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ARBOVIROSES DENGUE - ARBOVIROSE MAIS DIFUNDIDA COMPORTAMENTO EPIDÊMICO, AUTOLIMITADO EMERGÊNCIA NOVOS ARBOVÍRUS (CHIKV, ZIKV) QUADRO CLÍNICO SIMILAR (FASE AGUDA) NOVOS DESAFIOS NO MANEJO CLÍNICO DIFICULDADE DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO (REAÇÕES CRUZADAS) COMPLICAÇÕES: NEUROLÓGICAS, AUTOIMUNE, MÁ FORMAÇÕES CONGÊNITAS Technical Reports and Guidelines PAHO 2016 BIOLOGIA DOS VÍRUS DENGUE RNA, FLAVIVIRIDAE, FLAVIVIRUS DENV1/ DENV2 /DENV3 /DENV4 ZIKA BIOLOGIA DOS VÍRUS RNA, FLAVIVIRIDAE, FLAVIVIRUS LINHAGENS ASIÁTICA/AFRICANA CHIKUNGUNYA RNA,TOGAVIRIDAE, ALFAVIVIRUS LINHAGENS ASIÁTICO / OESTE AFRICANO CASOS NO BRASIL 2019 BRASIL TEVE AUMENTO DE 488% NOS CASOS DE DENGUE EM 2019 DENGUE 1.544.987 CASOS , COM 782 ÓBITOS CHIKUNGUNYA 132.205 CASOS , COM 92 MORTES ZIKA 10.708 CASOS, COM 3 MORTES 2022 Aumento de 43,9% em relação 2021 Entre 2 de janeiro e 12 de março de 2022, foram 161.605 notificações de prováveis infectados, com uma incidência de 75,8 por 100 mil habitantes. Segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, a região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência, com 204,2 casos por 100 mil habitantes, seguida da Norte (97,4 casos/100 mil habitantes), Sul (49 casos/100 mil habitantes), Sudeste (47,9 casos/100 mil habitantes) e Nordeste (31 casos/100 mil habitantes). DENGUE 2022 Até o dia 12 de março, o país registrou 154 casos graves de dengue e 1.504 com sinais de alarme Zika, houve um aumento de 11,5% no número de casos entre 2 de janeiro e 26 de fevereiro deste ano em relação ao mesmo período de 2021, com incidência de 0,4 caso por 100 mil habitantes. Já a chikungunya registra uma queda de 10,4% entre 2 de janeiro e 12 de março de 2022, FEBRE DENGUE DOENÇA FEBRIL EXANTEMÁTICA AMPLO ESPECTRO CLÍNICO (OLIGOSSINTOMÁTICAS ATÉ QUADROS GRAVES) PODENDO EVOLUIR PARA O ÓBITO FEBRIL, CRÍTICA E DE RECUPERAÇÃO 2014: NOVA CLASSIFICAÇÃO DENGUE (OMS) ETIOPATOGÊNESE ETIOLOGIA: É um arbovírus, do gênero Flavivirus, família Flaviviridae – a mesma do vírus da febre amarela, Zika e Chikungunya; sorotipos denominados DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4; Infeção de um tipo promove imunidade contra esse e imunidade fugaz de curta duração contra os demais sorotipos; Infecção heterotípica secundária como um fator de risco para dengue grave: teoria de Hastead Resposta imunológica, na segunda infecção + exacerbada QUADRO CLÍNICO Bastante variadas, desde formas assintomáticas até formas graves; Clássicos: Febre alta ( 2 até 7 dias) + Cefaléia, odinafagia, mialgia, artralgia dor retro-orbital, anorexia, astenia, rash macular ou macupapular, e em alguns casos gengivorragia e petéquias pelo corpo. 3 fases clínicas: febril, crítica e de recuperação. FASE FEBRIL Primeira manifestação é a febre alta, inicio abrupto com duração de até 7 dias, acompanhada de cefaleia, adinamia, mialgia, artralgias e dores retro-orbital. Exantema macupapular pode estar presente (defervescência). criança: sinais e sintomas inespecífico: apatia ou sonolência, inapetência, vômitos e diarréria. Lactente: Sintomas algícos = choro intenso, adinamia e irritabilidade. FASE CRÍTICA Pode estar presentes em alguns pacientes, podendo evoluir para as formas grave. Durante a defervescência, ocorre o aumento da permeabilidade vascular com extravasamento de fluidos e proteínas do leito vascular para o 3º espaço, consequentemente elevando o hematócrito. A) Dengue com sinais de alarme: ocorrem na defervescência B)Dengue grave: caracteriza-se pela presença de extra- vazamento de plasma, levando ao choque ou acumulo de líquidos com consequente desconforto respiratório e disfunção orgânica. FASE DE RECUPERAÇÃO Os doentes que passaram pela fase crítica, apresentam reabsorção do liquido extravasado, Apresentam melhoras clinicas gradativa, Geralmente entre o 6ºe 8º dia da doença. Atento à possibilidade de complicações relacionadas à hiper-hidratação, como a hipervolemia. O débito urinário pode ficar aumentado Alguns pacientes apresentam mudanças no padrão eletrocardiográfico, desenvolvendo bradicardias sem repercussões hemodinâmicas. CLASSIFICAÇÃO DE DENGUE A) CASO SUSPEITO DE DENGUE; B) CASO SUSPEITO DE DENGUE COM SINAIS DE ALARME; C) CASO SUSPEITO DE DENGUE GRAVE, CASO SUSPEITO DE DENGUE Pessoa que vive em área com transmissão de dengue, ou que tenha viajado para esses locais nos últimos 14 dias, apresentando febre, com duração entre 2-7 dias e os sinas e sintomas de dengue; Criança: quadro febril agudo, de até 7 dias, e sem foco de infeção aparente. Realizar prova do laço em todos os pacientes. ATENÇÃO: Todo caso suspeito de dengue deve ser notificado! PROVA DO LAÇO Insuflar o manguito do esfigmomanômetro até o valor médio da pressão arterial aferida, de acordo com a fórmula (PAS + PAD)/2; Um quadrado com 2,5 cm de lado deve ser desenhado no antebraço do paciente, e observa-se o surgimento de petéquias dentro dele; Tempo do teste: Adultos (5min) , crianças (3min) Resultado positivo: Adulto (20 petéquias) , crianças (10 petéquias); CASO SUSPEITO COM SINAIS DE ALARME Todo caso de dengue que, na defervescência da febre apresenta alguns do sinais: Choque“compensado” ou “descompensado”; Sangramento “grave”, segundo avaliação do médico (por exemplo: hematêmese, melena, e hemorragia intracraniana); Lesão de órgãos específicos: Figado: ALT ou AST > 1.000 U/l; SNC: alteração da consciência; Coração etc. CASO SUSPEITO DE DENGUE GRAVE DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Arboviroses: Zika, Chikungunya, febre amarela. Influenza, sarampo, rubéola, mononucleose, escarlatina e outras infecções virais, bacterianas e exantemáticas. DIAGNÓSTICO Até o 5º DIA: de doença somente métodos que identifiquem diretamente o vírus e suas partículas: pesquisa de antígenos virais (dosagem do antígeno NS1 no sangue); isolamento viral; Detecção de RNA (RT-PCR); A NEGATIVIDADE DESSES TESTES NÃO DESCARTA O DIAGNÓSTICO! Só poderá ser afastado em definitivo após demonstração da ausência de anticorpos IgM antidengue (sorologia negativa) a partir do sexto dia de doença. A partir do 6º dia: IgM e IgG (refere apenas contato prévio, não é útil para o diagnóstico); GRUPO A Caso suspeito de dengue, ausência de sinais de alarme, comorbidades e sangramentos. CONDUTA: Exames: 1) Isolamento viral/sorologia 2) Hemograma (não há hemoconcentração e plaquetopenia) CONDUTA TERAPÊUTICA: UBS Hidratação oral abundante: Crianças: SRO + Líquidos caseiros Adolescentes: 60-80 ml/kg/dia 1/3 SRO + 2/3 Líquidos caseiros Sintomáticos Orientações Retorno com 24 horas e na defervescência da febre. Períodos não-epidêmicos: todos Períodos epidêmicos: casos graves 2 anos: oferecer de cada vez 100- 200 ml GRUPO B Caso suspeito de dengue, ausência de sinais de alarme, presença de comorbidades e/ou sangramentos (induzido ou espontâneo) e aumento do HT >10% do basal ou > 38% criança. CONDUTA: Exames: 1. Isolamento viral/sorologia 2. Hemograma (não há hemoconcentração e plaquetopenia) 3. Albumina sérica 4. Transaminases 5. EAS 6. Outros exames conforme a necessidade Períodos não-epidêmicos: todos Períodos epidêmicos: casos graves GRUPO B CONDUTA TERAPÊUTICA: OBSERVAÇÃO MÉDICA (MIN 6 HORAS) Hidratação oral supervisionada (esperar hemograma): HT normal = Conduta grupo A HT > 38% = 50ml/kg durantes as 6 horas Hidratação venosa se houver hemoconcentração e o paciente não aceitar hidratação oral Fase de expansão: SF 0,9% - 20 ml/kg em 2 horas, repetido até 3x. Fase de manutenção: Segundo a regra de Holliday-Segar : Avaliação clinica e laboratorial após cada fase Sintomáticos GRUPO C Caso suspeito, com ou sem manifestações hemorrágicas, presença de extravasamento plasmático e presença de sinais de alarme. CONDUTA: Exames: 1. Isolamentoviral/Sorologia; 2. Hemograma; 3. Tipagem sanguínea; 4. Albumina sérica; 5. RX de tórax; 6. Outros exames conforme a necessidade. GRUPO C CONDUTA TERAPÊUTICA: INTERNAÇÃO Hidratação venosa imediata: 20ml/kg/hr com SF 0.9% ou Ringer lactato até 3x Reavaliação clinica e laboratorial a cada 2 horas Não houver melhora clinica = Conduzir para o GRUPO D Com melhora clinica = Fase de manutenção (Holliday-Segar) GRUPO D Pacientes apresentam sinais de choque e disfunções orgânicas. CONDUTA: Admissão em UTI; Manter vias aéreas pérvias; Monitorização; Assegurar bom acesso venoso; Ficar atento ao risco de sangramento; Avaliação periódica: Clinica; PA a cada 2 horas, Hematócrito a cada 4 horas e Plaquetas a cada 12 horas; Diurese horária; GRUPO D HIDRATAÇÃO: SF 0,9% ou Ringer Lactato – 20 ml/kg/hr até 3 vezes; MELHORA CLÍNICA SEM MELHORA CLÍNICA 1. HEMATÓCRITO EM ASCENSÃO E CHOQUE = infundir albumina 0,5-1 g/kg ou coloides sintéticos 10 ml/kg/h; 2. HEMATÓCRITO EM QUEDA E CHOQUE = investigar hemorragias e coagulopatia de consumo; Se hemorragia = transfundir concentrado de hemácias (10-15 ml/kg/dia) 3. Ministrar conforme necessidade: plasma fresco congelado (10 ml/kg), vit K e crioprecipitado (1 U para cada 5-10 kg de peso). 4. HEMATÓCRITO EM QUEDA SEM SANGRAMENTO = A. Instável = investogar hiper hidratação, ICC = Reduzir infusão de líquidos, ministrar diuréticos e inotrópicos. B. Estável = melhora clínica. CRITÉRIOS DE ALTA HOSPITALAR Recomenda-se que seja preenchidos todos os critérios: 1. Estabilização hemodinâmica durante 48 horas; 2. Ausência de febre por 48 horas; 3. Hematócrito normal e estável por 24 horas; 4. Plaquetas em elevação e acima de 50.000/mm³ 5. Melhora visível do quadro clinico; PREVENCÃO VACINAS: Dengavaxia®: Primeira vacina licenciada no mundo para prevenção da Dengue, porém estudos mostraram que grupos soronegativos que tomaram a vacina, apresentaram um maior risco de hospitalização por dengue. Outras vacinas: sendo densenvolvidas Controle do vetor: Medida mais eficaz para diminuir a transmissão. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E MANEJO DO PACIENTE https://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/classificacao_risco_ manejo_paciente_dengue.pdf CHIKUNGUNYA HISTÓRIA Descrito pela primeira vez em 1952 na região. Makonde, “aqueles que se dobram”, fazendo referencia a aparência encurvada de pessoas que sofrem com a artralgia severa. Brasil foi confirmado os primeiros casos em 2014, primeiramente nos estados do Amapá e da Bahia e atualmente encontra-se disseminado em todos os estados, Atualmente está amplamente disperso em áreas urbanas e a ampla distribuição dessa espécie torna suscetível à propagação do CHIKV no território nacional. AGENTE Arbovirose causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV) RNA positivo de fita simples Família Togaviridaee Gênero Alphavirus. TRANSMISSÃO Picada das fêmeas dos mosquitos gênero Aedes, Aedes aegypti : que tem presença essencialmente urbana e está associado à transmissão da dengue em áreas tropicais e se alimenta preferencialmente de sangue humano. O Aedes albopictus está presente sobretudo em áreas rurais, peri-urbanas e alimenta-se principalmente de sangue de outros animais, embora também possa se alimentar de sangue humano. Não há evidências de que o vírus chikungunya seja transmitido da mãe para o feto durante a gravidez, porém, a infecção pode ocorrer durante o parto. • O H O M E M É O H O S P E D E I R O D E F I N I T I V O , E N Q U A N T O O S P R I M A T A S , R O E D O R E S , P Á S S A R O S E P E Q U E N O S M A M Í F E R O S S Ã O O S H O S P E D E I R O S I N T E R M E D I Á R I O S . • O C I C L O D E T R A N S M I S S Ã O U R B A N O E N V O L V E D U A S E S P É C I E S D E M O S Q U I T O S A L T A M E N T E A N T R O P O F Í L I C A S A . A E G Y P T I E A . A L B O P I C T U S • U M O V O L E V A D E 5 A 1 0 D I A S P A R A V I R A R U M M O S Q U I T O A D U L T O . Ciclo MANIFESTAÇÕES Período de incubação varia de 1 a 12 dias . Fases : aguda, subaguda, crônica. FASE AGUDA : início abrupto de febre alta (até 40ºC), que dura no máximo dez dias. Por volta do 2º ao 5º dia intensa poliartralgia, com predomínio de mãos, punhos e tornozelos. Tende a ser simétrico e distal, e em 30-50% das vezes o esqueleto axial também é envolvido. Exame físico apresenta edema periarticular (30-95% dos casos). A dor articular associada à Chikungunya pode ser intensa e INCAPACITANTE! Rash eritematoso maculopapular aparece em 40-75% dos pacientes, por volta do 3º dia e durando entre 3-7 dias. Pode haver prurido e formação de bolhas (principalmente em crianças). Fase subaguda Após o término da fase aguda febril é comum a persistência de queixas articulares como rigidez matinal, dor e edema, geralmente nas mesmas articulações anteriormente afetadas! Este quadro pode ter um curso contínuo ou intermitente, e pode ser acompanhado por tenossinovite hipertrófica. A duração é variável, com a maioria dos casos regredindo em até três meses. FASE CRÔNICA Poliartralgia/artrite por > 3 meses. Podem evoluir com deformidades (artropatia crônica destrutiva), semelhante à artrite reumatoide ou artrite psoriásica, mas a maioria se recupera sem sequelas. Cerca de 20% desenvolve fenômeno de Raynaud. Outras queixas : fadiga, cefaleia, prurido, alopecia, dor neuropática, alterações cerebelares, distúrbios do sono, deficit de atenção e memória, depressão e turvação visual. A fase crônica pode durar até três anos! Os principais fatores de risco : Idade > 45 anos; Doença articular prévia; Maior intensidade dos sintomas na fase aguda. Formas atípicas Meningoencefalite, pneumonite, miocardite, nefrite, crise convulsiva, óbitos. Tende a ser mais frequente em idosos (> 65 anos), neonatos, usuários crônicos de AINEs , comorbidades, mas sua frequência tem sido inferior a 5%. O CHIKV parece não alterar o curso da gravidez nem ser teratogênico, porém, pode ser transmitido para o concepto se a mãe desenvolver viremia no período perinatal O vírus NÃO é transmitido pelo leite materno. LABORATÓRIO Fase aguda é comum o surgimento de leucopenia. As aminotransferases podem estar elevadas. Se evoluir com sintomas persistentes, desenvolve crioglobulinemia e os níveis de VHS e PCR costumam ficar aumentados por várias semanas.. DIAGNÓSTICO RT-PCR para identificação do genoma viral no sangue, liquor ou tecidos. Pode ser feito até o 8º dia após o início dos sintomas. IgM anti-CHIKV a partir do 5º dia de doença; Sorologia "pareada" com anticorpos IgG anti-CHIKV, com a primeira coleta a partir do 6º dia do início, repetindo-se o exame após 15 dias. Um aumento nos títulos de IgG anti-CHIKV maior ou igual a 4x permite o diagnóstico retrospectivo da infecção. Acredita-se que após a infecção o paciente fique permanentemente imunizado contra o vírus, não se infectando uma segunda vez. Diagnóstico diferencial Deve-se estabelecer o diagnóstico diferencial com outros agravos febris que cursam com artralgia; •DENGUE; •Leptospirose; •Sarampo; •Infecção por parvovírus B19; •Mononucleose infecciosa; •Primoinfecção por HIV; •Artrites pós-infecciosas; •Artrite reumatoide juvenil; •Malária; •Febre de Mayaro. TRATAMENTO Ausência de droga antiviral específica. Uso de sintomáticos: Fase aguda - paracetamol e dipirona; Casos de dor refratária - analgésicos opioides (codeína) Hidratação com base no estadiamento da doença (aguda, subaguda ou crônica) *Está contraindicado o uso de anti-inflamatórios não hormonais (AINES) pelo risco de complicações associados às formas graves, como hemorragias e insuficiência renal ABORDAGEM E AFERIÇÃO DA DOR O acometimento articular na chikungunya, nas suas diferentes fases, causa importante incapacidade física, impactando de forma significativa na qualidade de vida dos pacientes acometidos. A dor aguda tratada de forma inadequada é uma das principais causas de sua cronificação, e desencadeia outros sintomas comoa depressão, a fadiga e os distúrbios do sono. A dor é considerada o quinto sinal vital! • Escala analógica visual (EVA) • Escala de faces (crianças pequenas e idosos com déficits cognitivos). • Escalas numéricas PREVENÇÃO Controle ambiental da população de mosquitos; Estratégias de proteção individual contra a exposição (repelentes, mosqueteiros); Tratamento dos doentes num ambiente livre de mosquitos, a fim de quebrar o principal elo na cadeira de transmissão. FEBRE ZIKA INTRODUÇÃO Arbovirus emergente, de genoma RNA, pertence ao gênero Flavivirus, família Flaviridae Transmissão por picada de mosquito femea do gênero Aedes aegypti o principal vetor. Estudos mostraram que transmissão acontece também vertical, sexual e por transfusão sanguínea QUADRO CLÍNICO Febre aguda autolimitada 1 – 2 dias, baixa