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Apostila de Historia Geral - Nova Versao - (EsPCEx)

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Assinale a única alternativa que apresenta todos os itens com características desse período.
I – fortalecimento do poder real e enfraquecimento dos poderes locais;
II – declínio das atividades comerciais urbanas e fortalecimento da vida rural;
III – uso generalizado de trabalho escravo no campo;
IV – os nobres estavam obrigados a pagarem aos seus servos uma pequena indenização, que passou a ser conhecida por banalidade;
V – existência de vínculos pessoais entre os nobres mais poderosos e os nobres mais fracos (suserania e vassalagem).
a) I e II
b) II e IV
c) III e V
d) I e IV
e) II e V

Uma das características que podemos reconhecer no sistema feudal europeu:
a) é a organização da sociedade feudal em dois grupos bem definidos: os senhores e os escravos.
b) são os ideais de honra e fidelidade oriundos da sociedade islâmica.
c) é a obrigação anual de corveia e o pagamento da talha e banalidades como obrigações de servos aos senhores feudais.
d) é o dinamismo econômico, voltado para o comércio entre feudos vizinhos.
e) são as relações escravocratas de produção.

O mais importante dos deveres que, na sociedade feudal, o vassalo tinha em relação ao seu senhor era:
(A) o respeito à hierarquia e à unicidade de homenagens, que determinava que cada vassalo só podia ter um senhor.
(B) o auxílio na guerra, participando pessoalmente, montado e armado, nas ações militares desenvolvidas pelo senhor.
(C) a proteção policial das aldeias e cidades existentes nos arredores do castelo de seu senhor.
(D) a participação nos torneios e festejos locais, sem que o vassalo jamais levantasse suas armas contra seu senhor.
(E) a servidão, trabalhando no cultivo das terras do senhor e pagando os tributos e encargos que lhe eram devidos.

Uma das características a ser reconhecida no feudalismo europeu é:
a . A sociedade feudal era semelhante ao sistema de castas.
b. Os ideais de honra e fidelidade vieram das instituições dos hunos.
c. Vilões e servos estavam presos a várias obrigações, entre elas, o pagamento anual de capitação, talha e banalidades.
d. A economia do feudo era dinâmica, estando voltada para o comércio dos feudos vizinhos.
e. As relações de produção eram escravocratas.

Politicamente o feudalismo caracterizava-se pela:
a) existência de legislação específica a reger a vida de cada feudo.
b) atribuição do poder executivo à igreja.
c) relação direta entre posse e soberania dos feudos, fragmentando assim o poder central.
d) absoluta descentralização administrativa.

Assinale a alternativa que caracterize corretamente uma dessas obrigações servis.
a) Dízimo era um imposto pago por todos os servos para o senhor feudal custear as despesas de proteção do feudo.
b) Talha era a cobrança pelo uso da terra e dos equipamentos do feudo e não podia ser paga com mercadorias e sim com moeda.
c) Mão morta era um tributo anual e per capita, que recaía apenas sobre o baixo clero, os vilões e os cavaleiros.
d) Corvéia foi um tributo aplicado apenas no período decadente do feudalismo e que recaía sobre os servos mais velhos.
e) Banalidades eram o pagamento de taxas pelo uso das instalações pertencentes ao senhor feudal, como o moinho e o forno.

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Questões resolvidas

Assinale a única alternativa que apresenta todos os itens com características desse período.
I – fortalecimento do poder real e enfraquecimento dos poderes locais;
II – declínio das atividades comerciais urbanas e fortalecimento da vida rural;
III – uso generalizado de trabalho escravo no campo;
IV – os nobres estavam obrigados a pagarem aos seus servos uma pequena indenização, que passou a ser conhecida por banalidade;
V – existência de vínculos pessoais entre os nobres mais poderosos e os nobres mais fracos (suserania e vassalagem).
a) I e II
b) II e IV
c) III e V
d) I e IV
e) II e V

Uma das características que podemos reconhecer no sistema feudal europeu:
a) é a organização da sociedade feudal em dois grupos bem definidos: os senhores e os escravos.
b) são os ideais de honra e fidelidade oriundos da sociedade islâmica.
c) é a obrigação anual de corveia e o pagamento da talha e banalidades como obrigações de servos aos senhores feudais.
d) é o dinamismo econômico, voltado para o comércio entre feudos vizinhos.
e) são as relações escravocratas de produção.

O mais importante dos deveres que, na sociedade feudal, o vassalo tinha em relação ao seu senhor era:
(A) o respeito à hierarquia e à unicidade de homenagens, que determinava que cada vassalo só podia ter um senhor.
(B) o auxílio na guerra, participando pessoalmente, montado e armado, nas ações militares desenvolvidas pelo senhor.
(C) a proteção policial das aldeias e cidades existentes nos arredores do castelo de seu senhor.
(D) a participação nos torneios e festejos locais, sem que o vassalo jamais levantasse suas armas contra seu senhor.
(E) a servidão, trabalhando no cultivo das terras do senhor e pagando os tributos e encargos que lhe eram devidos.

Uma das características a ser reconhecida no feudalismo europeu é:
a . A sociedade feudal era semelhante ao sistema de castas.
b. Os ideais de honra e fidelidade vieram das instituições dos hunos.
c. Vilões e servos estavam presos a várias obrigações, entre elas, o pagamento anual de capitação, talha e banalidades.
d. A economia do feudo era dinâmica, estando voltada para o comércio dos feudos vizinhos.
e. As relações de produção eram escravocratas.

Politicamente o feudalismo caracterizava-se pela:
a) existência de legislação específica a reger a vida de cada feudo.
b) atribuição do poder executivo à igreja.
c) relação direta entre posse e soberania dos feudos, fragmentando assim o poder central.
d) absoluta descentralização administrativa.

Assinale a alternativa que caracterize corretamente uma dessas obrigações servis.
a) Dízimo era um imposto pago por todos os servos para o senhor feudal custear as despesas de proteção do feudo.
b) Talha era a cobrança pelo uso da terra e dos equipamentos do feudo e não podia ser paga com mercadorias e sim com moeda.
c) Mão morta era um tributo anual e per capita, que recaía apenas sobre o baixo clero, os vilões e os cavaleiros.
d) Corvéia foi um tributo aplicado apenas no período decadente do feudalismo e que recaía sobre os servos mais velhos.
e) Banalidades eram o pagamento de taxas pelo uso das instalações pertencentes ao senhor feudal, como o moinho e o forno.

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Aluno: 
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+ Top 10 da 
(Questões de 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autor: Mateus Germano da Silva 
Instagram: @mateus.germano.2001 
 
 
 
 
 
 
Concursos Militares abordados: EsPCEx 
Sumário 
• Conteúdo Programático da EsPCEx--------------------------------------------------------- 4 
• Relação de questões da EsPCEx em cada assunto ---------------------------------------- 5 
• Top 10 de História da EsPCEx ---------------------------------------------------------------- 5 
Idade Média ------------------------------------------------------------------------ 6 
• Alta Idade Média – A Sociedade Feudal ---------------------------------------------------- 6 
➢ Gabarito --------------------------------------------------------------------------------------- 12 
• Baixa Idade Média e a Crise do Feudalismo ---------------------------------------------- 13 
➢ Gabarito --------------------------------------------------------------------------------------- 22 
Idade Moderna ------------------------------------------------------------------- 23 
• Renascimento Cultural e Humanismo ----------------------------------------------------- 23 
➢ Gabarito --------------------------------------------------------------------------------------- 27 
• Reforma Protestante e a Contrarreforma ------------------------------------------------- 28 
➢ Gabarito --------------------------------------------------------------------------------------- 34 
• Absolutismo e Mercantilismo ---------------------------------------------------------------- 35 
➢ Estados Nacionais Europeus e Absolutismo --------------------------------------------- 35 
➢ Mercantilismo -------------------------------------------------------------------------------- 41 
➢ Gabarito --------------------------------------------------------------------------------------- 44 
• Colonização Europeia na América --------------------------------------------------------- 45 
➢ Gabarito --------------------------------------------------------------------------------------- 53 
• As Revoluções Inglesas e a Revolução Industrial ---------------------------------------- 54 
➢ Revoluções Inglesas (Século XVII) ------------------------------------------------------- 54 
➢ Revolução Industrial (Século XVIII) ----------------------------------------------------- 61 
➢ Gabarito --------------------------------------------------------------------------------------- 65 
• Iluminismo e Despotismo Esclarecido ----------------------------------------------------- 66 
➢ Iluminismo ----------------------------------------------------------------------------------- 66 
➢ Despotismo Esclarecido -------------------------------------------------------------------- 71 
➢ Gabarito --------------------------------------------------------------------------------------- 72 
• A Independência das 13 Colônias (EUA) -------------------------------------------------- 73 
➢ Gabarito --------------------------------------------------------------------------------------- 80 
Idade Contemporânea ---------------------------------------------------------- 81 
• A Revolução Francesa e a Restauração ---------------------------------------------------- 81 
➢ Revolução Francesa ------------------------------------------------------------------------- 81 
➢ Era Napoleônica ----------------------------------------------------------------------------- 86 
➢ A Restauração -------------------------------------------------------------------------------- 89 
➢ Gabarito --------------------------------------------------------------------------------------- 91 
• O Pensamento e a Ideologia no Século XIX ----------------------------------------------- 92 
➢ Gabarito --------------------------------------------------------------------------------------- 95 
• O Mundo na Época da Primeira Guerra Mundial -------------------------------------- 96 
➢ Imperialismo e a Partilha da África e da Ásia ------------------------------------------- 96 
➢ Primeira Guerra Mundial ----------------------------------------------------------------- 100 
➢ Gabarito ------------------------------------------------------------------------------------- 105 
• Período entre Guerras ----------------------------------------------------------------------- 106 
➢ A Grande de Depressão (Crise de 29) --------------------------------------------------- 106 
➢ Ascensão do Nazifascismo Alemão e Italiano ----------------------------------------- 109 
➢ Gabarito ------------------------------------------------------------------------------------- 113 
• Segunda Guerra Mundial ------------------------------------------------------------------- 114 
➢ Gabarito ------------------------------------------------------------------------------------- 121 
• O Mundo na Guerra Fria ------------------------------------------------------------------- 122 
➢ Bloco Capitalista × Bloco Socialista ---------------------------------------------------- 122 
➢ Revoluções Socialistas -------------------------------------------------------------------- 127 
➢ Os Principais Conflitos da Guerra Fria ------------------------------------------------- 131 
➢ A Descolonização da África e da Ásia -------------------------------------------------- 134 
➢ Gabarito ------------------------------------------------------------------------------------- 139 
• O Mundo no Final do Século XX e Início do Século XXI ----------------------------- 140 
➢ Fragmentação da URSS e a Queda do Socialismo ------------------------------------ 140 
➢ Conflitos do Final do Século XX e Início do Século XXI --------------------------- 144 
➢ Gabarito ------------------------------------------------------------------------------------- 146 
Conteúdo Programático da EsPCEx 
• A Sociedade Feudal (séculos V a XV). 
• O Renascimento Comercial e Urbano. 
• Os Estados Nacionais Europeus da Idade Moderna, o Absolutismo e o Mercantilismo. 
• O Renascimento Cultural, o Humanismo e as Reformas Religiosas. 
• A montagem da Colonização Europeia na América: os Sistemas Coloniais espanhol, francês, inglês e dos Países Baixos. 
• O Iluminismo e o Despotismo Esclarecido. 
• As Revoluções Inglesas (século XVII) e a Revolução Industrial (séculos XVIII a XX). 
• A Independência dos Estados Unidos da América. 
• A Revolução Francesa e a Restauração: o Congresso de Viena e a Santa Aliança. 
• O Pensamento e a Ideologia no Século XIX: o Idealismo Romântico; o Socialismo Utópico e o Socialismo Científico; o 
Cartismo; a Doutrina Social da Igreja; o Liberalismo e o Anarquismo; o Evolucionismo e o Positivismo. 
• O Mundo à Época da Primeira Guerra Mundial: o imperialismo e os antecedentes da Primeira Guerra Mundial; a Primeira 
Guerra Mundial; consequências da Primeira Guerra Mundial. 
• O Mundo à Época da Segunda Guerra Mundial: o período entreguerras; a Segunda Guerra Mundial. 
• O Mundo no Auge da Guerra Fria: a reconstrução da Europa e do Japão e o surgimento do mundo bipolar; os principais 
conflitos da Guerra Fria — a Guerra da Coreia (1950-1953); a Guerra do Vietnã (1961-1975);, os conflitos árabe-israelenses 
(1948-1974); a descolonização da África e da Ásia. 
• O Mundo no Final do Século XX e Início do Século XXI: declínio e queda do Socialismo nos países europeus (Alemanha; 
Polônia; Hungria; ex-Tchecoslováquia; Romênia; Bulgária; Albânia; ex-Iugoslávia) e ex-União Soviética; os conflitos do final 
do Século XX — a Guerra das Malvinas (1982); a Guerra Irã-Iraque (1980-1989), a Guerra do Afeganistão (1979-1989), a 
Guerra Civil no Afeganistão (1989-2001); a Guerra do Golfo (1991); a Guerra do Chifre da África (1977-1988); a Guerra Civil 
na Somália (1991); o 11 de Setembro de 2001 e a nova Guerra no Afeganistão. 
• Obs: esse material não contém questões de Revoluções Liberais e Europa no Século XIX, Guerra de Secessão, Revolução 
Russa e Revoluçõesa série de conflitos conhecida 
como Guerra dos Cem Anos (1337-1453). Entre 
franceses e ingleses, essa guerra se iniciou no século 
XIV, perdurando até o século XV, e contribuiu para a 
formação dos Estados Nacionais inglês e francês. 
37) (MACKENZIE 1996) Sobre a Carta Magna inglesa de 
1215,é correto afirmar que: 
a) foi assinada pelo rei João Sem Terra, consolidando a 
separação entre a Inglaterra e o Papa, tornando-o chefe 
da Igreja. 
b) determinou que os bens da Igreja passariam às mão da 
nobreza inglesa que apoiava o rei João Sem Terra, 
instituindo a monarquia constitucional. 
18
c) proclamou o rei João Sem Terra, Lorde Protetor da 
Inglaterra, Escócia e Irlanda, desencadeando uma onda 
de nacionalismo extremado. 
d) foi imposta pela nobreza inglesa ao rei João Sem Terra, 
limitando o poder real e obrigando-o a respeitar os 
direitos tradicionais de seus vassalos. 
e) criou o Parlamento inglês bicameral constituído pelas 
câmaras dos lordes e dos comuns, impondo ao rei João 
Sem Terra a declaração de Direitos 'Bill of Rights'. 
38) (FUVEST 1999) A peste, a fome e a guerra constituíram os 
elementos mais visíveis e terríveis do que se conhece como 
a crise do século XIV. Como consequência dessa 
crise, ocorrida na Baixa Idade Média, 
a) o movimento de reforma do cristianismo foi 
interrompido por mais de um século, antes de reaparecer 
com Lutero e iniciar a modernidade; 
b) o campesinato, que estava em vias de conquistar a 
liberdade, voltou novamente a cair, por mais de um 
século, na servidão feudal; 
c) o processo de centralização e concentração do poder 
político intensificou-se até se tornar absoluto, no início 
da modernidade; 
d) o feudalismo entrou em colapso no campo, mas 
manteve sua dominação sobre a economia urbana até o 
fim do Antigo Regime; 
e) entre as classes sociais, a nobreza foi a menos 
prejudicada pela crise, ao contrário do que ocorreu com 
a burguesia. 
39) (UFRGS 2012) Diversos fatores motivaram a denominada 
"Crise do século XIV", ocorrida na Europa da Baixa Idade 
Média. Dentre esses fatores, pode-se citar corretamente 
a) a disseminação das guerras pelo continente europeu, a 
quebra da produção de alimentos e a mortandade 
causada pela peste bubônica. 
b) a efervescência religiosa das Cruzadas, a eclosão da 
Revolução dos Trinta Anos e o despovoamento do 
Sacro Império. 
c) a eclosão da Guerra dos Sete Anos, a conquista da 
França pelos muçulmanos e a epidemia de varíola. 
d) a deflagração da Guerra da Sucessão Espanhola, a 
dissolução da Liga Hanseática e a decadência das 
comunas. 
e) o advento da Reforma Protestante, o abandono dos 
arroteamentos e a eclosão de guerras entre as cidades 
italianas. 
40) (FGV 2013) Guerra dos Cem Anos - Denominação dada a 
uma série de conflitos ocorridos entre a França e a 
Inglaterra no período 1337-1475. O termo, que vem sendo 
considerado impróprio, é uma criação moderna dos 
historiadores do século XIX, introduzido nos manuais 
escolares. (...) Alguns historiadores têm mesmo proposto 
que seja utilizada a expressão "cem anos de guerra" e não 
a tradicional. 
(Antônio Carlos do Amaral Azevedo. Dicionário de nomes, 
termos e conceitos históricos apud Luiz Koshiba, História: 
origens, estruturas e processos) 
Sobre essa guerra, é correto afirmar que 
a) decorreu diretamente da chamada Crise do Século XIV, 
pois a Inglaterra e a França tinham leituras divergentes 
da paralisia econômica que atingiu a Europa ocidental 
desde os primeiros anos desse século. 
b) resultou da imediata reação da França, aliada dos reinos 
de Castela e Aragão, à aliança econômica e militar entre 
a Inglaterra e Portugal, iniciando o mais sangrento 
conflito bélico da Europa moderna. 
c) desenrolou-se quase toda em território francês, com 
batalhas entremeadas por tréguas e períodos de paz, e as 
suas origens se ligam à sucessão do trono francês, 
também disputado pela Inglaterra. 
d) derivou da disputa por territórios recém-descobertos por 
franceses no norte da África, mas que eram estratégicos 
para a expansão da economia inglesa, já produtora de 
manufaturados. 
e) desenvolveu-se no contexto das reformas religiosas, 
obrigando cada nação europeia a se posicionar na defesa 
ou não do papado, fator principal do conflito bélico 
entre franceses e ingleses. 
41) (IMED 2016) A crise do Sistema Feudal, que marcou a 
Baixa Idade Média, se manifestou através: 
I. Da Guerra dos Cem Anos. 
II. Das revoltas camponesas. 
III. Do enfraquecimento do exército nacional. 
IV. Do fortalecimento das relações servis. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I e II. 
b) Apenas III e IV. 
c) Apenas I, II e III. 
d) Apenas II, III e IV. 
e) I, II, III e IV. 
42) (UFSJ 2013) A partir do século XI, os povoados 
denominados burgos começaram a crescer pelo 
desenvolvimento do comércio. Artigos manufaturados, 
como tecidos, eram produzidos, fazendo com que novas 
cidades surgissem e as mais antigas se desenvolvessem. 
Esses artesãos começaram a se organizar em Corporações 
de Ofício estruturadas em associações de 
a) artesãos que reuniam todos aqueles que se dedicavam ao 
mesmo ofício. 
b) associações de artesãos dos mais diversos ofícios que se 
uniam com o objetivo de atuar no livre mercado. 
c) artesãos de diversos ofícios e trabalhadores assalariados 
que se uniam com o objetivo de atuar no livre mercado. 
d) camponeses que se reuniam para reivindicar maior 
participação política nas cidades. 
43) (ESPM 2011) A antiga Flandres situava-se no nordeste da 
França, ocupando também uma parte da Bélgica e 
constituía-se num ponto central e de fácil acesso no 
Ocidente da Europa. 
(Raymundo Campos. História Geral) 
Sobre a importância da Flandres na Baixa Idade Média 
é correto assinalar que: 
a) era uma região sob domínio dos muçulmanos, desde 
quando estes invadiram a Europa no século VIII; 
b) era uma região banhada pelo Mar Báltico e importante 
centro de produtos como mel, peixe salgado, cereais, 
madeiras; 
c) foi o berço de uma gigantesca associação de 
comerciantes denominada Liga Hanseática, conhecida 
ainda como Hansa Teotônica; 
d) era uma região em que se realizavam feiras, que após o 
século XIII tornaram-se as mais procuradas do 
continente, famosas por seus tecidos de lã de carneiro; 
19
e) era uma região cortada pelos varegues, comerciantes 
nórdicos, conhecidos pelo controle sobre o comércio de 
produtos orientais. 
44) (CESMAC 2015) As Feiras Medievais foram os núcleos 
iniciais de um movimento reconhecido historicamente 
como Renascimento Comercial e Urbano que se alastrou 
pela Europa, do século XII ao XV. Relacionados a esse 
movimento estão: 
1) as Guildas e as Corporações de Ofício. 
2) o surgimento dos feudos e a extinção do trabalho servil. 
3) o trabalho fabril e novas formas de troca de mercadorias. 
4) as migrações rurais e o surgimento de novas rotas 
comerciais. 
5) a criação de novas ordens monásticas e instituições 
financeiras. 
Estão corretas apenas 
a) 2, 4 e 5 
b) 1, 2 e 3 
c) 1, 2 e 4 
d) 2, 3 e 4 
e) 1, 3 e 4 
45) (CONSUPLAN 2015) “Classe social que surgiu nos 
últimos séculos da Idade Média (por volta do século XII e 
XIII) com o renascimento comercial e urbano. Dedicava‐se 
ao comércio de mercadorias (roupas, especiarias, joias etc) 
e prestação de serviços (atividades financeiras). Habitavam 
os burgos, que eram pequenas cidades protegidas por 
muros. Como eram pessoas ricas, que trabalhavam com 
dinheiro, não eram bem‐vistas pelos integrantes do clero 
católico.” Essa classe ficou conhecida como: 
a) Dalits. 
b) Nobreza. 
c) Burguesia. 
d) Camponeses. 
46) (UEPB 2011) Analise as proposições a seguir: 
I - O chamado renascimento urbano, entre os séculos XI e 
XIII, deve ser analisado como um processo que atingiu a 
minoria da população europeia. Mais de 80% das pessoas 
continuavam a viver no campo. 
II - As cidades também eram fonte de renda para os 
senhores,pois elas se localizavam dentro dos domínios 
feudais e eram obrigadas a pagar taxas aos senhores. 
III - A cidade medieval era bastante penetrada pelo campo. 
Os citadinos levavam uma vida semirrural no interior das 
muralhas que abrigavam vinhas, jardins e mesmos prados e 
campos, gado, estrume e excrementos. 
Está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões): 
a) I, II e III. 
b) I e II, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) II, apenas. 
e) III, apenas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47) (UNEAL 2013) As cidades europeias receberam um 
contingente cada vez maior de pessoas que migravam dos 
campos para as cidades em busca de melhores condições de 
vida. As cidades, durante a Baixa Idade Média, formavam 
“ilhas de liberdade” nas quais os antigos servos se 
libertavam das obrigações pactuadas com os senhores 
feudais. Esse processo migratório para as cidades, 
intensificando a vida urbana, ao mesmo tempo em que 
contribuiu para as transformações do sistema feudal, 
também foi marcado por problemas sociais capazes de 
configurar um cenário apocalíptico na sociedade europeia. 
Sobre o renascimento urbano na Europa durante a Baixa 
Idade Média, é correto afirmar: 
a) como resultado da ampliação das atividades comerciais 
e nascimento do sistema capitalista durante a Baixa 
Idade Média, podemos afirmar que houve nas cidades a 
composição de novas classes sociais como artesãos, 
bancários e comerciantes, transformando, assim, as 
relações sociais e produtivas. 
b) o Renascimento urbano durante a Baixa Idade Média 
provocou revoltas burguesas à medida que cidades 
europeias sofreram com a Peste Negra, a fome e as 
guerras. Todas provocaram grande mortalidade de 
pessoas, diminuindo o contingente de mão de obra e 
enfraquecimento do comércio. Os servos, ao comporem 
a classe social mais rica, eram indiferentes aos 
problemas sociais, pois viviam exclusivamente nos seus 
feudos, estando imunes à Peste Negra e à violência da 
burguesia. 
c) A Peste Negra foi responsável pela mortandade de 1/3 
da população europeia durante o início da Idade Média. 
Nesse cenário, o misticismo popular via nesta doença 
uma punição divina contra o pecado humano. A 
burguesia, sendo submissa aos seus servos, era a mais 
atingida pela doença. 
d) Entre as várias funções das cidades medievais, podemos 
identificá-la como um centro produtor de gêneros 
agrários, de modo a alimentar todo seu contingente 
populacional. A produção de manufaturas ocorria 
exclusivamente em ambientes rurais. 
e) Os senhores feudais exerciam grande influência 
econômica e política nas cidades. Desse modo, o 
renascimento urbano não era visto como uma ameaça ao 
seu poder exercido nos feudos, contribuindo para a 
continuidade de uma descentralização do poder político. 
48) (PUC-RS 2010) Dentre os fatores responsáveis pelo 
chamado Renascimento Comercial e Urbano, que ocorre a 
partir do século XI na Europa Ocidental, NÃO se pode 
referir 
a) a diminuição de epidemias e pestes. 
b) o término das grandes invasões. 
c) a amenização dos costumes guerreiros da nobreza. 
d) o desaparecimento das corporações de ofício nas 
cidades. 
e) a queda da mortalidade e o aumento da natalidade na 
população. 
 
 
 
 
 
20
49) (UECE 2013) A peste, a fome e a guerra constituíram os 
elementos mais visíveis daquela que ficou conhecida como 
a crise do século XIV, na Europa. Como consequência 
dessa crise ocorrida na Baixa Idade Média, 
a) o movimento de renascimento urbano foi iniciado e 
depois interrompido por mais de três séculos, 
reaparecendo somente na Revolução Industrial do 
século XVIII. 
b) os camponeses, que estavam em via de conquistar a 
liberdade, voltaram a apoiar o sistema feudal por mais 
alguns séculos, como forma de superar a crise. 
c) o processo de centralização e concentração do poder 
político nas mãos dos reis, com o apoio da burguesia, 
intensificou-se até se tornar absoluto no início da 
modernidade. 
d) entre as classes sociais, a nobreza foi a menos 
prejudicada pela crise, ao contrário do que ocorreu com 
a burguesia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21
Gabarito 
1) A 
2) B 
3) A 
4) C 
5) E 
6) E 
7) B 
8) A 
9) B 
10) E 
11) C 
12) A 
13) C 
14) A 
15) C 
16) D 
17) E 
18) A 
19) E 
20) C 
21) B 
22) A 
23) E 
24) E 
25) D 
26) A 
27) E 
28) C 
29) C 
30) E 
31) C 
32) B 
33) E 
34) B 
35) D 
36) E 
37) D 
38) C 
39) A 
40) C 
41) A 
42) A 
43) D 
44) E 
45) C 
46) A 
47) A 
48) D 
49) C 
22
Renascimento Cultural e Humanismo 
1) (EsPCEx 2002) Leia os textos abaixo e responda o item a 
seguir: 
“Há muitas maravilhas mas nenhuma é tão maravilhosa 
quanto o homem ... homem de engenho e artes inesgotáveis 
... soube aprender sozinho a usar a fala e o pensamento 
mais veloz que o vento ... sagaz de certo modo na inventiva 
além do que seria de esperar e na destreza, que o desvia às 
vezes para a maldade, às vezes para o bem ...” 
(SÓFOCLES, Antígona. Grécia, século V a.C.). 
“Que obra de arte é o homem: tão nobre no raciocínio, tão 
vário na capacidade; em forma o movimento, tão preciso e 
admirável; na ação é como um anjo; no entendimento é 
como um Deus; a beleza do mundo, o exemplo dos 
animais.” (SHAKESPEARE, Hamlet. Inglaterra, século 
XVI). 
Muitas relações podem ser estabelecidas entre os textos. 
Uma delas refere-se ao fato de 
a) o hedonismo ser um valor aceito tanto na cultura greco-
romana clássica quanto na Europa Barroca. 
b) o primeiro texto reforçar a teoria teocêntrica e o 
segundo valorizar o antropocentrismo. 
c) ambos os textos serem racionalistas, mas apenas o 
segundo ser fruto de uma reflexão científica 
desenvolvida. 
d) assinalar a influência que a cultura clássica exerceu 
sobre o pensamento renascentista. 
e) serem trechos de duas obras de arte, peças de teatro, 
sem grandes preocupações de cunho filosófico ou 
ideológico. 
2) (EsPCEx 2003) “Toda vez que a Águia Inglaterra sai para 
caçar, deixando o seu ninho desguarnecido, a fuinha 
Escócia vem rastejando para comer os seus principescos 
ovos; na ausência do gato, o rato faz bagunça, rompendo e 
destruindo mais do que pode comer.” 
Personagem Westmoreland. Cena 2, Ato I de Henrique V. 
(SHAKESPEARE, William. The Complete Works. New 
York, Gramercy, 1975.) 
Como pode ser percebido no texto, uma das características 
das peças históricas de Shakespeare é a exaltação 
nacionalista. Contudo, a produção do grande dramaturgo 
possui também características marcantes do movimento 
artístico-cultural conhecido como 
a) Arcadismo. 
b) Gótico. 
c) Romantismo. 
d) Renascimento. 
e) Naturalismo. 
3) (EsPCEx 2007) Durante o renascimento cultural na 
Europa, surgiu um grupo de pessoas conhecidas como 
mecenas. Tal grupo 
a) perambulava pelos burgos pregando a palavra de Deus. 
b) pregava uma nova ordem política e social. 
c) patrocinava e protegia os artistas. 
d) defendia os interesses dos operários industriais. 
e) constituía-se na camada mais pobre da sociedade 
européia. 
4) (EsPCEx 2010) As transformações culturais ocorridas na 
Europa dos séculos XIV a XVI ficaram conhecidas como 
Renascimento. Foram características deste movimento: 
a) Misticismo e tentativas de reinterpretar o cristianismo. 
b) Teocentrismo e recuperação de línguas clássicas (latim 
e grego). 
c) Individualismo e utilização de novos recursos como a 
perspectiva no desenho e na pintura. 
d) Racionalismo e críticas ao período conhecido como 
Antiguidade Clássica. 
e) Antropocentrismo e rejeição de temas religiosas nas 
produções artísticas. 
5) (EsPCEx 2013) “A partir do século XI, a Europa Ocidental 
foi palco de uma série de mudanças: crescimento da 
população, avanço técnico, aumento da produtividade 
agrícola, intensificação do comércio entre o Ocidente e o 
Oriente e ascensão da burguesia (mercadores, armadores,banqueiros). 
Todas essas mudanças inspiraram uma nova visão do 
mundo, da arte e do conhecimento, impulsionando, assim, 
um movimento de grande renovação cultural, único na 
história do Ocidente: o Renascimento.” (BOULOS JR, 
2011) 
São características do Renascimento: 
a) antropocentrismo e misticismo. 
b) hedonismo e antropocentrismo. 
c) teocentrismo e individualismo. 
d) teocentrismo e nacionalismo. 
e) misticismo e hedonismo. 
6) (EsPCEx 2018) No período do Renascimento, ocorreram 
mudanças significativas na produção cultural europeia. 
Considerando: 
I- o desenvolvimento da Teoria do Heliocentrismo 
II- o desenvolvimento da imprensa 
III- a estratificação da sociedade 
IV- a ação dos mecenas 
Assinale abaixo o item que apresenta os aspectos que 
influenciaram o aumento da produção cultural 
renascentista, assim como da sua qualidade. 
a) I e II 
b) I e III 
c) II e III 
d) II e IV 
e) III e IV 
7) (EsPCEx 2020) No período do Renascimento, durante os 
séculos XV e XVI, ocorreram mudanças na qualidade e na 
quantidade da produção cultural. Dentre os fatores que 
influenciaram essas mudanças, destacam-se o/a: 
I – Absolutismo monárquico. 
II – Desenvolvimento da imprensa. 
III – Advento do “Século das Luzes”. 
IV – Ação dos Mecenas. 
V – Empirismo e liberalismo político de John Locke. 
Assinale a alternativa que apresenta todos os fatores 
corretos, dentre os listados acima. 
a) Somente a I. 
b) I e III. 
c) II e IV. 
d) Somente a III. 
e) III e V. 
8) (EsPCEx 2022) O Renascimento ou Renascença, 
movimento de inspiração humanista que se desenvolveu 
entre os séculos XV e XVI, surgiu na Itália e expandiu-se 
por várias partes da Europa. Assim como nas artes, a 
ciência europeia passou por um impulso inovador nesse 
período. Refutando a Teoria Geocêntrica, surgiu o 
23
Heliocentrismo, teoria desenvolvida pelo sacerdote católico 
e astrônomo 
a) Leonardo da Vinci. 
b) Galileu Galilei. 
c) Johan Kepler. 
d) Nostradamus. 
e) Nicolau Copérnico. 
9) (EsFCEx 2020) Os humanistas, num gesto ousado, tendiam 
a considerar como mais perfeita e mais expressiva a cultura 
que havia surgido e se desenvolvido no seio do paganismo, 
antes do advento de Cristo. A Igreja, portanto, para quem a 
história humana só atingiria a culminância na Era Cristã, 
não poderia ver com bons olhos essa atitude. Não quer isso 
dizer que os humanistas fossem ateus […]. Muito longe 
disso, o ceticismo toma corpo na Europa somente a partir 
dos séculos XVII e XVIII. 
(Nicolau Sevcenko, O renascimento) 
Segundo Sevcenko, os humanistas 
a) eram cristãos e pretendiam reinterpretar a mensagem do 
Evangelho à luz da experiência e dos valores da 
Antiguidade, como a exaltação ao indivíduo e à sua 
participação na vida das cidades. 
b) mantinham-se formalmente religiosos, porque 
entendiam a importância em preservar a chamada 
verdade revelada, em contraposição ao princípio 
racionalista, que defendia a verdade da ciência. 
c) respeitavam as tradições da Igreja Católica, construídas 
ao longo da Idade Média, mas discordavam com 
veemência das teorias que justificavam a infabilidade 
papal para questões doutrinárias. 
d) renovaram os estudos nas universidades europeias, antes 
dominados pelo amálgama entre a fé e a ciência, e 
desenvolveram o curso de teologia moral, voltado a 
condenar as práticas comerciais. 
e) afrontavam a hierarquia da Igreja Católica ao 
defenderem a volta de práticas originárias no 
paganismo, situação que os aproximava das tradições 
mais populares dos camponeses europeus. 
10) (EsFCEx 2018) O Renascimento, movimento que floresceu 
entre a desestruturação do mundo Medieval e o surgimento 
da Era Moderna e que teve dimensões políticas, culturais e 
econômicas é, segundo o historiado Nicolau Sevcenko, “um 
desses momentos particularmente interessantes da História, 
em que o homem aparece transtornado, atônito, sufocado 
pelo peso da própria liberdade. (...) O Renascimento 
constitui, por isso, uma das mais fascinantes aventuras 
intelectuais da humanidade.” (SEVCENKO, Nicolau, 
1984.p.4) 
Sobre as mudanças na ordem social que gerou as 
características e as condições para o surgimento do homem 
renascentista, analise os enunciados abaixo e utilize “V”, 
quando for verdadeiro e “F” quando for falsa, e assinale a 
alternativa correta. 
( ) O comércio e os saberes se desenvolviam de modo 
mútuo. A inventividade técnica era incitada pelo comércio e 
vice-versa. Técnicas foram inventadas para melhoria das 
necessidades cotidianas do mundo europeu, como a 
agricultura, a mineração, a metalurgia, a construção naval e 
os armamentos de guerra. 
( ) O êxito do indivíduo na nova ordem social dependia, 
segundo Maquiavel do acaso, do engenho, da astúcia e 
riqueza. 
( ) A quebra dos antigos laços sociais de dependência 
como a servidão possibilitou a liberação do indivíduo e o 
impulsionou para a concorrência com os demais sujeitos, 
estimulando sua criatividade. 
a) V - V - V. 
b) V - F - V. 
c) F - V - V. 
d) F - F - V. 
e) F - F - F. 
11) (EsFCEx 2018) Assinale a alternativa que completa 
corretamente as lacunas abaixo. 
Iniciou-se assim o/ (a) _______________ , cujo objetivo 
era atualizar, dinamizar, revitalizar os estudos tradicionais, 
baseado no programa de _______________ , que incluíam 
a poesia, a filosofia, a história, a matemática e a eloquência, 
disciplina esta resultante da fusão entre a retórica e a 
filosofia. Assim, num sentido estrito, os _______________ 
eram, por definição, os homens empenhados nessa reforma 
educacional. ( ...) Os estudos deviam ser centrados 
exclusivamente sobre os textos dos autores da 
_______________ , (....). Significava, pois, um desafio para 
a cultura dominante e uma tentativa de abolir a tradição 
intelectual medieval. Adaptado (SEVCENKO, Nicolau. O 
Renascimento. São Paulo: Atual; Campinas. Editora da 
Unicamp, 1984, p. 15). 
a) reforma - estudos teológicos - iluministas - cristandade. 
b) movimento - estudos teológicos - iluministas - 
antiguidade clássica. 
c) movimento - estudos humanistas - iluministas - 
antiguidade clássica. 
d) movimento -estudos humanistas - renascentista - 
antiguidade clássica. 
e) movimento - estudos humanistas - humanistas - 
antiguidade clássica. 
12) (FEPESE 2019) Analise as afirmativas abaixo acerca das 
características significativas da cultura renascentista. 
1. A razão e a ciência são os únicos caminhos para se 
chegar ao conhecimento. 
2. Todo conhecimento deve ser demonstrado através da 
experiência científica. 
3. O direito coletivo está acima de todo direito individual 
ou particular. 
4. O ser humano é a suprema criação de Deus e centro do 
universo. 
Assinale a alternativa que indica todas as 
afirmativas corretas. 
a) É correta apenas a afirmativa 4. 
b) São corretas apenas as afirmativas 3 e 4. 
c) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3. 
d) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4. 
e) São corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. 
13) (NUCEPE 2019) Que o teu trabalho seja perfeito para que, 
mesmo depois da tua morte, ele permaneça. 
(Leonardo da Vinci) (Disponível em 
http://www.fernandomachado.blog.br.Acesso 10/11/2019) 
Entre as características do Renascimento Cultural, a frase 
de Leonardo da Vinci suscita 
a) o antropocentrismo, definindo a valorização do homem 
como ser racional e como a mais bela e perfeita obra da 
natureza. 
24
b) o hedonismo, compreendido como valorização dos 
prazeres sensoriais, carnais e materiais, contrapondo-se 
a ideia medieval de sofrimento e resignação. 
c) o evolucionismo, que valoriza a razão humana como 
base do conhecimento e o saber como fruto da 
observação e da experiência das leis que governam o 
mundo; 
d) o humanismo, que enfatizou a dignidade e 
independência do espírito humano, como resultado de 
uma ordem previamente estabelecida pela 
ancestralidade. 
e)o universalismo, que prega o conhecimento sobre todas 
as coisas e explica o surgimento de artistas que também 
eram cientistas e filósofos 
14) (IDHTEC 2019) Com relação ao Humanismo, é correto 
dizer que: 
I. As propostas de mudança tinham como objetivo deixar de 
lado a antiga tradição intelectual medieval, baseada 
somente nos ensinamentos da Igreja. 
II. As universidades laicas não priorizavam a leitura dos 
textos clássicos da Antiguidade. 
III. O Renascimento alcançou seu maior esplendor em 
algumas cidades da península Itálica (como Florença), na 
região dos Países Baixos e no território hoje conhecido 
como Alemanha. 
IV. Os humanistas, ao ensinar disciplinas voltadas para os 
estudos humanos como Filosofia, Gramática, História e 
Matemática, formariam profissionais capazes de cuidar dos 
novos negócios em expansão nas cidades. 
a) Estão corretas apenas as afirmativas I e II. 
b) Estão corretas apenas as afirmativas I, III e IV. 
c) Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III. 
d) Estão corretas apenas as afirmativas II e IV. 
e) Todas as afirmativas estão corretas. 
15) (FEPESE 2019) Identifique abaixo características do 
movimento renascentista. 
1. O elemento central do Renascimento foi o humanismo. 
2. O neoplatonismo renascentista aconselhava uma 
aproximação com Deus. 
3. No período renascentista valorizava-se o homem como 
ser racional. 
4. O naturalismo renascentista pregava a volta à natureza. 
5. O hedonismo renascentista considerava o prazer 
individual um mal degradante. 
Assinale a alternativa que indica todas as 
afirmativas corretas. 
a) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3. 
b) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. 
c) São corretas apenas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. 
d) São corretas apenas as afirmativas 2, 3, 4 e 5. 
e) São corretas as afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5. 
16) (CEV-URCA 2021) "Nós temos no Renascimento um 
desses momentos particularmente interessantes da História, 
em que o homem aparece transtornado, atônito, sufocado 
pelo peso da própria liberdade. Nessas condições podemos 
tentar fazer uma avaliação desse homem preso na solidão 
de ser livre e temos uma situação estratégica para verificar 
a dimensão de sua coragem, de seus desejos e de seus 
pavores."Sevcenko, Nicolau. O renascimento. São Paulo: 
Atual; Campinas, SP, 1994. (Adaptado) 
Considerando o conjunto de concepções e ideias que 
marcam o Renascimento, marque a opção correta: 
a) As ideias renascentistas passam a circular com grande 
intensidade, tendo grande repercussão no seio da classe 
operária, podendo assim ser entendida como uma das 
principais formulações para os partidos socialistas; 
b) O Renascimento constituiu na principal base de 
organização do poder e da riqueza dos senhores feudais, 
oferecendo ideias para melhor exploração sobre os 
servos e absorção do poder dos reis que ia sendo 
deslocado para os nobres; 
c) Com o Renascimento foi encerrado o poder e a 
influência das cidades-estados italianas, sobretudo com 
o fim do controle sobre as rotas comerciais através do 
Mediterrâneo que passam gradativamente para o 
controle dos Ibéricos - Portugal e Espanha; 
d) O Renascimento fortaleceu os valores humanistas na 
Europa, ao tempo em que introduziu, dentre outras, 
concepções sobre o heliocentrismo, operações 
matemáticas decimais, anatomia humana e a reprodução 
de textos em larga escala; 
e) Com o Renascimento e o consequente fortalecimento do 
humanismo na Europa, os novos padrões de 
cientificidade promoveram as Reformas Religiosas, 
dando origem ao Protestantismo, que afirmou o poder 
do Papa. 
17) (CEPESE/ CEBRASPE 2011) 
 
A imagem acima é um fragmento da pintura do teto da 
Capela Sistina, pintada por Michelângelo, entre 1508 e 
1512. Esse pintor, juntamente com outros artistas e 
pensadores, faz parte de um período a que a História 
chamou Humanismo. De acordo com a imagem e as 
características do Humanismo, é correto concluir que 
a) o homem é entendido como ser especial da criação 
divina, que age e reflete sobre sua existência, mas sob 
os desígnios da divindade. 
b) a igreja católica entrou em decadência, em razão da 
dificuldade de ceder às exigências dos segmentos laicos 
em favor de uma postura mais caritativa. 
c) a concorrência entre a religião católica e a protestante 
levou a igreja de Roma a decorar seus templos com 
figuras humanas apelativas para atrair mais fiéis. 
d) o homem passou a ocupar o centro das atenções, 
movimento conhecido como antropocentrismo, 
negando-se Deus e a religião. 
18) (FUNCAB 2013) “A reflexão humanista colocou o homem 
no centro do mundo e, como ele passou a ter consciência de 
seus feitos no mundo, era necessário que esses feitos no 
mundo, era necessário que esses feitos fossem relatados 
como realizações humanas.” (COLLINGWOOD. R. G. A 
ideia de história . Lisboa: Presença, [s.d.], p. 98.) 
A partir da citação acima, com relação ao humanismo e ao 
renascimento, é correto dizer que: 
25
a) a inspiração na cultura medieval permitiu que os 
humanistas valorizassem o homem e as suas ações. 
b) as ações humanas eram expressões únicas da vontade 
divina, daí o seu caráter teocêntrico. 
c) a valorização do teocentrismo existiu como forma de 
oposição ao antropocentrismo medieval. 
d) as ideias socialistas desse movimento cultural 
inspiramos movimentos sociais da modernidade. 
e) a inspiração em ideais humanistas clássicos revalorizava 
a condição humana. 
19) (Instituto AOCP 2020) Considere as características do 
Renascimento (surgido na Itália, entre os séculos XIV e 
XVII) listadas a seguir e assinale a alternativa correta. 
1. Antropocentrismo. 
2. Teocentrismo. 
3. Misticismo. 
4. Individualismo. 
5. Humanismo. 
6. Coletivismo. 
7. Racionalismo. 
8. Naturalismo 
a) 1, 4 e 7 são características da chamada Idade das 
Trevas, quando prevaleceu o repúdio à ciência. 
b) 1, 4 e 7 são características que geralmente são 
associadas ao Renascimento. 
c) 2, 6 e 8 são características do período histórico anterior 
em que se desenvolveu o Renascimento. 
d) 2, 3 e 5 são características do período anterior, então 
questionadas pelos renascentistas 
e) 5, 6 e 8 são características do período anterior ao 
Renascimento. 
 
26
Gabarito 
1) D 
2) D 
3) C 
4) C 
5) B 
6) D 
7) C 
8) E 
9) A 
10) A 
11) E 
12) D 
13) A 
14) B 
15) C 
16) D 
17) A 
18) E 
19) B 
27
Reforma Protestante e a Contrarreforma 
1) (EsPCEx 2001) O ano de 2000 se foi, o século XX 
terminou e o mundo não acabou, contrariando pessoas e 
seitas que acreditavam no “fim dos tempos”. Contudo, 
esses aspectos milenaristas e messiânicos não foram 
privilégios de tempos recentes. Pelo contrário, eles são 
recorrentes na história da humanidade. 
Esses movimentos, que se traduziram por vezes em levantes 
que ameaçavam o status quo vigente, foram sempre vistos 
com desconfiança e duramente reprimidos. 
Um teólogo no século XVI, Martinho Lutero, assim se 
expressava sobre uma dessas revoltas então em curso: 
“Este é o tempo do gládio, da cólera e não o tempo da 
graça. Assim, caros senhores, livrai-nos; extermineis e 
aqueles que tem poder ajam (...). Ferir, estrangular, secreta 
ou publicamente, e fazê-los lembrar-se de que não há nada 
mais virulento, daninho e diabólico do que um homem 
revoltado.” 
Martinho Lutero se referia aos 
a) Taboristas. 
b) Nestorianos. 
c) Arianistas. 
d) Nicolaístas. 
e) Anabatistas. 
2) (EsPCEx 2004) Leia com atenção o texto abaixo: 
“A fé depende da vontade de Deus, Deus terrível, 
incompreensível ao homem. Deus é soberano, portanto o 
homem não é livre. Deus concede a quem lhe apraz a graça 
de crer em Cristo. Aqueles a quem recusa esta graça não 
acreditam e caem em danação. Tal destino foi fixado por 
Deus, para toda a eternidade.” 
A transição da Idade Média para a Moderna também trouxe 
mudanças importantes na esfera religiosa. E foia partir dos 
escritos de vários teólogos que elas ocorreram. O trecho 
acima reflete uma das idéias fundamentais do pensamento 
de 
a) Martinho Lutero. 
b) São Tomas de Aquino. 
c) Joaquim del Fiori. 
d) Jan Huss. 
e) John Wycliff. 
3) (EsPCEx 2006) No século XVI, o papa Paulo IV investiu 
contra as obras cientificas. Com a função de selecionar os 
livros que os cristãos poderiam ler ou não, estabeleceu o 
(a): 
a) Instituição da Religião Cristã. 
b) Exercício espiritual. 
c) Ato de Supremacia. 
d) Congregação do Index. 
e) Tribunal do Santo Oficio. 
4) (EsPCEx 2006) A livre interpretação da Bíblia levou o 
movimento reformista a tomar diferentes tendências na 
Europa. No movimento reformista surgiu uma doutrina 
cujos valores eram úteis a burguesia nascente, pois admitia 
o lucro ou a acumulação de capital, a prática da usura e o 
trabalho no comércio. Esses valores eram admitidos, 
prioritariamente, pelos 
a) Luteranos. 
b) Calvinistas. 
c) Anabatistas. 
d) Anglicanos. 
e) Batistas. 
5) (EsPCEx 2008) Leia atentamente os itens abaixo. 
I– crise moral da Igreja Católica 
II– desenvolvimento dos Estados Nacionais 
III– conflito social entre a burguesia e a religião protestante 
IV– progresso do capitalismo comercial 
V– surgimento do humanismo 
Assinale a única alternativa em que todos os itens listam 
causas da Reforma Protestante. 
a) I, II e III. 
b) II, III e IV. 
c) III, IV e V. 
d) II, III e V. 
e) I, II e IV. 
6) (EsPCEx 2010) A Reforma foi um movimento religioso 
ocorrido no século XVI, marcado pelo surgimento de novas 
religiões cristãs. Dentre suas consequências, observamos 
a) uma grande ruptura na Igreja Católica, levando ao 
retrocesso de práticas, como a usura e os juros nas 
regiões onde foi adotado o luteranismo. 
b) o aumento da interferência da Igreja Católica em 
questões políticas, nos países que se tornaram 
calvinistas. 
c) o surgimento da Igreja Anglicana na Inglaterra, que 
adotou o calvinismo e criou um novo papa, para se 
tornar o chefe da nova igreja. 
d) a reação da Igreja Católica, para tentar acabar com o 
avanço do movimento, promovendo guerras religiosas 
contra os países protestantes e revendo alguns de seus 
dogmas. 
e) a tentativa da Igreja Católica de se fortalecer 
novamente, promovendo uma reorganização da 
Instituição e reafirmando princípios tradicionais. 
7) (EsPCEx 2012) A Reforma protestante foi um movimento 
ocorrido no século XVI que causou uma grande ruptura no 
mundo cristão e deu origem a novas doutrinas religiosas. 
Dentre os fatores que levaram a esse movimento, está 
(estão) o (a) (s): 
a) apoio da Igreja católica à prática da usura e ao lucro. 
b) críticas de alguns membros da Igreja a práticas 
promovidas pela instituição, como a venda de 
indulgências (perdão dos pecados). 
c) reação à decisão da Igreja de restabelecer e reorganizar 
a Inquisição. 
d) valorização do racionalismo e do cientificismo, além 
dos ideais iluministas. 
e) estímulo à leitura e à livre interpretação da Bíblia, 
promovido pelo Vaticano. 
8) (EsPCEx 2015) Com relação às Reformas Religiosas 
ocorridas na Europa no século XVI, podemos afirmar que 
a) foram reflexo de disputas políticas entre os jesuítas e o 
papa. 
b) tinham o objetivo de estabelecer a venda de 
indulgências para os pecadores. 
c) permitiram à Igreja Católica uma total hegemonia 
religiosa na Alemanha. 
d) só foram possíveis graças às decisões adotadas no 
Concílio de Trento. 
e) na Inglaterra foram promovidas pelo rei Henrique VIII. 
 
9) (EsPCEx 2016) As reformas religiosas ocorridas na Europa 
no século XVI devem ser analisadas como parte integrante 
28
do processo de transição do feudalismo para o capitalismo. 
Desta forma, implicaram conflitos entre a doutrina religiosa 
que vigorava e as novas práticas relacionadas à nova ordem 
econômica. 
Assinale a alternativa que se refere aos conflitos 
apresentados. 
a) Tomismo 
b) Teologia Agostiniana 
c) Ato de Supremacia 
d) Predestinação Absoluta 
e) Prática da usura 
10) (EsPCEx 2017) No início da Era Moderna, a Igreja 
Católica foi abalada por uma série de acontecimentos que 
levaram a significativas mudanças internas e ao surgimento 
de novas religiões na Europa. Entre as ideias dos principais 
reformadores e contra – reformadores, podemos encontrar 
a(o): 
I- Criação do Index. 
II- Predestinação. 
III- Criação da Companhia de Jesus. 
IV- Uso da língua inglesa. 
V- A Bíblia como fonte de fé e livre exame. 
VI- Extinção da hierarquia eclesiástica. 
Assinale, abaixo, a alternativa que apresenta ideias 
relacionadas com a Igreja Calvinista. 
a) III, V e VI. 
b) I, II e VI. 
c) II, V e VI. 
d) I, II e V. 
e) II, IV e V. 
11) (EsPCEx 2019) No começo do século XVI, interessado em 
construir a basílica de São Pedro, em Roma, o Papa Leão X 
negociou com o banqueiro Jacob Függer a venda das 
indulgências, que garantiriam o perdão dos pecados àqueles 
fiéis que as comprassem. Esse abuso do poder exercido 
pelo Papa causou profunda revolta em um monge do Sacro 
Império Romano-Germânico chamado: 
a) Erasmo de Roterdã 
b) Thomas Morus 
c) Pieter Bruegel 
d) Martinho Lutero 
e) Nicolau Copérnico 
12) (EsPCEx 2020) Alguns humanistas cristãos, a partir do 
século XI, condenaram o distanciamento do clero católico 
do que chamavam de “espírito do Evangelho”. Qual o nome 
do francês que criou uma vertente do Protestantismo que foi 
adotada na França, na Suíça, na Inglaterra, na Escócia e nos 
Países Baixos? 
a) Martinho Lutero. 
b) Rei Henrique VIII. 
c) Zwinglio. 
d) Calvino. 
e) Pedro Valdo. 
13) (Mackenzie 1997) O Rei Henrique VIII, aclamado 
defensor da fé pela Igreja Católica, rompeu com o Papa 
Clemente VII em 1534, por 
a) opor-se ao Ato de Supremacia que submetia a Igreja 
Anglicana a autoridade do Papa. 
b) rever todos os dogmas da Igreja Católica, incluindo a 
indissolubilidade do sagrado matrimônio, através do 
Ato dos Seis Artigos. 
c) aceitar as 95 teses de Martinho Lutero, que 
denunciavam as irregularidades da Igreja Católica. 
d) ambicionar assumir as terras e as riquezas da Igreja 
Católica e enfraquecer sua influência na Inglaterra. 
e) defender que o trabalho e a acumulação de capital são 
manifestações da predestinação a salvação eterna como 
professava Santo Agostinho. 
14) (EsFCEx 2010) Sobre o contexto da Reforma Protestante, 
analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a 
alternativa correta. 
I. A centralização monárquica tensionou o relacionamento 
entre os reis e a Igreja, uma vez que esta, além de ter o 
domínio espiritual sobre a população, também exercia 
poder temporal, sobre tudo, através da cobrança de tributos 
feudais, oriundos das suas vastas extensões de terras. 
II. As correntes teológicas do "tomismo" e a "agostiniana" 
consideravam que a salvação estava no livre arbítrio e nas 
boas obras, o que incentivou o discurso protestante dentro 
da própria Igreja. 
III. A Paz de Algsburgo estabelecia o princípio de que cada 
governante do Sacro Império Romano-Germânico poderia 
escolher sua religião e a de seus súditos. 
IV. Os "anabatistas", camponeses liderados por Thomas 
Münzer, viram na subordinação da Igreja ao Estado a 
possibilidade de romper com a estrutura feudal e passaram 
a confiscar terras, inclusive da nobreza. 
V. O Calvinismo, modelo religioso defendido por João 
Calvino, expandiu-se mais rapidamente que o Luteranismo, 
e seus seguidores foram chamados de presbiterianos - na 
Escócia; huguenotes - na França; e puritanos na Inglaterra. 
a) Somente I e IV estão corretas. 
b) Somente II, e V estão corretas. 
c) Somente II, III, e V estão corretas. 
d) Somente I, II, III e IV estão corretas. 
e) Somente I, III, IV e V estão corretas. 
15) (FUMARC 2014) A reação ao movimento transgressor 
veio com as seguintes medidas: 
1ª) O latim continuou sendo a língua oficial; 
2ª) Criação de catecismose seminários para a formação de 
sacerdotes; 
3ª) As doutrinas, os dogmas e os ritos contestados foram 
rigorosamente mantidos e reafirmados; 
4ª) Criação da Companhia de Jesus; 
5ª) Índex Librorum Proibitorum ou Índex; 
6ª) Inquisição. 
Essas medidas foram produzidas ao longo do século XVI e 
tiveram um grande impacto no mundo religioso europeu. 
Os seis itens acima são frutos da 
a) Contrarreforma. 
b) Reforma Luterana. 
c) Reforma Calvinista. 
d) Reforma Anglicana. 
16) (VUNESP 2014) As palavras de Lutero não foram ao 
encontro apenas das angústias espirituais de uma Alemanha 
dividida mas, também, revelaram-se interessantes às 
controvérsias humanas. Cavaleiros, nobres, mercadores, 
muitos nutriam desconfianças por Roma, e, ao mesmo 
tempo, mostravam-se ávidos por incorporarem suas 
riquezas. A defesa que Lutero fazia da dependência 
exclusiva de Deus atraiu esses indivíduos. 
(Patrícia Woolley, Um destino. Revista de História da 
Biblioteca Nacional, 08.01.2013. Adaptado) 
29
Entre outros fatores, as desconfianças de que trata o texto 
estavam relacionadas 
a) às críticas feitas pelos protestantes à aproximação dos 
católicos com os pobres. 
b) ao excessivo poder eclesiástico e ao vasto patrimônio 
territorial da Igreja. 
c) ao discurso da Igreja que questionava a escravidão e a 
exploração do trabalho. 
d) ao questionamento que os católicos faziam ao modo de 
vida da nobreza. 
e) à oposição de Roma ao movimento anabatista, ala 
radical dos reformadores. 
17) (UEPA 2012) As 95 teses do Padre Martinho Lutero, 
fixadas na porta da Catedral de Wittenberg em 1517, 
demarcaram a transição para uma nova fase da história do 
cristianismo. Dentre sua repercussão mais destacada está: 
a) a defesa da Bíblia escrita em latim como única fonte 
para a fé. 
b) a crítica da doutrina da infalibilidade dos santos 
cristãos. 
c) a condenação do comércio de indulgências católicas 
como meio de salvação. 
d) o reforço da liturgia romana como guia para a 
comunicação com Deus. 
e) o anúncio de novas doutrinas cristãs para além daquelas 
das Escrituras Sagradas. 
18) (UEPA 2012) O Concílio de Trento, ocorrido entre 1545 e 
1563, foi o cerne da reação da Igreja Católica à expansão 
protestante durante a Reforma. Dentre as medidas de 
reforço do poder espiritual católico em fins da Idade Média 
estava(m): 
a) as reformas liberalizantes da Igreja Católica, que 
permitiram a aproximação entre católicos e protestantes. 
b) a extinção da Companhia de Jesus e o estabelecimento 
da missão de conversão dos indígenas do Novo Mundo. 
c) a condenação das heresias, em particular do Arianismo, 
doutrina que defendia a única natureza humana de Jesus 
Cristo. 
d) a ênfase na ação do Tribunal do Santo Ofício como 
executor da Santa Inquisição, o que significou 
perseguição sistemática às heresias. 
e) a especificação das doutrinas católicas da salvação, dos 
sete sacramentos, do cânone bíblico, unificação do ritual 
da missa baseada no rito romano. 
19) (IFC 2010) De acordo com seus conhecimentos a respeito 
da Reforma Protestante, ocorrida na Europa durante o 
século XVI, relacione a COLUNA A com a COLUNA 
B e, em seguida, marque a alternativa correta, de cima para 
baixo. 
COLUNA A 
1 – Henrique VIII 
2 – João Calvino 
3 – Martinho Lutero 
COLUNA B 
( ) Criou uma igreja inicialmente sem grandes 
modificações em termos de doutrina e culto 
comparativamente à católica, mas a idéia de igreja nacional 
e de catolicismo sem Roma teve em sua ação maior 
expressão que nos demais países – tornou-se chefe supremo 
desta igreja através da aprovação pelo Parlamento do “Ato 
de Supremacia” (1534). 
( ) Condenou a venda de indulgências (perdão dos 
pecados), pois acreditava que a salvação da alma resultava 
da fé e que as boas obras em nada influíam para a salvação. 
( ) Pregava o rigor da disciplina, a valorização moral do 
trabalho e da poupança, oferecendo aos setores burgueses 
uma justificativa religiosa sólida a suas atividades. 
( ) Negou o ato da transubstanciação (transformação do 
pão e do vinho em corpo e sangue de Cristo), sugerindo que 
a mesma fosse vista apenas como a bênção sagrada do pão 
e do vinho, que ele chamou de consubstanciação. 
( ) Se mostrou favorável a livre interpretação da Bíblia, a 
uma igreja nacional livre da hierarquia romana, o celibato 
dos padres desapareceria, haveria apenas dois sacramentos: 
o batismo e a eucaristia. 
a) 2, 3, 2, 1, 3 
b) 2, 1, 3, 2, 1 
c) 3, 2, 1, 1, 2 
d) 1, 3, 2, 3, 3 
e) 1, 3, 1, 2, 3 
20) (NUCEPE 2015) De forma contraditória, a Reforma 
Católica do século XVI teve entre seus líderes muitos 
cardeais humanistas que sustentavam ideais progressistas 
em relação aos problemas enfrentados pela Igreja, ideais 
estes sufocados durante o Concílio de Trento. Acerca da 
Reforma Católica ou Contrarreforma Protestante, 
é CORRETO afirmar: 
a) Com a Reforma Católica, a Igreja passou a adotar uma 
postura mais próxima aos ideais renascentistas, com 
atitudes mais tolerantes com os fiéis, e dessa forma, 
procurava atrair de volta aqueles que haviam aderido ao 
protestantismo. 
b) Iniciada a Reforma Católica pelo Papa Paulo III, a 
Igreja Católica procurou a reconciliação com o 
luteranismo e a adoção de alguns de seus princípios 
como forma de enfraquecer o protestantismo. 
c) O dogmatismo e a intolerância religiosa foram 
fortemente criticados e combatidos pela Reforma 
Católica, demonstrados pela extinção do Tribunal do 
Santo Ofício. 
d) O Concílio de Trento criou uma Igreja mais rígida e que 
reafirmou seus dogmas, negados pelo protestantismo. 
e) Com a introdução do Index, a Igreja Católica procurava 
aproximar-se das proposições protestantes, ao direcionar 
as leituras de seus seguidores. 
21) (NUCEPE 2018) Sobre a Contra-Reforma 
é CORRETO afirmar: 
I - O movimento não teve o apoio do papa e dos bispos 
católicos, pois acreditavam que não havia nada o que fazer 
para evitar o avanço do protestantismo na Europa. 
II - Conseguiu eliminar todas as religiões protestantes já no 
século XVI. 
III - Provocou guerras religiosas na Europa, suscitando um 
clima de perseguições e conflito religioso. 
IV - O movimento promoveu o retorno do Tribunal do 
Santo Oficio, determinou a catequização de indígenas nas 
terras descobertas e criou o Índice de Livros Proibidos. 
a) Todas estão corretas. 
b) Apenas I, II. 
c) Apenas I, III. 
d) Apenas II, IV. 
e) Apenas III, IV. 
 
30
22) (FEPESE 2019) Analise as afirmativas abaixo: sobre o 
reformador Martinho Lutero. 
1. Afirmava que o Papado de Roma não possuía autoridade 
Divina. 
2. Pregava que Deus julga as pessoas pelos pecados, pelas 
obras e pela fé. 
3. Defendia que as Escrituras Sagradas são inteligíveis a 
todos os fiéis. 
4. Considerava a autoridade eclesiástica necessária para o 
perdão dos pecados. 
5. Criticava os sacramentos como meios de imposição da 
autoridade dos sacerdotes. 
Assinale a alternativa que indica todas as 
afirmativas corretas. 
a) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 5. 
b) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. 
c) São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5. 
d) São corretas apenas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. 
e) São corretas as afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5. 
23) (UFRGS 2019) A coluna da esquerda abaixo lista eventos 
que relacionam política e religião no contexto das reformas 
religiosas; a da direita, descrições desses eventos. Associe 
adequadamente a coluna da direita à da esquerda. 
(1) Noite de São Bartolomeu 
(2) Concílio de Trento 
(3) Paz de Augsburgo 
(4) Companhia de Jesus 
( ) Definição da liberdade religiosa para os príncipes do 
Império Romano-Germânico. 
( ) Atuação na difusão do cristianismo e na recuperação 
de fiéis para a Igreja católica. 
( ) Conflito violento ocorrido entre católicos e calvinistas 
na cidade de Paris. 
( ) Rigorismo dos tribunais da Inquisição e criaçãodo 
Index: lista de livros proibidos para os fiéis. 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de 
cima para baixo, é 
a) 1 - 2 - 4 - 3. 
b) 2 - 4 - 3 - 1. 
c) 2 - 3 - 1 - 4. 
d) 3 - 4 - 1 - 2. 
e) 4 - 1 - 2 - 3. 
 
24) (Prefeitura de Xanxerê-SC 2021) Mediante as reformas 
religiosas assinale a alternativa que apresenta alguns 
princípios teológicos da reforma Calvinista: 
a) Rigidez moral e disciplina rigorosa: condenação das 
diversões, obediência aos governantes, crítica a 
idolatria, proibição do culto e do uso de imagens e 
ídolos tanto em templo quanto no lar. 
b) Preservação de elementos da tradição romana: liturgia, 
sacramentos e episcopado, permanência de dois 
sacramentos: Batismo e Eucaristia. 
c) Estímulo à congregações independentes, reguladas pela 
nova igreja, defendiam que o batismo poderia ser feito 
exclusivamente aos 21 anos e abrangência social das 
reformas. 
d) Nenhuma das alternativas. 
 
 
 
25) (UFRGS 2017) Em setembro de 1555, foi assinada a 
chamada “Paz de Augsburgo”, tratado que deu um fim 
momentâneo às guerras de religião entre católicos e 
protestantes no Sacro Império Romano Germânico. 
Assinale a alternativa que contém uma das principais 
cláusulas desse tratado. 
a) A expulsão completa de luteranos e calvinistas de todos 
os territórios do Sacro Império Romano Germânico. 
b) A imposição do absolutismo ao Império por Carlos V, 
imperador calvinista hostil ao catolicismo. 
c) A divisão do Império em territórios católicos e 
luteranos, a partir do princípio cuius regio, eius religio. 
d) A incorporação formal dos territórios católicos do Sacro 
Império Romano Germânico ao Império Espanhol. 
e) A proibição total da profissão de fé católica em todos os 
Estados do Sacro Império Romano Germânico. 
26) (ACAFE 2017) “Erram os pregadores de indulgências 
quando dizem que pelas indulgências do papa o homem 
fica livre de todo pecado e que está salvo”. 
Este é um dos pontos das 95 teses divulgadas por Martinho 
Lutero na porta da igreja do Castelo de Wittenberg, em 
1517, que está completando 500 anos em 2017. Acerca do 
contexto da reforma protestante, da atuação de Lutero e do 
avanço do movimento reformista na igreja europeia é 
correto afirmar, exceto: 
a) Henrique VIII, rei da Inglaterra, rompeu com o 
catolicismo publicando o Ato de supremacia, 
documento em que se tornava o chefe da Igreja da 
Inglaterra, posteriormente denominada Anglicana. 
b) Lutero e o teólogo Felipe Melanchton escreveram a 
Confissão de Augsburgo, fundamentando a doutrina 
luterana. Um dos pontos desta obra determinava a 
substituição do latim pela língua nacional nos cultos 
religiosos. 
c) As ideias protestantes influenciaram a revolta 
camponesa sob a liderança de Thomas Münzer na 
Turíngia, que pregava o fim do Estado e da propriedade 
privada. 
d) Calvino condenava a usura e a doutrina da 
predestinação, sendo apoiado por integrantes do clero 
secular e da própria burguesia estabelecida na Suíça. 
27) (ACAFE 2017) Em 2017 completam-se os 500 anos da 
Reforma Protestante. Iniciada em 1517, promoveu 
transformações religiosas e políticas na Europa moderna. 
Sobre os eventos que têm relação com a Reforma 
Protestante é correto afirmar, exceto: 
a) A doutrina calvinista aceitava o mundo dependente da 
vontade de Deus, estando todos os homens sujeitos à 
predestinação. 
b) Na Dieta de Worms, convocada pelo monarca Carlos V, 
o luteranismo foi oficializado como religião do Sacro 
Império e difundiu-se rapidamente na Península Ibérica. 
c) A supressão do celibato e a condenação da simonia 
também caracterizaram princípios defendidos pelo 
protestantismo. 
d) O sistema clerical dominante foi criticado por Lutero 
através das 95 teses fixadas na porta da igreja do castelo 
de Wittenberg. 
 
 
 
31
28) (UNESP 2016) As reformas protestantes do princípio do 
século XVI, entre outros fatores, reagiam contra 
a) a venda de indulgências e a autoridade do Papa, líder 
supremo da Igreja Católica. 
b) a valorização, pela Igreja Católica, das atividades 
mercantis, do lucro e da ascensão da burguesia. 
c) o pensamento humanista e permitiram uma ampla 
revisão administrativa e doutrinária da Igreja Católica. 
d) as missões evangelizadoras, desenvolvidas pela Igreja 
Católica na América e na Ásia. 
e) o princípio do livre-arbítrio, defendido pelo Santo 
Ofício, órgão diretor da Igreja Católica 
29) (FGV 2005) É comum referir-se ao calvinismo como a 
religião do capitalismo, pois essa crença 
a) defendia que o trabalho deveria ser valorizado, que o 
comércio não deveria ser condenado, além de concordar 
com a cobrança de juros. 
b) acreditava que o comércio das coisas sagradas, como os 
cargos eclesiásticos e as indulgências, traria benefícios 
para os fiéis e para a sociedade. 
c) apresentava doutrina que relacionava a salvação eterna 
do fiel com a frequência aos cultos, com a presença da 
fé e das obras de caridade. 
d) preconizava o comércio como uma atividade voltada 
para o sagrado; assim, grande parte do lucro obtido 
deveria ser doado para os templos religiosos. 
e) praticava a cobrança de todos os sacramentos, 
especialmente do batismo e da confissão, além do 
pagamento do dízimo eclesiástico. 
30) (FGV 2009) A ligação entre os reformadores com o poder 
político pode ser verificada por meio: 
a) da defesa que o duque Frederico da Saxônia fez de 
Martinho Lutero e da adesão dos príncipes alemães às 
teses luteranas. 
b) da ação de Henrique VIII que, pautado pela doutrina da 
predestinação divina, funda a igreja nacional na 
Inglaterra, mas ainda ligada a Roma. 
c) do decisivo apoio político de Martinho Lutero e dos 
seus seguidores à revolta dos camponeses alemães, em 
1524. 
d) da efetivação da aliança, a partir de 1533, entre João 
Calvino e a monarquia francesa, ambos interessados em 
reforçar o poder da Igreja católica. 
e) da interferência da nobreza alemã para que os luteranos 
e calvinistas se mantivessem fiéis ao papa. 
31) (UFPR 2006) A Reforma protestante e a Contra-Reforma 
envolveram aspectos ligados a doutrina da religião cristã e a 
forma como se organizava a Igreja Católica com sede em 
Roma. No contexto desses movimentos, considere as 
afirmativas a seguir 
I. Os protestantes eram contrários à autoridade do Papa e à 
intermediação dos padres na leitura da Bíblia. 
II. Os protestantes eram contrários ao casamento dos padres 
e ao sacramento da confissão. 
III. As ideias protestantes tiveram grande aceitação por 
parte dos monarcas portugueses, espanhóis e ingleses. 
IV. Os jesuítas foram designados para a ação missionária 
nas terras da América, Asia e Africa, a fim de garantir a 
expansão da fé católica. 
V. O Concílio de Trento definiu algumas ações para reagir 
à expansão do protestantismo, como o fortalecimento dos 
sacramentos e uma melhor formação do clero para o 
atendimento dos fiéis. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas I, IV e V são verdadeiras. 
d) Somente a afirmativa IV é verdadeira. 
e) Somente as afirmativas III e V são verdadeiras. 
32) (Instituto AOCP 2020) Assinale a alternativa correta 
referente à Reforma e à Contrarreforma religiosa na 
Europa. 
a) Thomas Münzer comandou massas camponesas contra 
sacerdotes ricos e grandes proprietários, sendo que 
Lutero, mesmo inicialmente apoiando os camponeses, 
depois, concordou com o massacre dessa revolta, 
recebendo em troca novas adesões por parte das 
camadas mais abastadas em relação à Reforma 
Protestante. 
b) No Concílio de Trento, em 1545, o Papa Paulo III 
convocou reuniões entre católicos e protestantes, 
apresentando uma proposta de reconciliação entre as 
partes através da popularização da Bíblia. 
c) O tribunal da Inquisição foi criado em 1231, mas, com o 
avanço do movimento da Reforma Protestante e o inícioda Revolução da Imprensa que divulgou as Sagradas 
Escrituras, suas atividades foram desativadas. 
d) A Contrarreforma é o nome dado ao movimento que foi 
criado pela Igreja Católica a partir de 1545, e teria sido 
uma resposta à Henrique VIII da Inglaterra, quando este 
buscou a anulação de seu casamento com Catarina de 
Aragão. 
e) A Igreja Católica, no movimento de Contrarreforma, 
cria a Ordem dos Jesuítas, que se consideravam 
soldados da igreja e possuíam uma estrutura militar, 
tendo por função reconhecer e defender o avanço 
protestante. 
33) (PUC-RS 2016) O Parlamento Inglês, ao promulgar o 
chamado Ato de Supremacia (Act of Supremacy), em 1534, 
subordinou as leis da Igreja à soberania jurídica das leis 
civis, concedendo ao Rei Henrique VIII o poder de “único 
chefe supremo da Igreja”. O resultado do Ato de 
Supremacia foi/foram: 
a) a difusão do protestantismo calvinista, principalmente 
pela Escócia. 
b) o início do expansionismo inglês, constituindo as bases 
do seu império colonial. 
c) a centralização de poder, que esteve na base da reforma 
anglicana. 
d) a implantação do catolicismo, que gerou repressão tanto 
dos reformistas quanto do parlamento inglês. 
e) os conflitos entre o Rei e o Parlamento, pois o primeiro 
buscava restaurar antigos direitos feudais retirados da 
Magna Carta de 1215. 
34) (UFMG 2008) Leia estes trechos: 
l - "Assim vemos que a fé basta a um cristão. Eie não 
precisa de nenhuma obra para se justificar" 
II - "O rei é o chefe supremo da Igreja [..] Nesta qualidade, 
o rei tem todo o poder de examinar, reprimir, corrigir [..] a 
fim de conservar a paz, a unidade e a tranquilidade do 
reino..." 
III - "Por decreto de Deus, para manifestação de sua 
32
glória, alguns homens são predestinados à vida eterna e 
outros são predestinados à morte eterna." 
A partir dessa leitura e considerando-se outros 
conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que 
as concepções expressas nos trechos I, II e III fazem 
referência, respectivamente, às doutrinas 
a) católica, anglicana e ortodoxa. 
b) luterana. anglicana e calvinista. 
c) ortodoxa, luterana e católica. 
d) ortodoxa, presbiteriana e escolástica. 
 
33
Gabarito 
1) E 
2) A 
3) D 
4) B 
5) E 
6) E 
7) B 
8) E 
9) E 
10) C 
11) D 
12) D 
13) D 
14) E 
15) A 
16) B 
17) C 
18) D 
19) D 
20) D 
21) E 
22) A 
23) D 
24) A 
25) C 
26) D 
27) B 
28) A 
29) A 
30) A 
31) C 
32) A 
33) C 
34) B 
34
Absolutismo e Mercantilismo 
Estados Nacionais Europeus e Absolutismo 
1) (ESPCEx 2005) Durante quase três séculos, a Europa viveu 
sob o regime absolutista, que possuía uma série de 
características particulares. 
A respeito do Absolutismo e seus antecedentes, é correto 
afirmar que 
a) a Espanha foi pioneira ao realizar a centralização 
monárquica, sob o reinado de Carlos V, unindo as 
coroas de Castela e Aragão. 
b) Portugal foi pioneiro na expansão colonial com a 
descoberta da América, em 1492, por Cristóvão 
Colombo. 
c) a Guerra dos Condottieri permitiu que os Estados 
italianos fossem unificados brevemente durante o 
papado de Júlio II. 
d) a Guerra dos Cem Anos (1337-1453) favoreceu o 
fortalecimento da monarquia francesa. 
e) a Guerra das Duas Rosas (1455-1485) provocou o 
enfraquecimento da monarquia inglesa. 
2) (EsPCEx 2006) Dentre os diversos processos de 
centralização do poder pelos reis na Europa ocidental, 
destaca-se o da França. O fato que a consolidou foi: 
a) A vitória francesa na Guerra dos Cem Anos. 
b) A tomada de Flandres pelos franceses. 
c) A execução de Joana D'Arc. 
d) A imposição da Magna Carta. 
e) As Jacqueries. 
3) (EsPCEx 2006) A justificativa do poder ilimitado dos reis 
propiciou o surgimento de inúmeras obras. Um importante 
teórico, Thomas Hobbes, escreveu em seu ensaio, Leviatã, 
que: Antes de surgir o Estado, os indivíduos eram livres e 
iguais, mas viviam em uma situação de guerra permanente 
de todos contra todos. Era o Estado da natureza, no qual 
não havia governo. O homem era como “um lobo para o 
homem”. A obra citada foi justificativa para o poder 
a) democrático. 
b) absolutista. 
c) liberal. 
d) socialista utópico. 
e) do despotismo esclarecido. 
4) (EsPCEx 2007) Na Europa, a justificativa para o poder 
soberano dos reis propiciou o aparecimento de inúmeras 
obras literárias que se dividiram em duas grandes correntes: 
a Teoria do Direito Divino dos Reis e a Teoria do Contrato 
Social. (BERUTTI, 2004, p. 161, modificado) 
A Teoria do Direito Divino dos Reis afirmava que 
a) o chefe do Governo atuava apenas como senhor feudal. 
b) ser chefe de Estado dependia exclusivamente do 
parlamento. 
c) os súditos não deviam obediência ao rei. 
d) o imperador era apenas o chefe do Poder Executivo. 
e) quem era contra o rei era contra Deus. 
5) (EsPCEx 2009) “O reinado de Luís XIV (1661-1715) 
marcou o apogeu do Absolutismo na França” 
(ARRUDA & PILETTI, 2007) 
Durante seu governo, em 1685, aboliu o Édito de Nantes, o 
que provocou 
a) um cisma com a Igreja Católica, que não concordava 
com os termos do documento. 
b) grande entrada de divisas que vieram com os 
protestantes expulsos da Espanha. 
c) um equilíbrio maior na balança do poder, pois o Édito 
limitava a atuação do Conselho de Estado. 
d) grande evasão de capitais, levados por protestantes que 
deixaram o País. 
e) um período de liberdade religiosa na França. 
6) (EsPCEx 2014) O absolutismo desenvolveu-se no ocidente 
europeu durante a Idade Moderna (séculos XV ao XVIII), 
favorecido, principalmente, pela(o)(s): 
a) falta de freio nas concepções morais e nos costumes da 
época. 
b) fortalecimento da Igreja Católica e pelos lucros 
auferidos pelas vitórias dos cruzados. 
c) formação dos estados nacionais e transferência do eixo 
econômico do Oceano Atlântico para o Mar 
Mediterrâneo. 
d) riquezas obtidas pelos reis europeus na América, África 
e Ásia. 
e) reforma protestante e transferência do eixo econômico 
do Oceano Atlântico para o Mar Mediterrâneo. 
7) (EsPCEx 2018) Durante a Idade Moderna, ocorreu o 
fortalecimento gradual dos governos das monarquias 
nacionais em grande parte da Europa. Desse processo 
resultou o absolutismo monárquico. Dentre os argumentos 
usados para se justificar tal condição, havia um que definia 
o poder absoluto como condição necessária para a 
manutenção da paz e do progresso. Assinale a alternativa 
abaixo que apresenta o responsável por tal pensamento. 
a) Thomas Hobbes 
b) Immanuel Kant 
c) John Locke 
d) Jean Le Rond D’ Alembert 
e) Jacques Bossuet 
8) (EsPCEx 2019) Que monarca francês representou o ponto 
culminante do Absolutismo em seu país e cujo ministro, 
Colbert, lançou as bases do Mercantilismo, no período de 
1643 a 1715? 
a) Cardeal Richelieu 
b) Henrique VIII 
c) Luís XVI 
d) Felipe II 
e) Luís XIV 
9) (EsPCEx 2020) A formação dos Estados modernos fez 
desaparecer os laços de suserania e vassalagem e, com isso, 
foram formados(as), na Europa, 
a) os exércitos nacionais. 
b) os burgos. 
c) as Cruzadas. 
d) os Cavaleiros da Luz. 
e) as Capitanias Hereditárias. 
10) (CESGRANRIO 2010) “Em consequência do processo de 
centralização do poder real e de unificação territorial, a 
maior parte destes Estados evoluiu no sentido da 
monarquia absoluta. Este é o regime em que o rei, 
encarnando o ideal nacional, possui, além disso, de direito 
e de fato, os atributos da soberania: poder de decretar leis, 
de prestar justiça, de arrecadar impostos, de manter um 
exército permanente, de nomear funcionários (...).” 
MOUSNIER, R. Os séculos XVI e XVII, 1o vol., In: 
História Geral das Civilizações, tomo IV. DIFEL, p. 105 
e 108. 
35
Nos séculos XVI e XVII, multiplicaram-se os principais 
autores de doutrinas que justificam o Estado autoritário e o 
absolutismo dos monarcas. Essas teorias, fundamentando-se 
ou não na religião, tiveram como umdos representantes das 
concepções leigas 
a) Thomas Hobbes, inglês e autor de “Leviatã”. 
b) Jean Bodin, francês e autor de “República”. 
c) Jacques Bossuet, preceptor de Luís XIV, autor da obra 
“Política Segundo a Sagrada Escritura”. 
d) Montesquieu, de grande importância por suas ideias a 
respeito da Teoria do Estado. 
e) Rousseau, que diferenciava Estado de governo. 
11) (CEPERJ 2013) O Absolutismo tem origens remotas que 
remontam, pelo menos, à Idade Média. Mas, nos séculos 
XVI e XVII, multiplicaram-se os principais autores de 
doutrinas justificando o poder absoluto dos monarcas. Entre 
as justificativas filosóficas do Absolutismo, podemos 
destacar aquelas ligadas à obra conhecida como O 
Príncipe, de Maquiavel. A alternativa que expressa 
possíveis justificativas do poder absoluto dos reis presentes 
em O Príncipe é: 
a) No texto de O Príncipe, Maquiavel expõe a doutrina da 
origem divina da autoridade do Rei, afirmando que o 
monarca tem o poder supremo sobre cidadãos e súditos, 
sem restrições determinadas pela lei 
b) Em O Príncipe, Maquiavel demonstra que não há poder 
público sem a vontade de Deus; todo governo, seja qual 
for sua origem, justo ou injusto, pacífico ou violento, é 
legítimo; todo depositário da autoridade, é sagrado; 
revoltar-se contra o governo, é sacrilégio. 
c) Maquiavel afirma, em O Príncipe, que os homens 
viviam inicialmente em estado natural, obedecendo 
apenas a interesses individuais, sendo vítimas de danos 
e invasões de uns contra os outros. Assim, mediante a 
adoção de um contrato social, abriram mão de todos os 
direitos em favor da autoridade ilimitada de um 
soberano 
d) Em O Príncipe, Maquiavel expressava seu desprezo 
pelo conceito medieval de uma lei moral limitando a 
autoridade do governante e argumentava que a suprema 
obrigação do governante é manter o poder e a segurança 
do país que governa, adotando todos os meios que o 
capacitem a realizar essa obrigação 
e) O Príncipe é a obra na qual Maquiavel expressa o dever 
de todo soberano de combater o obscurantismo 
medieval representado pela Igreja; o rei absoluto deve 
enfrentar, com mão de ferro, o poder temporal do clero 
católico, assumindo o seu lugar no comando dos corpos 
e das almas dos homens 
12) (FCC 2019) O absolutismo, como o próprio termo sugere, 
tem como base o poder absoluto do governante, que dessa 
forma 
a) age como déspota ou tirano, obedecendo a seus 
caprichos e interesses, sem a preocupação de justificar 
seu poder, expor sua imagem ou estabelecer alianças. 
b) centraliza o governo em suas mãos, exercendo, para 
isso, uma estratégia populista de comunicação para 
conquistar a aprovação dos setores emergentes da 
sociedade, como a burguesia. 
c) se torna o grande líder espiritual e religioso de seus país, 
fundando uma igreja baseada no culto personalista de 
sua figura e em regras por ele inventadas. 
d) assume o comando das Forças Armadas e passa a 
instituir um regime militar autoritário, com a finalidade 
de transferir gradativamente seus poderes para uma 
instituição estatal considerada sólida, absoluta e 
impessoal. 
e) exerce o poder amparado pela tese de que sua 
autoridade tem origem divina, e que a monarquia é o 
regime ideal de governo, capaz de assegurar vitórias 
militares, prosperidade e o sentimento de unidade em 
torno da figura de um soberano. 
13) (CEV-URCA 2021) "No século XVI, os Estados afirmam-
se como grandes coletores e redistribuidores de 
rendimentos; apoderam-se, e por meio do imposto, da 
venda de cargos, das rendas, dos confiscos e de uma 
enorme parte dos diversos ’produtos nacionais’. Esta 
múltipla penhora é eficaz dado que os orçamentos flutuam 
por junto sobre a conjuntura e seguem a maré dos preços. O 
desenvolvimento dos Estados está assim diretamente ligado 
à vida econômica [...] Querendo-o ou não, são os maiores 
empreendedores do século."Braudel, Fernand. O 
Mediterrâneo e o Mundo Mediterrânico na época de Felipe 
II. Lisboa, Martins Fontes, 1983. (Adaptado). 
Sobre a formação e desenvolvimento dos Estados Nacionais 
Modernos é correto afirmar: 
a) Com a formação e consolidação dos Estados 
Absolutistas na Europa Moderna é processado o 
rompimento do isolamento das comunidades locais para 
marcos sócio geográficos maiores, com os reis 
eliminando ou enfraquecendo os poderes locais e o 
poder supranacional da Igreja Católica; 
b) Com a crescente necessidade dos Estados e das 
Monarquias em organizar a circulação de dinheiro, a 
cobrança de impostos, construções e guerras, os Reis 
recorreram ao apoio dos aristocratas. Essa classe nobre 
estava acostumada tradicionalmente com o trabalho, a 
produção, a administração de negócios e com a 
organização da produção; 
c) Os Estados Nacionais Modernos e o poder dos 
Monarcas Absolutistas foram desenvolvidos a partir das 
ações do Universalismo da Igreja Católica e do Sacro 
Império que, com seu poder ideológico e político do 
Direito Divino dos Reis, produzia as condições da 
cristandade ocidental unificada; 
d) O processo de formação e desenvolvimento das 
Monarquias Nacionais Absolutistas foi organizado com 
a expansão e a afirmação do domínio árabe muçulmano 
desde o controle sobre o Mar Mediterrâneo e a 
Península Ibérica; 
e) As políticas nacionalistas empreendidas pelas 
monarquias absolutistas desde o século XIV e XV se 
desenvolveram objetivando o controle sobre o 
operariado com ideias socialistas e a expansão das 
políticas liberais industriais. 
14) (FCC 2016) A centralização do poder pelos reis, uma das 
características do Antigo Regime na Europa, deve ser 
compreendida levando-se em conta alguns fatores 
históricos importantes, entre os quais, 
a) a profusão de guerras na região, acompanhada do 
fortalecimento dos exércitos e armadas dos reinos, e a 
centralização administrativa por meio de novas 
instituições jurídicas, como leis e impostos que 
atendiam ao desenvolvimento econômico. 
36
b) as ideias que legitimavam o absolutismo, como a teoria 
da origem divina do poder monárquico, cunhada por 
Nicolau Maquiavel, e a derrota dos interesses das 
burguesias ante o fortalecimento das alianças entre 
nobrezas e reis. 
c) a ausência de conflitos religiosos significativos, após a 
conturbada “idade das trevas”, garantindo certa 
estabilidade política aos monarcas, e o fim dos 
privilégios nobiliárquicos que resultou em menor 
influência desse setor nos assuntos do rei e do Estado. 
d) o prestígio da concepção de que deveria vigorar o 
“despotismo esclarecido” entre os governantes, na 
Europa, e a forçosa submissão do papado romano a 
determinados reis que aderiram à Reforma Protestante e 
se sobrepuseram ao poder da Igreja. 
e) a crise econômica decorrente das epidemias que 
assolaram a Europa na Idade Média, contribuindo para a 
demanda popular por um “salvador”, e o impacto da 
Guerra dos Cem Anos, ao arrasar as tradicionais 
monarquias francesa e inglesa. 
15) (UNIOESTE 2007) O bispo Jacques Bossuet, grande 
teórico do absolutismo monárquico, afirmou: "Todo poder 
vem de Deus. Os governantes, pois, agem como ministros 
de Deus e seus representantes na terra. Resulta de tudo isso 
que a pessoa do rei é sagrada e que atacá-lo é sacrilégio. O 
poder real é absoluto. O príncipe não precisa dar contas de 
seus atos a ninguém." 
(In: Coletânea de Documentos Históricos para o 1º grau. 
São Paulo, SE/CENP, 1978, p. 79). 
Assinale a alternativa que NÃO CARACTERIZA o regime 
absolutista de poder: 
a) A justificativa do poder real pela teoria do direito 
divino. 
b) A personificação do Estado na figura do rei. 
c) A junção, na figura do rei, dos poderes de legislar, 
executar e julgar. 
d) A centralização administrativa. 
e) A noção de representatividade, por delegação através do 
voto. 
16) (UFPR 2012) Tenho insistido também que a monarquia 
deve ser atribuída exclusivamente aos varões, já que a 
ginecocracia vai contra a leinatural; esta deu aos homens a 
força, a prudência, as armas, o poder. A lei de Deus ordena 
explicitamente que a mulher se submeta ao homem, não só 
no governo de reinos e impérios, mas também na família. 
(...) Também a lei civil proíbe à mulher os cargos e ofícios 
próprios ao homem. (...) É extremamente perigoso que uma 
mulher ostente a soberania. (...) No caso de uma rainha que 
não contraia o matrimônio – caso de uma verdadeira 
ginecocracia –, o Estado está exposto a graves perigos 
procedentes tanto dos estrangeiros como dos súditos, pois 
caso seja um povo generoso e de bom ânimo suportará mal 
que uma mulher exerça o poder. 
(Jean Bodin, Los seis libros de la republica. Edição 
espanhola de 1973, p. 224.) 
A citação extraída do livro do jurista francês Jean Bodin 
(1530-1596), publicado em 1576, refere-se ao exercício do 
poder soberano por mulheres, algo que seria contrário às 
leis da natureza, à lei de Deus e às leis civis, de acordo com 
o pensamento político da época. Contudo, uma importante 
monarca contemporânea a Bodin, Elizabeth Tudor, exerceu 
o poder político em condições adversas e muitas vezes 
ameaçadoras à sua integridade física, e seu longo reinado 
foi considerado pelos historiadores como a “época dourada” 
da Inglaterra. Sobre a monarquia e o exercício do poder 
soberano, é correto afirmar: 
a) Durante o século XVI, o poder soberano das 
monarquias europeias foi enfraquecido, devido ao 
renascimento dos impérios e do papado. 
b) A lei sálica, presente nas constituições de alguns reinos 
europeus, permitia que as mulheres exercessem o poder 
soberano, e é contra essa lei que se coloca Jean Bodin. 
c) O conceito de poder soberano foi determinante para o 
exercício da tirania dos reis absolutistas no século XVI, 
que governaram sozinhos ao fechar os parlamentos. 
d) Elizabeth exerceu o poder soberano por tanto tempo 
porque aceitou dividi-lo com a Igreja Anglicana. 
e) O poder soberano de monarcas como Elizabeth se 
fundamentava no princípio de não reconhecer poder 
superior ao do rei, a não ser o poder divino. 
17) (UNIFESP 2009) "O fim último, causa final e desígnio dos 
homens (que amam naturalmente a liberdade e o dominio 
sobre os outros), ao introduzir aquela restrição sobre si 
mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado 
com sua própria conservação e com uma vida mais 
satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela misera 
condição de guerra que é a consequência necessária 
(conforme se mostrou) das paixões naturais dos homens, 
quando não há um poder visivel capaz de os manter em 
respeito, forçando-os, por medo do castigo, ao 
cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis de 
natureza.” 
(Thomas Hobbes (1588-1679). 'Leviatã'. Os Pensadores. 
São Paulo: Abril Cultural, 1979.) 
"O principe não precisa ser piedoso, fiel, humano, integro e 
religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades 
(...). O principe não deve se desviar do bem, mas deve estar 
sempre pronto a fazer o mal, se necessário." 
(Nicolau Maquiavel (1469-1527). 'O Príncipe'. Os 
Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1986.) 
Os dois fragmentos ilustram visões diferentes do Estado 
moderno. É possível afirmar que: 
a) Ambos defendem o absolutismo, mas Hobbes vê o 
Estado como uma forma de proteger os homens de sua 
própria periculosidade, e Maquiavel se preocupa em 
orientar o governante sobre a forma adequada de usar 
seu poder. 
b) Hobbes defende o absolutismo, por torná-lo como a 
melhor forma de assegurar a paz, e Maquiavel o recusa, 
por não aceitar que um governante deva se comportar 
apenas para realizar o bem da sociedade. 
c) Ambos rejeitam o absolutismo, por considerarem que 
ele impede o bem público e a democracia, valores que 
jamais podem ser sacrificados e que fundamentam a 
vida em sociedade. 
d) Maquiavel defende o absolutismo, por acreditar que os 
fins positivos das ações dos governantes justificam seus 
meios violentos, e Hobbes o recusa, por acreditar que o 
Estado impede os homens de viverem de maneira 
harmoniosa. 
e) Ambos defendem o absolutismo, mas Maquiavel 
acredita que o poder deve se concentrar nas mãos de 
uma só pessoa, e Hobbes insiste na necessidade da 
37
sociedade participar diretamente das decisões do 
soberano. 
18) (UEMG 2013) O Absolutismo como forma de governo 
esteve presente na península Ibérica, na França e na 
Inglaterra, tendo impactado e influenciado as maiores 
economias de seu tempo. Seus pensadores mais conhecidos 
e suas teorias foram: 
a) Nicolau Maquiavel e sua teoria de que o indivíduo 
estava subordinado ao Estado; Thomas Hobbes, criador 
da teoria do Contrato; Jacques Bossuet e Jean Bodin, 
que defenderam que o Rei era um representante divino. 
b) Nicolau Maquiavel e a teoria do Contrato; Thomas 
Hobbes e a teoria da supremacia do Rei como 
representante divino; Jacques Bossuet e Jean Bodin, que 
defenderam a subordinação do indivíduo ao Estado. 
c) Maquiavel, Jacques Bossuet e Jean Bodin, cujas teorias 
só se diferenciaram na aplicabilidade teológica, bem 
como Thomas Hobbes, que preconizou o indivíduo 
como senhor de seus direitos. 
d) Maquiavel e Thomas Hobbes, que conceberam o 
Contrato Social, Jacques Bossuet, que estabeleceu o 
conceito de individualismo primordial, e Jean Bodin, 
que defendeu a primazia da esfera governamental. 
19) (UEPB 2014) A frase no quadro abaixo teria sido dita por 
Luís XIV e muitojá se discutiu se o "Rei-Sol" francês a 
teria realmente pronunciado, em que pese ela simbolizar o 
espírito do absolutismo, em que a glória do rei e o bem do 
Estado eram princípios inseparáveis. 
 
Analise as assertivas abaixo: 
I. O reinado de Luís XIV durou mais de 50 anos, fundado 
no absolutismo monárquico. O rei controlava a política e os 
assuntos do Estado, a economia, a sociedade e até mesmo o 
modo da nobreza se vestir. Ele incentivava as artes, pois as 
considerava, também, assunto de Estado. 
II. O poder absoluto e a centralização administrativa eram 
objetivos de Luís XIV. Ele fez o Estado francês se tomar 
ateu e Laico. A ideia era acabar com a influência que a 
Igreja Católica tinha no meio da nobreza para que o rei não 
tivesse que perder fatias de seu próprio poder. 
III. Luís XIV seguia a tradição da dinastia capetiana adepta 
da ideia do "rei que faz alguma coisa" (para não dizer do rei 
que faz tudo!). Após a coroação, ele anunciou que 
comandaria o Estado por si mesmo e que solicitaria a 
opinião de seus ministros apenas quando julgasse 
necessário. 
IV. Luís XIV fez uma reorganização administrativa, 
econômica, política e militar e se dedicou a coisas como a 
fortificação das regiões fronteiriças, o fortalecimento da 
marinha de guerra, a criação de academias e a elaboração 
do primeiro mapa da França. A construção do Palácio de 
Versalhes, uma vitrine cultural, científica e política da 
França, foi por ele acompanhada de perto. 
Assinale a alternativa correta: 
a) I e II corretas, enquanto III e IV incorretas. 
b) II e III corretas, enquanto I e IV incorretas. 
c) I, III e IV corretas, enquanto II incorreta. 
d) II, III e IV corretas, enquanto I incorreta. 
e) III e IV corretas, enquanto I e II incorretas. 
20) (FGV 1996) Acerca do Absolutismo na Inglaterra, NÃO é 
possível afirmar que: 
a) Fortaleceu-se com a criação da Igreja Anglicana. 
b) Foi iniciado por Henrique VIII, da dinastia Tudor, e 
consolidado no longo reinado de sua filha Elizabeth I. 
c) A política mercantilista intervencionista foi fundamental 
para a sua solidificação. 
d) Foi consequência da Guerra das Duas Rosas, que 
eliminou milhares de nobres e facilitou a consolidação 
da monarquia centralizada. 
e) O rei reinava mas não governava, a exemplo do que 
ocorreu durante toda a modernidade. 
21) (ESPM 2014) A França no século XVI viveu mergulhada 
em uma instabilidade que envolvia aspectos políticos e 
religiosos, como foi exemplo o infame massacre da NoiteSocialistas durante a Guerra Fria. Pois esses assuntos não estão explícitos no edital e por não conterem 
questões relacionadas especificamente a eles. 
4
Relação de questões por provas em cada assunto 
Assuntos EsPCEx Diversos Total 
Alta Idade Média – A Sociedade Feudal 11 21 32 
Baixa Idade Média e A Crise do Feudalismo 19 30 49 
Renascimento Cultural e Humanismo 9 11 20 
Reforma Protestante e a Contrarreforma 12 22 34 
Absolutismo e Mercantilismo 15 31 46 
Colonização Europeia na América 13 26 39 
As Revoluções Inglesas e a Revolução Industrial 18 41 59 
Iluminismo e Despotismo Esclarecido 15 20 35 
A Independência das 13 Colônias (EUA) 10 23 33 
A Revolução Francesa e a Restauração 15 31 46 
O Pensamento e a Ideologia no Século XIX 5 12 17 
O Mundo na Época da Primeira Guerra Mundial 9 40 49 
Período entre Guerras 5 30 35 
Segunda Guerra Mundial 3 28 31 
O Mundo na Guerra Fria 16 58 74 
O Mundo no Final do Século XX e Início do Século XXI 6 21 27 
Total de questões 180 445 625 
Número de provas analisadas 24 ??? 24 
Obs: Os exercícios “diversos” são questões de vestibulares e até mesmo de concursos militares que não estejam dentro das últimas 15 provas de 
cada concurso abordado. 
Top 10 
Top História Geral História Geral + História do Brasil História do Brasil 
1 
Baixa Idade Média e A Crise do 
Feudalismo 
Baixa Idade Média e A Crise do 
Feudalismo 
Expansão Marítima Europeia 
2 
As Revoluções Inglesas e a 
Revolução Industrial 
Expansão Marítima Europeia (18) Segundo Reinado (1840 – 1889) 
3 O Mundo na Guerra Fria 
As Revoluções Inglesas e a 
Revolução Industrial 
Período Regencial (1831 – 1840) 
4 
A Revolução Francesa e a 
Restauração 
O Mundo na Guerra Fria Revoltas Coloniais 
5 
Iluminismo e Despotismo 
Esclarecido 
Segundo Reinado (1840 – 1889) República Oligárquica (1894 – 1930) 
6 Absolutismo e Mercantilismo 
A Revolução Francesa e a 
Restauração 
Nova República (1985 – atual) 
7 Colonização Europeia na América 
Iluminismo e Despotismo 
Esclarecido 
Era Vargas (1930 – 1945) 
8 
Reforma Protestante e a 
Contrarreforma 
Absolutismo e Mercantilismo 
Período Joanino (1808 – 1821) e a 
Independência do Brasil 
9 
Alta Idade Média – A Sociedade 
Feudal 
Colonização Europeia na América Os outros assuntos têm uma 
incidência muito pequena para 
aparecer em um Top 10 10 A Independência das 13 Colônias 
Reforma Protestante e a 
Contrarreforma 
 
 
5
Alta Idade Média – A Sociedade Feudal 
1) (EsPCEx 2007) “A mobilidade social era rara. Quem 
nascia servo continuava servo para sempre, trabalhando 
nas terras do senhor. Quem nascia nobre morria nobre, 
sempre lutando pela defesa e ampliação de suas 
propriedades.” (ARRUDA; PILETTI, 2002, p. 108) 
As relações descritas acima eram típicas da sociedade 
a) Renascentista. 
b) Capitalista. 
c) Feudal. 
d) Mercantilista. 
e) Humanista. 
2) (EsPCEx 2008) A sociedade feudal pode ser 
caracterizada como uma sociedade 
a) de castas, com grupos rigidamente separados, sem 
nenhuma mobilidade social. 
b) estamental, com grupos sociais bem definidos, como o 
clero, a nobreza e os escravos. 
c) de classes, com relativa mobilidade social, e a 
coexistência entre grandes proprietários de terra e 
pequenos produtores. 
d) estamental, com grupos sociais bem definidos, como o 
clero e a nobreza, e os camponeses, em regime de 
servidão, presos à terra. 
e) comunista primitiva, de caráter teocrático, com o clero 
exercendo poder religioso e político. 
3) (EsPCEx 2009) Leia atentamente os itens abaixo. 
I – Crescimento das unidades rurais como fornecedoras de 
insumos industriais. 
II – Ruralização incentivada pelas invasões germânicas. 
III – Poder político descentralizado e relações entre a 
nobreza marcadas pelos laços de suserania e vassalagem. 
IV – Direitos, deveres e privilégios iguais entre pares e 
entre esses e os demais membros da sociedade. 
V – Desenvolvimento da escolástica, conjunto de teorias 
teológico-filosóficas que dominavam o conhecimento. 
Assinale a única alternativa em que todos os itens listam 
fatos referentes ao feudalismo. 
a) I, II e III 
b) II, III e IV 
c) III, IV e V 
d) II, III e V 
e) I, II e IV 
4) (EsPCEx 2010) Durante o feudalismo na Europa 
Ocidental, uma série de obrigações submetia servos e 
vilões aos seus senhores. 
Uma delas era a banalidade, que consistia na(o) 
a) prestação de serviços gratuitos no campo do senhor 
em alguns dias da semana. 
b) entrega de parte da produção agrícola ou do rebanho 
do servo ao senhor. 
c) pagamento de taxas ao senhor pelo uso de instalações 
do feudo, como o moinho, o forno, o celeiro, bem 
como outras instalações. 
d) pagamento de tributo pela família de um servo morto 
para que seus herdeiros mantivessem a posse da terra. 
e) pagamento de uma taxa ao senhor, correspondente ao 
número de pessoas que o servo mantinha sob sua 
responsabilidade. 
 
 
5) (EsPCEx 2012) O período conhecido por Idade Média 
prevaleceu na Europa desde a queda do Império Romano 
ocidental (Séc.V) até a queda de Constantinopla (Séc . 
XV). Nesse período, o sistema vigente era o feudal. 
Leia atentamente os itens abaixo: 
I – fortalecimento do poder real e enfraquecimento dos 
poderes locais; 
II – declínio das atividades comerciais urbanas e 
fortalecimento da vida rural; 
III – uso generalizado de trabalho escravo no campo; 
IV – os nobres estavam obrigados a pagarem aos seus 
servos uma pequena indenização, que passou a ser 
conhecida por banalidade; 
V – existência de vínculos pessoais entre os nobres mais 
poderosos e os nobres mais fracos (suserania e 
vassalagem). 
Assinale a única alternativa que apresenta todos os itens 
com características desse período. 
a) I e II 
b) II e IV 
c) III e V 
d) I e IV 
e) II e V 
6) (EsPCEx 2013) “O feudalismo foi a forma de 
organização política, social e econômica dominante na 
Europa Ocidental durante a Idade Média.” (AZEVEDO & 
SERIACOPI, 2007) Abaixo estão redigidas algumas 
afirmações: 
I - Os servos da gleba viviam sob o domínio dos senhores 
feudais. 
II - Declínio das atividades rurais e fortalecimento das 
atividades comerciais urbanas. 
III - Sociedade rigidamente hierarquizada, mas com 
grande mobilidade entre as classes. 
IV - Poder político fragmentado entre senhores feudais e 
o rei. 
V - Grandes senhores de terras e alto clero ocupavam o 
topo da sociedade. 
Assinale a alternativa que lista unicamente características 
do feudalismo. 
a) I, II e III. 
b) II, III e V. 
c) I, IV e V. 
d) III, IV e V. 
e) I, III e V 
7) (EsPCEx 2014) Uma das características que podemos 
reconhecer no sistema feudal europeu 
a) é a organização da sociedade feudal em dois grupos 
bem definidos: os senhores e os escravos. 
b) são os ideais de honra e fidelidade oriundos da 
sociedade islâmica. 
c) é a obrigação anual de corveia e o pagamento da talha 
e banalidades como obrigações de servos aos senhores 
feudais. 
d) é o dinamismo econômico, voltado para o comércio 
entre feudos vizinhos. 
e) são as relações escravocratas de produção. 
 
 
 
6
8) (EsPCEx 2015) Os fragmentos de texto abaixo foram 
extraídos de VICENTINO e DORIGO (2011) e se 
referem à Igreja Medieval. 
I - Pouco a pouco, a Igreja foi “se transformando na maior 
proprietária de terras da Idade Média e construindo fortes 
vínculos com a estrutura feudal" . 
II - Viviam afastados das tentações do mundo por meio do 
isolamento em abadias e de votos de castidade, pobreza e 
silêncio. Com o tempo, num mundo em que uma restrita 
minoria era alfabetizada, as igrejas, os mosteiros e as 
abadias converteram-se nos principais centros da 
cultura letrada. 
III - Viviam apegados aos bens materiais e em contacto 
com a sociedade, a terra, a administração e a exploração 
das riquezas. 
IV - A proibição de casamento rigorosamente aplicada a 
partir do Século XI liberava os padres dos compromissos 
conjugais e contribuía, além disso,de São Bartolomeu, em 1572. Com a intenção de pacificar 
o país, o rei Henrique IV promulgou o Edito de Nantes pelo 
qual: 
a) foi concedida liberdade de culto aos protestantes, bem 
como o direito de conservar algumas praças de guerra 
para sua defesa. 
b) o rei renunciou ao protestantismo e se fez batizar 
católico. 
c) revogou a liberdade de culto permitida aos franceses e 
impôs o catolicismo. 
d) o rei obteve o direito de nomear bispos e cardeais o que 
permitiu que a dinastia Bourbon pudesse exercer 
influência sobre a Igreja Católica. 
e) foi criada a Igreja Anglicana, separada da Igreja 
Católica Romana, subordinada ao poder do rei. 
22) (UFAL 1999) Algumas das principais características do 
reinado de Luis XIV, o Rei Sol, foram: 
a) ampliação dos privilégios concedidos à alta hierarquia 
eclesiástica, suspensão dos acordos diplomáticas 
firmados com a Inglaterra e desenvolvimento de um 
política cultural voltada para o entretenimento da 
população pobre das cidades. 
b) livre manifestação das ideias religiosas e dos interesses 
econômicos, convocação sistemática da representação 
política dos estamentos e agressividade militar frente 
aos demais Estados Nacionais da Europa Ocidental. 
c) descentralização econômica do Reino mediante a 
criação dos cargos de síndico e prefeito, diminuição da 
venda de cargos públicos e liberdade religiosa. 
d) estímulo à diversificação das atividades econômicas do 
Reino, regulamentação do processo de arrendamento 
das terras improdutivas pelo campesinato pobre e 
concessão de representação política aos setores ligados 
à nascente manufatura. 
e) intervenção direta do monarca nas questões da justiça, 
criação dos intendentes reais nas províncias e dos 
magistrados reais nas cidades. 
 
 
38
23) (FGV 2012) Leia o fragmento. 
(...) entre os séculos XVII e XVIII ocorreram fatos na 
França que é preciso recordar. Entre 1660-1680, os poderes 
comunais são desmantelados; as prerrogativas militares, 
judiciais e fiscais são revogadas; os privilégios provinciais 
reduzidos. Durante a época do Cardeal Richelieu (1585-
1642) aparece a expressão “razão de Estado”: o Estado tem 
suas razões próprias, seus objetivos, seus motivos 
específicos. A monarquia francesa é absoluta, ou pretende 
sê-lo. Sua autoridade legislativa e executiva e seus poderes 
impositivos, quase ilimitados, de uma forma geral são 
aceitos em todo o país. No entanto... sempre há um “no 
entanto”. Na prática, a monarquia está limitada pelas 
imunidades, então intocáveis, de que gozam certas classes, 
corporações e indivíduos; e pela falta de uma fiscalização 
central dos amplos e heterogêneos corpos de funcionários. 
Leon Pomer, O surgimento das nações. Apud Adhemar 
Marques et al, História Moderna através de textos. 
No contexto apresentado, entre as “imunidades de que 
gozam certas classes”, é correto considerar 
a) os camponeses e os pequenos proprietários urbanos 
eram isentos do pagamento de impostos em épocas de 
secas ou de guerras de grande porte. 
b) a burguesia ligada às transações financeiras com os 
espaços coloniais franceses não estava sujeita ao 
controle do Estado francês, pois atuava fora da Europa. 
c) a nobreza das províncias mais distantes de Paris estava 
desobrigada de defender militarmente a França em 
conflitos fora do território nacional. 
d) os grandes banqueiros e comerciantes não precisavam 
pagar os impostos devido a uma tradição relacionada à 
formação do Estado francês. 
e) o privilégio da nobreza que não pagava tributos ao 
Estado francês, condição que contribuiu para o 
agravamento das finanças do país na segunda metade do 
século XVIII. 
24) (UFJF 2017) Leia o texto a seguir e observe com atenção a 
imagem da pintura a óleo de um rei francês em um campo 
de batalha. Os dois estão relacionados ao período dos 
Estados Absolutistas Modernos: 
“Como é importante que o público seja governado por um 
só, também importa que quem cumpre essa função esteja de 
tal forma elevado acima dos outros que ninguém se possa 
confundir ou se comparar com ele; não se pode retirar do 
seu chefe a mínima marca da superioridade que o 
distingue...”. 
RIBEIRO, R. J. A ética no Antigo Regime. São Paulo: 
Moderna, 1999. p. 54. 
 
Sobre os Estados Absolutistas, assinale a alternativa 
CORRETA: 
a) a formação de exércitos permanentes, profissionais e 
centralizados era o objetivo militar de Estados 
Absolutistas que pretendiam defender suas fronteiras 
estabelecidas. 
b) os exemplos mais característicos de Estados 
Absolutistas, nos quais o poder do monarca era 
concentrado efetivamente na Europa, eram a Itália e a 
Alemanha. 
c) a política econômica dos Estados Absolutistas combatia 
as propostas que defendiam a unificação de impostos, 
moedas, pesos e medidas em todo seu território. 
d) diferentes representações artísticas traziam a imagem 
idealizada de monarcas dos Estados Absolutistas, 
caracterizando-os como indivíduos semelhantes aos 
seus súditos. 
e) a justificativa do poder exercido pela nobreza nos 
Estados Absolutistas buscava se afastar do princípio da 
origem divina que lhe conferiria um caráter ilimitado. 
25) (FGV 2003) "Daqui nasce um dilema: é melhor ser amado 
que temido, ou o inverso? Respondo que seria preferível ser 
ambas as coisas, mas, como é muito difícil conciliá-las, 
parece-me muito mais seguro ser temido do que amado, se 
só se puder ser uma delas(...)." 
(MAQUIAVEL, N., "O Príncipe". 2a ed., Trad., Mira-
Sintra - Mem Martins, Ed. Europa-América, 1976, p.89.) 
A respeito do pensamento político de Maquiavel, é correto 
afirmar: 
a) Mantinha uma nítida vinculação entre a política e os 
princípios morais do cristianismo. 
b) Apresentava uma clara defesa da representação popular 
e dos ideais democráticos. 
c) Servia de base para a ofensiva da Igreja em confronto 
com os poderes civis na Itália. 
d) Sustentava que o objetivo de um governante era a 
conquista e a manutenção do poder. 
e) Censurava qualquer tipo de ação violenta por parte dos 
governantes contra seus súditos. 
26) (PUC-CAMPINAS) Leia o texto de um clássico da teoria 
política. 
"Daqui nasce um dilema: é melhor ser amado que temido, 
ou o inverso? Respondo que seria preferível ser ambas as 
coisas, mas, como é muito difícil conciliá-las, parece-me 
muito mais seguro ser temido do que amado, se só se puder 
ser uma delas." 
No texto estão explícitas algumas ideias presentes no 
período de formação do Estado Moderno. O autor escreve 
numa região convulsionada por crises políticas, ameaças 
externas e ausência de unidade nacional. O autor, a obra, o 
país e o tipo de Estado, que o mesmo defendia, são, 
respectivamente: 
a) Jacques Bossuet, POLÍTICA, França e o Estado 
Liberal. 
b) Thomas Hobbes, LEVIATÃ, Inglaterra e o Estado 
Mercantil. 
c) Tomás Morus, A Utopia, Alemanha e o Estado 
Socialista. 
d) Nicolau Maquiavel, O PRÍNCIPE, Itália e o Estado 
Absolutista. 
e) Jean Bodin, A REPÚBLICA, Bélgica e o Estado 
Democrático. 
 
39
27) (UNIOESTE 2012) "Três razões fazem ver que este 
governo é o melhor. A primeira, é que é o mais natural e se 
perpetua por si próprio... A segunda razão... é que esse 
governo é o que interessa mais na conservação do Estado e 
dos poderes que o constituem: o principe, que trabalha 
para o seu Estado, trabalha para os seus filhos... A terceira 
razão tira-se da dignidade das casas reais... O trono real 
não é trono de um homem, mas o trono de Deus... O rei vê 
mais longe e de mais alto... e deve-se obedecer-se-lhe sem 
murmura, pois o murmúrio é uma disposição para 
sedição". 
BOSSUET, Jaques-Benigne. Política Tirada da Sagrada 
Escritura. In: FREITAS, Gustavo de. 900 Textos e 
Documentos de História. Lisboa, Plátano Editora, s/d. 
p.201. 
No trecho acima, Bossuet justificou uma forma de 
organização do Estado europeu na Idade Moderna, em 
relação a qual é correto afirmar que 
a) se tratava do EstadoModerno, caracterizado pela 
centralização do poder nas mãos do rei, cuja 
legitimidade seria conferida por Deus. 
b) o Estado Absolutista foi constituído sob a influência das 
ideias iluministas, um movimento filosófico e político 
que fundou as bases do Estado Absolutista. 
c) a formação do Estado Moderno estava apoiada em 
termos filosóficos no pensamento teocêntrico e, em 
termos políticos, na fragmentação política. 
d) o Estado Moderno se sustentava na tradição 
democrática herdada da antiguidade clássica. 
e) Bossuet representa uma corrente de filósofos que 
justificava o poder soberano dos reis através da teoria 
do contrato social. 
28) (UNAERP 1996) A política externa de Luís XIV, o Rei 
Sol, teve como principal característica: 
a) A ruína da economia francesa em decorrência das 
sucessivas guerras que a França travou contra outros 
países para preservar sua supremacia na Europa, 
juntamente com os gastos vultosos para manutenção da 
corte. 
b) A consolidação do absolutismo monárquico através da 
redução dos poderes da alta burguesia. 
c) Concentração da autoridade política na pessoa do rei. 
d) Por ter reduzido seus ministros à condição de meros 
funcionários, passar a fiscalizar, pessoalmente, todos os 
negócios do Estado. 
e) A autossuficiência do país com a regulamentação da 
produção, a criação de manufaturas do Estado e o 
incremento do comércio exterior. 
29) (UEG 2004) Os Estados modernos, característicos da 
Europa Ocidental entre os séculos XV e XVII, tinham no 
absolutismo e no mercantilismo elementos interdependentes 
que, juntos, visavam garantir o seu fortalecimento político. 
Acerca dos processos e formação dos Estados modernos, é 
CORRETO afirmar: 
a) A constituição dos Estados modernos está ligada a um 
processo geral de transformações que promoveram a 
ascensão da burguesia industrial ao controle efetivo dos 
governos absolutistas. 
b) A reordenação do exército e da burocracia visava, 
respectivamente, à garantia do monopólio da força e à 
ampliação da arrecadação de impostos, condições 
essenciais para a estabilidade do Estado moderno. 
c) O despreparo intelectual da nobreza, face as renovações 
tecnológicas ocorridas entre os séculos XV e XVIII, 
implicou a anulação do poder dessa ordem no Estado 
moderno. 
d) O absolutismo, como sistema político, caracterizou-se 
pela substituição das práticas mercantilistas pelos 
princípios liberais, consolidando o poder político e 
social da burguesia. 
e) A colonização inglesa na América se distanciou das 
práticas mercantilistas em função da similitude 
climática e cultural entre a colônia e a metrópole. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40
Mercantilismo 
30) (EsPCEx 2003) Durante o período conhecido como 
Iluminismo, intelectuais dirigiram duras críticas à política 
de monopólios e privilégios mercantilistas, ao poder 
absoluto dos reis e ao conhecimento baseado na fé. Abaixo 
estão listadas proposições básicas de alguns desses 
pensadores. 
I – “Penso, logo existo” (René Descartes). 
II – “O Tribunal da Inquisição é, como se sabe, uma 
invenção ‘maravilhosa’, pois torna o papa e os monges 
mais poderosos e torna hipócrita uma nação inteira” 
(Voltaire). 
III – “Se o governo eleito pela maioria não a estiver 
representando, o povo não só pode, como deve substituí-lo” 
(Rousseau). 
IV – “...deixai fazer, deixai passar, que o mundo caminha 
por si mesmo...” (Gournay). 
Características das doutrinas político-econômicas vigentes à 
época que estão associadas às proposições I, II, III e IV são, 
respectivamente, 
a) racionalismo, metalismo, antiabsolutismo, 
anticlericalismo. 
b) etnocentrismo, antimercantilismo, protecionismo, 
antiabsolutismo. 
c) absolutismo, anticolonialismo, protecionismo, 
racionalismo. 
d) antiabsolutismo, anticlericalismo, antimercantilismo, 
teocentrismo. 
e) racionalismo, anticlericalismo, antiabsolutismo, 
antimercantilismo. 
31) (EsPCEx 2004) O Mercantilismo europeu fundamentou-se, 
de maneira geral, em dois princípios: 
a) inversão dos excedentes nas colônias e livre cambismo. 
b) bulionismo e livre comércio. 
c) colbertismo e capitalismo manufatureiro. 
d) liberdade comercial e de produção. 
e) metalismo e balança comercial favorável. 
32) (EsPCEx 2009) Leia atentamente os itens abaixo. 
I – Formação de companhias de comércio, como a 
Companhia das Índias Ocidentais. 
II – Prioridade máxima às políticas de povoamento das 
colônias, para fortalecimento das trocas comerciais com a 
metrópole. 
III – Obtenção de metais, por meio da exploração colonial. 
IV – Incentivo à produção manufatureira nas colônias. 
V – Estocagem de lingotes de ouro e prata. 
Assinale a única alternativa em que todos os itens listam 
características do mercantilismo espanhol (bulionismo). 
a) I e II 
b) I e IV 
c) III e IV 
d) II e V 
e) III e V 
33) (EsPCEx 2010) Uma das práticas mercantilistas europeias 
implicava na proibição de se exportar certas matérias-
primas que poderiam favorecer o crescimento industrial em 
outros países, a fim de evitar possíveis concorrências. Tal 
prática ficou conhecida por 
a) balança comercial favorável. 
b) intervencionismo estatal. 
c) metalismo. 
d) colbertismo. 
e) protecionismo. 
34) (EsPCEx 2011) Durante o mercantilismo, todos os 
produtos que chegavam à colônia ou saíam dela tinham que 
passar pela metrópole, caracterizando assim 
a) o pacto colonial. 
b) os Atos de Navegação. 
c) a corveia. 
d) o liberalismo econômico. 
e) a balança comercial favorável. 
35) (EsPCEx 2012) “Se por um lado o mundo medieval se 
encerrou em meio à crise, por outro, com o início da 
expansão marítima e o declínio do feudalismo, afirmou-se 
um nova tendência: o capitalismo comercial.” 
(VICENTINO, 2007) 
Sobre capitalismo comercial, tendência econômica adotada 
por alguns Estados Nacionais Europeus da Idade Moderna, 
pode-se afirmar que 
a) provocou o êxodo urbano, especialmente na Inglaterra. 
b) subordinou, definitivamente, a economia urbana aos 
interesses agrários. 
c) forçou o surgimento de legislação destinada a organizar 
e proteger o trabalhador rural. 
d) monopolizou, já no século XV, nas mãos de 
empresários, as atividades produtivas urbanas, fazendo 
desaparecer o artesanato, praticado em oficinas. 
e) evoluiu para uma crescente separação entre capital e 
trabalho. 
36) (UNIMONTES 2015) Em relação ao Mercantilismo 
(conjunto de ideias e práticas de intervenção do Estado na 
economia), marque com a letra C (CORRETA) ou com a 
letra I (INCORRETA) cada uma das afirmativas. 
( ) Qualquer política econômica caracterizada pela 
intervenção estatal deve ser classificada como 
mercantilismo, independentemente da época de sua 
efetivação. 
( ) Os Estados Nacionais que emergiram na Europa, na 
Idade Moderna, implementaram práticas mercantilistas para 
garantirem o fortalecimento de suas economias. 
( ) Na época do mercantilismo, a concepção dominante 
de riqueza era a de que a agricultura constituía a principal 
fonte da riqueza nacional. 
( ) O metalismo e a busca pela balança comercial 
favorável, além da obsessão por colônias, são 
características da política mercantilista. 
A sequência CORRETA é 
a) C, C, I, I. 
b) C, I, C, I. 
c) I, I, C, C. 
d) I, C, I, C. 
37) (UPE 2011) Sobre a política mercantilista desenvolvida no 
período colonial pelas monarquias nacionais europeias, 
assinale a alternativa CORRETA. 
a) A colonização das monarquias europeias concentrava-
se, apenas, nas trocas e no lucro comercial, estimulando 
o livre comércio entre suas colônias. 
b) O Colbertismo francês baseava-se no incentivo à 
navegação marítima, na produção agrícola de 
subsistência e no incentivo às importações de produtos 
manufaturados. 
c) O bulionismo definiu-se como umsistema tributário, 
adotado na Inglaterra, por meio de reformas monetárias. 
41
d) Para evitar a saída e favorecer a entrada de metais 
preciosos, o país deveria exportar mais e importar o 
menos possível. Esse princípio diz respeito à prática 
mercantilista na defesa de uma balança comercial 
favorável. 
e) As Nações colonialistas europeias, por intermédio do 
Sistema Colonial, visavam à não intervenção do Estado 
na economia e ao incentivo às atividades naturais. 
38) (FAAP) O mercantilismo, política econômica praticada 
pelos monarcas europeus, na época moderna, teve como 
característica a(o): 
a) Liberdade do comércio colonial. 
b) Estímulo às importações de manufaturados. 
c) Manutenção da balança comercial favorável. 
d) Estímulo à agricultura. 
e) Combate à escravidão. 
39) (UFT 2014) “O Mercantilismo resulta numa exaltação do 
espírito de empresa e trabalho criador. Realiza assim, em 
relação aos ideais pregados pela cultura medieval, uma 
verdadeira subversão das hierarquias e dos valores. É 
levado a lutar contra os preconceitos nobiliários, a 
ociosidade, o gosto da função pública, mantido pela 
venalidade e hereditariedade dos ofícios”. 
FONTE: DEYON, Pierre. O Mercantilismo. SP: 
Perspectiva, 1992, p. 54. 
O Mercantilismo tinha como princípio básico: 
a) o desenvolvimento do exército para resguardar o 
Estado. 
b) o estímulo ao consumo de bens e produtos importados. 
c) o princípio de autonomia entre a metrópole e a colônia. 
d) o aumento das taxas sobre produtos de exportação. 
e) o enriquecimento e fortalecimento do Estado. 
40) (UNIMONTES 2015) O mercantilismo pode ser 
considerado um conjunto de ideias e práticas econômicas 
que predominaram na política da maior parte dos Estados 
Nacionais europeus, entre os séculos XV e XVIII. NÃO é 
característica do mercantilismo: 
a) O predomínio da produção artesanal sobre o capital 
mercantil, pois a acumulação primitiva de capital 
provinha do artesanato. 
b) A concentração da maior parte do lucro nas mãos de 
comerciantes e intermediários e não na mão dos 
produtores. 
c) A existência dos monopólios concedidos pelos reis a 
certas companhias de comércio e grupos privilegiados. 
d) A forte intervenção das monarquias na economia, 
através de medidas protecionistas, visando à balança 
comercial favorável. 
41) (UFLA 2012) Com relação ao mercantilismo, assinale a 
alternativa CORRETA. 
a) A Espanha é o melhor exemplo da prática do 
mercantilismo metalista, pois desde o século XVI já 
controlava as minas de prata na América. 
b) A França exercia a prática do colbertismo, isto é, a busca 
do enriquecimento do Estado por meio do acúmulo de 
metais preciosos. 
c) A Coroa Portuguesa, sem o controle das rotas de 
especiarias do Oriente, jamais adotou o mercantilismo 
como política econômica de seu Estado Nacional. 
d) A Inglaterra implantou o escravismo dentro do sistema de 
“plantation”, em todas as suas Treze Colônias da América 
do Norte, sem qualquer distinção entre elas. 
42) (UFJF 2014) Leia o seguinte texto: 
O mercantilismo envolve um conjunto de práticas e teorias 
econômicas desenvolvidas ao longo da Idade Moderna. Nesse 
contexto histórico, observamos a relevante associação entre os 
Estados nacionais, que buscavam meios de fortalecer seu poder 
político, e a classe burguesa, que era responsável pelo 
empreendimento das atividades comerciais. Essa experiência 
de longo prazo teve grande importância para a acumulação 
primitiva de capitais. 
Sobre o mercantilismo, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) O termo “mercantilismo” se refere a um conjunto de 
práticas econômicas marcadas pelo controle do Estado. 
b) O mercantilismo era a política econômica típica dos 
Estados no Antigo Regime, que também foram marcados 
pelo Absolutismo e pela sociedade estamental. 
c) Uma das características desse período é a adoção de 
padrões comuns de comércio, como a criação de tributos, 
moedas, pesos e medidas compartilhados, o que facilitava 
o controle centralizado. 
d) O colonialismo era um de seus elementos fundamentais, 
pois, com o monopólio comercial as colônias mantinham-
se em situação periférica e complementar à Metrópole. 
e) A teoria da balança comercial favorável defendia uma 
maior entrada de produtos importados, de forma a fomentar 
o comércio e aumentar o acúmulo de capitais. 
43) (CESGRANRIO) A característica mais conhecida do 
chamado “mercantilismo francês” é: 
a) a importância atribuída à expansão colonial; 
b) o industrialismo estritamente regulamentado; 
c) a grande importância dada ao tráfico de escravos; 
d) a política anti-inglesa; 
e) o amparo à agricultura. 
44) (UFU 2000) O Mercantilismo foi um conjunto de doutrinas 
e práticas econômicas, que vigoraram na Europa desde a 
metade do século XV até meados do século XVIII, sendo 
vital para a acumulação capitalista. 
A respeito deste contexto, podemos afirmar que 
a) Inglaterra e França foram as nações pioneiras nas 
grandes navegações, impulsionadas pelas novas 
descobertas científicas e pela centralização 
administrativa, proporcionada pelo Estado absolutista, 
responsável pelo combate aos contrabandistas e aos 
piratas espanhóis e portugueses. 
b) através da produção de artigos manufaturados, Portugal 
se firmou como a maior potência do final do século 
XVII, enquanto a Inglaterra, restrita à acumulação de 
ouro e prata extraídos de suas colônias, ficou 
dependente da importação de manufaturados. 
c) a colonização, sustentada pela grande utilização de 
trabalho escravo de índios e negros nas chamadas 
colônias de povoamento, foi vital para o acúmulo de 
capitais naquele momento, quando Portugal e Espanha 
incentivaram a produção manufatureira e o comércio 
interno. 
d) com o intervencionismo estatal e o protecionismo, o 
Estado moderno estimulava o progresso burguês e 
evitava a concorrência comercial de países vizinhos, 
fixando tarifas alfandegárias, controlando preços e 
dificultando a importação de produtos concorrentes. 
 
 
 
42
45) (UEFS 2015) A íntima relação observada entre o Estado 
Absolutista e a teoria e prática do mercantilismo, nos 
séculos XVII e XVIII, indica 
a) o crescente fortalecimento da classe dos mercadores, 
tornando-se uma força política hostil à concentração do 
poder na figura dos monarcas. 
b) a expansão do colonialismo e a crescente perda do 
poder do Estado no controle das populações coloniais. 
c) o financiamento do Estado à burguesia comercial para a 
expansão marítima, sem o que seria impossível a 
organização das expedições. 
d) a permanência da ideologia religiosa que apoiava as 
atividades lucrativas, se fossem orientadas pela Igreja e 
pelo Estado. 
e) a intervenção do Estado nas práticas econômicas, como 
instrumento para o fortalecimento do próprio Estado. 
46) (UFMA 1999) Preencha os parênteses que se seguem de 
acordo com o número correspondente. 
(1) Expansionismo ultramarino. 
(2) Mercantilismo. 
(3) Monopólio comercial. 
(4) Pacto colonial. 
(5) Protecionismo estatal. 
(___) Determinação de que as colônias comercializassem 
apenas com suas metrópoles. 
(___) Política de proteção aos produtos nacionais, mediante 
a cobrança de altas taxas alfandegárias sobre os produtos 
importados. 
(___) Processo de descoberta e conquista de novas áreas, 
realizado pelos europeus, entre os séculos XV e XVII, 
visando à ampliação do comércio. 
(___) Conjunto de ideias e práticas econômicas que 
valorizavam a expansão comercial, a busca de riqueza e a 
descoberta de novas terras. 
(___) Conjunto de medidas que regulamentavam as 
relações entre a metrópole e sua colônia. 
A ordem correta é a seguinte: 
a) 4 3 2 5 1. 
b) 5 2 1 3 4. 
c) 2 3 4 1 5. 
d) 3 5 1 2 4 
e) 3 4 1 2 5 
 
43
Gabarito 
Estados Nacionais Europeus e Absolutismo 
1) D 
2) A 
3) B 
4) E 
5) D 
6) D 
7) A 
8) E 
9) A 
10) A 
11) D 
12) E 
13) A 
14) A 
15) E 
16) E 
17) A 
18) A 
19) C20) E 
21) A 
22) E 
23) E 
24) A 
25) D 
26) D 
27) A 
28) A 
29) B 
Mercantilismo 
30) E 
31) E 
32) E 
33) E 
34) A 
35) E 
36) D 
37) D 
38) C 
39) E 
40) A 
41) A 
42) E 
43) B 
44) D 
45) E 
46) D 
44
Colonização Europeia Americana 
1) (EsPCEx 2000) O sistema administrativo colonial espanhol 
possuía grandes semelhanças com o sistema português na 
América Latina. No Brasil Colonial, as câmaras municipais 
receberam o nome de “câmaras dos homens-bons”. As 
instituições semelhantes, na América Colonial Espanhola, 
receberam o nome de 
a) “ayuntamientos”. 
b) “alcaidarias” 
c) “audiencias” 
d) “adelantados” 
e) “intendencias”. 
2) (EsPCEx 2002) Leia com atenção o texto a seguir: 
“A presença inglesa na América do Norte data de 1585, 
quando sir Walter Raleigh fundou Virgínia. Porém, a 
efetiva ocupação do território ocorreu nas primeiras 
décadas do século XVII. 
Os ingleses fundaram na costa atlântica, dos séculos XVII a 
XVIII, três grupos de colônias: as do Norte ou Nova 
Inglaterra (New Hampshire, Massachussets, Connecticut e 
Rhode Island), colônias do Centro (Nova Iorque, 
Pensilvânia, Nova Jérsei e Delaware) e as do Sul 
(Maryland, Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do Sul e 
Geórgia).” 
FONTE: KOSHIBA, Luiz. História: origens, estruturas e 
processos. São Paulo: Atual, 2000. Pág. 348 
A citação acima demonstra como as Treze Colônias 
Inglesas da América do Norte estavam divididas em três 
grupos básicos. Tal divisão deveu-se à diversidade político-
administrativa e às diferenças sócio-econômicas, entre 
outros fatores. Sobre esta colonização é possível afirmar 
que: 
a) as colônias do Sul, por terem um clima mais quente e 
úmido, foram utilizadas exclusivamente para se 
construir um novo lar, constituindo-se em colônias de 
povoamento. 
b) as regiões do Centro foram utilizadas como colônias de 
exploração, uma vez que as suas condições geográficas 
favoreciam a implantação de uma economia do tipo 
plantation. 
c) nas regiões Norte e Centro a colonização foi efetuada, 
principalmente, por pessoas refugiadas de conflitos 
político-religiosos, que criaram comunidades 
preocupadas com sua própria subsistência. 
d) o Sul caracterizou-se por possuir uma colonização 
baseada no predomínio da pequena propriedade 
monocultora e escravista, destinada à exportação, 
constituindo-se em colônias de exploração. 
e) a região Norte caracterizou-se por constituir-se na 
principal área das colônias de exploração, tendo como 
principais produtos de exportação para a Metrópole o 
algodão e o rum. 
3) (EsPCEx 2003) Analisando-se alguns dos sistemas 
coloniais implantados na América, pode-se afirmar que 
a) as treze colônias inglesas da América do Norte foram 
classificadas em colônias de exploração, ao norte de 
Maryland, e colônias de povoamento, ao sul da 
Pensilvânia. 
b) a administração real espanhola, por meio do Conselho 
das Índias, dividiu as possessões americanas em 5 vice-
reinos e 3 capitanias gerais. 
c) a França obteve grandes territórios no Novo Mundo, 
vindo a possuir, no século XVIII, a maior extensão de 
terras na América, depois da Inglaterra. 
d) a França, a Holanda e a Inglaterra buscaram estabelecer 
colônias em áreas sob controle português, obtendo 
sucesso permanente nesse intento. 
e) um traço comum aos sistemas coloniais espanhol, 
francês e inglês foi o emprego do latifúndio monocultor 
e escravista em algumas de suas colônias. 
4) (EsPCEx 2004) O texto abaixo refere-se à colonização 
inglesa na América. 
“Famílias inteiras se estabeleceram em grande número no 
norte e centro da colônia, organizando seu modo de vida em 
comunidades religiosas baseadas na pequena propriedade, 
na manufatura, na pecuária e na pequena lavoura 
policultora. A maioria dos produtos agrícolas coloniais 
eram semelhantes aos da Europa, por isso não interessava a 
metrópole comercializar com as colônias do Centro e do 
Norte. Isso deu maior independência aos colonos para 
estabelecerem um comércio interno próprio. 
A mão-de-obra era essencialmente familiar, mas em 
algumas propriedades também existiam trabalhadores 
contratados na Europa. Seus contratos estabeleciam que, 
para pagar as despesas de viagem da Europa a América, os 
trabalhadores deveriam permanecer nas propriedades de 
cinco a sete anos; era uma espécie de servidão temporária. 
Após obter a liberdade, eles partiam em busca de suas 
próprias terras, geralmente para o Oeste”, 
(MORAES, José Geraldo Vinci de. Caminhos das 
Civilizações - História Integrada: Geral e Brasil, São Paulo: 
Atual, 1998. p. 237.) 
A esse tipo de processo de colonização autônomo em 
relação a metrópole damos o nome de 
a) Modo de produção asiático. 
b) Colônias de exploração. 
c) Servidão temporária. 
d) Modo de produção feudal. 
e) Colônias de povoamento. 
5) (EsPCEx 2004) “A colonização espanhola se baseou 
fundamentalmente na extração de ouro e prata no México, 
no Peru e na atual Bolívia. Nessas regiões, as atividades 
agrícolas e pecuárias eram apenas subsidiárias, mas no 
Caribe, em certas regiões da América Central (realizadas 
nas haciendas) e na bacia do Prata (organizadas nas 
estâncias), elas foram muito importantes. As riquezas 
minerais da América deram a Espanha muito poder, 
tornando-a um dos países mais fortes da Europa no século 
XVI. 
A mão-de-obra utilizada na América espanhola teve uma 
característica muito especial. Ela se baseou principalmente 
na exploração do trabalho compulsório do indígena. O 
trabalho escravo de negros africanos foi mais utilizado nas 
Antilhas e em regiões das atuais Colômbia e Venezuela.” 
(Moraes, José Geraldo Vinci de. Caminhos das Civilizações 
- História Integrada: Geral e Brasil, São Paulo: Atual, 1998. 
pg 176.) 
Dentre as formas de exploração do trabalho na América 
Latina, temos a mita que pode ser caracterizada por (pela) 
a) uma prática de escravizar os índios capturados nas 
chamadas “Guerras Justas” travadas entre os colonos 
espanhóis e os silvícolas que atacavam seus engenhos 
de açúcar. 
45
b) uma espécie de concessão dada pela Coroa espanhola a 
uma pessoa para explorar e distribuir o trabalho 
indígena, a qual, em troca, deveria catequizar os índios. 
c) uma forma de trabalho que procurava recrutar e 
distribuir a mão-de-obra indígena de acordo com as 
necessidades da produção, das cidades e da 
administração colonial. 
d) aquisição de mão-de-obra de índios capturados por 
bandeirantes nas missões jesuítas das regiões do Tape, 
Guaira e Itatim. 
e) uma prática, em que alguns indígenas eram escolhidos 
por sorteio, em suas comunidades, para realizar trabalho 
forçado nas minas e nas propriedades. 
6) (EsPCEx 2005) Durante os séculos XVI e XVII, a 
Inglaterra foi sacudida por lutas entre diferentes facções 
religiosas oriundas da Reforma Protestante. Ao mesmo 
tempo, a agricultura e a pecuária destinavam-se ao 
mercado, resultando em uma concentração de rendas e 
propriedades. Desse modo, os pequenos proprietários não 
tinham alternativas de sobrevivência. 
Assim, a emigração para as terras do Novo Mundo foi a 
saída encontrada por algumas daquelas facções religiosas, 
que fundaram núcleos populacionais que deram origem as 
Treze Colônias da América do Norte. 
Com o tempo, os colonos norte-americanos passaram a 
atuar no mercado externo criando o chamado comércio 
triangular. Esse comércio articulava as Colônias inglesas 
das Antilhas 
a) (produtoras de açúcar e melaço), as Colônias espanholas 
da América do Sul (produtoras de gado) e a Ásia 
(produtora de cereais e chá). 
b) (fornecedoras de escravos), a África (fornecedora de 
peles e manufaturados, principalmente a cachaça) e o 
Brasil (produtor de açúcar, metais e pedras preciosas). 
c) (produtoras de manufaturados, principalmente tecidos), 
a Inglaterra (fornecedora de máquinas e equipamentos 
agrícolas) e a África (fornecedora de escravos).d) (produtoras de açúcar, metais e pedras preciosas), o 
Brasil (produtor de açúcar e gado) e a África (produtora 
de cereais, madeira, peles, peixe seco e manufaturados, 
principalmente o rum). 
e) (produtoras de açúcar e melaço), a África (fornecedora 
de escravos) e a América do Norte (produtora de 
cereais, madeira, peles, peixe seco e manufaturados, 
principalmente o rum). 
7) (EsPCEx 2006) "Sobre esses cordeiros dóceis [...] os 
espanhóis se arremessaram no mesmo instante em que os 
conheceram; e como lobos, como leões e tigres [...] não 
fazem ali sendo despedaçar, matar [...] destruir esse povo 
por estranhas crueldades [...] de tal sorte que, de três 
milhões de almas que havia na Ilha Espanhola e que nós 
vimos, não há hoje de seus naturais habitantes nem 
duzentas pessoas [...]. A causa, pela qual os espanhóis 
destruíram tal infinidade de almas, foi unicamente não 
terem como finalidade última senão o ouro, para enriquecer 
em pouco tempo”. 
(LAS CASAS, Frei Bartolomeu de. O Paraíso Destruído. 
Porto Alegre: L 
Diante da apresentação desses dados, podemos afirmar que 
algumas centenas de espanhóis conseguiram subjugar e 
aniquilar milhões de índios em função do (a): 
a) emprego de animais selvagens contra aqueles povos 
dóceis e religiosos, que identificavam nos animais 
“deuses” que não podiam ser combatidos. 
b) enorme poder das armas de fogo; fator surpresa pelo 
emprego de cavalos, desconhecidos dos nativos; e mitos 
religiosos que previam a volta de “deuses”, 
identificados com os espanhóis. 
c) misticismo religioso que existia entre os povos pré-
colombianos e os proibia de reagir militarmente contra 
qualquer ação bélica de além-mar. 
d) poderio naval dos conquistadores que bombardeavam 
com seus navios as fortificações dos povos americanos. 
e) aliança entre os conquistadores espanhóis e os povos de 
nações indígenas localizadas na selva amazônicas, 
tradicionais inimigos dos habitantes do restante da 
América Espanhola. 
8) (EsPCEx 2007) Quanto à colonização realizada nos 
Estados Unidos da América do Norte, ela foi dividida em 
colônias do norte e do sul. Predominantemente nas colônias 
do norte, essa ocupação se diferenciou da ocorrida no sul, 
onde o clima favorecia a cultura de produtos tropicais de 
grande valor na Europa, como o tabaco e o algodão. 
A colonização, no norte, foi realizada predominantemente 
por 
a) franceses. 
b) ingleses. 
c) portugueses. 
d) espanhóis. 
e) holandeses. 
9) (EsPCEx 2008) “A sociedade colonial, na América 
espanhola, era organizada com base na exploração 
estabelecida pelo mercantilismo metropolitano” 
(VICENTINO, 2007). 
Nessa sociedade, os “chapetones” eram 
a) espanhóis da metrópole que ocupavam altos postos 
militares e civis. 
b) descendentes de pais e mães espanhóis nascidos na 
América, que possuíam grandes propriedades ou 
estabelecimentos comerciais. 
c) filhos de espanhóis com indígenas que desempenhavam, 
em geral, as funções de capatazes, artesãos ou 
administradores. 
d) escravos negros, numericamente insignificantes, exceto 
nas Antilhas. 
e) nativos da América do Sul, submetidos à mita e à 
encomienda. 
10) (EsPCEx 2010) Leia atentamente os itens abaixo. 
I - O grande motivo da ida de ingleses para a América do 
Norte foram as perseguições religiosas e políticas. 
II - Ao contrário do que ocorreu na América espanhola e na 
América portuguesa, a Coroa inglesa foi a grande 
articuladora da colonização na América do Norte. 
III - Ao longo do Século XVI, os franceses estiveram na 
América, mas não como uma atitude sistemática e coerente 
da Coroa. Eram, na maioria das vezes, os corsários e uns 
poucos indivíduos que atuavam. 
IV - A mita era um sistema de divisão da produção agrícola 
entre os donos das “haciendas” (fazendas) e os “miteiros” 
(arrendatários), adotado pelos espanhóis para colonizar a 
América. 
V - Para operar seu imenso comércio mundial, os 
holandeses criaram grandes empresas mercantis e de 
46
navegação, como a Companhia Holandesa das Índias 
Ocidentais. 
Assinale a única alternativa em que todos os itens listam 
características corretas da Colonização Europeia na 
América. 
a) I, II e III 
b) I, III e V 
c) II, IV e V 
d) II, III e IV 
e) I, III e IV 
11) (EsPCEx 2015) Leia as afirmações abaixo referentes à 
colonização das Américas e assinale a única alternativa 
correta. 
I – Os primeiros colonos tinham diversas origens e 
condições sociais: degredados, mulheres para serem 
leiloadas como esposas, órfãos, camponeses sem terra, 
grupos religiosos fugidos da perseguição de que eram 
vítimas na Europa. 
II – O modelo de colonização consistia em conceder a um 
colono o direito de escravizar certo número de indígenas 
para fazê-los trabalhar na exploração de ouro, na agricultura 
ou em serviços domésticos. 
III – Houve preferência, desde cedo, à produção agrícola de 
larga aceitação na Europa, como o fumo, o algodão e o anil, 
em grandes propriedades monocultoras e com utilização de 
mão de obra escrava. 
IV – Era ideia entre boa parte dos colonos a visão de 
Calvino, para quem o ócio é pecado e enriquecer 
trabalhando é indício de que o indivíduo seria salvo. 
V – Nos primeiros contatos, os astecas pensaram que os 
colonizadores eram deuses e os presentearam com ouro. 
VI – Os colonos viam o trabalho como coisa para etnias 
consideradas inferiores. 
Pode-se afirmar que 
a) I, III e V referem-se à colonização inglesa na América 
do Norte. 
b) II caracteriza a colonização portuguesa na América do 
Sul e as de números IV e VI, a colonização inglesa na 
América do Norte. 
c) I caracteriza a diversidade de colonos que chegaram às 
13 Colônias após o desembarque do navio Mayflower; a 
de número III, a colonização portuguesa no extremo sul 
do Brasil; e a de número V descreve a forma como 
foram recebidos os colonizadores espanhóis ao chegar 
ao Peru. 
d) II foi adotada pelos espanhóis nas Américas; a de 
número III era uma forma comum de produção nas 
colônias do Sul dos Estados Unidos; e a de número VI 
era a visão de boa parte dos colonizadores que 
chegaram ao Brasil a partir do Século XVI. 
e) I descreve claramente a variedade de colonos 
portugueses que aportaram no Brasil; a de número IV 
era a visão da maior parte dos colonizadores espanhóis 
nas Américas; e a de número V caracteriza a forma 
como foram recebidos os ingleses nas Antilhas. 
12) (EsPCEx 2020) Alguns historiadores distinguem dois 
modelos de colonização inglesa adotados na América do 
Norte. Qual conjunto de colônias inglesas assemelhava-se 
ao modelo de colonização português no Brasil – produção 
agrícola dedicada à exportação e realizada em grandes 
propriedades rurais? 
a) Não houve semelhança. 
b) O conjunto de colônias do Pacífico. 
c) O conjunto de colônias do Norte. 
d) O conjunto de colônias do Sul. 
e) O conjunto de colônias do Centro-Sul. 
13) (EsPCEx 2023) Diversos grupos étnicos ocupavam a 
América à época do descobrimento, por vezes verdadeiras 
civilizações, desenvolvidas durante séculos. A chegada dos 
conquistadores espanhóis, submetendo os nativos e 
explorando seu trabalho, levou ao extermínio de grande 
parte da população encontrada e ao declínio desses povos. 
Foram alvo da exploração colonial espanhola os povos 
a) astecas, maias e incas. 
b) astecas e maias. 
c) maias e incas. 
d) astecas e incas. 
e) guaranis e tamoios. 
14) (PUC-PR) O mapa mostra as Treze colônias inglesas na 
América do Norte, normalmente divididas entre Norte, de 
Massachusetts até a Pensilvânia, e sul, a partir de Maryland 
até a Geórgia. Colonização de iniciativa particular no 
século XVI, as Treze colônias inglesas mantinham grandes 
diferenças entre si, sendo as principais entre o Norte e o 
Sul. 
 
Dentre elas, podemos citar 
a) O norte foi caracterizado por receber um grande fluxo 
de imigrantes ingleses, estimulados pelos cercamentose 
pelas perseguições religiosas sofridas na Inglaterra, 
vieram para colônia e montaram grandes fazendas de 
açúcar, tabaco e algodão, voltadas à exportação para a 
Europa. 
b) As colônias do sul eram voltadas à exploração, 
possuíam um sistema de produção baseado no 
plantation, portanto, com trabalho escravo, monocultura 
e exportação. 
c) O sul abrigou colônias de povoamento, onde a pequena 
propriedade para subsistência e o trabalho livre foram 
predominantes. 
d) A coroa inglesa se manteve presente nas Treze colônias, 
cobrando impostos e fundando a Companhia Geral do 
Comércio, órgão cuja competência era fiscalizar e 
manter o monopólio inglês sobre os produtos 
exportados pela colônia. 
e) As colônias ao norte foram conhecidas pela exploração 
de matéria-prima que abastecia as manufaturas inglesas, 
contudo, a partir das revoltas de escravos e o início do 
trabalho assalariado, o valor das transações aumenta 
muito, tornando inviável para a Inglaterra continuar 
ligada às colônias. 
47
15) (UNESP 2002) Na Idade Moderna, o processo de 
colonização europeia das regiões do continente americano 
não foi uniforme. Pode-se distingui-Ias em áreas de 
a) colônia de povoamento, ocupada por contingentes de 
escravos africanos, e de colônia de exploração indígena. 
b) colônia de exploração, baseada na escravidão e na 
grande propriedade agrícola, e de colônia de 
povoamento. 
c) produção e de exportação de mercadorias 
manufaturadas e de importação de matérias-primas 
europeias. 
d) domínios políticos, com a submissão da população 
local, e de domínios econômicos, sendo garantida a 
liberdade indígena. 
e) exploração econômica de recursos naturais e de 
catequese das populações nativas por missionários 
cristãos. 
16) (FGV 2004) A conquista colonial inglesa resultou no 
estabelecimento de três áreas com características diversas 
na América do Norte. Com relação às chamadas "colônias 
do sul" é correto afirmar 
a) Baseava-se, sobretudo, na economia familiar e 
desenvolveu uma ampla rede de relações comerciais 
com as colônias do Norte e com o Caribe. 
b) Baseava-se numa forma de servidão temporária que 
submetia os colonos pobres a um conjunto de 
obrigações em relação aos grandes proprietários de 
terras. 
c) Baseava-se numa economia escravista voltada 
principalmente para o mercado externo de produtos, 
como o tabaco e o algodão. 
d) Consolidou-se como o primeiro grande polo industrial 
da América com a transferência de diversos produtores 
de tecidos vindos da região de Manchester. 
e) Caracterizou-se pelo emprego de mão de obra 
assalariada e pela presença da grande propriedade 
agrícola monocultora. 
17) (CFTCE 2005) Sobre a colonização inglesa nas colônias da 
América do Norte, é correto afirmar que: 
a) no conjunto das treze colônias, o modelo de colonização 
baseava-se na produção tropical voltado para a 
exportação 
b) as colônias do norte produziam artigos tropicais, 
utilizavam a mão de obra escrava e, por isso, são 
identificadas como colônias de exploração 
c) as colônias do sul, por apresentarem um clima 
semelhante ao europeu, produziam gêneros de 
subsistência em pequenas propriedades e utilizavam 
mão de obra livre 
d) as colônias de povoamento foram colonizadas por 
europeus que fugiam das perseguições religiosas em 
busca de uma nova pátria 
e) tanto as colônias do sul, quanto as do norte, tinham a 
mesma estrutura econômica, política e social 
18) (UEL 2001) Durante a colonização, subjugados os nativos, 
os europeus montaram estruturas de dominação e 
exploração nas Américas Hispânica, Portuguesa e Inglesa, 
que em muitos aspectos apresentavam diferenças entre si. 
Sobre o tema, é correto afirmar 
a) Nas Colônias Inglesas do Norte estabeleceu-se uma 
economia fundada em três pilares: a monocultura, a 
grande propriedade rural e a mão de obra escrava. 
b) A dominação inglesa, embora tenha elementos 
semelhantes aos da dominação portuguesa (a 
"plantation" de algodão no sul), possibilitou que 
famílias imigrassem em massa para a América em face 
dos problemas políticos e religiosos na metrópole. 
c) A Inglaterra utilizou os princípios do liberalismo 
político e econômico para governar as Treze Colônias 
americanas. 
d) A dominação espanhola implantou-se a partir de 
grandes unidades agrícolas de exportação. 
e) A colonização portuguesa teve como base pequenas 
unidades de produção diversificadas. 
19) (MACKENZIE 1997) São características das Colônias de 
Povoamento implantadas no Continente Americano a partir 
do século XVII: 
a) trabalho compulsório, mercado interno, plantações de 
subsistência e Pacto Colonial. 
b) pequena propriedade familiar, manufaturas, policultura, 
autonomia econômica e mão de obra livre. 
c) grandes propriedades de terras, ação colonizadora 
decorrente de conflitos religiosos na Metrópole, 
monocultura e trabalho escravo. 
d) trabalho escravo, produção voltada para a exportação, 
economia limitada pelo Exclusivo Colonial e Iatifúndio 
monocultor. 
e) pequenas plantações de subsistência, monocultura, ação 
colonizadora baseada nas propostas mercantilistas e 
mão de obra livre. 
20) (FATEC 2003) A colonização inglesa começou 
tardiamente, por causa dos problemas políticos internos, 
mas vários fatores impulsionaram a ocupação da América 
do Norte, entre os quais 
a) o controle total da colonização pelo Estado, que criou, 
para isso, as Companhias de Londres e Plymouth. 
b) o desenvolvimento de grandes propriedades de produtos 
tropicais, tabaco e arroz. no norte, e de pequenas 
propriedades dirigidas pelos 'encomenderos', no sul. 
c) a administração colonial a cargo dos vice-reis, que 
tinham na escravidão por contrato a principal fonte de 
trabalho. 
d) certo grau de liberdade que gozavam as colônias dentro 
do monopólio mercantilista, liberdade essa que 
começou a sofrer restrições com os Atos de Navegação. 
e) o estabelecimento de colônias no Caribe, além das 
Treze Colônias, e a ocupação de posições importantes 
no Oriente. 
21) (UFMG 2007) Observe o mapa, em que estão 
representados os intercâmbios comerciais das Colônias 
Inglesas da América do Norte: 
 
48
Considerando-se as informações desse mapa e outros 
conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que 
a) as Antilhas Britânicas, com uma economia basicamente 
extrativista, ocupavam um papel secundário tanto para 
os interesses metropolitanos, quanto nos intercâmbios 
comerciais das Colônias Inglesas da América do Norte. 
b) as Colônias Inglesas do norte e do centro 
desenvolveram um intenso comércio intercontinental 
com as Antilhas, a África e a Europa, em detrimento das 
Colônias Inglesas do sul, que estavam isoladas. 
c) o comércio intercolonial e intercontinental se 
desenvolveu nas Colônias Inglesas da América do 
Norte, apesar das tentativas, ineficazes, de aplicação das 
Leis de Navegação por parte da Metrópole. 
d) os comerciantes metropolitanos compravam diversos 
produtos manufaturados da América Inglesa, onde a 
atividade fabril era intensa, em razão da abundância de 
matérias-primas e de mão de obra barata. 
22) (FATEC 1998) "São os portugueses que antes de quaisquer 
outros se ocuparão do assunto. Os espanhóis, embora 
tivessem concorrido com eles nas primeiras viagens de 
exploração, abandonarão o campo em respeito ao Tratado 
de Tordesilhas (1494) e à bula papal que dividira o mundo a 
se descobrir por linhas imaginária entre as coroas 
portuguesa e espanhola. O litoral brasileiro ficava na parte 
lusitana, e os espanhóis respeitavam seus direitos. O mesmo 
não se deu com os franceses, cujo rei (Francisco I ) 
afirmaria desconhecer a cláusula do testamento de Adão 
que reservava o mundo unicamente a portugueses e 
espanhóis. Assim eles virão também, e a concorrência só 
resolveria pelas armas". 
(PRADO Jr, Caio. HISTÓRIA ECONÔMICA DO 
BRASIL. São Paulo, Brasiliense, 1967.) 
Segundo o texto, é correto afirmarque 
a) espanhóis e portugueses resolveriam a posse das terras 
da América pela força das armas. 
b) a concorrência entre Portugal e Espanha serviu de 
pretexto para que o rei da França reservasse a si o 
direito de atacar a Península Ibérica e resolver o 
impasse pela força das armas. 
c) os franceses não reconheceram o Tratado de Tordesilhas 
e, por isso, não respeitaram a posse de terras 
pertencentes a Portugal ou Espanha. 
d) lançando mão da "cláusula de Adão", o rei da França 
fundamentava a tese de que o Papa tinha todo o direito 
de dispor do mundo, uma vez que era descendente 
direto de Adão. 
e) para os franceses, os espanhóis não respeitavam o litoral 
brasileiro e assolavam-no constantemente porque não 
reconheciam, em nenhum documento, que Portugal 
detinha a posse das terras brasileiras. 
23) (UEG 2011) 
“Brigam Espanha e Holanda 
Pelos direitos do mar 
O mar é das gaivotas 
Que nele sabem voar 
O mar é das gaivotas 
E de quem sabe navegar 
Brigam Espanha e Holanda 
Pelos direitos do mar 
Brigam Espanha e Holanda 
Porque não sabem que o mar 
É de quem o sabe amar” 
DINIZ, Leila. Leila Diniz. São Paulo: Editora 
Brasiliense,1983 
A final da Copa do Mundo de 2010 reproduziu de modo 
simbólico um conflito que tem origens históricas: a disputa 
entre Espanha e Holanda pela hegemonia do comércio 
marítimo mundial no século XVII. Um evento diretamente 
relacionado a essa disputa pelo domínio marítimo foi 
a) a criação da Companhia das Índias Ocidentais, pela 
Holanda, com o objetivo de explorar as colônias e 
possessões espanholas. 
b) a Guerra dos Trinta Anos, motivada pelos interesses 
ingleses e holandeses em estabelecer colônias no 
continente africano. 
c) a tomada do Cabo da Boa Esperança em 1650 pelas 
tropas portuguesas, que criam na região a Cidade do 
Cabo. 
d) a Guerra dos Emboabas, motivada pelo controle do 
comércio escravista nas regiões mineradoras brasileiras. 
24) (FUVEST 2020) As tentativas holandesas de conquista dos 
territórios portugueses na América tinham por objetivo 
central 
a) a apropriação do complexo açucareiro escravista do 
Atlântico Sul, então monopolizado pelos portugueses. 
b) a formação de núcleos de povoamento para absorverem 
a crescente população protestante dos Países Baixos. 
c) a exploração das minas de ouro recém‐descobertas no 
interior, somente acessíveis pelo controle de portos no 
Atlântico. 
d) a ocupação de áreas até então pouco exploradas pelos 
portugueses, como o Maranhão e o Vale Amazônico. 
e) a criação de uma base para a ocupação definitiva das 
áreas de mineração da América espanhola. 
25) (FUVEST 2011) Quando os Holandeses passaram à 
ofensiva na sua Guerra dos Oitenta Anos pela 
independência contra a Espanha, no fim do século XVI, foi 
contra as possessões coloniais portuguesas, mais do que 
contra as espanholas, que os seus ataques mais fortes e mais 
persistentes se dirigiram. Uma vez que as possessões 
ibéricas estavam espalhadas por todo o mundo, a luta 
subsequente foi travada em quatro continentes e em sete 
mares e esta luta seiscentista merece muito mais ser 
chamada a Primeira Guerra Mundial do que o holocausto de 
1914-1918, a que geralmente se atribui essa honra 
duvidosa. Como é evidente, as baixas provocadas pelo 
conflito ibero-holandês foram em muito menor escala, mas 
a população mundial era muito menor nessa altura e a luta 
indubitavelmente mundial. 
Charles Boxer, O império marítimo português, 1415-1825. 
Lisboa: Edições 70, s.d., p.115. 
Podem-se citar, como episódios centrais dessa “luta 
seiscentista”, a 
a) conquista espanhola do México, a fundação de Salvador 
pelos portugueses e a colonização holandesa da 
Indonésia. 
b) invasão holandesa de Pernambuco, a fundação de Nova 
Amsterdã (futura Nova York) pelos holandeses e a 
perda das Molucas pelos portugueses. 
c) presença holandesa no litoral oriental da África, a 
fundação de Olinda pelos portugueses e a colonização 
espanhola do Japão. 
49
d) expulsão dos holandeses da Espanha, a fundação da 
Colônia do Sacramento pelos portugueses e a perda 
espanhola do controle do Cabo da Boa Esperança. 
e) conquista holandesa de Angola e Guiné, a fundação de 
Buenos Aires pelos espanhóis e a expulsão dos judeus 
de Portugal. 
26) (FATEC 2007) Organizada com base na exploração 
estabelecida pelo mercantilismo metropolitano espanhol, a 
sociedade colonial apresentava, no topo da escala 
hierárquica 
a) os criollos, grandes proprietários e comerciantes que, 
por constituírem a elite colonial, participavam das 
câmaras municipais. 
b) os chapetones, que ocupavam altos postos militares e 
civis. 
c) os calpulletes, que ocupavam altos cargos 
administrativos dos chamados ayuntamientos. 
d) os mestiços, que, por serem filhos de espanhóis, podiam 
estar à frente dos cargos político-administrativos. 
e) os curacas, donos de grande quantidade de terra, que 
administravam os cabildos. 
27) (ENEM 2012) Mas uma coisa ouso afirmar, porque há 
muitos testemunhos, e é que vi nesta terra de Veragua 
[Panamá] maiores indícios de ouro nos dois primeiros dias 
do que na Hispaniola em quatro anos, e que as terras da 
região não podem ser mais bonitas nem mais bem lavradas. 
Ali, se quiserem podem mandar extrair à vontade. 
Carta de Colombo aos reis da Espanha,juIho de 1503. Apud 
AMADO, J.; FIGUEIREDO, L. C. Colombo e a América: 
quinhentos anos depois. São Paulo: Atual, 1991 (adaptado). 
O documento permite identificar um interesse econômico 
espanhol na colonização da América a partir do século XV. 
A implicação desse interesse na ocupação do espaço 
americano está indicada na 
a) expulsão dos indígenas para fortalecer o clero católico. 
b) promoção das guerras justas para conquistar o território. 
c) imposição da catequese para explorar o trabalho 
africano. 
d) opção pela policultura para garantir o povoamento 
ibérico. 
e) fundação de cidades para controlar a circulação de 
riquezas. 
28) (UECE 2010) O processo de colonização da América 
Espanhola foi intenso e violento. Os espanhóis utilizaram 
largamente de agressividade, superioridade técnica militar, 
assim como de diferentes formas de exploração do trabalho 
indígena, sendo a encomienda a mais comum. Sobre a 
encomienda assinale o correto. 
a) Constituía-se em forma de trabalho remunerado com 
algumas moedas de prata, proposta pelo rei da Espanha 
para a população indígena. 
b) Era o direito de capturar indígenas, dado pelo rei aos 
encomienderos que, em troca, deveriam proporcionar 
aos nativos educação cristã. 
c) Constituía-se em trabalho compulsório temporário no 
qual o indígena trabalhava por um período e depois 
podia livremente deixar de prestar serviços para a coroa 
espanhola. 
d) Era um acordo firmado entre espanhóis e líderes 
indígenas para fornecimento de mão de obra nas minas 
de prata. 
29) (UFC 2009) Sobre a conquista da América, é verdade dizer 
que astecas, incas e maias foram subjugados pelos 
espanhóis, embora houvesse superioridade numérica de 
índios. Para isso contribuíram o uso de armas de fogo, os 
conflitos internos entre os nativos e as doenças transmitidas 
pelos conquistadores. Sobre a conquista dos incas, assinale 
a alternativa correta. 
a) Os incas foram derrotados porque acreditaram que os 
conquistadores eram deuses de volta aos Andes e se 
sacrificaram em frente deles. 
b) A conquista do vasto território inca foi se consolidando 
sem resistência por parte dos indígenas, sobretudo dos 
quéchuas, que foram exterminados. 
c) O aventureiro Fernão Cortez cruzou o Panamá, chegou 
ao Pacífico e comandou a conquista dos incas, 
aproveitando-se das lutas internas que enfraqueciam o 
Império. 
d) Atahualpa consultou os sacerdotes adivinhos para que 
explicassem a invasão dos conquistadores. Por não obter 
resposta, o rei os matou e dessa forma o Império 
teocrático colapsou. 
e) O conquistador espanhol, após ter tido contato diretocom Atahualpa, armou-lhe uma cilada e o fez 
prisioneiro; pediu resgate em ouro, mas, mesmo assim, 
o matou. Sem o rei, o Império desestabilizou-se e caiu. 
30) (UNESP 2018) Em 1500, fazia oito anos que havia 
presença europeia no Caribe: uma primeira tentativa de 
colonização que ninguém na época podia imaginar que 
seria o prelúdio da conquista e da ocidentalização de todo 
um continente e até, na realidade, uma das primeiras etapas 
da globalização. 
A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América, 
espanhola, inglesa ou portuguesa, pois ali se desenvolveu 
um roteiro que se reproduziu em várias outras regiões do 
continente americano: caos e esbanjamento, incompetência 
e desperdício, indiferença, massacres e epidemias. A 
experiência serviu pelo menos de lição à coroa espanhola, 
que tentou praticar no resto de suas possessões americanas 
uma política mais racional de dominação e de exploração 
dos vencidos: a instalação de uma Igreja poderosa, 
dominadora e próxima dos autóctones, assim como a 
instalação de uma rede administrativa densa e o envio de 
funcionários zelosos, que evitaram a repetição da catástrofe 
antilhana. 
(Serge Gruzinski. A passagem do século: 1480-1520: as 
origens da globalização, 1999. Adaptado.) 
“A instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e 
próxima dos autóctones” contribuiu para a dominação 
espanhola e portuguesa da América, uma vez que os 
religiosos 
a) mediaram os conflitos entre grupos indígenas rivais e 
asseguraram o estabelecimento de relações amistosas 
destes com os colonizadores. 
b) aceitaram a imposição de tributos às comunidades 
indígenas, mas impediram a utilização de nativos na 
agricultura e na mineração. 
c) toleraram as religiosidades dos povos nativos e assim 
conseguiram convencê-los a colaborar com o avanço da 
colonização. 
d) rejeitaram os regimes de trabalho compulsório, mas 
estimularam o emprego de mão de obra indígena em 
obras públicas. 
50
e) desenvolveram missões de cristianização dos nativos e 
facilitaram o emprego de mão de obra indígena na 
empresa colonial. 
31) (UNICENTRO 2007) Sobre a colonização do continente 
americano pelos ingleses, franceses, portugueses e espanhóis, é 
correto afirmar: 
a) Estimulou a prática do trabalho assalariado, atendendo aos 
objetivos da política mercantilista. 
b) Garantiu a formação de impérios coloniais, excluindo a 
possibilidade de ações bélicas entre as metrópoles 
européias. 
c) Assegurou o caráter monopolista da expansão ultramarina 
a partir da desobediência às imposições do Pacto Colonial. 
d) Ampliou o caráter autônomo das atividades produtivas nas 
colônias de exploração e o caráter dependente nas colônias 
de ocupação. 
e) Originou dois tipos básicos de ocupação territorial e 
aproveitamento econômico: as colônias de povoamento e 
as colônias de exploração. 
32) (UFU 2000) Sobre as civilizações pré-colombianas dos 
Astecas, Maias e Incas é correto afirmar que 
I- a base econômica dessas sociedades era a agricultura, sendo 
a terra pertencente à comunidade ou ao Estado e trabalhada 
coletivamente. 
II- enquanto os Incas e os Astecas desenvolveram um 
avançado sistema de escrita, registrando a história coletiva, os 
Maias se dedicaram a representar cenas do cotidiano em 
objetos cerâmicos, sem desenvolver a escrita. 
III- para os Astecas, a guerra de conquista tinha um duplo 
objetivo: obrigar as tribos subjugadas a pagarem tributos e 
obter prisioneiros para os sacrifícios nos rituais religiosos. 
IV- enquanto na sociedade asteca a escravidão era a base das 
relações de trabalho, os Maias e os Incas adotavam o trabalho 
coletivo livre, em sociedades igualitárias, sem hierarquias 
sociais. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Apenas II e IV. 
b) Apenas I e III. 
c) Apenas I e IV. 
d) Apenas III e IV. 
33) (UFU 2002) “Um mistério continua ligado à conquista (da 
América); trata-se do resultado do combate. Por que esta 
vitória fulgurante, se os habitantes da América são tão 
superiores em número a seus adversários, e lutam em seu 
próprio solo?” 
TODOROV, Tzvetan. A Conquista da América: a questão 
do outro. São Paulo: Martins Fontes, 1983, p. 51. 
Para responder a esta pergunta, os historiadores têm 
apontado vários elementos que, em conjunto, podem 
explicar a vitória dos espanhóis sobre as populações 
ameríndias na conquista da América. 
Assinale a alternativa que NÃO pode ser considerada 
explicação para a derrota das populações ameríndias. 
a) As doenças que os conquistadores espalharam pela 
América transformaram-se em uma verdadeira “arma” 
para a conquista; estas provocaram uma catástrofe 
demográfica, desorganizando as sociedades nativas e 
minando sua resistência. 
b) Os povos ameríndios eram, segundo Cristóvão 
Colombo, “gentes muito pacíficas e medrosas, nuas, 
sem armas e sem leis”, o que explica porque foram 
dominados e conquistados pelos espanhóis, sem 
oferecerem resistência. 
c) A utilização, pelos espanhóis, de armas de fogo, espadas 
de metal, cavalos e cachorros tornou-se um diferencial 
importante que contribuiu para dar a eles uma relativa 
superioridade bélica, nos combates contra os 
amerindíos. 
d) Aproveitando-se das dissensões internas, os espanhóis 
fizeram alianças com populações ameríndias inimigas 
dos grupos que detinham o poder; puderam contar, 
então, com milhares de soldados ameríndios, que foram 
vitais para suas conquistas. 
34) (UNIMONTES 2018) Leia o texto a seguir: 
“As temperaturas glaciais do campo aberto alternavam-se com 
os calores infernais do fundo da montanha. Os índios entravam 
nas profundidades, e ordinariamente eram retirados mortos ou 
com cabeças e pernas quebradas, e nos engenhos todo o dia se 
machucam. Os mitayos retiravam o minério com a ponta de 
uma barra e o carregavam nas costas, por escadas, à luz de 
uma vela [...]. A mita era uma máquina de triturar índios. O 
emprego do mercúrio para a extração de prata por amálgama 
envenenava tanto ou mais do que os gases tóxicos do ventre da 
terra. Fazia cair o cabelo, os dentes e provocava tremores 
incontroláveis.” Fonte: GALEANO, Eduardo. As veias abertas 
da América Latina. RJ: Paz e Terra, 1989, p. 52. 
Sobre o trabalho compulsório na América Espanhola, pode-se 
afirmar que: 
a) A mita era uma forma de trabalho trazida exclusivamente 
pelos espanhóis, tornando-se um modelo de trabalho 
escravo que passou a ser amplamente utilizado por outras 
metrópoles em suas respectivas colônias. 
b) A mita era uma forma de exploração empregada na 
América Espanhola e consistia no direito da Coroa de 
utilizar o trabalho forçado dos nativos e, em troca, os 
espanhóis deveriam proporcionar uma educação cristã aos 
indígenas. 
c) A mita era um trabalho compulsório realizado próximo 
às comunidades indígenas, logo, apesar de ser um 
trabalho extremamente insalubre, proporcionou forte 
integração entre colonizados e colonizadores. 
d) A mita, também conhecida como repartimiento, era um 
regime de trabalho forçado no qual os nativos recebiam 
baixa remuneração, que os obrigava a permanecer nas 
minas, apesar das péssimas condições de trabalho. 
35) (UFSJ 2005) “Como há quinhentos anos, a pirâmide das 
vítimas está formada pelos pobres: no ápice, os pobres 
brancos; depois os animais de trabalho chamados há 
quinhentos anos de “negros” e, ao pé da pirâmide, os 
animais de trabalho chamados há quinhentos anos de 
“índios”. 
(Heinz Dieterich Steffan, cientista social alemão) 
A colonização das Américas espanhola e portuguesa 
implicou determinadas formas de exploração de 
trabalhadores nativos e apresados pelo tráfico humano. 
Nesse sentido, é CORRETO afirmar que 
a) na América portuguesa predominou a exploração das 
comunidades indígenas nativas nas missões jesuíticas e 
pelos fazendeiros catequistas, com a divisão dos lucros 
com os aldeados e a preservação da sua cultura original; 
na América espanhola predominou a escravidãode 
negros africanos em minas de ouro, prata e diamantes. 
b) nas Américas espanhola e portuguesa a escravidão 
negra e a exploração das comunidades nativas, por meio 
51
da encomienda e da mita, não se revelaram eficazes para 
a obtenção de lucros para os colonizadores; já a partir 
do século XVI, os trabalhadores nativos e negros 
começaram a ser substituídos por imigrantes europeus 
assalariados. 
c) nas Américas espanhola, portuguesa e inglesa, 
predominou a integração da exploração das 
comunidades nativas, da escravidão de negros africanos 
e de imigrantes sob servidão temporária; com o 
desenvolvimento da indústria têxtil (séc. XVII), as três 
Américas iniciaram um vigoroso processo de 
assalariamento de negros, índios e europeus. 
d) na América espanhola predominou a exploração das 
comunidades indígenas nativas, com a encomienda, e o 
trabalho compulsório com pequena remuneração nas 
minas de metais preciosos, com a mita; na América 
portuguesa, e em ilhas do mar do Caribe, predominou a 
escravidão de negros africanos, na plantation tropical e 
na mineração. 
36) (FUVEST 2015) Uma observação comparada dos regimes 
de trabalho adotados nas Américas de colonização ibérica 
permite afirmar corretamente que, entre os séculos XVI e 
XVIII, 
a) a servidão foi dominante em todo o mundo português, 
enquanto, no espanhol, a mão de obra principal foi 
assalariada. 
b) a liberdade foi conseguida plenamente pelas populações 
indígenas da América espanhola e da América 
portuguesa, enquanto a dos escravos africanos jamais o 
foi. 
c) a escravidão de origem africana, embora presente em 
várias regiões da América espanhola, esteve mais 
generalizada na América portuguesa. 
d) não houve escravidão africana nos territórios espanhóis, 
pois estes dispunham de farta oferta de mão de obra 
indígena. 
e) o Brasil forneceu escravos africanos aos territórios 
espanhóis, que, em contrapartida, traficavam escravos 
indígenas para o Brasil. 
37) (FUVEST 2013) Quando Bernal Díaz avistou pela primeira 
vez a capital asteca, ficou sem palavras. Anos mais tarde, as 
palavras viriam: ele escreveu um alentado relato de suas 
experiências como membro da expedição espanhola 
liderada por Hernán Cortés rumo ao Império Asteca. 
Naquela tarde de novembro de 1519, porém, quando Díaz e 
seus companheiros de conquista emergiram do desfiladeiro 
e depararam-se pela primeira vez com o Vale do México lá 
embaixo, viram um cenário que, anos depois, assim 
descreveram: “vislumbramos tamanhas maravilhas que não 
sabíamos o que dizer, nem se o que se nos apresentava 
diante dos olhos era real”. 
Matthew Restall. Sete mitos da conquista espanhola. Rio de 
Janeiro: Civilização Brasileira, 2006, p. 15-16. Adaptado. 
O texto mostra um aspecto importante da conquista 
da América pelos espanhóis, a saber, 
a) a superioridade cultural dos nativos americanos 
em relação aos europeus. 
b) o caráter amistoso do primeiro encontro e da 
posterior convivência entre conquistadores e 
conquistados. 
c) a surpresa dos conquistadores diante de manifestações 
culturais dos nativos americanos. 
d) o reconhecimento, pelos nativos, da importância 
dos contatos culturais e comerciais com os europeus. 
e) a rápida desaparição das culturas nativas da América 
Espanhola. 
38) (FUVEST 2008) "Podemos dar conta boa e certa que em 
quarenta anos, pela tirania e ações diabólicas dos 
espanhóis, morreram injustamente mais de doze milhões de 
pessoas..." 
Bartolomé de Las Casas, 1474 - 1566. 
"A espada, a cruz e a fome iam dizimando a familia 
selvagem." 
Pablo Neruda, 1904 - 1973. 
As duas frases lidas colocam como causa da dizimação das 
populações indígenas a ação violenta dos espanhóis durante 
a conquista da América. Pesquisas históricas recentes 
apontam outra causa, além da já indicada, que foi 
a) a incapacidade das populações indígenas em se 
adaptarem aos padrões culturais do colonizador. 
b) o conflito entre populações indígenas rivais, estimulado 
pelos colonizadores. 
c) a passividade completa das populações indígenas, 
decorrente de suas crenças religiosas. 
d) a ausência de técnicas agrícolas por parte das 
populações indígenas, diante de novos problemas 
ambientais. 
e) a série de doenças trazidas pelos espanhóis (varíola, tifo 
e gripe), para as quais as populações indígenas não 
possuíam anticorpos. 
39) (ENEM 2016) Quando surgiram as primeiras notícias sobre 
a presença de seres estranhos, chegados em barcos grandes 
como montanhas, que montavam numa espécie de veados 
enormes, tinham cães grandes e ferozes e possuíam 
instrumentos lançadores de fogo, Montezuma e seus 
conselheiros ficaram pensando: de um lado, talvez 
Quetzalcóatl houvesse regressado, mas, de outro, não 
tinham essa confirmação. 
PINSKY, J. et.al. História da América através de textos. 
São Paulo: Contexto, 2007 (adaptado). 
A dúvida apresentada inseria-se no contexto da chegada dos 
primeiros europeus à América, e sua origem estava 
relacionada ao 
a) domínio da religião e do mito. 
b) exercício do poder e da política. 
c) controle da guerra e da conquista. 
d) nascimento da filosofia e da razão. 
e) desenvolvimento da ciência e da técnica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52
Gabarito 
1) A 
2) C 
3) E 
4) E 
5) E 
6) E 
7) B 
8) B 
9) A 
10) B 
11) D 
12) D 
13) D 
14) A 
15) B 
16) C 
17) D 
18) B 
19) B 
20) D 
21) C 
22) C 
23) A 
24) A 
25) B 
26) B 
27) E 
28) B 
29) E 
30) E 
31) E 
32) B 
33) B 
34) D 
35) D 
36) C 
37) C 
38) E 
39) A 
53
As Revoluções Inglesas e a Revolução 
Industrial 
Revoluções Inglesas (Século XVII) 
1) (EsPCEx 2001) Em uma das questões desta prova, está 
sendo citado o nome de um conjunto de rock inglês, o 
“New Model Army” (Novo Modelo de Exército). O 
surgimento do “New Model Army” (o Exército, não o 
conjunto de rock) teve importância fundamental na 
composição das forças terrestres modernas, estendendo sua 
influência até os dias de hoje. E ele está relacionado a um 
dos conflitos ocorridos na Inglaterra. Falamos da 
a) Revolução Gloriosa. 
b) Guerra Civil. 
c) Invencível Armada. 
d) Guerra das Duas Rosas. 
e) Guerra da Restauração. 
2) (EsPCEx 2003) “Toda vez que a Águia Inglaterra sai para 
caçar, deixando o seu ninho desguarnecido, a fuinha 
Escócia vem rastejando para comer os seus principescos 
ovos; na ausência do gato, o rato faz bagunça, rompendo e 
destruindo mais do que pode comer.” 
Personagem Westmoreland. Cena 2, Ato I de Henrique V. 
(SHAKESPEARE, William. The Complete Works. New 
York, Gramercy, 1975.) 
No período histérico em que a peça citada foi escrita, a 
Inglaterra estava sendo regida politicamente pelo(a) 
a) Absolutismo Monárquico. 
b) Despotismo Esclarecido. 
c) Parlamentarismo Republicano. 
d) Soberania Parlamentarista. 
e) Imperialismo Constitucional. 
3) (EsPCEx 2003) “Em 1685, com a morte de Carlos II, subiu 
ao trono seu irmão Jaime II. Católico fervoroso, o novo rei 
procurou restaurar o absolutismo e o catolicismo, punindo 
os revoltosos, aos quais negava o direito de habeas-corpus. 
Esse direito era uma conquista estabelecida pela Carta 
Magna. Por ele, ninguém poderia ser preso sem culpa 
formada. 
O Parlamento já não era o mesmo dos tempos de Cromwell. 
Mesmo assim, não podia tolerar essas medidas. Por isso, 
em repúdio ao rei, convocou Maria Stuart, filha de Jaime II 
e mulher de Guilherme de Orange, governador das 
Províncias Unidas, para ocupar o trono (...). Jaime II 
refugiou-se na França e um novo Parlamento proclamou 
Guilherme e Maria rei e rainha da Inglaterra. Triunfava 
assim a Revolução Gloriosa.” 
(ARRUDA, José Jobson & PILETTI, Nelson. Toda a 
História: História Geral e História do Brasil. São Paulo: 
Ática, 2002.) 
Nos anos de 1688 e 1689, ocorreu, na Inglaterra, a chamada 
“Revolução Gloriosa”. Foi por meio dela que Guilherme de 
Orange ascendeu ao trono inglês com o nome de GuilhermeIII, tendo, porém, que se submeter à Declaração dos 
Direitos (Bill of Rights), que 
a) restringia a liberdade de imprensa, a liberdade 
individual e a liberdade de propriedade. 
b) obrigava o rei a submeter-se à vontade do Parlamento, 
limitando, portanto, o poder monárquico. 
c) definia o catolicismo como religião oficial da Inglaterra, 
restringindo a liberdade de culto. 
d) estabelecia o ministério vitalício de base aristocrática, 
sem a participação da classe burguesa. 
e) substituía a monarquia constitucional pelo absolutismo, 
fortalecendo o Poder Executivo. 
4) (EsPCEx 2004) Na Inglaterra, o apogeu do absolutismo 
ocorreu no reinado da Dinastia Tudor (1485 – 1603). 
Acerca desse regime absoluto é correto afirmar que 
a) surgiu em consequência da Guerra das Duas Rosas, que 
dizimou a nobreza, facilitando a centralização do poder. 
b) o rei estava sujeito ao Parlamento. 
c) fortaleceu a aliança com a Igreja Católica. 
d) o liberalismo econômico foi fundamental para a sua 
consolidação. 
e) foi iniciado por Elisabeth I e consolidado por Jaime II. 
5) (EsPCEx 2004) A Revolução Gloriosa de 1688, na 
Inglaterra, assinala o (a) 
a) predomínio do poder real sobre as conquistas da 
burguesia agrária. 
b) proibição do poder da nobreza sobre o Terceiro Estado. 
c) vitória da política de conciliação entre as classes, 
proposta por Cromwel. 
d) proibição ao rei de lançar impostos sem a permissão do 
parlamento. 
e) restabelecimento da liberdade religiosa para os 
católicos. 
6) (EsPCEx 2004) Como condição para o advento do 
capitalismo industrial na Inglaterra no século XVIII, a 
Revolução Inglesa do século XVII é importante porque 
a) estabeleceu o princípio de que o “rei reina, mas não 
governa” com a criação da dinastia dos Lancasters, sob 
a direção do Lorde Fairfax. 
b) consolidou uma poderosa classe de pequenos 
proprietários rurais, os “Yeomen”, ao realizar uma 
reforma agrária radical. 
c) eliminou as últimas barreiras feudais e fez triunfar o 
capitalismo agrário. 
d) derrubou o absolutismo Tudor, sendo a revolução 
liderada pelos “landlordes” (os nobres do campo). 
e) possibilitou o triunfo do Parlamento, cujos membros, 
em sua maioria, eram radicais religiosos como os 
“Levellers” (Niveladores), os “Ranters” 
(Blasfemadores) e os “Diggers” (Cavadores). 
7) (EsPCEx 2006) Durante o governo de Cromwell, a 
Inglaterra foi adquirindo os contornos de potência mundial 
que a caracterizariam nos séculos seguintes. Decretaram-se 
leis que protegiam os mercadores ingleses e priorizavam o 
desenvolvimento da indústria naval. Esses decretos ficaram 
conhecidos como: 
a) Leis do Teste. 
b) Atos de Exclusão. 
c) Editos de Nantes. 
d) Atos de Navegação. 
e) Atos de Supremacia. 
8) (EsPCEx 2007) Na Inglaterra, durante o Século XVII, 
ocorreu a Revolução Gloriosa (1688-1689), que 
a) optou pela restauração da dinastia Stuart. 
b) implantou o regime republicano na Inglaterra. 
c) foi um golpe do Parlamento contra Jaime II, colocando 
no poder Guilherme de Orange. 
d) restaurou o poder do catolicismo na Inglaterra. 
e) implantou um regime ditatorial, denominado 
protetorado. 
54
9) (EsPCEx 2008) Politicamente, a Revolução Gloriosa teve 
um papel importante para a ocorrência da Revolução 
Industrial na Inglaterra, pois 
a) restaurou o poder absoluto do monarca, possibilitando a 
criação de decretos-leis que impulsionavam a atividade 
industrial, sem a interferência de terceiros. 
b) abriu o mercado britânico para a entrada de capitais 
estrangeiros, além de ter criado leis que regulavam o 
trabalho industrial. 
c) possibilitou o surgimento de sindicatos de operários que 
visavam aumentar a produção industrial, sem abandonar 
as conquistas sociais. 
d) estabeleceu a supremacia do Parlamento, criando pré-
requisito para a plenitude capitalista burguesa que se 
instalaria com as maquinofaturas. 
e) levou ao poder novos líderes oriundos das camadas mais 
pobres e desfavorecidas da sociedade inglesa. 
10) (EsPCEx 2022) A tentativa do rei Jaime II (1685-1689) de 
impor o catolicismo aos ingleses, contrariando o 
Parlamento, de maioria protestante, levou este último a 
convidar o príncipe holandês Guilherme de Orange, casado 
com a filha protestante de Jaime II, a ocupar o trono inglês. 
Guilherme, então, entrou na Inglaterra com seu exército e 
destronou o sogro, no movimento que ficou conhecido 
como Revolução Gloriosa. Relativamente a esse momento 
histórico, analise as assertivas abaixo. 
I – Guilherme de Orange jurou obedecer à Declaração de 
Direitos (Bill of Rights), que passou a vigorar na Inglaterra 
desde então. 
II – O processo revolucionário inglês foi inspirado nas 
ideias do pensador político Maquiavel. 
III – A Revolução, de inspiração liberal, favoreceu o 
desenvolvimento do capitalismo e expansão dos negócios 
da burguesia manufatureira e mercantil, colaborando para o 
pioneirismo inglês na vindoura Revolução Industrial. 
IV – A partir da Revolução Gloriosa, tornou-se comum 
dizer que, na Inglaterra, “o rei reina, mas quem governa é o 
Parlamento”. 
Assinale a alternativa que apresenta somente assertivas 
corretas. 
a) I, II, III e IV. 
b) I, II e III. 
c) I, III e IV. 
d) II, III e IV. 
e) Nenhumas das opções apresentadas. 
11) (UFRGS) O “Bill of Rights” (Declaração de Direitos) 
resultou de um processo histórico que apresentou 
importantes desdobramentos políticos na Inglaterra do 
século XVII e que se caracterizou: 
a) pelo conflito político-militar que opôs a burguesia 
manufatureira à nobreza de cercamentos. 
b) pela consolidação de uma república social que estendeu 
aos “niveladores” e “cavadores” os privilégios da 
aristocracia proprietária. 
c) pelo confronto entre o absolutismo da dinastia Stuart e 
as ideias do Parlamento, concluído com a execução de 
Henrique VIII. 
d) pela aproximação econômica entre a burguesia 
comercial-manufatureira e a nobreza dos cercamentos 
configurada na Revolução Gloriosa. 
e) pelo avanço dos setores católicos na economia 
industrial, em detrimento dos puritanos, mantenedores 
da ordem feudal. 
12) (Fgv 2017) Os chamados Atos de Navegação, instituídos na 
Inglaterra em 1651, 
a) eram recomendações teóricas que buscavam estimular o 
livre comércio internacional. 
b) constituíram-se como um instrumento jurídico que 
proibia o tráfico de escravos para a América inglesa. 
c) foram uma forma de articulação entre a Inglaterra e o 
poderio naval holandês frente ao poderio ibérico. 
d) estabeleceram regras para a navegação marítima 
visando combater as práticas de pirataria. 
e) eram um conjunto de leis que ampliavam o controle 
metropolitano inglês sobre as suas colônias. 
13) (UDESC) Assinale a alternativa correta em relação à 
Revolução Inglesa, conhecida também por Revolução 
Gloriosa. 
a) O Liberalismo inglês foi derrotado, e os burgueses, 
contrários a ele, foram chamados a participar do 
governo. 
b) Os ingleses, depois de muitas lutas, conseguiram fazer 
um Monarca se submeter a uma Carta de Princípios 
elaborada pelo Parlamento. 
c) O Absolutismo inglês, muito mais antigo e vigoroso que 
o francês, fortaleceu-se ainda mais após a Revolução. 
d) A glória da Revolução consistia em produzir um novo 
regime de forma pacífica, sem mortes, quando os 
problemas sociais há muito já tinham sido resolvidos. 
e) A industrialização depois da Revolução foi lenta e 
tardia. 
14) (UFJF) A Revolução Gloriosa de 1688 foi, segundo 
Hannah Arendt, o acontecimento no qual o termo 
Revolução "encontrou guarida definitiva na linguagem 
histórica e política", embora seu significado ainda não fosse 
aquele que veio a ter depois da Revolução Francesa (1789). 
Sobre a Revolução Gloriosa é CORRETO afirmar que: 
a) Significou a união dos Whigs e Tories simplesmente 
para combater as pretensões de Jaime II de restabelecer 
o puritanismo; 
b) Diferentemente dos "revolucionários"para a mautenção do 
patrimônio eclesiástico feudal, ao evitar a divisão entre 
possíveis herdeiros dos membros do clero. 
Os fragmentos I, II, III e IV referem-se, respectivamente, 
ao 
a) poder temporal, clero secular, clero regular e celibato 
clerical. 
b) celibato clerical, clero regular, clero secular e poder 
temporal. 
c) clero secular, celibato clerical, poder temporal e clero 
regular. 
d) poder temporal, clero regular, clero secular e celibato 
clerical. 
e) clero regular, clero secular, poder temporal e celibato 
clerical. 
9) (EsPCEx 2016) O século X é caracterizado, na Europa, 
pela desestruturação do Império Carolíngio e pelas 
invasões de outros povos. Esta situação acabou 
intensificando um processo de ruralização já em 
andamento e a procura da proteção militar oferecida pelos 
nobres e guerreiros, por parte das pessoas pobres ou com 
menos recursos. Era o início do que ficou conhecido 
como feudalismo. As instituições feudais se originaram de 
elementos romanos e germânicos. São elementos 
germânicos: 
a) economia agropastoril, comitatus, beneficiun. 
b) comitatus, fragmentação do poder político, beneficiun. 
c) colonato, comitatus, fragmentação do poder político. 
d) comitatus, beneficiun, colonato. 
e) fragmentação do poder político, economia 
agropastoril, beneficiun. 
10) (EsPCEx 2019) O Mundo Feudal baseava-se em uma 
sociedade rigidamente hierarquizada, na qual os 
indivíduos encontravam-se subordinados uns aos outros 
por laços de dependência pessoal. Havia uma grande 
massa de camponeses presos à terra, que viviam sob o 
domínio dos senhores feudais e que se dividiam em dois 
grupos com características particulares: 
a) Suseranos e vassalos 
b) Cavaleiros e soldados 
c) Servos e baixo clero 
d) Servos e vilões 
e) Vilões e salteadores 
 
11) (EsPCEx 2022) “O feudalismo termina quando os 
mortos, que a Igreja havia colocado no centro do espaço 
social, são reconduzidos para fora das cidades e aldeias”. 
Com essa metáfora, Jérôme Baschet (A Civilização 
Feudal: do ano 1000 à Colonização da América. São 
Paulo: Globo, 2006. P. 281) quis destacar 
a) que, no final da Idade Média, como medida sanitária, 
ocorreu uma exumação generalizada de restos mortais 
nos cemitérios urbanos. 
b) a modificação dos cortejos fúnebres, que passaram a 
percorrer itinerários fora dos centros urbanos. 
c) a proibição da construção de cemitérios em áreas 
urbanas. 
d) a proibição do sepultamento de suicidas em solo santo. 
e) que a presença dos cemitérios no centro das cidades e 
aldeias, em torno de lugares de culto religioso, pode 
ser considerada um elemento marcante da sociedade 
feudal. 
12) (UNESP 2013) “Servir” ou, como também se dizia, 
“auxiliar”, – “proteger”: era nestes termos tão simples que 
os textos mais antigos resumiam as obrigações recíprocas 
do fel armado e do seu chefe.” 
(Marc Bloch. A sociedade feudal, 1987.) 
O mais importante dos deveres que, na sociedade feudal, 
o vassalo tinha em relação ao seu senhor era: 
a) o respeito à hierarquia e à unicidade de homenagens, 
que determinava que cada vassalo só podia ter um 
senhor. 
b) o auxílio na guerra, participando pessoalmente, 
montado e armado, nas ações militares desenvolvidas 
pelo senhor. 
c) a proteção policial das aldeias e cidades existentes nos 
arredores do castelo de seu senhor. 
d) a participação nos torneios e festejos locais, sem que o 
vassalo jamais levantasse suas armas contra seu 
senhor. 
e) a servidão, trabalhando no cultivo das terras do senhor 
e pagando os tributos e encargos que lhe eram 
devidos. 
13) (FATEC-SP) Uma das características a ser reconhecida 
no feudalismo europeu é: 
a) A sociedade feudal era semelhante ao sistema de 
castas. 
b) Os ideais de honra e fidelidade vieram das instituições 
dos hunos. 
c) Vilões e servos estavam presos a várias obrigações, 
entre elas, o pagamento anual de capitação, talha e 
banalidades. 
d) A economia do feudo era dinâmica, estando voltada 
para o comércio dos feudos vizinhos. 
e) As relações de produção eram escravocratas. 
14) (FASP) Podemos definir o feudalismo, do ponto de vista 
econômico, como um sistema baseado na produção, 
tendente à autossuficiência, sendo a agricultura seu 
principal setor. 
Politicamente o feudalismo caracterizava-se pela: 
a) existência de legislação específica a reger a vida de 
cada feudo. 
b) atribuição do poder executivo à igreja. 
c) relação direta entre posse e soberania dos feudos, 
fragmentando assim o poder central. 
d) absoluta descentralização administrativa. 
7
15) (ENEM 2015) A casa de Deus, que acreditam una, está, 
portanto, dividida em três: uns oram, outros combatem, 
outros, enfim, trabalham. Essas três partes que coexistem 
não suportam ser separadas; os serviços prestados por 
uma são a condição das obras das outras duas; cada uma 
por sua vez encarrega-se de aliviar o conjunto… Assim a 
lei pode triunfar e o mundo gozar da paz. 
ALDALBERON DE LAON. In: SPINOSA, F. Antologia 
de textos históricos medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1981. 
A ideologia apresentada por Aldalberon de Laon foi 
produzida durante a Idade Média. Um objetivo de tal 
ideologia e um processo que a ela se opôs estão indicados, 
respectivamente, em: 
a) Justificar a dominação estamental / revoltas 
camponesas. 
b) Subverter a hierarquia social / centralização 
monárquica. 
c) Impedir a igualdade jurídica / revoluções burguesas. 
d) Controlar a exploração econômica / unificação 
monetária. 
e) Questionar a ordem divina / Reforma Católica. 
16) (UFPA) Nas relações de suserania e vassalagem 
dominantes durante o feudalismo europeu, é possível 
observar que: 
a) a servidão representou, sobretudo na França e na 
Península Ibérica, um verdadeiro renascimento da 
escravidão conforme existia na Roma Imperial. 
b) os suseranos leigos, formados pela grande nobreza 
fundiária, distinguiam juridicamente os servos que 
trabalhavam nos campos dos que produziam nas 
cidades. 
c) mesmo dispondo de grandes propriedades territoriais, 
os suseranos eclesiásticos não mantinham a servidão 
nos seus domínios, mas sim o trabalho livre. 
d) o sistema de impostos incidia de forma pesada sobre 
os servos. O imposto da mão morta, por exemplo, era 
pago pelos herdeiros de um servo que morria para que 
continuassem nas terras pertencentes ao suserano. 
e) as principais instituições sociais que sustentavam as 
relações entre senhores e servos eram de origem 
muçulmana, oriundos da longa presença árabe na 
Europa Ocidental. 
17) (UFJF-MG) Os versos abaixo demonstram como a 
sociedade feudal era estruturada a partir de relações de 
dependência pessoal. Leia-os com atenção. 
“Se o meu senhor for morto, eu quero que me matem, 
Se ele for enforcado, enforcai-me com ele, 
Se ele for posto na fogueira, quero ser queimado, 
E, se ele se afogar, lançai-me à água com ele.” 
Citado em BLOCH, M. A sociedade feudal. Lisboa: 
Setenta, 1989. 
A respeito desta sociedade, é INCORRETO afirmar que: 
a) o rei mantinha um papel predominantemente 
simbólico, mas, na verdade, exercia o seu poder de 
fato como senhor feudal de suas próprias terras. 
b) os servos, que recebiam de seus senhores os lotes de 
terra para produzirem, estavam, em contrapartida, 
submetidos a uma série de taxas como a talha e as 
banalidades. 
c) os suseranos e os vassalos estavam ligados entre si por 
uma relação de dependência e de obrigações mútuas a 
serem cumpridas. 
d) a sociedade se dividia, basicamente, em duas ordens 
(estados) dependentes entre si: uma reunia os 
indivíduos descendentes dos romanos e a outra os dos 
germânicos. 
18) (FGV 2008) "A palavra 'servo' vem de 'servus' (latim), 
que significa 'escravo'. No período medieval, esse termo 
adquiriu um novo sentido, passando a designar a categoria 
social dos homens não livres, ou seja, dependentes de um 
senhor. (...) A condição servil era marcada por um 
conjuntofranceses, os 
"revolucionários" ingleses conseguiram, de fato, abolir a 
monarquia e proclamar a república; 
c) Mesmo não tendo desencadeado tanto derramamento de 
sangue quanto a Revolução Francesa, a Revolução 
Gloriosa abriu espaço para a participação popular, ao 
reinstituir a cooperação entre Coroa e Parlamento; 
d) Apesar de se autodenominar Revolução, o movimento 
inglês era claramente restauracionista, ou seja, visava a 
restituir o poder aos protestantes; 
e) O movimento visava a restaurar na Inglaterra a 
república, seguindo o modelo de Oliver Cromwell. 
15) (Unesp-SP) ... o período entre 1640 e 1660 viu a destruição 
de um tipo de Estado e a introdução de uma nova estrutura 
política dentro da qual o capitalismo podia desenvolver-se 
livremente. 
HILL, Christopher. A Revolução Inglesa de 1640. Lisboa, 
Presença, 1981. 
O autor do texto está se referindo: 
a) À força da marinha inglesa, maior potência naval da 
Época Moderna. 
55
b) Ao controle pela coroa inglesa de extensão de áreas 
coloniais. 
c) Ao fim da monarquia absolutista, com a crescente 
supremacia política do parlamento. 
d) Ao desenvolvimento da indústria têxtil, especialmente 
dos produtos de lã. 
e) Às disputas entre burguesia comercial e agrária, que 
caracterizavam o período. 
16) (FATEC) Guilherme de Orange foi proclamado rei com o 
nome de Guilherme III, depois de ter assinado o Bill Of 
Rights, com as limitações impostas pelo Parlamento à 
monarquia 
Sobre essas limitações é correto dizer que: 
a) Instituíam um ministério composto pela nobreza 
latifundiária e a burguesia urbana. 
b) Instituíam o anglicanismo como religião oficial da 
Inglaterra e a tolerância a todos os cultos, o que foi 
confirmado pelo rei, apesar de ele ser católico 
extremado. 
c) Combatiam a liberdade de imprensa, a liberdade 
individual e a propriedade privada. 
d) Dispensavam a aprovação das Câmaras para o aumento 
de impostos. 
e) Configuraram um conjunto de medidas que acabou por 
substituir a monarquia absoluta vigente por uma 
monarquia constitucional. 
17) (UFRN) “Os Cabeças Redondas (round-heads) receberam 
esse nome pelo corte de cabelo que usavam: curto, de forma 
arredondada, desprezando a moda corrente dos cabelos 
longos entre os membros da corte... A partir das vitórias 
militares sobre os Cavaleiros, conseguiram a rendição do 
rei em 1646. Entretanto, Carlos I reorganizou seus soldados 
e recomeçou a guerra, sendo derrotado definitivamente 
pelos Cabeças Redondas de Cromwell. Preso, Carlos I foi 
julgado pela Alta Corte de Justiça a mando do Parlamento, 
sendo condenado à morte. Em janeiro de 1649 o rei foi 
decapitado em frente ao palácio de Whitehall, em Londres.” 
HILL, C. O eleito de Deus: Oliver Cromwell e a Revolução 
Inglesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. p. 179. 
a) O Parlamento, ao executar o rei, atacava um princípio 
central do Estado Absolutista, que era a ideia da origem 
divina do poder real e de sua incontestável autoridade. 
b) Os Cabeças Redondas defendiam não apenas a extinção 
do regime monárquico como também a luta armada 
contra nações que tivessem esse regime. 
c) A Revolução Inglesa questionava a legitimidade do 
Antigo Regime Monárquico e desencadeou uma série de 
revoluções, pondo fim ao Estado Moderno na Europa. 
d) A Revolução Inglesa estava afinada com os interesses 
da nascente burguesia, mantendo alguns privilégios da 
nobreza, ligada à Igreja Anglicana. 
18) (UNESP) A Revolução Puritana (1640) e a Revolução 
Gloriosa (1688) transformaram a Inglaterra do século XVII. 
Sobre o conjunto de suas realizações, pode-se dizer que 
a) Determinaram o declínio da hegemonia inglesa no 
comércio marítimo, pois os conflitos internos 
provocaram forte redução da produção e exportação de 
manufaturados. 
b) Resultaram na vitória política dos projetos populares e 
radicais dos cavadores e dos niveladores, que defendiam 
o fim da monarquia e dos privilégios dos nobres. 
c) Envolveram conflitos religiosos que, juntamente com as 
disputas políticas e sociais, desembocaram na retomada 
do poder pelos católicos e em perseguições contra 
protestantes. 
d) Geraram um Estado monárquico em que o poder real 
devia se submeter aos limites estabelecidos pela 
legislação e respeitar as decisões tomadas pelo 
Parlamento. 
e) Precederam as revoluções sociais que, nos dois séculos 
seguintes, abalaram França, Portugal e as colônias na 
América, provocando a ascensão política do 
proletariado industrial. 
19) (NUCEPE 2010) “Se você observar a Inglaterra no século 
XVI, verá que é uma potência de segunda classe (...). Mas 
já no começo do século XVIII a Inglaterra é a maior 
potência do mundo. Logo, alguma coisa aconteceu no meio 
disso. E eu creio que o que houve no meio foi a Guerra 
Civil e a Revolução, que tiveram efeitos fundamentais”. 
(HILL, Christopher. 
O caráter da Revolução Inglesa. Folha de São Paulo. 10 
ago. 1988, p. E-14). 
Segundo Christopher Hill, a Revolução Inglesa teve efeitos 
fundamentais sobre o desenvolvimento político-econômico 
inglês. Sobre as Revoluções Inglesas do século XVII, 
podemos afirmar CORRETAMENTE: 
a) O sucesso econômico inglês é resultado do “Ato de 
Navegação”, estabelecido por Carlos II, que buscava o 
fortalecimento da marinha e do comércio da Inglaterra. 
b) A coroação de Carlos I, em 1645, no Parlamento inglês, 
significou o estabelecimento da democracia na 
Inglaterra e a criação das condições políticas necessárias 
ao desenvolvimento do capitalismo inglês. 
c) A última reação do Absolutismo na Inglaterra ocorreu 
com a negativa de Guilherme de Orange, em 1688, em 
assinar a Declaração dos Direitos, resultando em sua 
imediata deposição pelo parlamento. 
d) As Revoluções Inglesas resultaram da aliança entre os 
reis da dinastia Stuart e o Parlamento inglês, contrários 
ao Despotismo Esclarecido, proposto pelos nobres 
ingleses. 
e) A Revolução Gloriosa, de 1688, extinguiu o 
Absolutismo na Inglaterra e instaurou a Monarquia 
Parlamentar, a partir de então dominada pelos interesses 
e pela ação da burguesia. 
20) (PUC-RJ 2006) Em 1688-1689, a sociedade inglesa 
vivenciou o episódio então denominado de Revolução 
Gloriosa. Entre suas características, destaca-se a 
promulgação do "Bill of Rights", uma espécie de 
declaração de direitos que passava a regulamentar os 
poderes do monarca e do Parlamento. Sobre a importância e 
os significados do "Bill of Rights", assinale a única 
afirmativa CORRETA. 
a) Houve o fortalecimento das atribuições do Parlamento 
frente ao poder decisório do monarca, instaurando um 
conjunto de leis que regulavam, inclusive, a atuação do 
soberano. 
b) Houve a deposição de Guilherme III, sob a acusação de 
ter elevado impostos sem o consentimento prévio do 
Parlamento, como era previsto pelo "Bill of Rights". 
c) Instituiu-se a tolerância religiosa, estabelecendo severas 
punições para qualquer tipo de discriminação ou 
56
perseguição, em especial com relação aos que 
professassem a religião católica. 
d) Houve a ascensão política da burguesia comercial, 
destituindo progressivamente dos cargos ministeriais os 
representantes dos 'landlords' e demais grupos 
aristocráticos. 
e) Instituiu-se o direito de propriedade e, de forma 
complementar, promulgaram-se leis que garantiram a 
defesa do trabalho livre e dos pequenos proprietários 
frente a ameaças tais como a servidão por dívidas. 
21) (UFRGS 2015) Durante o século XVII, a Inglaterra 
experimentou um período de profundas e violentas 
transformações políticas, desde a eclosão da Guerra Civil 
Inglesa (1642-1651) até a Revolução Gloriosa (1688). Entre 
as principais consequências desse processo, podem ser 
enumeradas 
a) a transição do absolutismo para uma monarquia 
constitucional e a limitação dos poderes políticos do 
monarca. 
b) a abolição da propriedade privada e a adoção de um 
sistema de terras comunais em todoo país. 
c) a independência das treze colônias inglesas da América 
do Norte e a abertura dos portos ingleses aos navios 
estrangeiros. 
d) a derrota militar das forças reformistas e a consolidação 
do absolutismo monárquico nas mãos de Oliver 
Cromwell. 
e) a abolição do anglicanismo e a afirmação do calvinismo 
como religião oficial da Inglaterra. 
22) (UFRGS 2008) Ao longo da Revolução Inglesa, ocorrida 
no século XVII, emergiu um regime republicano, que durou 
cerca de uma década, sob o comando de Oliver Cromwell, 
o "Lord Protector" da Inglaterra. Sobre esse período 
republicano, é correto afirmar que 
a) a Inglaterra, enfraquecida pela transição de regime, 
ficou a mercê das demais potências europeias, às quais 
foi obrigada a conceder uma série de vantagens 
comerciais. 
b) Cromwell, no intuito de proteger a economia interna, 
elaborou diversas restrições comerciais que o colocaram 
em conflito direto com os holandeses. 
c) a morosidade com que Cromwell implantou sua política 
econômica contribuiu para a curta duração de seu 
governo. 
d) ele teve como particularidade o retrocesso do 
puritanismo religioso, característica marcante nos 
tempos do monarca Carlos I. 
e) ele representou uma fase de distensão entre a Inglaterra 
e as oposições irlandesas e escocesas. 
23) (ESPM 2005) "O Ato de Navegação de 1651 originou um 
conflito contra a supremacia naval holandesa. A guerra 
entre a Commonwealth e a Holanda nasceu de um 
determinado número de incidentes provocados pela 
rivalidade entre as duas comunidades marítimas, não 
podendo ser atribuida a nenhuma causa isolada". 
(Fonte: G. M. Trevelyan. 'História Concisa da Inglaterra') 
O texto faz referência ao Ato de Navegação e a guerra entre 
Inglaterra e Holanda que ocorreram: 
a) Sob o governo da rainha Elisabeth I, que consolidou a 
hegemonia naval inglesa; 
b) Sob o governo de Carlos II. rei da dinastia Stuart 
restaurada após a morte de CromweII; 
c) Sob o governo da monarquia parlamentarista instituído 
após a Revolução Gloriosa; 
d) Sob o governo de Henrique VIII, rei que ao vencer este 
conflito implantou o absolutismo na Inglaterra; 
e) Sob o governo republicano estabelecido por CromweII. 
que a partir de 1653 tornou-se o Lorde Protetor da 
Inglaterra. 
24) (UNIMONTES 2013) Acerca das consequências da 
Revolução Gloriosa de 1688, na Inglaterra, marque com a 
letra C (CORRETA) ou com a letra I (INCORRETA) cada 
uma das afirmativas. 
( ) Politicamente essa revolução derrubou o absolutismo, 
estabelecendo uma monarquia parlamentar que inseriu a 
burguesia na participação das decisões políticas. 
( ) A Revolução Gloriosa de 1688 e considerada um 
modelo de Revolução burguesa, pois, além de acabar com o 
feudalismo, retirou completamente a nobreza e a gentry do 
Parlamento. 
( ) A Revolução Gloriosa eliminou monopólios e 
privilégios mercantis, impulsionando o livre comércio e 
estabelecendo condições para o futuro desencadeamento da 
Revolução Industrial Inglesa. 
A sequência CORRETA é 
a) C, C e C. 
b) I, I e I. 
c) I, C e I. 
d) C, I e C. 
25) (UFV 2010) Em 1653, Oliver Cromwell depôs o 
Parlamento e tomou o controle do Estado na Inglaterra, 
assumindo o título de Lorde Protetor, em um episódio 
central das chamadas Revoluções Inglesas do século XVII. 
Tendo em vista esse fato, é CORRETO afirmar que o 
governo de Cromwell foi caracterizado: 
a) pelo apoio às práticas mercantilistas, privilegiadas por 
meio dos Atos de Navegação. 
b) pela preocupação em satisfazer os interesses tanto dos 
burgueses quanto dos camponeses. 
c) pela perseguição aos puritanos e pelo acúmulo de poder 
nas mãos da Igreja Católica. 
d) pelo intransigente ataque a todas as instituições e 
práticas absolutistas. 
26) (IDIB 2020) A Revolução Puritana aconteceu na Inglaterra 
no século XVII durante a Guerra Civil (1640-1648) quando 
o rei e o parlamento se enfrentaram. Assinale a alternativa 
que corresponde às características desta revolução. 
a) Era uma insurreição religiosa, política, social e 
econômica. Estavam em guerra interesses de 
parlamentares, monarquistas e representantes de 
diversos grupos protestantes da Inglaterra dentre eles os 
menos favorecidos. 
b) É um efeito indireto da Reforma Protestante. Se refere 
às necessidades da burguesia e à aristocracia rural, que 
passaram por intenso desenvolvimento comercial. 
c) Representou um desafio à monarquia e à teoria do 
direito divino. Esta dizia que o poder do rei era 
transmitido por Deus e assim ele tinha a legitimidade 
para governar seus súditos. 
d) Tinha motivação apenas econômica. A monarquia 
considerava que o desenvolvimento econômico aspirado 
pelos burgueses seria um entrave para o seu governo, 
mas também de caráter religioso - em decorrência da 
aceitação do catolicismo aspirada pelo rei, que era 
57
católico, enquanto a maior parte da Inglaterra era 
anglicana e o parlamento, por sua vez, era presbiteriano. 
27) (IDECAN 2019) Sobre a Revolução Puritana na Inglaterra, 
é correto afirmar que 
a) caracterizou-se pela revolta dos camponeses contra os 
senhores, com a invasão de propriedades, queima de 
documentos de servidão e assassinatos. 
b) estabeleceu o fim do absolutismo monárquico na 
Inglaterra e o surgimento do primeiro Estado burguês, 
sob a forma de uma monarquia parlamentar. 
c) extinguiu os privilégios feudais através da Constituição, 
garantindo-se a igualdade civil e nacionalização dos 
bens da igreja. 
d) garantiu a supremacia da burguesia, através do controle 
do Parlamento e restringiu o direito ao voto em virtude 
de seu caráter censitário. 
e) marcou, pela primeira vez, a execução de um monarca 
por ordem do Parlamento, colocando em xeque o 
princípio político da origem divina do poder do rei. 
28) (FUNRIO 2008) “Podemos ser algo simplistas e dizer que 
houve duas revoluções na Inglaterra dos meados do século 
XVII. Uma, a que venceu, estabeleceu os sagrados direitos 
da propriedade (abolição dos títulos feudais sobre a terra, o 
fim da taxação arbitrária), conferiu poder político aos 
proprietários (soberania do Parlamento e da common law, 
supressão dos tribunais que funcionavam com base na 
prerrogativa) e removeu tudo o que impedia o triunfo da 
ideologia dos homens com propriedades – ou seja, a ética 
protestante. Houve, porém, outra revolução, que nunca 
chegou a se concretizar, embora de tempos em tempos 
ameaçasse acontecer. Ela poderia haver estabelecido um 
sistema comunal de propriedade e uma democracia muito 
mais ampla nas instituições legais e políticas; poderia, 
também, haver retirado da Igreja Anglicana o seu caráter 
oficial e repudiado a ética protestante”. HILL, 
Christopher. O mundo de ponta-cabeça: idéias radicais 
durante a Revolução Inglesa de 1640. São Paulo: Cia das 
Letras, 1987, p. 32. 
Considerando o processo revolucionário inglês no século 
XVII, assinale a alternativa correta que 
identifica respectivamente a fase da revolução e/ou projeto 
político que “conferiu poder político aos proprietários” e 
aquele que “poderia haver estabelecido um sistema 
comunal da propriedade”: 
a) A Revolução Gloriosa / Os Projetos Radicais de 
cavadores e niveladores. 
b) O Protetorado de Oliver Cromwell / A Guerra Civil. 
c) A Restauração Monárquica / O Exército do Novo Tipo. 
d) A Revolução Puritana / A Grande Rebelião. 
e) A Primeira Monarquia Stuart / A Grande Rebelião. 
29) (FGV 2019) Após a Restauração, em 1660, o líder da 
Revolução Puritana, Oliver Cromwell (1599-1658), teve 
seu corpo exumado e publicamente enforcado. 
Simultaneamente amado e odiado, Cromwell foi visto, por 
alguns, como figura revolucionária, libertador do 
absolutismo de Carlos I Stuart, e, por outros, como um 
fanático religioso, um regicida signatário da sentença de 
morte do rei e, por isso, a encarnação do próprio "diabo", 
como representado na imagem a seguir. 
 
A demonização de Cromwell e da República,feita pela 
nobreza inglesa do período da Restauração, visava criticar 
a) o aumento dos impostos sobre os puritanos instituído 
pelo Parlamento republicano. 
b) o retrocesso dos direitos econômicos da burguesia 
durante o comando de Cromwell. 
c) a instauração do sufrágio universal para eleição do 
Parlamento e dos ministros no período republicano. 
d) o uso da religião como instrumento de defesa e/ou de 
perseguição de lideranças políticas. 
e) a aliança com outras repúblicas concorrentes, como 
Veneza e Holanda, durante o governo Cromwell. 
30) (UPF 2012) A Revolução Inglesa de fins do século XVII 
pode ser considerada como a primeira revolução burguesa 
no continente Europeu. Sobre esta revolução é correto 
afirmar 
a) O Parlamento e os monarcas tinham a mesma posição 
em relação à necessidade de impostos para a 
manutenção do Estado e a confiança de que o rei decidia 
sobre essa questão. 
b) Jaime I e Carlos I reorganizaram o Estado com seu 
comando forte e centralizador, deixando o legado da 
eficiência para os próximos monarcas. 
c) As condições econômicas e políticas estiveram estáveis 
durante o período pré-revolucionário. 
d) A Carta dos Direitos sagrou-se como documento de 
valor constitucional e foi aceita pelo casal Guilherme e 
Maria, novos monarcas por declaração do Parlamento. 
e) As divergências entre anglicanos e calvinistas foram um 
elemento essencial do processo revolucionário, que 
findou com a aceitação da mesma religião por todos. 
31) (UFV 2010) Sobre as Revoluções Inglesas do século XVII, 
é CORRETO afirmar que: 
a) Oliver Cromwell evitou a centralização do poder 
quando se tornou o Lorde Protetor da Inglaterra em 
1653, pois repudiava o poder absolutista. 
b) após a guerra civil da década de 1640. O rei Carlos I foi 
executado e a República na Inglaterra foi estabelecida 
temporariamente. 
c) Guilherme de Orange, um dos líderes do Exército 
Revolucionário que lutou na década de 1640 contra o 
poder absolutista do rei Carlos I, foi coroado como o 
novo rei inglês. 
d) a Revolução Gloriosa (1688) representou a ascensão ao 
poder dos grupos sociais mais radicais que aboliram a 
propriedade privada. 
 
58
32) (CESGRANRIO 1999) "...o pretenso direito da autoridade 
real de suspender as leis ou a sua execução é ilegal... o 
pretenso direito da autoridade real de se dispensar das leis 
ou da sua execução é ilegal..." 
(DECLARAÇÃO DE DIREITOS, 1689) 
A Revolução Gloriosa, ocorrida na Inglaterra entre 1688 e 
1689, cujos pressupostos podem ser ilustrados pelo trecho 
anterior, assumiu um importante significado no conjunto 
das transformações da sociedade inglesa manifestadas 
historicamente ao longo do século XVII porque provocou a: 
a) vitória do projeto liberal dos segmentos burgueses e 
urbanos liderados por Oliver Cromwell, que 
proclamaram a República Puritana na Inglaterra. 
b) substituição do Absolutismo Monárquico por um regime 
de governo monárquico que submetia o soberano inglês 
ao Parlamento. 
c) supremacia política e administrativa da aristocracia 
senhorial e feudal inglesa no controle econômico do 
país e de suas possessões territoriais fora da Europa. 
d) extinção da organização política do Estado senhorial 
inglês baseada nas divisões de poderes judiciário e 
legislativo, a qual vigorava na Inglaterra desde a 
instituição da Magna Carta. 
e) consolidação da nobreza fundiária na liderança da 
Inglaterra através de sua aliança política com os 
segmentos de comerciantes que controlavam o comércio 
internacional e colonial inglês. 
33) (UFT 2011) [...] no início do século XVI a Coroa parecia 
proteger a burguesia, isso era feito para conseguir reforço 
contra as casas feudais ainda existentes, o que explica o 
acordo inicial entre a Coroa e o Parlamento – que 
representava principalmente os comerciantes e grandes 
proprietários de terra. Havia ainda os inimigos externos, 
principalmente a Espanha. Pouco a pouco, contudo, todos 
eles foram sendo exterminados – interna e externamente – e 
a lua-de-mel entre a monarquia e o Parlamento, que sob os 
Tudor raramente se reunia, aprovando sempre a política 
real, chegou ao fim. Os interesses opostos das duas partes 
vieram à tona e, quando teve início o reinado da dinastia 
Stuart, Jaime I (1603-1625) e Carlos I (1625-1649) tiveram 
de enfrentar a forte oposição do Parlamento. 
MICELI, Paulo. As revoluções burguesas. São Paulo: 
Atual, 1987, p. 25 e 26. 
A oposição descrita no texto, que culminou na Revolução 
Puritana (1642-1651), decorreu da insatisfação do 
Parlamento quanto às seguintes medidas adotadas pela 
monarquia: 
a) Imposição do monopólio sobre a indústria de tecidos, 
imposição do anglicanismo aos escoceses, arrecadação 
de impostos nas cidades litorâneas, invasão do 
Parlamento por Carlos I e prisão de líderes 
oposicionistas. 
b) Expropriação maciça dos camponeses, a aceleração da 
arrecadação imperialista diante da nascente produção 
industrial e o partidarismo de Carlos II ao catolicismo. 
c) Aumento das despesas do Estado monárquico para 
suprir os gastos oriundos da guerra de independência 
dos Estados Unidos e a “subvenção territorial”, 
igualando os impostos de proprietários, nobres e 
camponeses. 
d) Nomeação, por Jaime I, de um Conselho de Estado que 
deveria ser responsável por ações governamentais e 
responder pela Câmara dos Lordes. 
e) Estabelecimento de acordos entre a monarquia e grupos 
religiosos compostos pelos radicais presbiterianos e 
pelos moderados puritanos (levellers e diggers). 
34) (UFMG) Durante a Revolução Inglesa, no século XVII, foi 
formado o Exército de Novo Tipo, liderado por Oliver 
Cromwell, de que participavam, além da classe mercantil, 
da gentry, dos pequenos proprietários camponeses e de 
trabalhadores urbanos, segmentos mais radicais, que 
defendiam reformas profundas no Estado inglês. 
É CORRETO afirmar que esses segmentos eram 
constituídos: 
a) pelos tories, que visavam ao fechamento do Parlamento 
e à instituição de um governo popular, e pelos whigs, 
defensores da abolição da propriedade privada. 
b) pelos levellers, que reivindicavam a democratização, a 
extensão do sufrágio e uma maior igualdade perante a 
lei, e pelos diggers, defensores da posse comum das 
terras. 
c) pelos landlords, que buscavam a implantação do 
sufrágio universal e a extensão do voto às mulheres, e 
pelos warlordists, que pregavam a luta armada do povo 
contra o Parlamento. 
d) pelos saint-simonistas, que defendiam o fim do sistema 
monárquico, e pelos owenistas, defensores da abolição 
da Câmara dos Lordes 
35) (FATEC) Guilherme de Orange foi proclamado rei com o 
nome de Guilherme III, depois de ter assinado o Bill 
Of Rights, com as limitações impostas pelo Parlamento 
à monarquia. Sobre essas limitações é correto dizer que: 
a) instituíam um ministério composto pela nobreza 
latifundiária e a burguesia urbana. 
b) instituíam o anglicanismo como religião oficial da 
Inglaterra e a tolerância a todos os cultos, o que foi 
confirmado pelo rei, apesar de ele ser católico 
extremado. 
c) combatiam a liberdade de imprensa, a liberdade 
individual e a propriedade privada. 
d) dispensavam a aprovação das Câmaras para o aumento 
de impostos. 
e) configuraram um conjunto de medidas que acabou por 
substituir a monarquia absoluta vigente por uma 
monarquia constitucional. 
36) (MACKENZIE 2014) A Revolução Gloriosa, na Inglaterra 
(1688-1689), marcou o início de uma época de grande 
prosperidade para o país, lançando as bases para o 
desenvolvimento capitalista, e permitiu que o país fosse o 
pioneiro na Revolução Industrial do século XVIII. Podemos 
estabelecer uma relação entre os dois eventos porque 
a) o governo passou a impor a religião anglicana, dando 
fim aos conflitos religiosos e aos massacres entre 
católicos e protestantes, liberando mão de obra para as 
novas técnicas de produção. 
b) o poder real, com a retomada do absolutismo,não 
encontra empecilhos para dar fim ao sistema feudal e 
incentivar a prática capitalista para aumentar os recursos 
do Tesouro Nacional. 
c) o país, com o advento do Parlamentarismo, passou por 
transformações, como o acordo político e econômico 
59
entre a burguesia e a nobreza rural que, juntas, 
promoveram o desenvolvimento econômico. 
d) tanto a tolerância religiosa quanto uma maior liberdade 
de expressão política por parte da sociedade civil, 
características do despotismo esclarecido, incentivaram 
o desenvolvimento econômico. 
e) o desenvolvimento de uma monarquia, com 
características de um Estado liberal, permitiu a união de 
todas as classes sociais na Inglaterra, o que permitiu a 
modificação das relações trabalhistas no campo. 
37) (UFV 2010) A Revolução Inglesa de 1640 foi também 
chamada de “Revolução Puritana”. Durante os séculos XVI 
e XVII, o termo “puritano” emergiu na Inglaterra como 
uma palavra que remetia a certas características religiosas, 
políticas e morais de seus membros. Os puritanos foram 
identificados como grupo que: 
a) apoiou a Igreja Anglicana em seu combate ao poder 
católico e ao alinhamento com a nobreza e o poder real, 
cuja pretensão era manter seus privilégios políticos. 
b) era composto por comerciantes e industriais poderosos 
da cidade de Londres, interessados na expansão do 
comércio colonial. 
c) foi dissidente religioso radical da Revolução Inglesa, e 
tinha por objetivo a instalação de uma república 
democrática e a abolição da servidão da gleba. 
d) se aliou ao parlamento em sua luta contra a prerrogativa 
real, e criticou a organização do culto pela Igreja 
Anglicana, cujas bases foram inspiradas no Catolicismo. 
38) (UFRGS 2004) Em meados do século XVII, a Inglaterra 
mergulhou em uma guerra civil conhecida como Revolução 
Inglesa de 1640. 
Entre as alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO está 
relacionada com esse contexto histórico. 
a) No ápice da Revolução, o rei Carlos I foi executado, e a 
República proclamada. Oliver Cromwell tornou-se o 
dirigente máximo da Inglaterra. Com o fim da guerra 
civil, Cromwell instituiu um governo democrático, 
supervisionado pelo conjunto do Parlamento, no qual os 
direitos humanos passaram a ser respeitados e as classes 
populares encontraram voz ativa. 
b) Os puritanos, grupo político que desejava recuperar os 
valores do cristianismo primitivo e que recusava a 
autoridade do rei em matéria de fé, constituíram-se nos 
principais adversários das ideias absolutistas. 
c) Após a morte de Elisabeth Tudor em 1603, ascendeu ao 
trono da Inglaterra a dinastia escocesa dos Stuart, os 
quais careceram da habilidade política necessária para 
negociar com o Parlamento inglês. 
d) Uma das medidas da Revolução foi o estabelecimento 
do Ato de Navegação de 1651, que se tornou uma das 
bases da prosperidade comercial da Inglaterra. O Ato 
pretendeu obter para os navios ingleses o comércio de 
transportes da Europa e excluir do comércio com as 
colônias inglesas todos os rivais. 
e) A queda da monarquia inglesa abriu caminho para o 
surgimento de reivindicações radicais, como a dos 
niveladores, que defendiam a abertura do Parlamento às 
classes populares, ou a dos escavadores, que aspiravam 
a uma redistribuição de terras que contemplasse os 
pequenos produtores. 
39) (UDESC 2016) “Podemos ser algo simplistas e dizer que 
houve duas revoluções na Inglaterra dos meados do século 
XVII. Uma, a que venceu, estabeleceu os sagrados direitos 
de propriedade (abolição dos títulos feudais sobre a terra, o 
fim da taxação arbitrária), conferiu poder político aos 
proprietários (soberania do Parlamento e da common law, 
supressão dos tribunais que funcionavam com base na 
prerrogativa e removeu tudo que impedia o triunfo da 
ideologia dos homens com propriedades — ou seja, da ética 
protestante. Houve, porém, outra revolução, que nunca 
chegou a se concretizar, embora de tempos em tempos 
ameaçasse acontecer. Ela poderia haver estabelecido um 
sistema comunal de propriedade e uma democracia muito 
mais ampla nas instituições legais e políticas; poderia, 
também, haver retirado da Igreja Anglicana o seu caráter 
oficial e repudiado a ética protestante. O objeto deste livro 
está em examinar essa revolta no interior da Revolução e a 
fascinante torrente de ideias radicais que ela desencadeou.” 
(Hill, p. 32). Por radicais, o autor entende grupos que 
elaboraram projetos de mudança drástica no sistema 
político, social e religioso da Inglaterra. 
Assinale a opção correta acerca de dois grupos de atuação 
na Revolução Inglesa, cujas projetos estão inseridos nessa 
“outra revolução” protagonizada por movimentos radicais 
mencionados pelo historiador Christopher Hill. 
a) anglicanos e anabatistas 
b) tory e Whigs 
c) diggers e quakers 
d) luteranos e levellers 
e) socialista utópicos e anarquistas 
 
60
Revolução Industrial (XVIII) 
40) (EsPCEx 2000) Estas estrofes da música “Steeltown” 
(Cidade de Aço - 1984), do grupo de rock escocês Big 
Country, foram feitas em homenagem às gerações de 
trabalhadores britânicos que enfrentaram as consequências 
da Revolução Industrial, ocorrida na segunda metade do 
século XVIII. 
“Eu venho aqui com meus amigos 
Deixando para trás o peso dos anos 
Deixando nós mesmos num rio de lágrimas 
Numa cena que nunca acaba. 
Toda a paisagem era uma fábrica 
Horrível como a morte com um coração 
Perdido como o inferno com um rio de corpos 
Que escoa com o sino 
Aqui era o futuro para as mãos da caveira. 
Em uma cidade de aço 
Só existe calor 
Eu quero ir embora 
E o calor toma conta de mim.” 
(Letra de Stuart Adamson) 
Com relação aos aspectos sócio-econômicos da Revolução 
Industrial, pode-se afirmar, com base na letra da música e 
em seus conhecimentos sobre aquele movimento inglês do 
século XVIII, que 
a) as cidades industriais eram cortadas por muitos rios 
caudalosos. 
b) os operários possuíam excelentes condições de trabalho. 
c) houve uma acentuada redução da temperatura média 
comum das localidades industriais. 
d) ocorreu grande contaminação radioativa devido ao 
aumento da produção química. 
e) a maioria dos trabalhadores de fábrica, os operários, 
eram originalmente moradores urbanos. 
41) (EsPCEx 2002) Leia com atenção o trecho a seguir: 
“As transformações levadas a efeito pela Revolução 
Industrial inglesa foram muito mais sociais que técnicas, 
tendo em vista que é nessa fase que se consubstancia a 
diferença crescente entre pobres e ricos”. 
Fonte: HOBSBAWN, Eric J. As origens da Revolução 
Industrial. São Paulo, Global, 1979. 
Dentre as conseqüências sociais forjadas pela Revolução 
Industrial pode-se mencionar 
a) uma intensificação da miséria e da pobreza com o 
surgimento de um grande número de indigentes. 
b) a melhoria das condições de habitação e sobrevivência 
para o operariado, proporcionada pelo surto de 
desenvolvimento econômico. 
c) a ascensão social dos artesãos que reuniram seus 
capitais e suas ferramentas em oficinas ou domicílios 
rurais dispersos, aumentando os núcleos domésticos de 
produção. 
d) a criação do Banco da Inglaterra, com o objetivo de 
financiar a monarquia e ser, também, uma instituição 
geradora de empregos. 
e) o desenvolvimento de indústrias petroquímicas 
favorecendo a organização do mercado de trabalho, de 
maneira a assegurar emprego a todos os assalariados. 
 
 
 
42) (EsPCEx 2003) “A Revolução Industrial correspondeu à 
revolução do processo produtivo, pois deixou-se de 
produzir através da manufatura e passou-se para a 
mecanização ou, mais especificamente, para a 
maquinofatura.” 
(IANONE, Roberto Antonio. A Revolução Industrial. São 
Paulo: Moderna, 1995.) 
O texto refere-se a profundas transformações ocorridas no 
século XVIII, século que reuniu as condições favoráveis 
para a 1ª Revolução Industrial (1760-1850). Foram 
inovações técnicasdesse período a 
a) máquina a vapor e o tear mecânico. 
b) lançadeira volante e o telefone. 
c) lâmpada elétrica e o fonógrafo. 
d) locomotiva e a bússola. 
e) máquina de escrever e a imprensa. 
43) (EsPCEx 2005) Durante a Primeira Revolução Industrial 
(século XVIII), os setores da economia que mais sofreram 
modificações e que incorporaram mais invenções 
tecnológicas foram os 
a) metalúrgico e químico. 
b) têxtil e de transportes. 
c) siderúrgico e cibernético. 
d) elétrico e de carvão. 
e) petrolífero e alimentício. 
44) (EsPCEx 2009) As condições de trabalho nas indústrias 
inglesas do século XVIII “eram precárias e punham em 
risco a vida e a saúde do trabalhador” (ARRUDA & 
PILETTI, p.322), o que produziu rebeliões e movimentos 
operários. Na década de 1830, ganhou importância o 
cartismo, que 
a) se caracterizava pela destruição das máquinas 
industriais pelos trabalhadores. 
b) reivindicava o voto universal masculino para todos os 
ingleses. 
c) reivindicava a manutenção do trabalho infantil. 
d) visava obter recursos para pagar o enterro de 
trabalhadores. 
e) objetivava ampliar a jornada de trabalho para quarenta 
horas semanais. 
45) (EsPCEx 2014) “O acúmulo de capitais, a modernização da 
agricultura, a disponibilidade de mão de obra e de recursos 
naturais e a força do puritanismo ajudam a explicar o 
pioneirismo da ____________ na Revolução 
Industrial”.(BOULOS Jr, p.421) 
Das opções abaixo listadas, o país que melhor preenche o 
espaço acima é: 
a) Alemanha 
b) Holanda 
c) Itália 
d) Inglaterra 
e) Espanha 
46) (EsPCEx 2016) A Revolução Industrial, que teve lugar na 
Inglaterra do século XVIII, pode ser definida como uma 
transformação sem precedentes no modo da produção 
manufatureira que trouxe profundas mudanças na estrutura 
social e econômica da sociedade. Teve papel preponderante 
na sua ocorrência 
a) o Cartismo. 
b) o Ludismo. 
c) uma ampla geração de energia elétrica. 
61
d) a obtenção de empréstimos financeiros obtidos da 
França. 
e) a Revolução Gloriosa que favoreceu o capitalismo. 
47) (EsFCEx 2011) Com base nos estudos sobre a Revolução 
Industrial, é correto afirmar que: 
a) o desenvolvimento da indústria têxtil deveu-se à vasta 
área de plantio de algodão, cultura já praticada pelos 
camponeses ingleses. 
b) o pioneirismo britânico explica-se pela sua 
superioridade tecnológica e científica, evidenciada antes 
mesmo do apagar das luzes do século XVII. 
c) a Revolução Industrial abriu as portas para a ascensão 
social, tanto dos trabalhadores urbanos quanto dos 
rurais, que passaram a vender sua mão de obra nas 
fábricas. 
d) os mais atingidos pelos impactos da Revolução 
Industrial foram os pequenos comerciantes e a pequena 
burguesia, pois a mão de obra de que dispunham passou 
a ser empregada nas fábricas. 
e) um dos aspectos que ajudou a criar o ambiente 
necessário para a Revolução Industrial foi a aceitação 
do lucro privado e do desenvolvimento econômico 
como soberanos objetivos da política governamental. 
48) (EsPCEx 2022) A Revolução Industrial pode ser definida 
como uma transformação sem precedentes no modo de 
produzir mercadorias, de viver e de pensar, que 
impressionou muito os homens e as mulheres que a 
vivenciaram. O país pioneiro na industrialização foi 
a) EUA. 
b) Alemanha. 
c) França. 
d) Inglaterra. 
e) Japão. 
49) (Vunesp 2013) Sob qualquer aspecto, a revolução 
industrial foi provavelmente o mais importante 
acontecimento na história do mundo, pelo menos desde a 
invenção da agricultura e das cidades. E foi iniciado pela 
Grã-Bretanha. É evidente que isto não foi acidental. 
Qualquer que tenha sido a razão do avanço britânico, ele 
não se deveu à superioridade tecnológica e científica. 
 (HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções. Rio de 
Janeiro: Paz e Terra, 1998, p. 45) 
Entre as razões para o pioneirismo britânico, é possível 
citar 
a) a importância que o despotismo esclarecido teve na 
Inglaterra para a modernização da produção e para o 
estímulo à industrialização. 
b) a presença de trabalhadores negros escravizados nas 
cidades industriais inglesas, o que ampliava a margem 
de lucro dos capitalistas. 
c) a inexistência de colônias inglesas na América, 
diferentemente de Portugal, França e Espanha, o que 
incentivou o empreendedorismo inglês. 
d) o cercamento de terras, que levou muitos camponeses a 
perderem suas terras e os transformou em trabalhadores 
industriais em potencial. 
e) a irrelevância da produção têxtil inglesa devido à 
competição que sofria da produção francesa, o que 
levou a Inglaterra a diversificar a produção. 
 
 
50) (CONSESP 2017) A Revolução Industrial trouxe riqueza 
para os burgueses; porém, os trabalhadores viviam na 
miséria. Muitas mulheres e crianças faziam o trabalho 
pesado e ganhavam muito pouco; a jornada de trabalho 
variava de 14 a 16 horas diárias para as mulheres, e de 10 a 
12 horas por dia para as crianças. É possível afirmar que a 
classe que mais se favoreceu com a Revolução Industrial 
foi a burguesia, tão logo as classes populares se revoltaram 
e organizaram alguns movimentos contra a situação em que 
viviam. 
Nesse contexto se insere o ludismo, que significou: 
a) um movimento político, presente na história ocidental 
do século XIX e da primeira metade do XX, que 
sustenta a ideia de que a sociedade existe de forma 
independente e antagônica ao poder exercido pelo 
Estado, sendo este considerado dispensável e até mesmo 
nocivo ao estabelecimento de uma autêntica 
comunidade humana. 
b) um movimento ocorrido na Inglaterra entre os anos de 
1811 e 1812, que reuniu alguns trabalhadores das 
indústrias contrários aos avanços tecnológicos em curso, 
proporcionadas pelo advento da primeira revolução 
industrial. Os ludistas protestavam contra a substituição 
da mão de obra humana por máquinas. 
c) o primeiro movimento de massa das classes operárias da 
Inglaterra, ocorrido entre as décadas de 30 e 40 do 
século XIX, e que basicamente exigia melhores 
condições para os trabalhadores na indústria. 
d) a doutrina social, segundo a qual se pode e deve 
“restabelecer” o que se chama “estado natural”, em que 
todos teriam o mesmo direito a tudo, mediante a 
abolição da propriedade privada. Nos séculos XIX e 
XX, o termo foi usado para qualificar um movimento 
político. 
51) (FCC 2018) O movimento ludista que agitou o meio 
operário e fabril da Inglaterra foi caracterizado por um 
conjunto de ações de contestação, entre as quais se destaca 
a) a organização de ocupações de fábricas, visando 
expropriá-las dos capitalistas proprietários. 
b) a deflagração de greves e motins em aliança com os 
camponeses, contra a monarquia. 
c) o incêndio sistemático às fábricas, consideradas 
obsoletas e responsáveis pelos acidentes de trabalho. 
d) a formação de um partido operário para lutar pelo 
direito de voto nas eleições parlamentares. 
e) a destruição de máquinas fabris, consideradas 
responsáveis pelo desemprego dos trabalhadores 
manuais. 
52) (PUC-PR 2017) As primeiras formas de oposição 
organizadas dos trabalhadores à exploração capitalista 
surgiram bem antes de 1830. Foram manifestações 
espontâneas que podem ser mencionadas como parte do 
processo de resistência e luta social. Entre essas formas de 
lutas que antecedem a gênese da “questão social”, merece 
destaque o movimento de trabalhadores que tinha como 
alvo a destruição das máquinas. Esse movimento 
denomina-se 
a) Cartista ou cartismo. 
b) Ludita ou ludismo. 
c) Liga dos comunistas ou dos justos. 
d) Trade unios ou união de todos. 
e) Spinning janny. 
62
53) (INAZ do Pará 2016) “Qualquer que tenha sido a razão do 
avanço britânico, ele não se deveu à superioridade 
tecnológica e científica. Nas ciências naturais os franceses 
estavam seguramente à frente dos ingleses, vantagem que a 
Revolução Francesa veio acentuar de forma marcante, pelomenos na matemática e na física, pois ela incentivou as 
ciências na França enquanto que a reação suspeitava delas 
na Inglaterra. Até mesmo nas ciências sociais os britânicos 
ainda estavam muito longe daquela superioridade que fez - 
e em grande parte ainda faz - da economia um assunto 
eminentemente anglo-saxão; mas a revolução industrial 
colocou-os em um inquestionável primeiro lugar.” 
(HOBSBAWM, Eric. Era das Revoluções (1789 – 1848) 
São Paulo, Companhia das Letras,) 
O grande destaque dos britânicos no processo conhecido 
classicamente como Revolução Industrial é inegável, como 
afirma o consagrado Eric Hobsbawm, e ocorreu devido: 
a) A Grandes investimentos implementados pelo governo 
britânico, no intuito de promover melhoria das 
tecnologias voltadas para a produção de bens de 
consumo duráveis. 
b) Ao forte desempenho de uma indústria algodoeira, que 
não exigia uma tecnologia tão apurada, contando com 
máquinas rudimentares, nem mesmo com a qualificação 
da mão-de-obra, sendo executada até por crianças. 
c) À eficiente política de deslocamento da população do 
campo para a cidade, que buscava atender as 
necessidades das mais diversas indústrias, com o 
fomento de trabalhadores capacitados. 
d) À aplicação de capitais que foram acumulados durante o 
período da Expansão Marítima e Comercial europeia, 
aliada a uma forte legislação trabalhista, que 
proporcionava a qualificação do proletariado britânico. 
e) Ao esforço da classe burguesa e do estado inglês em 
alinhar suas ideologias para apoiar a indústria têxtil, que 
contava, por sua vez, com um operariado bastante 
organizado (trade unions) e consciente. 
54) (UNESP 2010) Este considerável aumento de produção 
que, devido a divisão do trabalho, o mesmo número de 
pessoas é capaz de realizar, é resultante de três 
circunstâncias diferentes: primeiro, ao aumento da 
destreza de cada trabalhador; segundo, a economia de 
tempo, que antes era perdido ao passar de uma operação 
para outra; terceiro, à invenção de um grande número de 
máquinas que facilitam o trabalho e reduzem o tempo 
indispensável para o realizar, permitindo a um só homem 
fazer o trabalho de muitos. 
(Adam Smith. 'Investigação sobre a Natureza e as Causas 
da Riqueza das Nações (1776)'. In: Adam Smith/Ricardo. 
Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1984.) 
O texto, publicado originalmente em 1776, destaca três 
características da organização do trabalho no contexto da 
Revolução Industrial: 
a) a introdução de máquinas, a valorização do artesanato e 
o aparecimento da figura do patrão. 
b) o aumento do mercado consumidor, a liberdade no 
emprego do tempo e a diminuição na exigência de mão 
de obra. 
c) a escassez de mão de obra qualificada, o esforço de 
importação e a disciplinarização do trabalhador. 
d) o controle rigoroso de qualidade, a introdução do 
relógio de ponto e a melhoria do sistema de distribuição 
de mercadorias. 
e) a especialização do trabalhador, o parcelamento de 
tarefas e a maquinização da produção. 
55) (UDESC 2013) Segundo o historiador Eric Hobsbawn, a 
Revolução Industrial "sob qualquer aspecto [este] foi 
provavelmente o mais importante acontecimento na 
história do mundo, pelo menos desde a invenção da 
agricultura e das cidades. E foi iniciado pela Grã-
Bretanha". 
HOBSBAWN, Eric. A Era das Revoluções - 1789-1848. 
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977, p. 45. 
Com relação ao excerto acima, assinale a alternativa 
incorreta. 
a) Não ocorreram movimentos de resistência dos 
trabalhadores às novas formas de trabalho estabelecidas 
pela Revolução Industrial. 
b) A Revolução Industrial propiciou o surgimento de 
novas formas de organização da produção de bens, 
sendo que o sistema de fábricas tornou-se o 
preponderante, difundindo-se para outros países e 
continentes, no decorrer dos séculos XIX e XX. 
c) Possibilitou o estabelecimento de uma nova forma de 
controle do tempo, que passou a ser marcado pelo 
relógio e não mais pela natureza. 
d) O sistema de fábricas, no qual os trabalhadores estão 
concentrados em um mesmo espaço, possibilitou que o 
dono da fábrica controlasse também a mão de obra, 
além da matéria-prima. 
e) Entre as principais inovações tecnológicas advindas 
com a Revolução Industrial, pode-se citar a substituição 
das máquinas movidas a tração animal ou à força da 
água pelas máquinas a vapor. 
56) (UFSM 2007) "Todas as relações imutáveis e esclerosadas, 
com o seu cortejo de representações e de concepções 
vetustas e veneráveis dissolvem -se; as recém-constituídas 
corrompem-se antes de tomarem consistência. Tudo o que 
era estável e sólido desmancha no ar; (...)" 
IN: MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. 'Manifesto do 
partido comunista' (1 a ed. 1848). Porto Alegre: L 
&PM,2001. p. 29. 
Nesse pequeno trecho, Marx e Engels sugerem o caráter 
transformador e transitório do capitalismo Industrial. Sobre 
esse processo histórico, que se iniciou com a 1ª Revolução 
Industrial, pode-se afirmar 
I. A Inglaterra foi pioneira, a partir da 2
a
 metade do século 
dezoito e seu crescimento industrial baseou-se na 
fabricação de mercadorias de consumo de massas, como os 
têxteis. 
II. Industrialização e trabalho escravo nem sempre foram 
incompatíveis, visto que a produção de algodão no sul dos 
EUA, com mão de obra escrava, fornecia matéria-prima 
para a indústria britânica. 
III. A industrialização acelerou a urbanização e o 
desenvolvimento tecnológico, excluindo grande parte dos 
trabalhadores da produção e provocando, na 1
a
 metade do 
século dezenove, o enfraquecimento do movimento 
operário, como demonstram o Iudismo e o cartismo. 
Está(ão) correta(s) 
a) apenas I. 
63
b) apenas II. 
c) apenas I e II. 
d) apenas II e III. 
e) I, II e III. 
57) (UNESP 2013) Leia. 
Todo processo de industrialização é necessariamente 
doloroso, porque envolve a erosão de padrões de vida 
tradicionais. Contudo, na Grã-Bretanha, ele ocorreu com 
uma violência excepcional, e nunca foi acompanhado por 
um sentimento de participação nacional num esforço 
comum. Sua única ideologia foi a dos patrões. O que 
ocorreu, na realidade, foi uma violência contra a natureza 
humana. De acordo com uma certa perspectiva, esta 
violência pode ser considerada como o resultado da ânsia 
pelo lucro, numa época em que a cobiça dos proprietários 
dos meios de produção estava livre das antigas restrições e 
não tinha ainda sido limitada pelos novos instrumentos de 
controle social. Não foram nem a pobreza, nem a doença 
os responsáveis pelas mais negras sombras que cobriram 
os anos da Revolução lndustrial, mas sim o próprio 
trabalho. 
(Edward P. Thompson. A formação da classe operária 
inglesa, vol. 2, 1987. Adaptado.) 
O texto afirma que a Revolução Industrial 
a) aumentou os lucros dos capitalistas e gerou a convicção 
de que era desnecessário criar mecanismos de defesa e 
proteção dos trabalhadores. 
b) provocou forte crescimento da economia britânica e, 
devido a isso, contou com esforço e apoio plenos de 
todos os segmentos da população. 
c) representou mudanças radicais nas condições de vida e 
trabalho dos operários e envolveu-os num duro processo 
de produção. 
d) piorou as condições de vida e de trabalho dos operários, 
mas trouxe o benefício de consolidar a ideia de que o 
trabalho enobrece o homem. 
e) preservou as formas tradicionais de sociabilidade 
operária, mas aprofundou a miséria e facilitou o 
alastramento de epidemias. 
58) (UFV 2004) A transição do sistema de produção doméstico 
para o fabril foi característico do processo histórico 
conhecido como Revolução Industrial. Ele se deu, 
primeiramente, na Inglaterra, durante a segunda metade do 
século XVIII, e foi marcado por uma série de 
transformações econômicas, sociais, culturais, técnicas e 
tecnológicas. Entre essas transformações, destacam-se: 
I. o aumento da produção de bens de consumo, 
especialmente têxteis, devido a substituiçãoda energia 
humana e hidráulica pela energia a vapor e a invenção do 
tear mecânico e da máquina de fiar. 
II. a diminuição da divisão social do trabalho e o 
surgimento de uma nova concepção de tempo, associada à 
regularidade do padrão de trabalho doméstico. 
III. o desenvolvimento do sistema de produção doméstico, 
devido ao desemprego e ao aumento do controle dos 
trabalhadores sobre os resultados do seu trabalho. 
IV. a aceleração do processo de urbanização e o aumento 
do poderio naval britânico, contribuindo para a conquista de 
novos mercados em outras regiões do mundo. 
V. a expropriação dos trabalhadores de seus meios de 
produção e a divisão das terras comunais, o que beneficiou 
principalmente os grandes proprietários rurais. 
Está CORRETO o que é dito apenas em: 
a) I, III e IV. 
b) I, II e III. 
c) I, IV e V. 
d) II, III e V. 
e) II, IV e V. 
59) (UFPI 2007) Leia a frase a seguir sobre a Revolução 
Industrial. 
"Suas mais sérias consequências foram sociais: a transição 
da nova economia criou a miséria e o descontentamento, os 
ingredientes da revolução social". 
(Eric J. Hobsbawm. 'A Era das Revoluções - 1789-1848'. 
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000, p.55) 
Assinale a alternativa correta sobre os movimentos de 
trabalhadores, na Inglaterra, que manifestaram seu 
descontentamento com os efeitos da revolução industrial no 
século XIX. 
a) O ludismo foi uma organização que visava reunir os 
trabalhadores em sociedades de socorro mútuo. 
b) O socialismo utópico propunha a destruição das 
máquinas e fábricas e o retorno a uma economia rural. 
c) Os niveladores defendiam a instalação de uma república 
que garantisse a existência de direitos iguais para todos. 
d) O cartismo foi um movimento importante na década de 
1830 e reivindicava o direito de voto para os 
trabalhadores. 
e) O jacobinismo propunha uma aliança de classes e a 
colaboração entre o proletariado e a burguesia como 
forma de solução para os problemas. 
 
64
Gabarito 
Revoluções Inglesas (Século XVII) 
1) B 
2) A 
3) B 
4) A 
5) D 
6) C 
7) D 
8) C 
9) D 
10) C 
11) D 
12) E 
13) B 
14) D 
15) C 
16) E 
17) A 
18) D 
19) E 
20) A 
21) A 
22) B 
23) E 
24) D 
25) A 
26) C 
27) E 
28) A 
29) D 
30) D 
31) B 
32) B 
33) A 
34) B 
35) E 
36) C 
37) D 
38) A 
39) C 
Revolução Industrial (Século XVIII) 
40) E 
41) A 
42) A 
43) B 
44) B 
45) D 
46) E 
47) E 
48) D 
49) D 
50) B 
51) E 
52) B 
53) B 
54) E 
55) A 
56) C 
57) C 
58) C 
59) D 
65
Iluminismo e Despotismo Esclarecido 
Iluminismo 
1) (EsPCEx 2004) O século XVIII, também conhecido como 
o “Século das Luzes”, marcou o florescimento do 
Iluminismo, em sua oposição ao misticismo e ao 
absolutismo monárquico, entre outros aspectos, sendo que 
esse movimento foi caracterizado pelas idéias de vários 
pensadores europeus. 
Assim, podemos afirmar que 
a) Adam Smith ajudou a propagar o ideário bulionista, 
através de sua frase “laissez faire, laissez passer”. 
b) Voltaire criticava o absolutismo, a Igreja e o clero, bem 
como menosprezava a população mais pobre. 
c) Rousseau, como os demais iluministas, era um defensor 
incondicional do racionalismo e da propriedade privada. 
d) Montesquieu, de origem humilde, escreveu “O Espirito 
das Leis”, onde consagrou a divisão quadripartite dos 
poderes. 
e) a Enciclopédia, editada por Descartes e Pascal, foi um 
importante veículo divulgador dos conceitos filosóficos 
e científicos da época. 
2) (EsPCEx 2005) “É uma verdade eterna: qualquer pessoa 
que tenha poder tende a abusar dele. Para que não haja 
abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder 
seja contido pelo poder.” 
(Montesquieu, “O Espírito das Leis”, 1748). 
As idéias contidas no texto estão relacionadas ao 
pensamento 
a) renascentista clássico. 
b) do Direito Divino dos Reis. 
c) filosófico do Absolutismo. 
d) político do Iluminismo. 
e) fisiocrata do Mercantilismo. 
3) (EsPCEx 2006) Em fins do século XVII, na Inglaterra, teve 
início um movimento intelectual que ficou conhecido como 
Iluminismo ou Ilustração. Esse movimento alcançou sua 
maior expressão na França, durante o século XVIII. 
Dentre os principais conceitos preconizados pelos 
iluministas, podemos destacar 
a) uma proposta de ampliação do poder real, tendo como 
princípio o direito divino dos reis. 
b) uma proposta de fortalecimento dos mecanismos de 
controle social e eliminação da autonomia dos poderes 
locais. 
c) a crítica ao Estado absolutista, propondo a limitação do 
poder real. 
d) uma proposta de poder ilimitado do governante, fruto do 
consentimento espontâneo dos súditos. 
e) a crítica a liberdade de pensamento e a participação 
política dos cidadãos. 
4) (EsPCEx 2008) Na Europa do Século XVII, o movimento 
que teve René Descartes (1596 – 1650) e Isaac Newton 
(1642 – 1727) como precursores e consolidado por nomes 
como Rousseau, Voltaire e Montesquieu dentre outros, foi 
denominado de 
a) Positivismo. 
b) Iluminismo. 
c) Renascimento. 
d) Absolutismo. 
e) Liberalismo Econômico. 
5) (EsPCEx 2009) No séc. XVIII, alguns governantes de 
países europeus, como Frederico II, rei da Prússia, e José II, 
imperador austríaco, tentaram aplicar princípios do 
Iluminismo, como a tolerância religiosa, o desenvolvimento 
da ciência e educação e o fim da tortura, mas sem abrir mão 
do governo absolutista. Estes governantes ficaram 
conhecidos como 
a) reis filósofos. 
b) déspotas esclarecidos. 
c) reis iluminados. 
d) déspotas progressistas. 
e) reis sábios. 
6) (EsPCEx 2011) Leia as afirmações abaixo, referentes a 
fatos ocorridos e ideias desenvolvidas na Europa, e 
responda ao que se pede. 
I – “Representou, na verdade, o momento culminante de um 
processo que começou no Renascimento, de afirmação da 
razão como base do conhecimento” (ARRUDA & 
PILETTI, 2007) 
II – De acordo com Rosseau o “povo (...) é o verdadeiro 
soberano (...) Sua forma de expressão (...) deveria se 
manifestar por meio da maioria de votos da população em 
assembléias nas quais ele exerceria diretamente (...) o poder 
de decidir sobre os rumos a dar à sociedade”. (AZEVEDO 
& SERIACOPI, 2007) 
III – Provocaram transformações, dentre outras: 
proletarização definitiva dos produtores diretos; decadência 
da indústria doméstica rural; crescente divisão internacional 
do trabalho; aceleração do êxodo rural, antagonismo entre o 
proletariado nascente e a burguesia proprietária dos meios 
de produção. 
IV – Irromperam movimentos sociais e políticos como o 
ludismo e o movimento cartista. 
V – São algumas de suas idéias: críticas ao Estado 
absolutista, propondo a limitação do poder real; defesa da 
não-intervenção do Estado no campo econômico; e defesa 
de um sistema constitucional. 
Os números 
a) I, II e V referem- se ao pensamento socialista; e os 
números III e IV são consequências e ideias positivistas. 
b) I e III referem-se ao Macartismo, e os números II, IV e 
V referem-se ao Comunismo. 
c) I, III e IV são ideias e consequências do Iluminismo; os 
números II e V são ideias e consequências das ideias 
bulionistas. 
d) III e V são ideias e consequências dos ideais 
anarquistas; os números I, II e IV são ideias positivistas 
e algumas de suas consequências. 
e) I, II e V referem-se a ideias e ao pensamento iluminista; 
os números III e IV ocorreram como consequência da 
Revolução Industrial. 
7) (EsPCEx 2015) O movimento intelectual conhecido como 
Iluminismo ocorreu no século XVIII. Leia as informações 
abaixo. 
I- O pensamento político e econômico dos iluministas 
correspondia aos anseios da burguesia e ambos se opunham 
ao Positivismo. 
II- O período ficou conhecido como o Século das Luzes. 
III- O Iluminismo combateu o absolutismo monárquico, o 
mercantilismo e o poder da Igreja. 
IV- O Iluminismo encontrou forte resistência entre os 
adeptos do liberalismo. 
66Estão corretas 
a) as afirmativas I, II, III, IV. 
b) apenas as afirmativas I e II. 
c) apenas as afirmativas III e IV. 
d) apenas as afirmativas I e IV. 
e) apenas as afirmativas II e III. 
8) (EsPCEx 2019) Assim como os fenômenos físicos – 
diziam os iluministas -, as relações entre os indivíduos são 
regidas pelas leis da natureza. Os pensadores iluministas 
podem ser divididos em dois grupos: os filósofos e os 
economistas. Respectivamente, são representantes desses 
dois grupos: 
a) Voltaire e Adam Smith. 
b) Diderot e Montesquieu. 
c) Piaget e François Quesnay. 
d) Vincent de Gournay e Voltaire. 
e) François Quesnay e Sartre. 
9) (EsPCEx 2020) Na Inglaterra do final do século XVIII, 
com relação à divisão social do trabalho, as mudanças 
advindas da Revolução Industrial nos meios de produção 
foram analisadas e publicadas sob o título “A Riqueza das 
Nações”, cujo autor foi 
a) Thomas Morus. 
b) Adam Smith. 
c) John Locke. 
d) Peter Burke. 
e) Marc Bloch. 
10) (EsPCEx 2021) A principal característica do Iluminismo, 
“movimento de ideias” que se desenvolveu na Europa 
Ocidental entre o final do século XVII e o final do século 
XVIII, é a crença na razão humana e no seu potencial. A 
“Enciclopédia”, obra que começou a ser publicada na 
França, em 1751, foi organizada pelo matemático Jean 
D’Alembert e pelo filósofo 
a) Aristóteles. 
b) Jean Paul Sartre. 
c) Denis Diderot. 
d) Platão. 
e) Jacques-Yves Cousteau. 
11) (CESGRANRIO) Assinale a alternativa incorreta: 
Ao criticar o mercantilismo, os fisiocratas visavam: 
a) eliminar o mercantilismo do Estado na vida econômica; 
b) abolir os monopólios e privilégios; 
c) permitir a livre circulação monetária; 
d) desenvolver as colônias; 
e) dar ênfase à agricultura como principal setor da 
atividade econômica. 
12) (PUC-RS 2013) Associe os autores iluministas franceses 
(coluna A) a suas respectivas obras (coluna B). 
Coluna A 
1. Barão de Montesquieu 
2. Voltaire 
3. Jean-Jacques Rousseau 
Coluna B 
( ) Contrato Social 
( ) O Espírito das Leis 
( ) Cartas Persas 
( ) Cândido 
( ) Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os 
Homens 
A numeração correta da Coluna B, de cima para baixo, é 
a) 3 – 1 – 1 – 2 – 3 
b) 1 – 2 – 3 – 1 – 2 
c) 3 – 2 – 1 – 2 – 3 
d) 2 – 3 – 2 – 2 – 1 
e) 3 – 1 – 1 – 2 – 2 
13) (FUNDEP 2016) Leia o trecho a seguir. 
”Os filósofos do século XVIII só concordavam em um 
único ponto: podiam discordar publicamente, usando a 
razão.” 
ELIAS, Rodrigo, Dossiê Iluminismo. Revista de História da 
Biblioteca Nacional. Ano 9. Nº 104, maio 2014. p. 17. 
Durante o século XVIII, conhecido como Século das Luzes, 
desenvolveu-se um movimento intelectual denominado 
Iluminismo, que buscou combater práticas até então aceitas. 
São práticas combatidas pelo movimento 
Iluminista, EXCETO: 
a) O absolutismo monárquico, que protegia a nobreza e 
mantinha seus privilégios 
b) O mercantilismo baseado na intervenção do Estado na 
economia. 
c) A liberdade de expressão, que desarticularia a política 
nacional. 
d) O poder da Igreja detentora de poder através das 
verdades reveladas pela fé. 
14) (VUNESP 2015) A fórmula utilizada por letrados europeus 
da primeira metade do século XVIII não era nova. A 
dualidade do Iluminismo está na própria raiz do 
Renascimento moderno, entre os séculos XV e XVI, 
sobretudo em sua crítica à Europa da Idade Média. 
(Rodrigo Elias, Os filósofos do século XVIII. Disponível 
em: . Adaptado) 
Em relação às aproximações entre o Renascimento e o 
Iluminismo, é correto destacar: 
a) o pensamento metafísico como nova forma de conceber 
o mundo e a oposição entre o “humano" e o “divino". 
b) a razão econômica como nova maneira de organizar a 
sociedade e a oposição entre o “material" e o 
“espiritual". 
c) o pensamento religioso como novo meio de afirmação 
de princípios incontestáveis e a oposição entre o 
“transcendente" e o “imanente". 
d) a razão científica como nova atitude em relação ao 
conhecimento e a oposição entre a “luz" e as “trevas". 
e) o pensamento escolástico como novo modo de 
compreender a filosofia e a oposição entre a “crença" e 
a “razão". 
15) (UPENET/ IAUPE 2017) O Iluminismo foi um movimento de 
ideais, que se desenvolveu no continente europeu entre os 
séculos XVII e XVIII, cujo valor supremo era a Razão. Para os 
ilustrados, ou iluministas, só por meio da razão, ou seja, do ato 
de pensar, é que a humanidade alcançaria o esclarecimento. 
Assinale a alternativa CORRETA quanto a Rousseau e 
Montesquieu. 
a) Charles-Louis de Secondat, Barão de Montesquieu, 
escreveu “Cartas Inglesas”, obra na qual defendia os 
direitos naturais do homem: direito à vida, à liberdade e à 
propriedade. O suíço Jean-Jaques Rousseau tem como uma 
de suas principais obras “O contrato Social”, na qual 
defende a ideia de que o povo é soberano e que deve 
prevalecer a vontade geral. 
b) A partir de 1751, foi publicada, na França, a 
“Enciclopédia”, cujo coordenador foi o suíço Jean-Jaques 
Rousseau. Para ele, o principal objetivo da sua obra era o 
de tornar os homens mais instruídos. Montesquieu tem 
67
como uma de suas principais obras “O contrato Social”, na 
qual defende a ideia de que o povo é soberano e que deve 
prevalecer a vontade geral. 
c) O suíço Jean-Jaques Rousseau escreveu “Cartas Inglesas”, 
obra na qual elogia a Inglaterra por ser um país onde havia 
liberdade de expressão, de religião, e o poder do rei era 
limitado. Charles-Louis de Secondat, Barão de 
Montesquieu, autor do “Espírito das Leis”, dizia que 
“qualquer pessoa que tenha o poder tende a abusar dele”. 
Por isso, era necessário evitar que ele se concentrasse nas 
mãos de uma mesma pessoa ou grupo de notáveis. 
d) A partir de 1751, foi publicada, na França, a 
“Enciclopédia” cujo coordenador foi Charles-Louis de 
Secondat, Barão de Montesquieu. Para ele, o principal 
objetivo da sua obra era o de tornar os homens mais 
instruídos. O suíço Jean-Jaques Rousseau escreveu “Cartas 
Inglesas”, obra na qual elogia a Inglaterra por ser um país 
onde havia liberdade de expressão, de religião, e o poder 
do rei era limitado. 
e) Charles-Louis de Secondat, Barão de Montesquieu, autor 
do “Espírito das Leis”, dizia que “qualquer pessoa que 
tenha o poder tende a abusar dele”. Por isso, era necessário 
evitar que ele se concentrasse nas mãos de uma mesma 
pessoa ou grupo de notáveis. O suíço Jean-Jaques 
Rousseau tem como uma de suas principais obras “O 
Contrato Social”, na qual defende a ideia de que o povo é 
soberano e que deve prevalecer a vontade geral. 
16) (GUALIMP 2019) Na economia, o pensamento iluminista 
tomou forma por meio da teoria liberal, ou liberalismo 
econômico. Em linhas gerais pode ser definido: 
a) A auto regulação dos preços, conduzido pela mão invisível 
do mercado, determinados pela lei de oferta e procura, livre 
da intervenção do Estado na economia. 
b) O valor dos produtos é resultado da venda da força de 
trabalho do trabalhador, que deve, portanto, se apropriar os 
meios de produção e gerir a economia coletivamente. 
c) A riqueza de uma nação é medida pela quantidade de 
produtos exportados, pela acumulação de metais preciosos 
e pela regulação dos produtos estrangeiros por meio de 
impostos e taxas. 
d) O Estado deve regular a economia, dada as grandes 
diferenças e desigualdades sociais é necessário que haja 
regulação dos preços, serviços e bem essenciais a 
sobrevivência da população. 
17) (IDHTEC 2019) Durante o século XVIII, as ideias do 
Iluminismo desenvolveram-se na França, tendo como ponto 
central a Grande Enciclopédia. Entre as ideias dos 
enciclopedistas franceses estavam, principalmente, 
EXCETO: 
a) O culto à razão e à ciência. 
b) As críticas ao Cristianismo e especialmente à Igreja 
Católica. 
c) Visão de que o governo deriva de um Contrato 
d) Críticas ao absolutismo de direito divino e aparecimentode novas formas de regimes políticos tais como: 
Despotismo Esclarecido, Liberalismo e Democracia. 
e) Críticas aos privilégios do Clero. 
18) (IF Sul Rio-Grandense 2021) O pensamento iluminista, 
embora não tenha sido homogêneo, disseminou-se por toda 
a Europa e atingiu seu apogeu no século XVIII. Nesse 
período, o absolutismo francês já estava em decadência e 
era contestado por diversos intelectuais ligados às 
diferentes áreas do conhecimento humano, como a filosofia, 
a economia, a arte, a educação, a ciência em geral. 
Sobre os intelectuais iluministas, afirma-se que 
a) René Descartes, em: O Espírito das Leis, compara 
diferentes formas de governo para chegar à conclusão 
de que a melhor delas era a monarquia constitucional 
inglesa. 
b) Antoine Lavoisier, em: Principia, afirma que a razão 
poderia questionar a tradição, de maneira a promover 
uma nova maneira de encarar a ciência. 
c) Thomas Hobbes, em: O Leviatã, considera que os seres 
humanos são, em princípio, egoístas, e afirma que numa 
sociedade sem Estado impera a barbárie. 
d) Adam Smith, em: A Riqueza das Nações, defendeu a 
modificação na organização das formas de trabalho, no 
intuito de melhorar a produtividade dos trabalhadores. 
19) (PUC-MG 2010) O pensamento fisiocrático na França 
pretendia: 
a) a concessão de plena liberdade para o exercício de 
atividades econômicas, resumida na expressão "Iaissez 
faire". 
b) a manutenção das condições econômicas e políticas 
estabelecidas na França no período mercantilista. 
c) a instituição do liberalismo político, combinado com a 
fixação, pelo Estado, de rígidas regras para as atividades 
econômicas. 
d) o fim do socialismo utópico de Fourier e formação do 
proletariado de Karl Marx na Inglaterra do século XIX. 
20) (UNIFAL-MG 2008) Sobre o Iluminismo, movimento 
intelectual que floresceu na França no século XVIII e 
alastrou-se pelo Ocidente, assinale a alternativa correta. 
a) A filosofia iluminista voltou-se para o estudo da 
natureza e da sociedade. O uso da razão era considerado 
indispensável à compreensão dos fenômenos naturais e 
sociais. 
b) Voltaire e Rousseau, dois dos expoentes do Iluminismo, 
não tinham discordâncias sobre as formas de exercício 
do poder do Estado, pois ambos eram Republicanos. 
c) Na obra O Contrato Social, Rousseau prescreveu regras 
jurídicas que serviram de base para a constituição das 
modernas empresas comerciais e industriais, bem como 
para as relações contratuais entre o capital e o trabalho. 
d) Uma característica comum aos pensadores iluministas 
era a conjugação de um republicanismo radical com o 
mercantilismo econômico. 
e) Em razão do predomínio do despotismo esclarecido no 
mundo lusófono, o pensamento iluminista não exerceu 
qualquer influência no Brasil. 
21) (PUC-PR 2009) “Hobbes pretende que o homem é 
naturalmente intrépido e não procura senão atacar e 
combater. Um filósofo ilustre pensa o contrário, e 
Cumberland e Pufendorf asseguram também que nenhum 
ser é tão tímido quanto o homem em estado de natureza...” 
Fonte: ROUSSEAU. J-J. Discurso sobre a origem e os 
fundamentos da desigualdade entre os homens. 
É correto afirmar que para Rousseau: 
a) O homem natural vivia em um estado constante de 
guerra contra todos os homens. 
b) O homem natural viva com medo constante da morte 
violenta. 
c) O homem natural era um ser que agia espontaneamente, 
e as suas ações exteriores sempre representavam as suas 
verdadeiras intenções. 
68
d) O homem natural era moralmente igual ao homem 
social, sempre guiou as suas ações pelo egoísmo e pelas 
normas da aparência. 
e) O homem é o lobo do homem. 
22) (UPF 2013) O movimento iluminista teve maior 
desenvolvimento na França. Entre os intelectuais que se 
destacaram naquele contexto estão Voltaire, Rousseau e o 
nobre Charles de Montesquieu, cuja obra de maior 
repercussão foi Do espirito das leis, publicação na qual 
defendia um fracionamento dos poderes, como se lê na 
seguinte passagem: "Não há liberdade se o poder Judiciário 
não está separado do Legislativo e do Executivo... Se o 
Judiciário se unisse com o Executivo, o juiz poderia ter a 
força de um opressor" (Charles de Montesquieu, Do 
espirito das leis, 1748). Sobre o pensamento e o constante 
nas obras de Montesquieu é correto afirmar que: 
a) os poderes Legislativo, Executivo e Federativo, 
independentes um do outro, são a melhor garantia 
contra a opressão dos governantes. 
b) cada governo deve ser eleito por sufrágio universal, 
válido para todos os que tiverem renda econômica igual 
ou superior a três salários mínimos. 
c) a infelicidade humana deriva de liberdade, pois essa 
leva à anarquia. 
d) o Legislativo, o Executivo e o Judiciário devem ser 
independentes e fiscalizar um ao outro, reciprocamente. 
e) as alternativas 'b' e 'd' estão corretas. 
23) (UFU 2014) Jean-Jacques Rousseau analisou a concepção 
de “estado de natureza humana” e chegou a conclusão bem 
diferente de seus antecessores, conforme se observa no 
trecho abaixo. 
Outros poderão, desembaraçadamente, ir mais longe na 
mesma direção, sem que para ninguém seja fácil chegar ao 
término, pois não constitui empreendimento trivial separar 
o que há de original e de artificial na natureza atual do 
homem, e conhecer com exatidão um estado que não mais 
existe, que talvez nunca tenha existido, que provavelmente 
jamais existirá, e sobre o qual se tem, contudo, a 
necessidade de alcançar noções exatas para bem julgar 
de nosso estado presente”. 
ROUSSEAU, J.J. Discurso sobre a origem e os 
fundamentos da desigualdade entre os homens. Coleção Os 
Pensadores. Trad. Lourdes Santos Machado. São Paulo: 
Abril Cultural, 1973, p. 234. 
Com base no trecho acima e em seus conhecimentos sobre 
o assunto, é correto afirmar que, para Rousseau, 
a) a natureza humana é inexistente, tudo o que somos 
deriva da educação. 
b) refletir sobre o estado de natureza permite compreender 
a vida política. 
c) é impossível distinguir o que há de original e artificial 
no ser humano. 
d) raciocinar a respeito do estado de natureza humana é 
uma tarefa inútil. 
24) (UFMG 1997) A concepção de trabalho de Adam Smith, 
teórico iluminista, pode ser sintetizada na frase: 
a) A divisão do trabalho deve ser controlada pelo Estado, 
de forma a garantir a estabilidade na oferta de 
empregos. 
b) A maior produtividade pressupõe a especialização do 
trabalho, a divisão entre vários homens daquilo que 
anteriormente era produzido por um só. 
c) Os parasitas, aqueles que não trabalham, não podem 
participar e nem se beneficiar da riqueza produzida pela 
coletividade. 
d) Uma maior colaboração entre produtores diretos garante 
uma maior socialização das riquezas e o Estado do 
Bem-Estar Social. 
25) (UFPA 2011) O texto abaixo recupera uma obra iluminista 
dirigida por Denis Diderot e Jean Le Rond d' Alembert em 
1772 na França intitulada de Enciclopédia ou Dicionário 
racional das ciências, das artes e dos ofícios. No texto afirma-
se que: na Enciclopédia não havia área do engenho humano 
que não tivesse sido coberta. Ali se observava a confiança de 
que os homens eram, ou poderiam ser em breve, senhores de 
seu próprio destino, que poderiam moldar o mundo e a 
sociedade de acordo com as suas conveniências e vantagens. 
Era o poder da razão. Por isso mesmo a Enciclopédia não foi 
universalmente aceita. Poderes absolutistas civis e religiosos 
foram seus combatentes. 
(DENT, N. J. H.. Dicionário de Rousseau. Rio de Janeiro: 
Zahar, 1996, p. 125. Texto adaptado). 
A Enciclopédia proposta por homens iluministas como Diderot 
e D'Alembert foi criticada no contexto francês do final do 
século XVIII, porque nesse momento o absolutismo e razão 
significavam 
a) modos de viver compatíveis, nos quais as novas e 
modernas ideias iluministas eram absorvidas pelos reis 
absolutistas, que percebiam nelas as vantagens de se 
moldar o mundo à sua forma e maneira,tal qual Diderot 
em sua Enciclopédia, o que possibilitou o advento da 
monarquia constitucional. 
b) maneiras de fazer política muito diversas. Para os 
racionalistas, a política absolutista deveria ser reestruturada 
ou revolucionada, pois os novos saberes deveriam vir das 
experiências e das novas ciências e não de Deus e seus 
emissários. 
c) formas incompatíveis de fazer política, pois o povo francês 
era governado por um velho monarca autoritário que se 
mantinha no poder devido à ignorância do povo. Já livros 
como a Enciclopédia seriam a base da nova sociedade 
revolucionária e anarquista proposta por Diderot. 
d) formas de governo inconciliáveis, pois o absolutismo era 
autoritário e ultrapassado. Já os enciclopedistas, como 
Diderot e D'Alembert, desejavam a derrubada do Rei pelos 
revolucionários comunistas, formadores de ideias 
socialistas vinculadas ao marxismo contemporâneo. 
e) maneiras de governar muito distintas, pois os 
enciclopedistas eram homens de letras, que iniciavam 
carreira política nas fileiras dos liberais exaltados, e o 
monarca absolutista era do partido conservador francês. 
26) (UEPB 2014) O século XVIII europeu foi marcado pela 
crise do Antigo Regime” e pelo advento do Iluminismo - 
um movimento intelectual e político favorável ao uso da 
razão como forma de se alcançar a liberdade, a felicidade e 
o bem-estar social. 
Analise as assertivas abaixo: 
I. Enquanto movimento intelectual, o Iluminismo pretendia 
divulgar o conhecimento até então produzido pela 
humanidade. Foi por isso que se produziu, entre 1751 e 
1780, uma Enciclopédia (composta de 35 volumes). A ideia 
dos enciclopedistas era travar uma batalha permanente 
contra a ignorância e a favor da educação popular. 
lI. A base ideológica do Antigo Regime, assim chamado 
por se inspirar na elaboração aristotélica, era a crítica ao 
poder absolutista e a defesa da soberania popular. 
69
Filosoficamente, se filiava à elaboração de enciclopedistas 
como Voltaire, d’Alembert, Montesquieu e Rousseau. 
III. As sociedades europeias do Antigo Regime eram 
estamentais e o poder político e econômico estava nas mãos 
da nobreza e da Igreja. Mas a educação ficava a cargo dos 
enciclopedistas, que fundaram universidades para lecionar 
aos filhos da elite um tipo de conhecimento laico, científico 
e comprometido com a reestruturação social. 
IV. Enquanto movimento político, o Iluminismo criticava 
as sociedades estamentais baseadas no Antigo Regime. Os 
“homens da ilustração” questionavam a influência política e 
cultural da Igreja, os privilégios da nobreza, a servidão no 
campo e a censura às chamadas ideias perigosas”. 
Assinale a alternativa correta: 
a) I, II e III corretas, enquanto IV incorreta. 
b) IV correta, enquanto I, II e III incorretas. 
c) II e III corretas, enquanto I e IV incorretas. 
d) II correta, enquanto I, II e IV incorretas. 
e) I e IV corretas, enquanto II e III incorretas. 
27) (FATEC 2006) Adam Smith, teórico do liberalismo 
econômico, cuja obra, "Riqueza das Nações", constitui o 
baluarte, a cartilha do capitalismo liberal, considerava 
a) a política protecionista e manufatureira como elemento 
básico para desenvolver a riqueza da nação. 
b) necessária a abolição das aduanas internas, das 
regulamentações e das corporações então existentes nos 
países. 
c) a propriedade privada como a raiz das infelicidades 
humanas, daí toda a economia ter de ser controlada pelo 
Estado. 
d) a terra como fonte de toda a riqueza, enquanto a 
indústria e o comércio apenas transformavam ou faziam 
circular a riqueza natural. 
e) o trabalho como fonte de toda a riqueza, dizendo que, 
com a concorrência, a divisão do trabalho e o livre 
comércio, a harmonia e a justiça social seriam 
alcançadas. 
28) (UFU 2009) Na Filosofia Política de Jean-Jacques 
Rousseau, para que o Contrato Social se concretize, uma 
das condições necessárias é a de que cada um aceite ceder 
todos os seus direitos em favor do Soberano. 
A partir da afirmação acima, marque a alternativa 
incorreta. 
a) Isso significa que o Soberano, que é necessariamente o 
Rei, terá direito a qualquer ação, pois não é limitado por 
nenhum contrato. 
b) Apesar de cederem todos os seus direitos, os homens 
não são prejudicados, pois todos devem ceder seus 
direitos igualmente. 
c) Os homens, apesar de se submeterem ao Soberano, são 
livres, pois são partícipes da autoridade Soberana. 
d) Os homens, ao obedecerem as leis, são livres, porque 
obedecem a si mesmos. 
29) (UPE 2010) As ideias liberais refizeram reflexões e 
anunciaram novas perspectivas sociais. Um dos seus 
pensadores mais famosos, Locke, defendia o(a) 
a) fim da propriedade privada e da escravidão, com a 
queda da sociedade colonial e o fim do mercantilismo. 
b) consolidação da monarquia constitucional, destacando a 
universalidade do conhecimento e as possibilidades de 
massificação da cultura. 
c) pensamento de Descartes e o fim do idealismo, 
ressaltando o valor de democracia e da igualdade social 
na Europa do século XVII. 
d) liberdade natural dos humanos, afirmando a necessidade 
da propriedade privada e combatendo o absolutismo. 
e) crescimento do capitalismo, sem afetar a força política 
da nobreza e dos poderes dos monarcas absolutistas da 
época. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
70
Despotismo Esclarecido 
30) (EsPCEx 2002) Na segunda metade do século XVIII, 
basicamente, alguns dos grandes países da Europa eram 
governados pelos seguintes reis: Carlos III (Espanha), 
Catarina II (Rússia), Frederico II (Prússia), José I (Portugal) 
e José II (Áustria). Existe um ponto em comum entre eles. 
Assinale a frase que melhor expressa esse ponto. 
a) “O Estado sou Eu”. 
b) “Não há Rei sem Bispo”. 
c) “Tudo pelo povo, sem o povo”. 
d) “O Rei reina, o Parlamento governa”. 
e) “Deixa fazer, deixa passar, o mundo gira por si mesmo” 
31) (EsPCEx 2006) O clima criado pelos iluministas tornou-se 
tão forte e difundido, que vários governantes procuraram 
colocar em pauta suas idéias. Sem abandonar o poder 
absoluto, procuraram governar conforme a razão e os 
interesses do povo. Essa aliança de princípios filosóficos e 
poder monárquico deu origem ao regime de governo, típico 
do século XVIII, conhecido como 
a) fisiocratismo. 
b) tiranismo absolutista. 
c) positivismo. 
d) absolutismo teocrático. 
e) despotismo esclarecido. 
32) (EsPCEx 2007) Na Europa, o despotismo esclarecido 
surgiu no século XVIII, tendo como representantes mais 
destacados: Frederico II da Prússia; Catarina II da Rússia; 
José II da Áustria; Sebastião José de Carvalho, marquês de 
Pombal, ministro de Portugal; e Pedro Pablo Abarca y 
Boela, conde de Aranda, ministro da Espanha. 
Tais governantes, 
a) sem abandonar o poder absoluto, procuraram governar 
conforme a razão e os interesses do povo. 
b) tiveram atitudes diversas, entretanto todos governaram 
com o auxílio de um parlamento. 
c) seguindo idéias iluministas e democráticas, 
abandonaram a idéia de poder absoluto do governante. 
d) aumentaram a participação popular no governo, no 
entanto ignoraram as idéias iluministas ligadas ao 
desenvolvimento e à tecnologia. 
e) ampliaram os direitos individuais e políticos dos 
cidadãos, no entanto não tiveram preocupação com o 
desenvolvimento agrícola e industrial. 
33) (EsPCEx 2013) O século XVIII registrou profundas 
transformações na maneira de governar de diversos 
dirigentes. 
– Frederico II, da Prússia, “aboliu as torturas aplicadas 
aos presos em seu país […] incentivou as letras, as artes e 
as ciências […] e dirigiu pessoalmente a reforma de 
Berlim, capital da Prússia na época”. (BOULOS JR, 
2011) 
– O Marquês de Pombal, “principal ministro do rei D. 
José I […] valendo-se de seu enorme poder, decretou a 
emancipação dos indígenas na América portuguesa, a 
abolição da escravidão africana e ade direitos senhoriais ou, do ponto de vista dos 
servos, de obrigações servis." 
(Luiz Koshiba, "História: origens, estruturas e processos") 
Assinale a alternativa que caracterize corretamente uma 
dessas obrigações servis. 
a) Dízimo era um imposto pago por todos os servos para 
o senhor feudal custear as despesas de proteção do 
feudo. 
b) Talha era a cobrança pelo uso da terra e dos 
equipamentos do feudo e não podia ser paga com 
mercadorias e sim com moeda. 
c) Mão morta era um tributo anual e per capita, que 
recaía apenas sobre o baixo clero, os vilões e os 
cavaleiros. 
d) Corveia foi um tributo aplicado apenas no período 
decadente do feudalismo e que recaia sobre os servos 
mais velhos. 
e) Banalidades eram o pagamento de taxas pelo uso das 
instalações pertencentes ao senhor feudal, como o 
moinho e o forno. 
19) (UEL 2000) Nos domínios senhoriais, durante o período 
feudal, podia-se distinguir: 
I. a reserva senhorial, cuja produção realizada pelos 
camponeses, em regime de corveia, era toda do senhor. 
II. os mansos servis, trabalhados pelos camponeses, cuja 
produção era parte do senhor e parte do camponês. 
III. as terras coletivas, exploradas pelos vilões em sistema 
de cooperativa. 
IV. o moinho, que era utilizado pelos camponeses desde 
que pagassem tributo ao senhor. 
V. os bosques e pastos utilizados somente pelo senhor. 
Pode-se afirmar que estão corretas 
a) somente I, II e IV 
b) somente I, IV e V 
c) somente I, II, III e V 
d) somente II, III, IV e V 
e) I, II, III, IV e V 
20) (PUC-RS 2013) O feudalismo europeu foi resultante de 
uma lenta e complexa integração de estruturas sociais 
romanas com estruturas dos povos conhecidos como 
germanos, ocorrida entre os séculos V e IX. Uma das 
principais estruturas germânicas que compuseram o 
feudalismo foi 
a) a vila, grande latifúndio que tendia à autossuficiência 
econômica. 
b) o colonato, sistema de trabalho que vinculava o 
camponês a terra. 
c) o burgo, cidade fortificada onde se concentravam 
atividades artesanais. 
d) o comitatus, relação de fidelidade militar entre 
guerreiros e seu chefe. 
e) o direito codificado, reunião simplificada de leis 
escritas. 
8
21) (UNESP 2014) O cavaleiro é um dos principais 
personagens nas narrativas difundidas durante a Idade 
Média. Esse cavaleiro é principalmente um 
a) camponês, que usa sua montaria no trabalho cotidiano 
e participa de combates e guerras. 
b) nobre, que conta com equipamentos adequados à 
montaria e participa de treinamentos militares, 
torneios e jogos. 
c) camponês, que consegue obter ascensão social por 
meio da demonstração de coragem e valentia nas 
guerras. 
d) nobre, que ocupa todo seu tempo com a preparação 
militar para as Cruzadas contra os mouros. 
e) nobre, que conquista novas terras por meio de sua 
ação em torneios e jogos contra outros nobres. 
22) (UCS 2015) A Idade Média, na Europa, foi caracterizada 
pelo aparecimento, apogeu e decadência de um sistema 
econômico, político e social denominado feudalismo. 
Assinale a alternativa que apresenta de forma correta 
características do sistema feudal. 
a) As terras dividiam-se em reservas senhoris e mansos 
servis. A sociedade era estamental, sem mobilidade 
social. 
b) A política feudal não proporcionava autonomia aos 
feudos, sendo, portanto, centralizada. 
c) A cultura feudal foi antropocêntrica, ou seja, baseada 
na visão do homem como centro do Universo. 
d) A principal forma de trabalho foi a escravidão, pois os 
trabalhadores rurais eram tratados como mercadorias. 
e) O feudalismo apresentou características semelhantes 
em todo território europeu, sendo a Inglaterra o 
modelo mais exemplar. 
23) (UPF 2015) Leia o fragmento a seguir, que trata da 
sociedade feudal. 
“No cruzamento do material e do simbólico, o corpo 
fornece ao historiador da cultura medieval um lugar de 
observação privilegiado neste mundo em que os gestos 
litúrgicos e o ascetismo, a força física e o aspecto 
corporal, a comunicação oral e a lenta valorização do 
trabalho contavam tanto, era importante conferir valor, 
além do escrito, à palavra e aos gestos.” 
(LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente Medieval. 
Bauru: Edusc, 2005, p. 14) 
Era característica da sociedade feudal: 
a) Tinha grande mobilidade social, apesar das rígidas 
tradições e dos vínculos jurídicos que determinavam a 
posição social de cada indivíduo. 
b) A honra e a palavra empenhada tinham importância 
fundamental, sendo os senhores feudais ligados entre 
si por um complexo sistema de obrigações e tradições. 
c) A maior parcela da população era constituída pelos 
vilões, que procuravam por outros senhores mais 
poderosos, jurando-lhes fidelidade e obediência. 
d) Os suseranos deviam várias obrigações aos seus 
vassalos, por exemplo, o pagamento das banalidades e 
a prestação do serviço militar. 
e) Os servos, como os escravos, não tinham direito à 
própria vida, vivendo presos à terra, sendo vendidos 
para membros do clero e senhores feudais. 
 
 
24) (UNESP 2000) "'Reconheço ter prendido mercadores de 
Langres que passavam pelo meu domínio. Arrebatei-Ihes 
as mercadorias e guardei-as até o dia em que o bispo de 
Langres e o abade de Cluny vieram procurar-me para 
exigir reparações." 
(CASTELÃO DO SECULO XI.) 
O texto apresentado permite afirmar que, na Idade Média, 
a) o poder da Igreja era, além de religioso, também 
temporal. 
b) os senhores feudais eram mais poderosos do que a 
Igreja. 
c) o clero era responsável pela distribuição das 
mercadorias. 
d) o conflito entre Igreja e nobreza aproximou o clero 
dos comerciantes. 
e) o poder do papa era limitado pelos sacerdotes. 
25) (UFRGS 1996) Em relação à Igreja Católica durante o 
período feudal, NÃO se pode afirmar que: 
a) assumiu as críticas ao sistema de poder feudal, 
preocupada com a situação de penúria da maior parte 
dos servos. 
b) foi a principal instituição com a função de veicular a 
ideologia das classes dominantes, no caso, os senhores 
feudais. 
c) estava diretamente interessada na defesa das relações 
servis, na qualidade de grande proprietária de terras na 
Europa Ocidental. 
d) apregoava ser a distinção entre senhores e servos 
absolutamente normal dentro de uma sociedade cristã. 
e) freou os movimentos contrários às classes dominantes 
e combateu as heresias através da Inquisição. 
26) (UFAC 2008) Considerando as heranças germânicas para 
a formação do Feudalismo, marque a alternativa correta. 
a) O trabalho compulsório e a mercantilização da mão-
de-obra foram as principais contribuições dos bárbaros 
para a sociedade feudal. 
b) Entre os bárbaros, a terra era objeto de apropriação 
privada. Proibindo o uso comum da terra, eles 
gradativamente criaram as condições para que 
houvesse uma enorme concentração fundiária, como a 
que caracterizou o Feudalismo. 
c) As relações de suserania e vassalagem, características 
do sistema feudal, têm uma de suas origens nos 
bandos guerreiros germânicos denominados comitatus. 
Neles praticava-se o juramento de fidelidade entre os 
guerreiros e os chefes. 
d) A proibição ao trabalho feminino na produção 
agrícola, que existia entre os germânicos, ficou 
mantida nos séculos seguintes, em toda Europa 
ocidental. 
e) Na sociedade feudal assim como na germânica, o 
trabalho artesanal era considerado a única fonte 
geradora de riquezas. Por isso, em ambas as 
sociedades, os artesãos eram valorizados como classe 
dominante. 
27) (UEL 2011) "Tem-se como absolutamente certo que, a 
partir do fim do século VIII, a Europa Ocidental regrediu 
ao estado de região exclusivamente agrícola. É a terra a 
única fonte de subsistência e a única condição de riqueza. 
Todas as classes da população, desde o imperador, que 
não possuía outras rendas além das de suas terras, até o 
mais humilde dos servos, todos viviam direta ou 
9
indiretamente, dos produtos do solo, fossem eles fruto defundação da Imprensa 
Régia, em Portugal” (BOULOS JR, 2011). 
– José II, da Áustria, adotou a tolerância religiosa, mas 
manteve intocados o militarismo e a servidão. 
– Catarina II, da Rússia, “mandou construir escolas, 
fundou hospitais, dirigiu a reforma da capital (São 
Petersburgo) e combateu a corrupção nos meios civis e 
religiosos”. (BOULOS JR, 2011) 
Sobre os dirigentes acima mencionados e seus governos, 
pode-se afirmar que 
a) todos foram provavelmente inspirados por ideias 
iluministas, e o tipo de governo adotado por eles foi 
chamado pelos historiadores do Século XIX de 
despotismo esclarecido. 
b) somente Frederico II e Catarina II foram inspirados 
por ideias iluministas, e o tipo de governo adotado por 
eles foi chamado de socialismo. 
c) todos foram provavelmente inspirados pelo filósofo 
Jean-Jacques Rosseau, e o tipo de governo adotado 
por eles foi chamado de democracia. 
d) Frederico II e o Marquês de Pombal militarizaram 
seus países e adotaram governos comunistas. 
e) fundamentaram-se em correntes filosóficas diferentes, 
mas todos adotaram governos liberais. 
34) (Prefeitura de Arapiraca 2018) O Antigo Regime fora 
criticado pelo Iluminismo, entretanto surgiu, em alguns 
governos, a figura do déspota esclarecido como forma de 
modernizar os países europeus considerados arcaicos por 
sua política absolutista. Sobre o despotismo esclarecido, 
assinale a alternativa CORRETA. 
a) A autoridade do rei era defendida através da 
participação do povo nas decisões políticas. 
b) A figura do rei se confunde com o estado, possuindo 
esse a autoridade máxima do regime. 
c) O governante se define como representante do Estado, 
devendo promover o bem-estar geral. 
d) O Estado deveria incentivar à burguesia para a 
realização de reformas direcionadas à economia. 
e) As reformas sociais, inspiradas no Iluminismo, tinham 
como objetivo destituir os governos conservadores. 
35) (Mackenzie 1997) O Despotismo Esclarecido, regime de 
governo adotado em alguns países da Europa no século 
XVIII, caracterizava-se por: 
a) equilibrar o poder da burguesia financeira com a 
nobreza feudal. 
b) impor o poder parlamentar sobre o poder monárquico. 
c) tentar conciliar os princípios do absolutismo com as 
ideias iluministas. 
d) difundir monarquias constitucionais em todos os reinos 
europeus, segundo os princípios liberais. 
e) atribuir ao povo a participação no poder político. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
71
Gabarito 
Iluminismo 
1) B 
2) D 
3) C 
4) B 
5) B 
6) E 
7) E 
8) A 
9) B 
10) C 
11) D 
12) A 
13) C 
14) D 
15) E 
16) A 
17) E 
18) D 
19) A 
20) A 
21) C 
22) D 
23) B 
24) B 
25) B 
26) E 
27) E 
28) A 
29) D 
Despotismo Esclarecido 
30) C 
31) E 
32) A 
33) A 
34) B 
35) C 
72
A Independência das 13 Colônias (EUA) 
1) (EsPCEx 2002) Observe a tabela a seguir: 
 
A tabela acima mostra a correlação de forças produtivas 
entre o Norte e o Sul dos Estados Unidos da América, em 
1860, quando teve início a Guerra de Secessão. Um dos 
fatores que causaram o conflito foi a questão da escravidão. 
Porém podemos identificar outras origens para a guerra, tais 
como o (a): 
a) desejo dos nortistas de estabelecer tarifas protecionistas 
sobre as importações, enquanto os estados do Sul se 
opunham completamente a elas. 
b) pedido da Califórnia para ser incorporada como novo 
estado escravista à União, rompendo o equilíbrio de 
forças entre o Norte e o Sul. 
c) vitória de Abraham Lincoln, candidato do Partido 
Democrata e adepto de idéias abolicionistas, nas 
eleições de 1860. 
d) criação do novo Partido Republicano, em 1854, que 
apresentou como candidato à presidência o nortista 
Jefferson Davis. 
e) estabelecimento do Compromisso do Missouri, que 
autorizava a escravidão nos novos estados situados ao 
norte do paralelo 36°30’. 
2) (EsPCEx 2002) Leia o texto a seguir: 
“O confronto direto entre Inglaterra e França, 
denominado Guerra dos Sete Anos, começou em 1756 na 
América, em virtude da disputa pela posse do vale do Ohio. 
A França aliou-se à Espanha e à Áustria; a Inglaterra 
contou com o apoio da Prússia. Os ingleses saíram 
vitoriosos do conflito, (...). 
Entretanto, apesar da vitória, a Inglaterra entrou em uma 
fase de dificuldades econômicas, devido ao esgotamento do 
tesouro pelos gastos militares na guerra. Para reequilibrar 
seu orçamento, a monarquia inglesa lançou mão de pesados 
impostos sobre as colônias americanas, que haviam se 
aproveitado da guerra para aumentar seu comércio com os 
franceses no Canadá e nas Antilhas.” 
FONTE: PAZZINATO, Alceu L. & SENISE, Maria Helena 
V. História Moderna e Contemporânea. São Paulo: Ática, 
2002. Pág. 116. 
O texto acima refere-se a um fato político, a decisão inglesa 
de “lançar mão de pesados impostos sobre as Colônias 
Americanas”. Tal fato gerou graves conseqüências para a 
economia das Treze Colônias, causando principalmente a 
supressão da liberdade de comércio. Analisando tal 
contexto, é correto afirmar que a(s) Lei(s) 
a) do açúcar era uma taxação sobre toda a importação de 
açúcar que não fosse originária das Antilhas Francesas. 
b) do Chá concedia o monopólio do comércio do chá 
indiano à Companhia das Índias Ocidentais. 
c) Intoleráveis previam, entre outros aspectos, a 
manutenção e aquartelamento de tropas britânicas pelos 
colonos. 
d) do Selo previa a obrigatoriedade do uso de selos, 
exclusivamente, em documentos considerados legais. 
e) ou Atos Townshend taxavam a importação de artigos 
como navios, manufaturas e produtos agrícolas. 
3) (EsPCEx 2005) “... conclamou todos os americanos a 
pegarem em armas contra a Inglaterra e aprovou, em 04 de 
julho de 1776, a declaração de Independência, cujo 
principal autor foi Thomas Jefferson.” (BOULOS JR, 
Alfredo. História Geral: Moderna e Contemporânea. SP, 
FTD, 1997.) 
O texto acima refere-se ao 
a) Segundo Congresso Continental. 
b) Primeiro Tratado de Utrecht. 
c) Encontro de Nova Amsterdã. 
d) Massacre de Boston. 
e) Tratado de San Quentin. 
4) (EsPCEx 2010) A independência dos Estados Unidos da 
América foi o primeiro grande indicador histórico da ruína 
do Antigo Regime. Durante esse processo de 
independência, 
a) a criação da Lei do Selo foi uma consequência do 
esforço inglês em fortalecer o pacto colonial e levou os 
colonos americanos a efetuar um boicote comercial à 
Inglaterra. 
b) a “marcha para o oeste” despertou os sentimentos 
expansionistas e nacionalistas dos colonos americanos, 
incentivando os movimentos de independência. 
c) o Primeiro e o Segundo Congresso Continental da 
Filadélfia resultaram na suspensão dos tributos impostos 
por Townshend, exceto o que se referia ao comércio do 
chá. 
d) os colonos americanos receberam apoio militar da 
Holanda e da Espanha nas lutas pela emancipação. 
e) Thomas Jefferson exerceu um papel importante, tendo 
sido nomeado comandante das tropas americanas na 
guerra e se tornado o primeiro presidente americano. 
5) (EsPCEx 2011) Durante a colonização inglesa na América, 
as colônias do norte tiveram uma flexibilização política ao 
monopólio, pois, durante algum tempo, permitiram o 
comércio entre as colônias e com as Antilhas francesas e 
espanholas, além de a metrópole não reprimir o 
contrabando. Tal fato sucedeu-se devido a estas colônias 
a) terem como características o trabalho livre e a grande 
propriedade. 
b) estarem localizadas em área de clima temperado, que 
não favorecia o cultivo da cana-de-açúcar, tabaco e 
algodão, por isto não produziam produtos tropicais que 
interessavam à Inglaterra. 
c) terem sido formadas por pessoas da nobreza parasitária, 
que desejavam manter o “status quo”. 
d) serem de origem holandesa, colônia fundada por 
Giovanni Caboto, italiano radicado em Amsterdã. 
e) estarem numa posição geográfica próximas às Antilhas; 
além disso, a Inglaterra encontrava-seem guerra com a 
França e por isso sofriam com a escassez de mão-de-
obra especializada. 
6) (EsPCEx 2014) Leia as afirmações abaixo. 
I- Permitiu o acesso à cidadania a todos os norte-
americanos. 
II- Abalou o prestígio do rei na Inglaterra e provou que era 
possível fazer valer a soberania popular. 
III- Trouxe prejuízos aos povos indígenas, pois suas terras, 
localizadas em sua maior parte a oeste do Mississipi, 
73
passaram a ser atacadas pelos proprietários de terra e 
comerciantes de peles de origem europeia. 
IV- Propiciou a abolição da escravidão nos Estados Unidos. 
São repercussões imediatas da independência norte-
americana 
a) as afirmações I, II, III e IV. 
b) apenas as afirmações I e II. 
c) apenas as afirmações II e III. 
d) apenas as afirmações II e IV. 
e) apenas as afirmações III e IV. 
7) (EsPCEx 2016) Em 1781, o general inglês Cornwallis 
rendeu-se aos revoltosos norte-americanos, na batalha de 
Yorktown, dando início às negociações que levaram a 
Inglaterra a reconhecer os Estados Unidos da América 
como nação livre. Na formação desse novo estado pode-se 
destacar 
a) um poder central forte e nenhuma autonomia política e 
administrativa aos estados membros. 
b) a adoção do sistema parlamentarista. 
c) a participação política dos indígenas e negros. 
d) um poder central muito fraco e estados membros com 
muita autonomia política e administrativa. 
e) a formação de um estado com base em ideias oriundas 
do Iluminismo. 
8) (EsPCEx 2018) Durante a Idade Moderna, ocorreu o 
fortalecimento gradual dos governos das monarquias 
nacionais em grande parte da Europa. Desse processo 
resultou o absolutismo monárquico. Dentre os argumentos 
usados para se justificar tal condição, havia um que definia 
o poder absoluto como condição necessária para a 
manutenção da paz e do progresso. Assinale a alternativa 
abaixo que apresenta o responsável por tal pensamento. 
a) Leis Intoleráveis 
b) Lei do Chá 
c) Lei dos Alojamentos 
d) Lei do Selo 
e) Lei do Açúcar 
9) (EsPCEx 2019) Embora estivessem subordinadas às leis 
inglesas, as Treze Colônias norte-americanas gozavam de 
certa autonomia no que dizia respeito aos assuntos internos. 
No século XVIII, as relações entre as Colônias e Londres se 
deterioraram pouco a pouco. Os conflitos se acirraram em 
1773, levando o Parlamento britânico a aprovar medidas 
restritivas em relação à Assembleia de Massachusetts, nas 
Treze Colônias, que foram denominadas como: 
a) Atos de Navegação de Cromwell. 
b) Pacto do Mayflower. 
c) Leis Intoleráveis. 
d) Primeiro Congresso Continental. 
e) Leis Townshend. 
10) (EsPCEx 2021) Relativamente ao processo de 
Independência dos Estados Unidos da América, é correto 
afirmar que 
a) as revoluções inglesas no Séc. XVII e o envolvimento 
inglês em guerras na Europa contribuíram para o 
fortalecimento do fiscalismo estabelecido pela 
metrópole. 
b) os progressos da Revolução Industrial durante o Séc. 
XVIII levaram o reino inglês a lançar-se em busca de 
novos mercados consumidores, o que não incluía as 
Treze Colônias na América. 
c) para justificar um aumento na cobrança de impostos das 
Treze Colônias, os ingleses argumentaram que a Guerra 
dos Sete Anos (1756-1763), contra a França, 
desenrolara-se parcialmente em território norte-
americano e, desse modo, em defesa da América 
inglesa. 
d) o Sugar Act (Lei do Açúcar), em 1764, e o Stamp Act 
(Lei do Selo), em 1765, não chegaram a prejudicar os 
interesses dos colonos, por deixar de fora as Treze 
Colônias. 
e) o Tea Act (Lei do Chá), em 1773, acabou com o 
monopólio desse produto pela Companhia das Índias 
Orientais, sediada em Londres, o que foi festejado pelos 
colonos no episódio conhecido como Boston Tea Party 
(Festa do Chá de Boston). 
11) (UFRJ) “As correntes radicais que se pudessem encontrar 
na Revolução Americana foram, na sua maioria, incapazes 
de surgir à superfície. O seu principal efeito foi o de 
promover a unificação das colônias numa única unidade 
política e a separação dessa unidade da Inglaterra.” 
(MOORE Jr, Barrington. As Origens Sociais da Ditadura e 
da Democracia. Lisboa: Martins Fontes, 1975. p. 143.) 
A insurreição das treze colônias americanas ao domínio 
britânico, em 1775, iniciou o processo que culminaria na 
independência dos Estados Unidos. A Declaração de 
Independência de 4 de julho de 1776 continha os ideais de 
organização de uma nação livre. Dentre os fatores que 
favoreceram a independência americana, estão: 
a) a exploração do trabalho escravo nas plantations de 
algodão e a ausência de liberdade de imprensa. 
b) a interferência inglesa no comércio e na indústria e a 
cobrança de impostos considerados injustos. 
c) a proibição de abertura de indústrias e a proibição de 
ocupação das novas terras do oeste. 
d) a imposição de taxas sobre a exportação do café e do 
tabaco e a interdição do livre comércio. 
e) o imposto do selo que incidia sobre os produtos 
importados e o bloqueio aos produtos da colônia 
americana. 
12) (Unirio) “Em dezembro de 1773, cerca de vinte colonos 
disfarçados de índios, portando plumas coloridas e pintados 
nos rostos e braços, atacaram e ocuparam três navios 
britânicos no porto de Boston, atirando ao mar o 
carregamento de chá. Era um ultraje à autoridade de Sua 
Majestade Jorge III, o que deixou os ingleses indignados. 
Em resposta a esse incidente, o Parlamento inglês 
determinou uma série de medidas coercitivas sobre a 
colônia, chamadas pelos colonos de Leis Intoleráveis.” 
(VICENTINO, Cláudio. História Geral. São Paulo: Ed. 
Scipione,1997. p. 244.) 
Entre as várias medidas coercitivas decorrentes das Leis 
Intoleráveis, podemos apontar a(o): 
a) eliminação do Comércio Triangular entre as colônias no 
norte e a Europa ou entre a América e a Ásia, 
empobrecendo os colonos envolvidos. 
b) controle das terras do Centro-Oeste em mãos do 
governador inglês de Quebec, para impedir a expansão 
territorial dos colonos, garantindo o comércio de peles 
realizado entre ingleses e índios. 
c) Sugar Act (Lei do Açúcar), segundo o qual o açúcar que 
não fosse proveniente das Antilhas britânicas sofreria 
uma alta taxação. 
74
d) Tea Act (Lei do Chá), pesado tributo que, sob a garantia 
do monopólio da Companhia das Índias Orientais, 
sediada em Londres, promovia a acumulação de capital. 
e) Stamp Act (Lei do Selo), pelo qual todos os 
documentos, livros e jornais publicados na colônia 
teriam de receber um selo da Metrópole, cujo valor era 
incorporado ao seu preço. 
13) (UFMG) Em 1776, após uma série de conflitos, uma 
parcela expressiva das sociedades das Treze Colônias se 
articulou no sentido de romper com o domínio inglês. 
Considerando-se esse processo, bem como seus 
desdobramentos, é CORRETO afirmar que ele se: 
a) notabilizou pela consolidação do latifúndio, o que 
atendia aos interesses das elites religiosas, que se 
apropriaram de grandes glebas de terras. 
b) caracterizou, desde o início, pela intransigente defesa da 
escravidão por parte dos americanos, no que eram 
contraditados pelos interesses ingleses. 
c) configurou como uma primeira tentativa de instalação 
de um regime socialista anticolonial, o que contrariava 
seriamente os interesses dos comerciantes. 
d) destacou pela repercussão internacional alcançada, 
tornando-se uma referência, na prática, para outras 
colônias americanas. 
14) (Mackenzie-SP 2010) O processo de emancipação das 
Treze Colônias Inglesas da América do Norte, na segunda 
metade do século XVIII, é denominado de Revolução 
Americana, pois: 
a) representou o fim do pacto colonial naquela parte do 
continente americano, servindo de modelo para os 
demais processos emancipatórios americanos. 
b) rompeu o pacto colonial mercantilista e criou uma 
sociedade liberal e democrática para todos os setores 
sociais. 
c) foi a primeira etapa das revoluções liberais, que, a partir 
deentão, iriam propagar-se somente na Europa. 
d) assinalou o início de uma sociedade capitalista, baseada 
no trabalho assalariado, livre das instituições feudais. 
e) a ideologia de seus grandes líderes era a mesma que 
caracterizaria, pouco tempo depois, a Revolução 
Inglesa. 
15) (FGV-SP 2008) São verdades incontestáveis para nós: que 
todos os homens nascem iguais; que lhes conferiu o Criador 
certos direitos inalienáveis, entre os quais o de “vida, o de 
liberdade e o de buscar a felicidade. 
DECLARAÇÃO de Independência, 4 jul. 1776. 
Acerca da Independência das Treze Colônias, é CORRETO 
afirmar que: 
a) a ruptura com a metrópole foi efetivada pelas classes 
sociais dominantes coloniais, o que fez com que as 
demandas dos mais pobres fossem barradas e que não 
houvesse solução imediata para a questão escravista. 
b) comandada pelos setores mais radicais da pequena 
burguesia, os colonos criaram uma república federativa, 
considerando, como pilares fundamentais da nova 
ordem institucional, as igualdades política e social. 
c) sua efetivação só foi possível devido à fragilidade 
econômica e militar da Inglaterra, envolvida com a 
Guerra dos Sete Anos com a França, além da aliança 
militar dos colonos ingleses com a forte Marinha de 
guerra da Espanha. 
d) o desejo por parte dos colonos de emancipar-se da 
metrópole Inglaterra nasceu em uma conjuntura de 
abertura da política colonial, na qual, a partir de 1770, 
as Treze Colônias foram autorizadas a comerciarem 
com as Antilhas. 
e) o processo de ruptura colonial foi facilitado em 
decorrência das identidades econômicas e políticas entre 
as colônias do norte e as do sul, praticantes de uma 
economia de mercado, com o uso da mão de obra livre. 
16) (IHDTEC 2019) Considere V para afirmativa verdadeira e 
F para falsa quanto ao Iluminismo e a Independência: 
( ) A Guerra dos Sete Anos foi um conflito que teve a 
participação de diversos Estados europeus. Ao final, com o 
Tratado de Paris, os franceses perderam o Canadá para a 
Inglaterra e renunciaram a seu domínio sobre a Índia. 
( ) Até o final do século XVII, as colônias norte-
americanas gozavam de relativa autonomia administrativa 
em relação à Inglaterra. 
( ) Em 1764, a Lei do Açúcar impediu que esse produto 
fosse comercializado diretamente entre as colônias, 
dificultando o comércio triangular. 
( ) Em 1773, a Inglaterra criou a Lei do Selo, que 
concedia o monopólio sobre o comércio do chá à 
Companhia das Índias Orientais. 
A sequência correta, de cima para baixo, é: 
a) F – V – F – V 
b) F – V – V – V 
c) V – F – V – V 
d) V – V – V – F 
e) V – F – F – V 
17) (Unesp 2016) Todos os homens são criados iguais, dotados 
pelo Criador de certos direitos inalienáveis, entre os quais 
figuram a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Para 
assegurar esses direitos, entre os homens se instituem 
governos, que derivam seus justos poderes do 
consentimento dos governados. Sempre que uma forma de 
governo se dispõe a destruir essas finalidades, cabe ao povo 
o direito de alterá-la ou aboli-la, e instituir um novo 
governo, assentando seu fundamento sobre tais princípios e 
organizando seus poderes de tal forma que a ele pareça ter 
maior probabilidade de alcançar-lhe a segurança e a 
felicidade. 
(Declaração de Independência dos Estados Unidos (1776). 
In: Harold Syrett (org.). Documentos históricos dos Estados 
Unidos, 1988.) 
O documento expõe o vínculo da luta pela independência 
das treze colônias com os princípios 
a) liberais, que defendem a necessidade de impor regras 
rígidas de protecionismo fiscal. 
b) mercantilistas, que determinam os interesses de 
expansão do comércio externo. 
c) iluministas, que enfatizam os direitos de cidadania e de 
rebelião contra governos tirânicos. 
d) luteranos, que obrigam as mulheres e os homens a lutar 
pela própria salvação. 
e) católicos, que justificam a ação humana apenas em 
função da vontade e do direito divinos. 
18) (Ufpi 2007) Com relação à Independência dos Estados 
Unidos, em 1776, é correto afirmar que: 
a) a primeira constituição dos Estados Unidos adotou a 
república federalista e presidencial como modelo de 
governo. 
75
b) a Declaração de Independência defendeu a implantação 
de uma monarquia constitucional para dirigir 
politicamente a futura nação. 
c) a França negou ajuda aos norte-americanos, visto que 
pretendia manter sua parceria com a Inglaterra na 
exploração comercial da América do Norte. 
d) a Espanha negou ajuda aos norte-americanos, dado que 
com a derrota da Holanda poderia intensificar seus 
acordos comerciais com os colonos do sul. 
e) a luta dos norte-americanos divulgou a perspectiva de se 
construir a unidade continental americana, baseada no 
ideal iluminista de liberdade e igualdade social. 
19) (Uel 2007) Leia o texto a seguir: 
"[...] A independência e a construção do novo regime 
republicano foi um projeto levado adiante pelas elites das 
colônias. Escravos, mulheres e pobres não são os líderes 
desse movimento. A independência norte-americana (EUA) 
é um fenômeno branco, predominantemente masculino e 
latifundiário ou comerciante. [...]" 
Fonte: KARNAL, L. "Estados Unidos: da colônia à 
independência". São Paulo: contexto, 1990. (coleção 
repensando a história). P. 67. 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o processo 
de independência dos Estados Unidos, é correto afirmar 
que: 
a) O movimento de independência da América do Norte 
não representou a união das treze colônias por um 
sentimento único de nação, mas sim, um movimento 
contra o domínio da Inglaterra, potencializado pelo 
sentimento antibritânico. 
b) A América do Norte independente, com as reformas de 
caráter democrático, aboliu as diferenças entre os 
habitantes da colônia, instituindo a prática da inclusão 
por meio de uma Constituição Liberal. 
c) A colonização da América do Norte pela Inglaterra 
diferenciou-se daquela feita na América do Sul pelos 
espanhóis e portugueses porque contou com a 
organização e assistência da metrópole nesse 
empreendimento de conquista e exploração. 
d) A força do catolicismo foi preponderante no processo de 
emancipação, pois incentivava o crescimento espiritual 
da população, libertação dos escravos e a expansão 
territorial - crescimento que só seria possível cortando 
os laços com a metrópole. 
e) Um dos problemas apresentados no período de lutas 
pela independência dos EUA foi a falta de um projeto 
comum entre as colônias do norte e as colônias do sul 
que não se harmonizavam quanto a um acordo na forma 
de promulgar a Constituição estadunidense do norte e 
do sul. 
20) (Puc-camp 2005) 
 
As treze colônias assinaladas no mapa travaram uma guerra 
por sua independência, que foi deflagrada após certas 
determinações tomadas pela Inglaterra, dentre as quais 
pode-se citar 
a) o estabelecimento do monopólio comercial da 
Inglaterra, que até então permitira o livre comércio. 
b) a implantação de leis que impunham taxas e restrições à 
comercialização dos produtos coloniais. 
c) a abolição da escravidão nas colônias do norte, a fim de 
assegurar o aumento do mercado consumidor. 
d) a proibição de comércio com as colônias inglesas do sul, 
produtoras de tabaco e algodão. 
e) a extinção da Companhia das Índias Orientais, como 
forma de combater o contrabando. 
21) (PUC-RJ 2014) Os parágrafos que se seguem foram 
extraídos do documento "Declaração de Independência dos 
Estados Unidos", assinado pela unanimidade dos 
representantes políticos das Treze Colônias, no Segundo 
Congresso Continental no ano de 1776. 
"Quando no decurso da História do Homem se torna 
necessário um povo quebrar os elos politicos que o ligavam 
a outro e assumir, de entre os poderes terrenos, um estatuto 
de diferenciação e igualdade ao qual as Leis da Natureza e 
do Deus da Natureza lhe conferem o direito, o respeito que 
é devidoperante as opiniões da Humanidade exige que esse 
povo declare as razões que o impelem à separação. (...) 
(...) o Povo tem direito a (...) instituir um novo governo, 
assentando os seus fundamentos nesses principios e 
organizando os seus poderes do modo que lhe pareça mais 
adequado à promoção de sua Segurança (...)." 
http://www. infopedia.pt/SdecIaracao-de-independencia -
dos-estados 
Assinale a alternativa que corresponde CORRETAMENTE 
ao conjunto de ideias e ideais relacionados à época histórica 
tratada pelo documento. 
a) O liberalismo enquanto doutrina defendia a menor 
intervenção possível do Estado na condução política da 
sociedade. 
b) O racionalismo científico renascentista atribuía ao 
homem o poder de conhecimento e intervenção tanto na 
natureza como na condução política das sociedades. 
c) O nacionalismo partia do pressuposto de que a lealdade 
do indivíduo ao Estado-nação deveria estar acima dos 
interesses pessoais ou dos interesses de determinados 
grupos. 
d) O Iluminismo defendia, de modo geral, a ideia de que o 
Estado deveria assegurar ao Homem o direito de 
expressar sua consciência de forma autônoma, bem 
como os direitos inalienáveis à vida e à busca da 
felicidade. 
e) As doutrinas sociais emergentes do contexto da 
sociedade industrial pregavam a ampliação da 
participação política à classe operária, além de melhores 
condições de vida para a mesma. 
22) (PUC-PR 2009) O chá veio da China e atingiu a Europa no 
início do século XVII, com o primeiro carregamento chegando 
a Amsterdã em 1609. A partir do século XVIII, a Inglaterra 
torna-se o principal importador de chá da Europa. Nesse 
mesmo período, o chá consistiu em importante bebida da 
população dos Estados Unidos da América, ainda colônia 
inglesa. A partir desse contexto, marque a alternativa 
CORRETA: 
a) Esse período é marcado pela questão dos impostos, 
especialmente a aprovação, em 1773, do imposto inglês 
76
sobre o chá, produto importado e muito consumido pelos 
colonos. 
b) Em meados do século XVIII, fortaleceram-se as relações 
entre colonos norte-americanos e a sua metrópole inglesa, 
especialmente com o apoio dos colonos contra os invasores 
espanhóis. 
c) Além do imposto sobre o chá, o Parlamento inglês aprovou 
também o imposto sobre o açúcar. No entanto, essa lei não 
foi tão grave, pois esse produto não era importante para os 
Estados Unidos, que, nessa época, quase não consumiam 
açúcar. 
d) A Lei do Chá está relacionada ao episódio em que 
colonos ingleses, vestidos de índios, jogaram um 
carregamento de chá no mar, no porto de Boston. Esse 
incidente radical levou a Inglaterra a reconhecer a 
independência dos Estados Unidos. 
e) Os conflitos entre Inglaterra e França (Guerra dos Sete 
Anos - 1756-1763) estão relacionados diretamente à 
"Guerra de Secessão" norte-americana. 
23) (UNEMAT 2010) Sobre o processo de Independência das 
Treze Colônias, atualmente, Estados Unidos da América, é 
incorreto afirmar. 
a) A Lei do Chá (1773), que obrigava os colonos a 
adquirirem este produto somente da Inglaterra, foi um 
dos motivos que levaram as Treze Colônias a lutar pela 
independência. 
b) A Declaração de Independência dos Estados Unidos da 
América foi assinada, no ano de 1776, pelos 
representantes das Treze Colônias. 
c) A Constituição dos Estados Unidos, proclamada em 
1787, adotou para o país o voto censitário e masculino. 
d) O reconhecimento da Independência dos Estados 
Unidos da América, pela Inglaterra, ocorreu em 1783. 
e) A França e a Espanha apoiaram a Inglaterra na luta 
contra as Treze Colônias porque temiam que suas 
colônias na América também se sublevassem. 
24) (FGV 2014) (...) Nós temos essas verdades como evidentes 
por si mesmas: que todos os homens nascem iguais; que o 
seu Criador os dotou de certos direitos inalienáveis, entre os 
quais a Vida, a Liberdade e a procura da Felicidade; que 
para garantir esses direitos, os homens instituem entre eles 
Governos, cujo justo poder emana do consentimento dos 
governados; que, se um governo, seja qual for a sua forma, 
chega a não reconhecer esses fins, o povo tem o direito de 
modificá-lo ou de aboli-lo e de instituir um novo governo, 
que fundará sobre tais princípios e de que ele organizará os 
poderes segundo as formas que lhe parecem mais próprias 
para garantir a sua Segurança e a sua Felicidade. 
(Declaração de Independência dos Estados Unidos da 
América do Norte, 04 de julho de 1776 apud Gustavo de 
Freitas, 900 textos de História. p. 60) 
Segundo o documento, é correto afirmar que 
a) a separação das 13 colônias inglesas da metrópole foi 
ilegítima, uma vez que os sagrados laços coloniais não 
foram rompidos, isto é, o Antigo Sistema Colonial 
assimilou os princípios iluministas. 
b) o rompimento dos laços políticos e econômicos com a 
metrópole baseou-se nos princípios iluministas e deu às 
ex-colônias o direito de serem Estados livres, com o 
consentimento dos governados. 
c) a quebra das relações entre as 13 colônias e a metrópole 
tem a sua legitimidade baseada nos princípios do Antigo 
Sistema Colonial, isto é, na Igualdade, na Liberdade e 
na Felicidade. 
d) os princípios iluministas fundados na Vida, Liberdade e 
procura da Felicidade sustentam os novos Estados livres 
e independentes com o consentimento da elite da 
metrópole. 
e) os direitos inalienáveis como a Vida, a Liberdade e a 
procura da Felicidade referem-se tanto ao povo das 
colônias como ao povo da metrópole, preservando assim 
os sagrados vínculos coloniais. 
25) (NUCEPE 2014) Influenciados pelos ideais do Iluminismo, 
as Treze Colônias americanas que eram colonizadas pela 
Inglaterra iniciaram um processo de emancipação política 
que ficou conhecido como “Revolução Americana”. Sobre 
esse assunto, é correto afirmar que: 
a) as Colônias do Norte eram praticamente inabitadas. A 
pequena parcela da população existente era de judeus e 
católicos refugiados da Inglaterra. 
b) durante a Guerra dos Trinta Anos, as relações entre as 
colônias norte-americanas e a metrópole inglesa se 
modificaram, pois a Inglaterra passou a exigir recursos 
financeiros dos colonos. 
c) o episódio conhecido como a Festa do Chá de Boston é 
o maior exemplo da ostentação do luxo dos ingleses. Os 
impostos pagos pelos colonos para bancar os festejos 
influenciaram diretamente no início dos conflitos. 
d) a Declaração de Independência dos Estados Unidos 
aboliu definitivamente a escravidão no território norte-
americano. 
e) no Sul, a colonização foi essencialmente exploratória, 
com a presença da mão de obra escrava. O cultivo era 
voltado aos produtos pouco produzidos na Europa. 
26) (UFES 1999) A Declaração de Independência das 13 
Colônias Inglesas da América do Norte, em 4 de julho de 
1776, da qual Thomas Jefferson foi relator, consagrou, em 
seu texto, o princípio do (a): 
a) direito de reação à tirania, inspirado em Locke. 
b) negação do contrato social, nos termos expostos por 
Rousseau. 
c) separação da Igreja do Estado, conforme o pensamento 
de Mably. 
d) ilustração monárquica, defendido por Diderot. 
e) utilitarismo, preconizado por Benthan, Mill e William 
James. 
27) (UEA 2002) “...Todos os homens foram criados iguais; são 
dotados por seu Criador com certos direitos inalienáveis...: a 
vida, a liberdade e a busca da felicidade.” A guerra da 
independência iria durar seis anos. Os americanos 
se beneficiaram de uma aliança com a França e, depois, com 
a Espanha. Assinale a alternativa que explica a participação 
francesa e espanhola na Guerra da Independência dos Estados 
Unidos. 
a) Acima dos interesses econômicos próprios, os países 
europeus envolvidos na guerra de independência buscavam 
manter os americanos nos limites da obediência, porque a 
insubordinação colonial era uma ameaça a todas as 
potências mercantilistas. 
b) A Declaração da Independência foi largamente 
influenciada pelas idéias dosfilósofos iluministas 
europeus, as idéias francesas – como as de Locke, dos 
direitos naturais, e as de Rousseau, da soberania popular – , 
facilitando a atração do apoio francês ao movimento 
americano. 
77
c) A aliança da França e da Espanha com os Estados Unidos 
na guerra de independência deveu-se à expectativa 
de enfraquecimento do concorrente comum e da 
recuperação de colônias perdidas com a Guerra dos Sete 
Anos. 
d) A participação francesa e espanhola na guerra 
de independência deveu-se apenas a um desejo de vingança 
pela derrota na Guerra dos Sete Anos – tão expressiva que 
abalou o absolutismo em ambos os países –, que ofendera 
fortemente o orgulho nacional. 
e) O objetivo franco-espanhol no apoio aos Estados 
Unidos na guerra de independência foi devido à 
concorrência entre países que realizavam as suas 
revoluções industriais. 
28) (FUVEST 1999) Pode-se dizer que o ponto de partida do 
conflito entre as colônias inglesas da América do Norte e a 
Inglaterra, que levou à criação dos Estados Unidos em 
1776, girou em torno da reivindicação de um princípio e de 
uma prática que tinham uma longa tradição no Parlamento 
britânico. Trata-se do princípio e da prática conhecidos 
como 
a) Declaração dos Direitos (Bill of Rights). 
b) equilíbrio entre os poderes (checks and balances). 
c) liberdade de religião e de culto (freedom of religion and 
worship). 
d) nenhuma tributação sem representação (no taxation 
without representation). 
e) um homem, um voto (one man, one vote). 
29) (MACKENZIE 2004) Assim como nos governos absolutos 
o rei é a lei, nos países livres, a lei deve ser o rei; e não 
existirá outro. (Thomas Paine). 
Considero o povo que constitui a sociedade ou nação como 
a fonte de toda autoridade (...) sendo livre para conduzir 
seus interesses comuns através de quaisquer órgãos que 
julgue adequados (...) (Thomas Jefferson). 
A Independência das Treze Colônias Inglesas da América 
significou: 
a) o primeiro grande indicador histórico da ruína do 
Antigo Regime. 
b) o fim da Era das Revoluções. 
c) a superação do capitalismo monopolista. 
d) a consolidação econômica da política mercantilista. 
e) o desdobramento natural da Doutrina Monroe e do 
Destino Manifesto. 
30) (CESGRANRIO 2004) No século XVIII, a revogação da 
Lei do Selo causou grande tristeza aos políticos ingleses, o 
que, entretanto, contrastava com a alegre movimentação 
dos trabalhadores na beira do cais, em decorrência da 
reabertura dos armazéns de manufaturados e da partida para 
a América de inúmeros navios carregados de mercadorias. 
Assinale a opção que explica corretamente a "tristeza" dos 
políticos com a revogação da Lei do Selo. 
a) A revogação da Lei do Selo representou um golpe nas 
pretensões inglesas de arrecadação, mediante impostos, 
nas colônias americanas. 
b) A revogação da Lei do Selo significou a vitória dos 
norte-americanos que, assim, não mais precisariam 
pagar impostos sobre o chá, o ferro e o açúcar. 
c) A pressão popular sobre o Parlamento aumentou, já que, 
com a revogação da Lei do Selo, do Chá e do Açúcar, os 
membros das Câmaras dos Lordes e dos Comuns 
voltaram a ficar submetidos ao rei inglês. 
d) Em meados do século XVIII, a metrópole inglesa 
perdeu cerca da metade de seu mercado consumidor de 
manufaturas, face ao crescimento da produção colonial. 
e) As Treze Colônias criaram impedimentos à atuação 
inglesa no continente americano, delimitando a ação da 
metrópole exclusivamente as áreas de plantation do sul. 
 
 
31) (UFRGS 2012) Considere o enunciado abaixo e as três 
propostas para completá-lo. 
A independência das treze colônias inglesas na costa leste 
da América está inserida na conjuntura das revoluções 
atlânticas. A declaração da independência dessas colônias 
sustentava que 
1. todos os homens nascem iguais, sendo dotados de 
direitos inalienáveis, como a vida, a liberdade e a aspiração 
a felicidade. 
2. a origem de todo o poder reside no povo, cabendo a ele a 
organização de seu próprio governo. 
3. os direitos inalienáveis deveriam ser estendidos a toda 
população, extinguindo-se a escravidão e o extermínio dos 
índios. 
Quais propostas estão corretas? 
a) Apenas 1. 
b) Apenas 2. 
c) Apenas 3. 
d) Apenas 1 e 2. 
e) 1, 2 e 3. 
32) (ESPM 2012) Em 1773, procurando aliviar as dificuldades 
financeiras da Companhia das Índias Orientais, o governo 
britânico concedeu-lhe o monopólio do chá nas colônias. 
Os colonos reagiram e disfarçados de índios, patriotas de 
Boston, abordaram navios que transportavam chá, 
lançando a mercadoria nas águas do porto. 
(H. C. Allen. História dos Estados Unidos da América) 
A ação descrita pelo texto levou o parlamento britânico a 
promulgar, em 1774, as Leis Coercitivas ou, como foram 
chamadas pelos colonos, Intoleráveis. Tais leis: 
a) lançavam impostos sobre vidro e corantes; 
b) interditavam o porto de Boston até que fosse pago o 
prejuízo causado pelos colonos; 
c) proibiam a emissão de papéis de crédito na colônia que, 
até então, eram usados como moeda; 
d) impunham aos colonos os custos do alojamento e 
fornecimento de víveres para as tropas britânicas 
enviadas para a colônia; 
e) enfraqueceram a autoridade do governador de 
Massachusetts. 
33) (PUC-PR 1998) Leia o texto a seguir e extraia a ideia 
central: 
"São verdades incontestáveis para nós: todos os homens 
nascem iguais; o Criador lhes conferiu certos direitos 
inalienáveis, entre os quais os de vida, o de liberdade e o de 
buscar a felicidade; para assegurar esses direitos se 
constituíram homens-governo cujos poderes justos emanam 
do consentimento dos governados; sempre que qualquer 
forma de governo tenda a destruir esses fins, assiste ao 
povo o direito de mudá-la ou aboli-la, instituindo um novo 
governo cujos princípios básicos e organização de poderes 
obedeçam às normas que lhes pareçam mais próprias para 
promover a segurança e a felicidade gerais." 
78
(Trecho da "Declaração de Independência dos Estados 
Unidos da América", Ministro das Relações Exteriores, 
EUA.) 
A ideia central do texto é: 
a) A forma de governo estabelecida pelo povo deve ser 
preservada a qualquer preço. 
b) A realização dos direitos naturais independem da forma, 
dos princípios e da organização do governo. 
c) Cabe ao povo determinar as regras sob as quais será 
governado. 
d) Todos os homens têm direitos e deveres. 
e) Cabe aos homens-governo estabelecer as regras para o 
povo. 
 
79
Gabarito 
1) A 
2) C 
3) A 
4) A 
5) B 
6) C 
7) E 
8) A 
9) C 
10) C 
11) B 
12) B 
13) D 
14) A 
15) A 
16) D 
17) C 
18) A 
19) A 
20) B 
21) D 
22) A 
23) E 
24) B 
25) E 
26) A 
27) C 
28) D 
29) A 
30) A 
31) D 
32) B 
33) C 
80
A Revolução Francesa e a Restauração 
Revolução Francesa 
1) (EsPCEx 2000) Pouco antes da eclosão da Revolução 
Francesa (1789), encontramos a sociedade da França 
estruturada com uma divisão em três estados ou ordens. O 
segmento que integrava o Primeiro Estado nesta estrutura 
foi o(a) 
a) burguesia. 
b) clero. 
c) povo. 
d) nobreza. 
e) rei. 
2) (EsPCEx 2000) Podemos afirmar que a Revolução 
Francesa representou a crise final do Antigo Regime, que 
ocorreu em três níveis: o econômico, o social e o político. 
Do ponto de vista econômico, um dos fatores que 
contribuiu para a revolta dos camponeses foi a(o) 
a) abertura do mercado francês à mão-de-obra estrangeira, 
o que diminuiu a oferta de emprego. 
b) superprodução agrícola de cereais, que gerou uma 
redução de pregos, ocasionando uma desastrosa queda 
de salários. 
c) aumento das exportações de tecidos finos para países 
como a Inglaterra, tradicional inimiga da França 
d) fome e a miséria geradas pela crise de subprodução 
agrícola, base da economia francesa, agravada por 
problemas climáticos. 
e) crescimento populacional, gerando uma oferta crescente 
de empregos, refletindo na absorção de mão-de-obracamponesa, que se retirou do processo revolucionário. 
3) (EsPCEx 2005) “... A Revolução Francesa foi a 
culminância de vários processos revolucionários e também 
a mais importante revolução ocorrida em toda a história 
mundial contemporânea, com exceção da Revolução Russa 
(1917). ... 
Ela representou uma ruptura estrutural. A burguesia, alijada 
do poder político pela aristocracia, se insurgiu, tornando-se 
senhora do Estado.” (PEDRO, Antônio. História Geral. SP, 
FTD, 1995. p. 203) 
Durante a Revolução Francesa, houve um período que foi o 
mais radical da revolução (1793-94). Cerca de quarenta e 
duas mil pessoas acusadas de “alta traição” foram 
guilhotinadas a mando de Robespierre. Este episódio faz 
alusão ao período do (da) 
a) Grupo de Direita. 
b) Diretório. 
c) Terror. 
d) Consulado. 
e) Santa Aliança. 
4) (EsPCEx 2009) A Revolução Francesa é um processo 
social e político complexo, sendo dividido em períodos, 
como os períodos da Assembleia Nacional, Convenção, 
Diretório e o Consulado. Assinale a alternativa em que 
todos os fatos citados são características do período 
conhecido como o “Terror”. 
a) Levantes camponeses na área rural, com saques de 
castelos e queima de cartórios; proclamação da 
Declaração dos direitos do homem e do cidadão; 
predomínio político do grupo dos jacobinos, chefiados 
por Robespierre. 
b) Fechamento dos clubes jacobinos; predomínio político 
dos girondinos; fim da escravidão nas colônias; 
tabelamento de preços de gêneros alimentícios. 
c) Predomínio político do grupo dos jacobinos, chefiados 
por Robespierre; instituição de um Tribunal 
Revolucionário e comitês revolucionários; tabelamento 
de preços de gêneros alimentícios; fim da escravidão 
nas colônias . 
d) Invasão da França por exércitos da Áustria e Prússia; 
fim dos direitos feudais; confisco de bens da Igreja; 
elaboração da constituição. 
e) Predomínio político de Napoleão Bonaparte; expulsão 
dos exércitos estrangeiros da França; campanha do 
Egito; reintrodução da escravidão nas colônias. 
5) (EsPCEx 2011) “A execução de Luís XVI, em janeiro de 
1793, abalou a nobreza européia. No interior da França, 
eclodiram revoltas (...). No exterior, formou-se a Primeira 
Coligação européia (...). A França foi novamente invadida. 
(...) Teve início então, o Período do Terror, que se 
estenderia até julho de 1794.” 
O Período do Terror, caracterizado pela radicalização do 
processo revolucionário, ocorreu durante a fase da (o) 
a) Monarquia Constitucional e era chefiado por jacobinos. 
b) Diretório e era dirigido por girondinos. 
c) Assembleia Legislativa e era comandado por “sans – 
culottes”. 
d) Assembléia Nacional Constituinte e era orientado por 
girondinos. 
e) Convenção Nacional e era liderado por jacobinos. 
6) (EsPCEx 2013) “Em fins do Século XVIII, enquanto a 
Inglaterra se industrializava rapidamente, a França era 
ainda um país agrário.[...] 
Enquanto isso na França, vigorava ainda uma organização 
social baseada em estamentos – chamados estados, ou 
ordens -, herdada da Idade Média.“ (ARRUDA & PILETTI, 
2007) 
Sobre o tema, leia as afirmações abaixo. 
I- O primeiro estado era constituído pela nobreza. 
II- O clero estava subdividido em alto clero e baixo clero. 
III- O terceiro estado lutava pela abolição dos privilégios e 
por igualdade de tratamento em relação à nobreza e clero. 
IV- Os sans-cullottes eram os pobres que não tinham os 
privilégios da nobreza. 
V- A Assembleia Nacional era composta por representantes 
dos três Estados, que possuíam igualdade de votos. 
Assinale a única alternativa em que todos os itens estão 
corretos. 
a) I, II e III 
b) II, III e IV 
c) I, III e V 
d) I, IV e V 
e) II, IV e V 
7) (EsPCEx 2014) A Revolução Francesa teve início em 
1789. Neste processo a(o) 
a) Assembleia Nacional Constituinte, representando 
interesses das classes populares, foi responsável por 
abolir a escravidão, por acabar com os privilégios do 
clero e da nobreza e por instituir o voto universal. 
b) partir de 1792, os girondinos deram início ao Período do 
Terror, executando milhares de pessoas acusadas de 
serem contrarrevolucionários. 
81
c) Diretório foi um governo que conseguiu conciliar 
diferentes interesses, obtendo o apoio dos jacobinos, 
através de medidas populares como o tabelamento de 
preços de alimentos, e da alta burguesia, estimulando o 
desenvolvimento da indústria de algodão. 
d) 18 Brumário foi um golpe de estado que recebeu o 
apoio de um grupo político-militar e foi responsável por 
consolidar os interesses burgueses na França. 
e) Convenção Nacional teve início com a tomada da 
Bastilha, símbolo da arbitrariedade do poder real e pôs 
fim ao absolutismo francês, limitando o poder do rei 
com a instauração de uma monarquia constitucional. 
8) (EsPCEx 2016) Leia as afirmações abaixo referentes à 
Revolução Francesa. 
I - Sua principal função social era defender a nação. 
II - Fase da Revolução Francesa que durou de 1794 até 
1799. 
III- Revoltas camponesas comuns na França na década de 
1780. 
IV- Defendiam um governo central forte, o voto universal e 
a participação popular na direção do processo 
revolucionário. 
Os fragmentos I,II,III e IV referem-se, respectivamente, ao, 
a(s) 
a) jacobinos, diretório, nobreza, jaqueries. 
b) nobreza, diretório, jaqueries, jacobinos. 
c) diretório, jaqueries, jacobinos, nobreza. 
d) nobreza, jaqueries, diretório, jacobinos. 
e) jaqueries, jacobinos, nobreza, diretório. 
9) (EsPCEx 2017) O barrete frígio ou barrete da liberdade, 
constante da imagem ao lado, é uma espécie de touca ou 
carapuça, originariamente utilizada pelos moradores da 
Frígia (antiga região da Ásia Menor, onde hoje está situada 
a Turquia). Foi adotado, na cor vermelha, pelos 
republicanos franceses que lutaram pela tomada e queda da 
Bastilha em 1789, que culminou com a instalação da 
Primeira República Francesa em 1793. As ideias a seguir 
também estão relacionadas com a Revolução Francesa. 
 
I - Período do Terror 
II - Segundo Estado 
III - Primeiro Estado 
IV - Jacobinos 
V - Girondinos 
VI - Comitê de Salvação Pública 
Assinale a alternativa que apresenta as ideias relacionadas à 
Revolução Francesa e que estejam ligadas à imagem acima. 
a) I, II e IV. 
b) II, IV e V. 
c) IV, V e VI. 
d) I, IV e VI. 
e) II, III e VI 
 
 
10) (Enem 2007) Em 4 de julho de 1776, as treze colônias que 
vieram inicialmente a constituir os Estados Unidos da 
América (EUA) declaravam sua independência e 
justificavam a ruptura do Pacto Colonial. Em palavras 
profundamente subversivas para a época, afirmavam a 
igualdade dos homens e apregoavam como seus direitos 
inalienáveis: o direito à vida, à liberdade e à busca da 
felicidade. Afirmavam que o poder dos governantes, aos 
quais cabia a defesa daqueles direitos, derivava dos 
governados. 
Esses conceitos revolucionários que ecoavam o Iluminismo 
foram retomados com maior vigor e amplitude treze anos 
mais tarde, em 1789, na França. 
Emília Viotti da Costa. Apresentação da coleção. In: 
Wladimir Pomar. Revolução Chinesa. São Paulo: UNESP, 
2003 (com adaptações). 
Considerando o texto acima, acerca da independência dos 
EUA e da Revolução Francesa, assinale a opção correta. 
a) A independência dos EUA e a Revolução Francesa 
integravam o mesmo contexto histórico, mas se 
baseavam em princípios e ideais opostos. 
b) O processo revolucionário francês identificou-se com o 
movimento de independência norte-americana no apoio 
ao absolutismo esclarecido. 
c) Tanto nos EUA quanto na França, as teses iluministas 
sustentavam a luta pelo reconhecimento dos direitos 
considerados essenciais à dignidade humana. 
d) Por ter sido pioneira, a Revolução Francesa exerceu 
forte influência no desencadeamento da independência 
norte-americana. 
e) Ao romper o Pacto Colonial, a Revolução Francesa 
abriu o caminho para as independênciasdas colônias 
ibéricas situadas na América. 
11) (Enem 2010) Em nosso país queremos substituir o 
egoísmo pela moral, a honra pela probidade, os usos pelos 
princípios, as conveniências pelos deveres, a tirania da 
moda pelo império da razão, o desprezo à desgraça pelo 
desprezo ao vício, a insolência pelo orgulho, a vaidade pela 
grandeza de alma, o amor ao dinheiro pelo amor à glória, a 
boa companhia pelas boas pessoas, a intriga pelo mérito, o 
espirituoso pelo gênio, o brilho pela verdade, o tédio da 
volúpia pelo encanto da felicidade, a mesquinharia dos 
grandes pela grandeza do homem. 
HUNT, L. Revolução Francesae Vida Privada, in: 
PERROT, M. (Org). História da Vida Privada: da 
Revolução Francesa à Primeira Guerra. Vol.4. São Paulo: 
Companhia das Letras,1991(adaptado). 
O discurso de Robespierre, de 5 de fevereiro de 1794, do 
qual o trecho transcrito é parte, relaciona-se a qual dos 
grupos político-sociais envolvidos na Revolução Francesa? 
a) À alta burguesia, que desejava participar do poder 
legislativo francês como força política dominante. 
b) Ao clero francês, que desejava justiça social e era ligado 
à alta burguesia. 
c) A militares oriundos da pequena e média burguesia, que 
derrotaram as potências rivais e queriam reorganizar a 
França internamente. 
d) À nobreza esclarecida, que, em função do seu contato 
com os intelectuais iluministas, desejava extinguir o 
absolutismo francês. 
82
e) Aos representantes da pequena e média burguesia e das 
camadas populares, que desejavam justiça social e 
direitos políticos. 
12) (Enem 2011) Atualmente, a noção de que o bandido não 
está protegido pela lei tende a ser aceita pelo senso comum. 
Urge mobilizar todas as forças da sociedade para reverter 
essa noção letal para o Estado Democrático de Direito, pois, 
como dizia o grande Rui Barbosa, “A lei que não protege o 
meu inimigo, não me serve”. 
SAMPAIO, P A. Todas as pessoas nascem livres e iguais 
em dignidade e direitos. In.: Os Direitos Humanos 
desafiando o século XXI. Brasília: OAB; Conselho 
Federal; Comissão Nacional de Direitos Humanos, 2010. 
No texto, o autor estabelece uma relação entre democracia e 
direito que remete a um dos mais valiosos princípios da 
Revolução Francesa: a lei deve ser igual para todos. A 
inobservância desse princípio é uma ameaça à democracia, 
porque 
a) resulta em uma situação em que algumas pessoas 
possuem mais direitos do que outras. 
b) diminui o poder de contestação dos movimentos sociais 
organizados. 
c) favorece a impunidade e a corrupção por meio dos 
privilégios de nascimento. 
d) consagra a ideia de que as diferenças devem se basear 
na capacidade de cada um. 
e) restringe o direito de voto a apenas uma parcela da 
sociedade civil. 
13) (Enem 2021) Declaração de Direitos do Homem e do 
Cidadão -1789 
Os representantes do povo francês, tendo em vista que a 
ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do 
homem são as únicas causas dos males públicos e da 
corrupção dos governos, resolveram declarar solenemente 
os direitos naturais, inalienáveis e sagrados do homem, a 
fim de que esta declaração, sempre presente em todos os 
membros do corpo social, lhes lembre permanentemente 
seus direitos e seus deveres; a fim de que as reivindicações 
dos cidadãos, fundadas em princípios simples e 
incontestáveis, se dirijam sempre à conservação da 
Constituição e à felicidade geral. 
Disponível em: www.direitoshumanosusp.br. Acesso em: 7 
jun. 2018 (adaptado) 
Esse documento, elaborado no contexto da Revolução 
Francesa, reflete uma profunda mudança social ao 
estabelecer a 
a) manutenção das terras comunais. 
b) supressão do poder constituinte. 
c) falência da sociedade burguesa. 
d) paridade do tratamento jurídico. 
e) abolição dos partidos políticos. 
14) (EsFCEx 2020) No contexto da Revolução Francesa (1789-
1799), a Conspiração pela Igualdade, ou Conjuração dos 
Iguais, segundo a obra de Albert Soboul, A Revolução 
Francesa, 
a) preconizava o direito à cidadania plena aos sujeitos que 
efetivamente produzissem mercadorias para o consumo 
popular. 
b) defendia a igualdade dos usufrutos, e para isto ocorrer, a 
propriedade privada deveria ser suprimida. 
c) considerava que uma verdadeira república necessitava 
da existência, majoritária, de pequenas propriedades. 
d) apoiava o controle do Estado sobre os preços de 
mercadorias e salários nos espaços urbano e rural. 
e) aclamava que os lucros deveriam ser limitados entre os 
grandes proprietários e livre entre os pequenos 
produtores. 
15) (PM-SP 2012) A crise da monarquia absolutista na França, 
às vésperas da Revolução Francesa, esteve relacionada 
a) às lutas de camponeses e trabalhadores contra o 
Terceiro Estado. 
b) à crítica iluminista, que defendia a manutenção do poder 
do monarca. 
c) às intenções da burguesia de usufruir dos mesmos 
privilégios que a nobreza. 
d) à proposta da monarquia francesa de ampliar os 
privilégios da nobreza. 
e) à tentativa da monarquia de propor a cobrança de 
impostos à nobreza e ao clero 
16) (PM-PR 2015) Considere os seguintes excertos produzidos 
no contexto da Revolução Francesa (1789-1799): 
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (26 de 
agosto de 1789) 
Art. 1º. Os homens nascem e são livres e iguais em 
direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na 
utilidade comum. 
Art. 2º. A finalidade de toda associação política é a 
conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do 
homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade, a 
segurança e a resistência à opressão. 
Art. 13. Para a manutenção da força pública e para as 
despesas de administração, é indispensável uma 
contribuição comum, que deve ser dividida entre os 
cidadãos de acordo com suas possibilidades. 
Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã 
(setembro de 1791)* 
Art. 1º. A mulher nasce livre e tem os mesmos direitos do 
homem. As distinções sociais só podem ser baseadas no 
interesse comum. 
Art. 2º. O objeto de toda associação política é a 
conservação dos direitos imprescritíveis da mulher e do 
homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade, a 
segurança e, sobretudo, a resistência à opressão. 
Art. 13. Para a manutenção da força pública e para as 
despesas de administração, as contribuições da mulher e do 
homem serão iguais; ela participa de todos os trabalhos 
ingratos, de todas as fadigas, deve então participar também 
da distribuição dos postos, dos empregos, dos cargos, das 
dignidades e da indústria. 
* Essa declaração, escrita e proposta pela francesa Olympe 
de Gouges, não foi aprovada pela Assembleia Nacional; 
Olympe foi guilhotinada por ordem de Robespierre em 
1793. 
Compare as duas declarações e assinale a alternativa que 
identifica a principal diferença entre o texto de 1789 e o de 
1791. 
a) O texto de 1791 estabelece direitos e obrigações 
detalhados e separados para homens e mulheres na 
política e nos negócios, conforme o projeto burguês de 
sociedade, enquanto o texto de 1789 defende um ideal 
universalista, sem distinção social. 
b) O texto de 1789 defende direitos universais, sem 
explicitar a questão de gênero, enquanto o texto de 1791 
defende a igualdade de direitos entre os gêneros, 
83
reivindicando a atuação feminina em assuntos 
considerados masculinos, como a política e os negócios. 
c) O texto de 1791 defende a luta contra a opressão das 
mulheres após séculos de dominação monárquica na 
França, enquanto o texto de 1789 é contra a opressão 
masculina causada pela predominância do clero e da 
nobreza sobre o terceiro estado. 
d) O texto de 1789 utiliza o termo “homem" para designar 
a todo o conjunto de cidadãos, sem distinção de classe e 
origem, enquanto o texto de 1791 substitui “homem" 
por “mulher", a fim de reivindicar direitos exclusivos 
para as cidadãs da classe burguesa. 
e) O texto de 1789 defende que nenhum direito é válidose 
não incluir todos os cidadãos, enquanto o texto de 1791 
contradiz esse princípio ao privilegiar as mulheres, que 
reivindicavam maior espaço na sociedade após a morte 
da Rainha Maria Antonieta. 
17) (NUCEPE 2010) “O que é o Terceiro Estado? Tudo. O que 
tem sido até na ordem política? Nada. Que deseja? Vir a ser 
alguma coisa”. (SIEYÈS, Emmanuel Joseph. Qu'est-ce que 
le Tiers-État. 1789). 
A Revolução Francesa apresentou diversas fases cujos 
resultados foram também diversos. No campo, onde se 
concentrava a maior parcela do Terceiro Estado, a 
Revolução trouxe importantes transformações, entre as 
quais podemos destacar CORRETAMENTE: 
a) Extinção das pequenas propriedades rurais, que 
passaram a ser agrupadas em fazendas coletivas. 
b) Eliminação da condição de servidão sob a qual era 
mantida parte da população camponesa. 
c) Transformação de todos os tributos feudais em um 
imposto único, pago ao Estado anualmente em forma de 
produtos ou serviço militar. 
d) Expropriação dos pequenos lotes de terras e sua venda a 
quem os pudesse pagar, como forma de sustentar o 
governo jacobino. 
e) Transformação dos senhorios feudais em empresas 
agrícolas estatais no governo Diretório Girondino. 
18) (PM-RO 2018) Em 14 de julho de 1789, com a tomada da 
Bastilha, que é até hoje o símbolo maior da Revolução 
Francesa, em 27 de agosto de 1789 foi declarada a 
“Declaração Francesa dos Direitos do Homem e dos 
Povos”, que consagram direitos inatos a todos os 
indivíduos. O Lema dos revolucionários, de clareza 
evidente, era: 
a) Solidariedade, Igualdade e Fraternidade. 
b) Fraternidade, Igualdade e Unidade 
c) Liberdade, Igualdade e Fraternidade 
d) Liberdade, Igualdade e Unidade 
e) Imunidade, Igualdade e Igualdade 
19) (PUC-PR 2016) A Revolução Francesa foi um dos 
momentos mais importantes no processo de formação do 
mundo contemporâneo. Foi um movimento violento que 
sepultou o absolutismo na cena política e o mercantilismo 
na economia, tendo um papel de grande destaque a 
burguesia, interessada em instituir um regime que atendesse 
aos seus interesses. Durante a revolução tomou forma um 
corpo legislativo denominado Assembleia Nacional, que 
tomou parte central na consolidação das reformas 
objetivadas pela revolução. Dentre as principais reformas 
realizadas na fase moderada da Revolução Francesa (1789-
1791), pela Assembleia Nacional, podemos citar 
CORRETAMENTE: 
a) Abolição dos privilégios especiais do clero e da 
nobreza; Declaração dos Direitos do Homem e do 
Cidadão; subordinação da Igreja ao Estado; elaboração 
de uma constituição para a França; reformas 
administrativas e judiciárias; e ajuda à economia 
francesa. 
b) Declaração Universal dos Direitos Humanos; 
elaboração do Edito de Nantes, que dava liberdade 
religiosa para os não católicos; criação do Banco da 
França; legalização da anexação dos territórios da 
margem esquerda do Reno; elaboração do Código Civil 
Francês. 
c) Criação do Código Civil Francês; criação do Banco da 
França; elaboração da Declaração dos Direitos do 
Homem e do Cidadão; elaboração das primeiras leis 
trabalhistas que proibiam o trabalho infantil; concessão 
do direito ao voto às mulheres. 
d) Direito de voto para todos os homens, independente da 
renda; favorecimento de legislação que incentivava o 
capitalismo comercial; reforma do sistema educacional 
com a criação dos liceus clássicos e de ofícios; maior 
autonomia para as províncias históricas da França; 
criação de uma estrutura descentralizada de governo na 
França. 
e) Regulamentação das leis trabalhistas na França; 
extensão do direito de voto para todos os homens e 
mulheres maiores de 18 anos; reconhecimento do direito 
de minorias; criação do Código Civil; a França se 
tornou uma confederação descentralizada, dividida em 
cantões com alto grau de autonomia política; elaboração 
da Constituição Civil do Clero. 
20) (UFMG 2002) 
"Santa Guilhotina, protetora dos patriotas, rogai por nós; 
Santa Guilhotina, terror dos aristocratas, protegei-nos. 
Máquina adorável, tende piedade de nós. 
Máquina admirável, tende piedade de nós. 
Santa Guilhotina, livrai-nos de nossos inimigos. 
(Com a melodia da Marselhesa) 
Ó celeste Guilhotina, 
Você abrevia rainhas e reis, 
Por tua influência divina 
Reconquistamos nossos direitos.(bis) 
Sustenta as leis da pátria 
E que teu soberbo instrumento 
Torne-se sempre permanente 
Para destruir uma seita ímpia. 
Afia tua lâmina para Pitt e seus agentes, 
Enriquece tua bagagem com cabeças de tirano!" 
Citado por ARASSE, Daniel. A guilhotina e o imaginário 
do Terror. São Paulo: Ática, 1989. p. 106-107. 
Os versos acima eram cantados na França, durante a fase do 
Terror, ocorrida entre junho de 1793 e julho de 1794, e 
permitem inferir que 
a) a difusão da ideia de uma “pátria em perigo” ficou sem 
efeito prático, limitada ao discurso político. 
b) a guilhotina foi utilizada como um instrumento capaz de 
representar o ato de justiça do povo. 
c) a ordem interna francesa, na fase do Terror, se 
enfraqueceu devido às ações do exército de Napoleão. 
84
d) o ardor contra-revolucionário, expresso no louvor à 
guilhotina, era endereçado aos seguidores de Bonaparte. 
e) em poucos momentos a Revolução Francesa foi 
marcada por atos de violência. 
21) (PUC-RS 2001) Sobre os acontecimentos que marcaram o 
período da Revolução Francesa conhecido como 
Convenção Nacional (1792-1794), é correto afirmar que: 
a) em fins do ano de 1793, os jacobinos formaram um 
governo apoiado pelos sans coulottes, os quais 
defendiam os interesses dos pobres, por meio de 
uma tributação progressiva e de um teto máximo para 
preços e salários. 
b) entre setembro 1792 e junho de 1793, estabeleceu-se a 
República Girondina, criando-se o 
tribunal revolucionário encarregado de descobrir 
os suspeitos de traição. 
c) a Constituição do Ano I, elaborada pela 
República Jacobina, estabeleceu o sufrágio censitário. 
d) caracterizou-se como uma fase de vitórias 
externas, especialmente contra as coligações 
anti- França lideradas pela Áustria e pela Espanha. 
e) foi criado, pelos Girondinos, um Comitê de 
Segurança Geral, com o objetivo de confiscar os bens 
do Clero. 
22) (PUC-RJ 2013) “A Revolução Francesa constitui um dos 
capítulos mais importantes da longa e descontínua 
passagem histórica do feudalismo ao capitalismo. Com a 
Revolução (científica) do século XVII e a Revolução 
Industrial do século XVIII na Inglaterra, e ainda com 
a Revolução Americana de 1776, a Grande Révolution 
lança os fundamentos da História contemporânea”. 
[Mota, C. G. A Revolução Francesa]. 
Entre as transformações promovidas pela Revolução na 
França, iniciada em 1789, é CORRETO afirmar que: 
a) os privilégios feudais e o regime de servidão foram 
abolidos destruindo a base social que sustentava o 
Antigo Regime absolutista francês. 
b) a Revolução aboliu o trabalho servil e fortaleceu o clero 
católico instituindo uma série de medidas de caráter 
humanista. 
c) os revolucionários derrubaram o rei e proclamaram uma 
República fundamentada no igualitarismo radical na 
qual a propriedade privada foi abolida. 
d) a Revolução rompeu os laços com a Igreja católica 
iniciando uma reforma de cunho protestante que se 
aproximava dos ideais da ética do capitalismo moderno. 
e) a Revolução, mesmo em seu momento mais radical, não 
foi capaz de romper com as formas de propriedade e 
trabalho vigentes no antigo regime. 
23) (IDIB 2020) A classe burguesia buscava o capitalismo e, 
embora fosse economicamente a classe dominante, era 
subordinada politicamente e juridicamente à monarquia e à 
igreja. Com a perda do absolutismo foram responsáveis por 
algumas revoluções. 
Sobre o assunto, correlacione as colunas abaixo. 
I Revolução Puritana 
II Revolução Gloriosa 
III Revolução Francesa 
( ) Ocorreu na Inglaterra no século XVII no decorrer da 
Guerra Civil (1640-1648)onde o rei e o parlamento se 
enfrentaram. O conflito deu iniciou quando o parlamento 
impôs ao rei Carlos I a petição dos direitos onde dizia que 
problemas com impostos, prisões, julgamentos e 
convocações do exército só seriam possíveis com 
autorização do parlamento. 
( ) Foi um acontecimento político ocorrido entre 1688 e 
1689 na Inglaterra. A Inglaterra era um reino protestante, 
que desde 1685 tinha como monarca um rei católico, Jaime 
II da dinastia Stuart, que adquiriu políticas a favor de sua 
religião em detrimento do protestantismo. 
( ) Essa revolução foi um marco na história da 
humanidade, porque inaugurou um processo que levou à 
universalização dos direitos sociais e das liberdades 
individuais a partir da Declaração dos Direitos do Homem e 
do Cidadão. Essa revolução também abriu caminho para a 
consolidação de um sistema republicano pautado pela 
representatividade popular, hoje chamado de democracia 
representativa. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de 
cima para baixo. 
a) II – III – I 
b) III – II – I 
c) I – II – III 
d) II – I – III 
24) (ESPM 2012) Que o preço de todos os gêneros de primeira 
necessidade seja fixado invariavelmente sobre os dos ditos 
antigos, depois de 1789 até, inclusive, o ano 90, 
proporcionalmente às suas qualidades diversas; que as 
matérias-primas sejam também tabeladas, de maneira que 
os lucros da indústria, os salários do trabalho e os 
benefícios do comércio possam facultar ao homem 
industrioso, ao agricultor, ao comerciante, adquirir a coisas 
necessárias e indispensáveis à subsistência, e ainda tudo 
quanto possa contribuir para o bem-estar. 
(Albert Soboul. História da Revolução Francesa) 
A medida tratada no texto e colocada em vigor durante a 
Revolução Francesa pelo Comitê de Salvação Pública foi: 
a) a Lei do Máximo; 
b) a Lei dos Suspeitos; 
c) a redação dos cadernos de queixas; 
d) a abolição dos direitos feudais; 
e) a abolição das corporações de ofício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
85
Era Napoleônica 
25) (Enem 2021) 
 
DAVID, J-L. A coroação de Napoleão (detalhe). Óleo 
sobre tela, 621 x 979 cm. Louvre, França, 1807. 
Disponível em: http://theweddingtiara.com. Acesso em: 8 
abr. 2015. 
O gesto representado no quadro simboliza uma diferença 
entre o império napoleônico e a monarquia absolutista, por 
a) reduzir a autoridade do clero. 
b) instaurar a censura da imprensa. 
c) controlar a organização judiciária. 
d) suspender as pensões da nobreza. 
e) desrespeitar a propriedade privada. 
26) (NUCEPE 2010) “Eu aterrei o abismo anárquico e pus 
ordem no caos. Eu limpei a Revolução (...). E depois sobre 
que poderiam atacar-me de que um historiador não pudesse 
defender-me?” (BONAPARTE, Napoleão. O processo 
Napoleão. In: FREITAS, Gustavo de. 900 textos e 
documentos de história. v.III. Lisboa: Plátano, 1976, 
p.124). 
Na França à época da Revolução, Napoleão despontou para 
o cenário político por meio do Golpe de 18 de Brumário. 
Sobre o significado histórico do Golpe 18 de Brumário, 
podemos afirmar: 
a) Destituiu a Convenção, liderada pelos girondinos, e 
abriu caminho para a radicalização do movimento por 
meio do Terror. 
b) Também conhecido como Convenção, marca o início da 
corrida imperialista francesa e a difusão de seu ideário 
revolucionário. 
c) Instalou a Ditadura Montanhesa sob a liderança de 
Napoleão, responsável pelo soerguimento da econômica 
francesa por meio do Bloqueio Continental, que isolou a 
Inglaterra. 
d) Consolidou a revolução burguesa na França, através da 
contenção dos inimigos internos (monarquistas e 
jacobinos) e externos, e sua expansão para o restante da 
Europa. 
e) Marca o início do Diretório, com Napoleão como 
Primeiro Cônsul, condição que permitiu a aprovação da 
Declaração Universal dos Direitos do Homem e do 
Cidadão. 
27) (Comado do 2º Distrito Naval 2019) Segundo Vidigal 
(2006), qual foi a causa determinante para a invasão 
francesa em Portugal? 
a) A vitória da Marinha Francesa sobre a Inglaterra na 
Batalha de Trafalgar 
b) A recusa de Portugal em aderir ao "bloqueio 
continental" imposto por Napoleão. 
c) A fragilidade do Exército Português diante do poderio 
da França. 
d) A derrota de Napoleão Bonaparte na Batalha de 
Waterloo, na Inglaterra. 
e) O “bloqueio continental" imposto pela Inglaterra à 
França. 
28) (UNESP 2011) 
Artigo 5.° - O comércio de mercadorias inglesas é 
proibido, e qualquer mercadoria pertencente à Inglaterra, 
ou proveniente de suas fábricas e de suas colônias é 
declarada boa presa. (...) 
Artigo 7.° - Nenhuma embarcação vinda diretamente da 
Inglaterra ou das colônias inglesas, ou lá tendo estado, 
desde a publicação do presente decreto, sera' recebida em 
porto algum. 
Artigo 8.° - Qualquer embarcação que, por meio de uma 
declaração, transgredir a disposição acima, será apresada 
e o navio e sua carga serão confiscados como se fossem 
propriedade inglesa. 
(Excerto do Bloqueio Continental, Napoleão Bonaparte. 
Citado por Kátia M. de Queirós Mattoso. Textos e 
documentos para o estudo da história contemporânea 
(1789-1963), 1977.) 
Esses artigos do Bloqueio Continental, decretado pelo 
Imperador da França em 1806. permitem notar a disposição 
francesa de 
a) estimular a autonomia das colônias inglesas na América, 
que passariam a depender mais de seu comércio interno. 
b) impedir a Inglaterra de negociar com a França uma nova 
legislação para o comércio na Europa e nas áreas 
coloniais. 
c) provocar a transferência da Corte portuguesa para o 
Brasil, por meio da ocupação militar da Península 
Ibérica. 
d) ampliar a ação de corsários ingleses no norte do Oceano 
Atlântico e ampliar a hegemonia francesa nos mares 
europeus. 
e) debilitar economicamente a Inglaterra, então em 
processo de industrialização, limitando seu comércio 
com o restante da Europa. 
29) (PUC-RJ 2008) Como general, cônsul e, depois, 
imperador, Napoleão Bonaparte transformou a França de 
um país sitiado numa potência expansionista com influência 
em todo o continente europeu. No entanto, a expansão 
francesa com seus ideais burgueses encontrou muitas 
resistências principalmente entre as nações dominadas por 
setores aristocráticos. Assinale a opção que identifica 
corretamente uma ação implementada pelo governo 
napoleônico. 
a) O estabelecimento do catolicismo cristão e romano 
como religião de estado. 
b) A descentralização das atividades econômicas, o que 
permitia que as economias locais prosperassem sem o 
pagamento de impostos. 
86
c) A adoção do Código Civil que garantia a liberdade 
individual, a igualdade perante a lei e o direito à 
propriedade privada. 
d) O estímulo, por parte das leis francesas, à criação de 
sindicatos de trabalhadores, livres da influência do 
Estado. 
e) A estatização de toda a propriedade agrícola, comercial 
e industrial nas regiões dominadas pelo exército 
napoleônico. 
30) (UFC 2006) Assinale a alternativa que apresenta, 
corretamente, uma realização de Napoleão Bonaparte, que 
representou uma consolidação das ideias da Revolução 
Francesa. 
a) O impedimento do retorno do uso de títulos de nobreza, 
reivindicado pelos seus generais e pela burguesia 
francesa que desejava tornar-se a nova elite do país. 
b) A criação do Código Civil, inspirado no direito romano 
e nas leis do período revolucionário, que, na sua 
essência, vigora até hoje na França. 
c) A abolição da escravidão nas colônias francesas, 
reafirmando o princípio da liberdade presente na 
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. 
d) A realização de uma reforma agrária, prometida, mas 
não efetivada, pelos jacobinos, o que garantiu a 
popularidade de Napoleão entre os camponeses. 
e) A criação da Constituição Civil do Clero, que proibiu 
toda forma de culto religioso no território francês. 
31) (UFMG) Antes, Napoleão havia levado o Grande Exército 
à conquista da Europa.Se nada sobrou do império 
continental que ele sonhou fundar, todavia ele aniquilou o 
Antigo Regime, por toda parte onde encontrou tempo para 
fazê-lo; por isso também, seu reinado prolongou a 
Revolução, e ele foi o soldado desta, como seus inimigos 
jamais cessaram de proclamar. 
LE FEBVRE, Georges.A Revolução Francesa.São Paulo: IBRASA, 1966. p. 573. 
Tendo-se em vista a expansão dos ideais revolucionários 
proporcionada pelas guerras conduzidas por 
Bonaparte, pode-se inferir que: 
a) os governos sob influência ou domínio de Napoleão 
Bonaparte investiram no fortalecimento e 
consolidação das corporações de ofício e dos 
monopólios. 
b) as transformações provocadas pelas conquistas 
alcançadas pelo exército de Napoleão implicaram o 
fortalecimento das formas de trabalho compulsório. 
c) Napoleão, em todas as regiões e países conquistados 
durante seu império, acabou por derrubar sistema 
monárquico absolutista e implantou repúblicas. 
d) o domínio napoleônico causou uma redefinição do mapa 
europeu, pois fundiu pequenos territórios, antes 
autônomos, e criou, assim, Estados maiores. 
e) Napoleão Bonaparte, depois do insucesso durante as 
tentativas de invasão da Península Ibérica, norteou suas 
ações em direção ao território russo. 
32) (UFRGS 2002) Considere as afirmações a seguir, 
referentes ao período napoleônico. 
I - Um dos objetivos do Bloqueio Continental era anular a 
defasagem industrial da França em relação à Inglaterra. 
II - As Guerras Napoleônicas produziram desdobramentos 
de cunho político na América do Sul. 
III - A expansão napoleônica debilitou os fundamentos do 
Antigo Regime europeu e estimulou o surgimento dos 
nacionalismos. 
IV - O Bloqueio Continental possibilitou a hegemonia do 
capitalismo industrial francês em toda a Europa. 
V - O Congresso de Viena confirmou, na Europa, os 
avanços sociais e políticos conquistados durante a 
Revolução Francesa. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I e II. 
b) Apenas I e III. 
c) Apenas I, II e III. 
d) Apenas III, IV e V. 
e) I, II, III, IV e V. 
33) (PUC-MG 2000) A ascensão de Napoleão Bonaparte ao 
poder na França representou: 
a) a adoção de uma política de reconciliação, assegurando 
a paz interna e canalizando o furor revolucionário para 
as campanhas externas. 
b) o estabelecimento de um governo popular, garantindo a 
efetiva participação das massas na condução das coisas 
públicas. 
c) a busca de um equilíbrio de poder no continente 
europeu, através da celebração de uma série de alianças 
com as principais potências. 
d) o fim da política isolacionista até então mantida pelo 
governo francês, que possa a interferir diretamente nas 
questões europeias. 
e) a reação da sociedade francesa ao avanço das forças 
capitalistas de produção e a valorização das estruturas 
produtivas tradicionais. 
34) (Mackenzie 2019) 
 
O quadro acima, “Os fuzilamentos de 3 de maio de 1808”, 
de Francisco Goya, retrata um episódio da violenta 
repressão francesa à resistência popular espanhola, durante 
a invasão napoleônica no país, entre 1807-1808. Assinale 
qual afirmativa abaixo relaciona corretamente esse fato com 
o processo de independência na América espanhola. 
a) O enfraquecimento da metrópole espanhola, com a 
intervenção napoleônica, além das renúncias dos reis 
espanhóis e a coroação de José Bonaparte como 
imperador da Espanha, impulsionou o movimento por 
emancipação, liderado pelos criollos. 
b) Com a ocupação do território espanhol por tropas 
francesas, foram organizadas nas colônias as juntas 
governativas e os cabildos com o intuito de lutarem a 
favor da invasão napoleônica, com a finalidade de 
defenderem os princípios iluministas praticados por 
Bonaparte. 
87
c) Com a restauração da dinastia Bourbon na Espanha, em 
1814, e o retorno ao regime absolutista, aumentaram os 
movimentos separatistas nas colônias, impulsionados 
pelas ideias iluministas defendidas por Napoleão 
Bonaparte. 
d) Apesar da ocupação do território espanhol por tropas 
francesas e o uso da violência contra as classes 
populares, a elite criolla ainda assim apoiou o 
governante francês, pois lucravam com o monopólio 
comercial e defendiam a permanência dessa estrutura de 
exploração. 
e) A elite criolla perdeu a liderança do movimento a favor 
da independência das colônias latino-americanas, para 
líderes populares, pois não se manifestaram contra a 
onda de massacres instaurada pelas tropas napoleônicas 
na Espanha. 
35) (UNIMOVE 2015) Observe a charge, que representa o 
primeiro-ministro britânico e Napoleão Bonaparte. 
 
A situação representada na charge resultou 
a) nos movimentos de emancipação na América Espanhola 
e na instalação da corte portuguesa no Brasil, o que 
singularizou nossa independência. 
b) no início da Revolução Industrial inglesa e no sucesso 
do movimento de independência norte-americano, que 
teve o apoio militar da França. 
c) na invasão inglesa à zona açucareira de Pernambuco e 
no surgimento do caudilhismo na América Espanhola, 
que acabou com as disputas locais. 
d) na fuga das famílias reais ibéricas para a América e na 
Guerra de Secessão nos Estados Unidos, o que resolveu 
as divergências no país. 
e) no apoio espanhol a Napoleão como imperador e na 
organização da Inconfidência Mineira, que seguiu os 
ideais liberais anglo-franceses. 
 
88
Restauração 
36) (EsPCEx 2003) Após a derrota de Napoleão, em 1815, as 
grandes potências européias reuniram-se no Congresso de 
Viena, com o propósito de reformular o mapa político 
europeu e tirar o máximo proveito do desmoronamento do 
Império Napoleônico. Para evitar que a França fosse 
prejudicada pelas decisões desse congresso, Talleyrand 
defendeu o Princípio da Legitimidade, segundo o qual 
a) Napoleão continuaria como imperador da França, porém 
se comprometia a devolver os territórios conquistados a 
seus legítimos detentores. 
b) cada país europeu deveria voltar a ser governado pela 
dinastia que ocupava o trono antes de 1789 e recuperar 
os mesmos domínios que possuía à época. 
c) seria formada uma aliança militar com o direito de 
intervir em qualquer país onde ocorressem movimentos 
de caráter liberal e nacionalista. 
d) os estados italianos seriam unificados, formando um 
Estado único sob o governo de um rei legitimamente 
escolhido pelos italianos. 
e) o absolutismo seria banido definitivamente dos países 
europeus, dando lugar a monarquias constitucionais 
legítimas. 
37) (EsPCEx 2004) A derrota de Napoleão marcou o início da 
ação restauradora implementada pelo Congresso de Viena e 
pela Santa Aliança, cuja ação estendeu-se por vários anos e 
sobre diversas regiões geográficas. 
Sobre as ações e reagões relacionadas ao período de 
vigência do ideário do Congresso de Viena e da Santa 
Aliança, é correto afirmar que a: 
a) Revolta Dekabrista, ocorrida na Hungria em 1825, 
visava alcançar a autonomia húngara frente ao Império 
Austríaco. 
b) Revolução Pernambucana, ocorrida no nordeste 
brasileiro em 1817, filiava-se a corrente do socialismo 
cientifico. 
c) Revolta de Cadiz, ocorrida em 1820, buscou derrubar a 
constituição espanhola. 
d) Revolução Liberal do Porto, ocorrida em 1820, visou 
elaborar uma constituição para Portugal. 
e) Revolta dos Carbonários, ocorrida em 1822, pretendia 
conquistar a autonomia dos Estados Pontifícios. 
38) (EsPCEx 2006) Dois eventos histéricos podem ser 
diretamente relacionados com a derrota de Napoleão 
Bonaparte em 1815: o Congresso de Viena e a Santa 
Aliança. Esses eventos acarretaram consequências na 
conjuntura mundial, principalmente na Europa do pós-
guerra napoleônico. Essas consequências acabaram 
favorecendo a: 
a) implantação do catolicismo na Rússia Czarista. 
b) libertação das colônias ibéricas e inglesas. 
c) difusão dos princípios liberais franceses. 
d) criação de um novo Império Napoleônico. 
e) restauração das monarquias na Europa.seu trabalho, ou consistissem, apenas, no ato de colhê-los 
e consumi-los. [...] Toda a existência social funda-se na 
propriedade ou na posse da terra." 
(PIRENNE, H. "História econômica e social da Idade 
Média". São Paulo: Mestre Jou, 1968. p.13.) 
De acordo com os conhecimentos sobre o tema e a 
sociedade feudal européia, considera-se: 
a) que as terras comunais, pastagens naturais, pântanos e 
florestas eram consideradas propriedade legítima dos 
camponeses. 
b) que o rei, considerado soberano absoluto, tinha o 
poder de administrar os feudos de seus súditos. 
c) que os servos eram obrigados a prestar serviços nas 
terras do manso senhorial para o sustento do senhor 
feudal. 
d) que os laços de vassalagem também se realizavam 
entre os senhores feudais, pois garantia uma igualitária 
divisão de rendas. 
e) que os mansos servis eram áreas de produção apenas 
agrícolas, deixando outras atividades produtivas para 
as reservas senhoriais. 
28) (UFV 2012) As relações sociais e políticas na época 
medieval eram caracterizadas por uma ordem social 
fundamentada por critérios de nascimento e em três 
funções específicas: os que oram (clero) – oratores, os que 
guerreiam (nobreza) – bellatores e os que trabalham 
(servos) – laboratores. Com relação às características da 
nobreza feudal, analise as afirmativas abaixo: 
I. Era composta por guerreiros e detentores de terras, com 
poderes políticos e jurídicos. 
II. Eram todos “verdadeiros nobres” e não havia divisões 
entre os guerreiros. 
III. Atribuía grande valor à coragem de defender terras e 
pessoas sobre seu domínio feudal. 
IV. Envolvia-se em atividades militares, sem a 
preocupação de preservar a fé cristã. 
Está CORRETO o que se afirma em: 
a) I, II, III e IV. 
b) I e III, apenas 
c) II, apenas 
d) II e IV, apenas. 
29) (UNCISAL 2011) Chamamos de feudalismo ao sistema 
social que se desenvolveu na Europa medieval, cuja 
característica básica foi a dominação e exploração dos 
camponeses pela nobreza por meio da servidão. 
Luiz Koshiba, História: origens, estruturas e processos. 
No contexto da Europa medieval, essa relação de trabalho 
a) colocava o servo em posição de dependência de um 
senhor feudal, a quem devia um conjunto de 
obrigações servis, com a corveia e a talha. 
b) exigia que o servo jurasse fidelidade ao senhor feudal, 
que tinha o direito de convocar todos os seus servos 
para a defesa militar do feudo. 
c) resumia-se na contratação dos trabalhadores rurais 
como meeiros dos senhores feudais, que recebiam 
parte da produção agrícola obtida pelos servos. 
d) permitia que os servos escolhessem o feudo que lhes 
interessasse explorar, ao mesmo tempo em que os 
senhores feudais garantiam proteção militar aos seus 
servos. 
e) determinava absoluta fidelidade do servo ao senhor 
feudal, mas também garantia ao servo liberdade de 
deixar o feudo após 7 anos de trabalho. 
30) (UNICENTRO 2010) Assinale a alternativa 
INCORRETA para características das relações de 
trabalho na sociedade feudal (séculos IX – XII), na 
Europa. 
a) A relação de trabalho predominante era a servidão, na 
qual um homem (servo) devia obrigações a outro 
(senhor). 
b) “Corvéia”, “talha” e “banalidades” eram alguns dos 
impostos pagos pelos servos aos senhores feudais. 
c) A sociedade era dividida em três ordens: clero, 
nobreza e servos. 
d) A escravidão também era praticada na sociedade 
feudal européia e nela um homem podia ser vendido 
ou comprado. 
e) O artesão era o profissional livre que morava no 
feudo, prestava serviços ao senhor, mas cumpria 
jornada de trabalho assalariado na indústria do 
povoado mais próximo ao feudo. 
31) (UNISC 2014) Nas afirmativas a seguir, que tratam do 
feudalismo na Europa Ocidental, marque (V) para 
Verdadeiro ou (F) para Falso. 
( ) O sistema feudal caracterizava-se pela propriedade 
senhorial da terra, regime de trabalho servil e bases 
essencialmente agrárias. 
( ) O dízimo era um imposto pago por todos os servos 
para o senhor feudal custear as despesas de proteção do 
feudo. 
( ) O poder de justiça, na inexistência de um Estado 
forte, era realizado pela Igreja Católica. 
( ) Talha, corveia, banalidades e mão-morta eram 
mecanismos de extração de sobre trabalho dos 
camponeses. 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de 
cima para baixo, é 
a) F – V – V – V 
b) V – F – V – F 
c) F – V – V – F 
d) V – F – V – V 
e) V – F – F – V 
32) (Instituto Consulplan 2020) O Feudalismo foi um modo 
de organização social e político que surgiu na Europa, 
após a queda do Império Romano do Ocidente, 
permanecendo durante toda a Idade Média (século X ao 
século XV da História). Em relação às características do 
Feudalismo, marque V para as afirmativas verdadeiras e F 
para as falsas. 
( ) O clero era responsável por rezar e exercia uma 
grande influência política sobre as pessoas daquela época. 
Os nobres também eram chamados de senhores feudais; 
eles negociavam com o rei (trabalhavam no exército em 
troca de terras). 
( ) O comércio era forte, sendo a base da economia 
feudal. As indústrias estavam em expansão, tornando a 
mão de obra agrária cada vez mais escassa. 
( ) O feudo se dividia em três partes: a propriedade 
individual do senhor, o manso servil e o manso comunal. 
( ) Eram considerados alguns dos principais tributos e 
impostos da época: capitação (pagamento por cada 
10
membro da família), dízimo e corveia (trabalho nas terras 
dos senhores durante alguns dias na semana). 
A sequência está correta em 
a) V, F, V, V. 
b) F, F, F, V. 
c) V, F, V, F. 
d) V, V, F, F. 
 
11
Gabarito 
1) C 
2) D 
3) D 
4) C 
5) E 
6) C 
7) C 
8) D 
9) A 
10) D 
11) E 
12) B 
13) C 
14) C 
15) A 
16) D 
17) D 
18) E 
19) A 
20) D 
21) B 
22) A 
23) B 
24) A 
25) A 
26) C 
27) C 
28) B 
29) A 
30) E 
31) E 
32) A 
12
Baixa Idade Média e a Crise do Feudalismo 
1) (EsPCEx 2000) Com o brado de “Deus o quer!”, dado em 
Clermont-Ferrand (França), em 1095, inicia-se um dos 
movimentos mais singulares da história: as Cruzadas. 
Movimento inicialmente religioso-militar, as cruzadas 
tiveram várias consequências, como o restabelecimento do 
comércio europeu com o Oriente. Outra(s) consequência(s) 
foi(foram) 
a) o desenvolvimento da atividade artesanal e ascensão da 
burguesia. 
b) o fortalecimento da agricultura e do sistema feudal 
vigente na Europa. 
c) fazer os europeus terem contato, pela primeira vez, com 
as “especiarias”. 
d) o desenvolvimento do trabalho servil e do poder 
descentralizado feudal. 
e) o crescimento do poder e influência da Igreja, 
resultando no “cesaropapismo”. 
2) (EsPCEx 2000) O século XI marca o declínio dos ataques e 
invasões de povos bárbaros à Europa Ocidental. À partir de 
então, os núcleos urbanos passaram por uma aceleração de 
suas atividades. Assim, o Renascimento Urbano ocorreu 
a) a partir do desmembramento do Sacro-Império Romano 
Germânico. 
b) em função do desenvolvimento comercial na Baixa 
Idade Média. 
c) a partir do desmembramento do Império Carolingio. 
d) em função da disputa entre o Papado e o Império. 
e) a partir da criação das Universidades, na Alta Idade 
Média. 
3) (EsPCEx 2001) Leia o texto a seguir: 
Combater, combater as hordas sarracenas 
Nós servimos ao rei guerreiro 
Em frente, cavalguem para frente em direção à luta 
Carregamos o sinal da cruz 
Senhores da guerra da Inglaterra, cavaleiros do Reino 
Derramando seu sangue na areia 
Cruzado, Cruzado, a lenda nasce 
O futuro glorificará seus feitos 
Este trecho da letra da música Crusader, do grupo de rock 
inglês Saxon, reporta-se diretamente ao episódio da 
História conhecido como “as Cruzadas”, expedições 
militares contra os inimigos dos cristãos, legitimadas pela 
Igreja Católica, entre os anos de 1096 e 1270. A estrofe 
acima fala de um importante rei inglês, Ricardo39) (EsPCEx 2008) Após a derrota de Napoleão, as grandes 
nações européias realizaram o Congresso de Viena. Desse 
Congresso surgiu a Santa Aliança, cujo objetivo era o de 
a) defender o princípio de não-intervenção. 
b) opor-se a qualquer tentativa recolonizadora das nações 
americanas. 
c) solucionar os graves problemas sociais que os países 
europeus apresentavam. 
d) estabelecer governos liberais nos países pertencentes à 
Santa Aliança. 
e) lutar contra as manifestações nacionalistas e liberais. 
40) (EsPCEx 2018) Procurando colocar em prática a politica 
de solidariedade esboçada no Congresso de Viena, 
Alexandre I propôs, em 1815, a criação de uma organização 
militarizada, denominada Santa Aliança entre as 
monarquias europeias tradicionais e cristãs. Participaram da 
Santa Aliança o 
a) Reino da Prússia, Império Francês e Império Britânico. 
b) Império Austríaco, Império Britânico e Reino da 
Prússia. 
c) Império da Rússia, Império Austríaco e Reino da 
Prússia. 
d) Império da Rússia, Império Francês e Império Britânico. 
e) Império Britânico, Império Austríaco e Império Francês 
41) (EsPCEx 2021) No Congresso de Viena, em 1815, ficou 
decidida a restauração da monarquia absolutista. Essa volta 
ao poder das monarquias absolutistas provocou explosões 
revolucionárias em boa parte da Europa no decorrer do 
século XIX, dentre as quais pode-se citar a 
a) Revolução Francesa. 
b) Unificação Italiana. 
c) Revolta dos Sipais. 
d) Guerra do Ópio. 
e) Conferência de Berlim. 
42) (CS-UFG 2014) Leia o texto a seguir: 
Napoleão voltara, e nenhuma notícia jamais deixara os 
governos da Europa tão apreensivos. Milhares de europeus 
seguiram avidamente esse rematado autocrata, acreditando 
que ele espalharia os ideais da Revolução Francesa: 
liberdade, igualdade e fraternidade. Mais surpreendente era 
que o próprio Napoleão ainda acreditava ser um apóstolo da 
Revolução. 
WEIR, William. 50 batalhas que mudaram o mundo. São 
Paulo: M. Books, 2003. p. 320-321. (Adaptado). 
Ao retorno de Napoleão, após cerca de cem dias nos quais 
governou a França precariamente, seguiu-se a batalha de 
Waterloo, travada entre os franceses simpatizantes do 
Imperador e uma coalização formada por britânicos e 
prussianos. Estava em jogo no campo de batalha 
a) a continuidade do projeto republicano ditatorial 
napoleônico contra o fortalecimento e a restauração dos 
ideais monarquistas 
b) a imposição do Código Napoleônico, de inspiração 
burguesa, como principal conjunto de leis das nações 
europeias. 
c) a permanência do período do Terror e a continuidade 
das execuções dos opositores aos ideais da Revolução 
Francesa. 
d) a exportação dos ideais revolucionários para além das 
fronteiras da França, com o objetivo de tornar a Europa 
uma só nação 
e) a coroação de Napoleão como imperador, cerimônia na 
qual seu poder ganharia autoridade superior à do 
papado. 
 
 
 
 
89
43) (Unesp 2014) O Congresso de Viena, entre 1814 e 181 5, 
reuniu representantes de diversos Estados europeus e 
resultou 
a) na afirmação do caráter Iaico dos regimes políticos e da 
importância da separação entre Estado e Igreja. 
b) na criação da Santa Aliança e no esforço de reafirmar 
valores do Antigo Regime. 
c) na validação da nova divisão política da Europa, 
definida pelas conquistas napoleônicas. 
d) na derrubada dos regimes republicanos e na restauração 
monárquica na França e na Inglaterra. 
e) na defesa dos princípios do livre comércio e da 
emancipação das colônias na América. 
44) (FGV 2013) Restauração é o nome do regime estabelecido 
na França durante quinze anos, de 1815 a 1830, mas essa 
denominação convém a toda a Europa. Ela é múltipla e se 
aplica a todos os aspectos da vida social e politica. 
(René Rémond, O século XIX: introdução à história do 
nosso tempo) 
Reconhece-se a Restauração no processo que 
a) restituiu o poder aos monarcas europeus alinhados a 
Napoleão Bonaparte, provocando a generalização da 
contrarrevolução na América colonial, que havia sido 
varrida pelas independências nacionais. 
b) alçou a Inglaterra a condição da nação mais poderosa do 
mundo, com capacidade de reverter a proibição do 
tráfico de escravos africanos para a América e de 
defender a recolonização de espaços coloniais espanhóis 
americanos. 
c) restabeleceu as bases do sistema colonial na América e 
na Asia, com a recriação de companhias de comércio 
marcadas pela rigidez metropolitana. além da prática do 
'mar fechado' e do porto único. 
d) permitiu a volta das antigas dinastias ao poder, que o 
haviam perdido com as guerras napoIeônicas, e que 
criou a Santa Aliança, nascida com o intuito de reprimir 
movimentos revolucionários. 
e) ampliou os direitos trabalhistas em toda a Europa, 
condição que provocou as revoluções de 1820 e 1830, 
eventos fundamentais para a retomada dos valores 
políticos anteriores à Revolução Francesa. 
45) (UNIMONTES 2013) Marque C (Correta) ou I (Incorreta) 
nas afirmativas abaixo, acerca da Santa Aliança. 
( ) Inicialmente, a Santa Aliança reuniu a Inglaterra, 
Prússia, França, Áustria e Rússia, visando restabelecer a 
“ordem” após a Revolução Francesa e o expansionismo 
napoleônico. 
( ) Um dos objetivos da Santa Aliança era lutar contra as 
manifestações nacionalistas e liberais, decorrentes das 
ideias implantadas pela Revolução Francesa. 
( ) A Doutrina Monroe, criada pelos Estados Unidos, 
opunha-se à ação da Santa Aliança sobre as excolônias 
latino-americanas. 
( ) A Inglaterra afastou-se da Santa Aliança porque o 
projeto de garantia de mercados exclusivos para as antigas 
metrópoles coloniais prejudicaria os seus interesses 
comerciais. 
A sequência CORRETA é: 
a) I, I, I, I. 
b) C, I, C, I. 
c) I, C, I, C. 
d) C, C, C, C. 
46) (FGV 2008) Os soberanos do Antigo Regime venceram 
Napoleão, em que eles viam o herdeiro da Revolução, e a 
escolha de Viena para a realização do Congresso, para a 
sede dos representantes de todos os Estados europeus, é 
simbólica, pois Viena era uma das únicas cidades que não 
haviam sido sacudidas pela Revolução e a dinastia dos 
Habsburgos era o símbolo da ordem tradicional, 
da Contrarreforma, do Antigo Regime. 
(René Remond, O século XIX: introdução à história do 
nosso tempo) 
Acerca do Congresso de Viena (1815), é correto afirmar 
que: 
a) tornou-se a mais importante referência da vitória do 
liberalismo na Europa, na medida em que defendia a 
legitimidade de todas as dinastias que aceitavam a 
limitação dos seus poderes por meio de cartas 
constitucionais. 
b) países como a Inglaterra, Portugal e a Espanha, os mais 
prejudicados com o expansionismo napoleônico, 
defendiam que a França deveria tornar-se republicana, 
com o intuito de evitar novos surtos revolucionários. 
c) foi orientado, entre outros, pelo princípio da 
legitimidade que determinava a volta ao poder das 
antigas dinastias reinantes no período pré-
revolucionário, além do recebimento de volta dos 
territórios que possuíam em 1789. 
d) presidido pelo chanceler austríaco Metternich, mas 
controlado pelo chanceler francês Talleyrand, decidiu-se 
por uma solução conciliatória após o caos napoleônico: 
haveria a restauração das dinastias, mas não a volta das 
antigas fronteiras. 
e) criou, a partir da sugestão do representante da Prússia, 
um organismo multinacional, a Santa Aliança, que 
detinha a tarefa de incentivar regimes absolutistas a se 
modernizarem com o objetivo de sufocar as lutas 
populares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
90
Gabarito 
Revolução Francesa 
1) B 
2) D 
3) C 
4) C 
5) E 
6) B 
7) D 
8) B 
9) D 
10) C 
11) E 
12) A 
13) D 
14) B 
15) E 
16) B 
17) B 
18) C 
19) A 
20) B 
21) A 
22) A 
23) C 
24) A 
Era Napoleônica 
25) A 
26) D 
27) B 
28) E 
29) C 
30) B 
31) D 
32) C 
33) A 
34) A 
35) A 
Restauração 
36) B 
37) DCoração de 
Leão, um dos comandantes da Terceira Cruzada (1189-
1192). Podemos afirmar que uma das conseqüências desta 
cruzada foi 
a) a assinatura de um tratado de paz com Saladino, que 
autorizou as peregrinações a Jerusalém. 
b) a conquista de Jerusalém, que foi transformada num 
reino governado por europeus. 
c) massacre de uma multidão de indivíduos pobres, 
liderados por Pedro, o Eremita. 
d) a vitória dos reis europeus sobre os muçulmanos, na 
batalha de Fujayra. 
e) a fragmentação do império turco otomano, ocasionada 
pela ação de Kahlil Khan. 
 
 
 
4) (EsPCEx 2002) Leia com atenção o texto a seguir: 
“Tripla é, pois, a casa de Deus que se vê una: embaixo 
(quer dizer, na Terra), uns rezam, outros combatem, outros 
ainda trabalham: os três grupos estão juntos e não suportam 
ser separados; de forma que sobre a função de um 
repousam os trabalhos dos outros dois, todos por sua vez 
entreajudando-se.” 
(Adalberon d’Ardennes, Arcebispo de Reims no século X) 
Durante a Baixa Idade Média, a Europa foi palco de vários 
movimentos religiosos e militares, que tiveram repercussão 
inclusive em outros continentes. 
A este respeito, é correto afirmar que 
a) a Confederação Germânica foi responsável pela 
conquista do norte europeu, em especial da Península 
Escandinava. 
b) as Jacqueries foram movimentos religiosos de 
contestação ao poder da Igreja Católica na região da 
Flandres belga. 
c) a Reconquista foi o processo de retomada da Península 
Ibérica, então ocupada pelos muçulmanos, pelos cristãos 
europeus. 
d) as Cruzadas foram movimentos de caráter unicamente 
religioso-militar, que visavam retomar o domínio da 
Terra Santa aos árabes. 
e) a Saga Latina foi a responsável pelo processo de 
expansão da religião cristã para leste, em especial na 
Polônia. 
5) (EsPCEx 2002) Analise os termos e conceitos abaixo, 
relacionados ao processo de transição do feudalismo para o 
capitalismo, e responda ao item a seguir: 
I – Guilda: associação de várias cidades mercantis. 
II – Hansa: associação de mercadores de uma cidade. 
III – Corporação de Ofício: associação fechada de 
artesãos de um mesmo ramo profissional. 
IV – Comuna: assembléia de cidadãos, que exercia o 
governo em um burgo. 
Das assertivas citadas, a relação entre o termo e o conceito 
está correta somente em 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) III e IV 
6) (EsPCEx 2003) “O tipo das cidades variava conforme seus 
direitos ou liberdades (franquias), conseguidas mediante 
pagamento em dinheiro ao senhor feudal ou, às vezes, pelo 
uso da força. Para conquistar as franquias, os habitantes se 
associavam em confrarias: os artesãos, em corporações de 
ofício; os comerciantes, em guildas. As franquias eram 
garantidas numa carta, e as cidades que a possuíam 
chamavam-se cidades francas.” 
(ARRUDA, José Jobson de A. & PILETTI, Nelson. Toda a 
História – História Geral e História do Brasil. São Paulo: 
Ática, 1998.) 
O texto acima remonta a uma fase da História conhecida 
como “Renascimento Comercial e Urbano”. Foi nessa fase, 
durante a Baixa Idade Média, que surgiram as chamadas 
“Corporações de Ofício”. Sobre elas é correto afirmar que 
a) eram constituídas pelos mestres, única mão-de-obra 
responsável pela produção e distribuição. 
b) pregavam a livre concorrência dentro de um mesmo 
ofício, assegurando, assim, o menor preço. 
13
c) localizavam-se, via de regra, no meio rural, fora dos 
burgos, a fim de fugir ao pagamento de impostos. 
d) eram formadas por oficiais ou companheiros, auxiliares 
dos aprendizes, sendo que estes últimos recebiam 
salários. 
e) caracterizavam-se por reunir profissionais de um mesmo 
ramo, como o dos sapateiros, o dos ferreiros ou o dos 
alfaiates. 
7) (EsPCEx 2004) O período medieval caracterizou-se pela 
preponderância do Feudalismo, estrutura econômica, social, 
política e cultural que se edificou progressivamente na 
Europa centro-ocidental, em substituição a estrutura 
econômica da antiguidade romana que era 
a) absolutista. 
b) escravista. 
c) militarista. 
d) democrática. 
e) palaciana. 
8) (EsPCEx 2004) A Guerra dos Cem Anos (1337-1453) 
entre a Inglaterra e a Franga, foi um dos conflitos mais 
longos conhecidos na História da humanidade. Dois 
motivos principais levaram a deflagração das hostilidades: a 
disputa pela regido de Flandres, produtora de 
manufaturados e pretendida pela Franga, mas controlada 
pelos ingleses; e o (a) 
a) escolha de Filipe de Valois para a sucessão do trono 
francês em detrimento de Eduardo III, Rei da Inglaterra. 
b) desembarque francês em Dover, com a rápida conquista 
de cidades do sul da Inglaterra. 
c) crescente influência de Joana D’Arc sobre o Delfim e os 
camponeses, resultando na exacerbação do 
nacionalismo francês. 
d) revolta dos saxões, aliados aos franceses, contra o 
domínio do Rei da Inglaterra. 
e) revolta dos camponeses que estavam sendo dizimados 
pela peste negra e pela fome decorrente da falta de mão-
de-obra. 
9) (EsPCEx 2004) O renascimento urbano da Europa 
Ocidental, durante a Baixa Idade Média foi, em grande 
parte, determinado pela reativação do comércio. Com 
relação ao controle das atividades econômicas realizadas 
dentro dos burgos medievais, podemos afirmar que 
a) servia aos interesses da nobreza e do clero, pois esses 
setores se beneficiavam com o advento da sociedade 
baseada no lucro. 
b) era realizado pelos grémios ou corporações de artes e 
ofícios, que agrupavam os comerciantes e artesãos de 
acordo com sua profissão ou ramo de negócio. 
c) era regulamentado pelas feiras e mercados, que 
definiam o prego das mercadorias, a margem de lucro e 
a jornada de trabalho e prestavam assistência a seus 
membros. 
d) caracterizava-se pelo protecionismo das atividades 
locais contra a concorrência de outras cidades, por meio 
da Confraria dos Senhores Feudais. 
e) era monopolizado pela Liga Hanseática ou Hansa 
Teutônica, que incentivava a criação de sindicatos 
trabalhistas. 
 
 
 
10) (EsPCEx 2005) Com a estréia em 2005 do filme 
“Cruzada”, novamente colocou-se em evidência diversos 
aspectos desse singular movimento medieval, que colocou 
frente a frente o Ocidente e o Oriente. 
A respeito das Cruzadas, é correto afirmar que 
a) todas visaram a libertar a “Terra Santa” do domínio 
muçulmano. 
b) foram movimentos religioso-militares sem interesse 
econômico. 
c) causaram movimentos messiânicos, como a jacquerie e 
o nicolaísmo. 
d) permitiram a reaproximação das Igrejas do Ocidente e 
do Oriente. 
e) ocorreram nos continentes africano, asiático e europeu. 
11) (EsPCEx 2006) A Idade Média é o longo período da 
história ocidental que se estende do século V ao século XV. 
Os fatos que marcaram seu início e fim foram: 
a) Apogeu do Império Bizantino e a Guerra dos Cem 
Anos. 
b) A queda do Império Romano do Oriente e o 
Renascimento. 
c) A queda do Império Romano do Ocidente e a tomada de 
Constantinopla. 
d) A divisão do Império Romano do Ocidente e Oriente e a 
ocupação da península Ibérica pelos árabes. 
e) A coroação de Carlos Magno e o término da Guerra dos 
Trinta Anos. 
12) (EsPCEx 2006) A partir do século XI, prefigura-se a 
chamada Baixa Idade Média (século XI ao século XV), 
período marcado pela “ressurreição das cidades” e pelo 
“renascimento comercial”. Paralelamente, emergiram novos 
grupos sociais, como o dos mercadores. 
A expressão “renascimento comercial e urbano” pode ser 
aplicada 
a) à intensificação das atividades comerciais e à instalação 
de um estilo de vida urbano favorecendo o crescimento 
de vilas e cidades. 
b) ao crescimento dos feudos e fortalecimento do poder do 
senhor feudal que passou a monopolizar o comércio 
europeu. 
c) à facilidade dos servos para o acesso à moradia urbana e 
empresas comerciais. 
d) à descoberta de novas rotas comerciais para as Indias 
Orientais, o que favoreciao crescimento urbano. 
e) a uma balança comercial favorável, com consequente 
acumulação primitiva de capitais e crescimento urbano. 
13) (EsPCEx 2009) Na Europa Feudal, começa a ocorrer o 
ressurgimento e crescimento das cidades, com a 
dinamização do comércio. Assinale a alternativa em que 
todos os fatos citados são causas corretas desse 
renascimento comercial e urbano. 
a) Sucessão de invasões vikings e muçulmanas, que 
levaram a população a se refugiar nas cidades, 
desenvolvendo-as; reabertura do comércio com o 
Extremo Oriente, pela Rota da seda; apoio ao comércio 
pela organização de comerciantes como a Liga 
Hanseática. 
b) Fim das invasões de povos nômades, como magiares e 
normandos; diminuição da população européia, devido a 
epidemias como a Peste Negra, que causaram imigração 
para as cidades; a reabertura do comércio no 
Mediterrâneo, provocada pelas Cruzadas. 
14
c) Crescimento da população européia; expansão do 
cultivo agrícola causada pelas melhorias introduzidas 
como o arado e a enxada de ferro; reabertura do 
comércio no Mediterrâneo, provocada pelas Cruzadas. 
d) Crescimento da população européia, expansão da 
produção agrícola; reabertura do comércio no 
Mediterrâneo provocada pela tomada de Constantinopla 
pelo muçulmanos. 
e) Crescimento da população européia; reabertura do 
comércio no Mediterrâneo, provocada pelas Cruzadas; 
surgimento dos Estados nacionais, que desenvolvem as 
cidades e protegem o comércio. 
14) (EsPCEx 2010) O período conhecido por Baixa Idade 
Média estendeu-se dos séculos X ao XV e foi marcado por 
profundas transformações, entre elas o renascimento 
comercial. É correto afirmar que essa transformação esteve 
relacionada com 
a) a formação das feiras, que eram pontos de comércio 
temporário, tendo-se destacado inicialmente as regiões 
de Champanhe e, posteriormente, a região de Flandres. 
b) o aparecimento de um novo grupo social, os 
mercadores, que passaram a ocupar o lugar da nobreza 
na sociedade estamental durante toda a Idade Moderna. 
c) o reaparecimento da moeda e das transações financeiras, 
que ficaram limitadas às cidades italianas, mais 
próximas do mercado oriental. 
d) o surgimento de hansas ou ligas, poderosas associações 
de comerciantes, cujos interesses se chocavam com os 
dos nobres, que percebiam nas atividades daquelas uma 
ameaça à segurança das cidades destes. 
e) o surgimento do movimento comunal, uma disputa entre 
senhores feudais e burgueses, em torno das taxas de 
impostos cobrados sobre as atividades comerciais 
realizadas nos feudos. 
15) (EsPCEx 2015) Os últimos anos do século X foram 
marcados, na Europa Ocidental, pela diminuição das 
invasões bárbaras e pela queda da mortandade por 
epidemias. Tais fatos geraram estabilidade e crescimento 
demográfico. A partir do século XI, o continente 
experimentaria profundas transformações que levariam ao 
que se conhece como Renascimento Comercial. 
Com relação ao acima exposto, é correto afirmar que 
a) o Iluminismo gerou uma mentalidade de busca pela 
prosperidade material, o que levou ao incremento de 
práticas comerciais. 
b) o restabelecimento de rotas comerciais com a Oceania 
favoreceu o estabelecimento de novas empresas de 
comércio na Europa. 
c) os avanços tecnológicos elevaram a quantidade da 
produção agrícola e o excedente passou a ser vendido. 
d) as Cruzadas impediram a circulação de mercadorias 
entre o Ocidente e o Oriente. 
e) a intensificação do comércio provocou o 
enfraquecimento de feiras regulares nos cruzamentos 
das rotas comerciais. 
16) (EsPCEx 2016) A crise do sistema feudal motivou uma 
série de mudanças sociais e culturais com o revigoramento 
do comércio e das cidades, entre os séculos XI e XIII, na 
Europa. Nas alternativas abaixo, assinale aquela que se 
relaciona com o surgimento da burguesia. 
a) Os avanços tecnológicos adotados na agricultura não 
foram suficientes para ampliar o comércio de alimentos, 
incentivando a produção e comercialização de bens 
manufaturados. 
b) A intensificação das invasões bárbaras motivou o 
surgimento de cidades fortificadas onde a prática 
comercial era intensa. 
c) A Peste Negra, por ser mais facilmente combatida nas 
cidades, onde havia melhores condições de higiene, fez 
com que as cidades multiplicassem suas populações e 
ampliassem as trocas comerciais. 
d) O crescimento do comércio com o Oriente e o 
surgimento de feiras nas principais rotas comerciais da 
Europa favoreceram o estabelecimento de uma nova 
classe social de mercadores e artesãos, assim como o 
surgimento de várias cidades no interior europeu. 
e) O advento da Guerra Santa desmotivou as práticas 
comerciais entre os artesãos e os organizadores das 
Cruzadas, em função de sérias ameaças às rotas 
comerciais no Oriente, limitando o comércio ao 
continente europeu. 
17) (EsPCEx 2021) Por quase duzentos anos (1096 a 1270), a 
região do Mediterrâneo Oriental viveu o movimento das 
Cruzadas, expedições de perfil militar organizadas pela 
Igreja Católica. Relativamente a esse assunto, é correto 
afirmar que 
a) na Idade Média havia uma distinção rígida entre o poder 
do clero e dos nobres, o que pode ser percebido 
inclusive no movimento das Cruzadas. 
b) as Cruzadas levaram ao enfraquecimento do poder real, 
à medida que os senhores feudais ganhavam força com 
as expedições. 
c) a luta de reconquista das Cruzadas não era desejada 
pelos imperadores bizantinos, os quais, desde o Cisma 
do Oriente (1054), pretendiam combater os povos 
muçulmanos sem ajuda do Ocidente. 
d) havia outros interesses em jogo nas Cruzadas, como o 
comércio, atividade em destaque no início do período, 
mas que perdeu importância no decorrer do tempo, dado 
que era considerada uma atividade “mundana”. 
e) para a historiografia dos países árabes, as Cruzadas 
foram a primeira manifestação do imperialismo 
ocidental 
18) (EsPCEx 2023) Na fase final da Idade Média, houve um 
notável crescimento populacional. Com o aumento da 
produção agrícola, o desenvolvimento do artesanato e o 
maior contato com povos orientais, o comércio ganhou 
significativo impulso. Essa expansão comercial 
impulsionou o aumento da produção artesanal e vice-versa. 
Os artesãos, com o objetivo de defender seus interesses, 
regulamentar o exercício da profissão e controlar o 
fornecimento de seus produtos, organizaram-se então em 
a) corporações de ofício. 
b) sindicatos. 
c) burgos. 
d) feiras. 
e) paróquias. 
19) (EsPCEx 2023) Inicialmente povoada por iberos, celtas e 
lígures, a Península Ibérica sofreu sucessivas invasões ao 
longo de sua história. Assim, as monarquias de Portugal e 
Espanha foram formadas no contexto das lutas contra os 
invasores que dominaram a Península Ibérica desde o 
século VIII, chamadas de “Reconquista Crista” ou “Guerra 
de Reconquista”. Os invasores em questão eram 
15
a) romanos. 
b) bárbaros visigodos e ostrogodos. 
c) tártaro-mongóis. 
d) germanos. 
e) árabes muçulmanos. 
20) (UFG) Leia o fragmento a seguir. 
A cidade contemporânea, apesar de grandes 
transformações, está mais próxima da cidade medieval do 
que esta última da cidade antiga. 
LE GOFF, Jacques. Por amor às cidades. São Paulo: 
Editora Unesp,1998. p. 25. 
Nessa passagem, o historiador Jacques Le Goff compara a 
cidade medieval com a contemporânea, estabelecendo uma 
aproximação entre ambas. A característica da cidade 
medieval que permite tal relação é a 
a) exaltação da vida cívica, associada aos jogos e aos 
espetáculos promovidos por seus governantes. 
b) laicização da cultura, expressa na arquitetura dos 
edifícios públicos em contraste com o domínio 
religioso. 
c) valorização das atividades de produção e de trocas 
comerciais, alimentadas por uma economia monetária. 
d) afirmação da autonomia política, revelada pela oposição 
dos citadinos ao poder dos senhores feudais. 
e) segregação social, manifestada na criaçãode bairros 
periféricos pobres e violentos. 
21) (FUVEST) Se o Ocidente procurava, através de suas 
invasões sucessivas, conter o impulso do Islã, o resultado 
foi exatamente o inverso. 
Amin Maalouf, As Cruzadas vistas pelos árabes. São Paulo: 
Brasiliense, p.241, 2007. 
Um exemplo do “resultado inverso” das Cruzadas foi a 
a) difusão do islamismo no interior dos Reinos Francos e a 
rápida derrocada do Império fundado por Carlos Magno. 
b) maior organização militar dos muçulmanos e seu 
avanço, nos séculos XV e XVI, sobre o Império 
Romano do Oriente. 
c) imediata reação terrorista islâmica, que colocou em 
risco o Império britânico na Ásia. 
d) resistência ininterrupta que os cruzados enfrentaram nos 
territórios que passaram a controlar no Irã e Iraque. 
e) forte influência árabe que o Ocidente sofreu desde 
então, expressa na gastronomia, na joalheria e no 
vestuário. 
22) (FGV) A partir do século X, mas principalmente do XI, é o 
grande período de urbanização – prefiro utilizar esse termo 
mais do que o de renascimento urbano, já que penso que, 
salvo exceção, não há continuidade entre a Idade Média e a 
Antiguidade. 
LE GOFF, Jacques. Por amor às cidades. Conversações 
com Jean Lebrun. São Paulo: Unesp, 1998, p. 16. 
A respeito das cidades medievais, após o ano mil, é 
CORRETO afirmar: 
a) Tornaram-se centros econômicos e financeiros e 
vinculados às rotas mercantis e à produção agrária das 
áreas rurais próximas. 
b) Eram fundamentalmente sedes episcopais e centros 
administrativos do Sacro Império Romano Germânico. 
c) Tornaram-se núcleos da produção industrial que 
começou a desenvolver-se sobretudo no norte da Itália, 
a partir do século XI. 
d) Tornaram-se os principais entrepostos do comércio de 
escravos africanos desde o início das Cruzadas. 
e) Apresentaram-se como legado das póleis gregas e das 
cidades romanas da Antiguidade. 
23) (FGV 2012) Leia o texto. 
Entre 1315 e 1317 sucedem-se pesadas chuvas por todo o 
norte da Europa Ocidental, de forma tão intensa e 
ininterrupta que os campos são devastados e as colheitas 
perdidas, gerando uma situação de calamidade para o 
mundo camponês e que se soma aos vários anos bons que 
haviam levado o preço dos cereais a níveis bastante baixos. 
Sem colheitas e sem poupança, o mau tempo inaugura o 
grande movimento de crise do século XIV. 
(Francisco C. Teixeira da Silva, Sociedade feudal: 
guerreiros, sacerdotes e trabalhadores) 
Pode-se apontar, entre outros elementos, como parte da 
chamada Crise do Século XIV 
a) o progressivo processo de enfraquecimento das 
monarquias nacionais, em especial da França, diante da 
forte resistência liderada pela fração da nobreza voltada 
aos negócios financeiros. 
b) a enorme disparidade entre a frágil produção de 
alimentos e o crescimento da população europeia, este 
resultado da ausência de conflitos bélicos e de revoltas 
populares importantes. 
c) o efeito positivo das revoltas camponesas para a maioria 
dos trabalhadores dos campos e das cidades, 
especialmente na Europa Oriental, pois houve para estes 
consideráveis aumentos salariais e a concessão do 
direito à sindicalização. 
d) o descompasso entre uma produção de mercadorias 
sempre menor do que a entrada de metais amoedáveis 
na Europa, provocando um inédito processo de 
hiperinflação, que paralisou a atividade produtiva no 
final do século. 
e) a conversão da prestação do trabalho gratuito – a 
corveia - ao senhor, pelo pagamento em produto ou em 
dinheiro por parte do servo, que representou um dos 
passos em direção à dissolução dos laços servis. 
24) (UFPE) A crise do sistema feudal acelerou-se no século 
XIV. Esta crise manifestou-se de várias maneiras. Assinale 
a alternativa incorreta. 
a) Devido à forma de exploração utilizada durante toda a 
Idade Media houve esgotamento do solo e 
conseqüentemente a produção agrícola diminuiu. 
b) A queda da produção agrícola teve como conseqüência 
imediata a subida dos preços. 
c) Com a falta de produtos os mercados tendiam a fechar 
nas cidades e a fome atingiu também a população do 
campo. 
d) Neste período a peste negra assolava em toda a Europa 
causando a morte da população. 
e) Com a diminuição da taxa de crescimento populacional 
os preços tenderam a baixar e os senhores feudais e 
nobres mantiveram seu padrão econômico. 
25) (Fatec SP) Dentre as causas da desagregação da ordem 
econômica feudal, é possível mencionar: 
a) a capitalização intensa realizada pelos artesãos 
medievais e a criação de grandes unidades industriais, 
que acabaram subvertendo a economia feudal. 
16
b) o desinteresse da nobreza e do clero pela manutenção do 
Feudalismo, pois esses setores se beneficiariam com o 
advento da sociedade baseada no lucro. 
c) o surgimento das corporações de oficio e a substituição 
do “justo preço”, que restringia as possibilidades de 
lucro, pelo preço de mercado. 
d) o revivescimento do comércio e a conseqüente 
circulação monetária, que abalaram a auto-suficiência 
da economia senhorial. 
e) a substituição gradativa do trabalho escravo pelo 
trabalho assalariado dentro do feudo, o que criou 
condições para a constituição de um sistema de mercado 
dentro da própria unidade feudal. 
26) (PUC-MG) Durante a Baixa Idade Média (séc. XI – XV), o 
modo de produção feudal conheceu o seu apogeu, mas 
também foi nesse período que as contradições inerentes a 
esse sistema avolumaram-se, determinando a sua 
superação. São fatores responsáveis pela desarticulação das 
estruturas feudais, EXCETO: 
a) brusca queda da produtividade na agricultura, devido 
resistência dos senhores feudais a técnicas agrícolas 
avançadas. 
b) desenvolvimento da atividade mercantil tanto a nível 
inter-regional quanto a longa distância. 
c) crescente urbanização, conduzindo a uma gradual 
especialização da economia, caracterizada pela cisão 
entre campo e cidade. 
d) surgimento da burguesia como um novo segmento 
social que foi se definindo no rígido contexto da 
hierarquizada sociedade feudal. 
e) organização de expedições militares cristãs contra 
muçulmanos no Oriente Médio, pondo fim ao domínio 
secular dos árabes sobre o Mediterrâneo. 
27) (PUC-MG) Nos séculos XIV-XV, a sociedade feudal 
experimentou uma grave crise geral, que abalou 
profundamente as estruturas que sustentavam essa 
sociedade, abrindo espaços para a criação de relações 
capitalistas no interior das sociedades européias. 
Os efeitos da depressão dos séculos XIV-XV sobre a 
sociedade européia foram os seguintes, EXCETO: 
a) a expansão marítima dos séculos XV e XVI, rompendo 
os estreitos limites do comércio medieval. 
b) a centralização do poder nas mãos do rei, em 
contrapartida ao poder pulverizado dos senhores 
feudais. 
c) o surgimento de uma nova cultura mais urbana e laica, 
em oposição à rural-religiosa do feudalismo. 
d) a busca de urna nova espiritualidade, possibilitando a 
ruptura da unidade cristã através da Reforma. 
e) a ocupação do poder político pela burguesia, sustentada 
no crescente enriquecimento dessa classe. 
28) (UF-MG) O crescimento do comércio e das cidades na 
Baixa Idade Média: 
a) consolidou as estruturas feudais, como a economia de 
subsistência e a suserania; 
b) expandiu as atividades agrícolas, com o declínio do uso 
de moedas nas trocas; 
c) fez surgir um novo grupo social, ligado às atividades 
artesanais e mercantis; 
d) permitiu o desenvolvimento do trabalho livre, isento de 
quaisquer restrições; 
e) criou uma infra-estrutura tão adequada, que provocou 
intenso êxodo rural. 
29) (Consulplan 2015) O renascimento urbano e comercial se 
configura como muito importante quando pensamos na 
transição do período feudal para o capitalismo, sobre este 
renascimento podemos AFIRMAR que: 
a) As corporações de ofício tinham um caráter 
assistencialista contribuindo assim para a 
democratização da ordem social. 
b) Os reis passaram a ter seu poderenfraquecido a partir 
dos surgimentos das cidades e da independência da 
nobreza feudal. 
c) O estímulo à centralização monárquica, à unificação das 
moedas, pesos e medidas e ao mercantilismo. 
d) O poder da burguesia repercutindo na decadência da 
política econômica mercantilista e na formação dos 
Estados Nacionais. 
30) (UEL 1999) "Deixai (seguir viagem rumo ao Oriente) para 
lutar contra os infiéis, os que outrora combatiam 
impiedosamente os fiéis em guerras particulares... Deixai 
(partir) os que são ladrões, para tornarem-se soldados. 
Deixai (viajar) aqueles que outrora se bateram contra os 
seus irmãos e parentes, para lutarem contra os bárbaros... 
Deixai (participar do movimento) os que outrora foram 
mercenários, muito mal remunerados, para que recebam a 
recompensa eterna." 
(Pregação do Papa Urbano II, no Concílio de Clermont-
Ferrand, 1095). 
O texto comprova que o Papado via nas Cruzadas um 
movimento 
a) teocrático, desvinculado das demais intenções. 
b) político, mas dissociado da intenção de submeter reis e 
nobres à obediência da Igreja. 
c) militar, indiferente ao desejo cristão de libertar 
Jerusalém do fiel muçulmano. 
d) comercial, alheio ao propósito de resgatar a rota da seda 
gravemente ameaçada. 
e) religioso, mas relacionado com a busca de soluções para 
a superação de problemas sociais. 
31) (FAAP 1996) As cruzadas no Oriente Médio (séculos XI-
XIII) tiveram profunda repercussão sobre o feudalismo 
porque, entre outros motivos, 
a) diminuíram o prestígio da Santa Sé, em virtude da 
separação das Igrejas cristãs de Roma e de Bizâncio. 
b) impediram os contatos culturais com civilizações 
refinadas como a bizantina e a árabe. 
c) aceleraram o comércio e o desenvolvimento de 
manufaturas, promovendo o crescimento de uma nova 
camada social. 
d) desintegraram o sistema de comércio com o Oriente, 
gerando a decadência dos portos de Veneza, Gênova e 
Marselha. 
e) estimularam a expansão da economia agrária, que 
minou a economia monetária dos centros urbanos. 
32) (UEL 1995) Uma das conseqüências das Cruzadas foi a 
consolidação do renascimento comercial europeu, ao 
a) interromper a expansão dos francos do Norte da Europa 
e ao impedir que o comércio ficasse monopolizado pelas 
cidades de Antuérpia e Amsterdã. 
b) expulsar os árabes do Mediterrâneo e ao permitir o 
domínio do comércio pelas cidades italianas, na região, 
principalmente Gênova e Veneza. 
17
c) estender o controle comercial do pontificado romano a 
todo o continente, favorecendo as cidades de Flandres e 
Champagne. 
d) possibilitar a apropriação pelos mercadores europeus 
dos centros comerciais dominados pelos bretões e 
florentinos. 
e) generalizar o comércio baseado na troca direta, herdado 
dos povos germanos e saxões. 
33) (UEMA 2008) Leia no texto abaixo o pronunciamento 
de Urbano II, conclamando os cristãos às Cruzadas. 
Dos confins de Jerusalém e da cidade de Constantinopla 
graves notícias, repetidas vezes, chegaram a nossos 
ouvidos. Uma raça oriunda do Reino dos Persas, uma 
raça maldita, uma raça totalmente alheia a Deus [...] invadiu 
com violência as terras dos cristãos e as despovoou pela 
pilhagem e pelo fogo. 
[...] Que os ódios desapareçam entre vós, que terminem 
vossas brigas, que cessem as guerras e adormeçam as 
desavenças e controvérsias; [...] arrancai aquela terra 
da raça malvada para que fique em vosso poder. É a terra na 
qual, disse a Escritura, escorre leite e mel; [...] é mais fértil 
que todas as outras. 
AQUINO, Rubim et al. História das sociedades: 
das comunidades primitivas às sociedades medievais. Rio 
de Janeiro: Ao livro técnico, 1987. p.396. 
Com base no pronunciamento, pode-se afirmar que as 
Cruzadas foram resultantes 
a) de motivações religiosas como a retomada de Jerusalém 
(Terra Santa) da “raça malvada”, ou seja, os cristãos 
ortodoxos que haviam rompido com o Papado Romano. 
b) do desejo das cidades italianas em expandir suas 
atividades mercantis na “terra que escorre leite e mel”, 
tendo pouca relevância as questões religiosas. 
c) do propósito de impedir os camponeses de aderirem ao 
islamismo na Terra Santa, garantindo a eles novos 
postos de trabalho no Oriente como “soldados de Deus”. 
d) da união dos cristãos do Oriente e do Ocidente contra os 
muçulmanos, sendo a Igreja Católica Romana 
reestabelecida como a única igreja cristã. 
e) do desejo de impor o cristianismo aos povos não 
cristãos e de garantir novas terras aos nobres e 
recompensa eterna aos cruzados. 
34) (MACKENZIE 2015) As Cruzadas, durante a Idade 
Média, representaram uma forma de solução para os 
problemas decorrentes do início da desestruturação do 
regime feudal. A expressão “Cruzada” “derivou-se do fato 
de seus integrantes considerarem-se soldados de Cristo”. 
Tais expedições constituíram-se em 
a) empreendimentos de caráter militar, voltadas contra os 
inimigos da Cristandade, sem o apoio formal da Igreja 
Católica, mas patrocinadas por nobres feudais, que 
garantiam privilégios materiais aos participantes. 
b) oportunidades oferecidas em uma sociedade fortemente 
religiosa, mais clerical do que civil, em que o pecado e 
o crime equivaliam a mesma coisa, ou seja, do cruzado 
obter a indulgência, ou perdão aos seus pecados. 
c) movimentos nos quais tanto a iniciativa de lutar contra 
os infiéis quanto a de reconquistar a Terra Santa, partia 
de muitos indivíduos não combatentes, como 
mercadores, artesãos, mulheres e crianças, motivados 
pela fé. 
d) iniciativas militares, cujos recursos materiais para 
sustentar os cruzados provinham da Igreja Católica, 
única interessada na reconquista da região. 
e) possibilidades para escapar das dívidas e dos 
pagamentos dos tributos à Igreja e aos senhores feudais, 
já que o cruzado, ao participar dessas expedições, 
conseguia uma moratória estendida para toda sua vida. 
35) (FGV 2013) Chegam a Jerusalém a 7 de junho de 1099. 
Jejuam e fazem procissões em redor da cidade, esperando 
que as suas orações deitem abaixo as muralhas, do mesmo 
que as trombetas de Josué tinham derrubado as de Jericó. A 
chegada a Jafa de navios genoveses, pisanos e venezianos é 
para eles de um grande auxilio [...] A cidade tão cobiçada 
é tomada a 15 de julho de 1099. Assistimos, então, a 
pilhagem e ao massacre sistemático de toda a população. 
Depois do regresso dos cruzados ao Ocidente, a posse de 
Jerusalém torna-se precária. 
Tate, G. "Dois séculos de confronto entre o Oriente e o 
Ocidente". In ArneviIIe, M.-B. D' e outros, As Cruzadas. 
Trad. Cascais: Pergaminho, 2001, p. 22. 
O texto acima refere-se à 
a) terceira Cruzada e revela os interesses bizantinos nessa 
expedição. 
b) Reconquista Ibérica e apresenta as motivações religiosas 
dessa empreitada. 
c) sétima Cruzada e demonstra a forte presença da 
monarquia francesa. 
d) primeira Cruzada e revela a forte religiosidade da 
peregrinação armada. 
e) quarta Cruzada e revela a participação exclusiva dos 
fiéis franceses. 
36) (PUC-PR 2010) A peste negra matou mais da metade da 
população europeia em meados do século XIV. Causada 
pela bactéria Yersinia pestis, a doença representou uma 
ameaça às áreas mais pobres e infestadas de ratos. A partir 
do contexto das adversidades vividas na Europa desse 
período, marque a alternativa CORRETA: 
a) Esse período também é marcado pelo fortalecimento do 
poder e do prestígio do papado. O ideal medieval de 
uma comunidade cristã unificada e guiada pelo papa foi 
reforçado. 
b) Marca esse período a assinatura do Tratado de Verdun, 
que acabou com o reino construído por Carlos Magno. 
c) A peste negra influenciou, positivamente, o 
fortalecimento do poder dos senhores feudais e marcou 
o declínio das atividades comerciais. 
d) O pensamento escolástico de Santo Agostinho (1225-
1274) predomina nesse o texto em detrimento da 
perspectiva cristã de São Tomás de Aquino (354-430). 
e) Pertence a esse período

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