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ContrasteContraste
Meios deMeios de
GuiaGuia
completo decompleto de 
em Ressonância Magnéticaem Ressonância Magnética
JOICE BRANDÃO
Idealizadora do Simplificando Ressonância,
com mais 17 anos de experiência, já ajudou
mais de 2.000 alunos a superarem a
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em entregar conhecimento prático e
aplicável para o dia a dia de trabalho.
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Capítulo 1Capítulo 1
O que são?
Os meios de contraste são substâncias
utilizadas em exames de imagem para
melhorar a visualização de órgãos, tecidos e
vasos sanguíneos. Na ressonância magnética
(RM), os agentes mais comuns são à base de
gadolínio, um metal lanthanídeo que,
devido às suas propriedades
paramagnéticas, aumenta o contraste entre
diferentes estruturas no exame.
O gadolínio é formulado de maneira segura
para reduzir toxicidade, sendo
quimicamente ligado a agentes quelantes
que evitam sua liberação no corpo. Isso
garante alta qualidade diagnóstica com
baixos riscos ao paciente.
Além de facilitar a distinção entre tecidos
normais e patológicos, os meios de
contraste permitem identificar alterações
funcionais, como a vascularização tumoral e
a perfusão de órgãos, contribuindo para
diagnósticos mais precisos e planejamentos
terapêuticos mais eficazes.
Tipos deTipos de
Meios deMeios de
ContrasteContraste
Capítulo 2Capítulo 2
Tipos de Meios de Contraste
Existem dois tipos principais de meios de
contraste à base de gadolínio utilizados na
RM:
Iônicos:
A estrutura molecular dos iônicos contribui
para maior dissociação e menor estabilidade
quando comparados aos não iônicos e
macrocíclicos
Não Iônicos:
São as formulações mais modernas e
seguras, com menor incidência de reações
adversas. São as mais recomendadas
atualmente para uso clínico.
Tipos de Meios de Contraste
A classificação também pode ser baseada na
estrutura molecular:
Macroclícicos: Mais estáveis, com
menor risco de liberação de gadolínio
livre. Recomendados em pacientes de
alto risco, como aqueles com
insuficiência renal. Exemplos incluem:
Gadobutrol (Gadovist®)
Gadoteridol (Prohance®)
Gadoterato de meglumina (Dotarem®)
Lineares: Possuem menor estabilidade
química e maior potencial de liberação
do metal, sendo utilizados com maior
cautela. Exemplos incluem:
Gadodiamida (Omniscan®)
Gadopentetato de dimeglumina (Magnevist®)
Gadoxetato de dissódio (Primovist®)
Os agentes macroclícicos são preferíveis em
situações onde o risco de complicações é
maior, como em pacientes com disfunção
renal, enquanto os lineares requerem
avaliação criteriosa antes do uso.
Riscos eRiscos e
ReaçõesReações
AdversasAdversas
Capítulo 3Capítulo 3
Embora os meios de contraste à base de
gadolínio sejam amplamente seguros, alguns
riscos e reações adversas podem ocorrer:
Reações Leves:
Náusea
Tontura
Dor de cabeça
Sensação de calor ou frio transitório na
região da infusão.
Reações Moderadas:
Urticária (erupção cutânea com coceira)
Angioedema (inchaço localizado,
especialmente ao redor dos olhos e boca)
Espasmos musculares ou tremores
involuntários
Vômitos.
Reações Graves:
Reações Anafilactoides: Semelhantes a
anafilaxia, incluem dificuldade
respiratória, queda de pressão arterial e
choque.
Fibrose Sistêmica Nefrogênica (FSN):
Uma condição rara que pode ocorrer em
pacientes com insuficiência renal severa,
causando o endurecimento da pele e
comprometimento de órgãos internos.
Riscos e Reações Adversas
Mecanismos de Reação:
As reações adversas ao gadolínio geralmente
resultam de:
Ativação do sistema imunológico em resposta
aos componentes do meio de contraste.
Toxicidade direta causada por gadolínio livre
em formulações menos estáveis.
Prevenção e Gerenciamento:
Avaliação Prévia: Verificar histórico de
reações a contrastes, alergias e função renal.
Medicação Profilática: Uso de anti-
histamínicos e corticosteroides em pacientes
com risco elevado de reações alérgicas.
Monitoramento Durante e Após o Exame:
Pacientes devem ser acompanhados para
detecção rápida de sintomas.
Riscos e Reações Adversas
Fibrose Sistêmica Nefrogênica (FSN) e
Creatinina:
A FSN é uma doença grave caracterizada pelo
endurecimento da pele e tecido subcutâneo,
podendo afetar órgãos internos.
Pacientes com taxa de filtração glomerular
(TFG) reduzida apresentam maior risco de
desenvolver essa condição.
Por isso, é fundamental realizar uma avaliação
renal prévia através da dosagem de creatinina e
cálculo da TFG.
Valores normais ajudam a garantir a segurança
da administração do contraste, enquanto
alterações indicam a necessidade de alternativas
diagnósticas ou precauções adicionais.
Mundim, Juliano & Lorena, Sabrina & Elias, Rosilene & Romão Jr, Joao Egidio. (2009). Nephrogenic
Systemic Fibrosis: Mini-Review. Clinics (São Paulo, Brazil). 64. 482-4. 10.1590/S1807-59322009000500017. 
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Capítulo 4Capítulo 4
O uso de contraste à base de gadolínio
durante a gravidez deve ser evitado, exceto
em situações em que o benefício clínico
supera os riscos potenciais.
Através da barreira placentária, o gadolínio
pode atingir o feto, mas faltam evidências
robustas sobre seus efeitos a longo prazo.
Assim, a análise criteriosa da necessidade do exame
é indispensável.
Contraste na Gestação
ProcedimentosProcedimentos 
Capítulo 5Capítulo 5
nono Uso do Uso do
ContrasteContraste
de de SegurançaSegurança 
Volume a ser Injetado: O volume de
contraste deve ser calculado de acordo
com o peso do paciente. A dose mais
comum é de 0,1 mmol/kg, mas
produtos específicos possuem
orientações diferentes que devem ser
consultadas na bula.
Extravasamento: Caso o contraste
extravase para fora da veia, recomenda-se:
Procedimentos de Segurança no
Uso do Contraste
a. Suspender imediatamente a infusão.
b. Elevar o membro afetado.
c. Aplicar compressas frias para aliviar
a dor e reduzir o edema.
d. Monitorar sinais de complicações,
como necrose tissular, em casos mais
graves.
Intervalo entreIntervalo entre
Capítulo 6Capítulo 6
InjeçõesInjeções e e
SequênciaSequência
de Examesde Exames
Intervalo de Injeções: Recomenda-se
aguardar pelo menos 24 a 48 horas
entre duas administrações de gadolínio
para garantir sua eliminação completa e
reduzir o risco de toxicidade
cumulativa.
De acordo com O manual Meios de
contraste: conceitos e diretrizes. 2. ed, Capítulo
9, estes são os prazos de intervalo entre
injeções de contraste em diferentes
condições clínicas:
1. Função renal normal ou moderadamente
reduzida (TFGe > 30 mL/min/1,73 m²):
Intervalo mínimo recomendado entre duas
doses de meios de contraste iodados ou
gadolínio: 4 horas.
2. Função renal severamente reduzida (TFGede Meio de
Contraste em Acesso Venoso Central
Intervalo entre Injeções e
Sequência de Exames
https://noticias.spr.org.br/artigos/injecao-automatizada-de-meio-de-contraste-em-acesso-venoso-central/
https://noticias.spr.org.br/artigos/injecao-automatizada-de-meio-de-contraste-em-acesso-venoso-central/
SOCIEDADE PAULISTA DE
RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO
POR IMAGEM. Meios de contraste:
conceitos e diretrizes. 2. ed. São Paulo: SPR,
2022. Disponível em:
https://manual.spr.org.br/2022/meios-de-
contraste-2a-edicao/meios-de-contraste-2a-
edicao.pdf. Acesso em: 8 jan. 2025.
Referência bibliográfica
https://manual.spr.org.br/2022/meios-de-contraste-2a-edicao/meios-de-contraste-2a-edicao.pdf
https://manual.spr.org.br/2022/meios-de-contraste-2a-edicao/meios-de-contraste-2a-edicao.pdf
https://manual.spr.org.br/2022/meios-de-contraste-2a-edicao/meios-de-contraste-2a-edicao.pdf
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JOICE BRANDÃO
SIMPLIFICANDO RESSONÂNCIA
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