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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO PARA FORMADORES EM LÍNGUA 
PORTUGUESA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
(3º AO 5º ANO) 
Ministério da Educação
Ministro: Camilo Sobreira de Santana 
Secretário Executivo: Leonardo Osvaldo Barchini Rosa 
Secretária de Educação Básica: Kátia Helena Serafina Cruz Schweickardt 
Diretor de Formação Docente e Valorização dos Profissionais da Educação: Rita Esther F. de Luna
Diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica: Alexsandro do Nascimento Santos 
Diretora de Apoio à Gestão Educacional: Anita Gea Martinez Stefani 
Diretor de Monitoramento, Avaliação e Manutenção da Educação Básica: Valdoir P. Wathier 
Coordenadora-Geral de Formação de Professores da Educação Básica: Lucianna Magri de Melo Munhoz 
Coordenador-Geral de Formação de Gestores Técnicos da Educação Básica: José Roberto R. Junior 
Coordenador-Geral de Alfabetização: João Paulo Mendes de Lima
Coordenadora-Geral de Ensino Fundamental: Tereza Santos Farias
Coordenadora de Formação de Professores: Leda Regina Bitencourt da Silva 
Coordenadora de Formação de Professores: Ionara Souza Lopes de Macedo
Coordenadora da Coordenação de Alfabetização: Pollyana Cardoso Neves Lopes
Coordenação e concepção 
pedagógica do material
Antônia Edna Brito (UFPI)
Telma Ferraz Leal (UFPE)
Adelma das Neves Nunes Barros-Mendes (UNIFAP)
Ana Claudia Rodrigues Gonçalves Pessoa (UFPE)
Cancionila Janzkovski Cardoso (Kátia) (UFR)
Isabel Cristina Alves da Silva Frade (UFMG)
Marta Nörnberg (UFPEL)
Docentes
Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa (UFPE)
Cancionila Janzkovski Cardoso (UFR)
Hilda Maria Martins Bandeira (UFPI)
Isabel Cristina Alves da Silva Frade (UFMG)
Iveuta de Abreu Lopes Prado (UFPI)
Josania Lima Portela Carvalhêdo (UFPI)
Maria de Jesus Assunção e Silva (UFPI)
Marta Nörnberg (UFPEL)
Mirtes Gonçalves Honório (UFPI)
Wirla Risany Lima Carvalho (UFPI)
Tutores formadores e orientadores
- Alexsandro da Silva (UFPE) 
- Adriana Cavalcanti dos Santos (UFAL)
- Adriana Leite Limaverde Gomes (UFC)
- Allan de Andrade Linhares (UFPI)
- Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral (UFRPE)
- Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa (UFPE)
- Ana Cristina Gomes da Penha (Rede Pública de Recife)
- Ana Lúcia Guedes Pinto (UNICAMP) 
- Ana Maria Lourenço de Azevedo (UFS)
- Ana Ruth Moresco Miranda (UFPEL) 
- Andréa Tereza Brito Ferreira (UFPE)
- Arita Mendes Duarte (Pref. Pelotas; UFPEL)
- Carmen Lúcia de Sousa Lima (UFPI)
- Carmen Regina Gonçalves Ferreira (UFPEL )
- Caroline Michel Braga (FURG)
- Celeste Maria da Rocha Ribeiro (UNIFAP) 
- Clecio dos Santos Bunzen Júnior (UFPE)
- Cleonara Maria Schwartz (UFES) 
- Conceição de Maria Moura Nascimento Ramos (UFMA) 
- Daniela Freitas Brito Montuani (UFMG) 
- Denise Maria de Carvalho Lopes (UFRN) 
- Elaine Cristina Nascimento da Silva (UFAPE) 
- Eliana Borges Correia de Albuquerque (UFPE) 
- Érica Pires Conde (UFPI) 
- Ester Calland de Sousa Rosa (UFPE)
- Evangelina Maria Brito de Faria (UFPB) 
- Fernando Rodrigues de Oliveira (UNIFESP) 
- Francisca Izabel Pereira Maciel (UFMG)
- Gilceane Caetano Porto (UFPEL)
- Hilda Maria Martins Bandeira (UFPI)
- Ildo Salvino de Lira (UFPB) 
- Iveuta de Abreu Lopes Prado (UFPI)
- Janaína Gomes Viana de Sousa (UFPI) 
- Janaína Soares Martins Lapuente (FURG)
- Josania Lima Portela Carvalhêdo (UFPI) 
- Josiane Jarline Jäger (Pref. Carlos Barbosa/RS; UFPEL)
- Juliana de Melo Lima (UFRN)
- Julianna Silva Glória (IMES) 
- Juliano Guerra Rocha (UFJF)
- Katlen Böhm Grando (ISEI; UFPEL)
- Leila Britto de Amorim Lima (UFAPE)
- Leila Nascimento da Silva (UFAPE) 
- Leonardo José Freire Cabó Martins (UFPI)
- Lissa Pachalski (UFPEL) 
- Luciana Piccoli (UFRGS)
- Márcia Regina do Nascimento Sambugari (UFMS) 
- Margareth Brainer de Queiroz Lima (UFRJ)
- Maria Cézar de Sousa (UFPI)
- Maria da Conceição Rodrigues Marins (UFPI)
- Maria de Jesus Assunção e Silva (UFPI)
- Maria de Nazareth Fernandes Martins (UFPI)
- Maria Lemos da Costa (UFPI)
- Maria Zélia Versiani Machado (UFMG)
- Mirtes Gonçalves Honório (UFPI) 
- Mônica Daisy Vieira Araújo (UFMG) 
- Nádson Araújo dos Santos (UFAC) 
- Nayanne Nayara Torres da Silva (UPE) 
- Otilia Lizete de Oliveira Martins Heining (FURB)
- Patrícia Camini (UFRGS) 
- Patrícia dos Santos Moura (UNIPAMPA)
- Priscila Angelina S. da Costa Santos (UNICAP; Pref. Recife) 
- Renata da Conceição Silveira (Pref. Olinda)
- Rielda Karyna de Albuquerque (Pref. Jaboatão dos Guararapes) 
- Rosivaldo Gomes (UNIFAP)
- Severina Érika Morais Silva Guerra (Pref. Recife)
- Shirleide Pereira da Silva Cruz (UNB) 
- Sílvia de Fátima Pilegi Rodrigues (UFR)
- Sílvia Nilcéia Gonçalves (Pref. Porto Alegre; UFPEL)
- Sirlene Barbosa de Souza (UFRPE)
- Suzana Pinto do Espírito Santo (UNIFAP) 
- Tatiane Castro dos Santos (UFAC) 
- Teresa Christina Torres Silva Honorio (UFPI) 
- Thatianny Jasmine Castro M. de Carvalho (UFPI)
- Valéria Barbosa Machado (UFMG) 
- Wirla Risany Lima Carvalho (UFPI) 
- Ywanoska Maria Santos da Gama (UFRPE)
Tutoras-formadoras:
Adriana Leite Limaverde Gomes (UFC)
Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral (UFRPE)
Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa (UFPE)
Ana Cristina Gomes da Penha (Rede pública Recife)
Andréa Tereza Brito Ferreira (UFPE) 
Denise Maria de Carvalho Lopes (UFRN)
Evangelina Maria Brito de Faria (UFPB)
Francisca Izabel Pereira Maciel (UFMG)
MÓDULO 1 
Disciplina 2: Currículo, concepções de alfabetização e de ensino da 
Língua Portuguesa: progressão escolar e mediação docente
Docente:
Wirla Risany Lima Carvalho (UFPI)
Josania Lima Portela Carvalhêdo (UFPI)
Julianna Silva Glória Batista Coelho (UFMG)
Leila Nascimento da Silva (UFAPE)
Margareth Brainer de Queiroz Lima (UFRJ)
Severina Érika Morais Silva Guerra (UFPE)
Shirleide Pereira da Silva Cruz (UNB) 
Sílvia Nilcéia Gonçalves (Pref. Porto Alegre; UFPEL)
Ywanoska Maria Santos da Gama (UFRPE)
 MÓDULO 1 - DISCIPLINA 2 
CURRÍCULO, CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO E DE ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA: 
PROGRESSÃO ESCOLAR E MEDIAÇÃO DOCENTE
AULA 2 – 27/03/2025 - PARTE 1
 
PARTE 3
➢ Demandas da 
turma
COMO ORGANIZAMOS O ENCONTRO
PARTE 1
Concepções de currículo e 
mediação docente para a 
progressão de 
aprendizagem.
PARTE 2
O ensino da Língua 
Portuguesa: O que 
mudou nas últimas 
décadas?
● AULA 1 - 20/3- Live com as professoras:
○ Evangelina Faria e Sílvia Gonçalves 
 
● AULA 2 - 27/3- ENCONTRO SÍNCRONO 1
● AULA 3 - 3/4- ENCONTRO SÍNCRONO 2
DISCIPLINA 2 - MÓDULO 1
● Concepções de currículo e mediação docente para a progressão de 
aprendizagem.
● O ensino da Língua Portuguesa e o que mudou nas últimas décadas.
TEMÁTICA DO CONTEÚDO DA AULA
FARIA, Evangelina Maria Brito de; GUEDES-PINTO, Ana Lúcia. Concepções de 
currículo e mediação docente para a progressão de aprendizagem. In: 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Compromisso 
Nacional Criança Alfabetizada. Ensino da Língua Portuguesa na perspectiva da 
heterogeneidade: Percurso Formativo do 3o ao 5o ano. Currículo e prática docente na 
perspectiva do Letramento. Fascículo 1 do/a Formador/a. Brasília: MEC/SEB, 2025. 
(Unidade 1 – Texto 1)
TEXTO
OBJETIVOS DO ENCONTRO 
● Discutir currículo, mediação docente e progressão escolar a partir das 
concepções de alfabetização e de ensino da Língua Portuguesa nos 
Anos Iniciais do Ensino Fundamental;
● Compreender as mudanças e permanências do currículo de Língua 
Portuguesa no Brasil, sobretudo nos Anos Iniciais do Ensino 
Fundamental;
● Entender sobre a progressão entre os dois primeiros anos do Ensino 
Fundamental e os anos 3º a 5º, sob a ótica de que há 
heterogeneidade na sala de aula.
OS MATERIAIS DE FORMAÇÃO: Fascículos
 do/a PROFESSOR/A e do/da FORMADOR/A
1. Leitura literária
2. Sugestões de estratégias formativas
a. Momento1
b. Momento 2
c. Momento 3
3. Texto do professor comentado
Concepções de currículo e mediação docente para a
progressão de aprendizagem.
● Contextualizandoo tema
● Iniciando o diálogo
● O conceito de Mediação e o ensino – Mediação Pedagógica
● Em síntese
● Referências
ORGANIZAÇÃO DOS FASCÍCULOS
Fa
sc
íc
u
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o
 
p
ro
fe
ss
o
r/
a
http://www.youtube.com/watch?v=cs-L5iet6hc
O que essa história nos provoca, 
considerando nosso tema de hoje?
Quando pensamos em currículo o 
que surge na nossa mente?
https://educacao.sme.prefeit
ura.sp.gov.br/noticias/centro-
de-educacao-e-cultura-indig
ena-ceci-1/https://humanamente.fiocruz.br/agora/pela-qualidade-do-ensino-na
s-escolas-do-campo/
https://goias.gov.br/escolas-pas
sam-a-ter-identidade-quilombol
a/
SERÁ QUE A CONCEPÇÃO DE 
CURRÍCULO SEMPRE FOI A MESMA?
OS MOVIMENTOS SOCIAIS INTERFEREM NA FORMA DE 
PENSAR E CONCEBER O CURRÍCULO ESCOLAR?
CONTEXTUALIZANDO O TEMA 
“Convivemos com várias concepções de currículo. Há algumas que apenas 
indicam o que deve ser trabalhado em sala de aula, outras apontam também 
para o modo como o assunto deve ser tratado na realidade escolar, inclusive 
indicando caminhos diversos para atingir os mesmos objetivos. A mediação 
pedagógica é um processo que está ligado às atitudes da docente para 
perceber as necessidades diferenciadas de seus alunos em sala de aula e 
interferir na condução da aprendizagem. Esse texto abordará essas 
temáticas.” (p. 24)
CONTEXTUALIZANDO O TEMA 
Será que conseguiríamos recortes 
de currículos que indiquem as 
abordagens teóricas? 
PRINCIPAIS ABORDAGENS TEÓRICAS DO CURRÍCULO
TRADICIONAIS
● Listagem de 
conteúdos;
● forjado na 
centralidade do/a 
professor/a;
● foco na “transmissão 
de conteúdos”;
● não contempla o 
ambiente social.
CRÍTICAS
● Vai além de 
conteúdos e 
metodologias;
● práticas pedagógicas 
ligadas às mudanças 
sociais e ao 
desenvolvimento 
cultural.
PÓS-CRÍTICAS
● Além de conteúdos e 
metodologias, abarca 
vivências e crenças de 
uma comunidade;
● subordina-se a 
práticas culturais, 
influenciando e sendo 
influenciado. 
IMPLICAÇÕES DAS ABORDAGENS TEÓRICAS DO CURRÍCULO
TRADICIONAIS
● Práticas curriculares 
padronizadas;
● alunos/as como 
repetidores dos 
conteúdos 
apresentados.
CRÍTICAS
● Práticas curriculares 
vistas como espaço 
social e cultural de 
lutas.
PÓS-CRÍTICAS
● Análise curricular a 
fim de compreender 
os arranjos sociais 
vigentes, a redução 
das desigualdades e 
a luta por 
superá-las.
Que cidadão pretendemos formar?
O diálogo com temáticas sociais urgentes se faz indispensável.
CURRÍCULO, ALFABETIZAÇÃO E ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Falar, escrever, ler e escutar são ações que se realizam nos variados campos da atividade 
humana; e a linguagem é constitutiva de identidade; revela quem somos, como pensamos 
etc. 
Trabalhar com língua é interferir nas possibilidades do vir a ser de cada criança. Através 
do uso da língua, a criança aprende a pedir, a negar, a criticar, a comparar e a saber se 
determinada ação faz bem ou mal para ela. Pela língua, ela fará escolhas importantes 
que definirão a própria vida.
Pensar em currículo é pensar em escolhas e em estratégias que ajudarão a criança a 
entender o seu lugar no mundo. (p.25)
SE
E
Então 
A escola em ciclos e os 
processos de 
aprendizagem nos Anos 
Iniciais
JUSTIÇA CURRICULAR
BUSCA DE JUSTIÇA SOCIAL, DE EQUIDADE POR MEIO DO CURRÍCULO 
ESCOLAR
É o resultado da análise do currículo que é elaborado, colocado em ação, avaliado e 
investigado, levando em consideração o grau em que tudo aquilo que é decidido e feito 
na sala de aula respeita e atende às necessidades e urgências de todos os grupos 
sociais (Santomé, 2013, p. 9). 
EQUIDADE OU IGUALDADE NA PRÁTICA DOCENTE DE SALA DE 
AULA NUMA TURMA HETEROGÊNEA?
TANTO FAZ um ou outro conceito? Que tal consultar o dicionário?
(Fascículo I Formador - p. 26)
Fonte: 
https://www.google.com/search?q=imagens+de+equidade+e+igualdade&sca_esv=6ea6144f878bdea6&source=hp&ei=hufaZ5vnFJzX5OUPg9vxkAQ&iflsig=ACkRmUkAAAAAZ9r1lmFG2tIhkhle8n6rJcpK-MF9LBcf&oq=imagens+equidade+&gs_lp=Egdnd3Mtd2l
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Fonte: 
https://www.google.com/search?q=imagens+de+equidade+e+igualdade&sca_esv=6ea6144f878bdea6&source=hp&ei=hufaZ5vnFJzX5OUPg9vxkAQ&iflsig=ACkRmUkAAAAAZ9r1lmFG2tIhkhle8n6rJcpK-MF9LBcf&oq=imagens+equidade+&gs_lp=Egdnd3Mtd2l
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Um exemplo de como articular currículo, 
justiça curricular, mediação e ensino da língua 
portuguesa em sala de aula? 
● Contexto de produção: a atividade foi realizada na semana de manifestações 
folclóricas, e associada a um projeto sobre meio ambiente.
● Após orientação de pesquisas e levantamentos sobre lendas brasileiras, as crianças 
escolheram escrever sobre a lenda do Curupira.
● A docente selecionou uma das produções, fez uma cópia grande em cartolina para 
fixar no quadro e colou uma cópia no caderno de cada criança.
RELATO DE EXPERIÊNCIA: revisão coletiva de texto proposta por professora de 
3º ano (28 alunas/os entre 8-9 anos)
RELATO DE EXPERIÊNCIA: 
revisão coletiva de texto 
Como você conduziria a revisão deste texto? 
Quais as possibilidades? 
● 
● 
● 
● 
● 
● 
● 
● 
RELATO DE EXPERIÊNCIA: 
revisão coletiva de texto 
FRAGMENTO 01:
P1: [...] a gente vai repetir o que di/o que tá legal... e se 
precisar de ajuda a gente vai colaborando... [...] o Cu-ru-pira 
ele vive nas matas...e aí... tá tudo bem?
M5: Tá…
P1: O Cu-ru-pi-ra ele vive nas matas...
M5: O curupira vive nas matas... tira o ele...
P1: Por que tira o ele? Vamos entender a ideia de M5... por 
que a gente tira o ele?
M5: Porque já tem o nome do Curupira... fica estranho o 
Curupira ele vive nas matas... [...]
P1: Quando é que a gente usa ele ou ela? Quando? [...] 
Então...quando tem lá... O Curupira ele... vocês acham que não 
precisa colocar “ele” porque o Curupira já tá dizendo quem é? 
((Vários alunos respondem)) Então... aqui a gente tira ELE... 
((continua a escrita do texto)) o Curupira vive nas matas...
RELATO DE EXPERIÊNCIA: 
revisão coletiva de texto 
FRAGMENTO 02:
P1: Vamos entender... ((retornando à reescrita na lousa)) o 
Curupira vive nas matas muito... muito lon-ge... tá bom até 
aqui? [...] E aí… prestem atenção... o Curupira vive nas 
matas muito longe na Amazônia... aqui merece a gente 
continuar ou já finalizamos uma ideia? ((Vários alunos 
respondem que a ideia foi finalizada)) quando eu finalizo 
uma ideia... ((vários alunos respondem: PONTO FINAL:::)) a 
ideia fechou? ((vários alunos respondem: SIM:::)) Vou botar 
aqui… óh... ((a professora continua...)) [...] e agora? Ele 
protege... e agora? Ele protege os animais... o “ele” aqui... 
será que pode agora? ((vários alunos respondem: PODE:::)) 
por que pode?
M5: Porque tá substituindo o nome... Curupira...
P1: “Ele” está se referindo a quem? ((AO CURUPIRA:::)) 
agora pode porque tá se referindo... né?
RELATO DE EXPERIÊNCIA: 
revisão coletiva de texto 
FRAGMENTO 03:
P1: Prestem atenção... [...] Olha::: G1 acabou de falar aqui... que eu coloquei... 
dei-xa::: como tava lá... óh ((apontando para a palavra escrita DEICHA)) mas ela 
acha que dei-xanão é com CH... ela acha que é... com que letra... G1?((Vários 
alunos respondem: COM A LETRA X...)) [...] E aí... é com X ou CH? ((Vários alunos 
respondem que é com a letra X)) Posso trocar? Alguém tá com o dicionário aí? Dê 
uma olhadinha aí... DEI-XAR... por favor....vai ficar um pouquinho aqui... 
enquanto ela confere lá no dicionário... tá? [...]
P1: [...] todo mundo olha pra cá... pra nossa revisão... ((retoma a leitura)) ele 
protege os animais... não deixa ninguém mexer...eu escutei alguém dizer que a 
gente poderia substituir “mexer” ((indicando a palavra escrita MECHE)) por outra 
palavra... que palavra? ((vários alunos respondem: MATAR:))
R1: É COM X... TIA::: DEIXAR...
S1: Bota matar... tia... ninguém matar...
R1: Maltratar... ninguém maltratar...
P1: É melhor matar ou maltratar? ((vários alunos falam ao mesmo tempo...)) aí eu 
vou substituir mexer ((circulando a palavra na lousa)) ((os alunos continuam 
falando ao mesmo tempo... MATAR/ MALTRATAR)) prestem atenção... não deixa 
ninguém maltratar...OLHA... G1 acabou de conferir lá... e ela disse que deixar é 
com X...então a gente substitui.
Vamos dar um breve 
mergulho sobre a relação 
entre os pares numa sala de 
aula?
O conceito de Mediação e o ensino – 
Mediação Pedagógica
Lev Semionovitch Vigotski
Russo soviético
Orsha, 17/11/1896
Moscou, 11/6/1934
pioneiro no conceito de que o 
desenvolvimento intelectual 
das crianças ocorre em 
função das interações sociais 
e condições de vida.
Fonte: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lev_Vygotsky
Qual a influência do contato com o conhecimento formal 
sistematizado no desenvolvimento das crianças, no percurso de 
maturação das suas faculdades psicológicas?
● Foco dos estudos: desenvolvimento da linguagem.
● Direcionou estudos voltados à infância.
● Acompanhou experimentos em que leitura e a escrita se colocavam 
como um desafio para as crianças.
● Deixou contribuições relevantes sobre o processo de 
desenvolvimento psíquico superior do indivíduo.
DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO DE
UMA CRIANÇA PARA VIGOTSKY (2003)
1º
RELAÇÃO ENTRE PESSOAS 
- acontece nas atividades 
coletivas, no meio social
INTERPSÍQUICO
2º
INDIVIDUALMENTE
- a maturação se dá 
individualmente em cada criança
INTRAPSÍQUICO
“(...) a aprendizagem escolar orienta e estimula processos internos de 
desenvolvimento” (Fascículo I - Formador, p.29)
O conceito de Mediação e o ensino – Mediação Pedagógica
Imagens capturadas de vídeos do vídeo “Currículo, Metas e Diagnóstico”, Alfaletrar
O conceito de Mediação e o ensino – Mediação Pedagógica
● 
● 
● 
● 
● 
● 
● 
● 
● 
● 
QUE SITUAÇÕES DE MEDIAÇÃO SÃO POSSÍVEIS DE PROPOR EM UMA TURMA 
HETEROGÊNEA DE 3º AO 5º ANO?
No vídeo “Currículo, Metas e Diagnóstico”, Magda Soares explica a diferença entre o Currículo e as 
habilidades estabelecidas como metas para o desenvolvimento do processo de alfabetização e 
letramento. Além disso, destaca a relevância de compreender todo o processo para realizar a 
avaliação diagnóstica sobre o desempenho das crianças e das turmas em relação às metas 
estabelecidas neste percurso. 
PROPOSTA: assistirmos ao vídeo, atentando para alguns aspectos: 
➢ considerações sobre habilidades e metas;
➢ formulação e acompanhamento das metas;
➢ diagnóstico das aprendizagens, resultados e suas implicações;
➢ conhecimentos indispensáveis aos docentes.
“Quando a gente sabe para onde vai, a gente não se perde” 
(profª Eliane Pereira de Araújo)
Currículo, Metas e Diagnóstico”, Alfaletrar
http://www.youtube.com/watch?v=VKmjUoumnPI
http://www.youtube.com/watch?v=VKmjUoumnPI
CONSIDERAÇÕES FINAIS
● A concepção de currículo é marcada por diferentes abordagens teóricas : 
tradicional, crítica e pós-crítica;
● “O currículo é um conjunto de ideias que se realizam em ações para atender às 
necessidades de todos os grupos sociais”;
● “currículo deve ser construído e atualizado para dialogar com as temáticas mais 
urgentes colocadas em circulação na sociedade”;
● O currículo deve impulsionar uma prática que atenda a diversidade da sala de 
aula;
● A mediação pedagógica intencional contribui para o avanço das apropriações 
linguísticas das crianças;
ESTRATÉGIAS FORMATIVAS EXPLORADAS HOJE
➢ Relato de experiência
➢ Exposição dialogada
➢ Socialização de reflexões
➢ Discussão em grupo
➢ Análise de imagens
➢ Vídeo-debate
Créditos
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO PARA FORMADORES EM LÍNGUA PORTUGUESA DOS 
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL (3º AO 5º ANO) 
Módulo 1
Disciplina 2: Currículo, concepções de alfabetização e de ensino da Língua 
Portuguesa: progressão escolar e mediação docente
Título do PPT: Concepções de currículo e mediação docente para a progressão de 
aprendizagem
Autores: Adriana Limaverde (CE); Denise Carvalho s (RN); Evangelina Faria (PB); 
Margareth Brainer (RJ); Marta Nörnberg (UFPEL)
Universidade Federal do Piauí
Centro de Educação a Distância
2025
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