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DIREITO DO TRABALHO II
Prof. Marcelo Baltar Bastos
DESCANSOS TRABALHISTAS
DESCANSOS TRABALHISTAS
Descansos: Para Godinho (2013) são os lapsos temporais regulares, remunerados ou não, situados intra ou intermódulos diários, semanais ou anuais do período de labor, em que o empregado pode sustar a prestação de serviços e sua disponibilidade perante o empregador.
Os intervalos tem como objetivo a recuperação das energias do empregado ou, até mesmo, de sua inserção social no meio familiar e comunitário. Trata-se de norma de saúde, higiene e segurança do trabalho.
Existem os descansos em intervalos intrajornadas, interjornadas, em intervalos semanais remunerados, descanso em feriados e o descanso anual (férias)
DESCANSOS TRABALHISTAS
INTERVALO INTRAJORNADA
Os descansos são previstos em lei. Os intervalos intrajornadas estão previstos no art. 71 da CLT.
Art. 71 – Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
§ 1º – Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
§ 2º – Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.
§ 3º – O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.
§ 4º  - A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (Reforma Trabalhista)
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§ 5º ao art. 71 da CLT, que diz:
§ 5º Os intervalos expressos no caput e no § 1o poderão ser fracionados quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais do trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a mesma remuneração e concedidos intervalos para descanso menores e fracionados ao final de cada viagem, não descontados da jornada. 
Os intervalos intrajornadas podem ser comuns e especiais e remunerados e não remunerados.
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Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre:   
I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais;                     
II - banco de horas anual;                       
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas;  
Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: 
Parágrafo único.  Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho para os fins do disposto neste artigo.
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O intervalo intrajornada, para o trabalhador do campo, era diferente. A lei 5.889/73, em seu art. 5º, diz:
Art. 5º Em qualquer trabalho contínuo de duração superior a seis horas, será obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação observados os usos e costumes da região, não se computando este intervalo na duração do trabalho. Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas para descanso.
O Decreto Lei 73626/73, regulamentou a questão do intervalo intrajornada do rural:
Art. 5º Os contratos de trabalho, individuais ou coletivos, estipularão, conforme os usos, praxes e costumes, de cada região, o início e o término normal da jornada de trabalho, que não poderá exceder de 8 (oito) horas por dia.
§ 1º Será obrigatória, em qualquer trabalho contínuo de duração superior a 6 (seis) horas, a concessão de um intervalo mínimo de 1 (uma) hora para repouso ou alimentação, observados os usos e costumes da região.
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INTERVALO INTERJORNADA
No tocante ao intervalo interjornada, esse encontra-se estabelecido no art. 66 da CLT:
Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.
Há, entretanto, intervalos interjornadas maiores do que os de 11 horas, como no caso do art. 229 da CLT (empregados nos serviços de telefonia, de telegrafia submarina e subfluvial, de radiotelegrafia e radiotelefonia)
No caso de supressão do intervalo interjornada, incidirá a OJ 355 do TST.
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355.   INTERVALO INTERJORNADAS. INOBSERVÂNCIA. HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO SOBREJORNADA. ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO § 4º DO ART. 71 DA CLT. O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendo-se pagar a integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional. 
Além dos intervalos interjornadas e intrajornadas, que são válidos para todos os empregados, ainda existem intervalos específicos de determinadas categorias profissionais:
 Art. 72  – Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 (dez) minutos não deduzidos da duração normal de trabalho. Art. 253 e 298 da CLT também.
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REPOUSO SEMANAL REMUNERADO (RSR) OU DESCANSO SEMANAL REMUNERADO (DSR)
Já o descanso semanal terá duração de 24 horas, nos termos do art. 67 da CLT. Previsão também na Lei 605/49
Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.
Art. 7º, XV, da C.F. - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
Pode ser chamado de Repouso Semanal Remunerado (R.S.R.) ou Descanso Semanal Remunerado (D.S.R.)
Características do R.S.R: lapso temporal de 24 horas; ocorrência regular ao longo de todas as semanas; coincidência de ocorrência preferencialmente aos domingos; imperatividade do instituto e remuneração correspondente ao período de descanso 
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Lapso temporal: O prazo é fixado em horas. Não pode ser fracionado. Empregados que não laboram aos sábados e domingos não gozam de dois repousos semanais. Um é dia útil não trabalhado e o outro folga semanal. Analogia da Súmula 113 do TST.
Súmula nº 113 do TST - BANCÁRIO. SÁBADO. DIA ÚTIL -O sábado do bancário é dia útil não trabalhado, não dia de repouso remunerado. Não cabe a repercussão do pagamento de horas extras habituais em sua remuneração.
No tocante ao ocorrência regular ao longo de todas as semanas, deverá ser observado que não é possível a concessão de repouso semanal remunerado em lapsos temporais superiores à uma semana.
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OJ 410 – SDI 1. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO. CONCESSÃO APÓS O SÉTIMO DIA CONSECUTIVO DE TRABALHO. ART. 7º, XV, DA CF. VIOLAÇÃO. 
Viola o art. 7º, XV, da CF a concessão de repouso semanal remunerado após o sétimo dia consecutivode trabalho, importando no seu pagamento em dobro.
Com relação à coincidência preferencialmente aos domingos, deve ser observado que não se trata de uma norma absoluta, podendo haver trabalho no domingo, mas quando for autorizado a empresa funcionar nesses dias, deve observar uma escala que permita que em pelo menos uma semana a cada sete o empregado descanse aos domingos, nos termos da Portaria nº 417/66 do MTE.
22703967 - TRABALHO AOS DOMINGOS. A inexistência de concessão do repouso semanal aos domingos durante todo o contrato viola o preceito constitucional que prevê a fruição dodescanso preferencialmente aos domingos, sendo devido o pagamento em dobro de um domingo a cada sete trabalhados, nos termos da portaria nº 417/66 do mte, que regula a matéria. (TRT 4ª R.; RO 0000696-64.2013.5.04.0771; Décima Turma; Relª Desª Vania Maria Cunha Mattos; DEJTRS 31/07/2014; Pág. 150)
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Já com relação a característica de imperatividade do descanso semanal, deve ser dito que o empregado sempre gozará de tal descanso.
Por fim, no tocante à Remuneração do Descanso Semanal, alguns pontos devem ser observados. O empregado só faz jus ao recebimento do repouso semanal caso labore por toda a semana, sem faltas e de maneira pontual. Art. 6º da Lei 605/49. As faltas justificadas não são consideradas faltas (art. 473 da CLT).
Art. 6º Não será devida a remuneração quando, sem motivo justificado, o empregado não tiver trabalhado durante toda a semana anterior, cumprindo integralmente o seu horário de trabalho. 
A falta ou atraso injustificados impedem o pagamento do repouso semanal, mas não impedem o seu gozo. Lei 605/49
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Trabalho em feriados também está regulamentado:
Art. 70 - Salvo o disposto nos artigos 68 e 69, é vedado o trabalho em dias feriados nacionais e feriados religiosos, nos termos da legislação própria.
Por fim, as férias que tem a duração padrão de 30 dias.
Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
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FÉRIAS
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Normatização – Capítulo da CLT sobre férias ( artigo 129 a 153) e a Convenção da OIT 132 – 1999.
Em vários pontos a normatização da Convenção da OIT é prejudicial ao empregado, garantindo a ele tão somente 3 semanas de férias, bem como o prazo de 18 meses para gozar essas e não 12 como a Lei brasileira.
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Características:
Imperatividade: não pode sofrer renúncia por parte do reclamante. Não pode ser vendida na sua integralidade, somente aceitando-se a venda de 1/3; art. 143 da CLT
Composição temporal complexa: Trata-se de um conjunto unitário dias sequenciais, não podendo ser pulverizada ao longo do ano. Art. 134, § 1o  Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.  .
Anualidade: 
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Composição obrigacional múltipla: São várias as obrigações estipuladas, por exemplo, o empregador tem q estipular a data com prévio conhecimento do empregado, pagar o salário do período de férias antecipadamente (até dois dias antes do início destas) e a obrigação de não exigir nenhuma tarefa no período de férias.
Natureza de interrupção do contrato: interrompe o contrato mas as garantias do obreiro permanecem. 
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Aquisição das Férias:
Período aquisitivo. No cômputo do mês calendário superior a 14 dias conta-se como mês trabalhado (artigo 146 da CLT). Conta-se o dia do início. Aviso Prévio integra a contagem.
Prejudiciais à aquisição de férias:
Art. 130  – Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
I – 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;
II – 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;
III – 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;
IV – 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.
O art.131 CLT minora a ausência do empregado. O Art. 133 da CLT trata da perda do direito à férias.
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Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro dos 60 dias subsequentes à sua saída;
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 dias;
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 dias em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 meses, embora descontínuos.
§ 1º - A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social.
§ 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço.
§ 3º - Para os fins previstos no inciso III deste artigo a empresa comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 dias, as datas de início e fim de paralisação total ou parcial dos serviços da empresa, e, em igual prazo, comunicará, nos mesmos termos, ao sindicato representativo da categoria profissional, bem como afixará aviso nos respectivos locais de trabalho.
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Concessão das férias: Art.134 à 138 da CLT.
São atos administrativos do empregador, necessários para a concessão das férias (art. 135 CLT): 
Art. 135  – A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo. 
§ 1º – O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada a respectiva concessão.
§ 2º – A concessão das férias será, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de registro dos empregados.
Portanto, é obrigatória a comunicação escrita ao empregado, com antecedência mínima de 30 dias;
Além disso, é necessária a anotação na CTPS do empregado e na ficha de registro do período concedido;
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Pagamento da remuneração de férias e seu terço constitucional até dois dias antes (art. 145 da CLT) – O não pagamento nesse prazo enseja o pagamento em dobro das férias, nos termos da Súmula 450 do TST (Súmula declarada inconstitucional pelo STF).
Art. 145. O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no Art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.
SÚMULA Nº 450.FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO FORA DO PRAZO. DOBRA DEVIDA. ARTS. 
É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.
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Atos administrativos do empregado: 
Requerer a antecipação do 13º Salário;
Conceder recibo da comunicação de férias recebida;
Requerimento de conversão de 1/3 das férias em abono até 15 antes do término do período aquisitivo (art. 143, §1º, da CLT);
Entrega da CTPS para anotação.
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Férias Coletivas (art. 139 a 140 da CLT) – São férias coletivas aquelas que envolvem, em um único ato, uma comunidade de trabalhadores. Podem elas abranger toda a empresa ou apenas determinados setores. No caso das férias individuais, quem as determina é o Empregador, no caso das férias coletivas pode ser o empregador e a Norma Coletiva, no caso sempre Acordo Coletivo. 
 
São necessários alguns atosadministrativos para a concessão das férias coletivas:
Comunicar o empregador, com antecedência mínima de 15 dias, o Ministério do Trabalho a data do início e do fim das férias, além de comunicar, caso seja o caso, os setores que irão parar.
Deve comunicar o Sindicato representante da categoria.
Fixar em local visível a comunicação destas férias para os empregados.
Podem ser anotadas na CTPS do empregado somente no momento da saída deste da empresa, ou seja, no ato da rescisão contratual.
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Remuneração das Férias:
Remuneração simples: 
Remuneração em Dobro:
Abono de Férias: Direito Potestativo do empregado, que deve ser exercido levando em consideração a regra prevista no art. 143 da CLT. 
Art. 143. É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.
Férias e extinção do Contrato de Trabalho (art. 146 a 148 da CLT) Férias vencidas e férias simples serão devidas em qualquer circunstância de ruptura contratual. Férias proporcionais somente serão devidas quando a dispensa for sem justa causa.
Férias proporcionais: No caso da dispensa por justa causa não tem direito o empregado.
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Curiosidades sobre férias:
Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
§ 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
§ 1o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 3o É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado. 
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Art. 136  – A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador. 
§ 1º  – Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço. 
§ 2º  – O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares. 
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