Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CITOGENÉTICA HUMANA CROMOSSOMOS Tjio e Levan, 1956: definição do número de cromossomos 2n = 46 Humanos tem 46 cromossomos, ou 23 pares, que carregam aproximadamente 25.000 genes 22 pares são autossomos 23º par =cromossomos sexuais: XX ou XY Desenvolvimento de técnicas Citogenética Cromatina e estrutura do cromossomo condensado Técnicas para análise citogenética Células em processo de divisão Condensação máxima dos cromossomos METÁFASE Melhor visualização CROMOSSOMO METAFÁSICO Fito-hemaglutinina Lectina (proteína) encontrada no feijão Mitogênico – estimula a divisão celular Colchicina Inibição da polimerização dos microtúbulos – liga-se à tubulina IMPEDE A PROGRESSÃO DA DIVISÃO CELULAR Uso de solução hipotônica (KCl) Cultura de linfócitos de sangue periférico Obtém-se uma amostra de sangue periférico e acrescenta-se HEPARINA para evitar coagulação; A amostra é em seguida centrifugada a uma velocidade que permita aos leucócitos se sedimentarem como uma camada distinta; Os leucócitos são colhidos, colocados em meio de cultura tecidual e estimulados a dividir-se pelo acréscimo de um AGENTE MITOGÊNICO, a FITO-HEMAGLUTININA A cultura é incubada por cerca de 72 horas, até que as células estejam se multiplicando rapidamente; Acrescenta-se, então, uma solução diluída de COLCHICINA Em seguida, adiciona-se uma SOLUÇÃO HIPOTÔNICA para causar tumefação nas células, lisando-as e liberando os cromossomos Os cromossomos são fixados, espalhados em lâminas e corados Coloração Corante de Giemsa Coloração convencional CARIÓTIPO HUMANO CROMOSSOMO DUPLICADO Cromátide Braço Curto (p) Braço Longo (q) Centrômero (envolvido pelo Cinetócoro) Telômeros Constricções Secundárias Constrição Primária Cromossomo metafásico CARIÓTIPO HUMANO GRUPO A: 1-3 Os maiores; 1 e 3 são metacêntricos e o 2 é submetacêntrico GRUPO B: 4,5 grandes; submetacêntricos GRUPO C:6-12,X tamanho médio; submetacêntricos GRUPO D: 13-15 Tamanho médio; acrocêntricos com satélites GRUPO E:16-18 Pequenos; 16 é metacêntrico mas o 17 e 18 são submetacêntricos GRUPO F: 19,20 Pequenos; metacêntricos GRUPO G: 21,22,Y pequenos; acrocêntricos,com satélites no 21e 22, mas não no Y OS AUTOSSOMOS SÃO NUMERADOS DO MAIOR PARA O MENOR, EXCETO O 21, QUE É MENOR QUE O 22 Grupo Características No. de Cromossomos Pares Cromossômicos Tamanho Posição do Centrômero A Grandes Meta Submeta Meta 6 1 2 3 B Grandes Submeta 4 5 e 6 C Médios Submeta ♀16 ♂15 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 e X D Médios Acro 6 13, 14 e 15 E Pequenos Submeta 6 16, 17 e 18 F Pequenos Meta 4 19 e 20 G Pequenos Acro ♀ 4 ♂ 5 21, 22 e Y Total 46 Cromossomos Cariótipo Humano Técnicas de bandeamento Bandeamento G - Técnica mais usada** Os cromossomos são inicialmente tratados com tripsina, para a desnaturação das proteínas cromossômicas e em seguida são corados com o corante Giemsa. Cada par de cromossomos cora-se num padrão típico de bandas claras e escuras. Bandeamento Q Os cromossomos são tratados com quinacrina-mostarda ou compostos semelhantes e em seguida examinados por microscopia de fluorescência. Os cromossomos coram-se num padrão específico de bandas brilhantes e opacas (bandas Q); as bandas brilhantes correspondem quase exatamente às bandas G escuras. Bandeamento R Os cromossomos recebem pré-tratamento com calor antes da coloração Giemsa . Nesse caso, as bandas claras e escuras resultantes (bandas R) são o inverso das produzidas por bandeamento G ou Q. Bandeamento C Envolve a coloração da região centrômérica de cada cromossomo e outras regiões que contenham heterocromatina. Bandeamento de alta resolução Esse tipo de bandeamento cora cromossomos preparados num estágio inicial da mitose (prófase ou prometáfase) que estão ainda em uma condicão relativamente não-condensada. BANDEAMENTO G 46, XX Cariótipo mulher normal Bandeamento C BANDEAMENTO Q BANDEAMENTO R BANDAS R 31 BANDEAMENTO G NOMENCLATURA 1p22.2 Cromossomo: 1 Braço: Curto Região: 2 Banda: 2 Sub-banda: 2 prometafásicos Citogenética de Alta Resolução Número maior de bandas Citogenética Molecular Uso de sondas de DNA L'HYBRIDATION FLUORESCENTE (FISH) la technique d'hybridation fluorescente (FISH ou fluorescent in situ hybridization) permet de repérer la présence d'anomalies chromosomiques par un système couplé anticorps-fluorophore. Le principe en est le suivant Michel Demouliere -Lycée Charles de Gaulle Caen. DESNATURAÇÃO PELO CALOR SONDA ASSOCIADA A UMA MOLÉCULA R FISH HIBRIDAÇÃO DA SONDA ASSOCIAÇÃO COM ANTICORPO ANTI-R, LIGADO A UM FLUORÓFORO FISH – SONDAS PARA SEQ. TELOMÉRICAS Cariótipo espectral (SKY) ABERRAÇÕES CROMOSSÔMICAS Numéricas EUPLOIDIAS ANEUPLOIDIAS Aberrações numéricas Erros mitóticos ou meióticos – NÃO DISJUNÇÃO Euploidias – comuns em abortos Triploidia 3n TRIPLOIDIA MOSAICISMO 2n/3n Indivíduo com mosaicismo 2n/4n e periodontite grave ANEUPLOIDIAS 2n + 1 2n - 1 Autossomos TRISSOMIA DO 21(S. de Down) TRISSOMIA DO 18 (S.Edwards) TRISSOMIA DO 13 (S. Patau) Em nascidos vivos TRISSOMIA MONOSSOMIA Não Disjunção Cromossômica SÍNDROME DE DOWN 1/600 Nascimentos Hipotonia Retardo mental Epicanto Prega palmar única Micro/Braquicefalia Fendas palpebrais com inclinação mongolóide Cardiopatia 1866 – John L. Down 1959 – J. Lejeune: aberração cromossômica TRISSOMIA DO 21 – SÍNDROME DE DOWN S. DE DOWN TRISSOMIA 21 TRISSOMIA SIMPLES Maior parte dos casos MOSAICISMO – CASOS MAIS RAROS MOSAICOS E QUIMERAS Anomalias orais: -Palato alto -Protrusão da língua Microdontia/Hipodontia Supranumerários Atraso na erupção Suscetibilidade maior a doenças periodontais Problemas de oclusão S de Down e idade materna RISCO SÍND. DE DOWN RISCO PARA QUALQUER PROBLEMA CROMOSSÔMICO 30 1/885 1/440 32 1/725 1/360 34 1/465 1/230 36 1/285 1/140 38 1/175 1/85 40 1/110 1/55 42 1/65 1/32 44 1/40 1/20 46 1/25 1/12 48 1/16 1/8 SÍNDROME DE PATAU – Sinais clínicos Fissura lábio-palatal TRISSOMIA DO 13 POLIDACTILIA TRISSOMIA 13 Síndrome de Patau 1/10.000 Patau, 1960 NORMAL TRISSOMIA 13 TRISSOMIA DO 18 Síndrome de Edwards ANEUPLOIDIAS DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS SÍNDROME DE KLINEFELTER – 47, XXY Ginecomastia Hipogenitalismo Esterilidade Não há retardo mental Esmalte mais espesso Taurodontismo/Problemas de oclusão DUPLO Y – 47, XYY gêmeos Estatura elevada Problemas de aprendizado (50%) Atraso na fala DUPLO Y 1º caso publicado em 1961 1/1000 Despertou grande interesse médico e científico após observar-se que a proporção de homens XYY era bem maior entre os detentos de uma prisão de segurança máxima, sobretudo entre os mais altos, do que na população em geral (JACOBS et al., 1968) Tamanho da coroa maior Esmalte mais espesso Raízes mais longas TRIPLO X – 47, XXX -Fenótipo geralmente normal -Fertilidade normal - Irregularidades do ciclo menstrual Esmalte mais espesso MONOSSOMIA DO CROMOSSOMO X – 45,X (SÍNDROME DE TURNER) Estatura baixa e esterilidade (100%) Dentes menores, esmalte mais fino, raízes curtas, taurodontismo Síndrome de Turner – higroma cístico Aberrações cromossômicas estruturais Comprometimento da estrutura do cromossomo Balanceadas Não balanceadas Não há alteração na quantidade de material genético Desequilíbrio na quantidade de mat. genético Origem das Aberrações Quebras + reassociação Crossing over DELEÇÕES DELEÇÕES DELEÇÕES Síndrome do miado do gato (cri du chat) – deleção do braço curto do cromossomo 5 5 p- Síndrome de Wolf- Hirschorn (deleção do braço curtodo 4) 4 p- 4p- Gene MSX1 (4p16.1) Produto envolvido em interações epitélio-mesenquimais durante a embriogênese Papel fundamental durante o início do desenvolvimento dos dentes Hipodontia Síndrome de Witkop (unhas-dentes) Fissuras não sindrômicas MSX1 Gene is Deleted in Wolf- Hirschhorn Syndrome Patients with Oligodontia P. Nieminen1, J. Kotilainen1, Y. Aalto, S. Knuutila, S. Pirinen, and I. Thesleff J Dent Res 82(12): 1013-1017, 2003 DUPLICAÇÕES DUPLICAÇÕES Duplicação 1p36.3 Duplicação parcial do cromossomo X Duplicação CROMOSSOMO EM ANEL INVERSÃO Pericêntrica Paracêntrica TRANSLOCAÇÕES Recíprocas Robertsonianas Troca de segmentos entre não – homólogos HERDADA “de novo” Segregação na meiose de portador de translocação balanceada TRANSLOCAÇÃO ROBERTSONIANA Entre cromossomos acrocêntricos Segregação na meiose de portador equilibrado Translocação entre os cromossomos 14 e 21 Translocação entre os cromossomos 14 e 21 Não balanceada Nonrandom X inactivation occurs in female DMD patients with Xp21-autosome translocations. The translocation is balanced, but the X chromosome breakpoint disrupts the dystrophin gene. X inactivation is random, but cells which inactivate the translocated X die because of lethal genetic imbalance. The embryo develops entirely from cells where the normal X is inactivated, leading to a woman with no functional dystrophin gene. The resulting failure to produce any dystrophin causes DMD. The chimeric animal shown below is a baby "geep", made by combining a goat and sheep embryo. Notice the chimerism evident in the skin - big patches of skin on front and rear legs are covered with wool, representing the sheep contribution of the animal, while a majority of the remainder of the body is covered with hair, being derived from goat cells Dicentric and acentric chromosomes are not stable through mitosis. Robertsonian translocations are produced by exchanges between the proximal short arms of the acrocentric chromosomes 13, 14, 15, 21 and 22. Both centromeres are present, but they function as one and the chromosome is stable. The small acentric fragment is lost, but this has no pathological consequences because it contains only repeated rDNA sequences, which are also present on the other acrocentric chromosomes.
Compartilhar