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Griffits et al., 1999 Mitose Interfase Prófase inicial Prófase Metáfase Anáfase Telófase 2 1. Prófase Nucléolo desaparece (fim das síntese protéica). Cromossomos começam a ficar evidentes. Griffits et al. 1999 Enrolamentos sucessivos DNA Enrolamentos com histonas 3 1. Prófase Duplicação dos centrossomos ou centro organizador dos microtúbulos e início da formação do fuso mitótico. Fragmentação da membrana do núcleo 5 Como as fibras do fuso se ligam aos cromossomos? Cromatina Cinetocoro – complexo de proteínas que reconhecem a sequencia de DNA do centrômero. Cromatina centrômérica Microtúbulos placa externa placa interna Griffits et al. 2002 6 interfase prófase prófase ou pró-metáfase 7 2. Metáfase Fase mais curta. Cromossomos se movem para a placa metafásica (centro da célula). 8 3. Anáfase Cromátides-irmãs se separam pelo encurtamento do fuso. Célula começa a alongar. 9 microtúbulos astrais microtúbulos do cinetocoro microtúbulos do polares 10 4. Telófase Microtúbulos ligados ao cinetocoro desaparecem. Microtúbulos polares se alongam. Nucléolo reaparece. Descondensação dos cromossomos. Reaparecimento da membrana nuclear. 11 Citocinese Ocorre no final da telófase ou anáfase. Ocorre por estrangulamento. Divisão dos componentes citoplasmáticos. Alberts et al., 2002 anel contrátil 12 Citocinese Meiose Ocorre apenas em células germinativas. É um tipo de multiplicação celular constituído por duas divisões celulares. A primeira é REDUCIONAL e a segunda é EQUACIONAL. 14 2n=2 n=1 n=1 n=1 n=1 n=1 Divisão equacional Divisão reducional 15 2N gametas diferentes = 223 = 8,4 x 106 Alberts et al., 2002 16 2n=2 permuta 4 (n=1) separação das cromátides-irmãs na meiose II separação dos cromossomos homólogos na meiose I 2 (n=1) 17 Meiose I 1. Profase 18 1. Prófase I Constituí em um longo e complexo processo citológico durante o qual ocorre pareamento dos homólogos e troca entre as cromátides homólogas (Permuta ou crossing-over). Leptóteno – pareamento dos homólogos Zigóteno – formação dos bivalentes (pareamento dos homólogos) Paquíteno – crossing-over, permuta ou recombinação. Diplóteno – quiasmas evidentes Diacinese- forma o fuso acromático Período longo (12-16 semanas de vida intrauterina até a ovulação). 19 quiasma cromossomos homólogos cromátides recombinantes •A recombinação leva ao aumento da variabilidade. Esta é produzida pela segregação aleatória dos homólogos somada ao crossing-over. Alberts et al., 2002 20 Prófase I Metáfase I Anáfase I Telófase I 2. Metáfase I 3. Anáfase I 4. Telófase I 21 Meiose II É semelhante a mitose com número, que ocorre com células com número cromossômico haplóide (n). 22 Prófase II Metáfase II Anáfase II Telófase II Meiose II 23 Gametogênese Célula primária Puberdade: espermatogônias que passam por mitose Espermatócito primário crescimento Espermatócito secundário Meiose Espermátide (n) Espermatozóide 24 Célula primária Ovogônias Ovócito primário Crescimento Ovócito secundário e corpúsculo polar Meiose I Meiose II Ovogênese 25 3 a 5 meses de vida intrauterina Para em Diacinese (formação do fuso) Menstruação - Ovócito secundário 26 27 Mutações Ciclo celular S: Replicação do DNA M: mitose ou meiose. G2: Correção de erro, crescimento celular 30 Estima-se que a DNA-polimerase III deixa um erro a cada 108 nucleotídeos replicados. Erros de incorporação Erros de incorporação - Mutações 1) nas células somáticas – promove poucos problemas de funcionamento do organismo. Porém o acúmulo de mutações ou mutações em locais específicos poderá causar câncer. 2) nas células embrionárias – altera tecidos e órgãos derivados da célula que sofreu a alteração. 3) células gaméticas – se fecundada, gerará um indivíduo com a alteração. Pareamentos anômalos por mudanças tautoméricas Desaminação Substituição por análogos: 5-bromouracil é análogo da Timina e pareia normalmente com a Adenina. Porém, na sua forma enólica, pareia com guanina. Alquilação da Guanina Metilação da citosina citosina timina citosina metilada Dímeros de timina são formados por ligação covalente entre timinas adjacentes, induzido por radiação UV. Todas as incorporações erradas no DNA causam alteração fenotípica? Mutações Em sequências não codificantes, as alterações de nucleotídeos provavelmente não causam alterações fenotípicas. Em sequências codificantes, podem ou não causar alterações fenotípicas. 2abase U C A G U UUU (Phe) Fenilalanina UUC (Phe) Fenilalanina UUA (Leu) Leucina UUG (Leu) Leucina UCU (Ser) Serina UCC (Ser) Serina UCA (Ser) Serina UCG (Ser) Serina UAU (Tyr) Tirosina UAC (Tyr) Tirosina UAA Parada /Stop UAG Parada /Stop UGU (Cys) Cisteína UGC (Cys) Cisteína UGA Parada /Stop UGG (Trp) Triptofano C CUU (Leu) Leucina CUC (Leu) Leucina CUA (Leu) Leucina CUG (Leu) Leucina CCU (Pro) Prolina CCC (Pro) Prolina CCA (Pro) Prolina CCG (Pro) Prolina CAU (His) Histidina CAC (His) Histidina CAA (Gln) Glutamina CAG (Gln) Glutamina CGU (Arg) Arginina CGC (Arg) Arginina CGA (Arg) Arginina CGG (Arg) Arginina A AUU (Ile) Isoleucina AUC (Ile) Isoleucina AUA (Ile) Isoleucina AUG (Met) Metionina Início /Start ACU (Thr)Treonina ACC (Thr)Treonina ACA (Thr)Treonina ACG (Thr)Treonina AAU (Asn) Asparagina AAC (Asn) Asparagina AAA (Lys) Lisina AAG (Lys) Lisina AGU (Ser) Serina AGC (Ser) Serina AGA (Arg) Arginina AGG (Arg) Arginina G GUU (Val) Valina GUC (Val) Valina GUA (Val) Valina GUG (Val) Valina GCU (Ala) Alanina GCC (Ala) Alanina GCA (Ala) Alanina GCG (Ala) Alanina GAU (Asp) Ácido aspártico GAC (Asp) Ácido aspártico GAA (Glu) Ácido glutâmico GAG (Glu) Ácido glutâmico GGU (Gly) Glicina GGC (Gly) Glicina GGA (Gly) Glicina GGG (Gly) Glicina - Códon degenerado - Alifático, com anel aromático, com enxofre, hidroxilado, básico, ácido. Mutações De mesmo sentido- alteração para o mesmo códon. Conservativa- alteração para aminoácido com mesma característica química e que, provavelmente não causará alteração na estrutura da proteína. De sentido errado ou trocado – troca de aminoácido. Sem sentido- troca de aminoácido que gera um códon de parada. Mudança da matriz de leitura- por adição de 1 ou múltiplos de dois nucleotídeos. Mutações na -globina que causam talassemias Reduz transcrição. Mutação para término de cadeia (sem sentido). 30% dos doentes da região Mediterrânea. 3 e 4) O íntron perde sinalização para a sua retirada. 5) Cauda poli-A adicionada no local errado e o mRNA fica instável promovendo uma leve talassemia. 6,7 e 8) Altera a matriz de leitura. Sistema de reparo O sistema de reparo do DNA envolve proteínas que reconhecem erros: dímeros de pirimidina, alterações químicas das bases, ligações cruzadas... 99,9% das bases incorporadas de forma errada são corrigidas pelos mecanismos de correção de erro. Sistema de reparo de DNA DNA polimerase I e II que possuem atividade de exonuclease. Reparo por fotorreativação Reparo por excisão de base Reparo por excisão de nucleotídeos (induzido por UV) Reparo por recombinação Recombinação homóloga Algum dos sistemas de reparo do DNA conseguem distinguir quem é a fita recém-sintetizada, significando que esta deve ser corrigida. Quando a fita complementar não pode ser usada como molde para a correção (perda de um pedaço da molécula de DNA), usa-se a informação do cromossomo homólogo. Um dos sistemas remove preferencialmente lesões que bloqueiam a transcrição (gene ativo) que de regiões não transcritas. Sistema de reparo sujeito a erro Inserção de qualquer uma das bases A, T, C, G para evitar mutações de alteração do módulo de leitura ou parar a replicação. Falha no reparo dos dímeros de timinapor fotoativação Xeroderma pigmentosa: lesões cutâneas induzidas pela luz solar. As lesões celulares provocam eritema e pigmentação irregular da pele.(obs.: a menina passou por várias cirurgias de remoção de cânceres. A doença pode ser controlada evitando a exposição solar. Enzima fotoliase age na presença de luz visível, num processo de fotorreativação, onde ela quebra as pontes formadas pelas timinas. A ausência deste reparo provoca a doença Xeroderma pigmentosa. Xeroderma pigmentosa Em alguns casos provocam anomalias neurológicas, incluíndo microcefalia e deterioração mental progressiva. Estudos sugerem a ação de nove enzimas diferentes no reparo dos dímeros de timina. Falha no reparo: Síndrome de Werner Defeito na helicase Envelhecimento precoce, pele dura e espessa, arterosclerose, vários tipos de câncer, diabetes, osteroporose, catarata. Falha no reparo: anemia de Fanconi Falha no reparo por excisão. Induzido por mutágenos químicos e UV. Possuem poucas células sanguíneas, baixa estatura, malformações nos membros, coração e rins, sardas, retardo mental, cânceres (leucemia), aberrações cromossômicas. Além dos genes que codificam as proteínas do mecanismo de reparo apresentar falhas, outros dois tipos de genes podem promover câncer: supressores de tumor oncogenes É um processo que envolvendo acúmulo de alterações genéticas (mutações) nas células. Câncer Doença genética de células somáticas. As células tem como características: Não reagem ao sistema de retenção do crescimento; Adquirem formas não-diferenciada, perdendo sua estrutura; Se alastram e pressionam tecidos vizinhos. Tumores benignos permanecem no local Tumores malignos sofrem metástase Quase sempre com cariótipo anormal (inversões, translocações, deleções) Genes supressores de tumor Cerca de 20 genes supressores de tumor foram estudados. Síndrome de Li-Fraumeni (100 famílias doentes no mundo): susceptibilidade a muitos tipos de câncer, sendo que aparece em crianças e adultos jovens. Mutação no gene p53. Gene p53 – 17p13.1 A proteína P53 monitora a integridade do genoma e auxilia o sistema no seu reparo, paralisando o ciclo nos checkpoints. É uma fosfoproteína que ativa genes transcricionalmente que atuam na parada do ciclo e no desencadeamento da rota da apoptose. Danos no DNA promovem a fosforilação da proteína P53 que fica presa no núcleo, atuando como fator de transcrição. - ativa p21, cuja proteína P21 inibe a rota em G1 até o completo reparo do DNA, por inibição de CDKs. - ativa gene GADD-45, cuja proteína corrige lesões no DNA. Se as lesões foram muito extensas, a proteína P53 ativa a apoptose. Células com p53 mutado são instáveis, tendendo a acumular mutações Gene p53 – 17p13.1 A superexpressão de p53 é indício de transformação maligna por dano persistente ao DNA. A proteína P53 pode perder sua função por mutação, por interação com proteínas virais ou por interação desta com outras proteínas do ciclo celular. A mutação pela troca de nucleotídeo é a mais freqüente e ocorre principalmente nos hot spots120 e 290 (pontos quentes – onde há uma reincidência alta de mutação). Cinquenta por cento dos cânceres promovidos por p53 são decorrente da perda do alelo por quebras cromossômicas. Retinoblastoma, Gene RB1 Retinoblastoma afeta crianças menores de 5 anos. Afeta os cones (células sensíveis a cor). Se não for tratado alastra-se pelo nervo óptico e atinge o cérebro. Proteína RB1 auxilia na verificação em G1. Se não está fosforilada, o ciclo progride, quando fosforilada, ativa genes para proteínas necessárias em S. Neurofibromatose tipo I ou Von Recklinghausen – supressor de tumor Proteína neurobibromina auxilia a controlar divisões celulares, bloqueando sinais químicos que induzem a divisão celular. Neurofibromatose tipo I Inserção de sequencia Alu no íntron 5, promovendo deleção do éxon 6 e erro da matriz de leitura do éxon 7. Protooncogenes Mutações de RAS são encontradas em 1/3 dos tumores humanos (bexiga, pâncreas, pulmão e colo). Em camundongo, foi encontrada mutação por inserção de vírus. Rota de informações da superfície até os genes nucleares – transdução de sinal. - fatores de crescimento - receptores de membrana - fatores de transcrição
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