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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS 
MISSÕES URI CAMPUS SANTIAGO 
 
 
 
 
 
ANGÉLICA DE ALMEIDA MACHADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO 
FARMACÊUTICO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santiago 
2016 
2 
 
 
 
ANGÉLICA DE ALMEIDA MACHADO 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO 
FARMACÊUTICO I 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado ao Curso de 
Farmácia, da Universidade Regional 
Integrada do Alto Uruguai e das Missões 
– URI Campus de Santiago, como 
requisito parcial para obtenção da 
aprovação na Disciplina de Estágio 
Supervisionado no Âmbito Farmacêutico 
I. 
 
 
 
Professor Orientador: Profa. Draa. Thaylise Vey Parodi 
 
 
Santiago 
2016 
 
 
ANGÉLICA DE ALMEIDA MACHADO 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO 
FARMACÊUTICO I 
 
 
 
 
Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Farmácia, da Universidade 
Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI Campus de Santiago, 
como requisito parcial para obtenção da aprovação na Disciplina de Estágio 
Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I. 
 
COMISSÃO EXAMINADORA 
 
__________________________________________ 
 
 
 
__________________________________________ 
 
 
 
__________________________________________ 
 
 
 
Conceito:________________________________ 
 
 
 
Santiago, 14 de novembro de 2016 
 
Profa. Dra. Thaylise Vey Parodi 
Profa.Me. Manuela Borges Sangoi Cardoso 
Profa. Dra. Janice Luehring Giongo 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 5 
1 OBJETIVOS ................................................................................................................ 7 
1.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................................... 7 
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................................... 7 
2 DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO ............................................................... 8 
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................................................... 9 
3.1 RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O PERÍODO DE 
ESTÁGIO ......................................................................................................................... 9 
3.1.1 Recebimento de medicamentos .......................................................................... 10 
3.1.2 Organização do estoque ...................................................................................... 10 
3.1.3 Controle de estoque ............................................................................................. 10 
3.1.4 Descarte de medicamentos vencidos .................................................................. 11 
3.1.5 Controle de temperatura ambiental e de câmara fria .........................11 
3.1.6 Atendimento ao público e dispensação .............................................................. 14 
3.1.7 Dispensação ...........................................................................................15 
4 TRABALHO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA DESENVOLVIDO ............... 16 
 CONCLUSÃO .............................................................................................................. 17 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 17 
 ANEXOS .................................................................................................................... 200 
 ANEXO A – LISTA DE MEDICAMENTOS BÁSICOS .............................................. 21 
 ANEXO B – EXEMPLO PLANILHA DE CONTROLE DE ESTOQUE ..................... 23 
 APÊNDICES .............................................................................................................. 234 
 APÊNDICE A - FOLDER AUXILIAR À ATENÇÃO FARMACÊUTICA ................. 25 
 
 
5 
 
INTRODUÇÃO 
 
 O Sistema Único de Saúde (SUS) é um sistema estatal de saúde, cujos princípios 
estão baseados em universalidade, integralidade e igualdade no atendimento, criado pela 
Constituição Federal de 1988 e institucionalizado pela Lei Orgânica da Saúde, sendo, 
portanto, considerado um grande avanço social brasileiro (VIEIRA, 2010). Segundo a 
Lei n° 8.080 (BRASIL, 1990), é dever do Estado prover condições indispensáveis à 
saúde humana, sendo assim, o SUS é um instrumento para promoção da saúde em 
caráter humanitário, com ações visando a equidade. 
 Esse sistema está organizado ainda de acordo com a Lei n°8.080 (BRASIL, 
1990), em esfera federal representado pelo Ministério da Saúde, e na esfera estadual e 
municipal pelas respectivas Secretarias de Saúde. Em nível municipal, a Secretaria de 
Saúde atua diretamente ao público alvo, criando ações de prevenção, promoção e 
recuperação da saúde que atingem diretamente a comunidade. Por ser o órgão que 
possui contato direto ao paciente, desempenha um papel muito importante na garantia 
de acesso à saúde igualitário, universal e integral, garantido no Art. 96 da Constituição 
Federal (BRASIL, 1988). 
 Sendo instituído a assistência farmacêutica um dever estatal, foi criada a portaria 
n° 3.916, de 30 de outubro (BRASIL, 1998), que estabelece a Política Nacional de 
Medicamentos (PNM), a qual regulamenta ações farmacêuticas em relação ao 
medicamento de acordo com a necessidade da comunidade. Segundo Barreto e 
Guimarães (2010), além do abastecimento de medicamentos, com o decreto da PNM, a 
 Assistência Farmacêutica constitui uma parte de um conjunto de práticas que 
leva à promoção, prevenção e recuperação da saúde. 
Ainda nesta portaria, foi instituída a Relação Nacional de Medicamentos 
Essenciais (RENAME), uma lista de medicamentos considerados básicos e 
indispensáveis à maioria dos problemas de saúde, a qual direciona a lista de 
medicamentos básicos estaduais e municipais. O RENAME é adaptado conforme a 
necessidade da comunidade, de acordo com as patologias mais frequentes localmente. O 
RENAME é desenvolvido comparando a eficácia, efetividade, segurança, conveniência 
e custo dos medicamentos, cada edição é constituído por cerca de 350 medicamentos 
(SANTOS-PINTO, 2013). 
6 
 
Cabe ao farmacêutico, quanto profissional, avaliar quais são os medicamentos 
pertinentes à cada localidade. Devido ao caráter descentralizado adquirido pelas 
unidades de saúde das esferas estadual e federal para municipal, cabe ao profissional 
vinculado à secretaria municipal de saúde, selecionar, programar, adquirir, distribuir e 
dispensar medicamentos (VIEIRA, 2010), além de realizar a promoção e a prevenção à 
saúde através da Atenção Farmacêutica, além de atuar juntamente à equipe 
multidisciplinar, desenvolvendo políticas públicas que visem o uso racional de 
medicamentos, evitando possíveis danos e erros medicamentosos. 
 O presente relatório vem a apresentar as atividades realizadas durante o estágio 
supervisionado no âmbito farmacêutico I, realizado na área farmacêutica de atuação 
referente à saúde pública, sendo então, todas as atividades desenvolvidas referentes ao 
papel do farmacêutico no SUS, o que inclui desde o gerenciamento interno da farmácia 
pública até o atendimento ao paciente, durante as quais ficaram evidenciadas a 
importância da presença farmacêutica em nível público, de modo que seja garantido o 
direito à assistência farmacêutica integral para todos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
1 OBJETIVOS 
 
1.1 OBJETIVO GERAL 
Obter conhecimentos em relação ao papel do farmacêutico em saúde pública. 
 
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
- Conhecer o gerenciamento farmacêutico em saúde pública 
- Obter conhecimento em relação à forma de dispensação farmacêutica, em especial em 
relação aos tipos de receituário- Aprimorar a prática da a Atenção Farmacêutica, desenvolvendo um instrumento 
que auxilie o paciente na utilização do medicamento 
- Interagir com equipe multidisciplinar, conhecendo a importância do farmacêutico em 
um conjunto total. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO 
O presente estágio foi desenvolvido na Secretaria Municipal de Saúde de 
Jaguari, órgão este ligado à prefeitura municipal do mesmo município, localizada na 
Avenida Sete de Setembro, número 1090, centro, inscrita sob o CNPJ 87572046/001-
8 
 
63. O seu horário de funcionamento é das 07 horas às 16 horas, de segunda à sexta-
feira. Todo o atendimento ao público é realizado por diversos setores, como recepção, 
agendamento, secretaria, farmácia, sala de espera, consultório médico, sala de 
procedimentos de enfermagem, sala de vacinas, almoxarifado, sala de 
eletrocardiograma, sala de reunião de enfermagem, copa. 
As atividades realizadas foram desenvolvidas no setor referente à farmácia 
pública, tendo então como enfoque as atividades farmacêuticas no SUS, no período de 
08/08/2016 16/09/2016, sendo cumprida uma carga horária diária de quatro horas, das 
12:00 às 16:00 horas no turno da tarde ou das 7:00 às 11:00 horas pelo turno da manhã, 
totalizando 105 (cento e cinco) horas ao todo e 20 (vinte) horas semanais, estando 
dentro do limite de carga horária estabelecido na lei n°11.788/2008, tendo como 
supervisor de estágio o farmacêutico Leonardo Viero Silveira, e orientadora a Profª. Drª. 
Thaylise Vey Parodi. 
 O setor onde foi realizado o estágio supervisionado possui infraestrutura 
conforme a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) N° 44, 17 de agosto de 2009 da 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em boas condições sanitárias e 
físicas, possui ambiente de armazenamento dos medicamentos limpo, abrigado da luz 
solar e umidade, com termômetro para medição da temperatura ambiente, prateleiras de 
aço afastados do piso, parede e teto, câmara fria para armazenamento de medicamento 
termossensíveis, armários de aço com chave para armazenamento de medicamentos 
sujeitos à controle especial e local específico para o descarte de medicamentos vencidos 
ou violados. Quanto ao quadro de funcionários, fazem parte um farmacêutico, um 
técnico em farmácia e um estagiário. 
 No mesmo setor está fixado, em local visível ao público, a Certidão de 
Regularidade do CRF (Conselho Regional de Farmácia), contendo informações quanto 
à inscrição e regularidade do farmacêutico responsável, carga horária diária e semanal, e 
regularidade do local. Os demais documentos necessários à farmácia estão disponíveis 
na secretaria de saúde, segundo o farmacêutico, porém os mesmos não foram 
visualizados durante o período de estágio. 
As atividades desenvolvidas estão relacionadas ao papel do farmacêutico no 
SUS, conforme resolução n° 338, de 06 de maio de 2004, do Ministério da Saúde. O 
procedimento adequado ao atendimento iniciava após a verificação da demanda 
individual do paciente, sendo realizado então o acolhimento, visando um melhor 
atendimento quanto à necessidade específica. No decorrer do estágio foram 
adquiridos conhecimentos quanto à prática farmacêutica, num contexto geral, 
9 
 
envolvendo o gerenciamento e funcionamento da farmácia, o atendimento ao público e 
os trâmites legais incluindo desde o recebimento do medicamento, sua armazenagem 
correta e a dispensação ao público. Todas atividades foram realizadas com orientação e 
supervisão do farmacêutico supervisor, sendo inicialmente proporcionado um período 
onde todos os processos eram descritos, proporcionando um melhor conhecimento 
inicial para o início da prática. 
 
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
3.1 RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O PERÍODO DE 
ESTÁGIO 
 O procedimento adequado ao atendimento iniciava após a verificação da 
demanda individual do paciente, sendo realizado então o acolhimento, visando um 
melhor atendimento quanto à necessidade específica. No decorrer do estágio foram 
adquiridos conhecimentos quanto à prática farmacêutica, num contexto geral, 
envolvendo o gerenciamento e funcionamento da farmácia, o atendimento ao público e 
os trâmites legais envolvendo desde o recebimento do medicamento, sua armazenagem 
correta e a dispensação ao público. Todas atividades foram realizadas com orientação e 
supervisão do farmacêutico supervisor, sendo inicialmente proporcionado um período 
onde todos os processos eram descritos, proporcionando um melhor conhecimento 
inicial para o início da prática 
 
3.1.1 Recebimento de medicamentos 
 Todos os medicamentos recebidos deveriam ser conferidos conforme nota fiscal, 
em relação à quantidade do produto solicitado, data de validade, lote, e condições do 
produto enviado, de forma individual. A conferência dos recebidos deveria ocorrer 
conforme a lista de pedidos presente na farmácia, onde constava todos os medicamentos 
solicitados e os respectivos prazos de entrega, sendo várias vezes verificado prazos de 
entrega extrapolados pelo fornecedor, o que acarretava em falta de estoque do 
medicamento. 
 Logo após, os medicamentos deveriam ser registrados em sistema próprio (TEÍ 
Saúde), a fim de controle de estoque, após cada recebimento, o estoque deveria ser 
conferido, conforme os itens recebidos. Se durante o recebimento forem constatados 
medicamentos que possuam data de validade muito próxima ao vencimento ou com 
10 
 
volume inadequado ao registrado na nota fiscal, o medicamento deveria ser armazenado 
separadamente, e o fornecedor contato para realizar o processo de troca. 
 
3.1.2 Organização do estoque 
 O estoque era separado primeiramente de acordo com a origem do medicamento. 
Medicamentos de ordem judicial e administrativos ficavam em prateleiras distintas de 
medicamentos de ordem básica. Os medicamentos que apresentam necessidade de 
refrigeração permaneciam em câmara fria com controle de temperatura, em prateleiras 
separadas conforme a origem. 
 Medicamentos para dispensação básica ficavam dispostos conforme ordem 
alfabética nas prateleiras, para facilitar organização. Os medicamentos que necessitam 
de controle especial permaneciam guardados em armários próprios com chave, 
conforme a portaria 344/98 de 1990. 
 
3.1.3 Controle de estoque 
 Era realizado regularmente conferência de estoque, onde é verificado quais 
medicamentos estão apresentando baixo volume de estoque e quais medicamentos estão 
próximos ao vencimento, para que a dispensação fosse prioritária conforme a data de 
vencimento de medicamentos, e para que fosse feito a solicitação de medicamentos em 
falta. 
 Os medicamentos eram conferidos quanto á quantidade real e a quantidade 
registrada no sistema, cuidando para que não houvesse nenhuma divergência quanto ao 
número de medicamentos constantes no sistema e o total disponibilizado pela secretaria 
de saúde. Medicamentos com data de validade expirada eram encaminhados para o 
descarte. Medicamentos com data de vencimento aproximada deveriam ficar em local 
de dispensação prioritária, para evitar a perda de mercadoria. 
 O controle era realizado constantemente através dos relatórios de entrada e saída 
de medicamentos, que eram realizados antes da abertura da farmácia e antes do 
fechamento. Os relatórios constantes apresentavam a movimentação de estoque diária, a 
quantidade de medicamentos dispensados e o número de pacientes atendidos. Através 
destes relatórios era confeccionado uma planilha específica que apresentava a posição 
inicial de estoque, posição final de estoque, quantidade de saída de medicamentos, 
número de pacientes atendidos e diferença observada. Os relatórios de posição de 
estoque e atendimento eram retirados através do sistema TEÍ Saúde, um exemplo de 
planilha de controle de estoque se encontra disponível em anexo neste relatório. 
11 
 
 
3.1.4 Descarte de medicamentos vencidosO descarte de medicamentos vencidos era realizado por empresa terceirizada 
contratada pela prefeitura municipal, responsável pelo descarte de resíduos da secretaria 
municipal de saúde. Os medicamentos encaminhados ao descarte podiam ser 
provenientes da própria secretaria de saúde, após o controle de estoque, ou da 
comunidade. Pacientes com medicamentos vencidos em casa eram orientados ao 
descarte consciente, trazendo os medicamentos para a secretaria para dar o destino 
correto. 
 O acondicionamento era separado de medicamentos com data de validade 
adequada, os medicamentos deveriam permanecer em caixa exclusiva e devidamente 
identificada, era realizado um inventário onde deveria ser incluso o número de 
medicamentos descartados, lote e data de validade. Durante o recolhimento a empresa 
solicitava assinatura e carimbo do responsável pelo descarte, para fins de controle. 
 
3.1.5 Controle de temperatura ambiental e de câmara fria 
 A temperatura era controlada externamente por termostato localizado no interior 
da farmácia, com o objetivo de evitar danos aos medicamentos armazenados. A 
temperatura era avaliada antes da abertura da farmácia, no intervalo do meio-dia e antes 
do fechamento, a temperatura adequada poderia variar entre 15°C-30°C, que deveria ser 
registrada diariamente em ficha adequada. 
 O controle de temperatura de medicamentos termolábeis: insulina Regular e 
NPH (Neutral Protamine Hagedorn) era realizado através do registro da câmara fria, que 
possuía termostato integrado, o seu controle deveria ser diário, e registrado em ficha 
própria no início e no fim do turno de trabalho pelo farmacêutico, carimbada e assinada, 
no final de cada mês a ficha era armazenada em arquivos próprios. A temperatura 
adequada estava entre 2°C- 8°C. 
 
3.1.6 Atendimento ao público 
 O atendimento era realizado em local externo à farmácia, através do balcão de 
atendimento, que era comunicado entre a farmácia e o ambiente da sala de espera. No 
primeiro momento, ocorria a interação entre farmacêutico e paciente, onde deveria ser 
verificado quais as necessidades do paciente, através do acolhimento. Uma boa 
interação farmacêutico-paciente possibilita uma maior facilidade, ao paciente, de expor 
12 
 
suas dúvidas e necessidades. A Atenção Farmacêutica era realizado durante o processo 
de atendimento e dispensação de medicamentos no local de atendimento. 
O conceito de atenção farmacêutica mais aceito e citado atualmente pelos 
pesquisadores, foi descrito por Hepler e Strand (1990), no qual a atenção farmacêutica é 
apresentada como uma parte prática que permite a interação do farmacêutico com o 
paciente, objetivando o atendimento de suas necessidades relacionadas aos 
medicamentos, porém além do conhecimento de farmácia clínica, a atenção 
farmacêutica exige do profissional preocupação qualitativa dos processos, 
principalmente aquelas referentes à qualidade de vida e satisfação do usuário 
(PEREIRA, 2008). 
Como primeiro passo do atendimento, era realizada primeiramente a verificação 
das receitas, na dispensação pública o receituário constitui fator obrigatório para o 
recebimento de medicamentos, inclusive de medicamentos não tarjados. Deveria ser 
cuidado, em especial, o tipo de receituário apresentado, validade, qual o tipo de 
tratamento (a longo ou curto prazo), procurando sempre sanar as possíveis dúvidas do 
paciente em relação ao medicamento, em especial à forma de uso, pacientes usuários de 
insulina eram orientados a trazer caixa térmica. 
A exigência de receita médica restringe a automedicação, um fenômeno 
potencialmente nocivo à saúde individual e coletiva, pois nenhum medicamento é 
inócuo ao organismo.O uso indevido de substâncias “banais” pela população pode 
acarretar em diversas consequências (VILARINO, et al, 1998). Para estar apta à 
dispensação, o receituário médico não pode apresentar rasuras que dificultem a leitura, 
deve apresentar letra legível, conforme portaria 344/98, pela Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (ANVISA). 
A receita médica deve apresentar entre os dados a identificação do paciente, 
nome do medicamento ou substância prescrita (dose prescrita, forma farmacêutica, 
posologia e quantidade), identificação do emitente (nome do profissional, inscrição no 
seu respectivo Conselho Regional, endereço completo, telefone, assinatura e carimbo) e 
data da emissão, segundo as Leis Federais 5991/73 e 9.787/99 e as RDCs n° 80/2006 e 
16;/2007, obedecendo a ANVISA. O tipo de receituário pode variar de acordo com a 
substância dispensada, assim como a obrigatoriedade ou não de retenção de receituários. 
 Medicamentos que são classificados como entorpecentes ou psicofármacos 
estão sujeitos à controle especial, conforme portaria 344/98 (ANVISA), exigindo assim 
formulários específicos de acordo com o tipo de substância. Notificação de receita A, 
são classificados em A1, A2 (utilizados para entorpecentes) e A3 (utilizado para 
13 
 
psicotrópicos), cor amarela, duas vias, sendo que a primeira deve ficar retida. 
Notificação do B, da cor azul, é classificada em B1 3 B2, ambas em apenas uma via, 
sendo a B1 utilizada para psicotrópicas e B2 para psicotrópicos anorexígenos. 
Os medicamentos psicotrópicos são modificadores seletivos do Sistema Nervoso 
Central, e podem ser classificados, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) 
em: ansiolíticos e sedativos; antipsicóticos (neurolépticos); estimuladores psicomotores; 
psicomiméticos e potencializadores da cognição (ANDRADE, et. al. 2004). 
De acordo com a legislação (qual legislação, numero e orgao competente), 
medicamentos psicotrópicos devem apresentar notificação de receita azul tipo “B2”, 
com validade máxima de 30 dias após a data da receita. A quantidade a ser dispensada 
varia conforme o tratamento, podendo no máximo ser dispensado a quantidade para 60 
dias, porém, devido à grande demanda, na farmácia pública era permitido a dispensação 
para 30 dias de tratamento, no caso de tratamento injetável, deveria ser dispensado no 
máximo 5 ampolas. 
Receituários do tipo “A”, cor amarela, devem apresentar numeração controlada 
pela Vigilância Sanitária Estadual, com as mesmas regras quanto à quantidade 
apresentadas por notificações de receita tipo “B” para injetáveis, no máximo 5 ampolas, 
para as demais formas farmacêuticas, quantidade máxima para 30 dias conforme 
tratamento. O receituário Especial para Retinóides (cor branca) é utilizado para 
substâncias da lista C2 da portaria 344/98,(ANVISA), válida por 30 dias após a data de 
prescrição, sendo a quantidade máxima permitida por prescrição o referente ao 
tratamento por 30 dias, e no máximo 5 ampolas para injetáveis. 
Quanto aos antimicrobianos, segundo a RDC n°20/2011, a receita poderá ser 
comum ou especial, em duas vias, com validade de 10 dias após a sua emissão, segundo 
o capítulo IV, a quantidade dispensada deve se reter exatamente ao tratamento prescrito, 
podendo a receita ser aviada apenas uma vez, não podendo ser utilizada para uma nova 
retirada de medicamento, exceto em caso de tratamento prolongado, onde a aquisição 
posterior pode ocorrer após 90 dias após a data de emissão. 
Quanto aos medicamentos que não apresentam controle especial, não há 
nenhuma legislação que regulamente especificamente a validade do receituário, porém o 
paciente é orientado a retornar ao médico em caso de receituário com validade antiga, 
para medicamentos de uso contínuo estabeleceu-se que o ideal é a dispensação por seis 
meses, e para outros medicamentos, apenas o tratamento prescrito. Conforme o 
acordado nas regras da secretaria municipal, para a retirada do medicamento, o paciente 
deveria estar devidamente cadastrado no SUS. Pacientes habitantes do município 
14 
 
também deveriam apresentar cadastro na unidade de saúde, no sistema TEÍ Saúde, onde 
ficava registrado todos os dados de identificação pertinentes ao paciente, bem comohistórico de retirada de medicamentos e quais os medicamentos de uso contínuo do qual 
o paciente faz uso. Para medicamentos com retenção de receita, todos os itens 
pertinentes eram preenchidos durante a dispensação, além do controle da saída de 
medicamentos e histórico do paciente, o sistema auxiliava caso o paciente não 
dispusesse de algum dado. 
 
3.1.7 Dispensação 
 Segundo ALENCAR et al. (2010), a dispensação é um ato farmacêutico onde o 
medicamento é disponibilizado ao paciente em resposta à um tratamento elaborado por 
profissional habilitado, é uma atividade que pode ser realizada em unidade pública ou 
privada, e deve disponibilizar ao usuário orientações que evitem riscos associados à 
terapia medicamentosa. Este processo deve ocorrer conforme o estabelecido na lei n° 
5991, de 17 de dezembro de 2013 (BRASIL, 1973). 
 A dispensação deve ser realizada com atenção e por profissional habilitado ou 
sob sua supervisão. É um momento onde o paciente deverá ser instruído quanto ao uso 
adequado da substância descrita e seus possíveis efeitos colaterais, compondo então, um 
elemento da atenção farmacêutica. É necessário que a prescrição seja analisada 
corretamente para que as necessidades específicas sejam identificadas em relação ao 
medicamento. 
 Durante o estágio, a dispensação era sempre realizada visando identificar as 
particularidades de cada atendimento. A prescrição era criticamente analisada quanto 
aos dados e validade e o paciente deveria ser orientado em relação ao uso do 
medicamento e seus possíveis efeitos adversos. Para todas as dispensações (incluindo 
medicamentos não tarjados), eram solicitados nome completo do paciente, para que o 
mesmo fosse rastreado no sistema, onde se realizaria a retirada do estoque. 
 Todas as dispensações eram registradas no sistema de software utilizado para 
controle de dispensações e estoque (sistema TEÍ Saúde). No sistema era constado os 
dados completos do paciente, medicamento retirado, quantidade retirada e data da 
dispensação.Em caso de medicamento psicotrópico, deveria ser inserido número de 
registro da receita e nome do prescritor. Sendo a data registrada, em caso de 
medicamento contínuo, era estabelecido ao paciente retirar a cada 30 (trinta) dias a 
quantidade referente ao tratamento mensal. 
15 
 
 Durante a avaliação da prescrição, a orientação e interação com o paciente era 
realizada de forma individual, o que tornou-se uma experiência muito importante quanto 
à relização da Atenção Farmacêutica, bem como no modo de transformar 
conhecimentos teóricos adquiridos em linguagem prática e acessível ao paciente, de 
acordo com os conhecimentos de cada um. Para medicamentos com retenção de receita, 
todos os dados deveriam ser devidamente preenchidos antes da dispensação. 
 Após a conferência dos receituários retidos e registro (que ocorria de forma 
semanal ou conforme necessidade), as receitas permaneciam guardadas em pasta única. 
Após o final do mês, todas as receitas recebidas eram arquivadas conforme mês e ano, 
onde permaneciam para fins de fiscalização por mais cinco anos, de acordo com a Lei 
184/11( BRASIL, 2011). 
A dispensação de medicamentos termolábeis (insulina) requeriam cuidado 
especial. Era disponibilizado pelo município dos tipos de insulina: insulina NPH 
(Neutral Protamine Hagedorn) e insulina REGULAR, a taxa de diabéticos era 
considerável, um grande número realizava terapia associada, era comum o uso de 
hipoglicemiantes orais associados à insulina, ou da associação de ambos os tipos de 
insulina, era necessário realizar em especial à esse pacientes ficha de cadastro (para o 
primeiro atendimento), o paciente deveria ser orientado em especial à guarda do 
medicamento e sua utilização em relação ás refeições, a aplicação de insulina e sua 
orientação era realizado pelo setor de enfermagem. 
Além de hipoglicemiantes orais e dois tipos de insulina, a secretaria 
disponibilizava de seringas de aplicação de insulina e tiras para medição de glicose da 
marca Accu-Check, que eram disponibilizadas mediante laudo médico e receita. A 
dispensação de anticoncepcionais ocorria da mesma forma que quaisquer medicamentos 
de uso contínuo, porém era fornecido um cartão de identificação onde a paciente 
poderia registrar qual o local de retirada, e data das retiradas.Eram fornecidos 
anticoncepcional de uso oral e na forma injetável.A aplicação de injetáveis era 
responsabilidade do setor de enfermagem.Os tipos de anticoncepcionais disponíveis, 
assim como todos os medicamentos disponíveis pela secretaria de saúde, estão dispostos 
no Anexo A deste relatório. Aos pacientes idosos, eram fornecidas fichas onde era 
possível anotar mensalmente quais os medicamentos dispensados, assim como a data de 
dispensação, visando melhor controle do paciente. 
 
 
16 
 
5. TRABALHO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA DESENVOLVIDO 
 
Ainda que um bom trabalho de Atenção Farmacêutica seja realizado durante o 
período de atendimento e dispensação, é notável que durante o tratamento 
farmacoterapêutico o paciente ainda tenha dúvidas quanto ao medicamento utilizado, o 
que pode ser na utilização, na forma de armazenagem ou como os resíduos 
medicamentosos devem ser descartados. 
Como um auxilio à Atenção Farmacêutica, visando promover o sucesso da 
terapia medicamentosa, foi desenvolvido um instrumento de orientação voltado ao 
medicamento, baseado nos principais questionamentos em realização de medicamentos 
na unidade básica de saúde. O presente instrumento apresentou informações 
relacionadas à forma de utilização das medicações disponíveis pelo SUS que 
apresentavam maior quantidade usuários, bem como a forma de armazenamento e a 
importância de um destino correto em relação à medicamentos vencidos ou seus 
resíduos. 
 Em especial, foi destacado a importância do intervalo de tempo correto para a 
administração de medicamentos, pois foi verificado que um grande índice de pacientes 
não apresentava horário específico para o uso da medicação, tampouco possuía 
orientações específicas quanto à sua importância.Neste sentido, foi destacado uma 
tabela de horários que possibilitava ao paciente um modelo de organização, em especial 
à pacientes que se encontravam em uso de politerapia medicamentosa. 
 Sendo que o instrumento realizava o papel de auxílio em relação à Atenção 
Farmacêutica durante o atendimento e dispensação. O mesmo foi distribuído juntamente 
ao público durante esse processo, em especial à pacientes onde foi verificado uma maior 
dificuldade em relação à realização da atenção, ou quando o paciente encontrava-se 
impossibilitado de realizar a retirada do medicamento. Em casos específicos o mesmo 
poderia ser dispensado à um familiar. 
 Foi constatado que o objetivo em relação à confecção do material foi alcançado, 
pois houve um bom retorno por parte de vários pacientes em relação à distribuição do 
mesmo. Embora alguns usuários da rede pública não manifestassem tais dúvidas 
durante o atendimento, havia um grande interesse em relação ao conteúdo exposto. A 
maioria do público leigo desconhece a forma como a utilização e a guarda dos 
medicamentos pode interferir na terapia medicamentosa, bem como na forma que seu 
descarte incorreto pode agir em relação ao meio ambiente. 
 
17 
 
CONCLUSÃO 
 O estágio contribui na prática do conhecimento teórico adquirido em sala de 
aula, permitindo ampliar a visão sobre o papel farmacêutico na saúde pública. Bem 
como nas relações de trabalho em geral, em especial em relação à uma equipe 
multidisciplinar, onde o farmacêutico atua juntamente à diversos profissionais da área 
da saúde. Foi vivenciada realizada uma vivência diferenciada em relação as áreas de 
atuação farmacêutica, possibilitando uma troca de conhecimento em geral. 
 A experiência com o atendimento público gerou uma grande contribuição para a 
formação humanitária e ética para o desenvolvimento de segurança ao transformaro 
conhecimento adquirido em linguagem acessível ao leigo, além de ressaltar a 
importância do farmacêutico para a população. Além disso, houve um grande 
aprimoramento do conhecimento em relação aos principais medicamentos utilizados, 
assim como na forma correta de dispensação, e como ocorre o gerenciamento 
farmacêutico, em especial noção em relação ao controle de estoque. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALENCAR, T.O.S, et al., Dispensação farmacêutica: uma análise dos conceitos 
legais em relação à prática profissional, Revista Ciência Farmacêutica Básica e 
Aplicada, 2010. 
 
ANDRADE, M.F et. al. Prescrição de psicotrópicos: uma avaliação das informações 
contidas em receituários e notificações, Revista Brasileira de Ciência Farmacêutica, 
2004. 
 
BARRETO, J.L; GUIMARÃES, M.C.L, Avaliação da gestão descentralizada da 
assistência farmacêutica básica em municípios baianos, Brasil, Caderno de Saúde 
Pública no Brasil, 2010. 
 
BRASIL, REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, Lei Federal n° 184/11, Brasília, 
2011. Dispõe sobre garantia de qualidade de medicamentos importados e dá outras 
providências. 
 
BRASIL, REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, Resolução – RDC 20/2011, 
Brasília, Diário Oficial da União, 2011. Dispõe sobre controle de medicamentos à base 
de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isolados ou 
em associação. 
 
BRASIL, REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, Resolução – RDC n° 44, 17 de 
agosto de 2009, Diário Oficial da União, 2009.Dispõe sobre Boas Práticas 
Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento da dispensação e da 
comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e 
drogarias e dá outras providências. 
 
BRASIL, REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, Lei Federal n° 8080, 10 de 
setembro de 2008, Brasiília, Diário Oficial da União, 2008. Dispõe sobre as condições 
para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos 
serviços correspondentes e dá outras providencias. 
 
BRASIL, REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, Lei Federal n° 11.788, Brasília, 
Diário Oficial da União. 2008. Dispõe sobre estágios para estudantes. 
 
BRASIL, REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, Resolução – RDC n° 16/2007, 
Brasília, Diário do Oficial da União, 2007. Dispõe sobre regulamento técnico para 
medicamentos genéricos. 
 
BRASIL,REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, Resolução – RDC n° 80/2006, 
Brasília, 2006. Dispõe sobre rotulagem, embalagem e fracionamento de medicamentos. 
 
BRASIL, REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, Resolução – RDC n° 338, 06 de 
maio de 2004, Diário Oficial da União, 2004. Dispõe sobre a Política Nacional de 
Assistência Farmacêutica. 
 
BRASIL, REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, Lei Federal n° 9.787/99, 
Brasília, Diário Oficial da União, 1999. Dispõe sobre a Vigilância Sanitária e estabelece 
o medicamento genérico. 
 
19 
 
BRASIL, REPÚBLICA FEREDERATIVA DO BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
Portaria 3.916/98, Brasília, 1998. Dispõe sobre a Política Nacional de Medicamentos. 
 
BRASIL, REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
Portaria 344/098, Brasília, 1998. Dispõe sobre substâncias entorpecentes. 
 
BRASIL, REPÚBLICA FFEDERATIVA DO BRASIL, Lei Federal 5991/73, Brasília, 
Diário Oficial da União, 1973. Dispõe o Controle Sanitário do comércio de drogas, 
medicamentos e insumos farmacêuticos e correlatos e dá outras providências. 
 
PEREIRA, L.R.L, FREITAS O. A evolução da Atenção Farmacêutica e a 
perspectiva para o Brasil, Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, 2008. 
 
SANTOS-PINTO, C.B.D, Novos deliamentos da assistência farmacêutica frente à 
regulamentação da lei orgânica da saúde, Caderno de Saúde Pública do Rio de 
Janeiro. Rio de Janeiro, 2013. 
 
VIEIRA, F.S Assistência farmacêutica no sistema pública de saúde no Brasil, 
Revista Panam. Salubd Publica, 2010. 
 
VILARINO, JORGE F. et. al., Perfil da automedicação em município do Sul do 
Brasil, Revista de Saúde Pública do Brasil, 1998. 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 ANEXO A – LISTA DE MEDICAMENTOS BÁSICOS 
AAS 100 mg – cp Ácido Valpróico 250 mg – cp 
Ácido fólico 5 mg – cp Água destilada para injeção 5 mL 
Alendronato sódico 70 mg – cp 
Amilorida 5 mg + Hidroclorotiaziada 50 
mg – cp 
Aminofilina 100 mg – cp 
Amiodarona 200 mg – cp Amitriptilina 25 mg – cp 
Amoxicilina 500 mg – cápsulas Amoxicilina suspensão 250/5 mL 
Anlodipino, besilato 5 mg – cp Atenolol 50 mg – cp 
Azitromicina 500 mg – cp Biperideno 2 mg – cp 
Benzoato de benzila suspensão Benzilpenicilina benzatina pó 1.200.000 
UI – ampola 
Bromazepam 3 mg – cp Butilbrometo de escopolamina 4 mg/mL + 
Dipirona 5 mL 
Butilbrometo de escopolamina gts Captopril 25 mg – cp 
Captopril 50 mg – cp Carbamazepina 2% susp. 
Carbamazepina 200 mg – cp Carbidopa + Levodopa 25/250 mg – cp 
Carbonato de cálcio 500 mg – cp Carbonato de lítio 300 mg – cp 
Cefalexina suspensão 250 mg/5mL Cefalexina 500 mg – cp 
Cetoconazol creme Cetoconazol 200 mg – cp 
Ciprofloxacino 500 mg – cp Clonazepam 0,5 mg – cp 
Clonazepam 2 mg – cp Clorpromazina 100 mg – cp 
Complexo b – cp Dexametasona creme 
Diazepam 10 mg – cp Diclofenaco injetável 1g/2 mL ampola 
Diclofenaco potássico 5 mg – cp Digoxina 0,25 mg – cp 
Dipirona sódica gts 500 mg/mL Dipirona sódica 500 mg – cp 
Dipirona injetável 1g/2mL ampola Dissulfiram 250 mg – cp 
Dropropizina gts Enalapril 20 mg – cp 
Espironolactona 25 mg – cp Estrogênio conjugado 0,625 mg – cp 
Fenitoína 100 mg – cp Fenobarbital 100 mg – cp 
Fenobarbital gts 40 mg/mL Fenoterol gts 5 mg/mL 
22 
 
Flunarizina 10 mg – cp Fluoxetina 20 mg – cápsula 
Furosemida 40 mg – cp Gabapentina 300 mg – cp 
Glibencamida 50 mg – cp Haloperidol 5 mg – cp 
Haloperidol gts 2 mg/mL Hidroclorotiazida 25 mg – cp 
Hidroclorotiazida 50 mg – cp Hidróxido de alumínio + Magnésio 
suspensão 
Ibuprofeno 600 mg – cp Ibuprofeno gts 50mg/mL 
Imipramina 10 mg – cp Imipramina 25 mg – cp 
Iodeto de potássio xarope Ipratrópio gts 0,250 mg/mL 
Isossorbida 40 mg – Monitrato – cp Levodopa 200 mg/ Benserazida 500 mg – 
cp 
Levomepromazina 40 mg/mL gts Levonorgestrel 0,15 mg + Etinilestradiol 
0,03 mg 
Levotiroxina 100 mg – cp Levotiroxina 50 mg – cp 
Loratadina 10 mg – cp Loratadina suspensão 
Losartana 50 mg – cp Mebendazol 100 mg – cp 
Mebendazol suspensão 20 mg Metformina 850 mg – cp 
Metildopa 250 mg – cp Metildopa 500 mg – cp 
Metoclopramida injetável 2 mL – ampola Metoclopramida 10 mg –cp 
Metoclopramida gts Metronidazol creme vaginal 
Metronidazol suspensão 40 mg/mL Metronidazol 250 mg – cp 
Neomicina + Bacitracina pomada Nifedipino 20 mg retard – cp 
Nistatina creme vaginal Nistatina suspensão 100.000 UI/mL 
Nimesulida 100 mg – cp Norestinona 0,35 mg – cp 
Norfloxacino 400 mg – cp Omeprazol 20 mg – cp 
Paracetamol 500 mg – cp Paracetamol gts 200 mg/mL 
Permetrina loção 10mg/mL Prednisona 20 mg – cp 
Prednisna 5 mg – cp Prednisolona 1 mg/mL suspensão 
Prometazina 25 mg – cp Propranolol 40 mg – cp 
Rispiridona 2 mg – cp Sais para reidratação oral sachê 
Salbutamol suspensão Simeticona gts 
Sinvastatina 20 mg – cp Sinvastatina 40 mg – cp 
Solução fisiológica nasal Succinato de Metropolol 100 mg – cp 
Sulfadiazina de prata pomada 10 mg/g Sulfametoxazol + Trimetropina suspensão 
23 
 
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Jaguari, RS, lista básica baseada no RENAME 
(Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) 
ANEXO B – EXEMPLO PLANILHA DE CONTROLE DE ESTOQUE 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Jaguari, relatório de estoque desenvolvido para 
controle interno 
 
 
 
Sulfametoxazol + Trimetropina 400/80 
mg – cp 
Sulfato ferroso 40 mg – cp 
Sulfato ferroso gts Tartarato de metropolol 100 mg – cp 
Valproato de sódio xarope 250/5mL Varfarina sódica 5 mg – cp 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
APÊNDICE A - FOLDER AUXILIAR À ATENÇÃO FARMACÊUTICA 
 
Frente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Interior e verso

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