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Prof.(a): Liliane Carvalho Rosa Arquiteta Urbanista ANHANGUERA /UNIDERP 1º Semestre/2013 ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA https://www.youtube.com/watch?v=DSSjyfOTgj0 ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Exemplo de baixo relevo ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Exemplo de Alto relevo ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Exemplo de Alto relevo "Independência ou Morte" ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Babilônia, capital do império de Hamurábi, foi uma das maiores cidades da Antiguidade. Localizava-se na região denominada posteriormente Mesopotâmia (atual Iraque). Na foto, de 1996, ruínas da Babilônia. A ocupação dessa parcela do Oriente Médio aconteceu aproximadamente há 4000 a.C até 539 a.C., durante o processo de formação do Império Persa. Calcula-se que, por volta de 2500 a.C., Ur chegou a ter 50 mil habitantes e Babilônia, 80 mil. RECORDANDO MESOPOTAMIA PARALELO A MESOPOTÂMIA ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA EGITO (3200 a.C a 30 a.C) • A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.C (domínio romano); • A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências; • Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática usados na construção de pirâmides e templos; Características Gerais ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA • Na medicina os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano; • Por acreditarem na imortalidade da alma, eles preservavam o corpo dos mortos por meio da mumificação. Junto com o corpo, colocava-se alimentos, roupas joias e um exemplar do Livro dos Mortos, para serem usados na vida após a morte. • Produziram uma escrita bem estruturada, graças a qual podemos, hoje, conhecer muitos detalhes dessa civilização; ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA • A grande influência que a cultura egípcia recebeu foi na religião, acreditavam que rituais asseguravam a felicidade nesta vida e a existência depois da morte; • Mundo dominado por crenças em deuses vivos, gênios e demônios; • Faraó – soberano absoluto - representante de Deus na Terra – aspecto que vai marcar profundamente a manifestação artística; • Eles eram politeístas e suas cerimônias eram patrocinadas pelo estado e também realizadas pelo povo; ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA • No culto patrocinado pelo estado, o destaque era para o deus AMON-RÁ ( união do deus Sol e deus protetor de Tebas_ cidade estado); • Já no culto popular, a devoção maior era para OSÍRIS( deus da vegetação, e dos mortos), ÍSIS( deusa irmã e esposa de Osíris) e HÓRUS ( filho de Ísis e Osíris); • A religião permeava toda a vida egípcia, interpretando o Universo, justificando a organização social e política, determinando o papel das classe sociais e, consequentemente, orientando toda a produção artística; OSÍRIS e ÍSIS ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA A importância do rio Nilo • Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios; • O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura; ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA • O faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra; • Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade; • Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes; • Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras; Sociedade Egípcia ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA • Com o crescimento da população e do aprimoramento da agricultura, foi possível o surgimento de cidades. Nelas, começa a ter o aperfeiçoamento das técnicas agrícolas, e para unir forças para as construções hidráulicas foi necessário a reunião de vários nomos, dando origem a dois reinados: Alto Egito, ao sul do Nilo; e o Baixo Egito, ao norte; • Mas em 3200 a.C., Menés, rei do Alto Egito impôs a unificação dos dois reinados e tornou-se o primeiro faraó comandando 42 nomos. Com isso os nomos se tornaram representantes do poder central, que em nossos dias poderiam ser considerados como prefeitos ou governadores; ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA A vida política dessa civilização é dividida em: • período pré-dinástico: abrange o início das primeiras comunidades até a primeira dinastia dos faraós; • período dinástico: são as fases principais da política egípcia: o Antigo Império, Médio Império e Alto império. Foi nesse período que ocorreu a construção das pirâmides, o crescimento territorial e econômico além de sua expansão militar; ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Pintura • Quanto a hierarquia na pintura: eram representadas maiores as pessoas com maior importância no reino, ou seja, nesta ordem de grandeza: o rei, a mulher do rei, o sacerdote, os soldados e o povo. As figuras femininas eram pintadas em ocre, enquanto que as masculinas pintadas de vermelho. ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Suas características gerais são: • ausência de três dimensões; • ignorância da profundidade; • colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação do relevo; • lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil; ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA • A arte egípcia apreciava muito as cores; • As estátuas, o interior dos templos e dos túmulos eram profusamente coloridos, porém, a passagem do tempo fez com que se perdessem as cores originais que cobriam as superfícies dos objetos e das estruturas; • As cores não cumpriam apenas função decorativa, mas encontravam-se carregadas de simbolismo, que se descreve de seguida: • Preto - obtido a partir do carvão de madeira ou de pirolusite (óxido de manganésio do deserto do Sinai) - associado à noite e à morte, mas também poderia representar a fertilidade e a regeneração - aspecto encontra-se relacionado com as inundações anuais do Nilo; • Utilizado nas sobrancelhas, perucas, olhos e bocas; ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA • Branco - obtido a partir da cal ou do gesso - cor da pureza e da verdade, como tal era utilizado artísticamente nas vestes dos sacerdotes e nos objetos rituais (as casas e os templos eram também pintados de branco); • Vermelho - obtido a partir de ocres, seu significado era ambivalente - por um lado representava a energia, o poder e a sexualidade, por outro lado estava associado ao maléfico deus Set, cujos olhos e cabelo eram pintados a vermelho, bem como ao deserto, local que os Egípcios evitavam (era em vermelho que se pintava a pele doshomens); • Amarelo - para criarem o amarelo, os egípcios recorriam ao óxido de ferro hidratado, como o sol e o ouro eram amarelos, associaram esta cor à eternidade, as estátuas dos deuses eram feitas a ouro, assim como os objetos funerários do faraó, como as máscaras; ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA • Verde - era produzido a partir da malaquite do Sinai, simboliza a regeneração e a vida, a pele do deus Osíris poderia ser também pintada de verde; • Azul - obtido a partir da azurite (carbonato de cobre) ou recorrendo-se ao óxido de cobalto, estava associado ao rio Nilo e ao céu; ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA • Os egípcios escreviam usando desenhos, não utilizavam letras como nós. Desenvolveram três formas de escrita: • Hieróglifos – considerados a escrita sagrada; foi decifrada por Champolion, que descobriu o seu significado em 1822, ela se deu na Pedra de Rosetta que foi encontrada na cidade do mesmo nome no Delta do Nilo; • Hierática – uma escrita mais simples, utilizada pela nobreza e sacerdotes; • Demótica – a escrita popular; • Livro dos Mortos, ou seja um rolo de papiro com rituais funerários que era posto no sarcófago do faraó morto, era ilustrado com cenas muito vivas, que acompanham o texto com singular eficácia. • Formado de tramas de fibras do tronco de papiro, as quais eram batidas e prensadas transformando-se em folhas. Literatura ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Um pouco de história ANTIGO IMPÉRIO (3200 a.C.-2300 a.C.) As inscrições funerárias das pirâmides são hinos aos deuses e revelam rituais de oferendas. Muitas inscrições autobiográficas de tumbas privadas recordam a participação do defunto em acontecimentos históricos. O faraó conquistou amplos poderes. Isso acabou gerando alguns conflitos: os grandes proprietários de terra e os chefes dos diversos nomos não aceitaram a situação. ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Depois da união estabelecida pelo faraó Menés, a capital do Egito passou a ser a cidade de Tinis, e depois foi mudada para Mênfis, hoje Cairo. Os faraós tinham poderes políticos, militares, religiosos e administrativos. A maior parte da população trabalhava na agricultura, mas também era convocada para os trabalhos nas obras arquitetônicas e hidráulicas, como exemplo: as pirâmides, os túmulos dos faraós e suas famílias. Destacando-se os faraós: Quéops,Quéfren e Miquerinos, ambos da IV dinastia que fizeram as pirâmides de Gizé. ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Também a pirâmide de Quéops que tem mais de 60mil metros quadrados e tem mais de 6 milhões de toneladas de pedras, tendo 145 metros de altura. A duração de sua construção foi de quase 20 anos, com um recrutamento de 100 mil homens em rodízio de três meses. Por volta de 2300 a.C. as revoltas lideradas pelos nomarcas começam a surgir e isso vai enfraquecendo a autoridade do império central e ao mesmo tempo fortalecendo o poder dos nomos, tendo assim a descentralização do poder central , conhecido como período feudal egípcio. Mas com tantos comandantes, as lutas aumentaram e isso afetou a produção que ficou desorganizada. E a sociedade viveu um período de guerra civil. ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Primeiro período intermediário (início do Período Médio) Período de anarquia que se seguiu à queda do Império Antigo, no qual as guerras civis e a fome tomaram conta do Egipto. Desenvolve-se entre os anos 2255 e 2035 a.C. Deste período datam várias lamentações, entre elas, O diálogo de um homem com sua Ba ("alma"), é um debate sobre o suicídio; Outro exemplo mais antigo das canções que cantavam os harpistas nos banquetes funerários, aconselha: "Coma, beba e seja feliz, antes que seja tarde!". ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA MÉDIO IMPÉRIO (2000 a.C.- 1580 a.C.) Os faraós reconquistaram o poder político no Egito. A capital passou a ser Tebas. Os novos faraós abriram um novo período de propriedade colocando a sociedade em vassalagem geral. Nesse período, conquistas territoriais trouxeram prosperidade econômica. Além dos textos dos sarcófagos, a literatura religiosa do Império Médio compreende numerosos hinos ao rei e a várias divindades — incluindo um longo hino ao Nilo — e textos rituais. Mas com os levantes dos nobres que queriam maior autonomia junto com as rebeliões camponesas que viviam na pobreza, o poder central mais uma vez foi abalado. Os invasores estrangeiros - os hicsos (asiáticos) que tinham vantagem militar sobre os egípcios, dominam o Egito. Eles dominaram a região norte e estabeleceram a capital em Ávaris. Permaneceram por 170 anos aproximadamente. ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA NOVO IMPÉRIO ( 1580 a.C.- 525 a.C.) O período iniciou-se com a expulsão dos hicsos (liderados por Amósis I) e foi marcado por numerosas conquistas territoriais. Em seu final ocorreram agitações internas e outra onda de invasões. Devido ao enfraquecimento do Estado, o Egito foi conquistado sucessivamente pelos assírios (670 a.C.), persas (525 a.C.), gregos (332 a.C.) e romanos (30 a.C.) Dos textos funerários do Império Novo destaca-se, especialmente, o Livro dos mortos. Neste período, também existem várias coleções de poemas de amor. ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Arquitetura Gosto construtivo marcado por eixos e colunas; No início do Império Antigo quando o peso das coberturas das salas era grande de mais para ser sustentado apenas pelas paredes, eram apoiadas em colunas simples de secção quadrangular, sem base ou capitel; Lá pelo Médio Império surgem as colunas inspiradas em flores de lótus, de papiro e em palmeiras (ordem religiosa e representavam a majestade e os valores eternos); No Novo Império (rico em construções), os templos axiais (eixo reto) eram preponderantes, com grandes salas hipostilas ("teto sustentado por colunas); ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA • Arquitetura e arte como reflexo da religiosidade (misterioso e impenetrável); • Caráter monumental dos templos e construções mortuárias; • Solidez e durabilidade - a arquitetura egípcia utilizou grandes blocos de pedra na construção dos templos e pirâmides, e adobes (tijolos crus de argila e palha) e troncos de palmeira na arquitetura civil. • Regularidade geométrica e penetrante observação da natureza (características da arte egípcia); • Habitações mais sofisticadas – paredes grossas de argila cozida, jardins com árvores e lagos, pátio central. • Teto em madeira e divisórias em tecido ou esteiras, paredes coloridas com temas da natureza; Características: ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA A descoberta do uso da coluna, que hoje é um dos conhecimentos básicos na arquitetura, foi um grande avanço na Antiguidade, e disseminada no mundo. Os pioneiros nessa utilização foram os egípcios. Gregos e romanos perceberam o potencial que essa técnica arquitetônica tinha e a levaram para as suas construções. Os capitéis das colunas egípcias possuíam estilos diferentes, com formas de lótus, papiro e palmeira; ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Ordens: Protodórico e Palmiforme Protodórica – não possui basee seu capitel é formado por um suporte quadrangular. O fuste apresenta geralmente caneluras. É a mais antiga ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Os tipos de colunas dos templos egípcios são divididas conforme seu capitel: • Palmiforme – flores de palmeira; • Papiriforme – flores de papiro; e • Lotiforme – flor de lótus. Colunas: Lotiforme, Papiriforme e Campaniforme ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Importante elemento na arquitetura do Antigo Egito. As colunas de pedra conhecidas como obeliscos têm quatro lados que vão diminuindo progressivamente e que no topo têm uma pirâmide. O mais antigo deles data de cerca de 4 mil anos. Mesmo o mais novo tem uns 2 mil anos. Os obeliscos, geralmente de granito vermelho, eram extraídos pelos antigos egípcios como um único bloco grande de pedra e erigidos na frente de túmulos e templos. Eram colocados à frente dos templos para materializar a luz solar. Obelisco ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA • O Complexo onde estão as famosas pirâmides do Egito é chamada de Necrópoles de Gizé. Além destas obras, no local há tumbas e a Esfinge; • As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais famosas e, foram construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos (Pirâmide – túmulo real, destinado ao faraó); • Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso; Esfinge de Gizé cidade de Giza ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA • Grande Esfinge de Gizé, situada no norte do Egito no planalto de Guizé na margem oeste do rio Nilo, próximo à atual metrópole do Cairo; • Uma das maiores estátuas lavradas numa única pedra em todo o planeta e foi construída pelo antigos egípcios no terceiro milênio a.C.; • Esculpida em pedra calcária, tem 57 metros de comprimento, 6 metros de largura e 20 metros de altura; • A esfinge olha para o leste e tem um pequeno templo situado entre suas patas; ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Os monumentos mais expressivos da arte egípcia são os túmulos e os templos. Divididos em três categorias: Pirâmides- As pirâmides têm uma estrutura subterrânea complexa, composta de corredores e salas onde a sala funerária é escavada no solo. Pirâmide escalonada ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Mastaba – túmulo para a nobreza Hipogeu – túmulo destinado à gente do povo e também a alguns faraós pois eram túmulos subterrâneos. ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA No campo central de Gizé estão as mastabas, nome dado a este banco de rochas que serve como tumba, assim como as pirâmides. Quem recebia a honra de ter uma mastaba eram oficiais de confiança do faraó e parentes próximos. Esta mastaba é pertencente à rainha Khentkaus I; ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Primeira pirâmide – pirâmide de degrau – arquiteto Imhotep – tumba de Dioser (em Sakkara) ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA • Queóps é a maior das três pirâmides, tinha originalmente 146 metros de altura, um prédio de 48 andares. Nove metros já se foram, graças principalmente à ação corrosiva da poluição vinda do Cairo. Para erguê-la, foram precisos cerca de 2 milhões de blocos de pedras e o trabalho de cem mil Inícions, durante vinte anos. • As pirâmides tinham base quadrangular eram feitas com pedras que pesavam cerca de vinte toneladas e mediam dez metros de largura, além de serem admiravelmente lapidadas. A porta da frente da pirâmide voltava-se para a estrela polar, a fim de que sua claridade se concentrasse sobre a múmia. O interior era um verdadeiro labirinto que ia dar na câmara funerária, local onde estava a múmia do faraó e seus pertences. ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Para não deixar as coisas tão fáceis para os saqueadores , as pirâmides tinham no seu interior um verdadeiro labirinto. ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA O Complexo onde estão as famosas pirâmides do Egito é chamada de Necrópoles de Gizé. ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA A Pirâmide de Quéops ou a Grande Pirâmide foi construída em cima da tumba do Faraó Queóps que governou o Egito por 23 anos. A partir de cálculos avançados para a época, a pirâmide foi erguida seguindo a iluminação de duas estrelas: Orion e Polar, para que a incidência de sua luz iluminasse a câmara interior. ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA A Pirâmide de Quéfren dá a impressão de ser a maior por causa do desnível do solo, mas na verdade ela é apenas a segunda maior. Quefrén era o filho do temido faraó Quéops e no interior de sua pirâmide foi encontrado o seu sarcófago, porém seu corpo não estava lá. ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA As características gerais da arquitetura egípcia são: • sentimento de eternidade; • aspecto misterioso e impenetrável; • solidez e durabilidade; Os templos mais significativos são: Carnac e Luxor, ambos dedicados ao deus Amon. Templo de Carnac ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA Templos de Abu Simbel no Egito Templo de Nefertiti ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA ESCULTURA • Os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em posição serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção. Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade. Com esse objetivo ainda, exageravam frequentemente as proporções do corpo humano, dando às figuras representadas uma impressão de força e de majestade; • Motivos mais comuns: votiva (prometido ou ofertado em voto), funerária e ornamental; ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA • Os baixos-relevos egípcios, que eram quase sempre pintados, foram também expressão da qualidade superior atingida pelos artistas em seu trabalho. Recobriam colunas e paredes, dando um encanto todo especial às construções. Os próprios hieróglifos eram transcritos, muitas vezes, em baixo-relevo; • A Esfinge representa corpo de leão (força) e cabeça humana (sabedoria). Eram colocadas na alameda de entrada do templo para afastar os maus espíritos. ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE ANTIGUIDADE CLÁSSICA
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