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PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO. 2 AULA- DRA. IDA

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*
O PRÉ – NATAL DA GESTANTE DE BAIXO RISCO
São Lucas 2011
Ms. Ida Peréa
*
 OBJETIVOS DO PRÉ-NATAL: - Acolhimento da mulher grávida - Promoção de saúde - Prevenção ou detecção precoce de afecções
 - Melhoria da qualidade de vida e cidadania plena 	 	 para a mulher e a criança
*
Diagnóstico de Gravidez e Seguimento Pré-Natal
				
ATRASO MENSTRUAL 
C/EXPOSIÇÃO A RISCO DE GESTAÇÃO 
RESULTADO
POSITIVO
RESULTADO
NEGATIVO
SOLICITAR EXAMES DE ROTINA
 PRÉ-NATAL 
ACONSELHAMENTO PRÉ-EXAMES
(OFERECIMENTO OBRIGATÓRIO)
REPETIR TESTE DE GRAVIDEZ
APÓS 15 DIAS de atraso
BAIXO RISCO
Inserção no SISPRENATAL
RESULTADO
NEGATIVO
*
REPETIR VDRL, ANTI HIV E 
UROCULTURA COM 28 SEMANAS
INTERCALAR CONSULTA
MÉDICA COM CONSULTA
 DE ENFERMAGEM 
ATÉ 27ª SEMANA
APÓS 37ª até 41 sem
 CONSULTA MÉDICA E DE ENFER 
 MAGEM SEMANAL 
28ª -36ªsem - CONSULTA 
MÉDICA E CONSULTA DE
ENFERMAGEM QUINZENAL
INTERCALADAS OU A CADA
 3 SEMANAS 
 
UMA VISITA DOMICILIAR
DA(O) ENFERMEIRA(O)
PERSISTINDO AMENORRÉIA
CONSULTA COM GINECOLOGISTA
E ORIENTAR QUANTO AO 
PLANEJAMENTO FAMILIAR 
RESULTADO
NEGATIVO
BAIXO RISCO
Inserção no SISPRENATAL
*
RESULTADO NEGATIVO APÓS BHCG
DESEJO DE
 CONTRACEPÇÃO 
DESEJO DE ENGRAVIDAR
SIM
NÃO
GRUPO DE
 PLANEJAMENTO
FAMILIAR
ORIENTAR
 PREVENÇÃO
DST/AIDS
AGENDAR
CONSULTA
 MÉDICA
*
Agendamento de consultas:
Calendário das consultas de pré-natal
Até a 27ª semana, a cada 4 semanas
Entre 28ª a 36ª semanas, a cada 3 semanas
“ Não dar alta com 36 semanas”
Entre 37ª e 41ª semanas, semanal 
A partir de 41ª semana, encaminhar para a maternidade de referência para avaliação 
*
EXAMES DE ROTINA
 Hemograma Completo
 Protoparasitológico
 Urina I, Urocultura no 1º, 2º e 3º Trimestre
 Glicemia de jejum no 1°trimestre e após 20 semanas
 Sorologia para Toxoplasmose (IgG e IgM)
 Sorologia para HIV 1º e 3º Trimestre
 Sorologia de Hepatite B (HbsAg e AntiHBc)
 Sorologia para Rubéola (IgG e IgM)
 Sorologia para Lues (VDRL) 1º e 3º Trimestre 
 Tipagem sanguínea (ABO) com fator Rh (no caso 
 de Rh negativo: Coombs indireto – se negativo repeti-lo
 a cada 4 ou 8 semanas) 
Colpocitologia oncótica de acordo com a rotina
 
 
*
 ULTRA-SOM OBSTÉTRICO: 
1º precoce 
2º ao redor da 12ª semana e
3° de controle, se possível
PREENCHER TODOS OS DADOS NO CARTÃO DE PRÉ- NATAL E NO PRONTUÁRIO DA PACIENTE
*
Grupos de gestante
-Dividir em 1º, 2°e 3º trimestres temas relacionados com o trimestre 
-Promover discussões em grupo, participativas: podem ser veículos para mudança de atitude
Efeitos dos grupos:
-aumenta autoconfiança
-aumenta aceitação e adesão aos tratamentos
-diminui uso de analgésicos
-promovem maior satisfação com o parto
Prescrição pelo enfermeiro ( segundo M.S. – 2.000):
Ácido fólico 5 mg – 1 cp ao dia até a 14ª semana
Sulfato ferroso - 40 mg de Fe elementar(REMUME)
*
1ª Consulta de pré- natal
 IDENTIFICAR VULNERABILIDADES E RISCOS 
Identificação:idade(<16 e > 35 anos), naturalidade, ocupação, escolaridade, situação conjugal, raça-cor
Anamnese: antecedentes familiares(diabetis, Hipertensão arterial, gemelaridade, ca de mama, malformações) 
Pessoais( doenças, antecedentes menstruais, sexuais, obstétricos e gestação atual= DUM, DPP, idade gestacional em semanas)
 Exame Físico: Geral
 Pressão arterial (na posição sentada)
 Altura / Peso = IMC 
 		 Membros Inferiores 
 Exame Físico Especial: Mamas, Altura uterina 			 Apresentação fetal, BCF
*
QUEIXAS MAIS FREQÜENTES NA GESTAÇÃO NORMAL:
 Náuseas, Vômitos e Tonturas
CONDUTAS:
 Náuseas leves e sialorréia:
 Orientar a gestante para dieta fracionada (seis refeições leves ao dia) preferir alimentos secos; evitar frituras, gorduras e alimentos com cheiros fortes; ingerir líquidos nos intervalos entre as refeições.
Ingerir alimentos sólidos leves antes de levantar-se, pela manhã; leite frio; caminhar após refeições; cabeceira elevada ao deitar-se.
Evitar café puro, doces e frituras; eliminar álcool e fumo.
Consultas de retorno: estimular presença de acompanhante, reavaliar 
riscos, atenção às queixas, orientar sintomas comuns,preparo para o parto
 Exame Físico: peso, PA, edema, AU, apres. fetal, BCF 
*
 Náuseas e vômitos intensos: hidratar e tratar com antieméticos
 
Cólicas, Flatulência e Obstipação Intestinal 
 Certificar-se de que não sejam contrações uterinas;
 Em caso de cólicas, tratar
 Se a gestante apresentar flacidez abdominal, sugerir o uso de cinta;
Hemorróidas
Dieta rica em fibras, banhos de assento,
 higiene anal com sabonete neutro, papel higiênico macio e neutro ou algodão
*
 Flatulência e Obstipação Intestinal 
 Orientar dieta rica em resíduos: frutas ricas em fibras, verduras, mamão, ameixas e cereais integrais (ex: Farelo de trigo);
 Recomendar que aumente a ingestão de líquidos e evite alimentos de alta fermentação, tais como repolho, couve, ovo, feijão, leite e açúcar;
 Recomendar caminhadas leves (se não for contra-indicado)
 Pirose (azia)
 Orientar dieta fracionada, evitando frituras; ingerir água gelada;
 Evitar café, chá preto, mates, doces; álcool e fumo.
*
Sangramento gengival : higiene bucal com escova macia após as refeições e fazer massagens gengivais. Solicitar avaliação odontológica. 
Varizes de MMII:Evitar ficar sentada ou em pé por muito tempo; repousar com as pernas elevadas; meias-calças elásticas de compressão suave ou média.
Cãibras:Massagens e calor locais, leve flexão do pé e evitar exercícios em excesso.
Edema: quando fisiológico ( pé e tornozelos), apenas evitar o excesso de sal na dieta. 
 Lombalgia: correção postural, calor local, sapatos de salto baixo
*
 Fraquezas e desmaios
 Orientar a gestante para que não faça mudanças bruscas de posição e evite a inatividade, aglomerações, ambientes fechados e jejum prolongado.
 Explicar à gestante para sentar-se com a cabeça abaixada ou deitar-se em decúbito lateral, respirando profunda e pausadamente.
 Mastalgia 
 Exame das mamas.Se normal, recomendar uso de sutiã com boa sustentação.
 Cefaléia e Enxaqueca 
Sempre medir PA. Se afastada hipertensão, trazer à tona tensão emocional.
 Cloasma 
 Evitar exposição direta do rosto ao sol uso de protetor solar.
*
Corrimento Vaginal
 Explicar que um aumento de fluxo vaginal é comum na gestação;
 Realizar o exame especular, avaliar se o corrimento tem cor amarelada, esverdeada ou com odor fétido e questionar se apresenta prurido;
Na presença de corrimento branco com grumos e pruridos (sugestivo
 de candidiase) , seguir fluxograma de tratamento sindrômico. 
Queixas Urinárias
 Explicar que, geralmente, o aumento do número de micções é comum na gestação;
 Solicitar EAS e urocultura
 Atividade sexual: não há restrição
 
*
Intervalo!!!
*
Atenção à Gestação de Risco
*
Atenção Preventiva
A mortalidade infantil perinatal não reduziu no Brasil. 
Sabe-se que esses óbitos são preveníveis em sua maioria, mas para que isso é necessária participação ativa do sistema de saúde. 
*
Risco Gestacional
A gestação é um fenômeno fisiológico e, por isso mesmo, sua evolução se dá na maior parte dos casos sem intercorrências. 
Apesar disso, há pequena parcela de gestantes que, por terem características específicas, ou por sofrerem algum agravo, apresentam maiores probabilidades de evolução desfavorável, tanto para o feto como para a mãe.
 
Essa parcela constitui o grupo chamado de "gestantes de alto risco". 
*
Atenção à Gestação de Risco
A identificaçãode indivíduos de alto e baixo risco faz com que a equipe de saúde disponha de instrumentos discriminadores no processo de recomendar, gerar e fornecer cuidados à saúde, de maneira diferenciada.
As necessidades de saúde do grupo de baixo risco são resolvidas, de maneira geral, com procedimentos simples no nível primário de assistência. 
As do grupo de alto risco geralmente requerem técnicas mais especializadas. 
*
Conceito de Gestação de Risco
	"aquela na qual a vida ou saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido, têm maiores chances de serem atingidas que as da média da população considerada" 
(Caldeyro-Barcia, 1973). 
*
Fatores de Risco Gestacional
 Os fatores geradores de risco podem ser agrupados em quatro 
 grandes grupos, que são: 
1. Características individuais e condições sócio-demográficas desfavoráveis; 
2. História reprodutiva anterior à gestação atual; 
3. Doenças obstétricas na gestação atual; 
4. Intercorrências clínicas. 
*
Fatores de Risco Gestacional
Fatores de risco na gravidez 
1. Características individuais e condições sócio-demográficas desfavoráveis 
Idade menor que 17 e maior que 35 anos 
Ocupação: esforço físico, carga horária, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos nocivos, estresse. 
Situação conjugal insegura 
Baixa escolaridade 
Condições ambientais desfavoráveis 
Altura menor que 1,45 m 
IMC ≤ 20 ou IMC≥25
Dependência de drogas lícitas ou ilícitas 
*
Fatores de Risco Gestacional
2. História reprodutiva anterior 
Morte Peri natal explicada e inexplicada 
Recém nascido com crescimento retardado, pré-termo ou malformado 
Abortamento habitual 
Esterilidade/infertilidade 
Intervalo interpartal menor que 2 anos ou maior que 5 anos 
Nuliparidade e Multiparidade 
Síndrome hemorrágica ou hipertensiva 
Cirurgia uterina anterior 
*
Fatores de Risco Gestacional
3. Doença obstétrica na gravidez atual 
Desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e volume de líquido amniótico 
Trabalho de parto prematuro e gravidez prolongada 
Ganho ponderal inadequado 
Pré-eclâmpsia e eclâmpsia 
Diabetes gestacional 
Amniorrexe prematura 
Hemorragias da gestação 
Aloimunização 
Óbito fetal 
*
Fatores de Risco Gestacional
4. Intercorrências clínicas 
Hipertensão arterial 
Cardiopatias 
Pneumopatias 
Nefropatias 
Endocrinopatias 
Hemopatias 
Epilepsia 
Doenças infecciosas 
Doenças autoimunes 
Ginecopatias 
*
Acompanhamento Clínico
 Avaliação obstétrica. 
O estabelecimento da idade gestacional é o passo básico, como também o é o correto acompanhamento da evolução da gravidez, mediante análise e adequada interpretação dos parâmetros obstétricos (ganho ponderal, pressão arterial e crescimento uterino). 
O feto também é, obrigatoriamente, avaliado, considerando-se o seu crescimento e as suas condições de vitalidade e maturidade. 
*
Acompanhamento Clínico
Parto. 
A antecipação do parto, evento freqüente no atendimento à gestação de alto risco, talvez represente o maior dilema vivido atualmente pelo obstetra, em relação ao feto: "morrer no útero ou morrer no berçário". 
Além disso, são de sua inteira responsabilidade a indicação da via de parto e o acompanhamento do trabalho de parto. 
*
Acompanhamento Clínico
Avaliação Emocional
Aspecto quase esquecido, por receio ou desconhecimento, o componente emocional no seguimento da gestação de alto risco é muito importante
Assim como, organicamente, a gravidez representa desafio para condições maternas, também do ponto de vista emocional, surge como desafio adaptativo. 
O conteúdo emocional manifesta-se através da ansiedade, mecanismo emocional basal que se estende durante toda a gravidez, de forma crescente, até o termo. 
*
Acompanhamento Clínico
 Avaliação Emocional
A ansiedade tem causas várias identificáveis para cada trimestre, mas que se intercambiam psicodinamicamente. Listam-se, entre elas, ambivalência, negação, regressão, introspecção, medo, etc. 
Na gestação de alto risco, as dificuldades de adaptação emocional são maiores, a começar pelo rótulo que se lhes dá, "de alto risco", portanto "diferente" das demais, "normais". Some-se a isto, o próprio fator de risco, como componente estressante e dois modelos clínicos podem ser então identificados. 
*
OBRIGADA!
*

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