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Adricia Peixoto de LimaAdricia Peixoto de Lima
7º semestre7º semestre
Técnicas anestésicasTécnicas anestésicasMandibu l ar esMandibu l ar es
SumárioSumário
1. Introdução
2. Técnicas anestésicas
3. Referências
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
O nervo mandibular é o 3º ramo do nervo
trigêmeo, possui atividade mista. Após
emergir do crânio pelo forame oval, o nervo
mandibular alcança a fossa infratemporal, na
qual emite dois pequenos ramos (meníngeo
e nervo para o músculo pterigóideo medial),
antes de suas divisões principais, a divisão
anterior e a divisão posterior.
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
NERVO BUCAL → Conduz as fibras
sensitivas originadas da pele e da mucosa
da bochecha e da gengiva vestibular na
região de molares inferiores.
anterioranterior
posteriorposterior
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
O nervo mandibular divide -se em três
ramos que constituem sua divisão
posterior: nervo auriculotemporal, nervo
alveolar inferior e nervo lingual.
NERVO LINGUAL → Conduz a sensibilidade
geral dos 2/3 anteriores da língua, gengiva
lingual de todo o hemiarco inferior e da
mucosa do assoalho da cavidade oral.
NERVO A. I ⟶ Origina n. milo-hióideo,
mentual e ramos incisivos.
NERVO A. T 
R. superior ⟶ Couro cabeludo na região
temporal acima da orelha, ATM, parte da
orelha externa e membrana do tímpano.
R. inferior ⟶ fibras sensitivas da glândula
parótida, condução das fibras secretomotoras
do nervo glossofaríngeo (IX) para a parótida.
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
O nervo incisivo é um ramo terminal do nervo alveolar inferior. 
Originado como continuação direta do NAI no forame
mentual, o nervo incisivo segue anteriormente no canal
incisivo, fornecendo inervação sensitiva para os dentes
localizados anteriormente ao forame mentual. 
Nervos anestesiados: Mentual e incisivo.
Áreas anestesiadas: Mucosa vestibular anterior ao
forame mentual, lábio inferior e a pele do queixo,
fibras nervosas pulpares dos pré-molares, caninos
e incisivos.
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
Área de inserção: sulco mucovestibular no forame mentual,
ou anterior a este. Região de ápice dos dentes anteriores de
interesse.
Área-alvo: forame mentual.
Pontos de referência: sulco mucovestibular de pré-molares
inferiores.
Orientação do bisel: em direção ao osso.
Indicações: Procedimentos odontológicos que exijam
anestesia pulpar dos dentes inferiores anteriores ao
forame mentual.
Contraindicações: Infecção ou inflamação aguda na área da
injeção.
Não anestesia região de
mucosa lingual.
Fornece anestesia pulpar e
óssea.
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
O nervo mentual é um ramo terminal do nervo alveolar
inferior. Ao sair do forame mentual no ápice dos pré-molares
inferiores, fornece inervação sensitiva para os tecidos
moles vestibulares, anteriores ao forame, e para os tecidos
moles do lábio inferior e do mento. 
Nervos anestesiados: Mentual. 
Áreas anestesiadas: Mucosa vestibular anterior ao
forame mentual (em torno do segundo pré-molar)
até a linha média, pele do lábio inferior e queixo.
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
Área de inserção: sulco mucovestibular no forame mentual,
ou anterior a este.
Área-alvo: nervo mentual à medida que sai do forame
mentual.
Pontos de referência: sulco mucovestibular, anteriormente
aos molares inferiores.
Orientação do bisel: em direção ao osso.
Indicações: Quando é necessária a anestesia do tecido
mole vestibular para da mandíbula, anteriores ao forame
mentual, como: biópsias de tecido mole e suturas em
tecido mole.
Contraindicações: Infecção ou inflamação aguda na área da
injeção.
Pode causar hematomas.
Alto índice de sucesso.
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
O nervo bucal é um ramo da divisão anterior do V3, fornece
inervação sensitiva aos tecidos moles vestibulares apenas
dos molares inferiores. É comum a administração rotineira
do bloqueio do nervo bucal após o BNAI.
Nervos anestesiados: Bucal.
Áreas anestesiadas: Tecidos moles e periósteo
vestibular dos molares inferiores.
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
Área de inserção: mucosa vestibular e distal ao dente molar
presente mais distante do arco.
Área-alvo: nervo bucal conforme ele passa sobre a borda
anterior do ramo.
Pontos de referência: sulco mucovestibular dos molares
inferiores.
Orientação do bisel: em direção ao osso.
Indicações: Quando há necessidade da anestesia do tecido
mole vestibular para os procedimentos odontológicos na
região de molares inferiores.
Contraindicações: Infecção ou inflamação aguda na área da
injeção. Dor se a agulha entrar em
contato com o periósteo
durante a injeção.
Alto índice de sucesso.
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
O nervo alveolar inferior é um ramo importante do nervo
mandibular (V3), da sua divisão posterior. O BNAI é a
segunda técnica mais utilizada na Odontologia, atrás apenas
da infiltrativa. Pode ser necessária sua complementação
com o BNB.
Nervos anestesiados: Nervo alveolar inferior, nervo
incisivo, nervo mentual e nervo lingual.
Áreas anestesiadas: Dentes inferiores até a linha
média, corpo da mandíbula, porção inferior do ramo,
mucoperiósteo vestibular, mucosa anterior ao
forame mentual, dois terços anteriores da língua e
assoalho da cavidade bucal, tecidos moles linguais e
periósteo.
Recomenda-se o uso de agulha longa → penetrar ⅔ a ¾ do
comprimento.
Área de inserção: mucosa no lado medial (lingual) do ramo
da mandíbula, na intersecção de duas linhas – uma
horizontal, representando a altura da inserção da agulha, e
outra vertical, representando o plano anteroposterior da
injeção.
Área-alvo: nervo alveolar inferior antes de adentrar o forame
mandibular.
Pontos de referência: Incisura coronoide, rafe
pterigomandibular e plano oclusal dos dentes posteriores
inferiores.
Orientação do bisel: em direção ao osso.
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
Uma injeção fornece ampla área de anestesia. Indicações: Procedimentos em
vários dentes inferiores em um
quadrante, quando é necessária a
anestesia dos tecidos moles
vestibulares (anteriores ao
forame mentual) e quando é
necessária a anestesia do tecido
mole lingual.
Contraindicações: Infecção ou
inflamação aguda na área da
injeção (rara). Pacientes com
maior probabilidade de morder o
lábio ou a língua.
Índice de anestesia inadequada (31 a 81%). 
Pontos de referência intrabucais não
consistentemente confiáveis.
Aspiração positiva (10 a 15%).
Anestesia da língua e do lábio inferior, incômoda
para muitos pacientes e possivelmente perigosa
para alguns indivíduos.
Edema, trismo e paralisia facial transitória (caso
haja depósito de anestésico na g. parótida e NC VII).
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
A técnica de Gow-Gates é um bloqueio do nervo mandibular
verdadeiro porque fornece anestesia sensitiva de
praticamente toda a distribuição do V3. Os nervos alveolar
inferior, lingual, milo-hióideo, mentual, incisivo,
auriculotemporal e bucal são todos bloqueados.
Áreas anestesiadas: Dentes inferiores até a linha
média, mucoperiósteo e mucosa vestibulares do
lado da injeção, dois terços anteriores da língua e
assoalho da cavidade bucal, tecidos moles e
periósteo linguais, corpo da mandíbula, porção
inferior do ramo, pele sobre o zigoma, porção
posterior da bochecha e regiões temporais.
Recomenda-se o uso de agulha longa*
Área de inserção: mucosa no lado mesial do ramo da
mandíbula, em uma linha que vai da incisura intertrágica até o
canto da boca e distal ao segundo molar superior.
Área-alvo: lateral do colo do côndilo mandibular, logo abaixo
da inserção do músculo pterigóideo lateral.
Pontos de referência: 
⟶Extraoral: A incisura intertrágica e canto contralateral da
boca.
⟶Intraoral: Ponta da agulha logo abaixo da cúspide
mesiolingual do segundo molar superior e penetração dos
tecidos moles distal ao segundo molar superior.
Orientação do bisel: tocando levementeo osso.
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
Recomenda-se o uso de agulha longa*
Área de inserção: mucosa no lado mesial do ramo da
mandíbula, em uma linha que vai da incisura intertrágica até o
canto da boca, distal ao segundo molar superior.
Área-alvo: lateral do colo do côndilo mandibular, logo abaixo
da inserção do músculo pterigóideo lateral.
Pontos de referência: 
⟶Extraoral: A incisura intertrágica e canto contralateral da
boca.
⟶Intraoral: Ponta da agulha logo abaixo da cúspide
mesiolingual do segundo molar superior e penetração dos
tecidos moles distal ao segundo molar superior.
Orientação do bisel: tocando levemente o osso.
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
Ampla área de anestesia, alto índice de sucesso, taxa
de aspiração mínima, poucas complicações pós-
injeção, sucesso em casos de NAI bífido.
Indicações: Quando o BNAI
convencional não tem êxito.
Contraindicações: Infecção ou
inflamação aguda na área da
injeção (rara), pacientes que
podem morder o lábio ou a língua,
pacientes que não conseguem
abrir bem a boca.
Anestesia da língua e do lábio inferior, incômoda
para muitos pacientes e possivelmente perigosa
para alguns indivíduos.
O tempo para o início da anestesia é um pouco mais
longo do que com o BNAI, principalmente em virtude
do tamanho do tronco nervoso a ser anestesiado.
É necessária experiência clínica para aprender a
técnica e aproveitar plenamente seu maior índice de
sucesso.
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
A técnica de Vazirani-Akinosi é uma abordagem intraoral que
fornece anestesia e bloqueio mandibular nos casos de
trismo unilateral acentuado.
Nervos anestesiados: Nervo alveolar inferior, nervo
incisivo, nervo mentual, nervo lingual e nervo milo-
hióideo.
Áreas anestesiadas: Dentes inferiores até a linha
média, corpo da mandíbula e porção inferior do ramo,
mucoperiósteo e mucosa vestibular anteriores ao
forame mentual, ⅔ anteriores da língua e o assoalho
da cavidade bucal, tecidos moles e periósteo
linguais.
Recomenda-se o uso de agulha longa*
Área de inserção: tecido mole próximo à borda medial do
ramo da mandíbula, diretamente adjacente à tuberosidade
maxilar na altura da junção mucogengival próxima ao terceiro
molar superior.
Área-alvo: tecido mole na borda medial do ramo, na região
dos nervos alveolar inferior, lingual e milo-hióideo.
Pontos de referência: Junção mucogengival do último molar
superior, tuberosidade da maxila e incisura coronoide no
ramo da mandíbula.
Orientação do bisel: deve-se orientar o bisel para longe do
osso do ramo da mandíbula.
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
Introdução | Técnicas Anestésicas | Referências
Paciente não precisa abrir a boca, taxa de aspiração
menor que BNAI (

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