Carlos Renato Página 1
	Balanço de Pagamentos - Brasil 1996 - 2013
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Fonte: Boletim do Banco Central - vários anos (US$ bilhões)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Discriminação
	1996
	1997
	1998
	1999
	2000
	2001
	2002
	2003
	2004
	2005
	2006
	2007
	2008
	2009
	2010
	2011
	2012
	2013
	2014
	2015
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	1 - Balança comercial (saldo - FOB)
	-5,6
	-6,7
	-6,6
	-1,3
	-0,7
	2,6
	13,2
	24,8
	33,7
	44,7
	46,5
	40,0
	22,7
	25,4
	20,2
	29,8
	19,4
	2,6
	-6,2
	19,7
	 Exportações
	47,7
	53,0
	51,1
	48,0
	55,1
	58,2
	60,4
	73,1
	96,5
	118,3
	137,8
	160,6
	197,9
	153,0
	201,9
	258,0
	242,6
	242,2
	224,6
	191,1
	 Importações
	-53,3
	-59,7
	-57,7
	-49,3
	-55,8
	-55,6
	-47,2
	-48,3
	-62,8
	-73,6
	-91,3
	-120,6
	-175,2
	-127,6
	-181,7
	-228,2
	-223,1
	-239,6
	-230,9
	-171,4
	2 – Serviços (saldo)
	-8,7
	-10,6
	-10,1
	-7,0
	-7,6
	-7,8
	-5,0
	-4,9
	-4,7
	-8,1
	-9,5
	-12,6
	-16,7
	-19,3
	-30,8
	-37,3
	-41,1
	-47,5
	-48,3
	-35,9
	3 - Rendas (juros e lucros) saldo
	-11,7
	-14,8
	-18,2
	-18,8
	-17,9
	-19,7
	-18,2
	-18,5
	-20,5
	-26,0
	-27,5
	-27,9
	-40,6
	-33,7
	-39,6
	-47,9
	-35,4
	-40,2
	-53,5
	-42,7
	4 Transações correntes (1+2+3)
	-23,5
	-30,4
	-33,4
	-25,4
	-24,7
	-23,2
	-7,6
	4,2
	11,7
	14,2
	13,6
	3,3
	-28,3
	-24,3
	-47,3
	-52,6
	-54,2
	-81,4
	-103,9
	-58,9
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	5 - Conta capital e financeira
	34,0
	25,8
	29,0
	17,3
	19,3
	27,0
	8,0
	5,1
	-7,5
	-9,4
	16,3
	89,1
	29,3
	71,3
	99,9
	112,4
	70,0
	73,8
	99,9
	
	 Conta financeira (saldo)
	33,5
	25,4
	29,4
	17,0
	19,1
	27,1
	7,6
	4,6
	-7,9
	-10,1
	15,4
	88,3
	28,3
	70,2
	98,8
	110,8
	74,6
	72,6
	99,7
	
	 Investimento direto (saldo)
	11,3
	17,9
	26,0
	26,9
	30,5
	24,7
	14,1
	9,9
	8,3
	12,5
	-9,4
	27,5
	24,6
	36,0
	36,9
	67,7
	68,1
	67,5
	71,1
	75,1
	 Investimento em ações, títulos e derivativos (saldo)
	21,6
	12,6
	18,1
	3,8
	7,0
	0,0
	-5,1
	5,3
	-4,7
	4,9
	9,1
	48,4
	1,1
	50,3
	63,0
	35,3
	8,8
	28,8
	
	
	 Empréstimos, financiamento e amortizações (saldo)
	0,7
	-4,8
	-14,3
	-13,6
	-18,2
	2,8
	-1,1
	-10,4
	-10,1
	-27,5
	15,7
	13,1
	2,9
	-16,3
	-1,0
	7,8
	-1,7
	-1,0
	
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	Resultado do balanço (4+5)
	8,6
	-7,9
	-8,0
	-7,8
	-2,3
	3,3
	0,3
	8,5
	2,2
	4,3
	30,6
	87,5
	3,0
	46,6
	49,1
	58,6
	18,9
	-5,9
	-3,8
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	Transações correntes/PIB
	-3,0
	-3,8
	-4,2
	-4,8
	-4,2
	-4,6
	-1,7
	0,8
	1,9
	1,8
	1,3
	0,3
	-1,8
	-1,6
	-2,3
	-2,1
	-2,4
	-3,7
	-4,4
	-3,3
	Dívida externa (saldo dezembro - US$bilhões)
	179,9
	200,0
	223,8
	225,6
	216,9
	209,0
	210,7
	214,9
	201,4
	169,5172,5
	193,2
	198,4
	195,3
	257,1
	297,4
	316,8
	312,0
	348,5
	
	Reservas Internacionais US$ bilhões
	60,1
	51,7
	44,0
	35,7
	33,0
	35,9
	37,8
	49,3
	49,8
	55,6
	85,8
	188,0
	193,8
	238,5
	288,5
	352,0
	378,6
	375,8
	374,0
	368,8
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Em fevereiro de 2014 a dívida externa era principalmente de longo ,prazo (89,5 %) e tinha a seguinte composição: 41,8% bancos, 35,4% empresas, e 22,6% governos. 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
14
Quadro resumido da política econômica
	
	1994 – 1998
	1999 – 2002
	2003 – 2006
	2007 – 2010
	2011 – 2014
	Política Cambial
	Supervalorização do Real. Governo vende dólares das reservas internacionais para manter a taxa de câmbio estável
	Política de Câmbio Flexível com desvalorização do Real. Governo não intervém mais no câmbio
	Política de Câmbio Flexível. Superávit comercial e da Conta corrente leva o Governo a pagar o FMI, Clube de Paris e os títulos da dívida emitidos quando da renegociação da dívida externa (1992-93)
	Política de Câmbio Flexível. Governo compra dólares para aumentar as reservas internacionais 
	Política de Câmbio Flexível. Governo compra dólares para aumentar as reservas internacionais e para manter a taxa de câmbio não tão valorizada. 
	Política Monetária
	Nova moeda real com compromisso de manter estável a quantidade de moeda. A cada déficit fiscal, o governo financiava-o através de emissão de títulos da dívida pública ao invés de emitir moeda.
	Idem. Adoção do Sistema de Metas de Inflação com ênfase na elevação dos juros quando a demanda pressionava os preços.
	Sistema de Metas de Inflação com ênfase na elevação dos juros quando a demanda pressionava os preços.
	Sistema de Metas de Inflação com ênfase na elevação dos juros quando a demanda pressionava os preços. Taxa SELIC cai a longo prazo.
	Sistema de Metas de Inflação com ênfase na elevação dos juros quando a demanda pressionava os preços. Taxa SELIC cai a longo prazo. Redução do spread bancário via concorrência.
	Política Fiscal
	Apesar da redução dos gastos e aumento de impostos, manteve-se o déficit público primário 
	Redução dos gastos públicos com superávit fiscal primário
	Manutenção do superávit fiscal primário
	Manutenção do superávit fiscal primário
	Manutenção do superávit fiscal primário
	Orientação da política econômica
	Política antiinflacionária ortodoxa baseada na estabilidade monetária e cambial
	Política antiinflacionária ortodoxa baseada na estabilidade monetária e fiscal
	Política antiinflacionária ortodoxa baseada na estabilidade monetária e fiscal
	Política econômica desenvolvimentista com estabilidade monetária e fiscal, inclusão social. Ampliação dos investimentos públicos e retomada da política industrial. Ex: PAC e Bolsa Família
	Política econômica desenvolvimentista com estabilidade monetária e fiscal e inclusão social. Ampliação dos investimentos públicos e retomada da política industrial. Ex: PAC e Bolsa Família

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