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1 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO I DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA ANA CAROLINA MELO DOS SANTOS RILLARY DA SILVA FERREIRA SAMARA DO NASCIMENTO MARTINS SILVANE DE JESUS LOPES RAMOS VIRGINIA DA GAMA SILVA DA SILVA ANANINDEUA 2025 2 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM ANA CAROLINA MELO DOS SANTOS RILLARY DA SILVA FERREIRA SAMARA DO NASCIMENTO MARTINS SILVANE DE JESUS LOPES RAMOS VIRGINIA DA GAMA SILVA DA SILVA RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO l DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA Relatório de estágio apresentado ao Curso de Enfermagem da Universidade da Amazônia, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado I. Prof.: Walter Lopes. ANANINDEUA 2025 3 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM Alunas: ANA CAROLINA MELO DOS SANTOS - 04094236 RILLARY DA SILVA FERREIRA - 04099125 SAMARA DO NASCIMENTO MARTINS - 04088438 SILVANE DE JESUS LOPES RAMOS - 04084962 VIRGINIA DA GAMA SILVA DA SILVA - 04102742 Área do estágio: Unidade Básica de Saúde (Atenção Primária) Local: UBS Águas Lindas - Bairro Águas Lindas, Ananindeua – PA Período: 07/04/2025 à 27/06/2025 Carga horária: 400 horas Orientador/Preceptor: Enf. Danielle Cristina Docente da disciplina estágio supervisionado: Walter Lopes Neto ANANINDEUA 2025 4 5 APRESENTAÇÃO A Unidade Básica de Saúde configura-se como uma relevante política pública no âmbito da Atenção Primária à Saúde, fundamentada nos princípios da prevenção de agravos, promoção da saúde e recuperação da integridade física e emocional dos indivíduos, priorizando a integralidade do cuidado e a continuidade da assistência. Diante disso, o presente relatório tem por objetivo descrever as atividades práticas desenvolvidas no contexto da disciplina Estágio Supervisionado I, realizadas na Unidade Básica de Saúde (UBS) Águas Lindas, localizada na Rua Osvaldo Cruz, n.º 350, bairro Águas Lindas, no município de Ananindeua–PA, no período de 07 de abril a 27 de junho de 2025, com carga horária diária de seis horas. Além disso, o presente relatório tem como propósito destacar a relevância das atividades práticas desenvolvidas pelos discentes durante o Estágio Supervisionado, bem como descrever a vivência cotidiana no âmbito da Atenção Primária à Saúde, abrangendo aspectos como o fluxo de atendimentos, a territorialização e a gestão dos serviços. Essa experiência contribui não apenas para o processo de formação dos estagiários, mas também para a efetivação de uma assistência qualificada à comunidade, por meio do cuidado, do tratamento dos usuários e, sobretudo, da aplicação das ações de prevenção, elemento essencial da atuação na APS. 6 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 7 2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................... 9 2.1 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA UNIDADE ............................................... 9 2.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .......................................................................... 10 2.2.1 Consultas de enfermagem .............................................................................. 11 2.2.1.1 consulta de assistência ao pré-natal ............................................................... 12 2.2.1.2 consultas de puericultura ................................................................................ 13 2.2.1.3 consultas de hiperdia ...................................................................................... 14 2.2.1.4 demandas espontâneas ................................................................................. 14 2.2.2 Realizações do Exame Preventivo do Colo do Útero (PCCU) ..................... 15 2.2.3 Sala de vacina ................................................................................................... 16 2.2.4 Sala de curativo ................................................................................................ 18 2.2.5 Educação em saúde ......................................................................................... 20 2.2.6 Busca ativa e Visitas domiciliares ................................................................. 21 3 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 25 REFERÊNCIAS 7 1 INTRODUÇÃO A Atenção Primária à Saúde (APS) constitui-se como a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo responsável por organizar e coordenar a atenção em todos os níveis do cuidado. Fundamentada nos princípios da universalidade, equidade, integralidade e na responsabilização sanitária territorial, a APS tem como objetivo a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico precoce e o acompanhamento contínuo da população adscrita (BRASIL, 2022). Durante o Estágio Supervisionado I, foi possível vivenciar, na prática, a operacionalização de diversas estratégias e programas essenciais no contexto da APS, dentre as estratégias que consolidam a atuação da Atenção Primária à Saúde, destacam-se programas essenciais que integram ações de prevenção, promoção e acompanhamento contínuo da saúde da população. O acompanhamento pré-natal, por exemplo, é uma das principais atividades da APS no cuidado à mulher, e tem por objetivo assegurar uma gestação saudável, identificando precocemente possíveis riscos maternos e fetais. A Atenção Básica deve garantir, conforme preconiza o Ministério da Saúde (2021), no mínimo seis consultas de pré-natal, com início ainda no primeiro trimestre, visando à redução da morbimortalidade materna e infantil. Paralelamente, a puericultura desempenha papel central no monitoramento do crescimento e desenvolvimento da criança, assegurando o acompanhamento contínuo e integral nos primeiros anos de vida, com atenção especial à vacinação, à alimentação, à estimulação neuropsicomotora e à prevenção de agravos à saúde infantil (BRASIL, 2022). Outro componente fundamental da APS é o programa Hiperdia, voltado à identificação, cadastro, acompanhamento e controle de pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus, condições crônicas com alta prevalência na população brasileira e que representam significativos fatores de risco cardiovascular. Através do Hiperdia, os usuários recebem acompanhamento regular por meio de consultas médicas e de enfermagem, aferições de pressão arterial e glicemia, educação em saúde e incentivo à adesão terapêutica (BRASIL, 2023). Além disso, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) constitui-se como uma das iniciativas mais exitosas da saúde pública brasileira, sendo responsável pela organização, distribuição e aplicação de imunobiológicos em todas as fases da vida, com impacto direto na redução da incidência e mortalidade por doenças 8 imunopreveníveis. Instituído em 1973, o PNI alcançou reconhecimento internacional por sua abrangência e efetividade, sendo um componente obrigatório da rotina de cuidados ofertados nas Unidades Básicas de Saúde (BRASIL, 2023). Esses programas, quando implementados de forma articulada pelas equipes da Estratégia Saúde da Família, fortalecem a vigilância em saúde, aumentam a resolutividade da APS e contribuem de forma expressiva para a melhoria dos indicadores de saúde pública,promovendo o cuidado integral, contínuo e humanizado junto à população adscrita. Dessa forma, o presente relatório tem como objetivo descrever as atividades desenvolvidas no cenário da APS, evidenciando a importância do estágio supervisionado como ferramenta formativa para o desenvolvimento de competências profissionais voltadas ao cuidado integral, humanizado e resolutivo, conforme as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica (BRASIL, 2017). 9 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA UNIDADE No dia 07 de abril de 2025, iniciamos o Estágio Supervisionado I, desenvolvido na Unidade Básica de Saúde Águas Lindas, com término previsto para o dia 27 de junho de 2025. No primeiro dia de atividades, a equipe de estagiários foi acolhida pela preceptora e enfermeira da unidade, Danielle Cristina, que nos conduziu em uma visita orientada pelas dependências físicas da instituição. Durante esse momento de integração, foi possível conhecer a estrutura organizacional da unidade que está organizada de modo a garantir o funcionamento adequado dos serviços e a fluidez no atendimento à população. Composta por recepção, setor de triagem de enfermagem, sala de vacinação, sala de curativos, sala destinada aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), dois consultórios médicos, consultório destinado à realização de exames preventivos de câncer do colo do útero (PCCU); consultório odontológico, além de espaços voltados para serviços de limpeza e organização de arquivos clínicos e prontuários. A recepção é o espaço de acolhimento inicial dos usuários, onde são realizados o agendamento de consultas, o cadastramento e a organização da demanda espontânea. Em seguida, os pacientes são encaminhados para a sala de triagem de enfermagem, ambiente em que se realizam aferições de sinais vitais, classificação de risco e orientações iniciais, permitindo a priorização de casos conforme a gravidade. A sala de vacinação é responsável pela administração de imunobiológicos conforme o calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI), sendo essencial para o controle de doenças imunopreveníveis. A sala de curativos oferece suporte ao tratamento de lesões, feridas e realização de pequenos procedimentos, sob supervisão da equipe de enfermagem. A sala dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) é destinada à organização das atividades de campo, planejamento das visitas domiciliares e registro das informações coletadas nas áreas adstritas. A unidade dispõe ainda de dois consultórios médicos, onde são realizados atendimentos clínicos, acompanhamento de condições crônicas, puericultura e pré- natal, e de um consultório odontológico, voltado para a promoção e recuperação da saúde bucal. Além dessas áreas assistenciais, a UBS conta com ambientes administrativos e de apoio, como os setores de limpeza e arquivamento de 10 prontuários, que asseguram o funcionamento operacional e a manutenção adequada das informações clínicas dos usuários. 2.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Algumas salas da UBS Imagem Autoral. Equipe de estágio na entrada da UBS Águas Lindas. Imagem Autoral. 11 2.2.1 Consultas de enfermagem Durante o período de estágio na unidade, tivemos a oportunidade de vivenciar, acompanhar e participar ativamente das consultas de enfermagem, sendo instruídos de forma clara, ética e didática por nossa preceptora. Fomos orientados sobre cada etapa que compõe o atendimento, desde a acolhida do usuário até a realização da anamnese, do exame físico e do registro adequado em prontuário. Esse processo de ensino nos permitiu compreender, na prática, os princípios da integralidade do cuidado, da escuta qualificada e da atuação clínica e educativa do enfermeiro. As consultas eram realizadas de forma sistematizada, com base na Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), iniciando-se pela anamnese, seguida de exame físico, diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação do cuidado. Essa prática reforçou o papel autônomo do enfermeiro na atenção primária, conforme estabelecido na Lei do Exercício Profissional da Enfermagem (Lei n.º 7.498/1986), que reconhece a consulta de enfermagem como uma atribuição privativa desse profissional. Em todas as consultas, o profissional também realizava registros nos sistemas de informação e garantia da continuidade do cuidado. Essa vivência prática reforçou o entendimento da consulta de enfermagem como uma ferramenta fundamental na promoção da saúde, prevenção de agravos e acompanhamento contínuo da população, sendo essencial para o fortalecimento da atenção primária e da longitudinalidade do cuidado. Conforme aponta a Política Nacional de Atenção Básica, o enfermeiro deve exercer suas atividades com base na escuta qualificada, na responsabilização pelo usuário e na construção de vínculos, Momento de orientação prática com a preceptora sobre as etapas da consulta de enfermagem. Imagem Autoral. 12 contribuindo para uma assistência resolutiva, humanizada e centrada nas necessidades dos indivíduos e da comunidade. A experiência consolidou não apenas o conhecimento técnico-científico, mas também a importância do olhar ético e empático na prática profissional (BRASIL, 2017). 2.2.1.1 consulta de assistência ao pré-natal Sob a supervisão da preceptora enfermeira Danielle Cristina e dos demais profissionais da equipe, tivemos a oportunidade de acompanhar e realizar atividades relacionadas às consultas de pré-natal, vivenciando a prática da assistência à saúde da gestante conforme os protocolos da Atenção Primária. As ações desenvolvidas incluíam anamnese clínica e obstétrica, ausculta dos batimentos cardíacos fetais (BCF), medição da altura uterina, realização das manobras de Leopold, verificação da caderneta da gestante e orientações de educação em saúde, proporcionando um atendimento integral, acolhedor e humanizado (NICOLOTTI et al., 2024). Ao chegar à unidade, cada gestante era identificada no sistema eletrônico e confirmada sua presença para a consulta de pré-natal. A partir disso, iniciava-se a anamnese, com questionamentos sobre o bem-estar desde a última consulta, presença de queixas, alterações no apetite, padrão de sono, ocorrência de náuseas ou outros sintomas comuns na gestação. A consulta prosseguia com a verificação da caderneta da gestante, atualização de registros e agendamento da próxima visita. Em seguida, realizavam-se os exames físicos obstétricos, como a medição da altura uterina, a manobra de Leopold, utilizada para avaliar a posição e apresentação fetal, além da ausculta dos BCF com o sonar fetal. Observava-se também o estado das mamas, momento no qual a enfermeira orientava quanto aos cuidados com a amamentação, reforçando a importância do aleitamento materno desde a gestação (GOMES et al., 2019). Após a coleta de dados e realização dos procedimentos, o atendimento era finalizado com um momento dedicado à educação em saúde, no qual orientávamos as gestantes sobre temas essenciais, como a importância de uma alimentação balanceada, atualização do esquema vacinal, uso correto de medicações prescritas, sinais e sintomas de risco gestacional e a importância de buscar atendimento em caso de intercorrências. Este espaço também era utilizado para esclarecer dúvidas, proporcionando segurança e vínculo com a gestante (CAMILLO et al., 2015). 13 Diante dessa experiência, podemos compreender com maior profundidade que a consulta de enfermagem no pré-natal é uma ferramenta indispensável para a promoção da saúde materno-fetal, pois permite não apenas o monitoramento clínico da gestação, mas também o fortalecimento da autonomia da gestante por meio da informação e do cuidadohumanizado (SEHNEM et al., 2019). Para nós, enquanto acadêmicos, essa vivência possibilitou o desenvolvimento de habilidades técnicas e relacionais, além do aprimoramento do conhecimento sobre a atuação do enfermeiro na saúde da mulher e no ciclo gravídico-puerperal (FERREIRA, 2021). 2.2.1.2 consultas de puericultura Durante o período foi possível acompanhar e participar de consultas de puericultura, voltadas ao acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. As consultas ocorreram de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, contemplando a avaliação integral da criança desde o nascimento até os primeiros anos de vida. Sob a orientação da enfermeira responsável, realizamos a coleta de dados na anamnese, aferição de peso e estatura, cálculo do índice de massa corporal (IMC), avaliação do perímetro cefálico, verificação da caderneta da criança e observação de marcos importantes do desenvolvimento neuropsicomotor. Durante a consulta, também foi feita a verificação do estado vacinal da criança, com base no Calendário Nacional de Vacinação, além da orientação às mães e responsáveis quanto à importância de manter as vacinas atualizadas. Realizávamos ainda a triagem de sinais e sintomas que pudessem indicar agravos ou atrasos no desenvolvimento, como alterações no comportamento, alimentação, sono ou comunicação. As orientações fornecidas incluíam aleitamento materno exclusivo até os seis meses, introdução alimentar adequada, cuidados com higiene, prevenção de acidentes domésticos, sinais de alarme e estímulos adequados à faixa etária. Em alguns casos, identificamos a necessidade de encaminhamentos à equipe médica ou multiprofissional, reforçando a atuação do enfermeiro como ponto de apoio na vigilância do crescimento infantil. A puericultura é uma estratégia fundamental para a promoção da saúde infantil e prevenção de agravos, contribuindo diretamente para a redução da morbimortalidade infantil. Conforme preconiza o Ministério da Saúde, a atenção à 14 saúde da criança deve ser contínua, integral e centrada na família, valorizando o vínculo, a escuta qualificada e o fortalecimento da parentalidade (SILVA et al., 2024). A experiência nas consultas de puericultura permitiu compreender a importância da atuação do enfermeiro como educador em saúde e facilitador no processo de cuidado com a criança (VASCONCELOS et al., 2012). 2.2.1.3 consultas de Hiperdia Tivemos também a oportunidade de acompanhar consultas de enfermagem voltadas para o acompanhamento de pacientes com hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM), vinculados ao Programa Nacional de Hipertensão e Diabetes, Hiperdia. Essas consultas ocorrem de forma periódica e são fundamentais para o controle clínico, prevenção de complicações e educação em saúde da população com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), conforme preconizado pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2013). Durante as consultas realizávamos anamnese detalhada, aferição da pressão arterial, verificação da glicemia capilar, avaliação antropométrica (peso, altura, IMC) e observação de sinais e sintomas de descompensação. Também acompanhávamos o uso correto das medicações prescritas, a adesão ao tratamento, a regularidade das consultas e exames laboratoriais. A consulta era um momento propício para a orientação sobre alimentação saudável, prática de atividades físicas, cessação do tabagismo, uso racional de medicamentos e prevenção de complicações, como insuficiência renal, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e doenças cardiovasculares. O enfermeiro, além de realizar o monitoramento clínico, também é responsável pelo registro das informações no Sistema de Informação da Atenção Básica (e-SUS AB) e pelo planejamento de ações de educação em saúde em grupos operativos, conforme a realidade da comunidade. As consultas do Hiperdia reforçam o princípio da longitudinalidade do cuidado na Atenção Primária à Saúde e contribuem significativamente para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes com condições crônicas (SANTOS et al., 2023) 2.2.1.4 demanda espontânea 15 Com o estágio supervisionado UBS, foi possível vivenciar a dinâmica da demanda espontânea, caracterizada pelo atendimento de usuários que procuram a unidade sem agendamento prévio, geralmente em busca de cuidados imediatos. Esses atendimentos envolviam, em sua maioria, queixas de baixa complexidade. Sob orientação da equipe de enfermagem, realizamos acolhimento, anamnese breve, aferição de sinais vitais e avaliação da necessidade de atendimento prioritário, conforme critérios de risco. A atuação do enfermeiro nesse contexto é fundamental para o acolhimento humanizado, o manejo inicial dos sintomas e, quando necessário, o encaminhamento para o atendimento médico ou outros serviços da rede como destaca Merhy (2002), ao abordar a centralidade do cuidado e da escuta qualificada nas práticas de saúde. A demanda espontânea também exigia do profissional habilidades para escuta qualificada e resolução rápida de problemas, considerando os princípios da acessibilidade, equidade e integralidade que regem a Atenção Primária à Saúde. Observamos que o enfermeiro não apenas atua na assistência imediata, mas também identifica oportunidades de intervenção educativa e de prevenção, orientando o usuário sobre o uso racional dos serviços, sinais de alerta e medidas de autocuidado. Essa experiência permitiu aos acadêmicos compreenderem que, mesmo em situações de urgência leve, o atendimento deve ser realizado com base em critérios técnicos (MENDES, 2011), com registros adequados nos sistemas de informação e com garantia de continuidade do cuidado, quando necessário, por meio de encaminhamentos ou agendamentos futuros. 2.2.2 Realização do Exame Preventivo do Colo do Útero (PCCU) Nas segundas-feiras, a UBS realiza a coleta do exame preventivo do câncer do colo do útero, também conhecido como Papanicolau ou colpocitologia oncótica. Trata- se de um exame ginecológico de rastreamento, cujo objetivo é identificar precocemente alterações celulares no colo uterino, permitindo a prevenção e o diagnóstico precoce de lesões precursoras do câncer (INCA, 2023). Durante essa atividade, tivemos uma experiência enriquecedora para nossa formação profissional, sob a supervisão da enfermeira responsável pelo setor. Embora algumas pacientes não tenham autorizado a participação direta de estagiários na realização do procedimento, tivemos a oportunidade de acompanhar o exame e, em 16 alguns casos, realizar a coleta do material em mulheres que buscaram atendimento espontâneo na unidade. Além da demanda espontânea, a unidade também realiza busca ativa por meio de visitas domiciliares, com foco em mulheres com idade entre 25 e 64 anos que possuem vida sexual ativa, conforme diretrizes do Ministério da Saúde nessas abordagens, é enfatizada a importância do exame para a detecção precoce de lesões precursoras e para a redução da mortalidade por câncer cervical (BRASIL, 2016). Para o registro dos dados, utilizamos a ficha padronizada do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO), vinculado ao Sistema de Câncer (SISCAN), que organiza e monitora as informações referentes aos exames de rastreamento realizados na atenção básica. Durante o procedimento, o profissional deve estar devidamente paramentado com os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), garantindo a segurança do paciente e do profissional (VOLK DO BRASIL, 2023). O exame é iniciado com a paciente em posição ginecológica. Após apresentação do material, devidamente esterilizado e lacrado, é escolhido o espéculo de tamanho adequado, o qual é introduzido de forma cuidadosa, visando minimizar desconfortos. Com o espéculo posicionado, realiza-se a coleta do material: a primeira amostra é obtida da endocérvice com aescova cervical (espiral) e transferida para a parte superior da lâmina; a segunda é coletada da ectocérvice com a espátula de Ayre, sendo fixada na parte inferior da mesma lâmina (BRASIL, 2011). A lâmina deve estar corretamente identificada com os dados completos da paciente, garantindo a rastreabilidade e a validade do exame. Após a coleta, as informações são lançadas no SISCOLO, sistema responsável pelo controle e acompanhamento dos exames citopatológicos no âmbito do Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero (BRASIL, 2013). 2.2.3 Sala de vacina No que se refere às atividades desenvolvidas na sala de vacinação, observou- se que a Unidade possui infraestrutura adequada, com equipamentos e insumos essenciais para a conservação e administração de imunobiológicos, tais como refrigerador específico para vacinas, caixas térmicas, recipientes para descarte de materiais perfurocortantes e itens destinados à assepsia e biossegurança. 17 O ambiente encontra-se organizado e sinalizado com cartazes atualizados do Calendário Nacional de Vacinação, o que contribui para a educação em saúde e orientação da população. Durante o estágio, foi possível participar ativamente da rotina do setor, realizando aplicações de vacinas sob supervisão da enfermeira responsável, bem como o registro das doses administradas nos sistemas oficiais, como o e-SUS AB e o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). Além disso, orientamos os usuários sobre possíveis reações adversas, cuidados pós-vacina, datas das próximas doses e realizamos o preenchimento correto das cadernetas de vacinação, assegurando a rastreabilidade e continuidade do cuidado. Foi possível constatar que o enfermeiro da sala de vacinação exerce um papel estratégico, sendo responsável pela gestão do estoque, controle de validade dos imunobiológicos, supervisão da equipe técnica, bem como pela capacitação dos profissionais envolvidos e pelo planejamento de ações de imunização conforme a demanda local e os grupos prioritários (CERQUEIRA; RODRIGUES, 2016). O Programa Nacional de Imunizações (PNI), instituído em 1973, representa uma das mais relevantes estratégias de saúde pública no Brasil. Seu principal objetivo é garantir à população o acesso universal e gratuito a vacinas seguras e eficazes, promovendo a prevenção de doenças imunopreveníveis, além de contribuir significativamente para a redução da morbimortalidade e para o controle de surtos, epidemias e erradicação de enfermidades (BRASIL, 2023). 18 2.2.4 Sala de curativos Sob supervisão da preceptora, a equipe de estagiários foi direcionada à sala de curativos, onde, inicialmente, acompanhou a atuação do profissional responsável pelo setor, o qual apresentou o funcionamento do ambiente destinado ao tratamento de feridas e lesões cutâneas, além de explicar os procedimentos realizados na prática assistencial. Durante esse período de aprendizado, foi possível participar de diversas atividades, como a limpeza e desinfecção de lesões, a troca de curativos e o acompanhamento do processo de cicatrização, com o objetivo de promover a recuperação tecidual, prevenir infecções e evitar complicações futuras. As práticas desenvolvidas reforçaram a importância da higienização das mãos, conforme preconizado na Meta Internacional de Segurança do Paciente nº 5 e nos cinco momentos da higienização das mãos estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), além de destacar a necessidade de manter o ambiente limpo, organizado e devidamente abastecido com os insumos essenciais, como luvas (estéreis e não estéreis), gazes, antissépticos, entre outros. Sala de Vacina. Imagem Autoral. 19 Nos dias subsequentes, com orientação adequada, a equipe pôde realizar avaliações de feridas, classificando-as quanto ao tipo, extensão, presença de exsudato, sinais de infecção e estágio da cicatrização. Esse processo contribuiu para a fixação dos conhecimentos sobre os tipos de tecidos observáveis no leito das feridas, como o tecido de granulação (indicativo de cicatrização saudável), fibrina, necrose e a presença de exsudato purulento, que podem indicar processos infecciosos ou inflamatórios. Além disso, a enfermeira responsável enfatizou, ao longo do estágio, a obrigatoriedade do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) em todos os procedimentos, visando à biossegurança da equipe e dos pacientes. Também nos foi apresentado o conjunto de materiais e insumos disponíveis para uso diário na unidade, como luvas estéreis e não estéreis, tesouras e pinças estéreis, bandejas, cuba rim, soluções antissépticas (clorexidina, PVPI, soro fisiológico), além de produtos que auxiliam na regeneração tecidual, como óleo de girassol e pomadas cicatrizantes, destacando-se a colagenase, amplamente utilizada na revitalização de tecidos necróticos ou desvitalizados. Outra atividade observada e desenvolvida foi a passagem de sonda vesical de demora, sob a supervisão da enfermeira, onde foi possível compreender a importância Materiais e Insumos da sala de curativo. Imagem Autoral. 20 da preparação do ambiente, comunicação clara com o paciente e técnicas para evitar lesões e infecções. Os materiais são: sonda Foley, sistema de drenagem fechado, luvas estéreis, seringas, água destilada, lidocaína em gel, gases estéreis, solução antisséptica (como clorexidina aquosa) e campo estéril. A vivência na sala de curativos possibilitou à equipe compreender o papel fundamental do enfermeiro na avaliação, tratamento e cuidado de feridas, atuando de forma crítica, técnica e humanizada, com impacto direto na qualidade do cuidado, recuperação clínica e bem-estar do paciente (SILVA et al., 2023). 2.2.5 Educação em saúde A educação em saúde é um componente essencial da Atenção Primária à Saúde, visando capacitar os indivíduos, famílias e a comunidade por meio de abordagens dialogadas. Utilizamos materiais informativos atualizados e adaptados à realidade local para orientar sobre temas como alimentação saudável, prevenção de doenças transmissíveis e crônicas, vacinação, higiene, entre outros. Essa prática educativa, pautada no respeito às diversidades culturais e sociais, contribui para o empoderamento da população, promovendo mudanças positivas nos hábitos e no estilo de vida (NARVAI, 2022). Materiais da passagem de sonda vesical de demora. Imagem Autoral. 21 Além disso, a educação em saúde desempenha um papel estratégico na construção do vínculo entre profissionais e usuários, favorecendo a adesão ao tratamento e o acompanhamento contínuo. Conforme preconiza o Ministério da Saúde, a educação em saúde deve ser realizada de forma participativa e contextualizada, valorizando o protagonismo dos sujeitos e estimulando práticas coletivas que favoreçam a promoção da saúde e a prevenção de agravos. Assim, a atuação educativa da equipe de enfermagem se apresenta como ferramenta indispensável para o fortalecimento da Atenção Primária e para a melhoria dos indicadores de saúde da comunidade assistida (BRASIL, 2017). 2.2.6 Busca ativa e Visitas domiciliares A visita domiciliar estabelece-se como uma estratégia fundamental no contexto da APS, pois permite a ampliação do olhar do profissional para além dos limites da unidade de saúde, possibilitando uma compreensão integral das condições de vida, ambiente e necessidades dos indivíduos e famílias. Essa prática favorece a construção do vínculo entre a equipe de saúde e a comunidade, facilitando a identificação precoce de agravos, o acompanhamento contínuo e a promoção do cuidado personalizado, alinhado aos princípios da integralidade e longitudinalidade doSUS (MERHY, 2022; MENDES, 2011). Durante nosso período de estágio foram realizadas as visitas domiciliares, juntamente com a equipe dos ACS (Agente comunitário de saúde), foram realizadas verificação dos sinais vitais dos pacientes, realizadas solicitações de exames, receita médica e curativo. Em nossas visitas tivemos conhecimento de alguns casos que aqui citaremos como da paciente Maria Lopes, 98 anos, paciente acamada, emagrecida, vígil, mantendo alimentação liquidificada através de seringa. Mantendo lesão em MMII e lpp em região sacra apresentando fragilidade capilar e skin tears nos MMII e MMSS sendo cuidada por suas sobrinhas, pois ela não havia filhos. 22 Paciente Fortunato Miranda dos santos - 70 anos tinha como profissão ser padeiro e após um acidente de bicicleta apresentou problemas neurológicos, sendo diagnosticado com demência temporal frontal. Hoje em dia é acompanhado pelo neurologista e faz uso de medicações controladas. Nega ser hipertenso e diabético. Paciente Euciene Saraiva – 39 anos realiza acompanhamento na UBS, mas também no Hospital Jean Bitar, onde faz o tratamento para lúpus, devido a doença teve o MIE amputado em 04/02/2025. Maria de Lourdes Chavier - 86 anos, cadeirante, teve CA de mama a uns 9 anos atrás, realizou quimioterapia e a cirurgia de retirada total da mama do lado esquerdo. Visita domiciliar a paciente acamada. Imagem Autoral. Visita domiciliar. Imagem Autoral. Visita domiciliar a paciente amputada. Imagem Autoral. 23 Relatou que era hipertensa e nega diabetes. Hoje em dia faz apenas exames de controle sem recidiva da doença. Ela relata que apesar da sua comorbidade, realiza suas atividades de casa claro que com algumas limitações. Jose Milton Rodrigues – 64 anos diabético e hipertenso, relatou para equipe de enfermagem que começou com uma ferida pequena no mie onde não deu importância, onde desenvolveu uma lesão maior comprometendo a vascularização do membro tendo que realizar a amputação. Foram realizados a limpeza do local utilizando soro fisiológico 0,9%, gases, acolchoado e o uso de pomada kollagenase e óleo de girassol. Os curativos eram realizados diariamente pela equipe e nesta imagem foi quando a equipe de enfermagem começou a acompanhar o processo de cicatrização da ferida operatória, onde se encontrava com odor fétido, com presença de esfacelo e sensibilidade no local. Visita domiciliar a paciente cadeirante. Imagem Autoral. MIE amputado. Imagem Autoral. 24 Nesta imagem abaixo temos a evolução da ferida operatória mais limpa com presença de tecido em processo de granulação. Intervenção da equipe de enfermagem. Imagem Autoral. 25 3 CONCLUSÃO A vivência proporcionada pelo Estágio Supervisionado 1 na Unidade Básica de Saúde Águas Lindas foi de grande relevância para nossa formação acadêmica e profissional. Durante esse período, tivemos a oportunidade de integrar teoria e prática de forma concreta, vivenciando o dia a dia da Atenção Primária à Saúde e compreendendo, de forma mais profunda, a importância da atuação da equipe de enfermagem no cuidado integral aos usuários do Sistema Único de Saúde. Em cada setor por onde passamos, seja na sala de vacinação, nas consultas de enfermagem, nas visitas domiciliares ou nos atendimentos de demanda espontânea, exercitamos a empatia, a responsabilidade ética, o compromisso com o cuidado e o olhar ampliado sobre o ser humano e suas múltiplas necessidades. Com o estágio aprendemos também que o cuidado vai além da técnica: envolve escuta, acolhimento e vínculo. Participar das consultas de pré-natal, puericultura, atendimento a pacientes do programa Hiperdia e ações de educação em saúde nos permitiu compreender o valor do enfermeiro como agente de transformação social. Tivemos a oportunidade de desenvolver habilidades comunicacionais, observar a gestão dos processos de trabalho na unidade e refletir sobre o impacto das práticas de enfermagem na vida das pessoas. Percebemos que cada visita domiciliar realizada, cada orientação oferecida e cada gesto de cuidado prestado contribuíram não apenas para o bem-estar dos usuários, mas também para a construção da nossa identidade como futuros profissionais da saúde. Encerramos este estágio com a certeza de que a Atenção Primária à Saúde é um espaço privilegiado de aprendizado e de construção coletiva. Essa experiência nos ensinou que o trabalho em equipe, o respeito às diversidades e o compromisso com a equidade são pilares fundamentais para a consolidação de um cuidado ético, humanizado e resolutivo. Levamos conosco não apenas novos conhecimentos e habilidades, mas, sobretudo, a sensibilidade e a responsabilidade de fazer parte de um sistema de saúde público que valoriza a vida em sua totalidade. Diante disso, conclui-se que o estágio não apenas consolidou nossos conhecimentos técnicos e científicos, mas também fortaleceu o compromisso ético e social da futura atuação profissional na área da enfermagem. 26 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica: Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: abordagem do cuidado no cotidiano da Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_doenca_cronica_at encao_basica.pdf. Acesso em: 24 jun. 2025. BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2024. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/. Acesso em: 17 jun. 2025. BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica: Pré-natal de baixo risco. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012a. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal. pdf. Acesso em: 23 jun. 2025. BRASIL. 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