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Amálgama Dental Limitações do amálgama em função de novos materiais (resina): ° Estética (devolve função e anatomia, mas não devolve naturalidade); ° Adesividade (não é adesivo ao dente como a resina). Amálgama: é a denominação dada a qualquer liga metálica em que um dos componentes é o mercúrio. Liga metálica: quando você une dois metais, em estado líquido e quando volta ao estado sólido, ele continua misturado. Amálgama dental: é a combinação de uma liga metálica constituída de prata, cobre e pequenas quantidades de zinco, com o mercúrio. História do amálgama: 1826- Material bastante grosseiro. Utilizava-se raspas de moedas de prata misturadas na mão com mercúrio, e colocava-se este material na cavidade. Sofria grande expansão de presa. 1896- Black estudou o amálgama e as ligas metálicas que são utilizadas até hoje. Amálgama de Black (composição convencional ou com baixo teor de cobre): 75% prata 30% estanho 5% cobre 1% zinco + mercúrio na quantidade mínima suficiente para se obter uma passa plástica. Amálgama dental número 1 de acordo com a ADA: No mínimo 65% prata No máximo 29% estanho 6% cobre 2% zinco Ligote fundido de uma liga de amálgama Moagem limalha corte Ligote: liga composta de metais que foram misturados em estado líquido, e que se mantém misturados. Depois passa pelo sistema de ligote e vira pó (limalha), que misturado com mercúrio se obtém o amálgama dental. 1919- Críticas sobre os trabalhos de Black. 1962- Introdução da liga com partículas esferoidais. Reação Química de cristalização do Amálgama (1)Ag3Sn + Ag3Sn + Ag2Hg3 + Sn7- Hg 8Hg Fase gama fase gama 1 fase gama 2 Fase gama 1 e Fase gama 2: reação química de cristalização que parte do estado mais plástico para o totalmente sólido. Fase gama 2: é uma etapa dessa reação química que quando ocorre, ela cria alguns produtos que prejudicam a qualidade do material. Faz com que o amálgama dental tenha uma queda na qualidade de seu material. Resistência Mecânica Resistência à corrosão Fase gama Fase gama 1 Fase gama 1 Fase gama Fase gama 2 Fase gama 2 Spheralloy: Liga para amálgama de alto teor de cobre, do tipo de fase dispersa. Menor formação de fase gama 2 em função da menor quantidade de mercúrio. Esta liga possibilita a obtenção de um amálgama de alta qualidade, mais resistente, em os problemas de maior corrosão e toxicidade como se esperava com a alteração do comércio de cobre. Modificação na especificação N°1 da ADA ° O conteúdo de prata deve ser o maior de todos, seguido pelo de estanho; ° Não se limita mais o conteúdo de cobre; ° Inclusão de determinados metais foi permitida, desde que fosse comunicado. O cobre pode ser adicionado sobre a forma de uma liga de cobre e prata em proporção que varia desde 6% até uma igual ao máximo permitido de estanho que é de 29%. Ligas de Amálgama – Pó Elementos químicos e suas funções: - Prata: aumento da resistência mecânica; Diminui a oxidação; Diminui o escoamento; Aumento de expansão de presa. - Estanho: Redução da resistência e dureza; Diminui a expansão; Aumento do tempo de presa; Aumento do escoamento. - Cobre: Substituto da Ag (prata); neutraliza a ação do estanho; Aumento da resistência e dureza; Aumento da expansão de presa; Diminui o escoamento – Cresp. - Zinco: Agente anti-oxidante; Ausência de água; Aumenta a expansão tardia. CLASSIFICAÇÃO ° Em função do percentual de cobre na liga: Convencional: obedecem às determinações da especificação n°1 da ADA; Alto teor de cobre. ° Em função do formato das partículas: Convencional: limalha, esferoidais ou mista; Alto teor de cobre; fase dispersa (limalha + esferoidais); fase do tipo com partículas de composição única (esferoidal). Passos para a confecção do Amálgama Seleção da liga Alto teor de cobre X Baixo teor de cobre Limalha Esferoidal Mista Proporção de liga e mercúrio Estabelecer a adequada relação entre o mercúrio e liga, para que o amálgama apresente características adequadas de trabalho além de propriedades químico-mecânicas adequadas. A relação de liga e mercúrio varia com as diferentes composições das ligas, com os tamanhos e formas das partículas e com o tipo de tratamento térmico. A quantidade de mercúrio deve ser a menor possível. Amalgamação ou trituração É a mistura dos componentes com gral e pistilo de vidro ou com um aparelho motorizado (amalgamador), no tempo e nas condições determinadas pelo fabricante, para obter a massa plástica de amálgama. Tem como objetivo remover, por abrasão, a fina camada de óxido que recobre as partículas da liga, de modo que uma superfície limpa possa entrar em contato com o mercúrio. Os fabricantes lançam do mercado cápsulas com variação da relação liga/mercúrio: Azul – presa rápida; Cinza – presa regular; Amarelo – presa lenta; Verde – presa extra lenta. O tempo de trituração determina a consistência da massa. A consistência da massa controla a resistência do amálgama e a textura da superfície da restauração. - Qual o tempo de trituração ideal? É aquele tempo mínimo requerido à formação de uma massa suavemente prateada e brilhante de máxima plasticidade numa dada proporção liga/mercúrio. Depende da granulação e formato das partículas, dos diferentes tipos e velocidade dos aparelhos amalgamadores. Gral e pistilo: número de rotações efetuados, a velocidade de rotação e a magnitude de pressão colocada sobre o pistilo. Seguir a orientação do fabricante, de modo geral, amalgamação motorizada para capsulas proporcionadas: 7 segundos. Condensação Tem como objetivo preencher a cavidade com o amálgama, adaptando-o perfeitamente às paredes e ângulos dessa cavidade. Inicie com condensadores que melhor se adaptem à parede celular, sem tocar nas paredes circundades. Aumente o diâmetro conforme ocorre o preenchimento da cavidade. CUIDADO! Uma condensação inadequada promove bolhas na massa do material, comprometendo a resistência da liga. Condensação final com ligeiro excesso oclusal, em especial na região do ângulo cavo-superficial. Requisitos da condensação: - Realizar a operação o mais rápido possível; - Condensar, primeiramente, locais mais difíceis; - Condensar em excesso na região oclusal; - Remover os excessos do mercúrio; - Iniciar com condensadores que melhor se adapta à parede celular; - Condensar contra as paredes circundantes. Brunidura pré-escultura Reduz a porosidade interna; Reduz a quantidade de mercúrio; Retarda a formação da fase gama 2 Diminuição de degradação marginal. Escultura Restabelecimento da forma anatômica original; Utilizar as vertentes internas das cúspides como auxiliares no direcionamento da escultura oclusal. Brunidura pós-escultura Melhora a adaptação marginal; Reduz a porosidade; Diminui o conteúdo de mercúrio residual nas bordas da restauração; Providencia uma superfície mais lisa para posterior polimento.
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