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Pergunta 2 1. Na produção textual, o conceito de informatividade refere-se à maneira como as informações são apresentadas no texto, considerando o grau de novidade ou familiaridade dessas informações para o leitor. Diferentes graus de informatividade permitem ao escritor ajustar a introdução de novos elementos, de modo a equilibrar o que é previsível com o que é novo. Isso garante que o texto seja informativo, interessante e adequado ao conhecimento prévio do leitor. Considerando o exposto, avalie as afirmativas a seguir: I. A mensagem deve ser suficientemente nova para captar e manter a atenção, mas não tão inesperada a ponto de ser incompreensível ou irrelevante. II. Os graus de informatividade englobam o conjunto todo do texto, garantindo uma uniformidade na apresentação das informações. III. O grau médio de informatividade significa que as informações apresentadas são altamente previsíveis para o leitor. Está correto o que se afirma em: a. I e III, apenas. b. I e II, apenas. c. II e III, apenas. d. I, apenas. e. I, II e III. Pergunta 3 1. A palavra "texto" vem do latim "tēxtus,us", que significa ‘narrativa’ ou ‘exposição’. Isso destaca a natureza do texto como uma construção de ideias e palavras entrelaçadas. O verbo latino "tēxo, is, xŭi, xtum, ĕre", de onde "tēxtus" se origina, significa [Preencher 1], fazer tecido, entrelaçar, construir sobrepondo ou entrelaçando’, reforçando a analogia entre tecer um tecido e criar um texto. A analogia entre tecer um tecido e criar um texto é clara e significativa. Assim como em um tecido, onde os fios são entrelaçados precisamente para formar uma peça única e funcional, na escrita, palavras e frases são organizadas cuidadosamente para transmitir uma [Preencher 2] clara e coesa. Na construção de um texto, sobrepomos e entrelaçamos ideias. Assim como a estrutura de um tecido depende da disposição dos fios, a eficácia de um texto depende de como as ideias são articuladas. A estrutura de um texto, com suas introduções, desenvolvimentos e conclusões, é comparável aos diferentes padrões e texturas de um tecido, cada um contribuindo para comunicar algo ao leitor de forma eficaz. Os termos [preencher 1] e [preencher 2] são corretamente substituídos por: a. 1 entrelaçar - 2 mensagem b. 1 tecer - 2 mensagem c. 1 tecer - 2 fazer tecido d. 1 construir - 2 planejamento e. 1 fazer tecido - 2 narrativa Pergunta 4 1. A informatividade é entendida como a extensão de uma mensagem, pois as informações podem ser apresentadas de forma esperada ou inesperada. A informatividade pode ser classificada em três graus: baixo, médio ou alto. Além disso, é importante compreender a finalidade da informatividade como um dos conceitos essenciais para a produção de textos, pois informações novas ou inesperadas podem influenciar a compreensão de quem as recebe. Com base no conceito de informatividade, assinale a alternativa que identifica corretamente uma situação de alta informatividade. a. Um livro didático apresentando conteúdo de forma sequencial e com pouca variação de estrutura. b. Uma notícia de última hora sobre um evento que muda drasticamente a percepção de uma situação. c. Uma carta pessoal enviada por um amigo relatando acontecimentos diários sem grandes surpresas. d. Um manual técnico explicando como utilizar um software, com uma linguagem acessível e previsível. e. Uma receita de culinária descrevendo o passo a passo de uma forma comum e rotineira. Pergunta 1 1. O paralelismo é uma técnica estilística essencial na escrita, que envolve o uso de estruturas gramaticais semelhantes para expressar ideias de igual importância. Esta técnica confere equilíbrio, ritmo e clareza ao texto, facilitando a compreensão e a retenção da informação pelo leitor. Além disso, o paralelismo contribui significativamente para a coesão e coerência do texto, pois estabelece uma conexão lógica entre as diferentes partes, facilitando a transição entre ideias. Assinale a alternativa que exemplifica corretamente a aplicação correta do paralelismo em uma lista. a. Maria quer viajar, estudar e para aprender novas línguas. b. Ele é responsável, dedicado e trabalha com eficiência. c. A professora explicou a teoria, demonstrou um exemplo e a prática foi orientada. d. Ela gosta de ler livros, nadar na piscina e a prática de esportes. e. João prefere assistir filmes, ouvir música e para jogar videogames. Pergunta 3 1. A ideia de que "escrever bem é escrever difícil" é uma convicção que pode ser prejudicial, tanto para escritores iniciantes, quanto para leitores. Essa concepção sugere que textos repletos de palavras rebuscadas e com estruturas gramaticais complexas são superiores e mais valorizados. No entanto, dependendo do contexto, a boa escrita não se mede pela dificuldade, mas sim pela clareza, eficácia e capacidade de comunicar ideias de maneira acessível e envolvente. Com base no apresentado, observe as afirmativas a seguir: I. Quando um texto é muito complicado, pode confundir o leitor, obscurecer a mensagem principal e tornar a leitura frustrante. II. Uma escrita excessivamente clara e simples pode alienar o público, enquanto uma escrita mais bem elaborada e complexa atrai mais leitores. III. Textos acessíveis e diretos tendem a envolver mais o leitor, facilitando a compreensão e a retenção das informações. IV. Grandes escritores são admirados por escreverem utilizando palavras complexas e elaboradas, independentemente do público-alvo. Está correto o que afirma em: a. II e III, apenas. b. II, III e IV, apenas. c. I, II e IV, apenas. d. I e III, apenas. e. I e IV, apenas. Pergunta 4 1. Leia os textos a seguir para responder à questão. Texto I “[...] As palavras de conteúdo seriam geralmente mais informativas. A escolha seria maior, elas ativariam mais extensos e diversos materiais cognitivos e poderiam produzir mais emoções e imagens mentais do que as funcionais. Contudo, dizem eles, o produtor pode alternar ou inverter os papéis dos tipos de palavras, podendo ocorrer, por exemplo, palavras funcionais em sequências pouco comuns. [...]” (Fávero, 1985, p. 15). Fonte: FÁVERO, L. L. A informatividade como elemento de textualidade. Letras de Hoje, Porto Alegre, PUCRS, v. 18, n. 2, p. 13-20, 1985. Disponível em: Acesso em: 09 jul. 2024. Texto II “[...] Pensando na situação de ensino e aprendizagem que se coloca no contexto escolar, destacamos algumas questões que nos parecem essenciais. Em sentido amplo, trazendo à baila a noção de mediação (VYGOTSKY, 1987), percebemos que, na escola, é o professor, ‘parceiro mais competente’ na relação docente- discente, que engendra uma série de procedimentos articulados, os quais, no seu todo, visam a que o estudante atinja determinados propósitos de aprendizagem. No caso das atividades realizadas na aula de LP, observamos que se organizam em três eixos principais: leitura, produção de texto e gramática, havendo, muitas vezes, ênfase sobre esse último núcleo, o qual, de forma desconectada, passa a ser compreendido como ‘aula de português’, sem que haja a devida inter-relação com leitura e escrita. Assim, os conteúdos gramaticais são postos estritamente como nomenclaturas, sem que o processo conduza para uma reflexão sobre o funcionamento de tais estruturas na produção e compreensão de textos. [...]” (Arnemann; Veçossi, 2018, p. 9). ARNEMANN, A. R.; VEÇOSSI, C. E. A informatividade na sala de aula: investindo em atividades para a produção de textos argumentativos. Organon, v. 33, n. 64, 2018. Disponível em: . Acesso em: 09 jul. 2024. Com relação a este contexto e sobre o conteúdo estudado, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:I. As palavras de conteúdo são mais informativas e evocativas de emoções e imagens mentais em comparação com as palavras funcionais, mas suas funções podem ser invertidas pelo produtor. PORQUE II. Na educação, a mediação do professor é essencial para conectar gramática, leitura e escrita, evitando que a gramática seja vista apenas como nomenclatura, sem uma reflexão prática. A respeito dessas asserções assinale a alternativa correta: a. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. c. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. d. As asserções I e II são falsas. e. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.