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Morfologia externa da raiz Profa. Emilia de Brito Valente Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB As subterrâneas e aquáticas são comumente aclorofiladas; As aéreas podem apresentar-se clorofiladas; Caracterização geral As raízes são órgãos de fixação, absorção, reserva, suporte e respiração das Magnoliophyta (Angiospermae); Estas plantas podem apresentar raízes subterrâneas, aéreas e aquáticas; Raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Classificação quanto à Origem Adventícia: quando origina-se de caules ou de folhas; Primária: quando origina-se da radícula ou do eixo hipocótilo-radicular do embrião; Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Coifa ou caliptra: envolve completamente a extremidade da raiz; Zona de alongamento, lisa ou desnuda: responsável pelo crescimento da raiz; Zona pilosa, pilífera ou dos pêlos absorventes: distingue-se pela presença de pêlos absorventes; Zona de ramificação: região onde ocorrem as ramificações da raiz primária; Obs.: Raízes adventícias podem também apresentar essas regiões, mas, elas podem ser menos visíveis por causa do seu tamanho. Regiões da Raiz Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Pêlos radiculares TIPOS DE SISTEMAS RADICULARES: sistema fasciculado: Monocotiledôneas sistema axial ou pivotante: Gimnospermas e Dicotiledôneas Sistema pivotante Sistema fasciculado Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Morfologia externa da raiz 6 A primeira raiz de uma planta com semente origina-se no embrião e é chamada de raiz primária . Monocodiledôneas: a raíz principal tem vida curta, e o sistema radicular é formado por raízes adventícias, que se originam do caule. Esse istema observado nas gramíneas é muito importante na prevenção a erosão do solo, por ser mais superficial. Nas gimnosperma e dicotiledôneas esta raiz torna-se pivotante, cresce diretamente para baixo, dando origem a ramificações, ou raízes laterais. Esse sistema é mais profundo e importante em áreas onde o lençol freático é mais profundo, como no cerrado. Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Ocorre comumente nas espécies de Magnoliopsida (Dicotyledoneae); Caracteriza-se por apresentar a raiz principal ou primária muito desenvolvida, que sobressai às suas ramificações; Pode aprofundar-se consideravelmente no solo; Pode ser chamado eventualmente de ramificado, porque as ramificações da raiz primária podem apresentar desenvolvimento pronunciado, a ponto de dificultar a identificação da raiz primária entre seus ramos; Sistema axial ou pivotante Raíz pivotante Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Apresenta-se comumente nas Liliopsida (Monocotyledoneae); Constituído por elevado número de raízes adventícias que têm aproximadamente o mesmo diâmetro; A raiz primária dessas plantas desenvolve-se, mas, morre precocemente, cedendo lugar às raízes adventícias que se originam na base da porção aérea da planta; Sistema de raízes subterrâneas superficiais que facilitam a absorção de água da chuva; Sistema fasciculado ou em cabeleira Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Raízes tabulares; Raízes tuberosas; Raízes grampiformes; Raízes estranguladoras Raízes escoras ou suporte; Raízes sugadoras ou haustórios; Pneumatóforos ou raízes respiratórias. Tipos de raízes Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Raízes tabulares Tipos Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Raízes tabulares Tipos Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Raízes tabulares Tipos Raízes tabulares: são raízes muito estreitas e altas, semelhantes a pranchas ou tábuas perpendiculares ao solo, ampliando a base da planta, dando-lhe maior estabilidade, permanecem parcialmente fora do solo. Elas são freqüentes em espécies arbóreas que habitam nossas matas. 12 Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Raízes tuberosas Tipos Raízes tuberosas: são raízes geralmente subterrâneas, muito espessas, que apresentam substâncias variadas de reserva. O espessamento pode verificar-se na raiz principal, como na cenoura, beterrada, nabo, ou em raízes secundarias, como na batata-doce. 13 Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Raízes tuberosas Daucus carota Raíz principal tuberosa Ipomoea batatas Raíz secundária tuberosa Tipos Raízes tuberosas: são raízes geralmente subterrâneas, muito espessas, que apresentam substâncias variadas de reserva. O espessamento pode verificar-se na raiz principal, como na cenoura, beterrada, nabo, ou em raízes secundarias, como na batata-doce. 14 Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Raízes tuberosas Tipos Mandioca - Manihot esculenta Raízes tuberosas: são raízes geralmente subterrâneas, muito espessas, que apresentam substâncias variadas de reserva. O espessamento pode verificar-se na raiz principal, como na cenoura, beterrada, nabo, ou em raízes secundarias, como na batata-doce. 15 Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Raízes tuberosas Tipos Beta vulgaris L. Brassica napus L. Raízes tuberosas: são raízes geralmente subterrâneas, muito espessas, que apresentam substâncias variadas de reserva. O espessamento pode verificar-se na raiz principal, como na cenoura, beterrada, nabo, ou em raízes secundarias, como na batata-doce. 16 Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Raízes grampiformes Tipos Raízes grampiformes:é freqüente plantas trepadeiras desenvolverem raízes adventícias, que fixam a planta em substratos como muros, paredes ou outras plantas, como ocorre com a hera. 17 Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Raízes estranguladoras Tipos Raízes estranguladoras: são comuns em figueiras, espécies conhecidas como mata-pau. Essas raízes desenvolvem-se ao redor de outra planta, que lhe serve como suporte ou substrato inicial, sufocando-a e matando-a. os frutos das figueiras mata-pau são ingeridos por pássaros ou morcegos, e suas sementes, depois de passar pelo trato digestivo desses animais, são depositadas em meio às fezes em tronco de árvores ou palmeiras. Aí elas germinam e as raízes da nova figueira desenvolve-se, envolvendo a árvore ou palmeira e estrangulando-a gradativamente. Quando a planta que serviu como substrato morre, o mata-pau já fixou suas raízes no solo, tornando-se planta independente. 18 Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Raízes escoras ou suporte Tipos Raízes escoras: são raízes adventícias de origem caulinar que auxiliam a planta a se fixar no solo. Raízes escoras: são raízes adventícias de origem caulinar que auxiliam a planta a se fixar no solo. Em Rizophora mangle, uma planta comum nos manguezais brasileiros, as raízes consideradas como escoras são na verdade caules. 19 Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Raízes escoras ou suporte Tipos Raízes escoras: são raízesadventícias de origem caulinar que auxiliam a planta a se fixar no solo. Em Rizophora mangle, uma planta comum nos manguezais brasileiros, as raízes consideradas como escoras são na verdade caules. 20 Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Raízes sugadoras ou haustórios Tipos Raízes sugadoras ou haustórios: são raízes típicas de plantas parasitas que penetram na planta hospedeira, em geral atingindo o floema, de onde retiram seu alimento, como erva-de-passarinho. Raízes sugadoras ou haustórios: são raízes típicas de plantas parasitas que penetram na planta hospedeira, em geral atingindo o floema, de onde retiram seu alimento, como erva-de-passarinho. 21 Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Raízes sugadoras ou haustórios Tipos Raízes sugadoras ou haustórios: são raízes típicas de plantas parasitas que penetram na planta hospedeira, em geral atingindo o floema, de onde retiram seu alimento, como erva-de-passarinho. 22 Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Pneumatóforos ou raízes respiratórias Tipos Avicennia tomentosa Raízes respiratórias ou pneumatóforos: nos manguezais ocorrem plantas como Avicenia tomentosa, que desenvolvem, a partir de raízes que crescem horizontalmente na superfície do solo, outras raízes, com geotropismo negativo, que saem da terra. Essas raízes alcançam o nível da maré alta. Na vazante, ficam expostas ao ar. Como elas têm em sua superfície pequenos orifícios, chamados lenticelas ou pneumatódios, por onde penetram ar, elas funcionam como órgão de respiração. Trata-se, portanto, de uma adaptação da planta às condições de escassez de oxigênio promovidas pelo alagamento. 23 Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Pneumatóforos ou raízes respiratórias Tipos Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Pontederiaceae: Eichhornia crassipes Como o próprio nome sugere, são raízes que se desenvolvem em plantas que normalmente flutuam na água. Sua função, diferente das subterrâneas, não é de fixação, mas de absorção de água e sais minerais. Quando se desenvolvem na água. Ex: aguapé, vitória-régia 26 Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Natantes: plantas aquáticas que flutuam livremente na água. Exemplo: aguapé (Eichhornia crassipes, Pontederiaceae). Como o próprio nome sugere, são raízes que se desenvolvem em plantas que normalmente flutuam na água. Sua função, diferente das subterrâneas, não é de fixação, mas de absorção de água e sais minerais. Quando se desenvolvem na água. Ex: aguapé, vitória-régia 27 Morfologia externa da raiz Curso de Morfologia Externa das Fanerógamas – Profa. Emilia de Brito Valente - UESB Lodosas: plantas aquáticas que possuem as raízes fixas no substrato, nos pântanos e no fundo de rios e lagos. Exemplo: vitória-régia (Victoria amazônica - Nymphaeaceae). Como o próprio nome sugere, são raízes que se desenvolvem em plantas que normalmente flutuam na água. Sua função, diferente das subterrâneas, não é de fixação, mas de absorção de água e sais minerais. Quando se desenvolvem na água. Ex: aguapé, vitória-régia 28 image1.wmf image2.png image3.png image4.png image5.png image6.png oleObject1.bin � image7.jpeg image8.png image9.png image10.png image11.wmf Documento_do_Microsoft_Office_Word_97_-_20031.doc image12.png image13.png image14.jpeg image15.jpeg image16.jpeg image17.png image18.jpeg image19.png image20.png image21.png image22.png image23.png image24.jpeg image25.jpeg image26.jpeg image27.png image28.jpeg image29.jpeg image30.png image31.jpeg image32.jpeg image33.jpeg image34.wmf image35.png image36.jpeg image37.wmf image38.png image39.png image40.jpeg image41.jpeg image42.png image43.jpeg image44.jpeg image45.jpeg image46.jpeg