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3. EGITO

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Prof.(a): Liliane Carvalho Rosa 
Arquiteta Urbanista 
 
 
 
ANHANGUERA /UNIDERP 
1º Semestre/2013 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
https://www.youtube.com/watch?v=DSSjyfOTgj0 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
Exemplo de baixo relevo 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
Exemplo de 
Alto relevo 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
Exemplo de 
Alto relevo 
"Independência ou Morte" 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
Babilônia, capital do império de 
Hamurábi, foi uma das maiores 
cidades da Antiguidade. 
Localizava-se na região 
denominada posteriormente 
Mesopotâmia (atual Iraque). Na 
foto, de 1996, ruínas da 
Babilônia. A ocupação dessa 
parcela do Oriente Médio 
aconteceu aproximadamente há 
4000 a.C até 539 a.C., durante o 
processo de formação do Império 
Persa. Calcula-se que, por volta de 2500 a.C., Ur chegou a ter 50 mil 
habitantes e Babilônia, 80 mil. 
RECORDANDO 
MESOPOTAMIA 
PARALELO A MESOPOTÂMIA 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
EGITO (3200 a.C a 30 a.C) 
• A civilização egípcia antiga desenvolveu-se 
no nordeste africano (margens do rio 
Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte 
e sul) a 32 a.C (domínio romano); 
• A civilização egípcia destacou-se muito 
nas áreas de ciências; 
• Desenvolveram conhecimentos importantes 
na área da matemática usados na 
construção de pirâmides e templos; 
Características Gerais 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
• Na medicina os procedimentos de mumificação, 
proporcionaram importantes conhecimentos 
sobre o funcionamento do corpo humano; 
• Por acreditarem na imortalidade da alma, eles 
preservavam o corpo dos mortos por meio da 
mumificação. Junto com o corpo, colocava-se 
alimentos, roupas joias e um exemplar do Livro 
dos Mortos, para serem usados na vida após a 
morte. 
• Produziram uma escrita bem estruturada, 
graças a qual podemos, hoje, conhecer muitos 
detalhes dessa civilização; 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
• A grande influência que a cultura egípcia 
recebeu foi na religião, acreditavam que 
rituais asseguravam a felicidade nesta vida e 
a existência depois da morte; 
• Mundo dominado por crenças em deuses 
vivos, gênios e demônios; 
• Faraó – soberano absoluto - representante 
de Deus na Terra – aspecto que vai marcar 
profundamente a manifestação artística; 
• Eles eram politeístas e suas cerimônias eram 
patrocinadas pelo estado e também 
realizadas pelo povo; 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
• No culto patrocinado pelo estado, o destaque 
era para o deus AMON-RÁ ( união do deus 
Sol e deus protetor de Tebas_ cidade estado); 
• Já no culto popular, a devoção maior era para 
OSÍRIS( deus da vegetação, e dos mortos), 
ÍSIS( deusa irmã e esposa de Osíris) e 
HÓRUS ( filho de Ísis e Osíris); 
• A religião permeava toda a vida egípcia, 
interpretando o Universo, justificando a 
organização social e política, determinando o 
papel das classe sociais e, consequentemente, 
orientando toda a produção artística; 
OSÍRIS e ÍSIS 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
A importância do rio Nilo 
 
• Como a região é formada por um 
deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma 
extrema importância para os egípcios; 
• O rio era utilizado como via de 
transporte (através de barcos) de 
mercadorias e pessoas. As águas do 
rio Nilo também eram utilizadas para 
beber, pescar e fertilizar as 
margens, nas épocas de cheias, 
favorecendo a agricultura; 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
• O faraó era a autoridade máxima, 
chegando a ser considerado um deus 
na Terra; 
• Sacerdotes, militares e escribas 
(responsáveis pela escrita) também 
ganharam importância na sociedade; 
• Esta era sustentada pelo trabalho e 
impostos pagos por camponeses, 
artesãos e pequenos comerciantes; 
• Os escravos também compunham a 
sociedade egípcia e, geralmente, eram 
pessoas capturadas em guerras; 
Sociedade Egípcia 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
• Com o crescimento da população e do aprimoramento da agricultura, foi 
possível o surgimento de cidades. Nelas, começa a ter o aperfeiçoamento 
das técnicas agrícolas, e para unir forças para as construções hidráulicas 
foi necessário a reunião de vários nomos, dando origem a dois 
reinados: Alto Egito, ao sul do Nilo; e o Baixo Egito, ao norte; 
• Mas em 3200 a.C., Menés, rei do Alto Egito impôs a unificação dos dois 
reinados e tornou-se o primeiro faraó comandando 42 nomos. Com isso os 
nomos se tornaram representantes do poder central, que em nossos dias 
poderiam ser considerados como prefeitos ou governadores; 
 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
A vida política dessa civilização é dividida em: 
 
• período pré-dinástico: abrange o início das primeiras comunidades até a 
primeira dinastia dos faraós; 
• período dinástico: são as fases principais da política egípcia: o Antigo 
Império, Médio Império e Alto império. 
 Foi nesse período que ocorreu a 
 construção das pirâmides, o 
 crescimento territorial e econômico 
 além de sua expansão militar; 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
Pintura 
• Quanto a hierarquia na pintura: 
eram representadas maiores as 
pessoas com maior importância 
no reino, ou seja, nesta ordem 
de grandeza: o rei, a mulher do 
rei, o sacerdote, os soldados e o 
povo. As figuras femininas eram 
pintadas em ocre, enquanto que 
as masculinas pintadas de 
vermelho. 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
Suas características gerais são: 
 
• ausência de três dimensões; 
• ignorância da profundidade; 
• colorido a tinta lisa, sem claro-escuro 
e sem indicação do relevo; 
• lei da Frontalidade que determinava 
que o tronco da pessoa fosse 
representado sempre de frente, 
enquanto sua cabeça, suas pernas e 
seus pés eram vistos de perfil; 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
• A arte egípcia apreciava muito as cores; 
• As estátuas, o interior dos templos e dos túmulos eram profusamente 
coloridos, porém, a passagem do tempo fez com que se perdessem as 
cores originais que cobriam as superfícies dos objetos e das estruturas; 
• As cores não cumpriam apenas função decorativa, mas encontravam-se 
carregadas de simbolismo, que se descreve de seguida: 
• Preto - obtido a partir do carvão de madeira ou de pirolusite (óxido de 
manganésio do deserto do Sinai) - associado à noite e à morte, mas 
também poderia representar a fertilidade e a regeneração - aspecto 
encontra-se relacionado com as inundações anuais do Nilo; 
• Utilizado nas sobrancelhas, perucas, olhos e bocas; 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
• Branco - obtido a partir da cal ou do gesso - cor da pureza e da verdade, 
como tal era utilizado artísticamente nas vestes dos sacerdotes e nos 
objetos rituais (as casas e os templos eram também pintados de branco); 
• Vermelho - obtido a partir de ocres, seu significado era ambivalente - por 
um lado representava a energia, o poder e a sexualidade, por outro lado 
estava associado ao maléfico deus Set, cujos olhos e cabelo eram pintados 
a vermelho, bem como ao deserto, local que os Egípcios evitavam (era em 
vermelho que se pintava a pele doshomens); 
• Amarelo - para criarem o amarelo, os egípcios recorriam ao óxido de ferro 
hidratado, como o sol e o ouro eram amarelos, associaram esta cor à 
eternidade, as estátuas dos deuses eram feitas a ouro, assim como os 
objetos funerários do faraó, como as máscaras; 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
• Verde - era produzido a 
partir da malaquite do 
Sinai, simboliza a 
regeneração e a vida, a 
pele do deus Osíris 
poderia ser também 
pintada de verde; 
• Azul - obtido a partir da 
azurite (carbonato de 
cobre) ou recorrendo-se 
ao óxido de cobalto, 
estava associado ao rio 
Nilo e ao céu; 
 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
• Os egípcios escreviam usando desenhos, não utilizavam letras como nós. 
Desenvolveram três formas de escrita: 
• Hieróglifos – considerados a escrita sagrada; foi decifrada por Champolion, que 
descobriu o seu significado em 1822, ela se deu na Pedra de Rosetta que foi encontrada na cidade 
do mesmo nome no Delta do Nilo; 
• Hierática – uma escrita mais simples, utilizada pela nobreza e sacerdotes; 
• Demótica – a escrita popular; 
• Livro dos Mortos, ou seja um rolo de papiro com rituais funerários que era 
posto no sarcófago do faraó morto, era ilustrado com cenas muito vivas, 
que acompanham o texto com singular eficácia. 
• Formado de tramas de fibras do tronco de papiro, as quais eram batidas e 
prensadas transformando-se em folhas. 
Literatura 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
Um pouco de história 
 
ANTIGO IMPÉRIO (3200 a.C.-2300 a.C.) 
 
As inscrições funerárias das pirâmides são hinos aos deuses e revelam rituais 
de oferendas. Muitas inscrições 
autobiográficas de tumbas privadas 
recordam a participação do defunto 
em acontecimentos históricos. O faraó 
conquistou amplos poderes. Isso 
acabou gerando alguns conflitos: os 
grandes proprietários de terra e os 
chefes dos diversos nomos não 
aceitaram a situação. 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
 
Depois da união estabelecida pelo faraó Menés, a capital do Egito passou a 
ser a cidade de Tinis, e depois foi mudada para Mênfis, hoje Cairo. 
 
Os faraós tinham poderes políticos, militares, religiosos e 
administrativos. A maior parte da população trabalhava na agricultura, mas 
também era convocada para os trabalhos nas obras arquitetônicas e 
hidráulicas, como exemplo: as pirâmides, os túmulos dos faraós e suas 
famílias. Destacando-se os faraós: Quéops,Quéfren e Miquerinos, ambos 
da IV dinastia que fizeram as pirâmides de Gizé. 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
Também a pirâmide de Quéops que tem mais de 60mil metros quadrados e 
tem mais de 6 milhões de toneladas de pedras, tendo 145 metros de altura. A 
duração de sua construção foi de quase 20 anos, com um recrutamento de 
100 mil homens em rodízio de três meses. 
 
Por volta de 2300 a.C. as revoltas lideradas pelos nomarcas começam a surgir 
e isso vai enfraquecendo a autoridade do império central e ao mesmo tempo 
fortalecendo o poder dos nomos, tendo assim a descentralização do poder 
central , conhecido como período feudal egípcio. Mas com tantos 
comandantes, as lutas aumentaram e isso afetou a produção que ficou 
desorganizada. E a sociedade viveu um período de guerra civil. 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
Primeiro período intermediário (início do Período Médio) 
 
Período de anarquia que se seguiu à queda do Império Antigo, no qual as 
guerras civis e a fome tomaram conta do Egipto. Desenvolve-se entre os anos 
2255 e 2035 a.C. 
Deste período datam várias lamentações, entre elas, 
O diálogo de um homem com sua Ba ("alma"), é um 
debate sobre o suicídio; 
Outro exemplo mais antigo das canções que cantavam 
os harpistas nos banquetes funerários, aconselha: 
"Coma, beba e seja feliz, antes que seja tarde!". 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
MÉDIO IMPÉRIO (2000 a.C.- 1580 a.C.) 
Os faraós reconquistaram o poder político no Egito. A capital passou a ser 
Tebas. Os novos faraós abriram um novo período de propriedade colocando a 
sociedade em vassalagem geral. 
Nesse período, conquistas territoriais trouxeram prosperidade econômica. 
Além dos textos dos sarcófagos, a literatura religiosa do Império Médio 
compreende numerosos hinos ao rei e a várias divindades — incluindo um longo 
hino ao Nilo — e textos rituais. 
Mas com os levantes dos nobres que queriam maior autonomia junto com as 
rebeliões camponesas que viviam na pobreza, o poder central mais uma vez foi 
abalado. Os invasores estrangeiros - os hicsos (asiáticos) que tinham vantagem 
militar sobre os egípcios, dominam o Egito. Eles dominaram a região norte e 
estabeleceram a capital em Ávaris. Permaneceram por 170 anos aproximadamente. 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
NOVO IMPÉRIO ( 1580 a.C.- 525 a.C.) 
 
O período iniciou-se com a expulsão 
dos hicsos (liderados por Amósis I) e foi marcado por numerosas conquistas 
territoriais. Em seu final ocorreram agitações internas e outra onda de 
invasões. Devido ao enfraquecimento do Estado, o Egito foi conquistado 
sucessivamente pelos assírios (670 a.C.), persas (525 a.C.), gregos (332 a.C.) 
e romanos (30 a.C.) 
Dos textos funerários do Império Novo destaca-se, especialmente, o Livro 
dos mortos. Neste período, também existem várias coleções de poemas de 
amor. 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
Arquitetura 
Gosto construtivo marcado por eixos e colunas; 
No início do Império Antigo quando o peso das coberturas das salas era 
grande de mais para ser sustentado apenas pelas paredes, eram apoiadas 
em colunas simples de secção quadrangular, sem base ou capitel; 
Lá pelo Médio Império surgem as colunas inspiradas em flores de lótus, 
de papiro e em palmeiras (ordem religiosa e representavam a majestade e 
os valores eternos); 
No Novo Império (rico em construções), os templos axiais (eixo reto) 
eram preponderantes, com grandes salas hipostilas ("teto sustentado por 
colunas); 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
• Arquitetura e arte como reflexo da religiosidade (misterioso e impenetrável); 
• Caráter monumental dos templos e construções mortuárias; 
• Solidez e durabilidade - a arquitetura egípcia utilizou grandes blocos 
de pedra na construção dos templos e pirâmides, e adobes (tijolos crus 
de argila e palha) e troncos de palmeira na arquitetura civil. 
• Regularidade geométrica e penetrante observação da natureza 
(características da arte egípcia); 
• Habitações mais sofisticadas – paredes grossas de argila cozida, 
jardins com árvores e lagos, pátio central. 
• Teto em madeira e divisórias em tecido ou esteiras, 
 paredes coloridas com temas da natureza; 
Características: 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
A descoberta do uso da coluna, que 
hoje é um dos conhecimentos básicos 
na arquitetura, foi um grande avanço 
na Antiguidade, e disseminada no 
mundo. Os pioneiros nessa utilização 
foram os egípcios. 
Gregos e romanos perceberam o 
potencial que essa técnica 
arquitetônica tinha e a levaram para as 
suas construções. 
Os capitéis das colunas egípcias 
possuíam estilos diferentes, com 
formas de lótus, papiro e palmeira; 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
 Ordens: Protodórico e Palmiforme 
Protodórica – não possui basee seu 
capitel é formado por um suporte 
quadrangular. O fuste apresenta 
geralmente caneluras. É a mais antiga 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
Os tipos de colunas dos templos egípcios 
são divididas conforme seu capitel: 
 
• Palmiforme – flores de palmeira; 
• Papiriforme – flores de papiro; e 
• Lotiforme – flor de lótus. 
Colunas: 
Lotiforme, Papiriforme e Campaniforme 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
Importante elemento na arquitetura do Antigo 
Egito. As colunas de pedra conhecidas como 
obeliscos têm quatro lados que vão diminuindo 
progressivamente e que no topo têm uma pirâmide. 
O mais antigo deles data de cerca de 4 mil anos. 
Mesmo o mais novo tem uns 2 mil anos. Os 
obeliscos, geralmente de granito vermelho, eram 
extraídos pelos antigos egípcios como um único 
bloco grande de pedra e erigidos na frente de 
túmulos e templos. Eram colocados à frente dos 
templos para materializar a luz solar. 
Obelisco 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
• O Complexo onde estão as famosas pirâmides do 
Egito é chamada de Necrópoles de Gizé. Além 
destas obras, no local há tumbas e a Esfinge; 
• As pirâmides do deserto de Gizé são as obras 
arquitetônicas mais famosas e, foram construídas 
por importantes reis do Antigo Império: Quéops, 
Quéfren e Miquerinos (Pirâmide – túmulo real, destinado 
ao faraó); 
• Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais 
conhecida do Egito, que representa o faraó 
Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias 
do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um 
aspecto enigmático e misterioso; 
Esfinge de Gizé 
cidade de Giza 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
• Grande Esfinge de Gizé, situada no norte 
do Egito no planalto de Guizé na margem 
oeste do rio Nilo, próximo à atual 
metrópole do Cairo; 
• Uma das maiores estátuas lavradas numa 
única pedra em todo o planeta e foi 
construída pelo antigos egípcios no terceiro 
milênio a.C.; 
• Esculpida em pedra calcária, tem 57 
metros de comprimento, 6 metros de 
largura e 20 metros de altura; 
• A esfinge olha para o leste e tem um 
pequeno templo situado entre suas patas; 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
Os monumentos mais expressivos 
da arte egípcia são os túmulos e 
os templos. 
 
Divididos em três categorias: 
 
Pirâmides- As pirâmides têm uma 
estrutura subterrânea complexa, 
composta de corredores e salas 
onde a sala funerária é escavada no 
solo. 
Pirâmide escalonada 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
Mastaba – túmulo para a nobreza 
Hipogeu – túmulo destinado à gente 
do povo e também a alguns faraós 
pois eram túmulos subterrâneos. 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
No campo central de Gizé 
estão as mastabas, nome 
dado a este banco de 
rochas que serve como 
tumba, assim como as 
pirâmides. Quem recebia a 
honra de ter uma mastaba 
eram oficiais de confiança 
do faraó e parentes 
próximos. Esta mastaba é 
pertencente à rainha 
Khentkaus I; 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
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Primeira pirâmide 
 – pirâmide de degrau – arquiteto Imhotep – 
tumba de Dioser (em Sakkara) 
 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
• Queóps é a maior das três pirâmides, tinha originalmente 146 metros de 
altura, um prédio de 48 andares. Nove metros já se foram, graças 
principalmente à ação corrosiva da poluição vinda do Cairo. Para erguê-la, 
foram precisos cerca de 2 milhões de blocos de pedras e o trabalho de cem 
mil Inícions, durante vinte anos. 
• As pirâmides tinham base quadrangular eram feitas com pedras que 
pesavam cerca de vinte toneladas e mediam dez metros de largura, além de 
serem admiravelmente lapidadas. A porta da frente da pirâmide voltava-se 
para a estrela polar, a fim de que sua claridade se concentrasse sobre a 
múmia. O interior era um verdadeiro labirinto que ia dar na câmara 
funerária, local onde estava a múmia do faraó e seus pertences. 
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ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
Para não deixar as coisas tão fáceis para os saqueadores , as pirâmides tinham no 
seu interior um verdadeiro labirinto. 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
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O Complexo onde estão as famosas pirâmides do Egito é chamada de Necrópoles de Gizé. 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
A Pirâmide de Quéops ou a 
Grande Pirâmide foi construída 
em cima da tumba do Faraó 
Queóps que governou o Egito 
por 23 anos. A partir de 
cálculos avançados para a 
época, a pirâmide foi erguida 
seguindo a iluminação de duas 
estrelas: Orion e Polar, para 
que a incidência de sua luz 
iluminasse a câmara interior. 
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A Pirâmide de Quéfren 
dá a impressão de ser a 
maior por causa do 
desnível do solo, mas na 
verdade ela é apenas a 
segunda maior. Quefrén 
era o filho do temido 
faraó Quéops e no 
interior de sua pirâmide 
foi encontrado o seu 
sarcófago, porém seu 
corpo não estava lá. 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
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As características gerais da arquitetura egípcia são: 
 
• sentimento de eternidade; 
• aspecto misterioso e impenetrável; 
• solidez e durabilidade; 
 
Os templos mais significativos são: Carnac e Luxor, ambos dedicados ao 
deus Amon. 
Templo de Carnac 
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Templos de Abu Simbel no Egito 
Templo de Nefertiti 
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ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
ESCULTURA 
 
• Os escultores egípcios representavam os faraós e 
os deuses em posição serena, quase sempre de 
frente, sem demonstrar nenhuma emoção. 
Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilusão 
de imortalidade. Com esse objetivo ainda, 
exageravam frequentemente as proporções do 
corpo humano, dando às figuras representadas uma 
impressão de força e de majestade; 
• Motivos mais comuns: votiva (prometido ou ofertado em 
voto), funerária e ornamental; 
ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA 
• Os baixos-relevos egípcios, que eram 
quase sempre pintados, foram também 
expressão da qualidade superior atingida 
pelos artistas em seu trabalho. Recobriam 
colunas e paredes, dando um encanto 
todo especial às construções. Os próprios 
hieróglifos eram transcritos, muitas 
vezes, em baixo-relevo; 
• A Esfinge representa corpo de leão 
(força) e cabeça humana (sabedoria). 
Eram colocadas na alameda de entrada do 
templo para afastar os maus espíritos. 
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