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EU GOSTO − GEOGRAFIA
ENSINO FUNDAMENTAL − ANOS INICIAIS
ALEXANDRE BARBOSA PEREIRA • CAMILA 
DOS SANTOS TARDOQUE • MARLI FERREIRA 
DE SOUZA • VERÔNICA VIEIRA DOS SANTOS
ANO
colecao
MANUAL DO PROFESSOR
colecao
EU GOSTO − GEOGRAFIA
ENSINO FUNDAMENTAL − ANOS INICIAIS
ALEXANDRE BARBOSA PEREIRA
CAMILA DOS SANTOS TARDOQUE
MARLI FERREIRA DE SOUZA
VERÔNICA VIEIRA DOS SANTOS
ANO
1a edição • São Paulo • 2021
ALEXANDRE BARBOSA PEREIRA
DOUTOR EM ANTROPOLOGIA SOCIAL PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP), 
GRADUADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS PELA MESMA UNIVERSIDADE. PROFESSOR ADJUNTO PELO 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP).
CAMILA DOS SANTOS TARDOQUE
PÓS GRADUADA EM EDUCAÇÃO BILÍNGUE PELO INSTITUTO SINGULARIDADES E LÍNGUA E 
LITERATURA INGLESA PELA UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE. GRADUADA EM LETRAS 
PELA MESMA UNIVERSIDADE E PEDAGOGIA PELA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO. PROFESSORA 
NA REDE PARTICULAR DE ENSINO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL I.
MARLI FERREIRA DE SOUZA
GRADUADA EM PEDAGOGIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP). MESTRE EM 
EDUCAÇÃO PELA MESMA UNIVERSIDADE, NA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: “ESTADO, 
SOCIEDADE E EDUCAÇÃO”. PROFESSORA NA REDE PARTICULAR DE ENSINO FUNDAMENTAL I.
VERÔNICA VEIRA DOS SANTOS
GRADUADA EM GEOGRAFIA PELA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO 
(PUC-SP) E EM PEDAGOGIA PELA UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL. PROFESSORA DO ENSINO 
FUNDAMENTAL NA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO E DE ENSINO MÉDIO NA 
REDE PARTICULAR.
Coleção Eu gosto: Geografia
Ensino Fundamental - Anos Iniciais 
Todos os direitos reservados © 2021 Editora BMH Eireli.
FICHA CATALOGRAFICA
Direção Geral 
Wagner Bocianoski Joaquim
Diretor Editorial 
Sandro Aloisio Silva
Coordenação Geral
Hachura Estúdio de Criação
Coordenação Manual do Professor
Júlia Medina
Edição
Gabriela Codeceira
Luciano Delfini
Revisão
Caio Pereira
Murilo Jardelino
Projeto Gráfico e Capa
Aline Benitez
Foto Capa
RawPixel.com/Shutterstock
Montagem e Ilustrações
Fábio T. Corrêa
Diagramação
Renato de Sá Belluomini
Fernando Giordano Barboza
Kátia Fortes
Ilustrações
Tofu Ilustras
Produção gráfica
Giliard Andrade 
Lais Dantas
Todos os direitos reservados:
Editora BMH Eireli – CNPJ n.º 14.651.422/0001-31 
Rua Maria Amélia Monteiro, n° 42, Vila Amélia
São Paulo/SP - CEP 02630-060 
Fone 55 11 3855-2100
www.editorabmh.com.br
fnde@editorabmh.com.br
Impressão e acabamento
Oceano Indústria Gráfica e Editora Ltda.
Rua Osasco, 644 – Rod. Anhanguera, km 33
CEP 07750-020 – Cajamar – SP
CNPJ: 67.795.906/0001-10
Tel.: (11) 4446-7000
Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste livro 
foram produzidas com fibras obtidas de árvores de 
florestas plantadas, com origem certificada.
ISBN 978-65-84501-06-5 (Aluno)
ISBN 978-65-84501-07-2 (Professor)
1a edição • São Paulo • 2021
CNPJ 19.893.722/0001-40 
 
Rua Cel. Joaquim Tibúrcio, 869 - Belo Horizonte/MG. CEP.: 31741-570 
Contato: (31) 9 8837-8378 | contato@edocbrasil.com.br 
www.edocbrasil.com.br 
 
 
DECLARAÇÃO 
 
A eDOC BRASIL declara para os devidos fins que a ficha catalográfica constante 
nesse documento foi elaborada por profissional bibliotecário, devidamente registrado 
no Conselho Regional de Biblioteconomia. Certifica que a ficha está de acordo com as 
normas do Código de Catalogação Anglo Americano (AACR2), as recomendações da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e com a Lei Federal n. 10.753/03. 
É permitida a alteração da tipografia, tamanho e cor da fonte da ficha 
catalográfica de modo a corresponder com a obra em que ela será utilizada. Outras 
alterações relacionadas com a formatação da ficha catalográfica também são 
permitidas, desde que os parágrafos e pontuações sejam mantidos. O cabeçalho e o 
rodapé deverão ser mantidos inalterados. Alterações de cunho técnico-documental 
não estão autorizadas. Para isto, entre em contato conosco. 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG) 
 
E87 Eu gosto: Geografia: 2º ano / Alexandre Barbosa Pereira... [et al.]. – 
São Paulo, SP: BMH, 2021. – (Eu Gosto. Geografia; v. 2) 
 
 Inclui bibliografia 
ISBN 978-65-84501-06-5 (Aluno) 
ISBN 978-65-84501-07-2 (Professor) 
 
 1. Geografia (Ensino fundamental – Estudo e ensino. I. Pereira, 
Alexandre Barbosa. II. Tardoque, Camila Dos Santos. III. Souza, 
Marli Ferreira De. IV. Santos, Verônica Veira Dos. 
CDD 918.7 
 
Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422 
 
http://www.editorabmh.com.br
mailto:fnde@editorabmh.com.br
APRESENTAÇÃO
Neste manual do professor, você receberá orientações para o trabalho com a metodo-
logia e conceitos da Geografia, bem como os processos de alfabetização e de avaliação. 
Contextualiza-se, assim, como as normativas da BNCC são implementadas. Na coleção, 
as atividades, tópicos, temas e subtemas são acompanhados de orientações e sugestões 
de sequência didática para o professor, para proporcionar as melhores condições para um 
trabalho docente comprometido e reflexivo.
Esta coleção tem como proposta principal o respeito ao processo de desenvolvimento da 
criança e a compreensão das expectativas necessárias para a sua inserção nessa importante 
etapa da escolarização. Os cinco volumes da obra trabalham com os estudantes a partir 
de um processo pedagógico que vai da autoidentificação como criança, estudante e cida-
dão, a um processo de reconhecimento da relação com as outras pessoas que os cercam, 
ressaltando a importância do respeito às diferenças, para, enfim, situá-los no mundo mais 
amplo que eles habitam. A coleção, em cada um dos seus volumes, apresenta, portanto, 
as seguintes reflexões: eu comigo, eu com o outro e eu com o mundo.
Por isso, alguns temas são abordados ao longo dos cinco volumes, a fim de propor esse 
movimento que vai do autorreconhecimento à identificação de seu lugar no mundo. Esses 
temas são: 
• A vida em família, respeitando as diferentes configurações familiares; 
• A vida na escola, em que as crianças são levadas a compreender o seu papel como es-
tudante, refletindo sobre direitos e deveres; 
• A vida em comunidade, em que se propõe abrir-se para as diferenças, as mudanças e 
a vida cidadã;
• Por fim, a vida em seu município, unidade federativa e país, refletindo sobre a diversi-
dade da população brasileira e suas desigualdades.
Professor, esperamos por meio deste manual auxiliar e contribuir com o processo de 
ensino e aprendizagem na sala de aula.
Bom trabalho!
Os autores
SUMÁRIO
ORIENTAÇÕES GERAIS
Fundamentação pedagógica 
e a BNCC .............................................................. 5
A proposta didático-pedagógica ..................................5
O estudo da Geografia .............................................. 6
Conceitos fundamentais da Geografia ...................... 7
Princípios do raciocínio geográfico ........................... 8
Objetivos do ensino de Geografia para 
os anos iniciais do ensino fundamental .................... 9
Competências gerais da educação básica ................. 9
Competências específicas de Ciências Humanas 
para o ensino fundamental .................................... 10
Competências específicas de Geografia para 
os anos iniciais do ensino fundamental ................. 11
Habilidades de Geografia para o 2o ano 
dos anos iniciais do ensino fundamental ............... 12
Propostas avaliativas e pedagógicas ... 13
Avaliação no processo educacional ........................ 13
Avaliação diagnóstica ............................................. 14
Avaliação formativa ................................................ 14
Avaliação de resultado ............................................ 15
As avaliações em larga escala ................................. 15
O Programa Nacional de Alfabetização (PNA) ........ 16
O trabalho com os Temas 
Contemporâneos Transversais (TCTs) ...................... 18
A estrutura dos volumes da coleção ......................conhecimento – Os riscos 
da internet e das redes sociais ................. 66
 
Capítulo 8 
Os meios de transporte ............ 67
Os horários dos transportes .......... 68
Transporte privado ........................ 69
Transporte público ........................ 70
Ampliando conhecimento – 
Transporte de cargas ............................. 72
Do campo para a cidade ................. 73
Transportes menos poluentes ......... 75
 
Capítulo 9 
Sua cidade no futuro ..................76
Meios de transporte 
e de comunicação ............................ 77
Ampliando conhecimento – 
Orelhões nas ruas ................................... 80
O movimento nas cidades 
de ontem e de hoje ......................... 82
Protegendo o meio ambiente ........ 83
UNIDADE 4
Capítulo 10 
A natureza e seus recursos .........88
A agricultura e os alimentos 
que consumimos .............................. 89
A pecuária e os alimentos 
que consumimos .............................. 90
A mineração .................................... 91
A indústria ....................................... 92
 
Capítulo 11 
Impactos da exploração e do 
desrespeito com a natureza .......94
Problemas causados pela 
mineração ........................................ 95
Poluição das águas .......................... 98
O problema do lixo ....................... 101
 
Capítulo 12 
Vivendo em harmonia 
com o meio ambiente ...............102
A importância da água 
em nossa vida ................................ 102
A importância de áreas verdes ..... 106
Ampliando o conhecimento – 
Cidade verde ...................................... 104
Protegendo o meio ambiente .... 109
Fim da jornada ............................ 111
Referências bibliográficas ...... 112
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UNIDADE 1
Capítulo 1 
A casa onde vivemos ....................8
Cada casa é uma casa ...................... 9
Como é o seu dia a dia? ................. 10
Os objetos dentro da casa .............. 12
Ampliando conhecimento – 
Observando os objetos de casa ............... 13
 
Capítulo 2 
A comunidade onde vivemos .....15
Ruas e avenidas ............................... 16
Ampliando conhecimento – 
Cuidados ao atravessar ruas e avenidas ... 17
Comprando produtos 
do dia a dia ...................................... 19
Tem hora certa para tudo ............. 22 
Capítulo 3 
As pessoas com quem 
convivemos ................................ 23
Nossa vizinhança ............................. 24
As origens ........................................ 25
Ampliando conhecimento – 
Mapeando nossas origens ....................... 26
Comércio de migrantes ................. 27
Protegendo o meio ambiente ........ 29
UNIDADE 2
Capítulo 4 
O espaço escolar .........................32
O espaço de que mais gosto 
na escola ........................................ 33
O professor em sala de aula ........... 34
Aprendendo a localizar-se ............ 35
Ampliando conhecimento – 
Biblioteca escolar ............................... 38
 
Capítulo 5 
Vida de estudante .......................40
O dia a dia na escola ....................... 40
Ampliando conhecimento
O caminho até a escola ......................... 43
Fazer amigos .................................... 44
 
Capítulo 6 
Pesquisando sobre a 
sua escola ....................................46
Ampliando conhecimento – 
Respeito às diferenças ............................. 47
Explorando o interior 
da sua escola .................................... 48
Observando a paisagem 
ao redor da escola ......................... 50
Mãos à obra .................................... 52
Criando um mapa mental ............... 53
Protegendo o meio ambiente ........ 55
29
UNIDADE 3
Capítulo 7 
Os meios de comunicação ..........58
Como nos comunicamos hoje ......... 59
Como as pessoas se 
comunicavam antes ....................... 60
Comunicando-se por carta 
ou e-mail ......................................... 61
Conversa por telefone .................. 63
Internet .......................................... 64
Ampliando conhecimento – Os riscos 
da internet e das redes sociais ................. 66
 
Capítulo 8 
Os meios de transporte ............ 67
Os horários dos transportes .......... 68
Transporte privado ........................ 69
Transporte público ........................ 70
Ampliando conhecimento – 
Transporte de cargas ............................. 72
Do campo para a cidade ................. 73
Transportes menos poluentes ......... 75
 
Capítulo 9 
Sua cidade no futuro ..................76
Meios de transporte 
e de comunicação ............................ 77
Ampliando conhecimento – 
Orelhões nas ruas ................................... 80
O movimento nas cidades 
de ontem e de hoje ......................... 82
Protegendo o meio ambiente ........ 83
UNIDADE 4
Capítulo 10 
A natureza e seus recursos .........88
A agricultura e os alimentos 
que consumimos .............................. 89
A pecuária e os alimentos 
que consumimos .............................. 90
A mineração .................................... 91
A indústria ....................................... 92
 
Capítulo 11 
Impactos da exploração e do 
desrespeito com a natureza .......94
Problemas causados pela 
mineração ........................................ 95
Poluição das águas .......................... 98
O problema do lixo ....................... 101
 
Capítulo 12 
Vivendo em harmonia 
com o meio ambiente ...............102
A importância da água 
em nossa vida ................................ 102
A importância de áreas verdes ..... 106
Ampliando o conhecimento – 
Cidade verde ...................................... 104
Protegendo o meio ambiente .... 109
Fim da jornada ............................ 111
Referências bibliográficas ...... 112
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UNIDADE 1
Capítulo 1 
A casa onde vivemos ....................8
Cada casa é uma casa ...................... 9
Como é o seu dia a dia? ................. 10
Os objetos dentro da casa .............. 12
Ampliando conhecimento – 
Observando os objetos de casa ............... 13
 
Capítulo 2 
A comunidade onde vivemos .....15
Ruas e avenidas ............................... 16
Ampliando conhecimento – 
Cuidados ao atravessar ruas e avenidas ... 17
Comprando produtos 
do dia a dia ...................................... 19
Tem hora certa para tudo ............. 22 
Capítulo 3 
As pessoas com quem 
convivemos ................................ 23
Nossa vizinhança ............................. 24
As origens ........................................ 25
Ampliando conhecimento – 
Mapeando nossas origens ....................... 26
Comércio de migrantes ................. 27
Protegendo o meio ambiente ........ 29
UNIDADE 2
Capítulo 4 
O espaço escolar .........................32
O espaço de que mais gosto 
na escola ........................................ 33
O professor em sala de aula ........... 34
Aprendendo a localizar-se ............ 35
Ampliando conhecimento – 
Biblioteca escolar ............................... 38
 
Capítulo 5 
Vida de estudante .......................40
O dia a dia na escola ....................... 40
Ampliando conhecimento
O caminho até a escola ......................... 43
Fazer amigos .................................... 44
 
Capítulo 6 
Pesquisando sobre a 
sua escola ....................................46
Ampliando conhecimento – 
Respeito às diferenças ............................. 47
Explorando o interior 
da sua escola .................................... 48
Observando a paisagem 
ao redor da escola ......................... 50
Mãos à obra .................................... 52
Criando um mapa mental ............... 53
Protegendo o meio ambiente ........ 55
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6
Conhecer o lugar onde vivemos e suas necessidades é muito 
importante, pois nele estão a nossa casa, as pessoas com quem 
convivemos no dia a dia e os espaços públicos quefrequentamos, 
como escola, parques e praças. 
Nesta Unidade, você será convidado a falar mais sobre a sua casa, 
o lugar onde você vive, que é o seu bairro, e alguns espaços que fazem 
parte dele. Também poderá falar sobre as pessoas que vivem em seu 
bairro e de onde elas vieram.
Rua com casas coloridas na cidade de Olinda, PE, 2019.
O NOSSO LUGAR NO MUNDO
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Apresentação da 
Unidade
Na Unidade 1, os estudan-
tes vão aprofundar seus conheci-
mentos sobre as diferenças exis-
tentes no bairro, começando pela 
percepção de como é a casa em 
que moram. Nesse momento, é 
importante trabalhar com eles 
que o bairro (ou a comunidade) 
é o lugar de convívio de muitas 
pessoas, com origens e histórias 
de vida diferentes. Espera-se por 
meio dessa discussão, valorizar a 
diversidade de costumes e das tra-
dições que caracterizam o espaço 
de convivência. 
Os estudantes também te-
rão a oportunidade de começar 
a estudar os diferentes meios de 
transporte e de comunicação (re-
tomados com mais detalhes na 
Unidade 3), percebendo que os 
lugares são conectados e que as 
pessoas utilizam diferentes vias e 
meios de transporte para ir e vir 
de um lugar a outro. 
Os estudantes terão também 
a possibilidade de desenvolver as 
noções de localização e posição 
de objetos e de sua representa-
ção, inseridas no desenvolvimen-
to da alfabetização cartográfica 
dos estudantes. A unidade traba-
lha ainda os períodos do dia, com 
noções sobre o ritmo biológico e 
as atividades desenvolvidas dia-
riamente. Por fim, irão refletir so-
bre a importância das áreas verdes 
e de outros espaços que preser-
vam a natureza no lugar em que 
vivem. 
Objetivos da Unidade:
• Aprofundar conhecimentos sobre as diferenças existentes no bairro;
• Perceber como é a casa em que mora, diferenciando-a de outras moradias;
• Reconhecer o bairro (ou comunidade) como lugar de convívio diverso;
• Estudar as diferentes origens e histórias de vida das pessoas;
• Valorizar a diversidade dos costumes e tradições que caracterizam o lugar de convivência;
• Estudar diferentes meios de transporte e de comunicação e a conexão que fazem entre 
os lugares;
• Desenvolver noções de localização e posição de objetos;
• Representar os objetos e lugares por meio de desenhos e mapas mentais;
• Aplicar conhecimentos sobre a alfabetização cartográfica;
• Ampliar estudos sobre os diferentes períodos do dia, relacionando-os ao ritmo biológico;
• Refletir sobre a importância da preservação de elementos da natureza.
31
7
NESTA UNIDADE, VOCÊ VAI ESTUDAR
 • A SUA CASA E O QUE VOCÊ FAZ NELA.
 • AS CARACTERÍSTICAS DE SEU BAIRRO OU 
DE SUA COMUNIDADE.
 • AS PESSOAS QUE TAMBÉM MORAM EM 
SEU BAIRRO E CONVIVEM COM VOCÊ.
Qual é o seu espaço preferido na sua casa? Conte para os 
colegas como é esse espaço e por que é o seu favorito. 
A rua que aparece na fotografia lembra a rua em que você 
mora? Observe bem a imagem e descreva para os colegas as 
semelhanças e as diferenças entre a sua rua e a da foto.
Em sua rua ou bairro, há outras crianças da sua idade? Se sim, 
você costuma brincar com elas? Seus amigos da rua ou do bairro lhe 
ensinam novas brincadeiras, que você não conhecia?
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
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Encaminhamento 
didático 
Comece o trabalho orientan-
do a leitura da imagem que abre 
a Unidade. Descreva como é a rua 
de Olinda retratada, que faz par-
te do centro histórico da cidade, 
da época em que ela foi funda-
da (explique que Olinda é uma 
cidade histórica, ou seja, antiga, 
de Pernambuco). Se achar interes-
sante, levante os seguintes ques-
tionamentos: como são as casas? 
por que são coloridas? como é a 
rua? Ao levantar hipóteses, é im-
portante que os estudantes pos-
sam se expressar para o desenvol-
vimento da fluência oral, o que 
favorece o processo de alfabeti-
zação. 
As questões apresentadas são 
diagnósticas, portanto é impor-
tante registrar os conhecimentos 
prévios dos estudantes, uma vez 
que o registro inicial é parâmetro 
para as suas intervenções com vis-
tas a ampliar os conhecimentos 
deles. As respostas, embora pes-
soais, são passíveis de intervenção. 
Ao comparar a rua da fotografia 
com a rua em que mora, por exem-
plo, o estudante estará apren-
dendo a identificar semelhanças 
e diferenças entre os lugares, dis-
tinguindo elementos naturais e 
construídos, como as construções 
humanas, e para que servem. 
Ao falar sobre os amigos da rua e 
do que brincam, o estudante per-
cebe as relações de convívio que 
estabelece com as pessoas e com 
o lugar de vivência. 
Na BNCC:
Habilidades: EF02GE01 / EF02GE02 
/ EF02GE03 / EF02GE06 / EF02GE09 / 
EF02GE10
Competências gerais 
da educação básica: 1, 2, 3, 4, 6, 7;
Competências específicas 
de Ciências Humanas: 1, 3, 4, 5, 7;
Competências específicas 
de Geografia: 1, 2, 3, 4.
Unidades temáticas
• O sujeito e seu lugar no mundo.
• Mundo do trabalho.
• Formas de representação e pensamen-
to espacial.
Objetos do conhecimento:
• Convivência e interações 
entre pessoas na 
comunidade
• Riscos e cuidados nos meios 
de transporte e de 
comunicação
• Tipos de trabalho em lugares 
e tempos diferentes
• Localização, orientação 
e representação espacial
32
8
A casa é um lugar muito importante, 
ela é a nossa referência, a nossa segurança 
e onde convivemos com a nossa família. 
Em casa, também realizamos 
atividades importantes, como comer, fazer 
lição, brincar, tomar banho e dormir. 
Nossa casa situa-se em uma rua; essa 
rua localiza-se em um bairro que faz parte 
de uma cidade.
1 De acordo com o que você leu no início do capítulo, por que a casa 
é um espaço importante? Como é a casa em que você mora?
Porque ela é a nossa referência, a nossa segurança e onde convivemos com a nossa família.
2 Como é a casa em que você mora? Resposta pessoal.
3 Essas imagens mostram diferentes tipos de moradia. Descreva 
cada uma delas. Resposta pessoal.
1
Casas de um bairro do Centro 
Histórico do município de 
Natividade, TO, 2018.
Palafitas (habitações construídas sobre pilares) 
em área sujeita a alagamentos. Município de 
Raposa, MA, 2016. Moradia em Planaltina, GO, 2019.
A casa onde vivemos
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Abertura do capítulo
Leia o texto introdutório com 
os estudantes e estabeleça um 
diálogo com a fotografia que o 
ilustra. Pergunte para os estudan-
tes como é o bairro retratado (o 
traçado das ruas, se as casas são 
grandes ou pequenas, se tem pré-
dios, se estão em um lugar plano 
ou com ladeiras, se é arborizado 
etc.). Conte a eles que a ima-
gem é de um bairro da cidade de 
Natividade, TO, 2018. 
Possíveis respostas: 2. ÉEs-
pera-se que os estudantes indi-
quem se a casa é grande, peque-
na, com que cor é pintada, se 
tem quintal e etc. 3. A imagem 
da esquerda retrata uma casa 
sem acabamento externo (que 
pode estar em construção); a da 
direita retrata casas construídas 
sobre estacas, também chamadas 
de palafitas. Explique aos estudan-
tes que os tipos de casa também 
estão relacionados com o lugar, 
com a dinâmica da natureza (pa-
lafitas, por exemplo, sustentam 
casas construídas na beira de rios, 
mangues, em braços de mar ou 
na praia, por causa da cheia das 
águas) e com a disponibilidade do 
material local. 
33
9
Cada casa é uma casa
Como vimos no início do capítulo, as casas podem ter 
diferentes formatos e tamanhos. Ao vermos uma casa na rua, não 
fazemos ideia de como ela é por dentro. Afinal, o que há dentro 
dela? Será que há muitos objetos? Como são as pessoas que 
vivem nela? 
O texto a seguir foi escrito por uma criança para descrevera sua 
casa. Leia com atenção e responda as questões.
“Minha casa é tão grande que você cansa só de andar dentro dela, mas 
também pode ser pequena, para quem está do lado de fora.” 
KAZ, Lorena. Minha casa. Rio de Janeiro: Fontanar, 2018.
1 De acordo com o que você leu no texto, a casa é grande para 
quem está dentro ou fora dela?
A casa é grande para quem está dentro dela.
 
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Encaminhamento 
didático
Leia o texto “Minha casa” 
com os estudantes. Peça para eles 
desenharem , no caderno ou em 
folha avulsa, a casa nas duas si-
tuações (grande e pequena). Ve-
rifique os desenhos e os proble-
matize com questões: as casas 
são de tamanhos diferentes? O 
que tem dentro dessa casa e o 
que tem dentro da outra? Quan-
do uma casa é desse tamanho, de 
que tamanho será a mesa dentro 
dela e de que tamanho será um 
carro, ao lado dela? Assim, desen-
volva melhor as noções espaciais 
de grandeza dos estudantes. Esse 
trabalho os auxilia a terem ideia 
do uso de proporção quando fize-
rem desenhos ou mapas mentais, 
por exemplo. 
Oriente os estudantes nas ati-
vidades escritas. Uma sugestão é 
formar duplas em que o estudan-
te com maior facilidade de escrita 
auxilie o outro.
34
10
2 Conforme o texto, a casa pode ser pequena para quem está 
dentro ou fora dela?
A casa pode ser pequena para quem está fora dela. 
Como é o seu dia a dia?
A casa é também um espaço onde todos nós temos de cumprir 
alguns deveres, como contribuir com a limpeza, com a organização 
e respeitar os horários para tomar banho, fazer as refeições, as lições 
de casa, brincar e dormir. 
1 Você tem horários específicos para realizar tarefas como tomar 
banho e fazer suas refeições? Converse com os colegas e, 
juntos, comparem se esses horários são os mesmos para todos. 
As atividades humanas são divididas entre manhã, tarde e noite. 
Algumas ações, como trabalhar e estudar, são realizadas pela manhã 
ou pela tarde. Já outras, como dormir, são feitas à noite. 
Em muitos lugares, há horários de funcionamento para 
determinados serviços, como o supermercado do bairro, onde seus 
pais ou responsáveis costumam fazer compras.
2 Em seu caderno, faça uma lista de todas as atividades que você 
realiza ao longo do seu dia, desde a hora em que você acorda, 
até a hora de dormir. Depois, ao lado de cada atividade, 
registre o período em que você costuma realizá-las (manhã, 
tarde ou noite). Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
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Encaminhamento 
didático
1. Propicie uma roda 
de conversa para sociali-
zar as respostas dos estudan-
tes. Sobre os horários especí-
ficos de cada um para realizar 
suas tarefas, explique que as 
crianças não seguem, necessaria-
mente, os mesmos horários, mas 
que algumas atividades são mais 
comuns em determinado período 
do dia, como escovar os dentes de 
manhã, depois das refeições e à 
noite. Reforce que a noite é um 
período em que todos devem dor-
mir, pois é escuro (o Sol se pôs) e 
tem menos barulho, o que favore-
ce o ritmo biológico do organismo 
para descansar. 
2. O estudante pode escrever 
em que período do dia costuma 
se alimentar, fazer lição, brincar, 
tomar banho, dormir etc.
35
11
Você sabia que é muito importante manter uma rotina equilibrada? 
Determinar uma hora correta para acordar, dormir e fazer as refeições 
diárias é fundamental para garantir a nossa saúde e bem-estar. Comer 
fora de hora, por exemplo, prejudica a absorção dos nutrientes e pode 
contribuir para o desenvolvimento da obesidade. Respeitar a hora de 
dormir também é muito importante. Dormir mal pode gerar problemas de 
concentração, mudanças de comportamento, dores de cabeça, cansaço, 
problemas digestivos, entre outros.
VOCÊ SABIA?
3 Retorne aos períodos do dia em que você realiza as atividades e 
conte à turma se você sabe em qual horário costuma realizá-las. 
4 Agora, assinale as atividades que você mais gosta de fazer em 
sua casa. Depois de assinalar as suas atividades preferidas, 
junte-se com dois colegas e compare as atividades favoritas de 
cada um.
 
 
Resposta pessoal.
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Resposta pessoal.
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Você sabia?
Converse com os estudantes 
sobre a importância de se esta-
belecer horários para as ativida-
des do dia a dia. Por exemplo, um 
horário adequado para acordar, 
fazer as refeições do dia, estu-
dar, brincar, dormir pode ajudar 
a criança a estabelecer uma rotina 
que a auxilia a lidar e ter respon-
sabilidade com os compromissos 
diários. Faça, no quadro, uma ta-
bela da rotina semanal, colocando 
o título na primeira linha (os es-
tudantes podem sugeri-lo podem 
sugeri-lo); colocando na primei-
ra coluna os nomes das ativida-
des mais importantes no decorrer 
do dia (eles podem estabelecer as 
prioridades para o horário estu-
dar, brincar etc., mas é interessan-
te que percebam a importância 
de todas as atividades); coloque 
na segunda coluna os horários do 
dia em que elas devem ser feitas; 
na terceira, quarta, quinta e as-
sim por diante, os dias semana. 
Explique que eles devem escre-
ver “sim” nas atividades cumpri-
das no dia e “não” naquelas que 
não foram. Ao final da semana, 
podem levar a tabela para a es-
cola para ser socializada e discu-
tida com a turma, de forma que 
possam dar dicas aos outros de 
como facilitar o cumprimento das 
atividades diárias. 
36
12
Os objetos dentro da casa
Em uma casa, há alguns objetos que são bastante comuns, 
como cama, mesa, pratos, copos, entre muitos outros. 
1 Observe a ilustração a seguir, da parte de dentro e de fora de 
uma casa, circule todos os objetos que você reconhece e escreva 
o nome deles nas linhas abaixo.
Resposta pessoal.
2 Agora, localize e nomeie os objetos a partir das indicações a seguir:
a) Objeto em cima da mesa: copo
b) Objeto embaixo da cama: bola
c) Objetos fora da casa: Balanço e cesta de basquete
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Encaminhamento 
didático
Auxilie os estudantes no pro-
cesso da alfabetização cartográfi-
ca de forma gradativa. As ativida-
des do tópico “Os objetos dentro 
da casa” permitem que se traba-
lhe princípios de localização como 
“em cima e embaixo”, “fora e 
dentro”; amplie a discussão com 
exemplos de frente e atrás (O que 
há atrás da mesa do professor? O 
que está em frente ao armário?). 
1. O estudante pode circular 
a mesa, a cama, o fogão, a ge-
ladeira etc., pois são objetos co-
muns de uma casa. Auxilie-os na 
escrita dos nomes dos objetos se-
lecionados. 
37
13
Observando os objetos de casa
Em nossa casa, há uma série de objetos para uso doméstico 
ou apenas para enfeite. Você já parou para observá-los? Já 
percebeu que, a depender da posição em que você olha, 
podemos observar diferentes detalhes neles? 
Há três formas de olharmos para um objeto:
• pela frente, conhecida como visão frontal;
• por cima, conhecida como visão vertical.
A seguir, apresentamos um objeto da ilustração anterior 
da casa, visto a partir dessas duas posições diferentes:
Além da visão frontal e da visão 
vertical, podemos observar um objeto 
do alto e de lado. Nessa posição, 
conseguimos observar a parte 
superior e a parte lateral dele. Essa 
posição é chamada de visão oblíqua. 
Apresentamos o mesmo objeto 
observado anteriormente, mas dessa 
vez com a visão oblíqua. 
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Visão verticalVisão Frontal
Visão oblíqua
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Ampliando 
conhecimento
Para complementar o traba-lho sobre os diferentes pontos de 
vista (visão frontal, visão vertical 
e visão oblíqua), peça que façam 
em casa a atividade proposta na 
página seguinte. Com o auxílio 
de um adulto, o estudante deve 
selecionar alguns objetos de uso 
cotidiano da casa e elaborar de-
senhos desses objetos nas visões 
vertical e frontal.
38
14
Escolha um objeto pequeno da sua casa para observar de cima 
e de frente. O que você conseguiu perceber nele? Nos espaços a 
seguir, desenhe esse objeto de acordo com a posição de visão. 
a) visto de cima 
b) visto de frente 
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Ampliando 
conhecimento
A atividade da representa-
ção por meio de desenho permi-
te o desenvolvimento de noções 
de localização espacial e de alfa-
betização cartográfica em grau 
de complexidade aprofundado 
gradativamente. Por exemplo: re-
conhecer o que está à frente ou 
atrás, ao lado etc. contribui para o 
desenvolvimento posterior sobre 
esquerda e direita (lateralidade). 
Além disso, representar objetos 
e lugares por meio de desenhos 
favorece a identificação posterior 
de pontos de referência na leitu-
ra de mapas da escola, da rua, do 
bairro etc. 
39
15
Em nossa comunidade, ou nosso bairro, realizamos atividades 
importantes do nosso dia a dia. Nela compramos coisas de que 
precisamos, conhecemos pessoas, conversamos com os vizinhos, 
entre tantos outros costumes. 
Observe as imagens a seguir e converse com os colegas sobre as 
questões propostas.
É muito importante conhecer a comunidade onde vivemos e descobrir o que ela tem, o que falta e o 
que precisa melhorar.
1 Que tipo de passeio você mais gosta de fazer em seu bairro? É 
algum desses mostrados nas fotos? Resposta pessoal.
2 Quem costuma acompanhar você nesse tipo de passeio? 
Com que frequência você realiza o seu passeio preferido? Por 
exemplo, todos os fins de semana, uma vez por mês, apenas nas 
férias escolares. Resposta pessoal.
3 Seu passeio preferido fica perto da sua casa? Você saberia dizer 
quanto tempo você leva para ir da sua casa até o seu local 
favorito? Resposta pessoal.
2 A comunidade onde 
vivemos
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Abertura do capítulo
Inicie a abertura do capítulo 2 
conversando com os estudantes 
sobre o tipo de passeio que fazem 
no bairro ou na comunidade em 
que vivem. Peça que identifiquem 
elementos na paisagem relaciona-
dos aos locais de seus lugares de 
vivência (um balanço em uma ár-
vore no fundo do quintal, os brin-
quedos do playground, um escor-
regador na praça, uma árvore que 
faz sombra na rua etc.). 
Possíveis respostas: 1. O es-
tudante pode citar que sai com 
alguém da família, que visita a 
casa de amigos, que leva o ani-
mal de estimação para passear 
etc. 2. Os estudantes podem ci-
tar que passeiam com alguém da 
família, com um adulto responsá-
vel ou com a família de um ami-
go etc. 3. O estudante deve fazer 
referência à contagem do tempo: 
se o passeio leva uma hora, duas 
horas, a manhã toda, o dia todo 
(no domingo, pode sair de ma-
nhã e voltar à noite) etc. Comen-
te com eles que o importante é 
sempre ter um familiar ou adulto 
responsável quando eles se dis-
tanciam de casa.
40
16
Ruas e avenidas
As vias pelas quais circulamos pelo nosso bairro podem ser mais 
movimentadas ou mais calmas, com mais carros ou pedestres. As vias 
mais largas e mais movimentadas são chamadas de avenidas. Por elas, 
circulam mais veículos, o que exige muito cuidado para atravessá-las. 
Já as vias mais calmas e com menos carros são chamadas de ruas. 
Porém, mesmo sendo mais calmas, devemos ter o mesmo cuidado para 
atravessá-las por causa da presença de diferentes tipos de veículos.
Veículos são meios de transporte. Por exemplo, carros, ônibus, caminhões, 
bicicletas, motos, entre outros, são tipos de veículos bem conhecidos. Eles 
trazem benefícios para quem os utiliza, como diminuir o tempo de viagem 
de um local para outro ou carregar mais pessoas ao mesmo tempo. Mas 
os veículos também podem apresentar riscos às pessoas, caso elas não 
respeitem as sinalizações.
VOCÊ SABIA?
1 Observe as imagens a seguir e escreva se é rua ou avenida 
abaixo de cada uma delas. 
Avenida. Rua.
2 Você mora em uma rua ou avenida? Ela é tranquila ou 
movimentada? Há muitas pessoas ou veículos circulando por 
ela? Conte aos colegas e ao professor. Resposta pessoal.
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Área central da cidade de Curitiba, PR, 2018.
Área turística do município de Tiradentes, 
MG, 2018.
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Você sabia?
Comece a aula conversando 
com os estudantes sobre os meios 
de transporte que utilizam para vir 
à escola. Verifique as respostas: a 
pé, de bicicleta, de ônibus ou de 
carro. Na zona rural, os estudan-
tes podem vir a cavalo, de charre-
te, ou ainda de trator. Diferencie 
os espaços analisando as vias pú-
blicas e os meios de transporte 
que por elas circulam. Sugira a 
leitura do texto em voz alta com 
os estudantes. Propicie a cada es-
tudante a leitura de uma palavra, 
uma frase, um parágrafo ou um 
trecho do texto, gradativamente.
2. os estudantes devem expor 
se a casa onde moram fica numa 
rua ou avenida e comentar como 
ela é.
41
17
Cuidados ao atravessar ruas e avenidas
Quando atravessamos uma rua ou avenida, devemos 
ter muito cuidado! Conheça, a seguir, algumas medidas que 
podem garantir a sua segurança e a de quem estiver com você:
• As crianças devem estar sempre acompanhadas de 
adultos e segurando suas mãos.
• Atravesse sempre na faixa de pedestre ou pela passarela.
• Antes de atravessar, olhe sempre para os dois lados da 
via, para ter certeza de que não há nenhum veículo se 
aproximando.
• Em avenidas e ruas movimentadas, 
com semáforos, respeite sempre 
a sinalização. Somente atravesse 
quando o sinal estiver vermelho para 
os veículos e verde para os pedestres.
Sempre utilize a faixa de pedestre para atravessar ruas e avenidas. Atravesse quando o sinal 
estiver vermelho para os carros e verde para as pessoas a pé, e esteja sempre na companhia de 
um adulto.
• Em sua rua, há sinalização para carros ou pedestres, como 
nas imagens? E nas vias próximas de sua casa, há algum 
tipo de sinalização? Conte para os colegas e o professor.
Resposta pessoal.
Pedestre: pessoa 
que está a pé em 
uma via pública.
GLOSSÁRIO
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Ampliando 
conhecimento
O tema e a atividade da seção 
Ampliando conhecimento são 
ótimas oportunidades para os 
estudantes comentarem sobre 
como é a segurança nas vias em 
que circulam. Aproveite a situação 
de aprendizagem para conversar 
com eles sobre as regras de segu-
rança ao atravessar ruas e aveni-
das, sobre a importância de usar a 
faixa de pedestres e atentar-se ao 
semáforo e ao fluxo de veículos. 
Socialize as respostas, propician-
do que eles aprendam uns com 
os outros.
42
18
Vias comerciais e residenciais
As ruas e avenidas podem ser mais residenciais ou comerciais. 
Aquelas que possuem mais moradias são as residenciais. Já aquelas 
que possuem mais comércios são as vias comerciais. 
1 Na rua ou avenida em que você mora, há mais residências ou 
comércios? Resposta pessoal.
2 Identifique, a seguir, qual rua é comercial e qual é residencial. Após 
a identificação, escreva o tipo de rua abaixo de cada imagem.
Residencial. Comercial.
3 Qual é a rua comercial mais conhecida da sua comunidade? No 
espaço a seguir, desenheessa rua e todos os detalhes de que 
você conseguir se lembrar.
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São João Del Rei, MG, 2018. Centro de Florianópolis, SC, 2018.
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Encaminhamento 
didático
1. O estudante deve identi-
ficar a função principal da rua. 
Aprofunde o trabalho de diferen-
ciação dos espaços a partir das di-
ferentes funções das vias públicas 
(residencial, comercial, mista, par-
ticular, sem saída etc.). 2. Auxilie-
-os na escrita. 3. A representação 
dos elementos da paisagem con-
tribui para o processo de alfabe-
tização cartográfica. Nessa fase, o 
estudante pode misturar diferen-
tes visões em sua representação. 
Por exemplo, a rua pode estar na 
visão vertical, e as lojas ou casas, 
na visão frontal. Faça interven-
ções que reforcem as diferentes 
visões na representação e auxilie-
-os na distinção sobre o que é re-
presentado visto de cima para bai-
xo (visão vertical). Sua intervenção 
propositiva contribui para que os 
estudantes consigam fazer distin-
ção dessas visões e se apropriem, 
gradativamente, das diferentes 
formas de representação.
43
19
Comprando produtos do dia a dia
Os comércios de produtos necessários para o dia a dia, como 
alimentos, itens de limpeza e roupas, são muito comuns em certos 
bairros.
1 Quais são os tipos de comércio mais frequentes em sua 
comunidade ou bairro? Resposta pessoal.
2 Identifique e assinale quais produtos você e seus familiares 
costumam comprar nos estabelecimentos comerciais mais 
próximos da sua casa. Quais vocês precisam ir mais longe para 
encontrar? Observe as imagens e assinale uma das opções.
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Encaminhamento 
didático
1. O estudante pode identifi-
car padaria, loja de conveniência, 
restaurante, salão de beleza etc. 
2. Para realização da atividade, 
reforce com a turma o trabalho 
de identificação de referenciais es-
paciais: perto-longe; dentro-fora.
44
20
3 Quando você e seus familiares precisam comprar algum 
produto que não existe próximo de sua casa, qual dos meios de 
transporte a seguir vocês costumam utilizar? 
4 Caso não utilizem nenhum desses meios de transporte, escreva 
abaixo quais outros vocês utilizam.
Resposta pessoal.
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Encaminhamento 
didático
Possíveis respostas: 3. O es-
tudante deve marcar o meio de 
transporte que utiliza quando se 
desloca para um lugar mais dis-
tante com a família ou outros 
adultos responsáveis. Caso não 
utilize nenhum dos meios de 
transporte propostos, ele terá a 
possibilidade de indicar o veículo 
que costuma utilizar na questão 
4. A resposta para essa questão 
é aberta, visto que muitos alunos 
podem utilizar diferentes meios 
de transporte ou até mesmo ir a 
pé, ainda que seja para lugares 
distantes. Problematize com os 
estudantes os diferentes espaços 
e pergunte quais meios de trans-
porte são mais usados no cam-
po e quais são mais usados na ci-
dade. 
45
21
Praças e parques bons para cachorro!
Mas não há só espaços para as pessoas em um bairro. Em algumas cidades 
brasileiras, a prefeitura tem criado espaços para cachorros poderem brincar 
em praças e parques. Geralmente, são locais cercados para que os donos 
possam ficar com seus cães sem que eles fujam e corram algum risco. 
Para saber mais sobre essa notícia, acesse o site da prefeitura de São Paulo:
Disponível em: . Acesso em: 5 ago. 2021.
Você também pode acessar o site de sua cidade para saber se há espaços 
públicos dedicados aos cães.
Prefeitura: órgão que administra o município (a cidade).
GLOSSÁRIO
• Há esse tipo de espaço em seu bairro? Em quais lugares 
você ou seus vizinhos costumam levar os cães para passear? 
Resposta pessoal.
Praça com espaço reservado para cães na cidade de São Paulo, SP, 2019.
VOCÊ SABIA?
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Você sabia?
Leia o texto “Praças e parques 
bons para cachorro!” para e com 
os estudantes, propiciando a cada 
estudante a leitura de uma pala-
vra, uma frase etc. A literacia in-
termediária (do 2º ao 5º ano do 
ensino fundamental) abrange ha-
bilidades como a fluência em lei-
tura oral, que é necessária para a 
compreensão de textos. Explore a 
descoberta de palavras desconhe-
cidas por meio do glossário, verifi-
que que outras palavras são des-
conhecidas para os estudantes e 
os ensine a usar o dicionário para 
descobrir seus significados. Pro-
picie aos estudantes um diálogo 
com o texto a partir da questão 
proposta e socialize as respostas. 
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/noticias/?p=264850
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/noticias/?p=264850
46
22
Tem hora certa para tudo
No bairro ou na comunidade onde vivemos, há horários 
específicos para fazer determinadas atividades. Durante o dia, as 
pessoas circulam mais pelas ruas e avenidas, trabalhando, indo à 
escola, passeando ou fazendo compras. À noite, o movimento nas 
ruas e avenidas diminui, pois é o momento em que a maioria das 
pessoas dorme. 
Você sabe o horário de funcionamento dos comércios do seu 
bairro? Esse período em que a maioria dos comércios fica aberto é 
chamado de horário comercial. 
Geralmente, o horário comercial inicia depois das 8 horas da 
manhã e encerra por volta das 6 horas da tarde. 
• Em casa, pesquise com seus familiares o horário de 
funcionamento do comércio em seu bairro. Observe a lista abaixo 
e anote os horários ao lado de cada um.
a) Farmácia: Resposta pessoal.
b) Mercado: Resposta pessoal.
c) Padaria: Resposta pessoal.
d) Posto de combustível: Resposta pessoal.
e) Loja de produtos para animais de estimação: Resposta pessoal.
f) Feira livre: Resposta pessoal.
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Encaminhamento 
didático
Antes de começar a leitu-
ra do tópico “Tem hora cer-
ta para tudo”, converse com 
os estudantes sobre o horário 
em que eles vêm para a escola. 
Problematize com questões so-
bre por que estudam nesse pe-
ríodo do dia; se gostariam de 
estudar em outro período; por 
que não estudam à noite etc. 
Explique que, no horário noturno, 
algumas escolas oferecem o cur-
so do programa EJA (Educação de 
Jovens e Adultos), em que muitas 
pessoas que não conseguiram es-
tudar na época adequada têm a 
oportunidade de retomar os estu-
dos. Comente que eles estudam 
à noite porque são adultos e têm 
tarefas e atribuições nos outros 
períodos do dia. Por fim, contex-
tualize a discussão apresentando o 
título do texto e pergunte o que 
ele sugere sobre a leitura. Permita 
que levantem hipóteses e inicie 
a leitura do texto coletivamente.
A literacia numérica, ou numeracia, diz respeito às habilidades de matemática que per-
mitem resolver problemas da vida cotidiana. Nesse sentido, aproveite a situação de aprendi-
zagem proposta nesse momento do livro para que os estudantes consigam refletir sobre a 
contagem do tempo durante o dia e encontrar respostas para as demandas da vida cotidiana. 
Por exemplo, problematize por que o horário comercial compreende o período entre 8h e 18h; 
se isso ajuda a vida prática das pessoas; se poderia ser de outra forma e etc. Essa discussão 
pode ser ampliadacom a atividade de pesquisa proposta aos alunos. Em casa, ao verificar 
com seus familiares o horário de funcionamento da farmácia, do mercado, do posto de com-
bustível etc., os estudantes podem refletir se esses horários de funcionamento comercial no 
lugar em que moram atendem às necessidades dos moradores locais. Proponha que pen-
sem em alternativas de mudança, se necessário, conversando com os comerciantes locais. 
47
23
Em seu dia a dia, você convive com muitas pessoas. Em casa, 
estão as pessoas com quem você tem mais contato. Essas pessoas 
são os seus familiares ou outros responsáveis por cuidar de você. 
Quando você sai de casa, porém, há outras pessoas de seu 
convívio. Por exemplo, os vizinhos, os comerciantes, os amigos do 
bairro, o coletor de lixo, o motorista do ônibus, entre muitas outras. 
1 Quem você mais costuma encontrar na rua quando sai de casa 
para ir à escola? Resposta pessoal.
2 Ligue os trabalhadores aos lugares onde você costuma encontrá-los:
3 As pessoas com quem 
convivemos
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Abertura do capítulo
Inicie a abertura do capítulo 3 
retomando os resultados da pes-
quisa anterior e as conversas sobre 
o convívio no bairro, de forma a 
contextualizar o estudo proposto 
ao longo do capítulo. Leia o título 
e pergunte aos estudantes o que 
acham que vão estudar; ouça-os 
e, no decorrer dos estudos do 
capítulo, confirme as hipóteses 
levantadas por eles. 
1. O estudante pode citar al-
gum vizinho, um comerciante, 
um amigo indo à escola também 
etc. 2. Contextualize as respostas 
para falar sobre a importância dos 
trabalhadores na construção e na 
economia do bairro ou da cidade.
48
24
Nossa vizinhança
Depois de nossos familiares, os vizinhos são as pessoas com 
quem costumamos ter mais contato em nosso dia a dia. 
Ter uma boa relação com os vizinhos é 
muito importante para garantir a segurança 
da comunidade. Uma vizinhança unida pode 
ter mais força, por exemplo, para reivindicar 
melhorias para o seu bairro.
Conheça algumas dicas de boa convivência com os vizinhos:
• Não fazer barulho à noite, pois é a hora em que as pessoas 
precisam dormir e descansar;
• Cumprimentar e ser gentil com as outras pessoas;
• Descartar o lixo nos horários e locais adequados;
• Ajudar e orientar as pessoas idosas.
1 Você conhece os seus vizinhos? Sabe o nome deles? Se sim, 
escreva no espaço a seguir o nome de dois vizinhos de que você 
gosta muito.
Resposta pessoal.
2 Houve alguma situação em que você e sua família precisaram da 
ajuda de um vizinho? Como isso aconteceu? Resposta pessoal.
3 E você se lembra de uma situação contrária, ou seja, se um 
vizinho já precisou da sua ajuda ou da ajuda de sua família? 
Como isso aconteceu? Resposta pessoal.
Reivindicar: solicitar, 
pedir, reclamar.
GLOSSÁRIO
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Encaminhamento 
didático
Antes de iniciar a leitura, per-
gunte aos estudantes quem são 
os vizinhos que mais conhecem, 
propiciando que compartilhem 
experiências sobre a vizinhança. 
Faça a leitura coletiva, indicando 
aos estudantes que leiam partes 
do texto, e trabalhe o glossário. 
Em seguida, discuta cada uma 
das dicas de boa convivência com 
os vizinhos, associando-as à im-
portância do respeito às regras, 
por exemplo, na sala de aula e 
na escola, para o bom convívio no 
dia a dia. Aproveite para discutir e 
elaborar, coletivamente, as regras 
de convívio entre os estudantes, 
caso não existam. 
1. O estudante deve escrever 
os nomes de vizinhos, o que foi 
feito oralmente na discussão an-
terior: 2. e 3. Os estudantes de-
vem socializar experiências com 
a vizinhança, valorizando as prá-
ticas de ajuda mútua.
49
25
As origens
Nós e nossos familiares nem sempre nascemos no mesmo lugar 
em que vivemos atualmente. Muitas vezes, as pessoas precisam 
mudar-se para outra cidade ou outro estado. Como já vimos 
anteriormente, essa mudança de lugar de moradia é também 
chamada de migração. As pessoas migram para tentar conseguir 
melhores empregos, melhores moradias e outras oportunidades que 
possam melhorar suas condições de vida.
1 Leia a letra da canção “Eu”, do grupo Palavra Cantada, e 
converse com os colegas sobre o que você acha que ela fala.
Perguntei pra minha mãe
Mãe, onde é que ocê nasceu?
Ela então me respondeu
Que nasceu em Curitiba
Mas que sua mãe que é minha avó
Era filha de um gaúcho
Que gostava de churrasco
E andava de bombacha
E trabalhava no rancho
[...]
Perguntei para o meu pai
Pai, onde é que ocê nasceu?
E ele então me respondeu
Que nasceu lá em Recife
Mas seu pai que é o meu avô
Era filho de um baiano
Que viajava no sertão
E vendia coisas como
Roupa, panela e sabão
[...]
TATIT, Paulo. “Eu”. Palavra Cantada – Canções Curiosas, 1998.
2 Que tal conhecer a sua origem? Com a ajuda dos pais ou 
responsáveis, anote as informações solicitadas a seguir. Traga 
as suas anotações para a aula para mostrar aos colegas.
a) Em que cidade você nasceu? 
Resposta pessoal.
b) Em que cidade seus pais ou responsáveis nasceram?
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
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Encaminhamento 
didático
O tópico “As origens” amplia 
os estudos sobre o bairro a partir 
da história local das migrações. 
Nesse momento, é importante 
providenciar que os estudantes 
ouçam a canção “Eu” e possam 
comentar sobre ela, o que pos-
sibilita melhor entendimento da 
letra para realizar a atividade 1. 
Oriente os estudantes a fazer a 
atividade 2 em casa, com a aju-
da dos familiares para anotar as 
respostas das questões propostas. 
Peça que perguntem aos familia-
res quem é migrante e como foi 
o seu processo de migração. Os 
estudantes podem compartilhar 
as histórias familiares de migração 
com os colegas em sala.
50
26
Mapeando nossas origens
Mostre o mapa a seguir para seus pais ou responsáveis, ou 
para seus avós, e peça a eles que localizem o estado onde vocês 
vivem atualmente e o estado onde eles nasceram. 
Circule o estado onde vocês vivem atualmente e faça um X no 
estado onde seus familiares nasceram. Caso eles tenham nascido e 
ainda morem no mesmo estado, faça um círculo e um X no local. 
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MG
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SP
PR
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50º
0º
EQUADOR
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
PACÍFICO
RIO GRANDE
DO SUL
SANTA
CATARINA
PARANÁ
SÃO 
PAULO RIO DE
JANEIRO
ESPÍRITO
SANTO
MINAS
GERAIS
BAHIA
GOIÁS
DISTRITO
FEDERAL
MATO GROSSO
MATO
GROSSO
DO SUL
AMAZONAS
ACRE
RONDÔNIA
RORAIMA AMAPÁ
PARÁ
TOCANTINS SERGIPE
ALAGOAS
PERNAMBUCO
PIAUÍ
MARANHÃO CEARÁ
PARAÍBA
RIO GRANDE
DO NORTE
Belém 
Maceió 
Recife 
Palmas 
Cuiabá 
Macapá 
Manaus 
Goiânia 
Aracaju 
Vitória 
Teresina 
Brasília
São Luís 
Salvador 
Curitiba 
Boa Vista 
Fortaleza 
Rio Branco Porto
Velho 
Campo
Grande
Porto Alegre 
Florianópolis 
Belo 
Horizonte 
Rio de
Janeiro 
São
Paulo 
João
Pessoa 
Natal 
Brasil – Divisão política
Secretaria da Educação. Brasil político. Disponível em: . Acesso em: 5 ago. 2021
• Se seus familiares ou responsáveis nasceram fora do Brasil, 
anote o nome do país e mostre aos colegas.
Resposta pessoal.
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Ampliando 
conhecimento
Os estudantes, nessa fase de 
estudo, provavelmente não têm 
conhecimento sobre a leitura de 
mapas, o que será trabalhado em 
anos posteriores. A atividade do 
tópico “Mapeando nossas ori-
gens”, portanto, deve ser feita 
com o acompanhamento dos fa-
miliares, o que auxiliará o proces-
so de alfabetização cartográfica 
dos estudantes.Caso os estudantes tenham 
exemplos de imigrantes na famí-
lia, eles podem pedir aos familia-
res que mostrem, em um mapa-
-múndi, o seu país de origem e 
falem sobre ele. Uma sugestão é, 
na aula seguinte, promover uma 
conversa entre os estudantes para 
que contem o que descobriram 
sobre a origem familiar. 
http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?%20foto=336&evento=
http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?%20foto=336&evento=
51
27
Comércios de migrantes
Como vimos, os estabelecimentos comerciais são espaços 
importantes em uma comunidade ou bairro. Em muitos bairros, há 
comerciantes que são migrantes, pois vieram de outro estado ou 
país. Esses comerciantes costumam vender produtos, principalmente 
alimentos, de seu lugar de origem.
Em cidades como São Paulo, com grande presença de migrantes vindos de 
estados do Nordeste do Brasil, alguns bairros possuem as chamadas casas 
do norte. Nelas, é possível encontrar ingredientes para cozinhar receitas 
típicas nordestinas.
À esquerda, barraca de pimentas e outros temperos típicos do Nordeste do Brasil, em Belo Horizonte, 
MG, 2018. À direita, barraca com produtos típicos da Bolívia na Feira da Kantuta, em São Paulo, SP, 2017.
VOCÊ SABIA?
Mas não é só em São Paulo. Em muitas cidades do Brasil, 
há pessoas que vieram de diferentes lugares e nos ajudam a 
conhecer muitas coisas novas.
• Você conhece, em seu bairro, algum comércio com produtos típicos 
de outra região ou cidade do Brasil? Pesquise com seus familiares 
e, juntos, encontrem o local de origem do comércio pesquisado 
no mapa da lição “Mapeando nossas origens”. Se for de outro 
país, escreva o nome na linha abaixo.
Resposta pessoal.
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Encaminhamento 
didático
A discussão sobre os migran-
tes comerciantes e seus tipos de 
comércio possibilita trabalhar com 
os estudantes a importância da 
migração para a diversidade de 
costumes e tradições regionais no 
lugar em que vivem. Os estudan-
tes devem identificar essa diversi-
dade e valorizar a sua riqueza em 
escala local. 
A atividade de pesquisa pro-
posta no tópico “Comércios de mi-
grantes” retoma o trabalho com o 
mapa em “Mapeando nossas ori-
gens”. Ela deve ser feita em casa, 
com o acompanhamento de fa-
miliares ou adultos responsáveis.
52
28
Pessoas que estão distantes
Por causa dessa mudança das pessoas de lugares de moradia, 
muitas vezes ficamos distantes de pessoas da nossa família. 
1 Alguma pessoa importante da sua família está distante? 
 sim não
Se sim, anote o nome e o que ela é de você. Caso haja mais de 
uma, anote o nome e o parentesco de todas. 
Resposta pessoal.
2 Como você faz para conversar com ela (ou com elas)? Você 
pode anotar mais de uma opção.
 telefone
 rede social
 aplicativo de mensagens
 carta
3 Você costuma viajar para encontrar os familiares que estão mais 
distantes?
 sim não
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Encaminhamento 
didático
Antes de iniciar o conteúdo 
desta página, pergunte aos alu-
nos se eles sentem saudade de 
alguém que está distante, propi-
ciando que compartilhem as emo-
ções e histórias de vida. Aprofun-
de os conhecimentos, explicando 
que diversas são as razões para as 
pessoas se distanciarem ou muda-
rem de lugar (profissionais, pes-
soais etc.) e que nem sempre é 
uma escolha, mas uma necessida-
de. Assim, da mesma forma que 
eles sentem saudades de parentes 
ou conhecidos que se distancia-
ram ou migraram, essas pessoas 
também sentem falta de quem 
ficou. Reforce a importância de 
acolher bem os migrantes, pois 
isso ameniza a saudade que eles 
sentem das pessoas que deixaram 
e de seus lugares de origem. Essa 
conversa inicial auxiliará os estu-
dantes nas respostas das questões 
propostas na atividade 1. 
2. Os estudantes devem iden-
tificar os diferentes meios de co-
municação. Converse com eles 
sobre o que são “meios de co-
municação” e sua importância e 
variedade na atualidade. Anote 
no quadro as respostas dos es-
tudantes e os oriente a registrar 
no caderno. 
3. Peça aos alunos que 
expliquem por que costumam ou 
não viajar para visitar os familiares 
distantes; sugira que contem tam-
bém as experiências dessas via-
gens (como foi, para onde foi, do 
que gostou, do que não gostou, 
o que aprendeu etc.).
53
29
Protegendo o meio ambiente
Como preservar o meio ambiente em sua comunidade
Há espaços verdes, como 
parques e praças, na sua 
comunidade? Como eles são? São 
limpos? Têm bastante vegetação? 
Precisam de melhorias?
Em pequenos grupos, 
conversem sobre os espaços verdes 
de convivência de que vocês mais 
gostam em sua comunidade. 
O que poderia ser feito para 
melhorá-los? De que vocês mais 
sentem falta neles? Seguem 
algumas sugestões:
• Limpeza: muitos parques e praças nas cidades brasileiras 
enfrentam sérios problemas com lixo e abandono. 
• Poucas árvores: alguns parques e praças possuem poucas 
árvores para fazer sombra e refrescar as pessoas.
• Depredação: alguns parques e praças enfrentam problemas 
de vandalismo. As pessoas destroem a vegetação, os 
brinquedos do playground, os bebedouros, os bancos e 
outros objetos do parque. 
1 Qual desses problemas anteriores vocês identificam no espaço 
verde de que vocês mais gostam? Há algum outro problema que 
vocês identificaram? Apresentem ao restante da turma.
2 Após a apresentação dos grupos, desenhe em uma folha 
avulsa o que você gostaria de melhorar na área verde que você 
costuma frequentar em seu bairro ou sua cidade. 
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Vista aérea do Rio Araguaia, GO, 2018
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Protegendo o meio 
ambiente
Para fechar a Unidade, propi-
cie que todos os estudantes, de 
forma organizada, possam falar 
sobre os espaços verdes em seu 
bairro ou comunidade a partir das 
questões propostas no próprio tó-
pico “Como preservar o meio am-
biente em sua comunidade”. Fale 
sobre a importância das áreas ver-
des para o meio ambiente e para 
a população. Na Unidade 4, eles 
estudarão os impactos da falta de 
áreas verdes, como poluição do 
ar, incapacidade de infiltração da 
água da chuva pelo excesso de 
pavimentação, entre outros pro-
blemas de degradação ambiental. 
Oriente a formação dos grupos, 
registre no quadro os pontos mais 
importantes das falas durante a 
apresentação e, ao final, produza 
um texto coletivo como sistemati-
zação da atividade.
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Escola de ensino fundamental na comunidade quilombola de Uxizal, em Mocajuba, PA, 2020.
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CONHECENDO A NOSSA ESCOLA
A escola é um espaço muito importante para todos. Nela, 
os estudantes se alfabetizam, aprendem a conviver com outras 
pessoas e adquirem conhecimentos sobre o mundo em que vivem, 
para que possam organizar seu futuro. 
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NESTA UNIDADE, VOCÊ VAI ESTUDAR
 • OS ESPAÇOS DA SUA ESCOLA.
 • A PAISAGEM AO REDOR DA SUA ESCOLA.
 • SEU DIA A DIA NA ESCOLA.
1 Como é a sua escola? 
2 De que você mais gosta e de que menos gosta nela?
3 O que você acha da escola representada na imagem? Quais 
são as diferenças dela em relação à sua escola?
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Explicar brevemente aos estudantes sobre quem são os quilombolas e sua história 
de resistência à escravidão. Oriente-os também a discutirem a paisagem em que a 
escola quilombola representada na imagem está inserida. Quais são as diferenças 
para a paisagem da escola deles?
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Apresentação 
da Unidade
Na Unidade 2, os estudantesvão aprofundar os conhecimentos 
sobre os lugares de vivência. As-
sim, vão perceber melhor a casa, 
o bairro ou a comunidade em que 
moram e a escola em que estu-
dam. Nesse contexto, vão refle-
tir sobre as pessoas com as quais 
convivem, reconhecendo que há 
hábitos em comum e hábitos di-
ferentes, como em relação aos 
ritmos da natureza (dia-noite); 
O objetivo é que os alunos de-
senvolvam o respeito às diferen-
ças. Os estudantes também vão 
ampliar os conhecimentos sobre 
meios e vias de transporte, perce-
bendo que as comunidades têm 
diferentes formas de se relacionar 
com a natureza, como os ribei-
rinhos, indígenas, caiçaras entre 
outros povos tradicionais. 
A análise das paisagens permi-
tirá aos alunos conhecer melhor 
seu espaço de vivência, atentan-
do-os para detalhes que, muitas 
vezes, passam desapercebidos. 
Para tanto, farão atividades para 
desenvolver o olhar com intencio-
nalidade e de forma investigati-
va sobre o que veem ao redor de 
onde vivem.
Na atividade de elaboração de 
um mapa mental, os estudantes 
terão a oportunidade de se apro-
priar dos desenhos na representa-
ção dos lugares e, assim, expres-
sar a subjetividade de como veem 
e sentem seus lugares vividos, ex-
perienciados no dia a dia.
Por fim, os estudantes terão 
a oportunidade de analisar os 
espaços da escola em relação à 
questão ambiental, aplicando os 
conhecimentos trabalhados na 
Unidade. Objetivos da Unidade
• Observar o espaço escolar. 
• Aprofundar as habilidades que envolvam a identifi cação de pontos de vista sobre 
uma imagem.
• Compreender princípios de localização por meio de representações da escola e de seus 
objetos.
55
NESTA UNIDADE, VOCÊ VAI ESTUDAR
 • OS ESPAÇOS DA SUA ESCOLA.
 • A PAISAGEM AO REDOR DA SUA ESCOLA.
 • SEU DIA A DIA NA ESCOLA.
1 Como é a sua escola? 
2 De que você mais gosta e de que menos gosta nela?
3 O que você acha da escola representada na imagem? Quais 
são as diferenças dela em relação à sua escola?
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Explicar brevemente aos estudantes sobre quem são os quilombolas e sua história 
de resistência à escravidão. Oriente-os também a discutirem a paisagem em que a 
escola quilombola representada na imagem está inserida. Quais são as diferenças 
para a paisagem da escola deles?
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Encaminhamento 
didático
Comece o trabalho orientan-
do a leitura da imagem que abre 
a unidade. Peça que descrevam, 
oralmente, a paisagem retratada 
(há casas construídas de alvenaria 
e de madeira, uma delas é a es-
cola; as construções são rodeadas 
por elementos da natureza, a rua é 
de terra; há antenas etc.). Pergunte 
o que sabem sobre as comunida-
des quilombolas e insira as expli-
cações. Problematize as antenas: 
pergunte para que servem (os es-
tudantes devem associar a canais 
de comunicação, antenas recep-
toras de sinas de satélite etc.). Os 
estudantes conseguem inferir ex-
plicações a partir da observação, 
levantando hipóteses e refletindo 
coletivamente sobre elas. 
As questões apresentadas são 
diagnósticas, portanto é impor-
tante registrar os conhecimentos 
prévios dos estudantes (parâme-
tro para suas intervenções). Nas 
questões 1 e 2, eles devem des-
crever a escola em que estudam 
e, nesse sentido, podem citar ele-
mentos da paisagem e de referên-
cia espacial (tipo de construção, se 
é grande/pequena, longe ou per-
to da casa em que moram etc.). 
Podem também estabelecer uma 
descrição subjetiva (como veem a 
escola: se é um lugar de sociali-
zação, se sentem-se à vontade na 
escola, o que os incomoda etc.). 
A análise das respostas dos estu-
dantes é importante para refletir 
e planejar o convívio na escola. 
Na BNCC:
Habilidades: EF02GE02 / EF02GE03 / 
EF02GE04 / EF02GE06 / EF02GE08 / 
EF02GE09 / EF02GE10 
Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 7;
Competências específicas 
de Ciências Humanas: 1, 3, 4, 7;
Competências específicas 
de Geografia: 1, 3, 4, 7.
Unidades temáticas
• O sujeito e seu lugar no mundo.
• Formas de representação 
e pensamento espacial.
Objetos de conhecimento
• Convivência e interações 
entre pessoas na comunidade.
• Localização, orientação 
e representação espacial.
56
32
O espaço escolar
Quando somos estudantes, passamos boa parte do nosso 
tempo na escola. Nesse período, fazemos muitas descobertas e 
conhecemos novos amigos. Todas as crianças têm direito a ir à 
escola, e esse direito deve ser garantido pelo governo e exigido por 
toda a população. 
1 Por que você acha que é importante estudar e frequentar a 
escola? O que ela pode mudar em sua vida?
2 Anote a seguir aquilo de que você mais gosta na sua escola. 
Pode assinalar mais de uma opção.
Resposta pessoal
4
 Das aulas. 
 Dos amigos.
 Da professora ou do professor.
 Da hora do lanche.
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33
 Da professora ou do professor.
O espaço de que mais gosto na escola
A escola é dividida em muitos espaços: a sala de aula, a quadra 
poliesportiva, a sala dos professores, a sala da direção, o pátio, a 
cantina, entre muitos outros. 
1 Como é a sua escola? Cite os espaços dela de que você 
consegue se lembrar. 
2 Desenhe o espaço de que você mais gosta na sua escola e 
escreva abaixo do desenho o nome desse espaço e por que ele é 
o seu preferido. 
Resposta pessoal
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Abertura do capítulo
Leia o texto introdutório para 
e com os estudantes. Pergun-
te por que estudar é um direito 
(os estudantes podem comentar 
que é um direito porque todas as 
crianças devem estudar). 
1. Os estudantes devem ex-
por suas opiniões, podem comen-
tar que a escola é um lugar de dis-
tração, de amizade, de aprender 
etc. Eles podem comentar tam-
bém que a escola os ensina o que 
é bom e assim serão pessoas me-
lhores e mais preparadas para a 
vida. Como as respostas são pes-
soais, é interessante analisá-las 
como diagnóstico para verificar 
como cada estudante vê a esco-
la, de que gosta e o que espera.
57
33
 Da professora ou do professor.
O espaço de que mais gosto na escola
A escola é dividida em muitos espaços: a sala de aula, a quadra 
poliesportiva, a sala dos professores, a sala da direção, o pátio, a 
cantina, entre muitos outros. 
1 Como é a sua escola? Cite os espaços dela de que você 
consegue se lembrar. 
2 Desenhe o espaço de que você mais gosta na sua escola e 
escreva abaixo do desenho o nome desse espaço e por que ele é 
o seu preferido. 
Resposta pessoal
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Encaminhamento 
didático
1. Os estudantes devem des-
crever a escola, destacando os 
locais que para eles são mais re-
presentativos. É importante trans-
formar a questão em uma situação 
de aprendizagem. Por exemplo, os 
estudantes devem dar pistas (di-
cas) do local de que mais gostam 
citando referenciais espaciais de 
localização (fica perto da quadra, 
atrás da sala da coordenação, à 
direita do portão de entrada etc.), 
para que os colegas tentem des-
cobrir. 2. Direcione a atividade de 
desenhar, reforçando explicações 
sobre a visão vertical na represen-
tação; oriente-os a fazer o dese-
nho como se estivessem vendo de 
cima para baixo (realce que, nes-
se caso, é possível ver o telhado 
de uma construção, e não as pa-
redes).
58
34
Como é a sua sala de aula?
A sala de aula é o ambiente principal de uma escola. É nesse 
espaço que temos contato com o professor e seus ensinamentos. As 
salas de aula costumam ser organizadas em fileiras. 
1 Em sua sala de aula, você prefere se sentar na frente, no meio 
ou no fundo? Converse com os colegas e descubra onde eles 
mais gostamde se sentar. 
2 Na imagem a seguir, identifique com um X a localização 
aproximada em que você costuma sentar-se na sala de aula.
Resposta pessoal
O professor em sala de aula
A professora Adélia está dando aula de frente para a turma. Em 
sua mão direita, ela segura um caderno.
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O professor Roberto, que está de frente para a turma, segura 
um giz em uma mão e um apagador na outra. Circule a mão 
direita dele.
Aprendendo a localizar-se
Roberta está sentada de frente 
para você. À esquerda dela está uma 
borracha e, à direita, um lápis. Você 
consegue reproduzir esta cena na sua 
carteira? Coloque uma borracha à sua 
esquerda e um lápis à sua direita. 
Ao virar de costas para a turma e de frente para o quadro, ela 
continua com o livro na mão direita, mas agora segura um giz na 
mão esquerda. 
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Encaminhamento 
didático
Pergunte aos estudantes se 
eles gostam da disposição das 
carteiras na sala de aula, se gos-
tariam que fosse de outra maneira 
e por quê. Essa conversa deve ser-
vir de contextualização à leitura 
do texto e ao estudo que se inicia. 
1. O estudante pode citar que 
prefere ficar em uma carteira na 
frente da sala porque enxerga me-
lhor a lousa, que gosta de se sen-
tar em cadeiras no meio da sala 
porque fica próximo a um colega 
de que gosta etc. É importante 
que eles justifiquem o porquê de 
suas escolhas. 2. Verifique quais 
estudantes apresentam dificul-
dade em identificar a posição na 
foto e os auxilie na atividade. 
Nas atividades de lateralida-
de, iniciadas no tópico “O pro-
fessor em sala de aula”, é impor-
tante trabalhar a alfabetização 
cartográfica de forma gradativa 
e coerente. Ao se apropriarem de 
habilidades relacionadas aos refe-
renciais espaciais básicos de loca-
lização em diferentes representa-
ções, os estudantes terão maior 
facilidade para utilizar as direções 
cardeais na localização de países 
em mapas-múndi, por exemplo.
59
35
O professor Roberto, que está de frente para a turma, segura 
um giz em uma mão e um apagador na outra. Circule a mão 
direita dele.
Aprendendo a localizar-se
Roberta está sentada de frente 
para você. À esquerda dela está uma 
borracha e, à direita, um lápis. Você 
consegue reproduzir esta cena na sua 
carteira? Coloque uma borracha à sua 
esquerda e um lápis à sua direita. 
Ao virar de costas para a turma e de frente para o quadro, ela 
continua com o livro na mão direita, mas agora segura um giz na 
mão esquerda. 
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Encaminhamento 
didático
Para reforçar o entendimento 
da turma em relação aos referen-
ciais espaciais, pode-se fazer uma 
atividade prática. Coloque dois 
estudantes em pé, um de fren-
te para o outro; peça a um para 
apontar o ombro direito do cole-
ga; o colega deve levantar o om-
bro apontado, e vice-versa. Ago-
ra, peça para ficarem lado a lado. 
Eles devem perceber que o om-
bro levantado do colega é o es-
querdo, e não o direito, ou seja, o 
lado direito de um estudante será 
o lado esquerdo do outro se esti-
verem um de frente para o outro. 
Explique que é a posição de cada 
um que vai definir o seu lado di-
reito ou esquerdo, pois cada um 
é o seu referencial. Outro exem-
plo: quando o estudante entra no 
ônibus e caminha para o fundo, 
o motorista estará do lado direito 
do estudante; quando o estudan-
te se sentar e ficar de frente para 
o motorista, o motorista estará do 
lado esquerdo dele. O estudante 
deve perceber que ele é o obser-
vador, portanto o referencial para 
definir os lados esquerdo e direito.
60
36
• De sua carteira, aponte para quem senta à sua esquerda, à sua 
direita, à sua frente e atrás de você, e escreva o nome de cada um 
nos espaços a seguir.
a) À sua esquerda: 
b) À sua direita: 
c) À sua frente: 
d) Atrás de você: 
Dentro e fora da sala de aula
Em sua aula, a professora Adélia realizou uma atividade do lado 
de fora da sala e levou algumas carteiras para o corredor. Depois, 
com a ajuda dos estudantes, ela trouxe novamente as cadeiras para 
dentro da sala, para que a aula pudesse seguir. 
No entanto, algumas cadeiras foram esquecidas do lado de fora, 
conforme mostra a imagem a seguir. 
• Quantas cadeiras ficaram do lado de fora da sala de aula e 
quantas foram trazidas para dentro?
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Do lado de fora: três; do lado de 
dentro: seis.
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1 O que você mais gosta de fazer na quadra poliesportiva da sua 
escola? Converse com os colegas e descubra o que eles também 
mais gostam de fazer nesse espaço. 
2 Observe a imagem da quadra a seguir e identifique qual é 
a cor do time de futebol do 2º ano A e qual é a cor do time 
de futebol do 2º ano B. Uma dica: o time do 2º ano A está à 
esquerda na imagem.
Resposta pessoal.
O time do 2º ano A é o de uniforme azul, e o time do 
2º ano B é o de uniforme vermelho.
Quadras poliesportivas
As quadras poliesportivas 
são os espaços de 
realização das aulas de 
Educação Física. Em 
muitas escolas, elas são 
também espaços de lazer 
e de encontro dos amigos 
na hora do intervalo. 
VOCÊ SABIA?
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Estudantes da etnia Kalapalo da aldeia Aiha jogando volei 
em quadra improvisada. Querência, MT, 2018. 
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Encaminhamento 
didático
Para trabalhar dentro e fora, 
em continuidade à atividade com 
referencial espacial, pode-se fazer 
a seguinte brincadeira: junte os 
estudantes em uma grande roda 
na quadra poliesportiva; marque 
com giz três ou quatro círculos no 
meio da roda e peça que memo-
rizem essas posições; ponha uma 
venda nos olhos de três ou qua-
tro estudantes e peça que se diri-
jam para dentro de um dos círcu-
los marcados no chão; enquanto 
isso, os demais estudantes devem 
dar pistas (à esquerda, à direita, 
mais para a frente, mais para trás); 
conte dois minutos, e cada estu-
dante vendado deve parar no lo-
cal em que estiver; tirem a venda 
dos olhos e verifiquem se estão 
fora ou dentro de um dos círculos.
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37
1 O que você mais gosta de fazer na quadra poliesportiva da sua 
escola? Converse com os colegas e descubra o que eles também 
mais gostam de fazer nesse espaço. 
2 Observe a imagem da quadra a seguir e identifique qual é 
a cor do time de futebol do 2º ano A e qual é a cor do time 
de futebol do 2º ano B. Uma dica: o time do 2º ano A está à 
esquerda na imagem.
Resposta pessoal.
O time do 2º ano A é o de uniforme azul, e o time do 
2º ano B é o de uniforme vermelho.
Quadras poliesportivas
As quadras poliesportivas 
são os espaços de 
realização das aulas de 
Educação Física. Em 
muitas escolas, elas são 
também espaços de lazer 
e de encontro dos amigos 
na hora do intervalo. 
VOCÊ SABIA?
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Estudantes da etnia Kalapalo da aldeia Aiha jogando volei 
em quadra improvisada. Querência, MT, 2018. 
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Você sabia?
1. Os estudantes devem se 
expressar sobre a escola como 
espaço vivido. Podem citar que 
na quadra poliesportiva gostam 
de brincar, jogar, fazer ginástica 
etc. Socialize as respostas dos 
estudantes e, a partir dessas 
respostas, planeje uma atividade 
prática integrada à área de 
Linguagens - Educação Física para 
o 2º ano, em relação aos objetos 
do conhecimento “Danças docontexto comunitário e regional” 
e habilidade EF12EF11 (ver BNCC, 
p. 226-227). A atividade consiste 
em recriar rodas cantadas, 
brincadeiras rítmicas e expressivas 
na quadra da escola. Faça um 
planejamento com o professor de 
Educação Física para trabalharem 
cantigas e brincadeiras de roda. 
Como objetivos, considerem que 
elas desenvolvem a expressão 
oral, a audição, o ritmo e os 
conhecimentos de lateralidade 
(esquerda-direita, frente atrás etc.). 
Na internet há sugestões de muitos 
tipos de cantigas e brincadeiras. 
Disponível em: . Acesso em: 
13 ago. 2021.
https://novaescola.org.br/conteudo/1267/a-garotada-entra-no-ritmo-com-as-dancas-de-roda
https://novaescola.org.br/conteudo/1267/a-garotada-entra-no-ritmo-com-as-dancas-de-roda
https://novaescola.org.br/conteudo/1267/a-garotada-entra-no-ritmo-com-as-dancas-de-roda
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 Biblioteca escolar
A maioria das 
escolas possui uma 
biblioteca disponível para 
os estudantes. Nela, é 
possível encontrar livros 
sobre diferentes assuntos, 
que podem nos ajudar a 
entender melhor o que 
estudamos ou apenas 
nos distrair com histórias 
de aventuras.
1 Há uma biblioteca na sua escola? Como ela é? Se não 
houver, você conhece alguma biblioteca em sua comunidade 
ou município? 
2 O que você acha da biblioteca de sua escola, comunidade ou 
município? De que você mais gosta nela? O que poderia ser 
mudado para melhorá-la? 
3 Depois dessa conversa sobre a biblioteca, vamos escolher 
um livro para ler? Peça à professora dicas de livros que 
falem, por exemplo, sobre lugares fantásticos do mundo. 
Após a leitura, escreva o título do livro, o nome do autor ou 
autora, e a parte de que você mais gostou na história.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Estudantes na biblioteca do Instituto Conceição 
Macedo, em Salvador, BA, 2019.
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Localizando os livros
• Vamos localizar os livros na biblioteca? Observe a imagem 
abaixo com atenção e identifique a localização dos livros. 
a) Livro embaixo:
Matemática
b) Livro em cima:
Geografia
c) Livro fora da prateleira:
Língua portuguesa
d) Em que lugar está o livro fora da prateleira?
Em cima da mesa.
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Ampliando 
conhecimento
O documento da Política Na-
cional de Alfabetização (PNA), do 
MEC, traz considerações impor-
tantes sobre a literacia e sua rela-
ção com a família, as práticas de 
leitura e as bibliotecas. Segundo 
o documento, “uma das práticas 
que têm maior impacto no futu-
ro escolar da criança é a leitura 
partilhada de histórias, ou leitu-
ra em voz alta feita pelo adulto 
para a criança; essa prática am-
plia o vocabulário, desenvolve a 
compreensão da linguagem oral” 
(BRASIL. Ministério da Educação. 
Secretaria de Alfabetização. PNA-
-Política Nacional de Alfabetiza-
ção. Brasília: MEC, SEALF, 2019, 
p. 23). O documento ressalta que 
a prática de leitura em casa incen-
tiva o gosto pela leitura e estrei-
ta o vínculo familiar. Muitas des-
sas práticas devem ser feitas em 
casa ou fora dela, na comunida-
de e nas bibliotecas, por exem-
plo. Nesse sentido, é importan-
te direcionar atividades de leitura 
em casa para os estudantes e re-
forçar o trabalho escolar de co-
nhecimento, acesso e incentivo 
à biblioteca escolar ou da comu-
nidade. Em sala de sala, pode-se 
criar o “cantinho da leitura”, um 
local reservado para alguns livros 
em que os estudantes tenham li-
vre acesso.
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39
Localizando os livros
• Vamos localizar os livros na biblioteca? Observe a imagem 
abaixo com atenção e identifique a localização dos livros. 
a) Livro embaixo:
Matemática
b) Livro em cima:
Geografia
c) Livro fora da prateleira:
Língua portuguesa
d) Em que lugar está o livro fora da prateleira?
Em cima da mesa.
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Encaminhamento 
didático
Proponha aos estudantes 
acessar alguns vídeos educativos 
da internet que trabalham o 
desenvolvimento da habilidade de 
aplicar princípios de localização e 
posição de objetos e referenciais 
espaciais por meio de jogos, 
brincadeiras etc. Na internet há 
muitas sugestões. Disponível 
em: Acesso 
em: 13 ago. 2021. Ele apresenta 
um vídeo educativo para as 
crianças exercitarem localizar as 
posições dos objetos (dentro, na 
frente, do lado, embaixo, em cima 
e entre). 
https://www.youtube.com/watch?v=CDkEHS54wXk
https://www.youtube.com/watch?v=CDkEHS54wXk
64
40
Vida de estudante5
Deslocar-se entre a casa e a escola é uma atividade comum de 
muitas crianças, não é mesmo? Na unidade anterior, já conversamos 
sobre os meios de transporte utilizados para chegar à escola. Alguns 
estudantes levam mais tempo nesse percurso. Outros chegam 
rapidamente. Há quem precise ir de ônibus e quem vá caminhando, 
pois mora bem próximo da escola.
1 A que horas você entra e sai da sua escola? Para responder, 
preencha a tabela a seguir com os horários principais de sua 
rotina escolar.
Atividade Horário
Saída de casa para ir à escola Respostas pessoais.
Chegada à escola
Intervalo para o recreio
Educação Física
Saída da escola
Chegar em casa
2 Depois de preenchida a tabela, reúna-se com mais dois colegas 
e, juntos, comparem os horários de cada um. Quais horários são 
os mesmos e quais são diferentes?
3 Na atividade anterior, você escreveu a hora em que sai de casa 
e a hora em que chega à escola. Com base nessa informação, 
você sabe quanto tempo leva esse percurso? Pesquise em casa 
com um familiar ou responsável adulto e apresente à turma na 
próxima aula. 
Resposta pessoal.
4 Em sua opinião, o percurso de sua casa para a escola é rápido 
ou demorado? Por quê? 
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Horário de chegada dos estudantes de escola em Itu, interior de São Paulo, 2016.
• Quando você chega à escola, o que mais gosta de fazer? 
Converse com os colegas. 
O dia a dia na escola
O dia a dia na escola é dividido por horários para a realização de 
cada atividade. Alguns estudantes iniciam suas aulas pela manhã, 
outros, pela tarde. 
Resposta pessoal
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1 A que horas você entra e sai da sua escola? Para responder, 
preencha a tabela a seguir com os horários principais de sua 
rotina escolar.
Atividade Horário
Saída de casa para ir à escola Respostas pessoais.
Chegada à escola
Intervalo para o recreio
Educação Física
Saída da escola
Chegar em casa
2 Depois de preenchida a tabela, reúna-se com mais dois colegas 
e, juntos, comparem os horários de cada um. Quais horários são 
os mesmos e quais são diferentes?
3 Na atividade anterior, você escreveu a hora em que sai de casa 
e a hora em que chega à escola. Com base nessa informação, 
você sabe quanto tempo leva esse percurso? Pesquise em casa 
com um familiar ou responsável adulto e apresente à turma na 
próxima aula. 
Resposta pessoal.
4 Em sua opinião, o percurso de sua casa para a escola é rápido 
ou demorado? Por quê? 
Resposta pessoal
Resposta pessoal
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Abertura do capítulo
Antes de iniciar a leitura, re-
tome a breve discussão que fize-
ram na Unidade anterior sobre os 
meios de transporte. Peça aos es-
tudantes que deem exemplos de 
meios de transporte (carro, ôni-
bus, bicicleta, avião, navio, bar-
co, canoa etc.), relacionando-os 
às vias por onde trafegam (por 
exemplo:21
Referências bibliográficas .................... 23
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
UNIDADE 1: O nosso lugar no mundo . 30
Capítulo 1 – A casa onde vivemos ....................... 32
Capítulo 2 – A comunidade onde vivemos .......... 39
Capítulo 3 – As pessoas com quem convivemos .. 47
UNIDADE 2: Conhecendo a 
nossa escola .................... 54
Capítulo 4 – O espaço escolar ............................. 56
Capítulo 5 – Vida de estudante ........................... 64
Capítulo 6 – Pesquisando sobre a sua escola ...... 70
UNIDADE 3: Os meios de comunicação e 
os meios de transporte ... 80
Capítulo 7 – Os meios de comunicação ............... 82
Capítulo 8 – Os meios de transporte ................... 91
Capítulo 9 – Sua cidade no futuro ..................... 100
UNIDADE 4: A natureza e o meio 
ambiente em que 
vivemos ......................... 110
Capítulo 10 – A natureza e seus recursos .......... 112
Capítulo 11 – Impactos da exploração e do 
desrespeito com a natureza ........ 118
Capítulo 12 – Vivendo em harmonia com o meio 
ambiente ...................................... 126
Referências bibliográficas .............. 136
5
FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
E A BNCC
A proposta didático-pedagógica
“É o sonho que obriga o homem a pensar.”
Milton Santos, geógrafo brasileiro
Nesta coleção, voltada aos estudantes dos 
anos iniciais do ensino fundamental, alinha-se 
às proposições da BNCC, pautando-se nas 
competências gerais e específicas do com-
ponente curricular. 
Na BNCC, competência é definida como a mo-
bilização de conhecimentos (conceitos e proce-
dimentos), habilidades (práticas, cognitivas e so-
cioemocionais), atitudes e valores para resolver 
demandas complexas da vida cotidiana, do pleno 
exercício da cidadania e do mundo do trabalho 
(BRASIL, 2016, p. 8).
Proporciona-se, assim, ao professor um 
alinhamento mais estreito ao que propõe 
este documento que indica um conjunto 
de aprendizagens essenciais para os estu-
dantes brasileiros, que devem ser desenvol-
vidas ao longo dos anos iniciais do ensino 
fundamental. Desse modo, a proposta da 
coleção é garantir uma transposição das 
normativas estabelecidas pela BNCC para a 
sala de aula. Para isso, trabalha-se com uma 
metodologia que promove um alinhamento 
entre os princípios do raciocínio geográfico, 
as habilidades específicas de Geografia para 
os anos iniciais e a consolidação de apren-
dizagens e experiências voltadas à alfabe-
tização e ao aprendizado de componentes 
essenciais da Geografia. 
Esta coleção trabalha com uma série de 
recursos que ampliam essa proposta didáti-
ca, como: mapas, gráficos, tabelas, imagens, 
textos e informações complementares, além 
da indicação de material audiovisual de apoio 
para o professor. Com isso, apresenta-se um 
material atrativo que atenda às necessidades 
dos estudantes e um apoio seguro e aprofun-
dado para o professor.
Na abertura de cada uma das unidades 
que compõem os volumes da coleção, o 
professor já é orientado a realizar um le-
vantamento de conhecimentos prévios dos 
estudantes, ao mesmo tempo que é apre-
sentado às questões que serão trabalhadas 
naquele momento. Assim, pode-se realizar 
um diálogo mais estreito entre a realidade 
dos estudantes e seus saberes, de acordo 
com a família e a comunidade em que vivem, 
e as habilidades específicas de Geografia.
A coleção também desenvolve, ao longo 
dos volumes, as competências socioemocio-
nais, cuja indicação é feita ao professor ao 
longo deste livro. Nesse sentido, nas ativi-
dades propostas, os estudantes são condu-
zidos, pelo professor, a momentos em que 
podem trabalhar com competências como:
• Foco
• Responsabilidade
• Iniciativa social
• Empatia
• Respeito
• Confiança
• Autoconfiança
• Curiosidade de aprender
76
Por fim, tomando como princípio a im-
portância do foco na alfabetização e em 
sua consolidação nos anos iniciais do en-
sino fundamental, conforme previsto no 
Plano Nacional de Alfabetização, a cole-
ção apresenta uma série de atividades e 
tópicos em que são trabalhados os com-
ponentes essenciais da leitura, da escrita, 
da oralidade e da Matemática, identifica-
dos ao professor como literacia e numera-
cia. Um desdobramento importante desse 
processo são as atividades de literacia fa-
miliar, momentos em que os estudantes 
são orientados a convidar os familiares 
a engajar-se em sua formação, trazendo 
conhecimentos próprios da família e da 
comunidade. Assim, por meio de pesqui-
sas e realização de tarefas que envolvam 
componentes de literacia e numeracia, 
a participação dos familiares ou das pes-
soas do convívio das crianças é solicitada 
para enriquecer a formação e potenciali-
zar a própria discussão das atividades em 
sala de aula. 
Dessa maneira, ao se trabalhar com 
o raciocínio geográfico como leitura do 
mundo, a partir de alguns princípios apre-
sentados a seguir, consolidam-se também 
a literacia e a numeracia. Estabelece-se, 
assim, uma relação recíproca em que o 
desenvolvimento das habilidades de Ge-
ografia orienta o processo de alfabetiza-
ção, enquanto esta, por sua vez, permite, 
justamente, a ampliação do repertório do 
estudante para que, assim, tenha melho-
res condições de desenvolver o raciocínio 
geográfico, que lhe proporcionará uma 
compreensão mais rica e diversificada do 
mundo em que vive.
O estudo da Geografia
O estudo de Geografia nos anos iniciais 
do ensino fundamental deve, entre outras 
coisas, ser capaz de propiciar ao mesmo 
tempo uma leitura do mundo, a partir dos 
referenciais geográficos, e uma alfabeti-
zação cartográfica, desenvolvendo com 
os estudantes a habilidade de leitura e in-
terpretação de mapas. O mapa é uma das 
mais antigas formas de comunicação grá-
fica (OLIVEIRA, 2018). 
Segundo Helena Callai (2005), a alfabe-
tização cartográfica é fundamental para a 
aprendizagem em Geografia, devendo ocor-
rer, portanto, desde os anos iniciais do ensi-
no fundamental. Considerando que o mapa 
é uma representação do espaço vivido, as 
crianças devem, portanto, também ser ca-
pazes, segundo Callai, de criar os próprios 
mapas. Quando desenham os próprios ma-
pas, a partir das próprias referências de seu 
espaço vivido, as crianças ampliam seu re-
pertório de habilidades para a leitura carto-
gráfica em diferentes contextos. No ensino 
e estudo da Geografia, portanto, a leitura 
cartográfica e a compreensão dos espaços, 
a partir dos referenciais geográficos, são ha-
bilidades essenciais:
Ao ler o espaço, a criança estará lendo a sua 
própria história, representada concretamente pelo 
que resulta das forças sociais e, particularmen-
te, pela vivência de seus antepassados e dos gru-
pos com os quais convive atualmente (CALLAI, 
2005, p. 237). Disponível em: . 
Acesso em: 17 jul. 2021. 
O trabalho com mapas e com a alfabeti-
zação cartográfica nos anos iniciais do en-
sino fundamental deve, portanto, trabalhar 
sob diferentes perspectivas:
https://doi.org/10.1590/S0101-32622005000200006
https://doi.org/10.1590/S0101-32622005000200006
76
a) O uso cotidiano dos mapas – quan-
do o professor usa como recurso constante a 
localização das discussões de temas geográ-
ficos nos mapas, trabalhando o vocabulário 
cartográfico e seus diversos símbolos, que se 
ralacionam entre si, como a escala, a represen-
tação gráfica e a interpretação de legendas, 
isso contribui para ampliar a alfabetização car-
tográfica para o desenvolvimento das habilida-
des previstas para os estudantes naquele ano. 
b) Os mapas virtuais – para que o estu-
dante possa ampliar a sua visão espacial, é 
importante que seja realizado um trabalho 
com imagens aéreas e de satélites, por meio 
de sites (Google Maps) e programas (Goo-
gle Earth) que possibilitem à turma visualizar 
mapas e fotografias para serem analisados e 
comparados com outros tipos de representa-
ções, inclusive as produzidas pelos estudantes. 
Os mapas virtuais criados por essas ferramen-
tas possibilitamcarro, ônibus e bicicle-
ta são meios de transporte terres-
tres que circulam pelas estradas, 
rodovias, avenidas ciclovias etc.; 
o avião é um meio de transpor-
te aéreo e circula pelas aerovias; 
o barco é um meio de transporte 
que pode ser marítimo ou fluvial, 
circula por rios, mares e oceanos). 
Na questão de abertura, é im-
portante ouvir os estudantes para 
saber o grau de afetividade que 
estabelecem com a escola, com o 
intuito de sempre reforçar o vín-
culo com esse lugar de vivência. 
65
41
1 A que horas você entra e sai da sua escola? Para responder, 
preencha a tabela a seguir com os horários principais de sua 
rotina escolar.
Atividade Horário
Saída de casa para ir à escola Respostas pessoais.
Chegada à escola
Intervalo para o recreio
Educação Física
Saída da escola
Chegar em casa
2 Depois de preenchida a tabela, reúna-se com mais dois colegas 
e, juntos, comparem os horários de cada um. Quais horários são 
os mesmos e quais são diferentes?
3 Na atividade anterior, você escreveu a hora em que sai de casa 
e a hora em que chega à escola. Com base nessa informação, 
você sabe quanto tempo leva esse percurso? Pesquise em casa 
com um familiar ou responsável adulto e apresente à turma na 
próxima aula. 
Resposta pessoal.
4 Em sua opinião, o percurso de sua casa para a escola é rápido 
ou demorado? Por quê? 
Resposta pessoal
Resposta pessoal
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Encaminhamento 
didático
Na atividade com a tabela de 
horários, reforce o trabalho de 
desenvolvimento da numeracia 
com os estudantes em conso-
nância com o PNA: “A literacia 
numérica diz respeito às habili-
dades de matemática que permi-
tem resolver problemas da vida 
cotidiana e lidar com informações 
matemáticas. O termo ‘literacia 
matemática’ [..] em português se 
convencionou chamar numera-
cia” (PNA, p. 24). Além da con-
tagem do tempo, que é muito im-
portante, a atividade permite que 
os estudantes reflitam sobre a or-
ganização das atividades cotidia-
nas. Pode-se perguntar para eles, 
por exemplo, quando começam a 
se arrumar para ir à escola, se o 
tempo é suficiente para tomar ba-
nho, colocar a roupa, tomar café 
da manhã e conferir o material 
que será utilizado na aula do dia.
66
Entre a casa e a escola
Na próxima vez que você vier de sua casa para a escola, observe 
a paisagem e o caminho entre elas. Isso tudo que você consegue 
observar constitui a paisagem do lugar que você percorre. O que 
você consegue ver? Como é essa paisagem?
1 Descreva para os colegas o que você costuma observar ou o que 
chama mais a sua atenção nesse trajeto. 
2 Agora, desenhe o que você observa nesse caminho e destaque 
o que mais lhe chama a atenção na paisagem.
Resposta pessoal
42
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43
O caminho até à escola
O Brasil é um país com um território enorme. Assim, 
muitas crianças, principalmente as que vivem em áreas rurais, 
precisam percorrer grandes distâncias, geralmente de ônibus, 
para chegar à escola. Já para as crianças ribeirinhas, esse 
trajeto é feito de barco. Leia a seguir o texto sobre estudantes 
que precisam percorrer longas distâncias navegando pelos rios 
para poder estudar. 
Para chegar à escola, muitas crianças enfrentam 
embarcações
Acordar antes do sol nascer, 
caminhar até a beira de um 
rio agitado, entrar em um 
bote ou em uma lancha de 
pequeno porte para, em 
meio à chuva característica 
da Região Norte, ir à 
escola. Essa é a rotina de 
muitas crianças ribeirinhas. 
Dependendo da época 
do ano, é comum que o 
embarque e o desembarque 
sejam feitos na lama, devido 
às mudanças causadas nas 
margens, pela correnteza e 
pelas variações entre períodos de seca e de cheia nos rios.
Agência Brasil. Para chegar à escola, muitas crianças enfrentam embarcações. Disponível 
em: Acesso em: 5 ago. 2021.
Ribeirinhos: pessoas que vivem às 
margens de rios.
GLOSSÁRIO
Barco escolar que faz o transporte de estudantes 
ribeirinhos em Santarém, PA, 2019.
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Encaminhamento 
didático
No tópico “Entre a casa e a es-
cola”, prepare a atividade de ob-
servação e leitura da paisagem. 
Comente que observar vai além 
de olhar, pois é ter um olhar com 
intenção, cheio de perguntas: por 
que as casas são feitas com dife-
rentes tipos de material? Por que 
há mais árvores em um local do 
que em outro? Por que as pessoas 
nesta avenida estão apressadas? 
A leitura dos elementos da paisa-
gem de forma isolada permite o 
levantamento de questões cujas 
respostas vão aparecendo à medi-
da que esses elementos começam 
a ser observados em seu conjunto, 
pois têm relação entre si. Os estu-
dantes, ao se apropriarem da prá-
tica de ler a paisagem com mais 
atenção, começam a interpretá-la, 
levantando hipóteses e buscando 
respostas às suas dúvidas.
67
43
O caminho até à escola
O Brasil é um país com um território enorme. Assim, 
muitas crianças, principalmente as que vivem em áreas rurais, 
precisam percorrer grandes distâncias, geralmente de ônibus, 
para chegar à escola. Já para as crianças ribeirinhas, esse 
trajeto é feito de barco. Leia a seguir o texto sobre estudantes 
que precisam percorrer longas distâncias navegando pelos rios 
para poder estudar. 
Para chegar à escola, muitas crianças enfrentam 
embarcações
Acordar antes do sol nascer, 
caminhar até a beira de um 
rio agitado, entrar em um 
bote ou em uma lancha de 
pequeno porte para, em 
meio à chuva característica 
da Região Norte, ir à 
escola. Essa é a rotina de 
muitas crianças ribeirinhas. 
Dependendo da época 
do ano, é comum que o 
embarque e o desembarque 
sejam feitos na lama, devido 
às mudanças causadas nas 
margens, pela correnteza e 
pelas variações entre períodos de seca e de cheia nos rios.
Agência Brasil. Para chegar à escola, muitas crianças enfrentam embarcações. Disponível 
em: Acesso em: 5 ago. 2021.
Ribeirinhos: pessoas que vivem às 
margens de rios.
GLOSSÁRIO
Barco escolar que faz o transporte de estudantes 
ribeirinhos em Santarém, PA, 2019.
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Ampliando 
conhecimento
Antes de iniciar a leitura da 
seção Ampliando conhecimento, 
pergunte aos estudantes se eles 
conhecem ou já ouviram falar de 
comunidades ribeirinhas. Após as 
devidas explicações, faça a leitura 
compartilhada do texto sobre as 
embarcações escolares, treinando 
a leitura em voz alta.
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-04/para-chegar-escola-criancas-enfrentam-embarcacoes-precarias-e-rios
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-04/para-chegar-escola-criancas-enfrentam-embarcacoes-precarias-e-rios
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-04/para-chegar-escola-criancas-enfrentam-embarcacoes-precarias-e-rios
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44
1 Escreva três regras da sua escola.
Resposta pessoal.
2 Reúna-se com mais dois colegas e conversem sobre quais 
são as regras mais difíceis entre as que vocês escreveram na 
atividade 1.
Fazer amigos
A escola é um lugar importante para se fazer amigos. Nas 
atividades a seguir, vamos falar um pouco sobre como é a 
convivência com os amigos no período escolar.
Regras escolares 
Na escola, há algumas obrigações a serem cumpridas para garantir um bom 
andamento das aulas, como organizar-se para entrar na sala de aula. Outra 
obrigação muito comum é apresentar à professora os deveres de casa.
Há também momentos reservados para o descanso e a diversão. Por 
exemplo, quando conversamossobre os mais variados assuntos com os 
amigos na hora do intervalo.
A escola possui regras e horários, porque ela é um espaço onde convivem 
muitas pessoas, com diferentes costumes. Assim, se não houvesse as regras, 
não seria possível que as aulas acontecessem com tranquilidade para que 
você possa aprender.
VOCÊ SABIA?
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45
2 Quem são os seus melhores amigos na escola? Escreva o nome 
deles.
Resposta pessoal.
3 Você costuma encontrar com seus amigos da escola fora do 
ambiente escolar? Vocês moram perto? Resposta pessoal
 Sala de aula Sala dos professores
 Pátio Cantina
1 Assinale os espaços da sua escola em que os estudantes podem 
conversar mais, brincar e fazer novas amizades.
A
C
A
C
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 P
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Resposta pessoal
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Você sabia?
Converse com os estudantes 
sobre as regras na escola, asso-
ciando-as com as regras em sala 
de aula. Caso não haja regras de 
convivência previamente discuti-
das, construa-as com eles: levan-
tar a mão para falar; quando um 
colega estiver falando, ouvir sem 
interrompê-lo; tratar com educa-
ção e respeito os funcionários da 
escola; cumprir os horários escola-
res etc. Por fim, pergunte em quais 
outros lugares eles sabem se há re-
gras. Por exemplo, se o que se faz 
em locais públicos pode ser feito 
em locais privados e etc.
69
45
2 Quem são os seus melhores amigos na escola? Escreva o nome 
deles.
Resposta pessoal.
3 Você costuma encontrar com seus amigos da escola fora do 
ambiente escolar? Vocês moram perto? Resposta pessoal
 Sala de aula Sala dos professores
 Pátio Cantina
1 Assinale os espaços da sua escola em que os estudantes podem 
conversar mais, brincar e fazer novas amizades.
A
C
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Resposta pessoal
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Encaminhamento 
didático
2. É importante potencializar 
as respostas dos estudantes para 
que não haja exclusão na sala. Re-
force quanto é importante todos 
serem amigos para o convívio co-
tidiano, e que cada um deve co-
nhecer melhor o outro para des-
cobrir suas qualidades. 
3. Os estudantes podem ci-
tar que se encontram em lugares 
públicos, como a praça, o clube 
municipal, a quadra do bairro etc. 
Aproveite para conversar com eles 
sobre a importância desses espa-
ços para a inclusão de todos.
70
6
46
Uma das principais tarefas da escola é preparar as crianças para o 
futuro. Na escola, você recebe as bases para que possa se desenvolver. 
Em muitas comunidades, a escola é um espaço bastante 
importante, pois, além de um lugar de estudo, é também um espaço 
de lazer e encontro de estudantes, pais ou responsáveis e outras 
pessoas da comunidade.
Estudantes 
na “Marcha 
contra a 
violência” 
realizada no 
Complexo 
da Favela da 
Maré, no Rio 
de Janeiro, 
RJ, 2017.
1 Onde fica a sua escola? Escreva o endereço dela. 
Resposta pessoal.
2 De acordo com o que você leu, por que a escola é importante 
para a comunidade?
Porque, além de ser um lugar de estudo, é um espaço de lazer e encontro de estudantes, pais 
ou responsáveis e outras pessoas da comunidade.
Pesquisando 
sobre a sua escola
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47
Respeito às diferenças
Na escola, você tem 
contato com outras 
crianças de diferentes 
lugares e origens sociais. 
Muitas delas têm a mesma 
religião que a sua. Outras 
podem ter uma religião 
totalmente diferente. 
Alguns de seus colegas podem morar em casas maiores que a 
sua, enquanto outros moram em casas menores. 
Na escola, as crianças possuem também diferentes 
famílias. Algumas moram com o pai e a mãe. Algumas moram 
apenas com a mãe ou com o pai. Outras moram com os avós. 
Há também quem more com tios ou tias. O mais importante é 
saber que o que define uma família de verdade é o amor e o 
respeito entre as pessoas que dela fazem parte. 
Esse mesmo respeito é importante na sua escola. Respeite 
as diferenças e os seus colegas. Exija também que todos o 
tratem com respeito! Quando você se sentir desrespeitado, 
converse com a sua professora ou com seus familiares.
1 Dê um exemplo de respeito às diferenças na sua casa 
entre as pessoas com quem você vive.
Resposta pessoal.
 
2 Reúna-se com mais dois colegas e, juntos, contem um 
para o outro com quem vocês vivem, quantas pessoas 
moram na sua casa e qual é o parentesco entre elas. 
Resposta pessoal.
Origem social: diz respeito às 
condições de vida e aos lugares em que 
as pessoas nasceram. Cada um tem a 
sua origem social.
GLOSSÁRIO
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Abertura do capítulo
Converse com os estudantes 
sobre as funções da escola. Expli-
que que uma delas é ensiná-los 
no presente e prepará-los para 
o futuro. Por isso é importante 
que eles aproveitem ao máximo 
o espaço escolar para aprender 
e tirar suas dúvidas. Explique que 
o aprendizado inclui conversas, 
brincadeiras, entre outras ativida-
des, sempre respeitando os horá-
rios e seus espaços. Explique tam-
bém que as regras de convívio na 
escola e na sala de aula nos ensi-
nam que certas atividades, como 
estudar, ler, fazer lição etc., exi-
gem atenção e concentração. O 
silêncio, portanto, também é um 
aprendizado.
Realce a importância da escola 
como um lugar de convívio social 
público que tem muito valor para 
a inclusão de todos e a troca de 
diferentes experiências.
Explore a imagem de abertura 
do capítulo, que é muito enrique-
cedora e está bastante contextua-
lizada junto ao texto que abre o 
capítulo. Aproveite e planeje ativi-
dades que requeiram a participa-
ção de pais e membros da comu-
nidade na escola. A apresentação 
das regras de convivência na es-
cola e na sala de aula, por exem-
plo, pode ser uma atividade inte-
ressante se aberta à participação 
de pais e da comunidade.
71
47
Respeito às diferenças
Na escola, você tem 
contato com outras 
crianças de diferentes 
lugares e origens sociais. 
Muitas delas têm a mesma 
religião que a sua. Outras 
podem ter uma religião 
totalmente diferente. 
Alguns de seus colegas podem morar em casas maiores que a 
sua, enquanto outros moram em casas menores. 
Na escola, as crianças possuem também diferentes 
famílias. Algumas moram com o pai e a mãe. Algumas moram 
apenas com a mãe ou com o pai. Outras moram com os avós. 
Há também quem more com tios ou tias. O mais importante é 
saber que o que define uma família de verdade é o amor e o 
respeito entre as pessoas que dela fazem parte. 
Esse mesmo respeito é importante na sua escola. Respeite 
as diferenças e os seus colegas. Exija também que todos o 
tratem com respeito! Quando você se sentir desrespeitado, 
converse com a sua professora ou com seus familiares.
1 Dê um exemplo de respeito às diferenças na sua casa 
entre as pessoas com quem você vive.
Resposta pessoal.
 
2 Reúna-se com mais dois colegas e, juntos, contem um 
para o outro com quem vocês vivem, quantas pessoas 
moram na sua casa e qual é o parentesco entre elas. 
Resposta pessoal.
Origem social: diz respeito às 
condições de vida e aos lugares em que 
as pessoas nasceram. Cada um tem a 
sua origem social.
GLOSSÁRIO
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Ampliando 
conhecimento
Na seção Ampliando conheci-
mento, o estudo sobre o “respeito 
às diferenças” é muito importante 
nessa fase em que osestudantes 
estão vivenciando, experimentan-
do e criando diferentes visões de 
mundo. Eles devem ser educados 
para entender, respeitar e acolher 
o outro, independentemente de 
suas orientações e condições. A 
diversidade, a equidade e a tole-
rância, nesse sentido, devem ser 
discutidas com o mesmo compro-
misso e importância com que se 
discutem os conteúdos formais 
da escola. 
72
48
Explorando o interior da sua escola
Vamos explorar como é o interior, ou seja, o lado de dentro 
da sua escola? Comece por sua sala de aula. Observe a imagem a 
seguir e responda:
1 Quantas carteiras há no total?
17.
2 Quantas fileiras de carteiras há nela?
Quatro fileiras.
3 A fileira que possui um número maior de carteiras está mais 
próxima da porta ou da janela?
Mais próxima da janela.
 
TO
FU
 IL
U
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49
O que tem na sua sala de aula?
A escola tem muitos objetos importantes para o aprendizado de 
seus estudantes. 
1 Identifique, no caça palavras a seguir, o que costumamos 
encontrar em uma escola.
A I U G A T B O R R A C H A O
Q R P S M I I H V I R R U V U
U I N C Q P M D X P Q C P R Q
A V A H A I F U D Z U N A T
D H O D Z X O S E C E S O P E
R E J E F I M H S T J N X A G
O F P I I F G S T U F V J G Z
G C G R Z C L Á P I S G N A U
A H T A S A S M G E B E O D G
P E R S J Z U M B V J M N O I
U N H C A R T E I R A C P R Q
A I J S I P A S E H M N R G A
O U T C Q N A C T U A C U O R
2 Que outros objetos importantes podem ser encontrados em 
uma escola, mas que não apareceram no caça palavras? Liste a 
seguir esses objetos que você lembrou.
Resposta pessoal.
 
PNLD2023-GEO2U2LA.indd 49PNLD2023-GEO2U2LA.indd 49 12/08/21 20:3912/08/21 20:39
Encaminhamento 
didático
Para ampliar a atividade pro-
posta no tópico “Explorando o in-
terior da sua escola”, peça que os 
estudantes identifiquem os obje-
tos na sala de aula da imagem. 
Eles podem identificá-los oral-
mente, enquanto você faz o regis-
tro no quadro. Em seguida, peça 
que comparem a sala de aula da 
ilustração com a sala de aula em 
que estudam, verificando e confe-
rindo quais objetos há em uma e 
não há na outra. Questione as di-
ferenças percebidas: isso prejudi-
ca a aula e os estudos? Devemos 
agregar objetos vistos na imagem 
da sala de aula que não têm na 
nossa? Quais? Por quê? A ativida-
de permite que se reflita sobre os 
recursos didáticos da sala de aula 
e como podem ser acrescidos ou-
tros para tornar a aula mais pra-
zerosa e produtiva. 
73
49
O que tem na sua sala de aula?
A escola tem muitos objetos importantes para o aprendizado de 
seus estudantes. 
1 Identifique, no caça palavras a seguir, o que costumamos 
encontrar em uma escola.
A I U G A T B O R R A C H A O
Q R P S M I I H V I R R U V U
U I N C Q P M D X P Q C P R Q
A V A H A I F U D Z U N A T
D H O D Z X O S E C E S O P E
R E J E F I M H S T J N X A G
O F P I I F G S T U F V J G Z
G C G R Z C L Á P I S G N A U
A H T A S A S M G E B E O D G
P E R S J Z U M B V J M N O I
U N H C A R T E I R A C P R Q
A I J S I P A S E H M N R G A
O U T C Q N A C T U A C U O R
2 Que outros objetos importantes podem ser encontrados em 
uma escola, mas que não apareceram no caça palavras? Liste a 
seguir esses objetos que você lembrou.
Resposta pessoal.
 
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Encaminhamento 
didático
Na atividade do caça palavras, 
verifique se há a necessidade de 
formar duplas ou trios, de forma 
que os estudantes com mais faci-
lidade na leitura possam auxiliar 
o desenvolvimento dessa habilida-
de nos colegas. O estudante com 
mais facilidade pode, por exem-
plo, apontar a letra com a qual co-
meça a palavra, e os colegas pro-
curam essa letra até encontrarem 
a palavra toda.
74
50
Caminhando pela escola
Sob orientação da professora, caminhe com a turma pela escola 
e anote todos os espaços que há nela. Leve o caderno para você 
fazer as anotações para ajudar a responder às perguntas a seguir, 
após a caminhada.
1 Quantas salas de aula há na escola? 
2 Você descobriu algum espaço ou cantinho que ainda não 
conhecia? Se sim, que espaço é esse? 
3 Há área verde em sua escola? Por exemplo, jardim, horta 
comunitária, árvores ou outro espaço parecido? Se sim, de que 
você mais gosta nele? 
Como é a rua da sua escola?
Você já reparou se sua escola tem vizinhos? A rua em que ela se 
localiza é movimentada ou tranquila? 
• Escreva a seguir o que há do lado direito, do lado esquerdo e 
em frente à sua escola.
Resposta pessoal.
Observando a paisagem ao redor da escola
Depois de identificar o que há dos lados e em frente à escola, 
chegou o momento de descrever qual é a paisagem que você 
consegue observar enquanto está dentro da escola. Como vimos 
anteriormente, a paisagem é o espaço físico que conseguimos 
observar a partir de um ponto. 
Com a ajuda da professora, a turma será guiada para um espaço 
em que é possível observar melhor o que há ao redor da escola. 
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Resposta pessoal
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51
1 Descreva para a turma o que você consegue ver. O que 
mais chama a sua atenção? Há moradias ou outros tipos de 
construção? Há espaços vazios, sem nenhuma construção? Há 
árvores e área verde? 
2 O que mudou em relação à atividade anterior, quando você 
observou a escola do lado de fora?
3 Desenhe o que mais chamou a sua atenção na paisagem que 
você observou de dentro da escola.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
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Encaminhamento 
didático
Planeje a atividade de “cami-
nhar pela escola”, pois é impor-
tante estabelecer com a gestão/
coordenação o horário da ativida-
de e os locais que serão percor-
ridos, de forma que possam po-
tencializar o aprendizado. Grupos 
de estudantes, por exemplo, po-
dem visitar a sala da direção e per-
guntar para o gestor, por exem-
plo, qual é a sua função na escola 
etc.; outros grupos podem ir a ou-
tros locais (cozinha, secretaria, sala 
dos professores etc.). No retorno, 
os aprendizados devem ser socia-
lizados entre os grupos. 
A atividade proposta no tópi-
co “Observando a paisagem des-
de a escola” deve ser planejada 
antecipadamente. É importan-
te, por exemplo, pedir autoriza-
ção para os pais ou responsáveis 
para a saída da escola; ter pessoas 
adultas (funcionários da escola, 
pais ou responsáveis) que possam 
acompanhar essa saída etc., sem-
pre pensando na segurança e in-
tegridade dos estudantes. 
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51
1 Descreva para a turma o que você consegue ver. O que 
mais chama a sua atenção? Há moradias ou outros tipos de 
construção? Há espaços vazios, sem nenhuma construção? Há 
árvores e área verde? 
2 O que mudou em relação à atividade anterior, quando você 
observou a escola do lado de fora?
3 Desenhe o que mais chamou a sua atenção na paisagem que 
você observou de dentro da escola.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
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Encaminhamento 
didático
1. O estudante deve citar ele-
mentos da natureza, distinguin-
do-os de elementos construídos 
(elementos sociais). 
2. Perceber se o ambiente 
externo tem mais pessoas, se a 
visão da paisagem tem maior al-
cance etc. 
3. Na atividade de desenho, é 
importante continuar o processo 
de alfabetização cartográfica do 
estudante, fazendo intervenções 
pontualmente em cada trabalho 
e verificando o que deve ser re-
forçado. O estudante pode, a par-
tir de suas intervenções, refazer o 
desenho no caderno. 
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52
Depois de observar a escola, o 
próximo passo é tentar reproduzir 
o espaço dela em escala reduzida.
Mãos à obra 
Vamos construir a maquete da 
sua sala de aula? Sob orientação 
da professora, organizem-se em 
grupos de até quatro estudantes.
Para construira maquete, 
é importante lembrar-se das 
observações anteriores e 
representar como é a sua sala 
de aula. Vocês poderão utilizar 
Maquete da sala de aula
Você já viu alguma maquete? Sabe o que é? A maquete é uma representação 
completa ou parcial, em escala reduzida, de uma cidade, um edifício, um 
espaço específico ou um objeto. 
As maquetes são muito importantes para que um arquiteto ou engenheiro civil 
possa, por exemplo, demonstrar como ficará a construção de um prédio.
Veja na imagem a construção de uma maquete:
VOCÊ SABIA?
Arquiteto: profissional especializado 
em criar projetos de casas, edifícios, 
lojas etc.
Engenheiro civil: profissional 
responsável por projetar, orientar e 
fiscalizar uma obra.
Escala reduzida: é um modelo 
utilizado quando é preciso 
representar uma área, um objeto ou 
uma construção em tamanho muito 
menor do que o tamanho real. A 
escala reduzida é utilizada em mapas, 
por exemplo.
GLOSSÁRIO
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diferentes materiais recicláveis em sua maquete. A seguir, vamos 
dar alguns exemplos de materiais, mas vocês podem usar a 
imaginação e elaborar a maquete a partir dos materiais que 
estiverem ao seu alcance.
Para a sua maquete, sugerimos os seguintes materiais 
recicláveis:
• Uma caixa de papelão para 
representar a sala de aula;
• Caixas de fósforo para 
representar as carteiras;
• Tampas de garrafa para 
representar as cadeiras dos 
estudantes;
• Uma embalagem vazia, um 
pouco maior que uma caixa 
de fósforos, para representar a 
mesa do professor;
• Uma tampa de garrafa ou de 
outro produto para representar 
a lata de lixo.
Converse com os demais colegas do grupo para decidir quem 
trará cada um dos materiais para compor a maquete. Além dos 
produtos recicláveis, vocês também precisarão de cola, tesoura, 
lápis de cor, canetinha, tinta guache e o que mais for necessário 
para deixar a sua maquete muito bonita!
Criando um mapa mental
Chegou o momento de você elaborar um mapa mental sobre 
a sua escola. A partir do desenho central da escola (na página 
seguinte), puxe quatro fios e escreva na ponta de cada um o nome 
de um espaço importante que há na sua escola.
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Você sabia?
No livro do 3º ano, os estudan-
tes aprenderão os conceitos de bi 
e tridimensionalidade, o que po-
derá ser um importante momen-
to para retomar o exemplo das 
maquetes. Aqui, restrinja a ex-
plicação de que nas maquetes é 
possível representar e observar a 
largura, a altura e a profundida-
de de um objeto. A maquete, por 
exemplo, quando representa um 
lugar que tem variações de rele-
vo, permite verificar e comparar a 
altura dos morros, a profundidade 
dos vales etc.
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53
diferentes materiais recicláveis em sua maquete. A seguir, vamos 
dar alguns exemplos de materiais, mas vocês podem usar a 
imaginação e elaborar a maquete a partir dos materiais que 
estiverem ao seu alcance.
Para a sua maquete, sugerimos os seguintes materiais 
recicláveis:
• Uma caixa de papelão para 
representar a sala de aula;
• Caixas de fósforo para 
representar as carteiras;
• Tampas de garrafa para 
representar as cadeiras dos 
estudantes;
• Uma embalagem vazia, um 
pouco maior que uma caixa 
de fósforos, para representar a 
mesa do professor;
• Uma tampa de garrafa ou de 
outro produto para representar 
a lata de lixo.
Converse com os demais colegas do grupo para decidir quem 
trará cada um dos materiais para compor a maquete. Além dos 
produtos recicláveis, vocês também precisarão de cola, tesoura, 
lápis de cor, canetinha, tinta guache e o que mais for necessário 
para deixar a sua maquete muito bonita!
Criando um mapa mental
Chegou o momento de você elaborar um mapa mental sobre 
a sua escola. A partir do desenho central da escola (na página 
seguinte), puxe quatro fios e escreva na ponta de cada um o nome 
de um espaço importante que há na sua escola.
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Encaminhamento 
didático
Os mapas mentais são repre-
sentações por escrito ou desenho 
dos lugares vividos, ou seja, dos 
lugares conhecidos e experiencia-
dos. Portanto, representam o que 
retiramos da memória (lembran-
ças desses lugares) com a nossa 
subjetividade. É importante con-
siderar que o estudante, ao ela-
borar um mapa mental, deve ter 
liberdade para usar histórias con-
cretas e simbólicas da escola, e, 
nesse sentido, o imaginário é uma 
forma de apreensão do lugar. Por-
tanto, reforce que eles são livres 
para escolher seus lugares prefe-
ridos na escola que representarão 
no mapa. Se achar pertinente, dê 
a opção de incluir as pessoas de 
que eles mais gostam na escola. 
Depois, incentive-os a comparti-
lhar seus mapas e conversar sobre 
a importância da escola na vida 
de cada um, destacando lugares, 
objetos, pessoas, paisagens etc.
78
54
Observe o modelo de mapa mental a seguir para você saber 
como elaborar o seu. Um mapa mental não tem um número fixo de 
fios que ligam os conteúdos entre si. Note que o mapa mental do 
modelo tem seis fios que saem do círculo central, mas o seu deverá 
ter apenas quatro.
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55
Protegendo o meio ambiente
Como proteger o meio ambiente na sua escola?
Nesta unidade, ao refletir sobre a escola, você explorou o seu 
espaço, situando-a em sua comunidade. Em grupos de três a quatro 
estudantes, vocês vão novamente explorar o espaço da escola, mas 
desta vez para investigar quais dos problemas ambientais a seguir 
vocês identificam nela:
• Falta de recipientes para 
reciclagem de lixo.
• Lixo espalhado pelo chão.
• Desperdício de água, com 
torneiras que não fecham 
ou vazando.
• Desperdício de água, com 
pessoas que ficam muito 
tempo com torneiras abertas.
• Outros problemas 
identificados.
Enquanto circulam pela escola, 
anotem no caderno se vocês 
identificaram algum dos problemas 
listados aqui ou qualquer outro 
problema não apontado no livro. Em 
sala de aula, escrevam um relatório 
para apresentar à professora. 
Sob orientação da professora, discuta com a turma o que pode 
ser feito para solucionar esses problemas. 
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Encaminhamento 
didático
Segundo a pesquisadora e 
professora mestre em geografia 
Nilza Aparecida da Silva Oliveira, 
“mapas mentais são imagens 
espaciais que as pessoas 
têm de lugares conhecidos, 
direta ou indiretamente. As 
representações espaciais mentais 
podem ser do espaço vivido no 
cotidiano, como os lugares 
construídos do presente ou do 
passado; de localidades espaciais 
distantes, ou ainda formadas 
a partir de acontecimentos 
sociais, culturais, históricos 
e econômicos, divulgados 
nos meios de comunicação”. 
Leia o artigo “Mapas mentais: 
uma forma de representar a 
compreensão e interpretação 
do lugar”. Disponível em: 
. Acesso 
em: 13 ago. 2021.
http://www.neer.com.br/anais/NEER-2/Trabalhos_NEER/Ordemalfabetica/Microsoft20Word%20-%20NilzaApdaSilvaOliveira.ED2I.b.pdf
http://www.neer.com.br/anais/NEER-2/Trabalhos_NEER/Ordemalfabetica/Microsoft20Word%20-%20NilzaApdaSilvaOliveira.ED2I.b.pdf
http://www.neer.com.br/anais/NEER-2/Trabalhos_NEER/Ordemalfabetica/Microsoft20Word%20-%20NilzaApdaSilvaOliveira.ED2I.b.pdf
http://www.neer.com.br/anais/NEER-2/Trabalhos_NEER/Ordemalfabetica/Microsoft20Word%20-%20NilzaApdaSilvaOliveira.ED2I.b.pdfhttp://www.neer.com.br/anais/NEER-2/Trabalhos_NEER/Ordemalfabetica/Microsoft20Word%20-%20NilzaApdaSilvaOliveira.ED2I.b.pdf
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Protegendo o meio ambiente
Como proteger o meio ambiente na sua escola?
Nesta unidade, ao refletir sobre a escola, você explorou o seu 
espaço, situando-a em sua comunidade. Em grupos de três a quatro 
estudantes, vocês vão novamente explorar o espaço da escola, mas 
desta vez para investigar quais dos problemas ambientais a seguir 
vocês identificam nela:
• Falta de recipientes para 
reciclagem de lixo.
• Lixo espalhado pelo chão.
• Desperdício de água, com 
torneiras que não fecham 
ou vazando.
• Desperdício de água, com 
pessoas que ficam muito 
tempo com torneiras abertas.
• Outros problemas 
identificados.
Enquanto circulam pela escola, 
anotem no caderno se vocês 
identificaram algum dos problemas 
listados aqui ou qualquer outro 
problema não apontado no livro. Em 
sala de aula, escrevam um relatório 
para apresentar à professora. 
Sob orientação da professora, discuta com a turma o que pode 
ser feito para solucionar esses problemas. 
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Protegendo o meio 
ambiente
Na atividade “Protegendo o 
meio ambiente”, que encerra a 
Unidade, forme os grupos e peça 
que escolham um líder para cen-
tralizar as observações que fize-
rem na escola. Antes de iniciarem, 
dê todas as orientações necessá-
rias de forma geral, e verifique se 
há dúvidas. Durante a atividade, 
acompanhe os grupos e tire as dú-
vidas pontuais. No retorno à sala, 
organize a turma para que os in-
tegrantes de cada grupo possam 
se sentar juntos para a elaboração 
do relatório. Dê orientações bási-
cas sobre o que é um relatório, 
pois nessa fase os estudantes po-
dem não dominar ainda a escrita. 
Enfatize que o relatório deve ter 
um título (auxilie-os na escolha e 
escrita do título), o corpo do tex-
to com a explicação do procedi-
mento (atividade de observar a es-
cola e a verificação de problemas 
ambientais) e o registro final dos 
problemas percebidos. Oriente-os 
a enumerar tudo que eles consi-
deram como problemas e fazer 
uma lista, pois isso facilitará a de-
finição dos parágrafos durante a 
escrita. Por fim, socialize as pro-
duções dos estudantes e, juntos, 
discutam sobre as possíveis solu-
ções. Por exemplo: “Não havendo 
recipientes adequados para a co-
leta seletiva, é possível providen-
ciá-los? Como?”. Os estudantes 
devem dar sugestões. 
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À esquerda, trecho de rodovia na região de Campinas, interior de São Paulo, 2019. À direita, lan 
house na cidade de Mendoza, Argentina, 2012.
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OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E OS 
MEIOS DE TRANSPORTE
Os meios de transporte e de comunicação são muito 
importantes para a nossa vida. Como vimos na unidade 1, com os 
meios de transporte, chegamos mais rápido aos lugares, enquanto 
com os meios de comunicação, podemos conversar com pessoas 
que estão distantes de nós. Mas da mesma forma que ajudam em 
muitas situações do dia a dia, eles também podem modificar o 
meio ambiente da cidade onde vivemos.
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NESTA UNIDADE, VOCÊ VAI ESTUDAR
 • O QUE MUDOU NOS MEIOS DE 
COMUNICAÇÃO COM O PASSAR DO TEMPO.
 • O QUE MUDOU NOS MEIOS DE TRANSPORTE 
COM O PASSAR DO TEMPO.
1 Que meio de comunicação você utiliza para conversar com 
amigos ou familiares que estão distantes? Você o utiliza 
sozinho ou acompanhado de algum adulto? 
2 Você sabe como as pessoas faziam para conversar com quem 
estava distante antes da invenção da internet? Se sim, conte 
para os colegas. 
3 Que meios de transporte seus pais ou responsáveis mais 
utilizam no dia a dia? Para onde eles vão com esses meios 
de transporte? 
Resposta pessoal
Resposta pessoal
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Apresentação da 
Unidade
Na Unidade 3, os estudantes 
vão ampliar e aprofundar seus co-
nhecimentos sobre os meios de 
transporte e de comunicação. Na 
Unidade 1, eles foram introduzi-
dos ao tema que aqui será explo-
rado com mais complexidade, res-
peitando a abordagem gradativa 
ao longo deste e dos demais volu-
mes da coleção. Os objetos de co-
nhecimentos no quadro da BNCC 
propõem temas semelhantes em 
anos diferentes, porém com habi-
lidades distintas que pedem sem-
pre um aprofundamento de refle-
xão nos anos subsequentes.
Ao discutir os meios de trans-
porte, os estudantes devem en-
tender que eles são essenciais na 
atualidade, mas que alguns tra-
zem problemas socioambientais, 
como poluição do ar, poluição so-
nora, congestionamentos etc. É 
fundamental que os estudantes 
percebam a necessidade de cui-
dados nas vias de transporte, pois 
veículos velozes disputam as ruas 
e avenidas por onde eles trafegam 
e podem causar acidentes. Nesse 
sentido, é importante aproveitar 
as situações de aprendizagem que 
o tema proporciona para traba-
lhar a educação no trânsito. 
Ao discutir os meios de comu-
nicação, também é fundamental 
que prevaleça o processo grada-
tivo de aumento da complexida-
de do tema. É importante que os 
estudantes tenham clareza sobre 
a necessidade dos meios de co-
municação para a vida cotidiana, 
sendo importante conhecê-los e 
saber a história da evolução da 
comunicação ao longo do tempo. 
Devem ainda perceber que alguns 
meios de comunicação atuais per-
mitem a conversa a distância, o 
que traz aspectos positivos e ne-
gativos. Assim, é importante de-
senvolver com os estudantes o 
tema dos riscos inerentes aos no-
vos meios de comunicação e re-
forçar orientações sobre a utiliza-
ção das mídias sociais.
Objetivos da Unidade
• Abordar os meios de transportes e de comunicação. 
• Orientar a uma reflexão acerca dos impactos ambientais desse desenvolvimento tecnológico.
8180
NESTA UNIDADE, VOCÊ VAI ESTUDAR
 • O QUE MUDOU NOS MEIOS DE 
COMUNICAÇÃO COM O PASSAR DO TEMPO.
 • O QUE MUDOU NOS MEIOS DE TRANSPORTE 
COM O PASSAR DO TEMPO.
1 Que meio de comunicação você utiliza para conversar com 
amigos ou familiares que estão distantes? Você o utiliza 
sozinho ou acompanhado de algum adulto? 
2 Você sabe como as pessoas faziam para conversar com quem 
estava distante antes da invenção da internet? Se sim, conte 
para os colegas. 
3 Que meios de transporte seus pais ou responsáveis mais 
utilizam no dia a dia? Para onde eles vão com esses meios 
de transporte? 
Resposta pessoal
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Encaminhamento 
didático
Comece o trabalho orien-
tando a leitura das imagens que 
abrem a unidade. Peça que, oral-
mente, descrevam a paisagem re-
tratada à esquerda e, depois, a 
cena da direita. Aproveite e re-
force os conhecimentos dos es-
tudantes sobre lateralidade (es-
querda/direita). Em relação à foto 
da rodovia, pergunte para eles por 
que é importante ter rodovias que 
ligam diferentes regiões do país, 
sobretudo a ligação de lugares 
mais distantes com os grandes 
centros urbanos do país. Os es-
tudantes devem considerar que 
isso facilita a locomoção de pes-
soas e o transporte de mercado-
ria, além de favorecer a comuni-
cação e a integração das pessoas. 
Ressalte que a construção de ro-
dovias, porém, pode trazer pro-
blemas socioambientais, sobretu-
do quando elas passam por áreas 
de animais silvestres que, ao atra-
vessá-las, podem ser atropelados, 
além de expulsar populações na-
tivas de seus locais de origem. É 
importante que os estudantes te-
nham a oportunidade de refletir e 
pensar sobre os prós e os contras 
desse tipo de construção. Em re-
lação à imagem de pessoas na lan 
house, inicie perguntandose eles 
sabem o que é esse tipo de lugar. 
Explique que a palavra lan hou-
se vem do inglês e significa algo 
como “loja de computadores com 
acesso à internet”. Discuta com 
os estudantes a importância da 
inclusão digital, ou seja, do aces-
so gratuito universal à internet, 
para que todos possam usufruir 
de seus serviços.
Na BNCC:
Habilidades: EF02GE03 / EF02GE05 / 
EF02GE08 / EF02GE10 
Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 7;
Competências específicas 
de Ciências Humanas: 1, 3, 4, 5, 7;
Competências específicas 
de Geografia:1, 3, 4, 7.
Unidades temáticas
• O sujeito e seu lugar no mundo
• Conexões e escalas
• Mundo do trabalho
Objetos de conhecimento
• Convivência e interações entre pessoas 
na comunidade 
• Riscos e cuidados nos meios de transpor-
te e de comunicação
• Experiências da comunidade no tempo 
e no espaço
• Mudanças e permanências
• Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes 
8382
58
Os meios de 
comunicação7
Os meios de comunicação são muito importantes para conversar 
com pessoas que estão distantes de nós, morando em outras 
cidades, estados ou países. Com o avanço tecnológico, os meios de 
comunicação ficaram mais rápidos e eficientes. Isso quer dizer que 
ficou mais fácil comunicar-se com quem está longe.
Na pandemia de Covid-19, em 2020 e 2021, quando as pessoas tiveram 
de se manter distantes umas das outras, a comunicação pela internet 
ajudou muito a diminuir a solidão e a saudade.
1 Como as pessoas que tiveram de migrar para outros lugares 
podem fazer para conversar com seus familiares e amigos que 
ficaram distantes? Converse com os colegas sobre o que você 
conhece sobre essa comunicação entre as pessoas que estão longe. 
2 Você acha que todas as pessoas conseguem utilizar os meios de 
comunicação disponíveis atualmente? Conte aos colegas se você 
conhece alguém que não tem acesso a nenhum deles. 
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59
Como nos comunicamos hoje
Hoje em dia, podemos nos comunicar com as pessoas por meio 
de plataformas como redes sociais e aplicativos de mensagens. 
Isso foi possível com a invenção da internet. E graças aos telefones 
celulares, não precisamos estar em um local fixo para conversar com 
alguém, pois é possível levar nosso aparelho para quase todos os 
lugares. Com essa ajuda da internet e dos celulares, conseguimos 
nos comunicar tanto com pessoas que estão distantes quanto com 
pessoas que estão próximas.
Os aplicativos de mensagens 
instantâneas e chamadas 
de voz são alguns dos meios 
de comunicação mais 
utilizados hoje em dia. Mas 
como precisam da internet 
para funcionar, nem todo 
mundo tem acesso a eles 
para poder conversar com 
quem está longe.
1 Você usa algum meio de comunicação em seu dia a dia? Qual? 
Resposta pessoal.
2 Com quem você costuma comunicar-se mais?
Resposta pessoal.
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Abertura do capítulo
Antes de iniciar a leitura, per-
gunte aos estudantes quais meios 
de comunicação utilizam com 
mais frequência e por quê. Per-
mita que se pronunciem e apro-
veite para verificar quem não sabe 
o que é meio de comunicação e 
registrar a informação; o registro 
deve auxiliar no planejamento de 
intervenções pontuais no decorrer 
dos estudos. 
Respostas possíveis da abertu-
ra do capítulo:
1. Por telefone, que pode ser 
fixo ou móvel, e, menos provável, 
por cartas. 
2. Os estudantes devem per-
ceber que nem todas as pessoas 
utilizam os meios de comunicação 
atuais, sobretudo por questões fi-
nanceiras, mas também porque 
não têm familiaridade com recur-
sos tecnológicos, o que dificulta o 
manuseio de certos tipos de equi-
pamento. Pergunte aos estudan-
tes se alguém da família tem difi-
culdades de usar aparelho celular, 
por exemplo. Normalmente, são 
os mais jovens que ensinam os 
avós ou as pessoas mais velhas 
da família a utilizar a tecnologia.
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59
Como nos comunicamos hoje
Hoje em dia, podemos nos comunicar com as pessoas por meio 
de plataformas como redes sociais e aplicativos de mensagens. 
Isso foi possível com a invenção da internet. E graças aos telefones 
celulares, não precisamos estar em um local fixo para conversar com 
alguém, pois é possível levar nosso aparelho para quase todos os 
lugares. Com essa ajuda da internet e dos celulares, conseguimos 
nos comunicar tanto com pessoas que estão distantes quanto com 
pessoas que estão próximas.
Os aplicativos de mensagens 
instantâneas e chamadas 
de voz são alguns dos meios 
de comunicação mais 
utilizados hoje em dia. Mas 
como precisam da internet 
para funcionar, nem todo 
mundo tem acesso a eles 
para poder conversar com 
quem está longe.
1 Você usa algum meio de comunicação em seu dia a dia? Qual? 
Resposta pessoal.
2 Com quem você costuma comunicar-se mais?
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Encaminhamento 
didático
Pergunte aos estudantes como 
as pessoas que não têm celular fa-
zem para se comunicar hoje em 
dia. Pergunte também com que 
frequência eles fazem pesquisas 
na internet para obter informa-
ções, realizar atividades da escola, 
consultar um link para satisfazer 
uma curiosidade ou para acessar 
joguinhos virtuais. Ouça-os e re-
force sobre a importância de ter 
familiares ou responsáveis adul-
tos acompanhando esses acessos. 
Como complemento às res-
postas para as questões 1 e 2 do 
tópico “Como nos comunicamos 
hoje”, questione os estudantes 
sobre como eles se comunicam 
entre si e que diferenças perce-
bem quando querem se comuni-
car com o amigo que mora perto 
e com o amigo que mora distan-
te. Propicie que eles reflitam sobre 
como o uso dos diferentes meios 
de comunicação está relacionado 
com as necessidades e condições 
de cada um. 
8584
60
Como as pessoas se comunicavam antes
Durante muito tempo, o principal meio de comunicação entre 
pessoas que estavam distantes era a carta. Ainda hoje, a carta é uma 
importante forma de comunicação, apesar de ter sua importância 
diminuída pela criação de novas e mais rápidas opções, como o 
e-mail e, mais recentemente, as redes sociais. 
A carta é uma das formas mais antigas de dizer algo importante 
ou mandar uma mensagem para alguém distante. Após ser escrita, 
a carta é enviada por alguém de uma empresa que percorre longas 
distâncias até chegar ao destinatário. No Brasil, há uma empresa 
responsável por entregar as cartas: 
os Correios. Com seu uniforme 
azul e amarelo, os entregadores 
de cartas dos Correios são muito 
conhecidos no Brasil.
Carteiro dos Correios entregando correspondência em residência na cidade de 
Palmeiras, na Bahia, 2014.
Correspondência: carta, mensagem.
GLOSSÁRIO
1 Você já mandou ou recebeu uma carta? 
2 Algum adulto que mora com você costumava receber ou 
escrever cartas? 
Resposta pessoal
Resposta pessoal
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Comunicando-se por carta ou e-mail
Cada vez mais o e-mail vem substituindo a carta como meio 
de comunicação por escrito para uma pessoa do trabalho, para 
a solicitação de algum serviço, para um pedido de envio de 
documentos, para o cancelamento de algum trabalho, entre outros 
tipos de escrita formal. Para escrever uma carta ou um e-mail, há 
algumas informações essenciais a serem indicadas. Por exemplo, 
o local de quem a escreve e a data em que está sendo escrita, o 
nome do destinatário, ou seja, 
da pessoa que receberá aquele 
texto, uma saudação educada 
ao destinatário e a assinatura, 
ao final, do remetente, ou seja, 
de quem enviará a carta ou 
o e-mail. 
Veja a seguir:
Escrita formal: destinada a alguém 
que não faz parte dos amigos ou da 
família, por issonão pode conter gírias 
ou outras palavras usadas apenas 
com quem se tem mais convívio e 
intimidade.
GLOSSÁRIO
Recife, 5 de abril de 2021
Olá, Renata! Tudo bem?
Estou morando em Recife, no estado de Pernambuco. 
É uma cidade muito bonita, antiga e com muitas praias. 
Aqui, moro com minha mãe e os meus avós. A nova 
escola é muito legal, e já estou fazendo novos amigos.
Espero que esteja tudo bem com você na escola. 
Tenho saudades de todos por aí.
Um abraço de seu amigo,
Júlio Silva
1 Você acha que a carta que acabou de ler é formal? Por quê?
Não é formal, pois foi escrita para uma amiga. 
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Encaminhamento 
didático
Proponha aos estudantes que 
façam uma atividade de entre-
vista com as pessoas mais velhas 
em casa ou da vizinhança. O estu-
dante deve descobrir alguém que 
tenha se comunicado no passa-
do (ou ainda se comunique) por 
meio de cartas. Elabore no qua-
dro questões para serem aplica-
das ao entrevistado: 1. Qual é o 
seu nome? 2. Qual é a sensação 
de escrever uma carta? 3. Qual é 
a sensação de receber uma carta? 
4. Qual foi a notícia recebida por 
carta que mais marcou a sua vida? 
Explique por quê. 5. Você ainda 
se comunica por meio de cartas? 
6. Quais outros meios de comunica-
ção você utiliza para se comunicar 
com pessoas distantes? Por quê? 
7. Em sua opinião, o que a ino-
vação nos meios de comunicação 
trouxe de ruim e o que trouxe de 
bom? Oriente a atividade e dei-
xe claro que um adulto da família 
ou responsável deve acompanhar 
a entrevista se ela for feita na vi-
zinhança. Combine com os estu-
dantes o dia de retorno dos resul-
tados da entrevista e compartilhe 
entre eles. 
8584
61
Comunicando-se por carta ou e-mail
Cada vez mais o e-mail vem substituindo a carta como meio 
de comunicação por escrito para uma pessoa do trabalho, para 
a solicitação de algum serviço, para um pedido de envio de 
documentos, para o cancelamento de algum trabalho, entre outros 
tipos de escrita formal. Para escrever uma carta ou um e-mail, há 
algumas informações essenciais a serem indicadas. Por exemplo, 
o local de quem a escreve e a data em que está sendo escrita, o 
nome do destinatário, ou seja, 
da pessoa que receberá aquele 
texto, uma saudação educada 
ao destinatário e a assinatura, 
ao final, do remetente, ou seja, 
de quem enviará a carta ou 
o e-mail. 
Veja a seguir:
Escrita formal: destinada a alguém 
que não faz parte dos amigos ou da 
família, por isso não pode conter gírias 
ou outras palavras usadas apenas 
com quem se tem mais convívio e 
intimidade.
GLOSSÁRIO
Recife, 5 de abril de 2021
Olá, Renata! Tudo bem?
Estou morando em Recife, no estado de Pernambuco. 
É uma cidade muito bonita, antiga e com muitas praias. 
Aqui, moro com minha mãe e os meus avós. A nova 
escola é muito legal, e já estou fazendo novos amigos.
Espero que esteja tudo bem com você na escola. 
Tenho saudades de todos por aí.
Um abraço de seu amigo,
Júlio Silva
1 Você acha que a carta que acabou de ler é formal? Por quê?
Não é formal, pois foi escrita para uma amiga. 
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Encaminhamento 
didático
Proponha aos estudantes uma 
atividade em que troquem cartas 
entre si. Forme duplas aleatórias 
(de remetente e destinatário), de 
maneira que eles não saibam de 
quem vão receber a carta. Com as 
cartas escritas, organize uma ma-
neira de levá-las ao correio, con-
siderando que o selo é pago etc. 
A atividade é bastante rica, pois 
os estudantes costumam aguar-
dar ansiosamente a chegada da 
carta. Por fim, cada estudante 
pode ler a carta que recebeu do 
colega de sala sem dizer o nome 
dele, para que os demais tentem 
descobrir quem é o remetente.
8786
62
2 Quem enviou a carta? Como você consegue identificar? 
Júlio Silva. Porque ele assina ao final da carta.
3 Quem a recebeu? Como você identifica?
Renata. Porque ele inicia a carta com esse nome e com uma saudação. 
4 Você já escreveu uma carta ou um e-mail para alguém? Se sim, 
para quem? 
Escrevendo um bilhete
Um modelo de carta mais simples, com uma mensagem breve, 
é chamado de bilhete. Nele, passamos uma informação mais rápida, 
como a descrita a seguir:
Resposta pessoal. 
Oi, Renata!
Estarei lhe esperando na saída 
para voltarmos juntos para casa.
Abraços, 
Júlio
• Se você tivesse de escrever um bilhete para alguém, para quem 
seria e o que você diria a essa pessoa? Escreva no espaço a seguir, 
conforme o exemplo que você acabou de ler.
a) Nome da pessoa que receberá o bilhete: 
Resposta pessoal.
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b) Mensagem curta: 
Resposta pessoal.
c) Saudação: 
Resposta pessoal.
d) Assinatura:
Resposta pessoal.
Conversa por telefone
Conversar por telefone sempre foi uma opção importante de 
comunicação rápida e eficiente. Porém, ao longo do tempo, essa 
forma de comunicação foi se transformando. Primeiro, os telefones 
eram apenas fixos e só funcionavam conectados a uma rede de fios 
que se conectavam a uma central. 
Depois, vieram os telefones celulares, que funcionam por sinal via 
satélite e não precisam mais estar o tempo todo conectados a fios. 
Com isso, os telefones tornaram-se portáteis e móveis, ou seja, podem 
ser levados para qualquer lugar. 
Atualmente, os celulares ficaram 
ainda mais inteligentes, com acesso 
à internet e fazendo um monte de 
coisas ao mesmo tempo.
Satélite: equipamento lançado no 
espaço que ajuda a emitir sinais de 
comunicação e de localização para 
a Terra, entre outras funções.
GLOSSÁRIO
À esquerda, modelo de telefone fixo, que quase já não é mais usado pelas pessoas. À direita, um dos 
primeiros modelos de telefone celular, bem diferente dos aparelhos que usamos hoje.
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Encaminhamento 
didático
Na atividade do tópico “Es-
crevendo um bilhete”, exerci-
te a prática com os estudan-
tes. Pode-se criar uma atividade 
em que cada estudante escre-
va três (ou mais) bilhetes para 
outros três colegas da sala. 
É importante organizar a ativida-
de para que ninguém fique sem 
receber bilhetes. Os bilhetes es-
critos podem ser colocados em 
uma caixinha (como se fosse a 
brincadeira de amigo secreto ou 
amigo oculto), da qual cada um 
deve pegar os bilhetes em seu 
nome. Em seguida, proponha 
que os estudantes respondam 
aos bilhetes recebidos, no mes-
mo procedimento anterior. Caso 
alguém ainda tenha dificuldade 
de escrita, sugira que sente com 
um colega que o auxilie. A ativi-
dade pode se estender por alguns 
dias ou uma semana, pois é uma 
excelente oportunidade para o 
desenvolvimento da habilidade 
da escrita, favorecendo o proces-
so de alfabetização do estudante.
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63
b) Mensagem curta: 
Resposta pessoal.
c) Saudação: 
Resposta pessoal.
d) Assinatura:
Resposta pessoal.
Conversa por telefone
Conversar por telefone sempre foi uma opção importante de 
comunicação rápida e eficiente. Porém, ao longo do tempo, essa 
forma de comunicação foi se transformando. Primeiro, os telefones 
eram apenas fixos e só funcionavam conectados a uma rede de fios 
que se conectavam a uma central. 
Depois, vieram os telefones celulares, que funcionam por sinal via 
satélite e não precisam mais estar o tempo todo conectados a fios. 
Com isso, os telefones tornaram-se portáteis e móveis, ou seja, podem 
ser levados para qualquer lugar. 
Atualmente, os celulares ficaram 
ainda mais inteligentes, com acesso 
à internet e fazendo um monte de 
coisas ao mesmo tempo.
Satélite: equipamento lançado no 
espaço que ajuda a emitir sinais de 
comunicação e de localização para 
a Terra, entre outras funções.
GLOSSÁRIO
À esquerda, modelo de telefone fixo, que quase já não é mais usado pelas pessoas. À direita, um dos 
primeiros modelosde telefone celular, bem diferente dos aparelhos que usamos hoje.
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Encaminhamento 
didático
Antes de iniciar a leitura do 
tópico “Conversa por telefone”, 
sugere-se uma atividade práti-
ca integrada à área de Ciências 
da Natureza para o 2º ano, em 
relação aos objetos do conheci-
mento “propriedades e usos dos 
materiais” e “prevenção de aci-
dentes domésticos” que contri-
buem para o desenvolvimento das 
habilidades EF02CI01, EF02CI02 
e EF02CI03 (ver BNCC, p. 334-
335). A atividade é a brincadei-
ra tradicional do telefone caseiro. 
Antigamente, utilizavam-se duas 
latas de alumínio e um barbante 
para se confeccionar o telefone 
caseiro, mas aqui sugere-se o uso 
de potes plásticos de iogurte no 
lugar das latas. Assim pode-se tra-
balhar as habilidades acima des-
critas, como identificar tipos de 
materiais que compõem os ob-
jetos de uso cotidiano; propor o 
uso de diferentes materiais para 
a construção de objetos e discu-
tir os cuidados necessários à pre-
venção de acidentes domésticos 
(as latas são objetos cortantes). 
É preciso providenciar os materiais 
para a confecção dos brinquedos 
com antecedência: 
• 2 potes plásticos de iogurte; 
• barbante (no comprimento 
aproximado de 4 a 5 metros); 
• 2 palitinhos de dente (para fu-
rar o fundo dos potes e amar-
rar as extremidades do bar-
bante dentro deles). 
Caso não saiba como montar 
o brinquedo e desenvolver a brin-
cadeira, consulte a internet (há vá-
rias sugestões). Forme duplas de 
estudantes e propicie que possam 
“conversar” por meio do telefo-
ne caseiro, alternando as duplas. 
Após a brincadeira, pergunte se 
o telefone caseiro se parece com 
o telefone fixo ou com o celular. 
A brincadeira ajuda na motivação 
ao estudo que se inicia, e as res-
postas dos estudantes servem de 
introdução ao tema.
8988
64
1 Em sua casa, as pessoas usam telefone fixo ou apenas celulares? 
2 Com que idade você acha que uma pessoa já pode ter seu 
próprio telefone celular? 
Resposta pessoal. 
Resposta pessoal. 
Rádio e televisão
Embora não nos permitam conversar 
diretamente com outras pessoas, o rádio e a 
televisão são também importantes meios de 
comunicação. Com eles, ficamos sabendo o que 
está acontecendo em nossa cidade, em nosso 
país e no mundo. O rádio foi criado em 1896, e 
a televisão, em 1927. Durante muito tempo, a 
principal fonte de informação das pessoas foi o 
rádio. Com a chegada da televisão, ela passou a 
ocupar o lugar de meio de comunicação mais 
popular. Atualmente, a internet e as redes sociais 
estão perto de conquistar essa posição de meios 
de comunicação mais utilizados pelas pessoas.
VOCÊ SABIA?
1 Você ou alguém da sua família costuma ouvir rádio? O que mais 
gostam de ouvir? Há algum programa favorito? 
2 Você ou alguém da sua família costuma assistir à televisão? 
O que mais gostam de assistir? 
3 Quais são as diferenças entre a televisão e o rádio? 
Internet
A internet é uma rede mundial que conecta computadores 
para o compartilhamento de diferentes tipos de informação: 
texto, áudio, imagens e vídeos. Atualmente, os telefones celulares 
Resposta pessoal. 
Resposta pessoal. 
A televisão é uma junção de imagem e áudio, enquanto o rádio é apenas áudio.
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também estão conectados à internet. Assim, pelo computador 
ou telefone celular, conseguimos realizar uma série de atividades, 
como assistir a filmes, ouvir música e programas em formato de 
podcast, ler notícias, conversar instantaneamente com amigos em 
qualquer parte do mundo, conhecer novas pessoas e até mesmo 
pagar contas. 
1 Seus pais ou responsáveis deixam você acessar a internet? Se 
sim, o que você mais costuma fazer nela? 
2 Você sabe como fazer pesquisas escolares na internet? Já 
precisou fazer alguma? Conte para os colegas essa experiência.
As redes sociais
Com a internet, presenciamos a ascensão das redes sociais. Elas 
funcionam por meio de páginas na internet ou aplicativos em que 
as pessoas se inscrevem e conectam-se com amigos e familiares. 
Há muitos tipos de rede social. Em algumas delas, as pessoas 
compartilham fotos, em outras, vídeos; há quem compartilhe 
vídeos e informações sobre os seus assuntos preferidos. Algumas 
redes sociais funcionam como aplicativos de trocas de mensagens 
instantâneas. Geralmente, instalados nos telefones celulares, 
esses aplicativos permitem trocar mensagens, fotos e vídeos, 
comunicando-se em tempo real com as pessoas que estão na 
agenda de contatos. 
1 Você faz parte de alguma rede social? Se sim, qual? Costuma 
acessá-la com que frequência? 
2 E na sua casa, alguém faz parte de alguma rede social? 
Se sim, quem? 
3 O que você acha mais legal em uma rede social? Converse com 
os colegas sobre as suas preferências. 
Resposta pessoal. 
Resposta pessoal. 
Resposta pessoal. 
Resposta pessoal. 
Resposta pessoal. 
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Você sabia?
Antes de iniciar a leitura 
do texto “Rádio e televisão”, 
pergunte aos estudantes se sabem 
o que são radionovelas. É provável 
que conheçam as telenovelas, mas 
que não saibam que esse meio de 
entretenimento da televisão teve 
origem no rádio. Essa conversa 
com os estudantes serve de 
motivação ao tema e permite 
que eles reflitam sobre como 
foi a passagem do rádio (como 
maior meio de comunicação de 
um período) para a televisão (que 
ocupou esse lugar). Comente 
com os alunos que a televisão 
está perdendo a posição para a 
internet e os meios digitais de 
comunicação. Explique também 
que radionovela é um tipo de 
dramatização do gênero literário 
novela, difundido por meio 
radiofônico (narrativa sonora); 
que ela foi muito importante 
para a comunicação, pois as 
pessoas passaram a usar o rádio 
também para entretenimento. 
Informe que a primeira 
transmissão de rádio no Brasil 
aconteceu em 1922, mas 
que, devido aos problemas da 
falta de infraestrutura no país 
(praticamente um país rural), esse 
meio de comunicação demorou 
a ser implantado efetivamente. 
Para aprofundamento do tema, 
acesse os links e 
, 
acessos em: 13 ago. 2021. 
Como proposta de atividade 
para casa, oriente os estudantes 
a conversarem com os mais 
velhos da família, perguntar se 
conheceram as radionovelas e 
contarem um pouco da história 
do rádio e de sua importância 
como meio de comunicação 
antigamente.
Em relação às questões propostas, as respostas dos estudantes devem ser socializadas 
por meio de uma roda de conversa, aproveitando que a riqueza desse tema possibilita que 
uns aprendam bastante com os outros. 
Ao iniciar a discussão sobre internet e redes sociais, reforce com os estudantes a necessi-
dade dos cuidados que devem ter ao usar esses meios de comunicação. Explique, por exem-
plo, que jamais devem fornecer dados pessoais, endereço da família, informações sobre ro-
tina pessoal e da família etc. para estranhos na internet.
https://memoria.ebc.com.br/radionovela
https://memoria.ebc.com.br/radionovela
https://radios.ebc.com.br/em-conta/edicao/2016-08/relembre-radionovelas-que-marcaram-a-radio-nacional-da-amazonia
https://radios.ebc.com.br/em-conta/edicao/2016-08/relembre-radionovelas-que-marcaram-a-radio-nacional-da-amazonia
https://radios.ebc.com.br/em-conta/edicao/2016-08/relembre-radionovelas-que-marcaram-a-radio-nacional-da-amazonia
https://radios.ebc.com.br/em-conta/edicao/2016-08/relembre-radionovelas-que-marcaram-a-radio-nacional-da-amazonia
https://radios.ebc.com.br/em-conta/edicao/2016-08/relembre-radionovelas-que-marcaram-a-radio-nacional-da-amazonia
https://radios.ebc.com.br/em-conta/edicao/2016-08/relembre-radionovelas-que-marcaram-a-radio-nacional-da-amazoniahttps://radios.ebc.com.br/em-conta/edicao/2016-08/relembre-radionovelas-que-marcaram-a-radio-nacional-da-amazonia
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também estão conectados à internet. Assim, pelo computador 
ou telefone celular, conseguimos realizar uma série de atividades, 
como assistir a filmes, ouvir música e programas em formato de 
podcast, ler notícias, conversar instantaneamente com amigos em 
qualquer parte do mundo, conhecer novas pessoas e até mesmo 
pagar contas. 
1 Seus pais ou responsáveis deixam você acessar a internet? Se 
sim, o que você mais costuma fazer nela? 
2 Você sabe como fazer pesquisas escolares na internet? Já 
precisou fazer alguma? Conte para os colegas essa experiência.
As redes sociais
Com a internet, presenciamos a ascensão das redes sociais. Elas 
funcionam por meio de páginas na internet ou aplicativos em que 
as pessoas se inscrevem e conectam-se com amigos e familiares. 
Há muitos tipos de rede social. Em algumas delas, as pessoas 
compartilham fotos, em outras, vídeos; há quem compartilhe 
vídeos e informações sobre os seus assuntos preferidos. Algumas 
redes sociais funcionam como aplicativos de trocas de mensagens 
instantâneas. Geralmente, instalados nos telefones celulares, 
esses aplicativos permitem trocar mensagens, fotos e vídeos, 
comunicando-se em tempo real com as pessoas que estão na 
agenda de contatos. 
1 Você faz parte de alguma rede social? Se sim, qual? Costuma 
acessá-la com que frequência? 
2 E na sua casa, alguém faz parte de alguma rede social? 
Se sim, quem? 
3 O que você acha mais legal em uma rede social? Converse com 
os colegas sobre as suas preferências. 
Resposta pessoal. 
Resposta pessoal. 
Resposta pessoal. 
Resposta pessoal. 
Resposta pessoal. 
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Encaminhamento 
didático
1. Os estudantes podem co-
mentar que usam a internet para 
fazer pesquisas, obter informa-
ções, realizar atividades da es-
cola, consultar um link para sa-
tisfazer uma curiosidade ou para 
jogar. Ao fim, explique novamen-
te para eles que é preciso ter a 
autorização dos pais ou respon-
sáveis da família para que façam 
uso desse meio de comunicação, 
e quando o estiverem utilizando, 
que avisem aos familiares. Reforce 
que os familiares ou outros adul-
tos responsáveis devem protegê-
-los de situações ruins e perigosas. 
Por fim, verifique a quais redes 
sociais os estudantes pertencem 
e se há comunicação entre eles 
por meio delas. Aproveite o 
gancho da atividade 2 para saber 
se eles compartilham as mesmas 
redes que outras pessoas de 
sua casa. É interessante que 
eles se apropriem e dominem a 
linguagem tecnológica para se 
comunicar. Porém, algumas redes 
sociais não são adequadas para 
crianças, de forma que participar 
delas não é recomendável. Para 
se aprofundar no tema, leia o 
texto “Cuidados básicos para 
pais e filhos nas redes sociais”, 
disponível no link , acesso 
em: 13 ago. 2021.
https://www.unimed.coop.br/viver-bem/pais-e-filhos/cuidados-basicos-para-pais-e-filhos-nas-redes-sociais
https://www.unimed.coop.br/viver-bem/pais-e-filhos/cuidados-basicos-para-pais-e-filhos-nas-redes-sociais
https://www.unimed.coop.br/viver-bem/pais-e-filhos/cuidados-basicos-para-pais-e-filhos-nas-redes-sociais
https://www.unimed.coop.br/viver-bem/pais-e-filhos/cuidados-basicos-para-pais-e-filhos-nas-redes-sociais
https://www.unimed.coop.br/viver-bem/pais-e-filhos/cuidados-basicos-para-pais-e-filhos-nas-redes-sociais
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Os riscos da internet e das redes sociais
Apesar de serem muito importantes para diferentes atividades, 
a internet e as redes sociais também têm seus perigos. Deve-se 
tomar cuidado com o contato com pessoas desconhecidas, que 
podem ser perigosas, e com a exposição de detalhes da vida 
íntima, o que pode atrair pessoas mal-intencionadas. 
Atualmente, há ainda outro perigo: as fake news. Você já 
ouviu falar delas? Fake news é um termo da língua inglesa que 
significa “notícias falsas”. Com as redes sociais e os aplicativos 
de troca de mensagens instantâneas, elas ganharam força e 
podem ser muito perigosas, pois podem propagar informações 
errôneas que podem levar a problemas de saúde e até à morte.
1 Com a ajuda de um adulto, selecione pelo menos duas 
notícias falsas recebidas por alguém em sua casa. Ainda 
com a ajuda de um adulto, reproduza a seguir a frase 
principal de cada uma delas que fez a pessoa que a recebeu 
perceber que eram fake news. 
Resposta pessoal.
2 Pergunte a um adulto em sua casa como ele costuma 
checar se uma notícia é falsa ou não. Anote a dica e conte 
aos colegas. 
Resposta pessoal.
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Para nos deslocarmos por distâncias maiores, precisamos de 
um meio de transporte, que pode ser um automóvel, um ônibus, 
uma bicicleta ou até mesmo um barco. Às vezes, percorremos 
longos trajetos para chegar a outra cidade ou a outro estado. 
Mas também há os trajetos menores, como de casa para a escola.
8 Os meios de transporte
Em muitas cidades, as bicicletas já dividem as ruas com outros meios de transporte. Na imagem, 
ciclovia na cidade de São Paulo, SP, 2015.
1 Dos meios de transporte que aparecem na imagem, qual deles 
você vê com mais frequência em seu bairro? Resposta pessoal. 
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Ampliando 
conhecimento
O tema dessa última página 
do capítulo reforça as explica-
ções e os alertas sugeridos ante-
riormente sobre os perigos da in-
ternet e das redes sociais. Assim, 
seu estudo deve ser uma sínte-
se dessas discussões anteriores. 
É interessante explicar para os estu-
dantes o que são fake news a partir 
de exemplos. Conte a eles alguma 
experiência ruim pela qual pas-
sou (ou soube de alguém que te-
nha passado) em relação às “no-
tícias falsas”. Comente sobre as 
providências tomadas (denunciar, 
não reproduzir fake news etc.). 
Ao final, produza um texto cole-
tivo com os estudantes. Proponha 
um título como “O que é bom e o 
que é ruim no uso da internet” e 
peça que comentem o que apren-
deram sobre o tema. Anote as pa-
lavras principais no quadro e, com 
a participação e sugestão deles, 
organize as frases ou ideias ano-
tadas em uma ordem linear para 
a produção do texto. Junto com 
eles, escreva o texto no quadro 
e oriente-os a transcrevê-lo para 
os respectivos cadernos. Trabalhe, 
dessa forma, o desenvolvimento 
da escrita, considerando o nível 
intermediário (literacia) dos estu-
dantes e respeitando os diferen-
tes processos de leitura e escri-
ta em que se encontra cada um. 
Essa percepção permite otimizar 
seu trabalho nas intervenções di-
ferenciadas e pontuais que são 
necessárias para a alfabetização 
dos estudantes.
Considerando a importância de realizar uma avaliação formativa e processual no decorrer 
do bimestre, além do acompanhamento constante da classe, e levando em conta as especi-
ficidades individuais, sugerimos que algumas atividades sirvam como referências avaliativas. 
As avaliações formativas, ao longo do volume, envolvem atividades individuais, em peque-
nos grupos e de compartilhamento com toda a turma. 
As avaliações devem identificar se os estudantes conseguiram atingir o objetivo pedagó-
gico principal estabelecido, conforme indicado na introdução do capítulo, a partir dos obje-
tos do conhecimento e das habilidades trabalhadas ao longo de cada capítulo. 
Neste capítulo, as avaliações formativas processuais podem ocorrer nas seguintes atividades:
Comunicando-se por carta ou e-mai; escrevendo um bilhet; os riscos da internet e das 
redes sociais 
9190
Para nos deslocarmos por distâncias maiores, precisamos de 
um meio de transporte, quepode ser um automóvel, um ônibus, 
uma bicicleta ou até mesmo um barco. Às vezes, percorremos 
longos trajetos para chegar a outra cidade ou a outro estado. 
Mas também há os trajetos menores, como de casa para a escola.
8 Os meios de transporte
Em muitas cidades, as bicicletas já dividem as ruas com outros meios de transporte. Na imagem, 
ciclovia na cidade de São Paulo, SP, 2015.
1 Dos meios de transporte que aparecem na imagem, qual deles 
você vê com mais frequência em seu bairro? Resposta pessoal. 
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Abertura do capítulo
Para iniciar o tema do capítu-
lo, pergunte aos estudantes: 
1. Como vocês vêm para a es-
cola: a pé, de carro, de ônibus, de 
barco, de veículo de tração ani-
mal? 
2. Quais meios de transporte 
utilizam ao se deslocarem para di-
ferentes pontos da cidade, do mu-
nicípio, do estado? 
3. Quando viajam, qual 
meio de transporte utilizam? 
As questões e a conversa devem 
sensibilizá-los ao tema do capí-
tulo. Na questão 1, peça que 
os estudantes relacionem os di-
ferentes meios de transporte ob-
servados na imagem às suas vias 
mais frequentes de circulação. Por 
exemplo, os ônibus trafegam pe-
las avenidas, os caminhões pe-
las rodovias, e assim por diante. 
Pergunte aos estudantes: quem 
já viajou de avião? Para onde 
foi? Que sensação teve? Quem 
já andou ou viajou de barco? E 
de charrete? Propicie que possam 
conversar entre si sobre o tema 
de forma a sentirem-se motiva-
dos para o estudo que se inicia. 
9392
68
2 Dentre os meios de transporte mostrados a seguir, assinale o que 
você acha que consegue levar mais pessoas de um lugar a outro.
X
Os horários dos transportes
Da mesma forma como ocorre em sua escola, os meios de 
transporte possuem horários de funcionamento. Em muitos 
municípios brasileiros, ônibus, metrôs e trens começam a funcionar 
por volta das cinco horas da manhã e encerram suas atividades por 
volta da meia-noite.
Nos terminais de transporte público, os relógios ajudam a orientar as pessoas sobre 
os horários de chegada e partida e de funcionamento dos meios de transporte.
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69
• E na sua cidade, qual é o horário de funcionamento dos 
transportes usados pela população? Pesquise com seus pais ou 
responsáveis e escreva a seguir os horários de um deles. 
Tipo de transporte: Resposta pessoal.
Horário de início:
Horário de encerramento:
Transporte privado
Os transportes privados são aqueles que levam poucas 
pessoas. Muitas vezes, apenas uma, seu proprietário. Por isso, 
são também chamados de transportes individuais. Os principais 
transportes privados que circulam por muitas cidades brasileiras 
são os automóveis e as motocicletas. Embora tragam conforto 
e praticidade, eles também podem trazer problemas sociais e 
ambientais. Quando muitas pessoas saem com seus carros ao 
mesmo tempo, aumenta-se o trânsito, por causa do grande 
volume de veículos nas ruas, e a poluição do ar, por 
causa dos gases poluentes que os veículos emitem quando 
estão rodando.
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Encaminhamento 
didático
Para exemplificar a diversidade 
brasileira e a imensidão do nos-
so país, explique aos estudantes 
que em alguns lugares do Brasil 
os transportes não têm somente 
horários certos de funcionamen-
to, mas dias da semana também. 
Muitos municípios do Alto Soli-
mões, na Região Norte do país, 
por exemplo, dispõem somen-
te de lanchas e barcos do siste-
ma aquaviário para o transpor-
te de pessoas e de mercadorias. 
As lanchas ou os barcos partem 
de Manaus, capital do Amazonas, 
em uma terça-feira de manhã e, 
à medida que se dirigem a oeste 
(para os municípios mais distan-
tes do Alto Solimões), passam pe-
los municípios mais próximos em 
diferentes horários da terça-fei-
ra. Durante a viagem, há embar-
que/desembarque de pessoas e de 
mercadorias. Assim, eles chegam 
aos municípios mais distantes so-
mente na quarta ou na quinta-
-feira. As pessoas que precisam 
viajar, ir a Manaus, por exemplo, 
para fazer compras, visitar paren-
tes, cuidar da saúde etc. têm de se 
organizar para ir nos dias em que 
as embarcações passam em suas 
cidades. Comente que alguns ti-
pos de serviços prestados aos ha-
bitantes do Alto Solimões tam-
bém são dessa forma, com dias e 
horários certos. Por exemplo, exis-
te o “navio-hospital” e o “bar-
co-banco” que, periodicamente, 
atracam nos postos fluviais dos 
municípios para dar atendimen-
to de saúde, abrir conta bancária 
etc. Muitas crianças vão à escola 
em barco escolar, como foi visto 
na Unidade 2. Os barcos passam 
para pegar os estudantes de ma-
nhã e os levam de volta para casa 
no finalzinho da tarde. 
9392
69
• E na sua cidade, qual é o horário de funcionamento dos 
transportes usados pela população? Pesquise com seus pais ou 
responsáveis e escreva a seguir os horários de um deles. 
Tipo de transporte: Resposta pessoal.
Horário de início:
Horário de encerramento:
Transporte privado
Os transportes privados são aqueles que levam poucas 
pessoas. Muitas vezes, apenas uma, seu proprietário. Por isso, 
são também chamados de transportes individuais. Os principais 
transportes privados que circulam por muitas cidades brasileiras 
são os automóveis e as motocicletas. Embora tragam conforto 
e praticidade, eles também podem trazer problemas sociais e 
ambientais. Quando muitas pessoas saem com seus carros ao 
mesmo tempo, aumenta-se o trânsito, por causa do grande 
volume de veículos nas ruas, e a poluição do ar, por 
causa dos gases poluentes que os veículos emitem quando 
estão rodando.
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Encaminhamento 
didático
Propicie uma conversa reflexi-
va com os estudantes sobre trans-
porte privado, sobretudo porque 
há uma cultura no país e a fal-
sa impressão de que automó-
vel é sinônimo de status social. 
Explique aos estudantes que em 
alguns países, como a Alemanha, 
muitas pessoas evitam expor que 
a família possui automóvel, mes-
mo sabendo que seu uso é so-
mente em casos especiais. Isso 
porque as pessoas preferem se 
deslocar a pé, em bicicletas ou 
em transporte público coletivo. 
Os estudantes devem saber tam-
bém que a qualidade dos trans-
portes públicos em cidades como 
Berlim, capital da Alemanha, é 
muito superior à qualidade da 
maioria dos transportes públi-
cos no Brasil, sobretudo os ôni-
bus; também é importante que te-
nham conhecimento de que nesses 
países há um grande investimento 
da parte do governo na constru-
ção de ciclovias pelas cidades etc.
9594
70
1 De acordo com o que você acabou de ler, quais são as vantagens 
e as desvantagens de um transporte privado individual? 
Vantagens: conforto e praticidade. Desvantagens: trânsito e poluição. 
2 Por que o transporte privado pode causar problemas em 
uma cidade?
Porque, quando muitas pessoas saem com seus carros ao mesmo tempo, aumentam o 
trânsito e a quantidade de gases poluentes que os veículos emitem quando estão rodando.
Transporte público
Os transportes públicos são aqueles que levam muitas pessoas 
ao mesmo tempo. Por isso, são também chamados de transportes 
coletivos. Eles são importantes porque levam as pessoas para onde 
elas precisam ir e ajudam a reduzir o número de transportes privados 
ou individuais nas ruas, diminuindo, assim, o trânsito e a poluição 
do ar. Nas cidades brasileiras, como vimos até aqui, há muitos tipos 
diferentes de transporte coletivo:uma maior mobilidade de 
observação em diferentes sentidos, rotacio-
nar imagens, alterar a escala, a localização, a 
perspectiva (passear pelas ruas) e os símbolos, 
para melhor compreensão dos estudantes. 
c) A produção própria de mapas – os 
estudantes devem ser levados, nas diferentes 
atividades propostas nesta coleção, a inter-
pretar e produzir as próprias representações 
do espaço. Assim, eles conseguem trabalhar 
com a representação espacial, ampliando a 
compreensão da comunicação cartográfica.
A BNCC diz: 
O estudo da Geografia permite atribuir sentidos às di-
nâmicas das relações entre pessoas e grupos sociais, e 
destes com a natureza, nas atividades de trabalho e la-
zer. É importante, na faixa etária associada a essa fase 
do ensino fundamental, o desenvolvimento da capaci-
dade de leitura por meio de fotos, desenhos, plantas, 
maquetes e as mais diversas representações. Assim, os 
alunos desenvolvem a percepção e o domínio do espaço 
(BRASIL, 2016, p. 367).
É importante salientar que para todos os 
volumes, os trabalhos aqui assinalados deverão 
ser articulados com componentes essenciais da 
alfabetização, a partir da sensibilização para 
o reconhecimento de aspectos específicos da 
Geografia, dentre eles, as diferentes formas de 
representação da paisagem e lugares de vivên-
cia dos estudantes, os princípios de localização 
e posição de objetos (frente, trás, esquerda, 
direita, dentro, fora), bem como as diferentes 
visões (vertical, frontal e oblíqua), o uso de ma-
pas e fotografias como representação dos es-
paços de vivência, a construção das paisagens 
e culturas ao lontgo do tempo, entre outros. 
Questões mais específicas sobre o Política Na-
cional de Alfabetização serão tratados mais a 
frente neste manual. 
Conceitos fundamentais 
da Geografia
Espaço geográfico
O espaço geográfico é o objeto de estudo 
da Geografia. Trata-se do espaço construído 
pela interação do ser humano com a nature-
za. O ser humano modifica e constrói o es-
paço geográfico por meio da exploração dos 
recursos da natureza, de suas construções e 
relações sociais. Os fenômenos da natureza 
também atuam sobre o espaço, formando 
diferentes paisagens e gerando influências 
sobre as atividades e ocupações humanas. 
Lugar
O lugar representa o espaço percebido e 
dotado de significados particulares. Trata-se 
do espaço onde os seres humanos têm certa 
familiaridade, sentimentos, vínculos e, por-
tanto, uma percepção própria.
98
Território
Território diz respeito a uma dimensão 
política do espaço, delimitado por frontei-
ras que podem ser naturais, econômicas ou 
sociais, determinadas a partir de relações 
de poder. 
Região
Região diz respeito a uma unidade es-
pacial com predominância de determinadas 
características, que podem ser mais natu-
rais ou humanas, referindo-se a composições 
econômicas, sociais, culturais e políticas. 
Paisagem
Paisagem é a configuração espacial que 
é percebida pelos sentidos humanos (visão, 
olfato, audição e tato). As paisagens con-
tam-nos histórias da ação natural e humana, 
ao longo do tempo, sobre o espaço ocupado 
e percebido. Por isso, as paisagens dividem-
-se em naturais e antrópicas, as que foram 
construídas pela ação da natureza e as que 
se formaram pela ação humana. 
Princípios do raciocínio geográfico
Para que os estudantes possam fazer uma 
leitura do mundo em que vivem, é importan-
te estimulá-los espacialmente, desenvolven-
do o raciocínio geográfico. Em concordância 
com a BNCC:
O raciocínio geográfico, uma maneira de exercitar 
o pensamento espacial, aplica determinados princí-
pios para compreender aspectos fundamentais da 
realidade: a localização e a distribuição dos fatos e 
fenômenos na superfície terrestre, o ordenamento 
territorial, as conexões existentes entre componen-
tes físico-naturais e as ações antrópicas (BRASIL, 
2021, p. 359).
Os princípios do raciocínio geográfico são:
Analogia 
Um fenômeno geográfico sempre é com-
parável a outros. A identificação das seme-
lhanças entre fenômenos geográficos é o 
início da compreensão da unidade terrestre. 
Conexão 
Um fenômeno geográfico nunca acontece 
isoladamente, mas sempre em interação com 
outros fenômenos próximos ou distantes. 
Diferenciação 
É a variação dos fenômenos de interesse 
da geografia pela superfície terrestre (por 
exemplo, o clima), resultando na diferença 
entre áreas. 
Distribuição 
Exprime como os objetos se repartem 
pelo espaço. 
Extensão 
Espaço finito e contínuo delimitado pela 
ocorrência do fenômeno geográfico. 
Localização 
Posição particular de um objeto na super-
fície terrestre. A localização pode ser absolu-
ta (definida por um sistema de coordenadas 
geográficas) ou relativa (expressa por meio 
de relações espaciais topológicas ou por in-
terações espaciais). 
Ordem
Ordem ou arranjo espacial é o princípio ge-
ográfico de maior complexidade. Refere-se ao 
modo de estruturação do espaço de acordo com 
as regras da própria sociedade que o produziu.
98
Objetivos do ensino de 
Geografia para os anos iniciais 
do ensino fundamental
• Ampliar a experiência dos estudantes 
com o espaço e o tempo, por meio de 
atividades, proporcionando e aprofun-
dando conhecimentos sobre si mesmos 
e sua comunidade.
• Reconhecer e identificar as relações étni-
co-raciais da sua comunidade, respeitan-
do os diferentes contextos socioculturais. 
• Estimular e desenvolver as relações espa-
ciais topológicas, projetivas e euclidianas, 
além do raciocínio geográfico, fundamen-
tais para o processo da alfabetização car-
tográfica e a aprendizagem com as várias 
linguagens (formas de representação e 
pensamento espacial). 
• Desenvolver o pensamento espacial e o 
raciocínio geográfico para a resolução de 
problemas de Geografia e de outras áreas 
do conhecimento, utilizando os princípios 
de analogia, conexão, diferenciação, dis-
tribuição, extensão, localização e ordem.
• Proporcionar a alfabetização cartográfi-
ca, por meio da leitura e a produção de 
mapas e gráficos. 
• Ampliar o conhecimento dos estudan-
tes por meio de diferentes linguagens, 
como fotografias, imagens de satélites, 
desenhos etc. 
• Estimular os estudantes a compreender e 
estabelecer interações entre sociedade e 
meio físico natural.
• Possibilitar que os estudantes construam 
sua identidade relacionando-se com o ou-
tro (sentido de alteridade); valorizando 
as suas memórias e marcas do passado 
vivenciadas em diferentes lugares; e, à 
medida que se alfabetizem, ampliem a 
sua compreensão do mundo. 
• Refletir sobre os processos e técnicas 
construtivas e o uso de diferentes ma-
teriais produzidos pelas sociedades em 
diversos tempos.
• Reconhecer a relação e a interação do com-
ponente de Geografia com as demais áreas 
do conhecimento e com os Temas Contem-
porâneos Transversais. 
• Utilizar diferentes fontes textuais, docu-
mentais e imagéticas na leitura e na com-
preensão do espaço geográfico. 
• Desenvolver, nos estudantes, as noções 
relativas à percepção do meio físico na-
tural e de seus recursos.
• Reconhecer que as diferentes comuni-
dades transformam a natureza tanto em 
relação às inúmeras possibilidades de uso 
quanto aos impactos socioambientais. 
Competências gerais da 
educação básica
A BNCC diz:
Segundo a Base Nacional Comum Curricular as 
aprendizagens essenciais devem concorrer para 
assegurar aos estudantes o desenvolvimento de 
dez competências gerais no decorrer da educação 
básica que, diz o documento, “consubstanciam, no 
âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem 
e desenvolvimento”.
A seguir as dez competênciais gerais de-
finidas no texto da BNCC. 
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos histo-
ricamente construídos sobre o mundo físi-
co, social, cultural e digital para entender e 
1110
explicar a realidade, continuar aprendendo 
e colaborar para a construção de uma so-
ciedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recor-
rer à abordagem própria das ciências, in-
cluindo a investigação,ônibus, metrô, barco, trem, van, 
entre outros.
1 Por que os transportes públicos também são chamados de 
transportes coletivos?
Porque eles levam muitas pessoas ao mesmo tempo.
2 Por que os transportes públicos são importantes? 
Porque levam as pessoas para onde precisam ir e ajudam a reduzir o número de 
transportes privados nas ruas, diminuindo o trânsito e a poluição do ar.
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71
3 Quais são os tipos de transporte coletivo mais comuns no Brasil? 
Se você conhece outro tipo de transporte coletivo que não foi 
citado no texto, pode incluir na resposta.
Ônibus, metrô, barco, trem, van.
1 Como são os ônibus na sua 
cidade? Há algo que poderia ser 
melhorado neles? Pergunte aos 
seus familiares e conte à turma na 
aula seguinte. 
2 Observe a 
imagem a seguir 
e identifique 
quantas 
pessoas estão 
fora do ônibus 
aguardando no 
ponto.
Resposta: três pessoas.
Resposta pessoal. 
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Os ônibus
Com o tempo, os ônibus 
tornaram-se o principal meio de 
transporte público da maioria das 
cidades brasileiras. Apesar de ser 
um meio de transporte importante 
para grande parte da população, em 
muitas cidades os ônibus apresentam 
problemas como superlotação e 
grande tempo de espera nos pontos 
de embarque.
Ônibus lotado e muito tempo de 
espera nos terminais e pontos causam 
problemas para as pessoas, como chegar 
atrasadas à escola ou ao trabalho. 
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Encaminhamento 
didático
Explique aos estudantes que, 
apesar de o Brasil ter um dos me-
lhores sistemas de metrô do mun-
do, infelizmente, sua abrangên-
cia ainda é pequena para atender 
à nossa imensa população, res-
tringindo-se apenas a poucas ci-
dades do país. Comente que, de 
modo geral, os serviços de trans-
porte público feitos por ônibus 
apresentam muitos problemas e 
também que há poucas ciclovias. 
Essa realidade dificulta ao brasi-
leiro adotar a bicicleta como meio 
de transporte ou usar metrô ou 
ônibus para se locomover da casa 
ao trabalho. Por isso, quem tem 
condições acaba comprando car-
ro. Em decorrência dessa prática, 
muitas cidades médias e grandes 
do país têm problemas de polui-
ção atmosférica ou de congestio-
namentos potencializados.
Reforce para os estudantes 
que os transportes coletivos são 
muito importantes em cidades 
grandes, sobretudo para a popu-
lação que vive em bairros distan-
tes das regiões centrais e depen-
de de transporte coletivo para ter 
acesso aos serviços públicos, ao 
comércio e ao trabalho. Os estu-
dantes devem perceber que “ir e 
vir” é um direito constitucional, 
mas nem sempre atendido pelas 
políticas públicas de governantes 
brasileiros.
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3 Quais são os tipos de transporte coletivo mais comuns no Brasil? 
Se você conhece outro tipo de transporte coletivo que não foi 
citado no texto, pode incluir na resposta.
Ônibus, metrô, barco, trem, van.
1 Como são os ônibus na sua 
cidade? Há algo que poderia ser 
melhorado neles? Pergunte aos 
seus familiares e conte à turma na 
aula seguinte. 
2 Observe a 
imagem a seguir 
e identifique 
quantas 
pessoas estão 
fora do ônibus 
aguardando no 
ponto.
Resposta: três pessoas.
Resposta pessoal. 
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Os ônibus
Com o tempo, os ônibus 
tornaram-se o principal meio de 
transporte público da maioria das 
cidades brasileiras. Apesar de ser 
um meio de transporte importante 
para grande parte da população, em 
muitas cidades os ônibus apresentam 
problemas como superlotação e 
grande tempo de espera nos pontos 
de embarque.
Ônibus lotado e muito tempo de 
espera nos terminais e pontos causam 
problemas para as pessoas, como chegar 
atrasadas à escola ou ao trabalho. 
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Encaminhamento 
didático
Explique aos estudantes a 
diferença entre ônibus movidos a 
óleo diesel e ônibus elétricos ou 
movidos a bateria. Explique que 
os primeiros são muito poluentes 
e, quando não há fiscalização nas 
frotas dos veículos, os problemas 
de falta de manutenção fazem 
com que poluam ainda mais a 
atmosfera. Já os ônibus elétricos 
ou movidos a bateria não poluem 
dessa forma. Comente que no 
Brasil já existem ônibus elétricos 
em circulação, mas os movidos à 
bateria são poucos e ainda estão 
em fase de teste e implantação. 
Essa discussão os auxiliará a refletir 
sobre a qualidade dos ônibus na 
cidade em que vivem, respondendo 
à questão 1 do tópico “Os 
ônibus” com mais elementos 
de análise. Para aprofundar seus 
conhecimentos sobre o tema, leia 
a reportagem “Ônibus movidos 
a bateria”, disponível no link 
, acesso em: 13 ago. 
2021. Socialize as informações 
com os estudantes e os incentive 
a fazer pesquisas sobre o tema e 
trazê-las para discussão em sala 
de aula.
https://www.revistaautobus.com.br/artigo/onibus-movidos-a-bateria
https://www.revistaautobus.com.br/artigo/onibus-movidos-a-bateria
https://www.revistaautobus.com.br/artigo/onibus-movidos-a-bateria
https://www.revistaautobus.com.br/artigo/onibus-movidos-a-bateria
9796
72
Transporte de cargas
Além dos transportes coletivos e individuais, outro meio 
importante é o transporte de cargas. Trata-se do deslocamento 
de um lugar para outro de produtos essenciais para as 
pessoas, como alimentos, água, medicamentos, vacinas, 
aparelhos eletrônicos e até mesmo o transporte de animais. 
No Brasil, o transporte de cargas é feito por trens, navios e, 
principalmente, por caminhões.
1 De acordo com o que você acabou de ler, quais são os 
meios de transporte de cargas no Brasil?
Caminhão, navio e trem.
2 Escreva abaixo de cada imagem o tipo de transporte 
mostrado.
3 E você, já viu algum tipo de transporte de carga? Se sim, 
qual e o que estava transportando? Conte paras os colegas. 
Resposta pessoal. 
Caminhão. Navio.
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Do campo para a cidade
1 Observe o quadrinho a seguir e responda: para onde você acha que 
está indo o caminhão com os alimentos produzidos no campo? 
Resposta pessoal. 
2 Observe a imagem a seguir e identifique o tipo de transporte 
que está na frente, o que está no meio e o que está atrás 
de todos. O ônibus está na frente, o carro está no meio, e o caminhão, atrás.
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Ampliando 
conhecimento
Comente com os estudantes 
que o trem é o meio de transpor-
te mais barato e eficiente para o 
transporte de cargas, sobretudo 
a longas distâncias. No passado, 
esse tipo de meio de transpor-
te chegou a ser bastante usado 
no Brasil, mas as políticas inter-
nas do país priorizaram a cons-
trução de rodovias, viabilizando 
a substituição dos trens de carga 
pelo transporte rodoviário. Atual-
mente, maior parte do transporte 
de carga no país é feita por cami-
nhões, que atravessam o país de 
norte a sul, de leste a oeste. 
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73
Do campo para a cidade
1 Observe o quadrinho a seguir e responda: para onde você acha que 
está indo o caminhão com os alimentos produzidos no campo? 
Resposta pessoal. 
2 Observe a imagem a seguir e identifique o tipo de transporte 
que está na frente, o que está no meio e o que está atrás 
de todos. O ônibus está na frente, o carro está no meio, e o caminhão, atrás.
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Encaminhamento 
didáticoPara mostrar a importância dos 
caminhões no transporte de carga 
no Brasil, proponha a seguinte ati-
vidade. Pergunte aos estudantes: 
de onde vêm os alimentos que eles 
consomem (verduras, frutas, arroz, 
feijão etc.). De onde vem o leite da 
caixinha? Caso eles não saibam, 
propicie que pensem e levantem 
hipóteses (do mercado, da feira, da 
padaria etc.). Redirecione as per-
guntas: e onde são produzidos o 
arroz, o feijão e a batata que vo-
cês comem? O leite em caixinha 
vem da vaca. E onde a vaca é cria-
da? Essas perguntas vão dar pistas 
para as hipóteses dos estudantes, 
e é certo que alguns responderão 
que esses produtos vêm da roça, 
do campo. Em continuidade, per-
gunte: como esses alimentos che-
gam aos mercados, às feiras, às pa-
darias? (Permita novamente que 
levantem hipóteses.) Por fim, se 
não disserem que os caminhões 
são os meios de transportes prio-
ritários dessa conexão campo-ci-
dade, questione: qual meio de 
transporte leva o feijão, o arroz, 
a banana e as verduras para os 
mercados, as feiras, as quitandas 
etc.? (Os estudantes devem citar 
os caminhões.) Finalize explican-
do que o transporte dos alimentos 
que vão do campo para as cida-
des é feito prioritariamente pelos 
caminhões. Caso a escola esteja 
no meio rural, as questões podem 
ser adaptadas. Por exemplo: como 
as máquinas, os tratores e os fer-
tilizantes químicos (adubos) usa-
dos nas plantações chegam até o 
campo? Qual é o meio de trans-
porte que consegue trazer o tra-
tor até o campo pelas rodovias? 
E assim por diante. Para finalizar, 
pergunte aos estudantes: como 
iríamos nos alimentar se não exis-
tissem os caminhões para fazer a 
conexão campo-cidade (ou cida-
de-campo)? Como síntese das res-
postas, produza um texto coletivo 
com os estudantes (a ideia é mos-
trar a importância dos caminhões 
na conexão entre os meios rural 
e urbano). 
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74
Depois que você conheceu os problemas de poluição causados 
pelos meios de transporte, identifique qual dos quadrinhos a seguir 
representa a poluição sonora e qual representa a poluição do ar.
Transportes e poluição 
Um dos maiores problemas dos transportes nas cidades é a poluição. Os meios 
de transporte, principalmente automóveis, ônibus e motocicletas, geram dois 
tipos de poluição: a sonora, por causa do barulho dos motores, e a do ar, por 
causa da fumaça da queima do combustível que faz o veículo funcionar. 
A poluição sonora pode gerar problemas como dificuldade para dormir e 
para se concentrar. Já a poluição do ar pode acarretar sérios danos para a 
saúde, especialmente para os pulmões. 
VOCÊ SABIA?
Poluição do ar.
Poluição sonora.
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Transportes menos poluentes
Alguns transportes são menos poluentes, pois não são movidos 
por combustíveis derivados do petróleo, liberando, assim, menos ou 
nenhum gás tóxico. Entre os transportes menos poluentes, podemos 
incluir os trens e metrôs, que 
são movidos a energia elétrica. 
Porém, o transporte mais 
sustentável é a bicicleta. Ela 
não emite poluentes no ar, não 
faz barulho e ainda garante a 
prática de uma atividade física, 
para manter a saúde.
• Leve o Júlio para casa, ligando-o a um transporte não poluente e, 
depois, à casa dele.
Sustentável: nos temas relacionados 
ao meio ambiente, significa algo 
que não causa danos às pessoas, 
aos animais e à natureza do nosso 
planeta.
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Você sabia?
Feita a discussão anterior so-
bre a importância dos caminhões 
para a nossa vida, destaque os 
problemas de poluição sonora e 
do ar causados por eles. Explique, 
porém, que não há como subs-
tituí-los pelos trens, por exem-
plo, pois a cidade teria de tro-
car todas as suas vias (rodovias, 
avenidas e ruas) por ferrovias 
(trilhos de trem). Por fim, ques-
tione: no futuro, as cidades terão 
outras formas de transportar mer-
cadorias e cargas e não precisarão 
mais dos caminhões? Permita que 
utilizem a imaginação e levantem 
hipóteses para responder. 
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Transportes menos poluentes
Alguns transportes são menos poluentes, pois não são movidos 
por combustíveis derivados do petróleo, liberando, assim, menos ou 
nenhum gás tóxico. Entre os transportes menos poluentes, podemos 
incluir os trens e metrôs, que 
são movidos a energia elétrica. 
Porém, o transporte mais 
sustentável é a bicicleta. Ela 
não emite poluentes no ar, não 
faz barulho e ainda garante a 
prática de uma atividade física, 
para manter a saúde.
• Leve o Júlio para casa, ligando-o a um transporte não poluente e, 
depois, à casa dele.
Sustentável: nos temas relacionados 
ao meio ambiente, significa algo 
que não causa danos às pessoas, 
aos animais e à natureza do nosso 
planeta.
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Encaminhamento 
didático
Esse é o momento de reto-
mar as discussões e os aprendi-
zados do capítulo. Os estudan-
tes estudaram sobre os meios de 
transporte e a sua importância na 
atualidade; perceberam que os 
caminhões são fundamentais para 
estabelecer relações entre o cam-
po e a cidade e a conexão de com-
plementaridade desses espaços. 
Também puderam refletir sobre 
os problemas que alguns meios 
de transporte causam: poluição 
atmosférica, sonora, congestiona-
mentos etc. O estudo, agora, se 
debruça sobre os meios de trans-
porte menos poluentes. Retome 
oralmente com os estudantes o 
que foi trabalhado no capítulo a 
partir da sugestão acima (comple-
mente as informações que achar 
necessárias e permita que os es-
tudantes também se lembrem do 
que estudaram no capítulo). Ao 
final, inicie a leitura e, como for-
ma de sistematização, compo-
nha duplas ou trios de estudan-
tes (procure juntar estudantes que 
já têm mais facilidade na escrita 
com aqueles que ainda não têm) 
e proponha que escrevam um pe-
queno texto no caderno com o 
seguinte título: “O que os meios 
de transporte trazem de bom e 
o que trazem de problemas”. 
Oriente-os de que o parágrafo 
final do texto deve ser reserva-
do para escrever sobre meios de 
transporte não poluentes. 
Avaliação formativa
Considerando a importância de realizar uma avaliação formativa e processual no decorrer 
do bimestre, além do acompanhamento constante da classe, e levando em conta as especi-
ficidades individuas, sugerimos que algumas atividades sirvam como referências avaliativas. 
As avaliações formativas, ao longo do volume, envolvem atividades individuais, em peque-
nos grupos e de compartilhamento com toda a turma. 
As avaliações devem identificar se os estudantes conseguiram atingir o objetivo pedagó-
gico principal estabelecido, conforme indicado na introdução do capítulo, a partir dos obje-
tos do conhecimento e das habilidades trabalhadas ao longo de cada capítulo. 
Neste capítulo, as avaliações formativas processuais podem ocorrer nas seguintes ativi-
dades: os meios de transporte, os ônibus, do campo para a cidade, transportes e poluição, 
transportes menos poluentes.
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76
O mundo está em constante mudança. O desenvolvimento 
dos meios de transporte, por exemplo, permite que as pessoas se 
desloquem a uma velocidade cada vez maior e por distâncias cada vez 
mais longas. Já os avanços e as mudanças nos meios de comunicação, 
como dissemos no início desta unidade, proporcionam uma 
comunicação cada vez mais fácil com um grande número de pessoas.
Sua cidade no futuro9
1 Você acha que os meios de transporte serão parecidos com os 
da imagem no futuro? Converse com os colegas sobre como 
você imagina que eles serão.
2 Você conhece algum desenho animado em que aparecem meios 
de transporte do futuro? Qual? Como eles são mostrados no 
desenho?
Resposta pessoal. 
Resposta pessoal. 
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Meios de transporte e de comunicação 
As transformações nos meios de comunicação e transporte 
provocam mudanças também na comunidade onde vivemos. Isso 
acontece por diferentes motivos. Primeiro, porque, quando novos 
meios de transportes e de comunicação surgem, eles mudam a 
forma como nos organizamos no espaço em que vivemos. Por 
exemplo, com a chegada do automóvel, foi preciso construir vias 
mais largas para que ele pudesse transitar. Já com a chegada da 
televisão, muitas pessoas passaram a organizar os móveis de sua 
casa para fazer da TV o centro das atenções. 
No tempo das charretes e dos bondes
Houve um período em que as 
pessoas andavam muito de 
charrete, um meio de transporte 
puxado por cavalos. Depois, 
chegaram os bondes. No início, 
os bondes eram puxados 
também por cavalos. Com o 
tempo, modernizaram-se e 
passaram a circular sobre trilhos 
e movidos por energia elétrica.
VOCÊ SABIA?
• Você conhece algum tipo de transporte hoje em dia que é puxado 
por animais? Já viu algum pessoalmente ou chegou a andar nele? 
Conte para os colegas. 
Resposta pessoal. Em cidades menores, sobretudo na zona rural, é comum o uso de charretes 
e carroças puxadas por animais, seja para transportar cargas ou levar pessoas. Há também as 
charretes usadas como atração turística em diversas cidades mundo afora.
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Abertura do capítulo
Como sensibilização ao tema 
do capítulo, proponha aos estu-
dantes que façam um desenho 
imaginando como serão as cida-
des e os modos de vida das pes-
soas no futuro. Antes de iniciar o 
desenho, pergunte: como será a 
vida no futuro? Como serão as ca-
sas? Como serão os brinquedos e 
as brincadeiras? Como será a es-
cola? Como as pessoas se deslo-
carão entre os lugares próximos 
e os lugares distantes? Será que 
haverá um meio de comunica-
ção mais evoluído que o celular? 
A cada pergunta, dê tempo para 
os estudantes responderem, da-
rem ideias e sugestões. Incenti-
ve-os a usar a imaginação. Termi-
nada a conversa, sugira que cada 
estudante desenhe como imagina 
as cidades no futuro. O desenho 
é livre e, portanto, os estudantes 
devem abusar das cores e da cria-
tividade. Ao final, socialize os tra-
balhos e monte um painel na sala. 
Na sequência, inicie a leitura de 
forma contextualizada com a ati-
vidade, peça que analisem a ilus-
tração da página e verifiquem se 
a cidade retratada se parece com 
a que imaginaram. Peça que re-
corram ao painel para examinar o 
desenho que mais se parece com 
a ilustração. Explique que a ilus-
tração é uma forma de imaginar 
o futuro, que todos os desenhos 
também o são e que, como nin-
guém sabe como será o futuro, 
cada um pode imaginar da sua 
forma. 
Por fim, viabilize a apresenta-
ção da abertura ou de um episó-
dio do desenho animado Os Jet-
sons, exibido no Brasil entre as 
décadas de 1960 e 1980. Com 
episódios que retratam o dia a dia 
de uma família em uma visão fu-
turista, o desenho animado é en-
contrado facilmente na internet 
pelos sites de busca.
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77
Meios de transporte e de comunicação 
As transformações nos meios de comunicação e transporte 
provocam mudanças também na comunidade onde vivemos. Isso 
acontece por diferentes motivos. Primeiro, porque, quando novos 
meios de transportes e de comunicação surgem, eles mudam a 
forma como nos organizamos no espaço em que vivemos. Por 
exemplo, com a chegada do automóvel, foi preciso construir vias 
mais largas para que ele pudesse transitar. Já com a chegada da 
televisão, muitas pessoas passaram a organizar os móveis de sua 
casa para fazer da TV o centro das atenções. 
No tempo das charretes e dos bondes
Houve um período em que as 
pessoas andavam muito de 
charrete, um meio de transporte 
puxado por cavalos. Depois, 
chegaram os bondes. No início, 
os bondes eram puxados 
também por cavalos. Com o 
tempo, modernizaram-se e 
passaram a circular sobre trilhos 
e movidos por energia elétrica.
VOCÊ SABIA?
• Você conhece algum tipo de transporte hoje em dia que é puxado 
por animais? Já viu algum pessoalmente ou chegou a andar nele? 
Conte para os colegas. 
Resposta pessoal. Em cidades menores, sobretudo na zona rural, é comum o uso de charretes 
e carroças puxadas por animais, seja para transportar cargas ou levar pessoas. Há também as 
charretes usadas como atração turística em diversas cidades mundo afora.
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Encaminhamento 
didático
Reforce as explicações sobre a 
dinâmica dos lugares e dos modos 
de vida das pessoas aproveitando 
exemplos sobre as transformações 
nos meios de comunicação e de 
transporte. Os estudantes devem 
perceber que o espaço está em 
constantes mudanças, acompa-
nhando o próprio desenvolvimen-
to tecnológico e os processos de 
inovações que, na grande maioria 
das vezes, exigem adequações e 
alterações no meio físico e social. 
Os exemplos no texto inicial da 
página devem levar os estudantes 
a reflexões mais amplas sobre es-
sas mudanças e transformações e 
como elas afetam o lugar em que 
eles vivem.
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Mudanças nas cidades
1 Observe as imagens a seguir e anote nas linhas seguintes o que 
você percebe de diferença entre elas. O que muda de uma para 
a outra?
Resposta pessoal.
 
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Vista do Rio Beberibe, Recife, PE, 1853.
Vista do Rio Beberibe, Recife, PE, 2019.
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79
• Em sua opinião, como será que essas transformações na forma de 
se comunicar mudam o modo de vida das pessoas? Com base no 
que você aprendeu até aqui, converse com um adulto de sua casa 
para saber o que mudou na vida dele com essas transformações 
na comunicação entre as pessoas. Anote a resposta e compare 
com as dos colegas.
Resposta pessoal. Os estudantes podem falar sobre o tempo que uma pessoa leva hoje em dia 
para receber uma informação pela internet. Também há a possibilidade de contar algum 
episódio para alguém no momento em que isso está acontecendo, ou seja, em tempo real. 
Por fim, há a mudança de espaços, já que hoje é possível escrever algo para alguém de 
qualquer lugar, desde que haja tecnologia disponível para isso.
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2 Após as anotações, converse com a turma sobre as diferenças 
entre as duas imagens. O que há em uma que não está presente 
na outra? 
Mudanças nos meios de comunicação
No capítulo 7 desta unidade, você descobriu algumas mudanças 
nos meios de comunicação. Se antes a carta era uma forma 
importante de se comunicar com as pessoas, mas que demorava 
alguns dias para chegar, hoje a internet mudou completamente isso. 
Pelo e-mail, pelas redes sociais ou pelos aplicativos de mensagens e 
de chamada de voz, você pode mandar uma mensagem que chega 
rapidamente ao destinatário.
Resposta pessoal. 
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Encaminhamento 
didático
Proponha uma atividade de 
imaginação: os estudantes de-
vem pensar como era o bairro em 
que vivem no tempo em que as 
charretes eram os meios de trans-
porte predominantes (ainda não 
existiam automóveis, ônibus e ou-
tros meios de transporte da atua-
lidade). Proponha que imaginem 
esse lugar e o desenhem. Orien-
te o desenho com questões que 
permitam pensar no que mudou e 
no que permaneceu: como eram 
as casas? Como era a natureza? 
Havia matas? Como eram as ruas 
(de terra)? Como as pessoas se 
vestiam e o que faziam no dia a 
dia? Onde compravam alimentos 
será que elas mesmas plantavam 
os alimentos ou criavam animaispara obter carne, ovos e leite? 
Em complemento à atividade, 
sugira uma pesquisa (ou a faça 
juntamente com os estudantes 
na sala de informática da esco-
la, caso haja esse recurso) sobre 
como era o bairro antigamente – 
a pesquisa pode ser feita a partir 
da seleção de fotos antigas. Os 
estudantes podem também veri-
ficar se as pessoas mais velhas da 
família ou da vizinhança possuem 
fotos antigas do lugar. O objetivo 
é comparar essas imagens com os 
desenhos feitos em sala de aula, 
verificando semelhanças e dife-
renças. Por fim, compare as fo-
tos antigas do bairro com fotos 
recentes, para que os estudantes 
constatem o que mudou e o que 
permaneceu e reflitam sobre por 
que isso aconteceu. 
Na atividade sobre as mudanças nas cidades, observe se os estudantes notam aspectos 
como a mudança na ponte, as construções ao redor, a derrubada de prédios antigos etc.
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79
• Em sua opinião, como será que essas transformações na forma de 
se comunicar mudam o modo de vida das pessoas? Com base no 
que você aprendeu até aqui, converse com um adulto de sua casa 
para saber o que mudou na vida dele com essas transformações 
na comunicação entre as pessoas. Anote a resposta e compare 
com as dos colegas.
Resposta pessoal. Os estudantes podem falar sobre o tempo que uma pessoa leva hoje em dia 
para receber uma informação pela internet. Também há a possibilidade de contar algum 
episódio para alguém no momento em que isso está acontecendo, ou seja, em tempo real. 
Por fim, há a mudança de espaços, já que hoje é possível escrever algo para alguém de 
qualquer lugar, desde que haja tecnologia disponível para isso.
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2 Após as anotações, converse com a turma sobre as diferenças 
entre as duas imagens. O que há em uma que não está presente 
na outra? 
Mudanças nos meios de comunicação
No capítulo 7 desta unidade, você descobriu algumas mudanças 
nos meios de comunicação. Se antes a carta era uma forma 
importante de se comunicar com as pessoas, mas que demorava 
alguns dias para chegar, hoje a internet mudou completamente isso. 
Pelo e-mail, pelas redes sociais ou pelos aplicativos de mensagens e 
de chamada de voz, você pode mandar uma mensagem que chega 
rapidamente ao destinatário.
Resposta pessoal. 
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Encaminhamento 
didático
Complemente as reflexões so-
bre a dinâmica dos lugares e dos 
modos de vida realçando, agora, 
as transformações nos meios de 
comunicação. Priorize as transfor-
mações ocorridas na vida das pes-
soas com as mudanças na forma 
de se comunicar. Isso ajudará os 
estudantes na reflexão proposta 
no tópico “Mudanças nos meios 
de comunicação”.
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Na imagem, mulher utilizando orelhão. São Paulo, SP, 2007.
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Orelhões nas ruas
No passado, durante muito tempo, como não havia 
telefone celular e os telefones fixos eram muito caros, a 
principal forma de as pessoas comunicarem-se rapidamente 
era por meio dos telefones públicos. No Brasil, esses 
telefones que ficavam nas vias públicas eram chamados de 
orelhões, por causa do formato redondo de sua cobertura, 
que lembrava uma orelha gigante. Embora em menor 
número do que no passado, é possível encontrar orelhões em 
algumas cidades. 
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81
Você já usou um orelhão? Sabe como ele funciona? Vamos 
saber a seguir. No início, os orelhões funcionavam com fichas 
que davam direito a alguns minutos de conversa com a pessoa 
do outro lado. Depois, eles passaram a funcionar com cartões 
carregados com créditos que determinavam o tempo de 
conversa. Podia ser um cartão com crédito para dez minutos de 
conversa, para menos tempo ou para mais. Em muitos lugares, 
os telefones públicos eram tão disputados que se formavam até 
filas para usá-los.
À esquerda, ficha telefônica usada para falar no telefone público. À direita, os cartões que 
substituíram as fichas. Tinha gente que até colecionava esses cartões por causa de seus desenhos.
• Pesquise com os adultos de sua casa se eles já usaram 
telefone público e como era o telefone no tempo deles. 
Anote o que você achou mais curioso e traga para contar 
aos colegas. 
Resposta pessoal.
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Ampliando 
conhecimento
Em continuidade, explique aos 
estudantes que a chegada dos te-
lefones públicos fez com que os 
lugares fossem adaptados para 
a sua instalação, como postes e 
fios. Esse processo dinamizou o 
meio físico e o meio social. Co-
mente que as pessoas que não ti-
nham telefone em casa tinham de 
ir aos orelhões ou às cabines tele-
fônicas para se comunicar. Muitas 
delas deixaram de escrever cartas, 
por exemplo, pois a comunicação 
telefônica era imediata. 
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Você já usou um orelhão? Sabe como ele funciona? Vamos 
saber a seguir. No início, os orelhões funcionavam com fichas 
que davam direito a alguns minutos de conversa com a pessoa 
do outro lado. Depois, eles passaram a funcionar com cartões 
carregados com créditos que determinavam o tempo de 
conversa. Podia ser um cartão com crédito para dez minutos de 
conversa, para menos tempo ou para mais. Em muitos lugares, 
os telefones públicos eram tão disputados que se formavam até 
filas para usá-los.
À esquerda, ficha telefônica usada para falar no telefone público. À direita, os cartões que 
substituíram as fichas. Tinha gente que até colecionava esses cartões por causa de seus desenhos.
• Pesquise com os adultos de sua casa se eles já usaram 
telefone público e como era o telefone no tempo deles. 
Anote o que você achou mais curioso e traga para contar 
aos colegas. 
Resposta pessoal.
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Encaminhamento 
didático
Oriente os estudantes na 
pesquisa com os adultos. Sugi-
ra questões para fazerem aos en-
trevistados: como era o uso dos 
telefones públicos no tempo dos 
orelhões? Quais melhorias os te-
lefones públicos trouxeram para 
os lugares e para a vida das pes-
soas? E quais problemas? O que 
mais incomodava quando era ne-
cessário usar um telefone públi-
co? Será que os telefones públicos 
não existem mais? (Ainda há ore-
lhões em muitos lugares, embo-
ra em número reduzido e menos 
usados pelas pessoas.) Se existem, 
quem mais os utiliza e por quê? 
As questões que orientam a en-
trevista levam possibilidade de re-
flexão também para o entrevista-
do e para a família do estudante, 
fortalecendo o vínculo escola-fa-
mília na perspectiva da busca do 
conhecimento para se entender a 
dinâmica espacial e social.
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O movimento nas cidades de ontem e de hoje
1 Observe as imagens a seguir. Elas mostram pessoas na cidade 
em diferentes épocas. O que mudou? Resposta pessoal. 
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2 Agora, reúna-se com mais dois colegas e, juntos, observem 
essas duas imagens de um mesmo local. Qual vocês acham que 
é mais antiga e qual é a mais recente? O que mudou no lugar 
com o passar do tempo?
Resposta pessoal.
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Protegendo o meio ambiente
Campanha de conscientização ambiental na escola
Na unidade anterior, você identificou os problemas ambientais 
na sua escola, relacionados ao lixo e ao desperdício de água. Nesta 
unidade, você aprendeu sobre a importância e as mudanças dos 
meios de comunicação. 
Você sabia que anúncios e cartazes também são formasimportantes de comunicação?
Formem grupos de três estudantes e retomem os problemas 
ambientais que vocês descobriram em sua escola. Em seguida, 
proponham uma campanha de conscientização sobre eles, tanto para 
o descarte correto de lixo como para o consumo consciente da água. 
Também pode ser sobre alguma outra questão que vocês levantaram. 
A campanha será promovida por meio de cartazes, que serão 
fixados em murais da escola. 
Um cartaz deve chamar a atenção e transmitir uma mensagem 
fácil e rápida de ser entendida. Ele deve conter:
• um título chamativo;
• imagens;
• informações curtas e 
diretas.
1 Antes de produzir com 
os demais colegas 
do grupo o cartaz da 
campanha, elabore 
individualmente, no 
espaço a seguir, um 
esboço do que você 
acha que pode conter nele. Mostre o seu esboço para o 
restante do grupo, e, juntos, decidam como será o cartaz final.
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Encaminhamento 
didático
As discussões e reflexões an-
teriores dão sustentação para os 
estudantes fazerem as ativida-
des propostas no tópico “O mo-
vimento nas cidades de ontem e 
de hoje”. Auxilie-os nas descri-
ções das paisagens, de forma oral 
e coletiva. Propicie que todos os 
estudantes possam se pronunciar 
durante a descrição, exercitando 
a habilidade de oralidade. Baseie-
-se nos trechos da BNCC a seguir 
para a sua mediação durante a 
atividade. “Nessa fase, é funda-
mental que os estudantes consi-
gam saber e responder algumas 
questões a respeito de si, das pes-
soas e dos objetos: onde se locali-
za? Por que se localiza? Como se 
distribui? Quais são as caracterís-
ticas socioespaciais? [..] Como se 
distribui? é uma pergunta que re-
mete ao princípio geográfico de 
diferenciação espacial, que esti-
mula os estudantes a entender o 
ordenamento territorial e a pai-
sagem, estabelecendo relações 
entre os conceitos principais da 
Geografia” (BNCC, p. 367-368). 
Ao término, os estudantes devem 
sintetizar as discussões para dar 
uma resposta escrita às questões 
propostas.
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83
Protegendo o meio ambiente
Campanha de conscientização ambiental na escola
Na unidade anterior, você identificou os problemas ambientais 
na sua escola, relacionados ao lixo e ao desperdício de água. Nesta 
unidade, você aprendeu sobre a importância e as mudanças dos 
meios de comunicação. 
Você sabia que anúncios e cartazes também são formas 
importantes de comunicação?
Formem grupos de três estudantes e retomem os problemas 
ambientais que vocês descobriram em sua escola. Em seguida, 
proponham uma campanha de conscientização sobre eles, tanto para 
o descarte correto de lixo como para o consumo consciente da água. 
Também pode ser sobre alguma outra questão que vocês levantaram. 
A campanha será promovida por meio de cartazes, que serão 
fixados em murais da escola. 
Um cartaz deve chamar a atenção e transmitir uma mensagem 
fácil e rápida de ser entendida. Ele deve conter:
• um título chamativo;
• imagens;
• informações curtas e 
diretas.
1 Antes de produzir com 
os demais colegas 
do grupo o cartaz da 
campanha, elabore 
individualmente, no 
espaço a seguir, um 
esboço do que você 
acha que pode conter nele. Mostre o seu esboço para o 
restante do grupo, e, juntos, decidam como será o cartaz final.
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Protegendo o meio 
ambiente
Oriente os estudantes na ela-
boração dos cartazes. É importan-
te utilizar uma sala com bancadas 
ou mesas coletivas (caso a esco-
la não disponha desses recursos, 
pode-se juntar carteiras na sala e 
formar bancadas). Disponibilize, 
antecipadamente, o material ne-
cessário: lápis de cor, canetões, 
régua, cartolina (ou papel similar), 
giz de cera, revistas, cola e tesou-
ra (caso os estudantes optem por 
colar figuras nos cartazes). Acom-
panhe os trabalhos dos grupos, 
reforçando a necessidade de uma 
escrita correta e uma mensagem 
curta. Possibilite e motive que to-
dos os integrantes do grupo te-
nham participação efetiva na ati-
vidade. 
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2 Com a ajuda do professor ou da professora, tire fotos dos cartazes 
da campanha de conscientização ambiental que vocês produziram 
e fixaram na escola. Imprima as que você mais gostou e cole no 
espaço a seguir como recordação do trabalho em grupo.
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Encaminhamento 
didático
Propicie que os estudantes pos-
sam socializar os esboços do cartaz 
entre os integrantes. Eles devem 
discutir as ideias representadas 
e juntá-las para a elaboração do 
cartaz final. 
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2 Com a ajuda do professor ou da professora, tire fotos dos cartazes 
da campanha de conscientização ambiental que vocês produziram 
e fixaram na escola. Imprima as que você mais gostou e cole no 
espaço a seguir como recordação do trabalho em grupo.
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Avaliação formativa
Considerando a importância de realizar uma avaliação formativa e processual no decorrer do bimestre, além do acompanha-
mento constante da classe, e levando em conta as especificidades individuais, sugerimos que algumas atividades sirvam como 
referências avaliativas. As avaliações formativas, ao longo do volume, envolvem atividades individuais, em pequenos grupos e 
de compartilhamento com toda a turma. 
As avaliações devem identificar se os estudantes conseguiram atingir o objetivo pedagógico principal estabelecido, conforme 
indicado na introdução do capítulo, a partir dos objetos do conhecimento e das habilidades trabalhadas ao longo de cada capítulo. 
Neste capítulo, as avaliações formativas processuais podem ocorrer nas seguintes atividades:
• Meios de transporte e de comunicação
• Mudanças nas cidades
• Mudanças nos meios de comunicação
• Campanha de conscientização ambiental na escola
Encaminhamento 
didático
Professor, observe que a ati-
vidade proposta é composta de 
diferentes etapas que compõe o 
processo de aprendizagem dos 
estudantes. Eles vivenciam pes-
quisa, a produção de conheci-
mento, a materialização dessa 
pesquisa por meio dos cartazes e 
o compartilhamento desse conhe-
cimento com um público que não 
é o seu público de sala de aula. 
Esta última etapa, bem como o 
momento de finalização do pro-
jeto, por meio da criação da recor-
dação são muito importantes para 
criar um sentimento de comple-
tude da tarefa a eles designada.
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Área do Pantanal 
destruída após ser 
atingida por um 
grande incêndio. 
Mato Grosso, 2020.
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A NATUREZA E O MEIO AMBIENTE 
EM QUE VIVEMOS
A natureza fornece o alimento e a água para a nossa vida e a 
vida dos animais. Além disso, muitos produtos que utilizamos em 
nosso dia a dia também são feitos com matérias-primas retiradas 
da natureza. Por isso, é tão importante preservá-la e proteger o 
meio ambiente do nosso planeta. E isso inclui reduzir o consumo 
de alguns produtos e parar de comprar aqueles que são feitos 
sem respeitar os limites da natureza. 
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NESTA UNIDADE, VOCÊ VAI ESTUDAR
 • OS RECURSOS DA NATUREZA IMPORTANTES 
PARA A VIDA.
 • OS PROBLEMAS AMBIENTAIS CAUSADOS PELA 
EXPLORAÇÃO DA NATUREZA.
 • COMO PODEMOS USAR OS RECURSOS 
NATURAIS SEM DANIFICÁ-LOS.
1 Há problemas ambientais na comunidade onde você 
vive? Se sim, que tipo de problema e de que maneira ele 
prejudica os moradores?
2 Em sua opinião, como podemos ajudar a preservar o meio 
ambiente? Você e as pessoas da sua casa praticam alguma 
ação sustentável em sua rotina diária? Lembre-se de que 
aprendemos o que é sustentável na unidade anterior,quando 
estudamos sobre os transportes sustentáveis.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
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Apresentação da 
Unidade
Na Unidade 4, os estudantes vão 
ampliar e aprofundar seus conhe-
cimentos sobre a relação dos seres 
humanos com a natureza e o meio 
ambiente, de modo contextualiza-
do com seus lugares de vivência. O 
ponto de partida dessa etapa dos es-
tudos é a identificação dos recursos 
oferecidos pela natureza, com ênfa-
se em atividades econômicas agríco-
las e extrativistas e a sua importância 
para as atividades industriais. 
O conhecimento dos recursos 
oferecidos pela natureza é segui-
do de estudos sobre o modo como 
esses recursos são aproveitados e 
explorados em nossa sociedade, 
com ênfase para os impactos de 
seus usos. Problemas ambientais 
como erosão do solo, poluição das 
águas e produção de lixo são des-
tacados tendo em vista o contexto 
dos estudantes. 
A unidade, por fim, aborda a 
necessidade de construção de uma 
relação harmônica com o meio am-
biente, aprofundando os conheci-
mentos dos estudantes sobre prá-
ticas sustentáveis, principalmente o 
uso racional da água e do solo. 
O tema contemporâneo trans-
versal da BNCC desenvolvido ao 
longo da Unidade 4 é o “Meio 
Ambiente”, o qual se desdobra na 
“Educação Ambiental” e na “Edu-
cação para o Consumo”. Além dis-
so, as situações de aprendizagem 
propostas contribuem para am-
pliar a consciência socioambiental 
e a adoção de práticas de consumo 
ambientalmente sustentáveis em 
âmbito local. 
Os estudos previstos ao longo 
da unidade culminam na atividade 
integradora e de intervenção social 
proposta ao final, que diz respeito ao 
plantio de horta ou de árvore na es-
cola. O intuito é estimular que os es-
tudantes desenvolvam o cuidado de 
si, dos outros e do planeta, vinculan-
do o agir pessoal e coletivo, tendo 
em vista a tomada de decisão com 
base em princípios sustentáveis, con-
forme preconiza alguns aspectos das 
competências gerais 7 e 10 da BNCC. 
Objetivos da Unidade
• Desenvolver de forma mais aprofundada o Tema Contemporâneo Transversal que orien-
ta este volume - meio ambiente.
• Integração direta com a habilidade dos recursos naturais como o solo e a água.
111
NESTA UNIDADE, VOCÊ VAI ESTUDAR
 • OS RECURSOS DA NATUREZA IMPORTANTES 
PARA A VIDA.
 • OS PROBLEMAS AMBIENTAIS CAUSADOS PELA 
EXPLORAÇÃO DA NATUREZA.
 • COMO PODEMOS USAR OS RECURSOS 
NATURAIS SEM DANIFICÁ-LOS.
1 Há problemas ambientais na comunidade onde você 
vive? Se sim, que tipo de problema e de que maneira ele 
prejudica os moradores?
2 Em sua opinião, como podemos ajudar a preservar o meio 
ambiente? Você e as pessoas da sua casa praticam alguma 
ação sustentável em sua rotina diária? Lembre-se de que 
aprendemos o que é sustentável na unidade anterior, quando 
estudamos sobre os transportes sustentáveis.
Resposta pessoal
Resposta pessoal
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Encaminhamento 
didático
Comece o trabalho orientan-
do a leitura da imagem que abre 
a unidade. Peça que descrevam, 
oralmente, a paisagem retratada. 
em seguida, solicite que leiam a le-
genda. Questione quais foram as 
coincidências do problema descrito 
na legenda. Que informações a le-
genda acrescenta? Que impressões 
eles incluíram na descrição da ima-
gem que não constam na legenda? 
Explore essas coincidências e di-
ferenças. É provável que na descri-
ção da imagem os estudantes des-
taquem a presença de vegetação 
queimada, estragada, sem vida. A 
legenda informa que se trata de 
uma área que passou por situação 
de queimada, além de indicar a loca-
lização e a data do ocorrido. Ques-
tione se os estudantes sabem onde 
se localiza o Pantanal e o estado do 
Mato Grosso e, se julgar convenien-
te, recorra a um mapa para que vi-
sualizem a área. Assim é possível 
contribuir para que os estudantes 
adotem a prática de consulta a ma-
pas e avancem no processo de apro-
priação da linguagem cartográfica. 
Aproveite para explicar a impor-
tância da leitura e interpretação das 
imagens. Pergunte: que relações é pos-
sível estabelecer entre o título da uni-
dade e a imagem de abertura? Como 
a imagem contribui para as reflexões 
propostas nas questões 1 e 2? 
Tenha em vista que a imagem re-
trata um problema ambiental, a quei-
mada de matas nativas. Explique que 
as queimadas ocorrem, em algumas 
áreas, de maneira natural, mas tam-
bém podem ser provocadas ou inten-
sificadas pela ação humana. Então, 
conduza à discussão da 1. Permita 
que os estudantes expressem suas 
experiências em relação a problemas 
ambientais que identificam em suas 
comunidades e os seus impactos na 
vida dos moradores. 
Finalmente, peça que imagi-
nem como solucionar esses pro-
blemas. Aproveite para realizar a 
sondagem inicial dos conhecimen-
tos dos estudantes sobre meio am-
biente e sustentabilidade. 
Na BNCC
Habilidades: EF02GE04 / EF02GE07 / 
EF02GE08 / EF02GE11
Competências gerais 
da Educação Básica: 1, 2, 3, 4, 7;
Competências específicas 
de Ciências Humanas: 1, 3, 4, 7;
Competências específicas 
de Geografia: 1, 3, 4, 6, 7.
Unidades temáticas
• Mundo do trabalho.
• Natureza, ambientes e qualidade 
de vida.
Objetos de conhecimento
• Tipos de trabalho em lugares 
e tempos diferentes.
• Os usos dos recursos naturais: solo 
e água no campo e na cidade.
112
88
A natureza e seus 
recursos10
Plantação de feijão em Cornélio Procópio, PR, 2020. O feijão é um dos alimentos mais 
consumidos no Brasil.
A vida das pessoas nas cidades depende dos recursos naturais 
cultivados e criados no campo. Os alimentos que compramos no 
mercado ou na feira, por exemplo, têm as suas próprias origens.
• Você sabe de onde vem os alimentos que consumimos? Observe 
a imagem a seguir e converse com os colegas sobre a origem de 
alguns alimentos que fazem parte das nossas refeições. Resposta pessoal
Neste capítulo, você conhecerá diferentes recursos que 
extraímos da natureza para a nossa sobrevivência. Esses recursos 
vão desde os alimentos cultivados na terra e a criação de animais, 
como porcos, aves e vacas, até os minerais que chegam à indústria 
para a fabricação de produtos como automóveis, peças para a casa, 
aparelhos eletrônicos etc. Por retirar as riquezas da natureza, essas 
atividades são conhecidas como extrativas.
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Agricultor aplicando inseticida em plantação de batata. O inseticida, usado para matar 
pragas na plantação, é um tipo de agrotóxico.
A agricultura e os alimentos que consumimos
A natureza oferece-nos importantes meios de subsistência. Entre 
eles estão os alimentos que chegam à nossa mesa. Os grãos, as 
frutas e os demais vegetais são cultivados no campo e transportados 
e vendidos nas grandes cidades. O cultivo desses alimentos que 
chegam à nossa mesa é chamado de agricultura. No Brasil, a 
agricultura é fundamental para alimentar a nossa população, mas 
também as populações de outros países. O Brasil está entre os que 
mais vendem alimentos para o mundo. 
Porém, se a agricultura é importante, a exploração que ela 
faz do solo e das águas para o cultivo deve ser cuidadoso. O uso 
excessivo de agrotóxicos para evitar pragas que prejudicam a 
plantação pode, por exemplo, contaminar o solo e as águas e causar 
doenças em quem consome esses alimentos contaminados. Uma 
agricultura sustentável, que trata bem a natureza e respeita as suas 
riquezas, é muito importante para garantir a conservação do meio 
ambiente em que vivemos. 
A vida das pessoas nas cidades depende dos recursos naturais 
cultivados e criados no campo. Os alimentos que compramos no 
mercado ou na feira, por exemplo, têm as suas próprias origens.
• Você sabe de onde vem os alimentos que consumimos? Observe 
a imagem a seguir e converse com os colegas sobre a origem de 
algunsalimentos que fazem parte das nossas refeições. Resposta pessoal
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Abertura do capítulo
O capítulo 10 tem como ob-
jetivo proporcionar o reconheci-
mento da importância dos recur-
sos naturais para a vida. Assim, 
são apresentados diferentes re-
cursos, associando-os ao seu uso 
no cotidiano e indicando seus im-
pactos ambientais.
Inicie sondando quais são os 
alimentos que os estudantes con-
somem no dia a dia e questione 
se eles sabem a origem desses 
alimentos. Pergunte: o que é ne-
cessário para que alimentos que 
fazem parte da dieta da popula-
ção brasileira, como o feijão, por 
exemplo, sejam produzidos? Es-
pera-se que eles reconheçam a 
importância do solo e da água, 
entre outros recursos naturais 
fundamentais para a produção 
de alimentos. Aproveite para res-
saltar a interdependência entre o 
campo e a cidade.
113
89
Agricultor aplicando inseticida em plantação de batata. O inseticida, usado para matar 
pragas na plantação, é um tipo de agrotóxico.
A agricultura e os alimentos que consumimos
A natureza oferece-nos importantes meios de subsistência. Entre 
eles estão os alimentos que chegam à nossa mesa. Os grãos, as 
frutas e os demais vegetais são cultivados no campo e transportados 
e vendidos nas grandes cidades. O cultivo desses alimentos que 
chegam à nossa mesa é chamado de agricultura. No Brasil, a 
agricultura é fundamental para alimentar a nossa população, mas 
também as populações de outros países. O Brasil está entre os que 
mais vendem alimentos para o mundo. 
Porém, se a agricultura é importante, a exploração que ela 
faz do solo e das águas para o cultivo deve ser cuidadoso. O uso 
excessivo de agrotóxicos para evitar pragas que prejudicam a 
plantação pode, por exemplo, contaminar o solo e as águas e causar 
doenças em quem consome esses alimentos contaminados. Uma 
agricultura sustentável, que trata bem a natureza e respeita as suas 
riquezas, é muito importante para garantir a conservação do meio 
ambiente em que vivemos. 
A vida das pessoas nas cidades depende dos recursos naturais 
cultivados e criados no campo. Os alimentos que compramos no 
mercado ou na feira, por exemplo, têm as suas próprias origens.
• Você sabe de onde vem os alimentos que consumimos? Observe 
a imagem a seguir e converse com os colegas sobre a origem de 
alguns alimentos que fazem parte das nossas refeições. Resposta pessoal
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Encaminhamento 
didático
Pergunte aos estudantes se 
eles sabem o que é agricultura. 
Explique que se trata de uma das 
principais atividades econômicas 
realizadas pelos seres humanos. 
A agricultura é fundamental para 
suprir necessidades humanas bá-
sicas, como fornecer comida e 
vestimenta. Converse com eles 
sobre como os produtos chegam 
do campo às cidades, retomando 
questões já trabalhadas na discus-
são sobre os meios de transporte.
Discuta a produção agrícola 
brasileira, chamando a atenção 
para o fato de que o nosso país é 
um dos principais produtores de 
alimentos no mundo. Contudo, 
nem sempre a produção agrícola 
é realizada de maneira cuidadosa 
e respeitosa em relação às dinâmi-
cas naturais. O uso excessivo de 
água para a irrigação das planta-
ções pode provocar um desequi-
líbrio na distribuição desse recur-
so para o consumo das pessoas, 
por exemplo. Explore a imagem 
do agricultor aplicando insetici-
da na plantação de batata. Peça 
que os estudantes a descrevam e 
leiam sua legenda. Questione por 
que o agricultor utiliza roupas de 
proteção e discuta os perigos do 
uso desse tipo de produto para 
a saúde humana e para o meio 
ambiente.
114
90
• Com a ajuda de um adulto em sua casa, pesquise um tipo 
de agrotóxico usado com frequência na agricultura no Brasil 
e escreva as seguintes informações sobre ele: nome do 
agrotóxico, quem é o fabricante, para que serve e possíveis 
danos causados à saúde de quem consome alimento com esse 
agrotóxico. 
Resposta pessoal.
A pecuária e os alimentos que consumimos
Outra forma de exploração da natureza para a produção de 
alimentos ocorre por meio da criação de rebanhos, que podem ser 
de gado (bois e vacas), suínos (porcos) ou aves (frangos, patos etc.). 
Esse processo de criação de animais em rebanho para fornecimento 
de alimento aos seres humanos chama-se pecuária. Esse tipo de 
atividade fornece a carne e o leite que consumimos. 
Identifique a seguir qual é o tipo de rebanho representado 
nas imagens:
Gado. Suínos. Aves.
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91
Lugares de consumo
Após a sua produção no campo, os produtos agropecuários, ou 
seja, as verduras e os legumes, os grãos e as carnes, seguem para 
serem vendidos nas cidades e consumidos por seus habitantes.
Na imagem a seguir, circule em qual dos estabelecimentos 
comerciais você e sua família costumam comprar produtos que vieram 
do campo, ou seja, produtos extraídos da agricultura ou da pecuária. 
A mineração
Além da agricultura e da pecuária, a mineração é outra forma 
de extração de produtos da natureza para uso no dia a dia. Os 
minerais são tipos de materiais sólidos encontrados no solo. Há 
dois minerais que encontramos em estado líquido, nas condições 
normais de temperatura e pressão: a água e o mercúrio. No Brasil, 
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Encaminhamento 
didático
No tópico “A pecuária e os ali-
mentos que consumimos”, desta-
que os diferentes tipos de reba-
nho. Aproveite para questionar se 
os estudantes já viram alguma das 
criações retratadas nas imagens e 
peça, se for o caso, que comparti-
lhem a experiência com os demais 
colegas de turma. 
Sugestão para o professor
Sugestões de sites para a atividade de pesquisa sobre agrotóxicos:
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: . Acesso em: 13 ago. 2021.
Instituto Nacional de Câncer (Inca): . Acesso em: 13 ago. 2021. 
Escola Kids: . Acesso em: 13 
ago. 2021.
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/insumos-agropecuarios/insumos-agricolas/agrotoxicos
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/insumos-agropecuarios/insumos-agricolas/agrotoxicos
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/insumos-agropecuarios/insumos-agricolas/agrotoxicos
https://www.inca.gov.br/exposicao-no-trabalho-e-no-ambiente/agrotoxicos
https://www.inca.gov.br/exposicao-no-trabalho-e-no-ambiente/agrotoxicos
https://www.inca.gov.br/exposicao-no-trabalho-e-no-ambiente/agrotoxicos
https://escolakids.uol.com.br/geografia/agrotoxicos.htm
115
91
Lugares de consumo
Após a sua produção no campo, os produtos agropecuários, ou 
seja, as verduras e os legumes, os grãos e as carnes, seguem para 
serem vendidos nas cidades e consumidos por seus habitantes.
Na imagem a seguir, circule em qual dos estabelecimentos 
comerciais você e sua família costumam comprar produtos que vieram 
do campo, ou seja, produtos extraídos da agricultura ou da pecuária. 
A mineração
Além da agricultura e da pecuária, a mineração é outra forma 
de extração de produtos da natureza para uso no dia a dia. Os 
minerais são tipos de materiais sólidos encontrados no solo. Há 
dois minerais que encontramos em estado líquido, nas condições 
normais de temperatura e pressão: a água e o mercúrio. No Brasil, 
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Encaminhamento 
didático
No tópico “Lugares de con-
sumo”, aprofunde com os estu-
dantes a discussão sobre a relação 
entre o campo e a cidade, cha-
mando a atenção para as seme-
lhanças e diferenças nos hábitos 
e modos de vida característicos 
de ambos. Na atividade propos-
ta, eles devem aplicar os conhe-
cimentos sobre os produtos do 
campo que chegam às suas me-
sas, identificando estabelecimen-
tos locais em que eles consomem 
produtos agropecuários. Essa ati-
vidade compõe a avaliação forma-
tiva do capítulo e pressupõe que 
os estudantes reconheçam produ-
tos resultantes do cultivo agrícola 
e da criação pecuária que são co-
mercializados e consumidos nas 
cidades. 
No tópico seguinte, introduza 
a atividade econômica da minera-
ção, associando-a à extração de 
minérios da natureza. Questione se 
os estudantes sabem quais mate-
riais eles usam cotidianamente que 
têm a sua origem na mineração.
116
92
um dos principais minerais explorados é o ferro, que é transformado 
em aço e utilizado para fabricar uma série de produtos, como os 
automóveis, trens, navios, máquinas e até as latas de embalagens de 
alguns alimentos.
Extração de ferro em Carajás, PA, 2010. Observe como a vegetação é totalmente 
destruída para se extrair esse tipo de minério.
A indústria 
A partir da transformação de matérias-primas extraídas da 
natureza, como o aço, que vem do minério de ferro, e a madeira, 
extraída das árvores da floresta, a indústria fabrica muitos dos 
produtos que utilizamos no dia a dia. 
Automóveis, telefones 
celulares, roupas, móveis para a 
casa e até tratores que colhem 
os alimentos no campo são 
produzidos pela indústria. 
No Brasil, os estados de 
São Paulo e Rio de Janeiro 
concentram as principais 
indústrias do país. Produção industrial de tratores na cidade de 
Canoas, RS, 2013.
1 Faça uma pesquisa na sua casa e escreva a seguir pelo menos duas 
atividades domésticas que mais utilizam água. Pode ser qualquer 
atividade realizada por você, por seus familiares ou por outros 
moradores da casa. Se precisar, peça a ajuda de um adulto.
Resposta pessoal.
2 Reúna-se com mais dois colegas e, juntos, comparem as 
atividades da casa de cada um que mais consomem água.
Resposta pessoal
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93
Observe as imagens a seguir e marque aquela que mostra o que 
é produzido pela indústria.
A água
O que todas as atividades anteriormente descritas neste capítulo, como a 
agricultura, a pecuária, a mineração e a indústria, têm em comum? O uso de 
água. A água, como vimos anteriormente, é um mineral em estado líquido. 
Para irrigar as plantas na agricultura, usa-se água. Na pecuária, ela mata a 
sede dos animais. Na mineração, a água é importante para o processo de 
extração dos minérios sólidos da terra. Na indústria, a água serve para uma 
série de finalidades, como o resfriamento ou a limpeza de peças.
VOCÊ SABIA?
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1 Faça uma pesquisa na sua casa e escreva a seguir pelo menos duas 
atividades domésticas que mais utilizam água. Pode ser qualquer 
atividade realizada por você, por seus familiares ou por outros 
moradores da casa. Se precisar, peça a ajuda de um adulto.
Resposta pessoal.
2 Reúna-se com mais dois colegas e, juntos, comparem as 
atividades da casa de cada um que mais consomem água.
Resposta pessoal
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Encaminhamento 
didático
Na continuação do tópico so-
bre mineração, explore a imagem 
da extração de ferro em Carajás, 
no Pará, e enfatize seus impac-
tos ambientais. Para isso, solici-
te que os estudantes descrevam 
como imaginam que era essa área 
antes da exploração mineral. Con-
duza-os a observar a destruição 
da vegetação, o acúmulo de resí-
duos líquidos, o recorte no rele-
vo das montanhas, entre outros 
impactos desse tipo de atividade 
econômica. 
No tópico sobre a indústria, 
explique que a agricultura, a pe-
cuária e a mineração fornecem 
matérias-primas para as indústrias 
dos mais variados ramos. Peça 
que os estudantes deem exem-
plos de produtos industrializados 
e da matéria-prima da qual são 
feitos, tomando como referência 
objetos usados na própria sala de 
aula, como o papel, feito a partir 
da celulose da madeira. 
117
93
Observe as imagens a seguir e marque aquela que mostra o que 
é produzido pela indústria.
A água
O que todas as atividades anteriormente descritas neste capítulo, como a 
agricultura, a pecuária, a mineração e a indústria, têm em comum? O uso de 
água. A água, como vimos anteriormente, é um mineral em estado líquido. 
Para irrigar as plantas na agricultura, usa-se água. Na pecuária, ela mata a 
sede dos animais. Na mineração, a água é importante para o processo de 
extração dos minérios sólidos da terra. Na indústria, a água serve para uma 
série de finalidades, como o resfriamento ou a limpeza de peças.
VOCÊ SABIA?
X X
1 Faça uma pesquisa na sua casa e escreva a seguir pelo menos duas 
atividades domésticas que mais utilizam água. Pode ser qualquer 
atividade realizada por você, por seus familiares ou por outros 
moradores da casa. Se precisar, peça a ajuda de um adulto.
Resposta pessoal.
2 Reúna-se com mais dois colegas e, juntos, comparem as 
atividades da casa de cada um que mais consomem água.
Resposta pessoal
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Encaminhamento 
didático
Enquanto as frutas são culti-
vos agrícolas, a televisão e o ce-
lular são produtos industrializa-
dos. Comente que a produção da 
TV e do celular, porém, depende 
de uma série de matérias-primas 
produzidas pela mineração, por 
exemplo. 
Com relação ao conteúdo do 
box, ressalte para os estudantes 
a importância da água como re-
curso fundamental para a vida. 
Destaque como ela também é im-
portante para as atividades eco-
nômicas anteriormente descritas. 
Explore aspectos da literacia, pe-
dindo que eles leiam trechos do 
texto, trabalhando, assim, a fluên-
cia em leitura oral. 
Contextualize a discussão so-
bre a água solicitando que os estu-
dantes façam as atividades 1 e 2. 
Incentive-os a observar os usos 
que se faz da água no domicílio 
em que moram. Estimule-os tam-
bém a identificar se esses usos re-
querem muita ou pouca água. A 
comparação com um colega deve 
propiciar um momento de refle-
xão sobre consumo responsável 
de água.
Avaliação formativa
Considerando a importância de realizar uma avaliação formativa e processual no decorrer 
do bimestre, além do acompanhamento constante da classe, e levando em conta também as 
especificidades individuas, sugerimos que algumas atividades sirvam como referências ava-
liativas. As avaliações formativas, ao longo do volume, envolvem atividades individuais, em 
pequenos grupos e de compartilhamento com toda a turma. 
As avaliações devem identificar se os estudantes conseguiram atingir o objetivo pedagó-
gico principal estabelecido, conforme indicado na introdução do capítulo, a partir dos obje-
tos do conhecimento e das habilidades trabalhadas ao longo de cada capítulo. 
Neste capítulo, as avaliações formativas processuais podem ocorrer nas seguintes atividades:
a pecuária e os alimentos que consumimos; lugares de consumo; a indústria.
118
94
A conservação do meio ambiente é fundamental para a nossa 
vida, a vida dos animais e a do planeta. Dependemos do meio 
ambiente para ter o ar que respiramos, a água que bebemos e o 
alimento que comemos. Quando o nosso planeta não é tratado 
com respeito e cuidado, as consequências são muito graves,como a 
poluição do ar e das águas e a dificuldade de produção de alimentos.
Apesar de ser fundamental para a vida humana, a exploração 
dos recursos naturais deve ser realizada de maneira correta e 
ambientalmente sustentável. Neste capítulo, você descobrirá alguns 
danos que a exploração sem cuidados pode causar ao meio ambiente. 
Impactos da exploração 
e do desrespeito com a 
natureza
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Sugestão de resposta: Córrego poluído pelo despejo de esgoto sem tratamento.
 
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Descarte irregular de esgoto no Córrego do Oratório. São Paulo, SP, 2021.
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95
1 Observe a imagem da página anterior, identifique o problema 
ambiental que ela mostra e componha uma legenda com o que 
você identificou.
2 Agora que você identificou o problema mostrado na foto, 
reúna-se com mais dois colegas e conversem sobre o que 
responderam na abertura desta unidade para saber se no bairro 
em que vocês vivem há o mesmo tipo de problema. 
Problemas causados pela mineração
Apesar de ser uma atividade industrial e econômica 
importante, pois fornece material para a criação de diferentes 
produtos fundamentais, como vimos no capítulo anterior, a 
mineração gera sérios impactos ambientais. Entre os problemas 
gerados pela mineração, destacamos a poluição do solo e dos rios, 
o desmatamento e a retirada de terra e a morte de animais por 
causa do desmatamento e da poluição dos rios.
• De acordo com o texto, quais problemas ambientais podem 
ser gerados pela mineração:
Resposta pessoal
X Desmatamento X Morte de animais
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Abertura do capítulo
Os danos causados pela ex-
ploração exagerada dos recursos 
naturais são discutidos no capí-
tulo 11. Assim, o capítulo con-
tribui para o desenvolvimento 
das seguintes unidades temáti-
cas da BNCC: “Conexões e es-
calas”, “Mundo do trabalho” e 
“Natureza”, ambientes e quali-
dade de vida”.
Inicie a temática ressaltando 
que a vida humana só é possí-
vel porque a natureza e o meio 
ambiente oferecem as condições 
necessárias para a nossa sobre-
vivência. Chame a atenção para 
o fato de que todas as ativida-
des humanas, de algum modo, 
demandam e impactam o meio 
ambiente. Por isso, é preciso rea-
lizá-las de maneira responsável e 
sustentável. Verifique o que os es-
tudantes lembram sobre o termo 
“sustentável”, estudado na Uni-
dade 3, no contexto dos meios 
de transporte. Retome que se tra-
ta de um entendimento de que é 
possível usar os recursos naturais 
de modo equilibrado, sem preju-
dicar sua disponibilidade para as 
próximas gerações. Apesar dessa 
necessidade, mostre, por meio da 
imagem, que estamos ainda dis-
tantes de um tratamento respeito-
so e cuidadoso do nosso planeta. 
119
95
1 Observe a imagem da página anterior, identifique o problema 
ambiental que ela mostra e componha uma legenda com o que 
você identificou.
2 Agora que você identificou o problema mostrado na foto, 
reúna-se com mais dois colegas e conversem sobre o que 
responderam na abertura desta unidade para saber se no bairro 
em que vocês vivem há o mesmo tipo de problema. 
Problemas causados pela mineração
Apesar de ser uma atividade industrial e econômica 
importante, pois fornece material para a criação de diferentes 
produtos fundamentais, como vimos no capítulo anterior, a 
mineração gera sérios impactos ambientais. Entre os problemas 
gerados pela mineração, destacamos a poluição do solo e dos rios, 
o desmatamento e a retirada de terra e a morte de animais por 
causa do desmatamento e da poluição dos rios.
• De acordo com o texto, quais problemas ambientais podem 
ser gerados pela mineração:
Resposta pessoal
X Desmatamento X Morte de animais
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Encaminhamento 
didático
Promova a leitura conjunta da 
imagem da página anterior, des-
tacando os tipos de construções, 
as condições dos recursos de água 
etc. Questione se eles conhecem 
as razões da situação retratada. 
Peça que descrevam oralmente 
o que veem e, em seguida, ela-
borem uma legenda para a foto. 
Espera-se que os estudantes per-
cebam o grande número de ca-
sas próximas ao rio; a presença 
de muros que determinam o cur-
so do rio, retificando-o; o lixo na 
água e a sua cor escura, o que 
indica poluição hídrica. Com a in-
tenção de contextualizar a discus-
são e contribuir para que os es-
tudantes desenvolvam um olhar 
mais acurado para a realidade de 
seus lugares de vivência, solicite 
que identifiquem se no bairro em 
que vivem também há casos de 
poluição de rios ou córregos. 
Inicie ressaltando a importân-
cia da atividade da mineração 
para as nossas vidas. Em segui-
da, destaque os problemas am-
bientais dela decorrentes, pro-
pondo a realização da atividade. 
A mineração pressupõe a expo-
sição e a retirada dos solos e das 
rochas, o que implica desmatar a 
área a ser explorada. Além disso, 
esse tipo de atividade extrativista 
utiliza produtos químicos e pro-
cedimentos físicos que culminam 
comumente na poluição de rios 
e outros recursos hídricos, o que 
gera a morte de animais. 
120
96
• Com base no que você aprendeu sobre erosão do solo, 
identifique, nas imagens a seguir, qual solo está protegido desse 
grave problema. Após a identificação, escreva por que o solo 
não corre o risco de erosão na situação indicada.
Erosão do solo
Outro impacto ambiental gerado por atividades extrativas é a erosão, que 
ocorre quando o solo sofre desgaste por causa do desmatamento, por 
exemplo. Esse desgaste faz com que uma parte do solo fique mais frágil e seja 
levada para locais mais baixos, como os leitos do rio. Esse tipo de problema 
pode ser causado pela força das águas das chuvas e dos rios ou pelo vento. 
A agricultura e a mineração podem aumentar a erosão do solo, 
principalmente por causa do desmatamento que o torna mais frágil. Sem as 
matas, os solos são mais facilmente arrastados pelas águas das chuvas. 
A derrubada da mata para a construção de casas em encostas de morros 
também gera consequências ligadas à erosão do solo. Sem as árvores, 
a erosão do solo é facilitada, e as casas são arrastadas quando ocorrem 
fortes chuvas.
VOCÊ SABIA?
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Mina de Carvão em Candiota, RS, 2020.
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Sugestão de resposta: O solo está protegido da erosão quando a vegetação e a terra são
preservadas.
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Vista aérea do Rio Amazonas, AM, 2019. 
Cidade de Santos, SP, 2021.
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Você sabia?
Aprofunde as explicações so-
bre a mineração e sua ligação com 
o desmatamento. Na sequência, 
associe o desmatamento à erosão 
do solo. Explique que a erosão é 
um processo de desgaste e perda 
de solo, que pode ser minimizada 
pela presença de vegetação. Isso 
porque, com suas raízes, a vege-
tação “segura” o solo e garante 
que o escoamento e a infiltração 
da água sejam mais lentos e efica-
zes. Após as explicações, solicite 
que os estudantes façam a ativi-
dade proposta. A erosão do solo 
é maior na primeira e na terceira 
imagens, pois na primeira o solo 
está completamente exposto e, 
portanto, frágil e sujeito à erosão, 
enquanto na terceira observa-se 
casas ocupando áreas íngremes, 
cujas árvores foram derrubadas. 
Nessa área há risco de desliza-
mento de terras, pois o solo não 
está protegido pela vegetação.
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Sugestão de resposta:O solo está protegido da erosão quando a vegetação e a terra são
preservadas.
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Vista aérea do Rio Amazonas, AM, 2019. 
Cidade de Santos, SP, 2021.
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Encaminhamento 
didático
Aborde a poluição das águas 
com os estudantes, realçando que 
ela reduz a disponibilidade de 
água limpa para os seres huma-
nos, os animais e as plantas. Ex-
plique que água potável é aquela 
que passou por diversas etapas de 
tratamento que a tornaram pró-
pria para o consumo humano, 
pois está livre de microrganismos 
e substâncias que podem prejudi-
car a saúde. 
 
122
98
Poluição das águas
A água é uma substância fundamental para a vida. Todos os seres 
vivos precisam dela para não morrer: as plantas, os outros animais 
e nós, os seres humanos. No entanto, muitas vezes o homem não 
cuida bem dela. Muitos rios e mesmo os mares são contaminados por 
diferentes formas de poluição. Com isso, começa a faltar água limpa e 
potável para que possamos beber, cozinhar e tomar banho.
1 Você já tinha ouvido falar sobre a poluição dos rios e mares? 
Conte aos colegas o que já sabia sobre isso. 
2 Há algum rio, córrego ou lagoa poluído em sua cidade ou 
próximo dela? O que você pensa a esse respeito? 
3 Observe a seguir alguns agentes poluentes que são despejados 
nas águas, contaminando-as. Qual deles você já ouviu falar que 
é uma fonte de poluição na cidade onde você vive? 
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Resíduos de mineração em Felixlândia, MG, 2017.
Esgoto doméstico no córrego Cruz Negra, no 
Jardim Robru, São Paulo, SP, 2021.
Dejetos industrias despejados no Rio 
Pinheiros, São Paulo, SP, 2018.
Lixo acumulado na Praia da Conha, Ilhéus, 
BA, 2019.
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99
A vida nos rios e mares
Como podemos perceber, a poluição das águas afeta a vida não 
apenas dos seres humanos, mas de todos os seres vivos. 
Observe o quadrinho e responda ao que se pede. 
1 Quais animais são diretamente afetados pela poluição dos rios 
e mares?
Os peixes.
2 Que tipo de poluição da água está representado no quadrinho? 
Esgoto e lixo.
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Encaminhamento 
didático
Converse sobre as questões 
propostas. Na questão 1, explo-
re o que os estudantes sabem so-
bre a poluição de rios e mares. 
Propicie um momento de com-
partilhamento de suas experiên-
cias sobre o assunto. Na questão 
2, contextualize a discussão insti-
gando que os estudantes tragam 
exemplos de seus lugares de vi-
vência e verifique se eles sabem 
quais são os rios, os córregos ou 
as lagoas presentes no município 
em que vivem e quais são as con-
dições no que diz respeito à po-
luição. Se for o caso, dê exemplos 
do entorno da escola. Por fim, na 
questão 3, oriente a observação 
das paisagens retratadas. Elas têm 
em comum a poluição dos recur-
sos hídricos, mas os causadores da 
poluição diferenciam-se. Estimu-
le os estudantes, mais uma vez, 
a trazer exemplos associados às 
imagens a partir da sua realidade.
 
123
99
A vida nos rios e mares
Como podemos perceber, a poluição das águas afeta a vida não 
apenas dos seres humanos, mas de todos os seres vivos. 
Observe o quadrinho e responda ao que se pede. 
1 Quais animais são diretamente afetados pela poluição dos rios 
e mares?
Os peixes.
2 Que tipo de poluição da água está representado no quadrinho? 
Esgoto e lixo.
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Encaminhamento 
didático
Converse com os estudantes 
sobre o que é uma charge, como 
a apresentada aqui. Explique que 
se trata de um desenho que ex-
plora a realidade de maneira bem-
-humorada, fazendo avaliação e 
julgamento de comportamen-
tos, costumes ou de uma situa-
ção. Peça que os estudantes des-
crevam a imagem. Espera-se que 
eles destaquem a presença da ci-
dade ao fundo, do esgoto e do 
lixo sendo despejados na água do 
rio e os peixes tentando se salvar. 
Na sequência, peça que eles res-
pondam às questões 1 e 2. As 
questões oportunizam discutir os 
impactos da poluição provocada 
pelo esgoto e pelo lixo para a vida 
aquática.
 
124
100
3 Com a ajuda de um adulto em casa, pesquise imagens que 
mostrem a poluição dos mares. Selecione as duas que mais 
chamaram a sua atenção, recorte-as, cole no espaço a seguir e 
escreva uma legenda para que todos saibam do que se trata. 
O problema do lixo
Outro problema que aflige o meio ambiente é o lixo. O ser 
humano produz muito lixo e costuma descartá-lo de modo errado. 
Com isso, os rios e o solo acabam sendo contaminados. 
O correto seria reduzir 
e reciclar o lixo. Você sabe 
o que é e como funciona 
a reciclagem do lixo? A 
reciclagem é a transformação 
de certos materiais que usamos 
para o seu reaproveitamento. 
O alumínio das latinhas, 
o plástico das garrafas PET, o 
papelão das embalagens dos 
produtos que compramos, 
tudo isso pode ser 
reciclado e reaproveitado. 
Geralmente, esses produtos 
são transformados por meio 
de processos industriais 
e reutilizados para novos 
produtos, principalmente 
como embalagens. Por isso, é importante descartar corretamente o 
lixo, separando o que pode ser reciclado.
1 Na sua escola, há a coleta seletiva de lixo, que separa plástico, 
vidro, papel, lixo orgânico e alumínio? 
2 Agora que você já sabe o que é lixo orgânico, faça uma 
pesquisa com um adulto em casa para conhecer um método 
de reaproveitamento desse tipo de lixo. Anote no caderno o 
que você descobriu e traga para a aula para comparar com a 
pesquisa dos colegas. 
Resposta pessoal
Resposta pessoal
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O problema do lixo
Outro problema que aflige o meio ambiente é o lixo. O ser 
humano produz muito lixo e costuma descartá-lo de modo errado. 
Com isso, os rios e o solo acabam sendo contaminados. 
O correto seria reduzir 
e reciclar o lixo. Você sabe 
o que é e como funciona 
a reciclagem do lixo? A 
reciclagem é a transformação 
de certos materiais que usamos 
para o seu reaproveitamento. 
O alumínio das latinhas, 
o plástico das garrafas PET, o 
papelão das embalagens dos 
produtos que compramos, 
tudo isso pode ser 
reciclado e reaproveitado. 
Geralmente, esses produtos 
são transformados por meio 
de processos industriais 
e reutilizados para novos 
produtos, principalmente 
como embalagens. Por isso, é importante descartar corretamente o 
lixo, separando o que pode ser reciclado.
1 Na sua escola, há a coleta seletiva de lixo, que separa plástico, 
vidro, papel, lixo orgânico e alumínio? 
2 Agora que você já sabe o que é lixo orgânico, faça uma 
pesquisa com um adulto em casa para conhecer um método 
de reaproveitamento desse tipo de lixo. Anote no caderno o 
que você descobriu e traga para a aula para comparar com a 
pesquisa dos colegas. 
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Lixo orgânico: é a sobra de alimentos 
animais ou vegetais; deve ser separado 
do lixo reciclável, pois seu processo de 
reaproveitamento é diferente.
GLOSSÁRIO
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Latas de lixo utilizadas para separação de resíduos 
recicláveis. 
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Encaminhamento 
didático
Para a atividade 3, sobre a 
poluição dos oceanos e seus im-
pactos na vida marinha, explique 
que a colagem é uma técnica ar-
tística que usa diversos recortes de 
jornais, revistas e outros materiaisa reflexão, a análise 
crítica, a imaginação e a criatividade, para 
investigar causas, elaborar e testar hipóte-
ses, formular e resolver problemas e criar 
soluções (inclusive tecnológicas) com base 
nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações 
artísticas e culturais, das locais às mun-
diais, e também participar de práticas di-
versificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral 
ou visual-motora, como Libras, e escrita), 
corporal, visual, sonora e digital –, bem 
como conhecimentos das linguagens ar-
tística, matemática e científica, para se 
expressar e partilhar informações, experi-
ências, ideias e sentimentos em diferentes 
contextos e produzir sentidos que levem 
ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias di-
gitais de informação e comunicação de for-
ma crítica, significativa, reflexiva e ética nas 
diversas práticas sociais (incluindo as esco-
lares) para se comunicar, acessar e dissemi-
nar informações, produzir conhecimentos, 
resolver problemas e exercer protagonismo 
e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivên-
cias culturais e apropriar-se de conheci-
mentos e experiências que lhe possibilitem 
entender as relações próprias do mundo 
do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao 
exercício da cidadania e ao seu projeto de 
vida, com liberdade, autonomia, consciên-
cia crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e 
informações confiáveis, para formular, nego-
ciar e defender ideias, pontos de vista e de-
cisões comuns que respeitem e promovam 
os direitos humanos, a consciência socioam-
biental e o consumo responsável em âmbito 
local, regional e global, com posicionamento 
ético em relação ao cuidado de si mesmo, 
dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua 
saúde física e emocional, compreendendo-
-se na diversidade humana e reconhecendo 
suas emoções e as dos outros, com auto-
crítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução 
de conflitos e a cooperação, fazendo-se res-
peitar e promovendo o respeito ao outro e 
aos direitos humanos, com acolhimento e 
valorização da diversidade de indivíduos e 
de grupos sociais, seus saberes, identida-
des, culturas e potencialidades, sem pre-
conceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, 
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e 
determinação, tomando decisões com base 
em princípios éticos, democráticos, inclusivos, 
sustentáveis e solidários.
Competências específicas 
de Ciências Humanas para 
o ensino fundamental
1. Compreender a si e ao outro como iden-
tidades diferentes, de forma a exercitar o 
respeito à diferença em uma sociedade 
plural e promover os direitos humanos.
1110
2. Analisar o mundo social, cultural e digi-
tal e o meio técnico-científico-informa-
cional com base nos conhecimentos das 
Ciências Humanas, considerando suas 
variações de significado no tempo e no 
espaço, para intervir em situações do coti-
diano e se posicionar diante de problemas 
do mundo contemporâneo.
3. Identificar, comparar e explicar a inter-
venção do ser humano na natureza e na 
sociedade, exercitando a curiosidade e 
propondo ideias e ações que contribu-
am para a transformação espacial, social 
e cultural, de modo a participar efetiva-
mente das dinâmicas da vida social.
4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças 
e dúvidas com relação a si mesmo, aos ou-
tros e às diferentes culturas, com base nos 
instrumentos de investigação das Ciências 
Humanas, promovendo o acolhimento e a 
valorização da diversidade de indivíduos e 
de grupos sociais, seus saberes, identida-
des, culturas e potencialidades, sem pre-
conceitos de qualquer natureza.
5. Comparar eventos ocorridos simultane-
amente no mesmo espaço e em espaços 
variados, e eventos ocorridos em tem-
pos diferentes no mesmo espaço e em 
espaços variados.
6. Construir argumentos, com base nos 
conhecimentos das Ciências Humanas, 
para negociar e defender ideias e opiniões 
que respeitem e promovam os direitos 
humanos e a consciência socioambiental, 
exercitando a responsabilidade e o pro-
tagonismo voltados para o bem comum 
e a construção de uma sociedade justa, 
democrática e inclusiva.
7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica 
e iconográfica e diferentes gêneros textu-
ais e tecnologias digitais de informação 
e comunicação no desenvolvimento do 
raciocínio espaço-temporal relacionado a 
localização, distância, direção, duração, si-
multaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
Competências específicas de 
Geografia para os anos iniciais 
do ensino fundamental
A BNCC diz:
Considerando esses pressupostos, e em articula-
ção com as competências gerais da educação bá-
sica, a área de Ciências Humanas deve garantir 
aos alunos o desenvolvimento de algumas com-
petências específicas (BRASIL, 2016, p. 366).
1. Utilizar os conhecimentos geográficos para 
entender a interação entre sociedade e na-
tureza e exercitar o interesse e o espírito de 
investigação e de resolução de problemas.
2. Estabelecer conexões entre diferentes 
temas do conhecimento geográfico, re-
conhecendo a importância dos objetos 
técnicos para a compreensão das formas 
como os seres humanos fazem uso dos 
recursos da natureza ao longo da história.
3. Desenvolver autonomia e senso crítico para 
compreensão e aplicação do raciocínio ge-
ográfico na análise da ocupação humana e 
produção do espaço, envolvendo os princí-
pios de analogia, conexão, diferenciação, 
distribuição, extensão, localização e ordem.
4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo 
uso das linguagens cartográficas e iconográ-
ficas, de diferentes gêneros textuais e das ge-
otecnologias para a resolução de problemas 
que envolvam informações geográficas.
1312
5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e 
procedimentos de investigação para com-
preender o mundo natural, social, econô-
mico, político e o meio técnico-científico e 
informacional, avaliar ações e propor per-
guntas e soluções (inclusive tecnológicas) 
para questões que requerem conhecimen-
tos científicos da Geografia.
6. Construir argumentos com base em 
informações geográficas, debater e 
defender ideias e pontos de vista que 
respeitem e promovam a consciência 
socioambiental e o respeito à biodiver-
sidade e ao outro, sem preconceitos de 
qualquer natureza.
7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, 
autonomia, responsabilidade, flexibilida-
de, resiliência e determinação, propondo 
ações sobre as questões socioambientais, 
com base em princípios éticos, democrá-
ticos, sustentáveis e solidários.
Habilidades de geografia para 
o 2o ano dos anos iniciais do 
ensino fundamental
A BNCC diz: 
 As habilidades expressam as aprendizagens essen-
ciais que devem ser asseguradas aos alunos nos 
diferentes contextos escolares.
 (EF02GE01) Descrever a história das migra-
ções no bairro ou comunidade em que vive.
 (EF02GE02) Comparar costumes e tradições 
de diferentes populações inseridas no bairro 
ou comunidade em que vive, reconhecendo 
a importância do respeito às diferenças.
 (EF02GE03) Comparar diferentes meios 
de transporte e de comunicação, indican-
do o seu papel na conexão entre lugares, 
e discutir os riscos para a vida e para o 
ambiente e seu uso responsável.
 (EF02GE04) Reconhecer semelhanças e 
diferenças nos hábitos, nas relações com 
a natureza e no modo de viver de pessoas 
em diferentes lugares.
 (EF02GE05) Analisar mudanças e per-
manências, comparando imagens de um 
mesmo lugar em diferentes tempos.
 (EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a 
diferentes tipos de atividades sociais (ho-
rário escolar, comercial, sono etc.).
 (EF02GE07) Descrever as atividades ex-
trativas (minerais, agropecuárias e indus-
triais) de diferentes lugares, identificando 
os impactos ambientais.
 (EF02GE08) Identificar e elaborar dife-
rentes formas de representaçãoimpressos, os quais são colados de 
maneira que formem uma nova 
imagem. Oriente os estudantes 
para que façam a atividade com 
o auxílio de um adulto, já que será 
necessário recortar e colar as ima-
gens. Advirta que tomem cuidado 
para manipular a tesoura, evitan-
do que se machuquem. Se julgar 
conveniente, providencie jornais 
e revistas para que os estudantes 
utilizem como matéria-prima para 
a colagem.
.
125
101
O problema do lixo
Outro problema que aflige o meio ambiente é o lixo. O ser 
humano produz muito lixo e costuma descartá-lo de modo errado. 
Com isso, os rios e o solo acabam sendo contaminados. 
O correto seria reduzir 
e reciclar o lixo. Você sabe 
o que é e como funciona 
a reciclagem do lixo? A 
reciclagem é a transformação 
de certos materiais que usamos 
para o seu reaproveitamento. 
O alumínio das latinhas, 
o plástico das garrafas PET, o 
papelão das embalagens dos 
produtos que compramos, 
tudo isso pode ser 
reciclado e reaproveitado. 
Geralmente, esses produtos 
são transformados por meio 
de processos industriais 
e reutilizados para novos 
produtos, principalmente 
como embalagens. Por isso, é importante descartar corretamente o 
lixo, separando o que pode ser reciclado.
1 Na sua escola, há a coleta seletiva de lixo, que separa plástico, 
vidro, papel, lixo orgânico e alumínio? 
2 Agora que você já sabe o que é lixo orgânico, faça uma 
pesquisa com um adulto em casa para conhecer um método 
de reaproveitamento desse tipo de lixo. Anote no caderno o 
que você descobriu e traga para a aula para comparar com a 
pesquisa dos colegas. 
Resposta pessoal
Resposta pessoal
Lixo orgânico: é a sobra de alimentos 
animais ou vegetais; deve ser separado 
do lixo reciclável, pois seu processo de 
reaproveitamento é diferente.
GLOSSÁRIO
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Latas de lixo utilizadas para separação de resíduos 
recicláveis. 
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Encaminhamento 
didático
Os impactos do lixo no meio 
ambiente são inúmeros e podem 
ser diminuídos com a coleta se-
letiva, que possibilita a sua reci-
clagem. Discuta o tema com os 
estudantes, questionando se eles 
já repararam nas lixeiras de cores 
diferentes e se eles respeitam o 
que deve ser jogado em cada uma 
delas. Oportunize que respondam 
oralmente ao seu questionamen-
to e explique que a prática de se-
parar o lixo é importante para fa-
cilitar os processos de reciclagem 
e reutilização dos materiais que 
consideramos lixo. 
Peça que os estudantes res-
pondam à questão sobre a coleta 
seletiva na escola. Se o local ainda 
não possui coleta seletiva, con-
vém propor aos estudantes que 
organizem esse tipo de coleta na 
própria sala de aula. 
Solicite que pesquisem os mé-
todos de reaproveitamento do lixo 
orgânico. A produção de adubo, 
por meio da compostagem, cer-
tamente será um resultado da 
pesquisa. Se julgar conveniente, 
incentive-os a experimentar essa 
prática de aproveitamento do lixo 
orgânico em suas próprias mora-
dias, com o auxílio de um adulto
Avaliação formativa
Considerando a importância de realizar uma avaliação formativa e processual no decorrer 
do bimestre, além do acompanhamento constante da classe, e levando em conta as especi-
ficidades individuais, sugerimos que algumas atividades sirvam como referências avaliativas. 
As avaliações formativas, ao longo do volume, envolvem atividades individuais, em peque-
nos grupos e de compartilhamento com toda a turma. 
As avaliações devem identificar se os estudantes conseguiram atingir o objetivo pedagó-
gico principal estabelecido, conforme indicado na introdução do capítulo, a partir dos obje-
tos do conhecimento e habilidades trabalhadas ao longo de cada capítulo. 
Neste capítulo, as avaliações formativas processuais podem ocorrer nas seguintes ativida-
des: mineração; identificando as causas da erosão; poluição das águas; a vida nos rios e mares.
126
102
Como você pôde ver até aqui, o desenvolvimento e a exploração 
dos recursos naturais sem cuidado podem gerar impactos 
ambientais graves.
Neste capítulo, você aprenderá um pouco mais sobre práticas 
sustentáveis, de conservação do meio ambiente, principalmente em 
relação ao uso racional da água e do solo. Você também descobrirá 
a importância da conservação e da ampliação das áreas verdes nos 
centros urbanos.
• Como poderíamos evitar esses problemas e contribuir para a 
conservação do meio ambiente? Escreva duas práticas que você 
conhece que não agridem o meio ambiente. Depois, converse 
com os colegas para saber as dicas de cada um.
Resposta pessoal
A importância da água em nossa vida
Em nosso dia a dia, a água está presente em diferentes 
momentos, não apenas na água que bebemos, mas também 
no banho que tomamos, na comida que fazemos, na casa que 
limpamos ou no jardim que regamos. 
12 Vivendo em harmonia 
com o meio ambiente
102
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103103
A seguir, apresentamos alguns usos cotidianos da água. Escreva 
abaixo de cada imagem o tipo de uso a que ela corresponde: 
beber, lavar ou cozinhar.
Beber. Cozinhar.
Lavar. Lavar.
Lavar.
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Abertura do capítulo
O capítulo 12 contribui para 
avançar na discussão sobre a con-
servação do meio ambiente a par-
tir das soluções sustentáveis. Os 
estudos propostos buscam sen-
sibilizar os estudantes para algu-
mas medidas de conservação am-
biental, adotando-as em sua vida 
cotidiana. Trabalha-se a partir das 
seguintes unidades temáticas da 
BNCC: “Formas de representação 
e pensamento espacial”, e “Na-
tureza, ambientes e qualidade de 
vida”.
O capítulo retoma problemas 
ambientais discutidos no capítulo 
anterior e instiga que os estudan-
tes reflitam a respeito de como li-
dar com os desafios impostos por 
esses problemas.
A abertura tem caráter investi-
gativo, o que oportuniza a condu-
ção de uma avaliação diagnóstica. 
Oriente a conversa inicial, explo-
re o que é dito pelos estudantes 
e proponha novas questões de 
modo a estimular que eles descre-
vam e compartilhem suas práticas 
sustentáveis com a turma. Tenha 
em vista se tratar de um momento 
para a avaliação dos conhecimen-
tos prévios, dos interesses, das vi-
sões de mundo e das posturas in-
dividuais e coletivas.
Os temas abordados neste 
capítulo são o uso sustentável da 
água e do solo e os benefícios da 
existência de áreas verdes nas ci-
dades.
127
103103
A seguir, apresentamos alguns usos cotidianos da água. Escreva 
abaixo de cada imagem o tipo de uso a que ela corresponde: 
beber, lavar ou cozinhar.
Beber. Cozinhar.
Lavar. Lavar.
Lavar.
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Encaminhamento 
didático
Retome os usos cotidianos da 
água. Propicie um momento para 
que os estudantes observem as 
ilustrações e identifiquem os ti-
pos de uso da água em destaque. 
Explique que, muitas vezes, em 
nosso cotidiano, desperdiçamos 
água e que é possível mudar isso 
com atitudes e práticas simples 
que contribuem para preservar 
esse recurso essencial à vida.
128
104
O uso sustentável da água
Se a água é tão importante para a vida, devemos fazer tudo 
para preservar esse recurso essencial. Além de haver a necessidade 
de as indústrias e o governo atuarem para a redução da poluição 
dos rios e mares, nós também podemos em nosso dia a dia evitar o 
desperdício de água. 
• Observe a seguir alguns exemplos de economia de água. Qual 
deles você e sua família adotam em seu dia a dia? Converse com 
os colegas sobre as medidas para economizar água em sua casa.
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105
Os usos do solo na cidadeEm muitas cidades, há um problema sério quando ocorrem chuvas 
fortes. Desde enchentes até desmoronamentos de barrancos 
e morros. Isso acontece, principalmente, por causa de um uso 
inadequado do solo urbano. 
As cidades costumam diminuir suas áreas verdes e asfaltar um 
número grande de ruas. Com o excesso de asfalto, o solo não 
consegue absorver a água da chuva, causando o acúmulo dessa 
água e as enchentes. 
Outro problema, como já vimos no capítulo anterior, é o 
resultado da derrubada de matas, que provoca a erosão do solo e 
deslizamentos de terra, resultando em graves acidentes para quem 
mora nessas áreas.
VOCÊ SABIA?
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Encaminhamento 
didático
Solicite que os estudantes fa-
çam a atividade sobre as ações 
que evitam o desperdício de água. 
Discuta cada uma das ilustrações 
e peça outros exemplos, adotados 
pelos estudantes e suas famílias, 
de uso mais racional da água. Se 
julgar conveniente, eles podem 
produzir um desenho de um dos 
exemplos citados pela turma de 
medidas que contribuem para 
economizar água.
129
105
Os usos do solo na cidade
Em muitas cidades, há um problema sério quando ocorrem chuvas 
fortes. Desde enchentes até desmoronamentos de barrancos 
e morros. Isso acontece, principalmente, por causa de um uso 
inadequado do solo urbano. 
As cidades costumam diminuir suas áreas verdes e asfaltar um 
número grande de ruas. Com o excesso de asfalto, o solo não 
consegue absorver a água da chuva, causando o acúmulo dessa 
água e as enchentes. 
Outro problema, como já vimos no capítulo anterior, é o 
resultado da derrubada de matas, que provoca a erosão do solo e 
deslizamentos de terra, resultando em graves acidentes para quem 
mora nessas áreas.
VOCÊ SABIA?
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Encaminhamento 
didático
Com a finalidade de explorar 
aspectos da literacia, peça que os 
estudantes leiam trechos do texto 
sobre os usos do solo na cidade e 
trabalhe, assim, a fluência em lei-
tura e oralidade. Se possível, sis-
tematize as informações do texto 
com um desenho ou esquema no 
quadro, para que seja possível vi-
sualizar as informações. Questio-
ne-os se há alguma palavra que 
desconhecem no texto e esclare-
ça o seu significado, caso haja. É 
importante ter em vista explanar a 
articulação do solo, da vegetação 
e da atmosfera. Tal articulação é 
mutável e sofre influência do uso 
do solo pelos seres humanos. O 
texto oferece elementos para a 
discussão dessa influência e de 
seus impactos socioambientais. 
130
106
• De acordo com o que você acabou de ler, escolha as alternativas 
corretas para a seguinte questão: quais problemas podem ser 
causados pela redução das áreas verdes e o asfaltamento de ruas 
nas grandes cidades?
X Enchentes X Deslizamentos de terra
 Danos aos animais marinhos
A importância das áreas verdes
As áreas verdes, com diversidade de vegetação, são importantes 
para as cidades. Elas cumprem papel importante em diferentes 
aspectos ambientais. As áreas verdes ajudam a tornar o ar mais 
puro, o clima mais fresco e o solo mais resistente às erosões. Nas 
cidades, geralmente as áreas verdes costumam reservar-se aos 
espaços das praças e dos parques. 
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Deslizamento de terra no Guarujá, SP. 2020. Enchente após chuva forte em Piracicaba, SP, 2019. 
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107
1 Por que as áreas verdes são importantes para as cidades?
Elas ajudam a tornar o ar mais puro, o clima mais fresco e o solo mais resistente contra 
as erosões.
2 Depois de conhecer a sua importância, desenhe uma área verde 
que você conhece mais próxima de sua comunidade. Escreva 
embaixo do seu desenho o que as pessoas costumam fazer 
nesse espaço.
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Encaminhamento 
didático
As chuvas fortes, associadas 
ao desmatamento e à impermea-
bilização do solo decorrente do 
asfaltamento de ruas, podem cau-
sar enchentes. Por sua vez, asso-
ciadas à ocupação de áreas com 
relevo íngreme e desmatadas, as 
chuvas podem provocar grandes 
deslizamentos de terra. Explique 
esses processos promovendo a 
leitura e a interpretação das ima-
gens; em seguida, peça que os es-
tudantes façam a atividade e es-
clareça as possíveis dúvidas.
Discuta a importância das 
áreas verdes nas cidades, ressal-
tando seu papel na diminuição da 
poluição, sua influência na umida-
de do ar e da temperatura atmos-
férica, sua participação no com-
bate à erosão, no bem-estar e na 
qualidade de vida nas cidades. 
Questione se na cidade em que 
os estudantes vivem há bastante 
área verde (em praças e parques, 
por exemplo). Pergunte se eles 
frequentam essas áreas e o que 
costumam fazer nelas. É provável 
que associem essas áreas ao lazer. 
Discuta as demais impressões dos 
estudantes sobre o assunto. 
131
107
1 Por que as áreas verdes são importantes para as cidades?
Elas ajudam a tornar o ar mais puro, o clima mais fresco e o solo mais resistente contra 
as erosões.
2 Depois de conhecer a sua importância, desenhe uma área verde 
que você conhece mais próxima de sua comunidade. Escreva 
embaixo do seu desenho o que as pessoas costumam fazer 
nesse espaço.
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Encaminhamento 
didático
1. Falar da importância da 
área verde oportuniza que os es-
tudantes sistematizem os benefí-
cios da vegetação em uma cidade.
2. Busca-se desenvolver a ca-
pacidade de representar uma área 
do espaço geográfico, segundo 
seu uso e função. A descrição do 
que as pessoas fazem na área de-
senhada contribui para que os es-
tudantes compreendam o que é 
uma legenda e como elaborá-la, 
auxiliando a incorporação de co-
nhecimentos úteis à alfabetização 
cartográfica. 
132
108
Cidade verde 
Muitas cidades perceberam a importância das áreas verdes e 
começaram a arborizar suas ruas e avenidas. Arborizar significa plantar 
árvores. Leia o texto a seguir e descubra a importância da arborização.
Por que arborizar?
As plantas proporcionam conforto ambiental, porque interceptam, 
absorvem e refletem os raios solares. As áreas bem arborizadas 
apresentam temperaturas mais estáveis e em geral mais frescas. 
Além disso, podem ser plantadas árvores frutíferas, cujos frutos 
atraem pássaros. Os pássaros ajudam a espalhar as sementes que 
produzem novas plantas e ajudam no controle biológico dos insetos.
As árvores são como bombas hidráulicas que, usando as suas raízes, 
trazem a água do subsolo para a atmosfera. Elas refrescam e tornam 
a umidade relativa do ar mais apropriada para os seres humanos.
Praças, ruas e residências bem arborizadas contribuem para a 
retenção de materiais poluentes. Quando o ar poluído passa pela 
copa das árvores, diminui a velocidade, permitindo a deposição 
das partículas sobre a superfície das folhas. Outra vantagem é que 
as folhas das árvores absorvem gases tóxicos como o dióxido de 
enxofre e de carbono.
APREMAVI. Por que arborizar as cidades? Disponível em: . Acesso em: 5 ago. 2021.
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Vista do bairro Jacarepaguá, Rio de Janeiro, 
RJ, 2020.
Área arborizada em Piracicaba, SP, 2021.
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Protegendo o meio ambiente
Vamos criar uma horta ou plantar uma árvore 
na escola?
Nessa unidade, você 
aprendeu a importância 
da conservação do meio 
ambiente, por meio do uso 
adequado da água e do solo, 
da preservação de áreas verdes 
e arborização das cidades. 
Como são asáreas verdes 
da sua escola? Vamos criar 
uma horta ou plantar uma 
árvore em sua escola?
O professor orientará qual será a melhor iniciativa a ser tomada 
a partir do espaço disponível na escola.
1 Após a experiência de participar da criação de uma horta, 
escreva o que foi plantado na horta da turma e o que mais você 
gostou de fazer nesse trabalho.
Resposta pessoal.
2 Na página seguinte, cole imagens da atividade de criação da 
horta e componha legendas para elas.
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Ampliando 
conhecimento
Na seção Ampliando conheci-
mento, explore com os estudantes 
a importância da arborização das 
cidades. Peça que leiam o texto, 
trabalhando, assim, aspectos da 
literacia. No link do texto, há mais 
referências sobre como proceder 
para arborizar as cidades.
Investigue se há programas 
de arborização na cidade onde 
se localiza a escola e apresente 
aos estudantes. Se possível, con-
vide integrantes do poder públi-
co municipal que trabalham com 
projetos de arborização para con-
versar com os estudantes sobre as 
ações realizadas nesses projetos.
https://apremavi.org.br/por-que-arborizar-as-cidades/
https://apremavi.org.br/por-que-arborizar-as-cidades/
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Protegendo o meio ambiente
Vamos criar uma horta ou plantar uma árvore 
na escola?
Nessa unidade, você 
aprendeu a importância 
da conservação do meio 
ambiente, por meio do uso 
adequado da água e do solo, 
da preservação de áreas verdes 
e arborização das cidades. 
Como são as áreas verdes 
da sua escola? Vamos criar 
uma horta ou plantar uma 
árvore em sua escola?
O professor orientará qual será a melhor iniciativa a ser tomada 
a partir do espaço disponível na escola.
1 Após a experiência de participar da criação de uma horta, 
escreva o que foi plantado na horta da turma e o que mais você 
gostou de fazer nesse trabalho.
Resposta pessoal.
2 Na página seguinte, cole imagens da atividade de criação da 
horta e componha legendas para elas.
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Protegendo o meio 
ambiente
Nesta unidade, articulada com 
o tema contemporâneo transver-
sal “Meio Ambiente”, é proposta 
uma atividade de criação de uma 
horta na escola ou em outro espa-
ço que julgarem mais adequado. 
Caso não seja possível, indicamos 
o plantio de uma árvore na pró-
pria escola ou em praça próxima. 
Com isso, os estudantes são leva-
dos a um trabalho conjunto e a 
uma ação prática que exploram o 
diálogo entre competências gerais 
da BNCC e habilidades do com-
ponente curricular de Geografia.
Consulte os links a seguir, 
para acessar um manual de como 
criar uma horta e o site do Proje-
to Plantar de incentivo ao plantio 
de árvores:
; 
. Acessos em: 13 ago. 2021.
Avalie o local onde a horta ou 
a árvore deverá ser plantada. Pes-
quise sobre o que é mais adequa-
do plantar, tendo em vista as con-
dições locais. Prepare os materiais 
necessários que os estudantes de-
verão utilizar e garanta que toda 
a turma participe do processo. Se 
julgar conveniente, divida a tur-
ma em grupos e atribua tarefas 
a cada um. Oriente-os a fazer re-
gistros fotográficos das diferentes 
etapas da atividade. Por fim, peça 
que descrevam a experiência pro-
piciada pela atividade, responden-
do à primeira questão. 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/horta.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/horta.pdf
https://www.projetoplantar.com.br/
https://www.projetoplantar.com.br/
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Fim da jornada
Encerramos aqui a jornada pelo estudo de Geografia para 
o 2º ano. Escreva em seu caderno e depois compartilhe com os 
colegas o que você aprendeu neste ano sobre os seguintes temas:
1 Como é o seu bairro? Quais espaços comerciais há nele e quais 
são seus horários de funcionamento?
2 Como é a sua escola? Por que ela é importante na sua vida?
3 A observação de objetos de diferentes posições.
a) Indique quais são as posições de frente e de cima nas imagens:
b) Indique quantas bolas estão fora da caixa:
4 Com as mudanças nos meios de comunicação, o que ficou mais 
fácil de fazer?
5 Quais impactos atividades como a agricultura, a pecuária e a 
mineração podem trazer para o meio ambiente?
6 Por que é importante conservar o meio ambiente?
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Encaminhamento 
didático
Solicite que os estudantes 
usem seus registros fotográficos 
para realizar a segunda atividade, 
fazendo uma colagem daquelas 
que julgam mais representativas 
da criação da horta ou do plantio 
da árvore. Peça que elaborem a 
legenda da colagem, reforçando, 
assim, esse elemento cartográfico 
fundamental. 
Avaliação formativa
Considerando a importância de realizar uma avaliação formativa e processual no decorrer 
do bimestre, além do acompanhamento constante da classe, e levando em conta as especifici-
dades individuas, sugerimos que algumas atividades sirvam como referências avaliativas. As ava-
liações formativas, ao longo do volume, envolvem atividades individuais, em pequenos grupos e 
de compartilhamento com toda a turma. 
As avaliações devem identificar se os estudantes conseguiram atingir o objetivo estabelecido, 
conforme indicado na introdução ao capítulo, a partir dos objetos do conhecimento e habilida-
des trabalhadas ao longo de cada capítulo. 
Neste capítulo, as avaliações formativas processuais podem ocorrer nas seguintes atividades: a 
importância da água em nossa vida; o uso sustentável da água; consequências do desmatamento.
135
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Fim da jornada
Encerramos aqui a jornada pelo estudo de Geografia para 
o 2º ano. Escreva em seu caderno e depois compartilhe com os 
colegas o que você aprendeu neste ano sobre os seguintes temas:
1 Como é o seu bairro? Quais espaços comerciais há nele e quais 
são seus horários de funcionamento?
2 Como é a sua escola? Por que ela é importante na sua vida?
3 A observação de objetos de diferentes posições.
a) Indique quais são as posições de frente e de cima nas imagens:
b) Indique quantas bolas estão fora da caixa:
4 Com as mudanças nos meios de comunicação, o que ficou mais 
fácil de fazer?
5 Quais impactos atividades como a agricultura, a pecuária e a 
mineração podem trazer para o meio ambiente?
6 Por que é importante conservar o meio ambiente?
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Encerramento do volume
Ao fim do volume, retomamos as questões da primeira avaliação diagnóstica, agora com o 
aprofundamento feito a partir das discussões das temáticas ao longo do livro. Conduza parte da 
discussão oralmente e parte por meio da escrita, a fim de também avaliar aspectos do processo de 
alfabetização. Compare essas respostas com as anteriores, levantadas como avaliação diagnóstica 
no início do ano letivo. Como os estudantes avançaram no que concerne:
1. às habilidades de Geografia;
2. ao conhecimento das temáticas abordadas no livro;
3. à temática contemporânea transversal: Ciência e Tecnologia;
4. aos seguintes componentes essenciais para a alfabetização:
• compreensão de textos;
• produção escrita;
• fluência em leitura oral.
Encaminhamento 
didático
1. Resposta pessoal. O bairro 
pode ser considerado uma exten-
são da moradia, pois nele as rela-
ções de vizinhança e de conheci-
mento do entorno podem ser mais 
fortes. Os espaços comerciais dos 
bairros costumam responder às ne-
cessidades básicas de seus mora-
dores, como pequenos mercados 
ou farmácias, por exemplo. Os es-
tabelecimentos costumam funcio-
nar em horário comercial – das9h 
às 18h. 
2. Resposta pessoal. A esco-
la é o espaço de aprendizagem e 
de contato com colegas, profes-
sores etc. Espera-se que, na ava-
liação da importância da escola, 
os estudantes apontem aspectos 
relacionados à convivência com 
os outros e ao processo de apren-
dizagem. 
3. a) Imagem 1: visão de cima; 
imagem 2: visão de frente.
b) Três bolas estão do lado de 
fora da caixa.
4. Com as mudanças nos 
meios de comunicação, ficou mais 
fácil contatar outras pessoas em 
diferentes locais do espaço geo-
gráfico. 
5. A agricultura, a pecuária e 
a mineração podem causar degra-
dação ambiental, como a polui-
ção de rios ou a erosão dos solos. 
6. É importante conservar o 
meio ambiente porque ele oferece 
os recursos necessários à vida hu-
mana e de outros animais. 
PB136
112
AB’SABER, Aziz Nacib. Os domínios 
de natureza no Brasil: potencialidades 
paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. 
O autor aborda as grandes paisagens brasileiras e 
sua diversidade. 
CALLAI, Helena Copetti. Educação geográfica 
para a formação cidadã. Revista de Geografia 
Norte Grande, n. 70, 2018. Disponível em: 
. 
Acesso em: 5 ago. 2021.
Discute o ensino de Geografia para uma formação 
cidadã. 
CALLAI, Helena Copetti. Aprendendo a ler o 
mundo: a geografia nos anos iniciais do Ensino 
Fundamental. Cadernos Cedes, vol. 25, n. 66, 
p. 227-247, maio/ago. 2005. Disponível em: 
. Acesso em: 5 ago. 2021.
Debate a Geografia como uma leitura específica do
mundo.
CARNEIRO, Sônia. Importância educacional da 
Geografia. Educar em Revista, n. 9, pp. 121-125, 
1993. 
A importância da geografia para uma prática cidadã.
CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço: um 
conceito chave da Geografia. In: CASTRO, 
I. E.; GOMES, P. C.; CORRÊA, R. L. (Orgs.) 
Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: 
Bertrand Brasil, 2000. p.15-47. 
O conceito de Espaço na Geografia é abordado a 
partir de diferentes correntes teóricas. 
HARVEY, David. O espaço como palavra-
chave. Em Pauta, Rio de Janeiro, v.13, n.35, 
p.126-52, 2015. Disponível em: . 
Acesso em: 5 ago. 2021.
Discute a categoria ”espaço“ de forma ampla. 
HOFFMANN, Jussara M.L. Avaliação e 
construção do conhecimento. Educação 
e Realidade, v. 16, n. 2, pp. 53-58, Porto 
Alegre, 1991. Disponível em: . Acesso em: 5 ago. 2021.
Discute a avaliação como mediação entre 
educadores e educandos. 
MARSHALL, T. H. Cidadania e classe social. 
Brasília: Ministério do Interior. Fundação 
Projeto Rondon, 1988.
Discute o conceito histórico de cidadania.
OLIVEIRA, Cêurio de. Curso de Cartografia 
Moderna. Rio de Janeiro: IBGE, 2008. 
Discute a história e a noção de cartografia 
moderna.
ROSS, Jurandyr L. Sanches (Org.). Geografia 
do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2001. 
Importantes debates sobre natureza, ambiente, 
território, paisagem e geopolítica. 
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: 
técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: 
Hucitec, 1996. 
M. Santos discute o espaço geográfico sob 
diferentes aspectos. 
SANTOS, Milton. Metamorfoses do 
espaço habitado: fundamentos teórico 
e metodológico da geografia. São Paulo: 
Hucitec, 1988.
Discute o papel da geografia no mundo 
contemporâneo, a partir de conceitos chaves 
da geografia. 
SOUZA, Marcelo Lopes de. Os conceitos 
fundamentais da Pesquisa Socioespacial. Rio 
de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013, p.235-60. 
O autor discute a categoria espaço, a partir das 
relações sociais. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PNLD2023-GEO2LA.indb 112PNLD2023-GEO2LA.indb 112 10/08/21 18:3310/08/21 18:33
https://scielo.conicyt.cl/pdf/rgeong/n70/0718-3402-rgeong-70-00009.pdf
https://scielo.conicyt.cl/pdf/rgeong/n70/0718-3402-rgeong-70-00009.pdf
https://www.scielo.br/pdf/ccedes/v25n66/a06v2566.pdf
https://www.scielo.br/pdf/ccedes/v25n66/a06v2566.pdf
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaempauta/article/view/18625
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaempauta/article/view/18625
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaempauta/article/view/18625
https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/issue/view/3057
https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/issue/view/3057
https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/issue/view/3057(dese-
nhos, mapas mentais, maquetes) para 
representar componentes da paisagem 
dos lugares de vivência. 
 (EF02GE09) Identificar objetos e lugares 
de vivência (escola e moradia) em ima-
gens aéreas e mapas (visão vertical) e fo-
tografias (visão oblíqua). 
 (EF02GE10) Aplicar princípios de locali-
zação e posição de objetos (referenciais 
espaciais, como frente e atrás, esquerda e 
direita, em cima e embaixo, dentro e fora) 
por meio de representações espaciais da 
sala de aula e da escola. 
 (EF02GE11) Reconhecer a importância 
do solo e da água para a vida, identifi-
cando seus diferentes usos (plantação e 
extração de materiais, entre outras pos-
sibilidades) e os impactos desses usos no 
cotidiano da cidade e do campo.
1312
PROPOSTAS AVALIATIVAS 
E PEDAGÓGICAS
Avaliação no processo educacional
A avaliação é um momento importante para estudantes e professores, pois é quan-
do se pode ter um panorama mais preciso sobre os percursos individuais e coletivos 
em uma turma. Sendo assim, a avaliação deve pensar as aprendizagens a partir dos 
seguintes procedimentos: diagnosticar, revisitar, reorientar, aperfeiçoar, planejar.
Os processos de avaliação das aprendizagens não podem ser reduzidos a uma prova. 
As avaliações devem, na verdade, integrar um conjunto de instrumentos que podem 
auxiliar o professor a acompanhar os percursos de aprendizagem de seus estudantes. 
Os professores e estudantes são os principais atores em interação para a forma-
tação dos instrumentos avaliativos; tanto o seu processo de formulação quanto os 
seus resultados devem ser compartilhados com outros atores da gestão escolar e 
com os familiares dos estudantes, que devem ser corresponsáveis por esse processo 
de acompanhamento.
Jussara Hoffmann (1991) afirma que a ação avaliativa deve ser capaz de estabelecer 
mediações entre professores e estudantes, a fim de garantir a reorganização do saber, 
que, por sua vez, permite o diálogo de repertórios deles. A avaliação deve, portanto, 
compreender uma dimensão coletiva e individual. 
Segundo Stefenon e Castelar (2020), em texto com reflexões a partir do ensino de 
Geografia, a avaliação é fundamental para o planejamento do professor e o progresso 
da aprendizagem dos estudantes: 
O papel da avaliação na gestão dessas novas aprendizagens, portanto, busca ultrapassar sua perspectiva 
meramente classificatória, apontando para sua função de mediação da prática educativa – em que a pro-
ximidade e o diálogo entre professor e estudantes permitem a descoberta construtiva de soluções para o 
aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem –, e também na direção de efetivar seu papel 
formativo e diagnóstico, permitindo o reconhecimento dos saberes prévios dos estudantes e de seus con-
textos de vida e pensamento, como também constituindo-se em um instrumento de controle dos proces-
sos de ensino e aprendizagem que indique, efetivamente, percursos mais contextualizados aos diferentes 
estudantes (STEFENON; CASTELLAR, 2020, p. 15).
Com base nessa definição geral sobre os processos de avaliação, o que propomos para 
esta coleção é uma avaliação formativa que se desloca de um enfoque que privilegia 
principalmente os resultados para uma abordagem que direciona para o processo de 
ensino e aprendizagem. Dessa maneira, ainda que ocorram momentos específicos de 
avaliação, o professor deve considerar que a avaliação formativa não se resume a eles, 
pois trabalha com diferentes instrumentos avaliativos. 
Esta obra propõe, portanto, três grandes eixos avaliativos:
1514
Avaliação diagnóstica
A avaliação diagnóstica tem como objetivo fundamental o levantamento dos conhecimentos 
prévios dos estudantes. Em outras palavras, trata-se de uma sondagem a respeito de quais ha-
bilidades, previstas para aquele determinado ano ou objeto do conhecimento, os estudantes já 
desenvolveram e quais ainda precisam ser mais bem exploradas ou retomadas antes de avançar. 
No caso do trabalho com o componente curricular de Geografia nessa coleção, a avaliação 
diagnóstica aparece em dois momentos:
1. Na abertura do livro, avaliando principalmente:
a) As hipóteses sobre as habilidades previstas para aquele ano que se inicia;
b) Os componentes essenciais da alfabetização.
2. Na abertura de cada unidade e capítulo, a partir de uma proposição investigativa que tem 
como objetivo fundamental: levantar os conhecimentos prévios a respeito das habilidades 
da BNCC indicadas para aquele momento.
Avaliação formativa
Nos capítulos
A avaliação formativa tem como objetivo acompanhar o processo de ensino e apren-
dizagem. Por meio dela, acompanha-se o estudante no desenvolvimento das habilidades. 
Nesta coleção, a avaliação formativa está presente em diferentes atividades que devem ser 
realizadas ao longo dos capítulos e acompanhadas pelo professor. Para esse acompanha-
mento, sugerimos a seguinte tabela como instrumento de acompanhamento do processo 
de aprendizagem dos estudantes:
Modelo de instrumento para acompanhamento e registro da avaliação formativa
Unidade:
Capítulo:
Atividade:
Objetos de avaliação
O desenvolvimento do estudante foi:
Insatisfatório Aceitável Avançado
Objetivo pedagógico principal do capítulo
Habilidades da BNCC trabalhadas na atividade
Envolvimento individual
Participação nas tarefas que demandam articulação 
em grupo
1514
Nas unidades
Ao final de cada unidade, há uma proposta de atividade avaliativa que integra os Temas 
Contemporâneos Transversais da BNCC. Neste momento de encerramento de uma unida-
de e transição para a outra, os estudantes são convidados a refletir sobre os conteúdos e 
habilidades trabalhados até ali. 
Avaliação de resultado
A avaliação de resultado tem como objetivo, ao final de cada volume, propor uma con-
clusão em que, a partir da compreensão da avaliação como um processo de mediação entre 
professores e estudantes, seja possível avaliar o desenvolvimento das habilidades espera-
das para aquele ano, conforme a BNCC. Nesta coleção, a avaliação de resultado retoma 
referências da avaliação diagnóstica para que se possa averiguar o avanço esperado para 
o processo de formação no referido ano. A avaliação de resultado deverá ser realizada em 
três níveis:
1. A avaliação individual de cada estudante;
2. A avaliação coletiva;
3. A autoavaliação dos estudantes.
As avaliações em larga escala 
As avaliações de larga escala são aquelas que avaliam um grande número de estudan-
tes, organizadas por órgãos externos. O objetivo das avaliações de larga escala é fazer um 
diagnóstico mais geral da educação em um país, para, assim, a partir da identificação de 
avanços e fragilidades, reforçar e aperfeiçoar alguns aspectos. As avaliações de larga esca-
la são fundamentais para a proposição de políticas educacionais efetivas, que promovam 
uma educação de qualidade, inclusiva e equitativa. No Brasil, o órgão responsável por 
organizar as avaliações de larga escala é o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas 
Educacionais Anísio Teixeira). 
SAEB 
Das avaliações de larga escala para a educação básica brasileira, organizadas pelo Inep, 
o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) é a mais importante delas. 
Os testes do Saeb são elaborados a partir de matrizes de referência. Os conteúdos associados 
a competências e habilidades desejáveis para cada ano e para cada disciplina são subdivididos em 
partes menores, os descritores, cada uma especificando o que os itens das provas devem medir. 
Os descritores, por sua vez, traduzem uma associação entre os conteúdos curriculares e as 
operações mentais desenvolvidas pelos estudantes. Os descritores, portanto, especificam 
o que cada habilidade implica e são utilizados como base para a construção dos itens de 
1716
diferentes disciplinas (Inep, 31/08/2020. Disponível em: ). 
O Saeb trabalha com matrizes de referência e escalas de proficiência para as quatro 
áreas doconhecimento do ensino fundamental: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências 
da Natureza e Ciências Humanas. Para saber mais sobre o Saeb: . 
PISA
Além do Saeb, o Brasil também participa de avaliações internacionais, como o PISA e o PIRLS. 
O primeiro, o PISA, Programme for International Student Assessment, em português: Programa 
Internacional de Avaliação de Estudantes, é uma avaliação aplicada pela OCDE (Organização 
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) em diferentes países do mundo, a cada três 
anos, em estudantes na faixa etária dos quinze anos. Seu objetivo é avaliar três domínios prin-
cipais: leitura, matemática e ciências. Para saber mais sobre o PISA: . 
PIRLS
O PIRLS, Progress in Internacional Reading Literacy Study, em português: Estudo 
Internacional de Progresso em Leitura, é um exame que avalia o nível de leitura de 
estudantes do 4º ano do ensino fundamental. O PIRLS é realizado a cada cinco anos pela 
IEA, Internacional Association for the Evaluation of Educational Achievement, instituição 
internacional que produz avaliações sobre o desenvolvimento educacional no mundo. A 
avaliação do PIRLS fundamenta-se em dois eixos: experiência literária e uso da informação. 
Em 2021, o Brasil participa do PIRLS pela primeira vez, aplicando testes nos estudantes do 
4º ano do ensino fundamental. Para saber mais sobre o PIRLS: .
TIMSS
A TIMMS, Trends in International Mathematics and Science Study, em português: Ten-
dências em Estudos Internacionais em Ciência e Matemática, é outra avaliação internacional 
aplicada em diversos países do mundo pela IEA, Internacional Association for the Evaluation 
of Educational Achievement, a cada quatro anos. O objetivo desse exame é avaliar o conhe-
cimento em matemática e ciências de estudantes do 4º e 8º ano do ensino fundamental. 
O Brasil encontra-se em tratativa para iniciar a aplicação desse exame a partir de 2023.
O Programa Nacional de Alfabetização (PNA)
Os anos iniciais do ensino fundamental são cruciais para a alfabetização e sua conso-
lidação. Por isso, o ensino de Geografia nesse nível deve estar constantemente alinhado 
com essa missão, com maior ênfase no 1º e no 2º ano, considerando que esses são dois 
https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/saeb/matrizes-e-escalas
https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/saeb/matrizes-e-escalas
https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/saeb/matrizes-e-escalas
https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/saeb/matrizes-e-escalas
https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/pisa
https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/pisa
https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/pirls
https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/pirls
1716
anos fundamentais para o processo de alfabetização das crianças. Assim, se a Geografia 
prepara para uma leitura do mundo, ela também pode e deve preparar a literacia (para 
os componentes essenciais da alfabetização, ligados à leitura e à escrita) a partir de seus 
conteúdos e atividades específicas. 
Nesta coleção, as atividades desse componente curricular também se articulam com 
princípios básicos da literacia e da numeracia. Em outras palavras, desenvolvem-se habili-
dades de Língua Portuguesa e Matemática em associação com as habilidades de Geografia 
para o ano correspondente do ensino fundamental.
No Brasil, desde 2019, desenvolve-se o Plano Nacional de Alfabetização, que estabelece pa-
râmetros de conhecimentos, habilidades e atitudes que devem ser observados a fim de garantir, 
por meio da literacia, a aprendizagem dos seguintes componentes básicos da alfabetização:
Consciência fonêmica – a habilidade de identificar e manipular os fonemas, os sons 
isolados em palavras;
Consciência fonológica – habilidade mais geral que a fonêmica, em que se consegue 
identificar e manipular também as sílabas e as palavras da linguagem falada;
Conhecimento alfabético – reconhecimento do sistema escrito alfabético, identifican-
do os nomes das letras e seus sons;
Fluência em leitura oral – habilidade de decodificar, compreender e comunicar oralmen-
te um texto, em bom ritmo e empregando corretamente a acentuação tônica das palavras;
Desenvolvimento de vocabulário – ampliação de repertório pela descoberta de novas palavras;
Compreensão de textos – habilidade de ler e decodificar a mensagem que está sendo 
transmitida em texto;
Produção de escrita – habilidade de expressar-se e transmitir uma mensagem por meio 
da linguagem escrita.
Para saber mais sobre o Plano Nacional de Alfabetização, acesse: . 
Nesta coleção, os componentes essenciais da alfabetização serão trabalhados em quatro 
momentos principais, indicados ao professor:
a) Literacia: a literacia nos anos iniciais do ensino fundamental envolve o reconheci-
mento das linguagens como construção humana e histórica, ao mesmo tempo que traba-
lha com os componentes essenciais da alfabetização, anteriormente apresentados. Esse 
é o momento em que se formam os quatro processos gerais de compreensão de leitura:
• Localizar e retirar informação explícita de textos;
• Fazer inferências diretas;
• Interpretar e relacionar ideias e informação; 
• Analisar e avaliar conteúdos e elementos textuais.
http://alfabetizacao.mec.gov.br/
http://alfabetizacao.mec.gov.br/
1918
b) Numeracia: no ensino de Geografia, o trabalho com a numeracia leva a explorar a 
Matemática, a partir das competências previstas na BNCC, em especial na identificação da 
Matemática como uma ciência humana que contribui para a solução de problemas cien-
tíficos e tecnológicos, impactando o mundo do trabalho.
c) Literacia familiar: o trabalho com a literacia familiar proposto nesta coleção explora 
aspectos da vida em família e em comunidade. Considera-se, assim, o mundo da criança, 
em sua família e comunidade, como ponto de partida fundamental do trabalho pedagó-
gico no ensino de Geografia e no processo de consolidação da alfabetização. A realidade 
do estudante é levada em consideração, tomando como referências suas vivências mais 
imediatas, com a família e na comunidade em que vive.
d) Atividades orais: nestas, explora-se a oralidade dos estudantes, desenvolvendo a 
fluência em leitura oral, bem como a capacidade de argumentar, debater e defender ideias.
O trabalho com os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs)
Esta coleção trabalha com os Temas Contemporâneos Transversais da BNCC. Os TCTs 
suscitam questões importantes da sociedade atual, que auxiliam no trabalho com uma 
série de competências socioemocionais. 
Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas contemporâneos, espera-se au-
mentar o interesse dos estudantes durante o processo e despertar a relevância desses temas no seu desenvol-
vimento como cidadão. O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante conclua a sua educação formal 
reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes para sua atuação na sociedade (BRASIL, 
2019, p. 4). 
A partir de perspectivas intradisciplinares, quando habilidades de um mesmo compo-
nente curricular são relacionadas, e interdisciplinares, quando habilidades de diferentes 
componentes curriculares são relacionadas, os Temas Contemporâneos Transversais na 
BNCC trabalham a partir de seis temas, e seus respectivos subtemas:
Multiculturalismo
• Diversidade cultural
• Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e cultu-
rais brasileiras
Meio ambiente
• Educação ambiental
• Educaçãopara o consumo
Ciência e tecnologia
• Ciência e tecnologia
1918
Economia
• Trabalho
• Educação financeira
• Educação fiscal
Cidadania e civismo
• Vida familiar e social
• Educação para o trânsito
• Educação em direitos humanos
• Direitos da criança e do adolescente
• Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso
Saúde
• Saúde
• Educação alimentar e nutricional
A Geografia nos anos iniciais do ensino fundamental desenvolve justamente como com-
ponente fundamental de seu currículo os temas apresentados. Dessa maneira, ao longo 
dos cinco volumes, os estudantes refletem sobre temas contemporâneos em associação 
com conceitos fundamentais de Geografia, explorando, entre outras, as seguintes ques-
tões contemporâneas: 
• a diversidade cultural da população brasileira;
• o uso sustentável de recursos naturais, como a água;
• a ciência e a tecnologia no cotidiano do mundo da produção e na organização do espaço;
• o mundo do trabalho e suas transformações; a participação cidadã na comunidade 
onde vive.
Geografia e meio ambiente no 2o ano
O meio ambiente é um tema que está na base da Geografia, seja por meio da análise do 
espaço geográfico, das paisagens naturais e antrópicas ou dos impactos do desenvolvimento 
econômico. Esse é um tema que pode, portanto, ser trabalhado de diferentes maneiras e a 
partir dos enfoques específicos de discussão desse componente curricular. 
Por meio das noções de paisagem e ecologia que são herdadas pelos povos, Aziz Ab’Sa-
ber (2003) defende que todos, do mais humilde cidadão ao integrante do mais alto es-
calão do governo, deveriam proteger essa herança que constitui o nosso meio ambiente. 
2120
Essa proteção somente pode ocorrer, afirma o autor, quando somos justamente capazes 
de reconhecer os limites e especificidades para o uso de cada espaço ou paisagem. Nesse 
ponto, a Geografia pode desempenhar papel fundamental, apontando justamente para 
as potencialidades, limitações e particularidades dos espaços geográficos. 
As atividades da seção “Protegendo o meio ambiente”, que encerram as unidades deste 
volume, com uma perspectiva integradora, reflexiva e de proposição de uma ação social e 
cidadã, baseiam-se no princípio, segundo Sônia Carneiro (1993), de que o ensino de Ge-
ografia pode contribuir para o desenvolvimento atitudinal do educando, por meio de uma 
ampliação de repertórios, integrando de modo interdisciplinar habilidades de diferentes 
componentes curriculares. Sobre o repertório de atitudes que o ensino de Geografia pode 
proporcionar, Carneiro destaca os seguintes:
• o interesse do aluno em observar o meio que está estudando e/ou no qual vive e convive; sensibilidade 
perceptiva quanto aos problemas ambientais, principalmente sob o ponto de vista ecológico; percepção 
estética e respeito para com a paisagem natural;
• admiração avaliativa do poder de interferência transformativa e criadora que o homem exerce sobre o 
meio e a paisagem;
• conscientização quanto às desigualdades de uso e valorização dos espaços, no contexto dos problemas 
sociais de ordem político-econômica;
• valorização dos procedimentos de investigação e estudos geográficos segundo uma metodologia especí-
fica, coerente tanto com a objetividade científica quanto com a problemática sociocultural e político-eco-
nômica do momento histórico (CARNEIRO, 1993, p. 123).
Nos anos iniciais do ensino fundamental, conforme os objetos do conhecimento e ha-
bilidades previstas na BNCC para o 2º ano do ensino fundamental, o tema do meio am-
biente deve passar pelo reconhecimento da importância do solo e da água para a vida, 
dos impactos das atividades extrativistas e do desenvolvimento dos meios de transporte. 
O estudante do 2º ano deve ser capaz de reconhecer alguns aspectos do impacto ambien-
tal de atividades como a agropecuária, a mineração e a indústria, mas também ter como 
perspectivas possibilidades ambientalmente sustentáveis de desenvolvimento e uso dos 
recursos naturais. 
Assim, como Tema Contemporâneo Transversal da BNCC, o meio ambiente consta 
neste livro como uma perspectiva interdisciplinar de articulação de diferentes conteúdos 
do componente curricular da Geografia com a vida cotidiana e cidadã dos estudantes em 
associação com a realidade socioeconômica do país. 
2120
A estrutura dos volumes da coleção
Cada volume da coleção compõe-se por 4 unidades com 3 capítulos cada, totalizando 
12 capítulos. Todos os volumes começam com uma proposta de avaliação diagnóstica inicial 
para aquele ano. As unidades iniciam-se com uma atividade de motivação e sensibilização 
ao tema que nela será tratado. 
Os capítulos, por sua vez, trazem uma proposta de atividade diagnóstica de abertura, 
com uma proposição investigativa e provocativa, a fim de levantar conhecimentos prévios 
e hipóteses. Eles possuem atividades para serem desenvolvidas individualmente, em pe-
quenos grupos e em debates e compartilhamentos com toda a turma. 
Os capítulos são compostos ainda pelas seguintes seções: Ampliando conhecimentos e 
Você Sabia? Na primeira, trabalha-se com a ampliação temática, por meio de propostas de 
atividades mais gerais, de intervenção ou de interdisciplinaridade. Na segunda, proporcio-
na-se aos estudantes conhecimentos adicionais sobre o que é abordado naquele capítulo.
Cada unidade é fechada como uma atividade que trabalha, ao mesmo tempo, com 
duas perspectivas:
1) uma avaliação formativa, que recapitula as principais questões trabalhadas naquela 
unidade, analisando o percurso dos estudantes até aquele momento;
2) uma proposta de investigação ou intervenção ligada ao Tema Contemporâneo 
Transversal que orienta cada volume. 
Neste volume, o tema do meio ambiente é abordado, portanto, em quatro momentos:
1) Em uma seção que fecha cada unidade, intitulada “Protegendo o meio ambiente”, 
na qual os estudantes elaboram um projeto de investigação e participação cidadã 
com a escola e a comunidade do entorno. As atividades articulam habilidades do 
componente curricular de Geografia para o trabalho com o meio ambiente.
2) Na unidade 3, que aborda os meios de comunicação e transporte, destacando, em 
um dos capítulos, a relação entre alguns meios de transportes e a poluição.
3) Na unidade 4, quando as questões ambientais são abordadas de forma mais efetiva 
e focalizada.
4) Por fim, o tema do meio ambiente é também tratado de forma transversal e inte-
gradora ao longo de todos os capítulos deste volume, trabalhando competências 
gerais da BNCC e habilidades do componente curricular de Geografia.
2322
1º bimestre 2º bimestre
Unidade 1 – O nosso lugar no mundo Unidade 2 – Conhecendo a nossa escola
1ª semana
Avaliação diagnóstica do volume e apresentação da 
unidade e capítulos
Apresentação da unidade e capítulos
2ª semana Capítulo 1 – A casa onde vivemos Capítulo 4 – O espaço escolar
3ª semana Capítulo 1 – A casa onde vivemos Capítulo 4 – O espaço escolar
4ª semana Capítulo 2 – A comunidade onde vivemos Capítulo 5 – Vida de estudante
5ª semana Capítulo 2 – A comunidade onde vivemos Capítulo 5 – Vida de estudante
6ª semana Capítulo 3 – As pessoas com quem convivemos Capítulo 6 – Pesquisando sobre a sua escola
7ª semana Capítulo 3 – As pessoas com quem convivemos Capítulo 6 – Pesquisando sobre a sua escola
8ª semana
Avaliação formativa de encerramento da primeira 
unidade
Avaliação formativa de encerramento da segunda 
unidade
3º bimestre 4º bimestre
Unidade 3 – Os meios de comunicação e os meios 
de transporte
Unidade 4 – A natureza e o meio ambiente em que 
vivemos
1ª semana Apresentação da unidade e capítulos Apresentação da unidade e capítulos
2ª semana Capítulo 7 – Os meios de comunicação Capítulo 10 – A natureza e seus recursos
3ª semana Capítulo 7 – Os meios de comunicação Capítulo 10 – A natureza e seus recursos
4ª semana Capítulo 8 – Os meios de transporte
Capítulo 11 – Impactos da exploração e do 
desrespeito com a natureza
5ª semana Capítulo 8 – Os meios de transporte
Capítulo 11 – Impactos da exploraçãoe do 
desrespeito com a natureza
6ª semana Capítulo 9 – Sua cidade no futuro
Capítulo 12 – Vivendo em harmonia com o meio 
ambiente
7ª semana Capítulo 9 – Sua cidade no futuro
Capítulo 12 – Vivendo em harmonia com o meio 
ambiente
8ª semana
Avaliação Formativa de encerramento da terceira 
unidade
Avaliação Formativa de encerramento da quarta 
unidade
Neste volume a evolução sequencial dos conteúdos é sugerida para ocorrer no 
seguinte cronograma:
2322
AB’SABER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: 
Ateliê Editorial,2003. 
Aziz Ab’Sáber foi um importante geógrafo brasileiro, que se dedicou ao estudo das paisagens e 
das questões ambientais no país. O livro aborda as grandes paisagens brasileiras e sua importância 
ecológica. O autor destaca a riqueza do território natural brasileiro, por abrigar uma grande 
diversidade de paisagens e ecologias do mundo tropical. 
ADAMS, Marilyn; FOORMAN, Barbara; LUNDBERG, Ingvar; BEELER, Terri. Consciência fonológica em 
crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2005. 
Neste livro, as autoras destacam a importância da consciência fonológica para o processo de 
aprendizagem da leitura e da escrita. O livro conta com propostas de atividades e sugestão de 
materiais para os educadores e outros profissionais. 
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura.Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: Propostas de 
Práticas de Implementação, Brasil, 2019.
CALLAI, Helena Copetti. Educação geográfica para a formação cidadã. Revista de Geografia 
Norte Grande, n. 70, 2018. Disponível em: . Acesso em: 7 mar. 2021.
Artigo em que a geógrafa Helena Callai discute como o ensino de Geografia pode contribuir para 
uma formação cidadã, a partir de um trabalho com a noção de espaço e com o próprio lugar que o 
estudante habita.
 . Aprendendo a ler o mundo: a Geografia nos anos iniciais do ensino fundamental. 
Cadernos Cedes, vol. 25, n. 66, p. 227-247, maio/ago. 2005. Disponível em: . Acesso em: 7 mar. 2021.
Artigo em que a geógrafa Helena Callai argumenta a favor da Geografia nos anos iniciais do ensino 
fundamental como um componente curricular que pode proporcionar uma leitura específica do mundo. 
CARNEIRO, Sônia. Importância educacional da Geografia. Educar em Revista, n. 9, p. 121-125, 1993. 
Artigo em que a autora discute a importância do ensino de Geografia para o desenvolvimento de uma 
prática cidadã entre os estudantes, por meio do trabalho de ampliação de repertórios atitudinais. 
CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço: um conceito chave da Geografia. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C.; 
CORRÊA, R. L. (Orgs.) Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000, p. 15-47. 
Roberto Lobato Corrêa discute o conceito de espaço na Geografia, a partir das diferentes correntes 
teóricas, nesse campo de estudo.
HARVEY, David. O espaço como palavra-chave. Em Pauta, Rio de Janeiro, v. 13, n. 35, p. 126-52, 2015. 
Disponível em: . 
Acesso em: 7 mar. 2021.
Artigo em que o geógrafo britânico David Harvey aborda a centralidade da categoria espaço, a partir 
de conceitos como espaço percebido, vivido e concebido.
BIBLIOGRAFIA
https://scielo.conicyt.cl/pdf/rgeong/n70/0718-3402-rgeong-70-00009.pdf
https://scielo.conicyt.cl/pdf/rgeong/n70/0718-3402-rgeong-70-00009.pdf
https://www.scielo.br/pdf/ccedes/v25n66/a06v2566.pdf
https://www.scielo.br/pdf/ccedes/v25n66/a06v2566.pdf
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaempauta/article/view/18625
PB24
HOFFMANN, Jussara M.L. Avaliação e construção do conhecimento. Educação e Realidade, v. 16, n. 2, p. 
53-58, Porto Alegre, 1991. Disponível em: . 
Acesso em: 7 mar. 2021.
Artigo em que Jussara Hoffmann discute a importância da avaliação como instrumento de mediação 
entre educadores e educandos. 
MARTINS, Maíra; CAPELLINI, Simone. Relação entre fluência de leitura oral e compreensão 
de leitura. CoDAS, 2019, 31 (1), p. 1-8. Disponível em: . Acesso em: 7 mar. 2021.
Neste artigo, as autoras pesquisam a importância do desempenho na fluência em leitura oral para a 
compreensão de textos nos anos iniciais do ensino fundamental. Entre os resultados da investigação, 
aponta-se como a taxa de leitura apresenta relação com a compreensão de leitura nos anos iniciais do 
ensino fundamental.
OLIVEIRA, Cêurio de. Curso de Cartografia Moderna. Rio de Janeiro: IBGE, 2008. 
Livro clássico em que se discute a história e a noção de cartografia moderna.
ROSS, Jurandyr L. Sanches (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2001. 
Livro organizado por Jurandyr Ross que traz a contribuição de importantes geógrafos sobre temas 
fundamentais da área, como natureza, ambiente, território, paisagem e geopolítica. O livro trata do 
contexto brasileiro.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996. 
Milton Santos é o mais importante geógrafo brasileiro. Neste livro, ele discute o espaço geográfico sob 
diferentes aspectos, como a evolução das técnicas e as noções de objeto e de ação. 
 . Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teórico e metodológico da geografia. 
São Paulo: Hucitec, 1988.
O autor discute o papel da geografia no mundo contemporâneo, a partir de conceitos-chaves da 
Geografia, como paisagem, território, espaço habitado e mesmo globalização. 
SOUZA, Marcelo Lopes de. Os conceitos fundamentais da pesquisa socioespacial. Rio de Janeiro: 
Bertrand Brasil, 2013, p.235-60. 
Neste livro, Marcelo Lopes de Souza discute a categoria espaço, a partir das relações sociais que a 
constituem, mas que também são constituídas por ele. 
https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/issue/view/3057
https://www.scielo.br/j/codas/a/ghNL5wkkLdLL9f5ZMbDbTkb/?lang=pt&format=pd
https://www.scielo.br/j/codas/a/ghNL5wkkLdLL9f5ZMbDbTkb/?lang=pt&format=pd
25
1a edição • São Paulo • 2021
colecao
EU GOSTO − GEOGRAFIA
ENSINO FUNDAMENTAL − ANOS INICIAIS
ALEXANDRE BARBOSA PEREIRA
DOUTOR EM ANTROPOLOGIA SOCIAL PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP), 
GRADUADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS PELA MESMA UNIVERSIDADE. PROFESSOR ADJUNTO PELO 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP).
CAMILA DOS SANTOS TARDOQUE
PÓS GRADUADA EM EDUCAÇÃO BILÍNGUE PELO INSTITUTO SINGULARIDADES E LÍNGUA E 
LITERATURA INGLESA PELA UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE. GRADUADA EM LETRAS 
PELA MESMA UNIVERSIDADE E PEDAGOGIA PELA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO. PROFESSORA 
NA REDE PARTICULAR DE ENSINO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL I.
MARLI FERREIRA DE SOUZA
GRADUADA EM PEDAGOGIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP). MESTRE EM 
EDUCAÇÃO PELA MESMA UNIVERSIDADE, NA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: “ESTADO, 
SOCIEDADE E EDUCAÇÃO”. PROFESSORA NA REDE PARTICULAR DE ENSINO FUNDAMENTAL I.
VERÔNICA VEIRA DOS SANTOS
GRADUADA EM GEOGRAFIA PELA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO 
(PUC-SP) E EM PEDAGOGIA PELA UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL. PROFESSORA DO ENSINO 
FUNDAMENTAL NA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO E DE ENSINO MÉDIO NA 
REDE PARTICULAR.
ALEXANDRE BARBOSA PEREIRA
CAMILA DOS SANTOS TARDOQUE
MARLI FERREIRA DE SOUZA
VERÔNICA VIEIRA DOS SANTOS
ANO
26
Caro estudante,
Neste livro vamos iniciar uma nova jornada pelo mundo da 
Geografia. A Geografia é uma ciência que nos ajuda a compreender 
quem somos, como é o lugar em que vivemos e como o mundo é 
diferente em diferentes tempos e lugares. 
Faremos muitas descobertas sobre a sua família, a sua casa, o 
seu bairro, a sua cidade, o seu estado e o seu país. 
Esta coleção vai apresentar a você muitas perguntas sobre o 
mundo e ajudá-lo(a) a respondê-las. 
Você sabia que a natureza, o dia e a noite e as estacoes do ano 
interferemno nosso dia a dia? De onde veio a sua família e como as 
crianças em diferentes tempos e lugares vivem?
Vamos aprender também muitas coisas novas sobre 
o nosso país e sobre as suas diferentes regiões e paisagens, 
sobre como a ciência e a tecnologia transformaram o mundo, a 
comunicação e os transportes e porque é tão importante proteger o 
meio ambiente. 
A Geografia pode nos ajudar a compreender o mundo e a 
descobrir como podemos deixar ele um lugar melhor!
Vamos começar? Seja bem-vindo ao mundo da Geografia!
Coleção Eu gosto: Geografia
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Caro estudante,
Neste livro vamos iniciar uma nova jornada pelo mundo da 
Geografia. A Geografia é uma ciência que nos ajuda a compreender 
quem somos, como é o lugar em que vivemos e como o mundo é 
diferente em diferentes tempos e lugares. 
Faremos muitas descobertas sobre a sua família, a sua casa, o 
seu bairro, a sua cidade, o seu estado e o seu país. 
Esta coleção vai apresentar a você muitas perguntas sobre o 
mundo e ajudá-lo(a) a respondê-las. 
Você sabia que a natureza, o dia e a noite e as estacoes do ano 
interferem no nosso dia a dia? De onde veio a sua família e como as 
crianças em diferentes tempos e lugares vivem?
Vamos aprender também muitas coisas novas sobre 
o nosso país e sobre as suas diferentes regiões e paisagens, 
sobre como a ciência e a tecnologia transformaram o mundo, a 
comunicação e os transportes e porque é tão importante proteger o 
meio ambiente. 
A Geografia pode nos ajudar a compreender o mundo e a 
descobrir como podemos deixar ele um lugar melhor!
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1a edição • São Paulo • 2021
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG) 
 
E87 Eu gosto: Geografia: 2º ano / Alexandre Barbosa Pereira... [et al.]. – 
São Paulo, SP: BMH, 2021. – (Eu Gosto. Geografia; v. 2) 
 
 Inclui bibliografia 
ISBN 978-65-84501-06-5 (Aluno) 
ISBN 978-65-84501-07-2 (Professor) 
 
 1. Geografia (Ensino fundamental – Estudo e ensino. I. Pereira, 
Alexandre Barbosa. II. Tardoque, Camila Dos Santos. III. Souza, 
Marli Ferreira De. IV. Santos, Verônica Veira Dos. 
CDD 918.7 
 
Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422 
 
28
UNIDADE 3
Capítulo 7 
Os meios de comunicação ..........58
Como nos comunicamos hoje ......... 59
Como as pessoas se 
comunicavam antes ....................... 60
Comunicando-se por carta 
ou e-mail ......................................... 61
Conversa por telefone .................. 63
Internet .......................................... 64
Ampliando

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