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Profa. Ma. Patrícia Serafim
UNIDADE II
Nutrição Integrada
 Últimas décadas: Brasil e vários países da América Latina passaram por modificações 
populacionais importantes.
 Déc. 1940: início da transição demográfica: 1ª etapa (equilíbrio entre taxa de natalidade e 
mortalidade); 2ª etapa (redução na taxa de mortalidade infantil + conservação na taxa de 
fecundidade); 3ª etapa (redução acelerada das taxas de fecundidade e baixas taxas de 
mortalidade = envelhecimento da população).
Transição Demográfica
Fonte: 
https://censo2022.ibge.gov.br/panorama/
O Brasil tem experimentado, nas últimas décadas, importantes transformações no seu padrão 
de morbimortalidade, relacionadas, principalmente, às seguintes condições:
 A redução da mortalidade precoce, especialmente aquela ligada a doenças infecciosas 
e parasitárias.
 O aumento da expectativa de vida ao nascer, com o consequente incremento da população 
de pessoas idosas.
 O processo acelerado de urbanização e de mudanças socioculturais que respondem, em 
grande parte, pelo aumento dos acidentes e das violências.
Transição Epidemiológica
No Brasil, foram percebidas mudanças estruturais quanto ao padrão comportamental em 
relação à dieta e hábitos cotidianos, associados com:
 Mudanças econômicas.
 Demográficas.
 Ambientais.
 Culturais.
 Alimentares.
Transição Nutricional
Fonte: adaptado de: Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018.
Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, p. 87.
Frequência de consumo alimentar de itens selecionados na alimentação de adolescentes, 
adultos e pessoas idosas – Brasil – 2008-2009/2017-2018
Adultos
%
Arroz Feijão Carne
bovina
Aves e
suínos
Salada
crua
Leite,
laticínios
e preparações
Café SucosFrutas Refrescos e
refrigerantes
Sanduíches
e pizza
10,5
17,0
20,6
31,0
33,633,4
82,6
81,1
26,1
40,9
45,4
37,4
23,5
17,6
38,3
31,8
39,6
50,4
60,6
73,3
76,3
84,4
 ENDEF: Estudo Nacional da Despesa Familiar
 PNSN: Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição
 POF: Pesquisa de Orçamentos Familiares
 PNS: Pesquisa Nacional de Saúde
Transição Nutricional
Fonte: adaptado de: IBGE, Diretoria de Pesquisas, 
Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa 
de Orçamentos Familiares 2002-2003/2008-2009, 
Pesquisa Nacional de Saúde 2013 e Pesquisa 
Nacional de Saúde 2019. Nota: Prevalência 
padronizada segundo a distribuição etária, em cada 
sexo, da população adulta brasileira em 2019.
Prevalência de excesso de peso e de obesidade na população adulta de 20 anos 
ou de mais idade, por sexo – Brasil – 2002-2003/2019
Homem Mulher% %
Excesso de peso Obesidade Excesso de peso Obesidade
POF 2002-2003 POF 2008-2009 PNS 2013 PNS 2019
30,2
25,7
18,0
14,5
63,360,7
50,1
43,2
22,8
17,9
13,1
9,6
60,058,1
51,8
43,3
100,0
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
100,0
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
A transição nutricional no Brasil é caracterizada pelo aumento na prevalência de excesso de 
peso, concomitantemente com uma diminuição na incidência de desnutrição. Os fatores 
principais que contribuem para a transição nutricional no Brasil são:
a) Alterações na qualidade e quantidade da dieta, mudanças no estilo de vida e nas condições 
mentais e demográficas.
b) Alterações na qualidade da dieta, mudanças no estilo de vida e condições 
socioeconômicas precárias.
c) Aumento no consumo de alimentos com alto teor de gordura, mudanças na estrutura do 
padrão familiar e condições socioeconômicas precárias.
d) Diminuição no consumo de frutas e hortaliças, mudanças na 
estrutura do padrão familiar e condições socioeconômicas 
e demográficas.
e) Aumento no consumo de alimentos industrializados, maior 
acessibilidade a estabelecimentos que fornecem alimentos a 
quilogramas e condições socioeconômicas precárias.
Interatividade
A transição nutricional no Brasil é caracterizada pelo aumento na prevalência de excesso de 
peso, concomitantemente com uma diminuição na incidência de desnutrição. Os fatores 
principais que contribuem para a transição nutricional no Brasil são:
a) Alterações na qualidade e quantidade da dieta, mudanças no estilo de vida e nas condições 
mentais e demográficas.
b) Alterações na qualidade da dieta, mudanças no estilo de vida e condições 
socioeconômicas precárias.
c) Aumento no consumo de alimentos com alto teor de gordura, mudanças na estrutura do 
padrão familiar e condições socioeconômicas precárias.
d) Diminuição no consumo de frutas e hortaliças, mudanças na 
estrutura do padrão familiar e condições socioeconômicas 
e demográficas.
e) Aumento no consumo de alimentos industrializados, maior 
acessibilidade a estabelecimentos que fornecem alimentos a 
quilogramas e condições socioeconômicas precárias.
Resposta
 O Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, 
garante a transferência de recursos financeiros para subsidiar a alimentação escolar de 
todos os alunos da educação básica de escolas públicas e filantrópicas. O repasse é feito 
diretamente aos estados e municípios, com base no censo escolar realizado no ano anterior 
ao do atendimento.
Fonte: Portal MEC. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/merenda-escolar.
 Objetivo: proporcionar uma refeição que cobrisse pelo menos uma parte das necessidades 
nutricionais diárias dos alunos da rede pública e filantrópica.
 Inicialmente centralizado em Brasília, sob responsabilidade da 
Comissão Nacional de Alimentos (CNA).
Alimentação Escolar
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)
 Implantado em 1955, contribui para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem, o 
rendimento escolar dos estudantes e a formação de hábitos alimentares saudáveis, por meio 
da oferta da alimentação escolar e de ações de educação alimentar e nutricional.
PÚBLICO-ALVO
Alunos de toda a educação básica:
 Educação Infantil.
 Ensino Fundamental.
 Ensino Médio.
 Educação de Jovens e Adultos:
 Matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas 
com o poder público), por meio da transferência de recursos financeiros.
 A Portaria n. 291 de 08/08/1996: determina a adoção na composição do cardápio o 
requerimento mínimo de 350 kcal de energia e de 9 gramas de proteínas, buscando 
harmonia na composição nutricional dos alimentos e sua adequação às diferentes realidades 
e carências da região. 
 Resolução n. 38 de 23 de agosto de 2004 publicada pelo Ministério da Educação:
 Determina que o cardápio deve suprir, no mínimo, 15% das 
necessidades nutricionais diárias dos alunos matriculados 
em creche, Pré-escola e Ensino Fundamental e, no mínimo, 
30% das necessidades nutricionais diárias dos alunos das 
escolas indígenas, durante sua permanência em sala de aula.
Alimentação Escolar 
 Garantir as necessidades nutricionais aos alunos durante sua permanência em sala de aula.
 Proporcionar a formação de hábitos alimentares saudáveis.
 Contribuir para o seu crescimento, desenvolvimento, aprendizagem e rendimento escolar.
 Refeição balanceada, segura e adequada para a faixa etária.
 Grupo vulnerável.
 Ambiente e escolhas alimentares. 
Objetivos do PNAE
PROCESSO DE DESCENTRALIZAÇÃO – 1994
 Por meio da Lei n. 8.913.
 Passou a ser de responsabilidade das prefeituras e dos governos estaduais, com a finalidade 
de diminuir os custos, melhorar a qualidade, o fornecimento da merenda, respeitar o hábito 
alimentar de acordo com a cultura de cada local.
Revogada pela Lei n. 11.947/2009.
* Lei n. 11.947/2009: Define alimentação escolar
como todo alimento oferecido no ambiente
escolar, independentemente de sua origem,
durante o período letivo.
Fonte: 
https://defatoonline.com.br/wp
-content/webp-express/webp-
images/uploads/2019/08/crian
ca.jpg.webp
ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA GESTÃO PNAE:
 Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) vinculado ao Ministérioda 
Educação (MEC).
 Entidade Executora: Estado, município, Distrito Federal e escolas federais.
 Conselhos de Alimentação Escolar (CAE).
 Unidade executora: escola.
TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS:
 FNDE repassa verba para estados e municípios.
 Leva em conta o número de alunos matriculados no ano anterior.
 Os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados pelo NUTRICIONISTA 
RESPONSÁVEL com utilização de gêneros alimentícios básicos, respeitando-se as 
referências nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura e a tradição alimentar da 
localidade, pautando-se na sustentabilidade e diversificação agrícola da região, na 
alimentação saudável e adequada.
 30% dos recursos destinados à compra da agricultura familiar. 
Lei n. 11.947, de 16 de junho de 2009.
Fonte: BRASIL (2020a).
Valores Repassados via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)
Etapas de ensino Valor per capita por dia (R$)
Creches e escolas de tempo integral (mínimo de 7h/dia) 1,37
Pré-escola 0,72
Ensino Fundamental e Médio 0,50
Educação de Jovens e Adultos 0,41
Escolas localizadas em áreas indígenas e quilombolas 0,86
Assinale a alternativa correta quanto às diretrizes para a Promoção da Alimentação Saudável 
nas Escolas, estabelecidas na Portaria Interministerial n. 1.010/2006.
a) Destinam-se exclusivamente às crianças do Ensino Fundamental, uma vez que é nessa 
fase que se definem os hábitos alimentares.
b) Direcionam-se às crianças do Ensino Fundamental, Educação Infantil e Ensino Médio, já 
que nessas fases se definem os hábitos alimentares e, por isso, esse conteúdo tem função 
pedagógica, devendo estar inserido no contexto curricular.
c) Destinam-se às crianças do Ensino Fundamental e da 
Educação Infantil, por considerar a dificuldade e a 
inviabilidade de incorporar o tema da alimentação e nutrição 
no contexto e no currículo escolar.
Interatividade
d) Englobam estratégias para a promoção restrita de estudantes da rede pública, da 
Educação Infantil ao nível Médio, em âmbito nacional, favorecendo o desenvolvimento de 
ações que promovam e garantam a adoção de práticas alimentares mais saudáveis no 
ambiente escolar.
e) Contemplam estudantes da Educação Infantil ao nível Médio das redes pública e privada, 
em âmbito nacional, favorecendo o desenvolvimento de ações que promovam e garantam a 
adoção de práticas alimentares mais saudáveis no ambiente escolar.
Interatividade
Assinale a alternativa correta quanto às diretrizes para a Promoção da Alimentação Saudável 
nas Escolas, estabelecidas na Portaria Interministerial n. 1.010/2006.
b) Direcionam-se às crianças do Ensino Fundamental, Educação Infantil e Ensino Médio, já 
que nessas fases se definem os hábitos alimentares e, por isso, esse conteúdo tem função 
pedagógica, devendo estar inserido no contexto curricular.
Resposta
Programa Nacional de Suplementação de Ferro (PNSF)
 Instituído por meio da Portaria n. 730, de 13 de maio de 2005, o PNSF consiste na 
suplementação preventiva de ferro para crianças, gestantes e mulheres no pós-parto 
e pós-aborto.
 O PNSF, com a fortificação obrigatória das farinhas de trigo e milho com ferro e ácido fólico 
e a orientação nutricional, constitui o conjunto de estratégias voltadas para o controle e a 
redução da anemia por deficiência de ferro no país.
 Distribuído nas Unidades Básicas de Saúde.
 Crianças com idade entre seis meses e dois anos devem 
receber os suplementos de ferro (sulfato ferroso).
Suplementação Nutricional e Saúde Pública
Fonte: https://aps.saude.gov.br/ape/pcan/ferro
• Alimentação inadequada.
• Não uso de suplemento 
de ferro profilático.
• Complicações 
nutricionais.
• Parasitoses.
Gestação
• Clampeamento precoce 
do cordão umbilical.
• Ausência de aleitamento 
materno na primeira hora 
de vida.
• Parasitoses.
Parto e 
Nascimento
• Ausência de aleitamento 
materno exclusivo até 6 
meses.
• Introdução precoce de 
alimentos e outros leites.
• Parasitoses.
Primeiros 6 
meses de vida
• Alimentação complementar 
inadequada.
• Baixa ingestão de ferro heme.
• Não uso de suplemento de ferro 
profilático.
• Elevada necessidade de ferro.
• Parasitoses.
A partir dos 6
Fatores reconhecidos como determinantes da anemia
Ações do Ministério da Saúde para prevenção de anemia
Fortificação das farinhas de trigo e milho com ferro e ácido fólico: Resolução n. 344, de 13 de 
dezembro de 2002, determinou a adição obrigatória de 4,2 mg de ferro e de 150 µg de ácido 
fólico a cada 100 g de farinhas de trigo e milho.
 Incentivo à amamentação exclusiva até o sexto mês de vida.
 Promoção da alimentação complementar saudável, e em tempo oportuno, por meio da 
Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil.
 Promoção da alimentação adequada e saudável.
 Programa Nacional de Suplementação de Ferro.
 NutriSUS.
Ministério da Saúde – Cuidado integral de crianças 
de 0 a 6 anos
Lança a estratégia NutriSUS, que consiste:
 Na adição direta de nutrientes em pó aos alimentos.
 Essa estratégia visa potencializar o pleno 
desenvolvimento infantil, a prevenção e o controle das 
deficiências de vitaminas e minerais na infância.
NutriSUS
Fonte: adaptado de: 
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guia_evidencias_nutrisus.pdf
GUIA DE EVIDÊNCIAS
ESTRATÉGIA DE FORTIFICAÇÃO
DA ALIMENTAÇÃO INFANTIL
COM MICRONUTRIENTES
(VITAMINAS E MINERAIS) EM PÓ
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS PARA A FORTIFICAÇÃO:
 Revisão sistemática e metanálise sobre fortificação caseira sugerem que ela é tão efetiva 
como a suplementação com ferro no tratamento da anemia; no entanto, a fortificação 
caseira tem melhor aceitação em função dos reduzidos efeitos colaterais, sendo 
recomendada para a prevenção e o tratamento da anemia leve ou moderada (Dewey; 
Yang; Boy, 2009).
 Há evidências de impacto no desenvolvimento infantil e na ocorrência de morbidades.
 Outra revisão, conduzida pela Cochrane, mostrou que o uso 
dessa estratégia reduz, no período de um ano, a deficiência 
de ferro em 51% e de anemia em 31%, quando comparadas 
às crianças que receberam placebo ou não receberam 
intervenções (De-Regil et al., 2011).
NutriSUS
Importância de outros micronutrientes no desenvolvimento da anemia:
 A prevenção e o controle da anemia nutricional em algumas populações requerem o uso de 
suplemento com vários micronutrientes (Fishman; Christian; West, 2000).
 Estudo de metanálise afirma que intervenções com múltiplos micronutrientes resultam em 
pequena, porém, significativa melhora na estatura ou no peso, na hemoglobina, no zinco 
sérico, no retinol sérico e nos escores de desenvolvimento motor de crianças submetidas a 
tais intervenções (Allen; Peerson; Olney et al., 2009).
 É fato conhecido que a vitamina A é mobilizada a partir do 
fígado por uma enzima ferro-dependente, mas, recentemente, 
estudos experimentais sugeriram que, em casos de deficiência 
de ferro, a vitamina fica retida no fígado e, portanto, pode se 
tornar menos acessível para outros tecidos e órgãos (Fisberg 
et al., 2008).
NutriSUS
Programa Nacional para Prevenção e Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo
 Desde a década de 1950 é obrigatória a iodação de todo o sal destinado ao 
consumo humano.
 Nessa época, aproximadamente 20% da população apresentava Distúrbio por Deficiência 
de Iodo (DDI).
 Com o propósito de diminuir essas altas prevalências, adotou-se a iodação universal do sal.
Após cerca de seis décadas de intervenção, se observa redução 
na prevalência de DDI no Brasil:
 20,7% em 1955;
 14,1% em 1974;
 1,3% em 1994;
 1,4% em 2000.
Suplementação Nutricional e Saúde Pública
 O Programa Pró-Iodo é uma das ações mais bem-sucedidas no combate aos distúrbios por 
deficiência de micronutrientes e tem sido elogiado pelos organismos internacionais pela sua 
condução e resultado obtido na eliminação do bócio endêmico no país.
 A iodação universal do sal para consumo humanoe o monitoramento e a fiscalização 
das indústrias salineiras são as principais responsáveis pelo sucesso do programa.
Suplementação Nutricional e Saúde Pública
Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A
 Portaria n. 729, de 13 de maio de 2005 – expandido em 2012 para outras faixas 
etárias e regiões. 
 Suplementação de todas as crianças na idade de 6 a 59 meses que moram nas regiões 
Nordeste e Norte e também nos municípios que fazem parte do Programa Brasil sem Miséria 
pertencentes às regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
 Todas as crianças residentes em territórios dos Distritos 
Sanitários Especiais Indígenas.
Suplementação Nutricional e Saúde Pública
 Problema de saúde pública moderado, sobretudo, na Região Nordeste e em alguns locais da 
Região Sudeste e Norte.
De acordo com o estudo populacional Enani 2019: 
 Foi observada deficiência de vitamina A nas regiões Centro-Oeste (9,5%), Sul (8,9%) e Norte 
(8,3%). O Sudeste teve a menor prevalência nacional de carência dessa vitamina (4,3%).
 A vitamina A é um importante nutriente, destacando-se por sua função na integridade 
cutânea, proteção de estruturas e funções oculares, sistema imunológico e redução da 
morbimortalidade por doenças infecciosas, como diarreia, sarampo e malária.
Deficiência:
 Ingestão insuficiente de alimentos-fonte (origem animal, frutas 
e hortaliças).
 Fatores sociodemográficos maternos.
 Processos inflamatórios.
Suplementação Nutricional e Saúde Pública
 O serviço de saúde deve realizar o registro desta 
suplementação da mesma forma como são registradas 
as vacinas.
Para que se tenham bons resultados, a suplementação de vitamina A deve seguir 
o calendário de administração a seguir.
IDADE DOSE FREQUÊNCIA
Crianças: 6 – 11 meses 100.000 UI Uma dose
Crianças: 12 – 59 meses 200.000 UI Uma vez a cada 6 meses
Esquema para administração de vitamina A em crianças
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n. 729, de 13 de maio de 2005.
Assinale a alternativa correta em relação ao Programa Nacional de Suplementação de 
Vitamina A:
a) A suplementação da vitamina A é distribuída pelo Ministério da Saúde de forma periódica 
e regular para crianças de 6 a 69 meses de idade.
b) Promove o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e complementar até 2 anos 
de idade.
c) Suplementa megadoses de vitamina A para as mulheres 10 dias após o parto.
d) A vitamina A protege somente a visão sem nenhuma 
interferência nas infecções, tais como diarreia e infecções 
respiratórias.
e) A vitamina A não interfere no crescimento, especialmente 
das crianças que crescem rapidamente.
Interatividade
Assinale a alternativa correta em relação ao Programa Nacional de Suplementação de 
Vitamina A:
a) A suplementação da vitamina A é distribuída pelo Ministério da Saúde de forma periódica 
e regular para crianças de 6 a 69 meses de idade.
b) Promove o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e complementar até 2 anos 
de idade.
c) Suplementa megadoses de vitamina A para as mulheres 10 dias após o parto.
d) A vitamina A protege somente a visão sem nenhuma 
interferência nas infecções, tais como diarreia e infecções 
respiratórias.
e) A vitamina A não interfere no crescimento, especialmente 
das crianças que crescem rapidamente.
Resposta
 A assistência clínica em Terapia Nutricional (TN) deu início, no Brasil, a partir da década de 
1970. Nessa época, profissionais de saúde desenvolveram, de forma pioneira, atendimento 
em terapia nutricional parental para pacientes hospitalizados e ambulatoriais.
 1975: fundação da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Braspen/SBNPE).
 Nessa época não havia legislação nacional específica sobre as boas práticas de terapia 
nutricional parenteral e enteral, estas se consolidaram em 1998 pela Portaria da Anvisa 
n. 272 (TNP) e em 2000 pela Resolução da Anvisa n. 63 (TNE).
Nutrição Clínica – Terapia Nutricional
Regulamenta as definições para:
 Terapia Nutricional (TN): conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou 
recuperação do estado nutricional do paciente por meio da Nutrição Parenteral e/ou Enteral.
 Nutrição Parenteral (NP): solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, 
aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, acondicionada em 
recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes 
desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou 
manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.
 Terapia de Nutrição Parenteral (TNP): conjunto de 
procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação 
do estado nutricional do paciente por meio de NP.
A quem se destina a TNP?
 Sua indicação deve ser precedida da avaliação nutricional do paciente.
 Atividade do médico: indicar, prescrever e acompanhar os pacientes submetidos à TNP.
 Ao nutricionista, compete: avaliar o estado nutricional dos pacientes, suas necessidades 
e requerimentos.
 O médico é o responsável pela prescrição da TNP (o tipo e a quantidade dos nutrientes 
requeridos pelo paciente).
EMTN
com pelo menos 1 profissional de cada categoria: 
médico, farmacêutico, enfermeiro e nutricionista
NÍVEL DE COMPLEXIDADE
Algoritmo do Suporte Nutricional para pacientes hospitalizados
Fonte: Ukleja,A.; Freeman, K. L.; Gilbert, K. et al. Standards for nutrition support:
adult hospitalized patients. Nuir Clin Pract. 2010:25:403-414.
Avaliação do Risco Nutricional
 Avaliação de condições caracterizadas pela probabilidade de que um determinado problema 
nutricional possa acontecer ou já esteja ocorrendo, subsidiando a assistência nutricional nos 
diferentes níveis de atendimento.
Etapas:
 Protocolos de triagem = risco nutricional? 
 Classificação do nível de assistência (1°, 2° e 3°).
 Estabelecer as prioridades e o fluxo de atendimento.
 Via de alimentação e características?
 Reavaliar: com qual periodicidade e utilizando 
quais parâmetros?
Sistematização do Atendimento Nutricional
As fístulas digestivas de alto débito (secreção) têm indicação de terapia nutricional parenteral, 
quando em atividade e quando o uso de terapia nutricional enteral é contraindicado. Nesses 
casos, a possibilidade de fechamento espontâneo desta fístula é muito pequena e a taxa de 
mortalidade é alta. Para fístulas proximais é comum o uso com qual tipo de posicionamento da 
sonda?
a) Via oral.
b) Cateter central.
c) Posicionamento gástrico.
d) Posicionamento no jejuno.
e) Posicionamento misto.
Interatividade
As fístulas digestivas de alto débito (secreção) têm indicação de terapia nutricional parenteral, 
quando em atividade e quando o uso de terapia nutricional enteral é contraindicado. Nesses 
casos, a possibilidade de fechamento espontâneo desta fístula é muito pequena e a taxa de 
mortalidade é alta. Para fístulas proximais é comum o uso com qual tipo de posicionamento da 
sonda?
a) Via oral.
b) Cateter central.
c) Posicionamento gástrico.
d) Posicionamento no jejuno.
e) Posicionamento misto.
Resposta
 ALLEN, L. H.; PEERSON, J. M.; OLNEY, D. K. Provision of multiple rather than two or fewer 
micronutrients more effectively improves growth and other outcomes in micronutrient-deficient 
children and adults. J Nutr. 2009 May;139(5):1022-30.
 DE-REGIL. L. M.; SUCHDEV, P. S.; VIST, G. E.; WALLESER, S.; PEÑA-ROSAS, J. P. Home 
fortification of foods with multiple micronutrient powders for health and nutrition in children 
under two years of age. Cochrane Database Syst Rev. 2011 Sep 7;(9):CD008959.
 DEWEY, K. G., YANG, Z.; BOY, E. Systematic review and meta-analysis of home fortification 
of complementary foods. Maternal & Child Nutrition, 5:283-321, 2009.
 DOS SANTOS e cols. Anemia e obesidade: um paradoxo da transição nutricional brasileira. 
Cad. Saúde Pública 24 (suppl 2), 2008.
Referências
 FISBERG, R. M. et al.Ingestão inadequada de nutrientes na população de idosos do Brasil: 
Inquérito Nacional de Alimentação 2008-2009. Revista de Saúde Pública, v. 47, p. 222s–
230s, fev. 2013.
 FISHMAN, S. M.; CHRISTIAN, P.; WEST, K. P. The role of vitamins in the prevention and 
control of anaemia. Public Health Nutr. 2000 Jun;3(2):125-50. 
 MENEZES, E. T. de. Verbete merenda escolar. Dicionário Interativo da Educação Brasileira –
EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2001. Disponível em: 
https://www.educabrasil.com.br/merenda-escolar/. Acesso em: 13 dez. 2021.
 OLIVEIRA, R. C. de. A transição nutricional no contexto da 
transição demográfica e epidemiológica. Rev. Min. Saúde 
Púb., A3, n. 5, p.16-23 – jul./dez 2004.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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