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Obstetrícia
Assistência Pré-Natal
Objetivos do pré-natal
● Diagnosticar e confirmar a gravidez, pode ser com 
teste rápido
● Diagnostica doenças pré-existentes
● Proporcionar higidez ao organismo materno e fetal
● Amparar socialmente e psicologicamente a mulher
● Preparar para o parto e a maternidade
O ideal é que ela realize uma consulta pré-concepcional, 
coletando sorologias, vacinas e se ela apresenta alguma 
comorbidade. Podem ser analisados hábitos e alimentação 
da mulher bem como medicamentos e as suas condições de
trabalho. É feito também avaliação do parceiro.
Atenção para mulheres maiores de 35 anos, pois o risco de 
malformações fetais aumenta, bem como de 
desenvolvimento de HÁ, DM2 e hipotiroidismo.
Rastrear o passado obstétrico da paciente, perguntando a 
DUM, número de gestações e intervalo entre elas, bem 
como a via e condições de parto.
Primeira consulta
Mais precoce possível, geralmente no primeiro trimestre. 
Avaliar se a paciente apresenta alguma comorbidade e se 
tiver já realizar acompanhamento especializado.
Número de consultas preconizadas pelo MS: 6 no total ( 1 
no primeiro trimestre, 2 no segundo trimestre, 3 no terceiro 
trimestre).Calculadas a partir da DUM e DPP, organizadas 
de acordo com uma gestação de 40 semanas.
● Até a 28ª semana: mensal
● De 28 semans até 36 semanas: quinzenal
● 36 semanas até 41 semanas: semanal
A amanese deve ver se a paciente já teve outras gestações,
se tem comorbidades, se tem doença ginecológica prévia, 
perguntar se a gestação foi planejada e se é desejada. A 
partir dessas informações, é que se classifica a gestação em
estadios de risco:
Baixo risco: são cerca de 90% das pacientes, realizando 
seguimento na atenção básica.
Alto risco: são cerca de 10% das pacientes, elas 
apresentam geralmente: doenças prexistentes, história 
reprodutiva ou alterações fetais e maternas na gestação 
atual.
Sistematização do pré-natal
1. Anamnese geral e específica 
Identificação, dados socioeconômicos, antecedentes 
familiares e pessoais, antecedentes ginecológicos e 
obstétricos e gestação atual.
DUM (dia/mês/ano) 
DPP (dia/mês/ano) com 40 semanas
Usar a regra de Naegele: 
Última menstruação: + 7 nos dias e – 3 nos meses. 
Exceção são os meses de janeiro, fevereiro e março, onde 
devemos somar 09 no mês ao invés de tirar 3.
Exemplo: DUM: 15/12/2022🡪 15 + 7 = 22 / 12-3 =09 / 2022
+ 1 = 2023. DPP: 22/09/2023.
Exemplo 2 : DUM: 02/03/2023 🡪 15 + 7 = 22 / 03+9 =12 / 
2023. DPP: 09/12/2023.
Quando vira o mês: DUM: 25/04/2022 🡪25+7=02 (mudou 
o mês)/ 04 – 2 (pq mudou o mês) = 02/2022 + 1= 2023. 
DPP: 02/02/2023
Cálculo da idade gestacional com DUM ou com USG?
Se USG for realizado entre 7-9 semanas o erro geralmente 
é de 5 dias.
● Se a IG da DUM 5 dias da IG USG, considere a 
USG
2. Sintomas 
Cansaço, mastalgia, cefaleia, náusea e vômitos, pirose e 
sialorreia ou ptialismo, tontura, perda ou ganho de peso, 
diminuição da libido no primeiro trimestre, 50% das 
mulheres apresenta sangramento e a diurese pode estar 
aumentada inicialmente por questões hormonais e depois 
por compressão física.variações de humor e acne podem 
ocorrer também.
3. Exame físico geral 
● Estatura e peso (IMC = PESO / ALTURA 2), para 
estimar o ganho de peso.
IMC pré
gestacional
Ganho de
peso (KG)
total até a
14ª semana
Ganho de peso
(KG) semanal no
2°- 3° trimestre
Ganho de
peso total da
gestação 
Baixo peso
1
Obstetrícia
(IMCou 
arranhaduras de animais
3- Hepatite A: não faz parte do calendário mas pode 
ser tomada
4- Pneumocóccicas
5- Meningocócica ACWY ou C e B
Virus ou bactérias vivos ou atenuados: NÃO DEVEM SER 
TOMADAS. Exemplo: HPV, tríplice viral, varicela, dengue, 
febre amarela (a não ser em surto), VOP e BCG.
Imunoglobulinas em situações especiais:
● Varicela em até 72h após o contato
● Sarampo em até 6 dias antes do contato
6. Exames do primeiro trimestre 
● Hemograma (anemia)
● Tipagem ABO, fator Rh e Coombs indireto (Rh 
negativo)
● Glicemia de jejum (>92 diabetes gestacional, > 126 
DG)
● Urina 1 ou EAS - para ver a função renal / filtração 
renal. Se nitrito positivo, aí diagnostica infecção.
● TSH ( não é regra, mas pode ser pedido, ou no 
primeiro ou no segundo trimestre).
● Urocultura e antibiograma 
Obs: Bacteriúria assintomática: urina 1 normal, 
assintomática porém com nitrito positivo. Tratar, 
especialmente em grávidas.
7. Sorologias do primeiro trimestre 
1. Teste rápido de sífilis - obrigatório
2. Teste rápido de HIV - obrigatório
3. Toxoplasmose (IgM e IgG)
4. Hepatite B ( HBSAg - obrigatório)
5. Hepatite C ( recomendado, não é obrigatório, anti-
HVC)
6. Rubéola (IgM e IgG)
7. Sorologia para citomegalovírus tanto IgM quanto 
IgG, restrito a mulheres que trabalham em creches.
8. Exames complementares do primeiro trimestre 
● Não são obrigatórios, porém MS sugere quando 
disponível, a realização de USG obstétrico por via 
vaginal -Tem como objetivos ver a data da 
gestação, ver se é gemelar ou não e se é tópica ou 
ectópica. Deve ser feito de 7 -12 semanas.
Esse US obstétrico por mostrar a medida crânio - caudal é a
forma mais fidedigna para estimar a DG, além de a partir de 
7 semanas ver o saco embrionário, o embrião e BCF). 
3
Obstetrícia
● Colpocitologia oncótica, se ela não colheu há 
tempos
● Exame da secreção vaginal
● Histórico de anemia crônica ou negras – 
eletroforese de hemoglobina
● Parasitológico de fezes – caso sintomas
● Proteinúria em hipertensa
● Em regiões endêmicas pode ser pedido gota 
espessa, para malária.
#Update: 
Pesquisa de malformações fetais e Síndromes genéticas 
por DNA fetal livre em sangue materno:
Coleta sangue materno e consegue ver células fetais e ver 
DNA fetal, pesquisando: aneuploidias fetais, trissomias do 
13, 21 e 18 além de triploidias. Ele é superior a outros 
métodos (sensível) com USG e se positivo deve ser 
realizado outro exame diferente para confirmação.
Não ofertado pelo SUS nem por convênios, deve ser feito 
particular.
Consultas segundo trimestre 
1. Anamnese 
Conversar se sintomas anteriores melhoraram.
Repetir alguns exames: HIV e sífilis. Toxoplasmose se 
imunossucetível. Pedir hemograma, urina 1, Coombs 
indireto, glicemia de jejum - TOTG, se no primeiro trimestre 
estiver normal ( entre 24 -28 semanas).
Vacinação se necessário.
É recomendado acima de 27 semanas, em caso de Rh 
negativo uso de imunoglobulina. Vai ser obrigatório em caso
de nascimento de Rh positivo com mãe Rh negativo em até 
72h ou sangramento durante a gestação. 
US morfológico entre 20-24 semanas de gestação. 
2. Sintomas 
Fraqueza e desmaio devido a hipotensão. Além disso pode 
apresentar dor abdominal, cólica, flatulência e obstipação 
intestinal, sangramento gengival. Dipneia pode ocorrer 
devido a diminuição da capacidade respiratória, epistaxe, 
aumento do número de micções, cãibras, corrimento vaginal
pode aumentar (fisiológico). 
Pode ocorrer pica ou malácia, crescimento uterino ( passa a 
deixar de ser intra-pélvico, com 20 semanas está na altura 
do umbigo) e sonolência.
Realizar orientações e plano de parto para a paciente.
Consultas terceiro trimestre 
1. Sintomas 
Dor lombar com modificação da postura – marcha anserina. 
Varizes podem aparecer, assim como hemorroidas, cloasma
gravídico e estrias. Desconforto para dormir, dispneia, 
edema (1/3 das gravidas apresentam, podem ser usadas 
meias elásticas), ganho de peso aumenta ( feto ganha de 
100-200g por semana), cansaço aumenta. 
2. Exame físico específico 
● Avaliar o aumento de peso
● Níveis pressóricos
● Altura uterina (devemos achar com a mão reta, a 
borda superior da sínfise púbica até o fundo 
uterino)
Da 20ª semana até a 30ª semana, a altura uterina costuma 
corresponder a semana gestacional. 
Regra de MacDonald: idade gestacional = altura uterina X 
8/7.( Não muito mais usado hoje em dia).
● Manobra de Leopold-Zweifel
Para ver apresentação fetal. Dividida em 4 tempos: 
identificar o polo fetal do fundo uterino, vir pela lateral do 
utero achando o dorso e os membros, achando a posição do
feto.
No terceiro tempo tentamos ver a apresentação fetal e ver 
se ele está insinuado ou não.
4
Obstetrícia
1 2 
3 4 
● Movimentação fetal, perguntar a paiente e ver se 
ele se mexe durante a consulta
● Batimentos cardíacos fetais
● Edema (atenção para edema em rosto e em todo o 
corpo, pode ser um sinal de pré-eclâmpsia) 
3. Exames complementares do terceiro trimestre 
1. Hemograma 
2. Coombs indireto se Rh negativo para ver se houve 
sensibilização ou não.
3. Sífilis
4. HIV
5. Hepatite B (se necessário)
6. Toxoplasmose se suceptivel, indicado repetir 
mensalmente.
7. Urocultura
8. Streptococcus do grupo B de 35-37 semanas.
4. Exames complementares do primeiro trimestre 
● Ultrassonografia obstrétrica não é obrigatória para 
baixo risco
Avaliar a idade gestacional, sendo que em até 42% A IG, 
pela DUM são incorretas.
Intercorrências clínicas podem ser detectadas.
Obs: ecocardiograma fetal é obrigatório desde 2023, para 
mães de alto risco, como diabéticas.
Ultrassonografia – esquema indicado
1° trimestre
Após o diagnóstico de gravidez de 6-9 
semanas.
11-14 semanas – morfológico do 
primeiro trimestre: trnslucência nucal, 
doppler do ducto venoso e presença de 
osso nasal.
2° trimestre
 
18-24 semanas – morfológico para 
detecção de malformação e 
cromossomopatias
3° trimestre
 
Crecimento fetal e perfil biofísico fetal 
#Update
Plano de parto
Primeira de uma série de recomendações da OMS. É o 
passo a passo do parto. Evita imprevisto de difícil solução, 
protagonismo da mulher é respeitado. Deixa as suas 
preferências claras para a equipe e é um documento 
norteador das escolhas, caso algo saia do padrão deve-se 
conversar com a gestante a todo momento para 
reestruturação do plano de parto.
QUESTÃO FMRP – 2020
Uma gestante de 22 anos, no segundo trimestre de gravidez 
trabalha como babá de uma riança de 2 anos. Todos os dias a 
criança vai para a escola de manhã e fica com a babá no período 
da tarde. Na segunda feira a babá chega para trabalhar e os pais 
da criança informam que a criança está com sarampo. Entretanto 
eles precisam trabalhar e pedem para a babá ficar com a criança.
No dia seguinte, conversando com a vizinha, a babá fica 
preocupada de ter sido infectada com o vírus do sarampo. Ela 
mora na cidade apenas há 2 anos. Sempre morou na roça e não 
se lembra de ter tomado a vacina do sarampo. Ela também não 
apresenta cartão de vacinação. No cartão do pré-natal consta 
apenas que tomou a vacina do tétano, no início da gestação.
Decidida então a procurar a UBS, assinale a alteranativa que 
descreve a melhor conduta que deve ser tomada pelo médico da 
unidade:
a- Prescrição de imunoglobulina
5
Obstetrícia
b- Observação clínica e tratamento de suporte
c- Prescrição de vacina tríplice viral e imunoglobulina
d- Prescrição da vacina tríplice viral
Alt. A. Paciente não pode tomar a vacina, deve tomar a imunoglobulina, 
que pode ser iniciada em até 6 dias após o contato. 
6

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