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Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Departamento de Promoção de Sistemas Descentralizados Coordenação Geral de Apoio a Agricultura Urbana ANEXO VII MANUAL TÉCNICO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE AGRICULTURA URBANA E PERIURBANA Brasília 2008 Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana e Periurbana REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Presidente: Luiz Inácio Lula da Silva Vice-Presidente: José Alencar Gomes da Silva MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Ministro: Patrus Ananias de Souza SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Secretário: Onaur Ruano DEPARTAMENTO DE PROMOÇÃO DE SISTEMAS DESCENTRALIZADOS Diretor: Crispim Moreira COORDENAÇÃO GERAL DE APOIO A AGRICULTURA URBANA E PERIURBANA Coordenador Geral: João Augusto de Freitas Coordenação Geral de Apoio a Agricultura Urbana Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Esplanada dos Ministérios Bloco “C”, 4 º andar – sala 429 Brasília – DF Cep.: 70.046-900 Tel.: (61) 3433-1196 / 1197/ 1198 Fax: (61) 3433 -1118 Página eletrônica: www.mds.gov.br Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 3 Prezado Proponente, Para combater a fome é preciso, em primeiro lugar, reconhecer seu caráter multidimensional e intersetorial, que requer intensa articulação entre as políticas econômicas e sociais. Os dados apresentados no Programa Fome Zero1 indicam que entre 1995 e 1999 houve uma elevação dos níveis de vulnerabilidade da população à fome, em especial nas regiões metropolitanas do país. Estudos recentes sobre a distribuição de renda no Brasil mostram que as grandes cidades, em especial as regiões metropolitanas, concentram uma parcela considerável do contingente populacional em situação de pobreza e vulnerabilidade social. Embora apresentem uma proporção de pobres menor que outras áreas do país, é nas cidades que a pobreza vem aumentando mais rapidamente. No período de 1995 a 1999, enquanto a quantidade de famílias pobres nas áreas Comunitárias não metropolitanas e nas áreas rurais cresceu, respectivamente, 1,7% e 0,3%, nas regiões metropolitanas este número atingiu 5,4%. As necessárias e desejáveis alterações no quadro social vigente rumo à construção de uma sociedade mais justa demandam articulações e direcionamentos das diversas políticas públicas para esse fim. Tanto as políticas sociais de caráter universal quanto as voltadas prioritariamente para populações em situação de insegurança alimentar e nutricional abrangem diferentes campos de intervenção estatal e precisam ser pensadas em conjunto com outras ações governamentais. A Lei nº. 11.346, de 15 de setembro de 2006, cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e consolidar o princípio da soberania alimentar que reconhece o direito de nosso povo em determinar livremente o que vai produzir e consumir de alimentos. A Política de Segurança Alimentar e Nutricional insere-se nessa perspectiva e apóia-se não só na distribuição de renda e riqueza, mas também em fazer valer os direitos à terra, à água, aos serviços sociais e ao trabalho com remuneração justa. Para promover e consolidar a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) conta com o apoio do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), órgão de assessoramento imediato ao Presidente da República. Esta política será executada por 1 Projeto Fome Zero, Instituto de Cidadania, 2001. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 4 intermédio da Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (SESAN), que tem como principais objetivos: • contribuir para a formulação e implantação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional para garantir o direito humano à alimentação; • garantir o acesso a alimentos de qualidade, em quantidade adequada, a grupos populacionais em situação de insegurança alimentar e nutricional, visando a sua inclusão social; • promover estratégias de desenvolvimento local e/ou micro-regional e de apoio à agricultura familiar, com foco na segurança alimentar e nutricional; • promover a educação alimentar e nutricional, visando a melhoria dos hábitos alimentares e o combate ao desperdício. Como estratégia de atuação, a SESAN - por meio da Diretoria de Promoção de Sistemas Descentralizados - optou pela implantação de Sistemas Integrados de Segurança Alimentar e Nutricional. Cada sistema é composto por um conjunto de ações que interferem nas diversas etapas do fluxo de produção, distribuição, preparo e consumo de alimentos. Essas ações visam garantir o acesso à alimentação com dignidade, em quantidade, qualidade e regularidade adequada a todos, estimulando a participação democrática, considerando a autonomia do ser humano e respeitando as especificidades regionais, culturais e ambientais. Para a execução destas ações o MDS oferece transferência voluntária de recursos não reembolsáveis a órgãos ou entidades da administração direta ou indireta dos governos estaduais, municipais ou do Distrito Federal, bem como de outros entes da sociedade civil, interessados em implantar projetos de segurança alimentar e nutricional. O Programa de Agricultura Urbana e Periurbana constitui ação da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, e está respaldado na Lei nº. 11346 de 2006 (LOSAN). Tem com objetivo intervir no abastecimento social, de forma a integrar as atividades de produção, beneficiamento e comercialização de produtos agroalimentares, e contribuindo, assim, para a construção de Sistemas Locais de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). O roteiro apresentado neste Manual Técnico tem como finalidade facilitar a elaboração e apresentação de projetos a serem submetidos à apreciação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS, relativos ao Programa de Agricultura Urbana e Periurbana, fornecendo diretrizes e orientações para que os mesmos sejam elaborados de forma adequada a uma possível formalização de convênio. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 5 O Manual Técnico compõe-se de 4 partes: Parte I: Orientações para Celebração de Convênios; Parte II: Roteiro para Elaboração de Projeto Técnico; Parte III: Modelo de Plano de Trabalho; Parte IV: Anexos. Para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários, favor entrar em contato com a Coordenação Geral de Apoio a Agricultura Urbana: Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Departamento de Promoção de Sistemas Descentralizados Coordenação Geral de Apoio a Agricultura Urbana Tel.: (61) 3433- 1196/ 1197/ 1198 Fax: (61) 3433 -1118 Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO: APRESENTAÇÃO DOS VOLUMES DESTE MANUAL ………….. 7 PARTE I: ORIENTAÇÕES PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS.....……………. 09 I. ETAPAS PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS.......................................... 10 PARTE I: ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO TÈCNICO ……………. 13 I. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO PROGRAMA DE AGRICULTURA URBANA E PERIURBANA........................................................ …………….. 14 II. ITENS DO PROJETO TÉCNICO …………………………………………….. 15 PARTE II: MODELO DE PLANO DE TRABALHO ………………………………...... 38 FORMULÁRIO I: DADOS CADASTRAIS …………………………………….… 39 FORMULÁRIO II: ENTIDADE EXECUTORA OU INTERVENIENTE ……….. 40 FORMULÁRIO III: DESCRIÇÃO DO PROJETO ………………………………. 41 FORMULÁRIO IV: CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ………………………... 41 FORMULÁRIO V: CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ………………….. 43 FORMULÁRIO VI: PLANO DE APLICAÇÃO ………………………………….. 45 FORMULARIO VII: CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO……………………. 46 FORMULARIO VIII: DECLARAÇÃO …………………………………………… 47 PARTE III: ANEXOS................................................................................................ 48 ANEXO I: CONDIÇÕES PARA FORMALIZAÇÃO DE CONVÊNIOS ……….. 49 ANEXO II: ITENS NÃO FINANCIÁVEIS PELO MDS ……………………….… 50 ANEXO III: MODELO DE OFÍCIO PARA PROPOSIÇÃO DE CONVÊNIO... 51 ANEXO IV: MODELO DE DECLARAÇÃO DE CONTRAPARTIDA ………….. 52 ANEXO V: MODELO DE DECLARAÇÃO DE LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL ……………………………………………………………………………... 53 ANEXO VI: MODELO DE DECLARAÇÃO DE COMPATIBILIDADE DE PREÇOS ………………………………………………………………………….... 54 ANEXO VII: DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA PRESTAÇAO DE CONTAS........................................................................................................... 55 Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 7 INTRODUÇÃO: APRESENTAÇÃO DOS VOLUMES DESTE MANUAL PARTE I: ORIENTAÇÕES PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS Os projetos e ações do Programa de Agricultura Urbana serão executados, preferencialmente, por meio de parcerias com a Administração Pública Direta ou Indireta, ou outros orgãos da sociedade civil, e sob a forma de transferência voluntária de recursos não reembolsáveis, repassados pelo MDS aos proponentes por meio de convênio. A seleção dos convenentes se dará, preferencialmente, por meio de Edital de Seleção de Propostas, pelo qual, ao torná-lo público, serão estabelecidas as condições e requisitos para a seleção de proponente e propostas, estas as quais serão avaliadas visando à sua classificação segundo os parâmetros nele fixados. A publicação do Edital, no entanto, não afasta o dever da área técnica em assegurar todos os procedimento necessários para celebração de convênios, conforme legislação pertinente. Dessa forma, a seleção de propostas não obriga o MDS a firmar instrumento de transferência de recursos com quaisquer dos Proponentes. A formalização destes instrumentos ficará submetida ao atendimento, por parte dos proponentes, das solicitações que serão feitas pelo Ministério, no sentido de eventuais ajustes dos projetos às diretrizes do Programa de Agricultura Urbana e às exigências legais, e da realização de reuniões de trabalho para formação dos gestores dos projetos, além do encaminhamento de toda a documentação necessária à formalização de instrumento de transferência de recursos, nos prazos estipulados. Na parte I deste Manual apresentamos as principais etapas que envolvem a celebração de Convênios para execução de ações e projetos relativos ao Programa de Agricultura Urbana. PARTE II: ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO TÉCNICO Um projeto é uma proposta expressa por meio de um conjunto de ações que, se executadas, são capazes de passar de uma situação identificada para outra desejada. São componentes de um projeto: a identificação dos problemas e suas causas, a definição das ações a executar, os cálculos dos recursos e prazos necessários para sua execução, entre outros. Estes passos são executados para se alcançar resultados especificados por indicadores e metas, dirigidos a um objetivo, que correspondam à solução total ou parcial dos problemas identificados. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 8 O Roteiro para Elaboração de Projeto Técnico tem o objetivo de orientar, de maneira didática, a forma como um projeto deve ser elaborado e apresentado. Nesta parte do Manual Técnico também são apresentados conceitos e diretrizes para a elaboração do projeto em consonância com a abordagem do MDS em relação à Agricultura Urbana e Periurbana. PARTE III: MODELO DE PLANO DE TRABALHO O Plano de Trabalho é uma parte fundamental para qualquer proposta a ser apresentada, tendo em vista ser um instrumento exigido legalmente para a formalização de convênios (conforme disposição do art. 116 da Lei n.º 8.666/93), e contém todo o detalhamento das responsabilidades assumidas por cada um dos participantes. O Modelo para Elaboração de Plano de Trabalho apresentado no segundo volume deste Manual Técnico é composto por uma série de planilhas, que devem ser preenchidas em sua totalidade com o máximo de detalhamento possível, para se depreender dali o objeto a ser executado, suas metas, as entidades envolvidas, o cronograma de execução, os custos, entre outros. PARTE IV: ANEXOS O terceiro volume do Manual Técnico é composto por uma série de anexos importantes para a conclusão do seu projeto. Tais anexos trazem informações sobre a documentação necessária e a legislação referente à celebração de convênios, modelos de documentos a serem apresentados, entre outros. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 9 PARTE I: ORIENTAÇÕES PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 10 Os projetos e ações do Programa de Agricultura Urbana serão executados, preferencialmente, por meio de parcerias com Estados, Distrito Federal, Municípios, e organizações sociais, e sob a forma de transferência voluntária de recursos não reembolsáveis, repassados pelo MDS aos proponentes por meio de convênio. As parcerias com entes públicos e privados serão firmadas, com os proponentes habilitados, preferencialmente observando o rito seletivo e classificatório de propostas e processadas no âmbito da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. O processo observará as normas contidas na Instrução Normativa n. 01/97 da Secretaria do Tesouro Nacional – Ministério da Fazenda e atenderá, no que couber, ao disposto na Lei 8.666/93. O convênio envolve quatro fases: proposição, celebração/formalização, execução e prestação de contas. ETAPAS PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIO: 1) Proposição A seleção de propostas será feita, preferencialmente, por meio de Edital para Seleção de Propostas. O Edital terá prazo mínimo de 15 dias e deverá conter expressamente os critérios de elegibilidade e seleção dos proponentes. 2) Habilitação Para apresentar propostas, os Municípios deverão encaminhar ao MDS, os documentos solicitados no Edital de Seleção, no prazo definido, descritos como critérios essenciais exigidos para habilitação. 2) Seleção Somente os proponentes que cumprirem as exigências de habilitação serão submetidos aos critérios técnicos classificatórios contidos no Edital. Cabe alertar que Municípios já contemplados com recursos do MDS para implantarquaisquer dos Programas previstos no Edital, em exercícios anteriores, cujo Convênio esteja ainda em vigência, ficam impedidos de participar do processo seletivo para solicitação do mesmo objeto. 3) Celebração / Formalização Após encaminhada, a proposição será analisada sob o ponto de vista técnico pela SESAN. A formalização do convênio só se efetivará após o envio da documentação Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 11 solicitada, a aprovação do Plano de Trabalho por parte do Concedente, o empenho dos recursos solicitados, a assinatura do Termo de Convênio pelas partes (Concedente e Proponente) e a publicação do Extrato do Termo de Convênio no Diário Oficial da União. Estes procedimentos permitirão a posterior transferência de recursos financeiros para a execução do projeto. O convênio será formalizado desde que o Convenente esteja adimplente e que haja disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros. É de responsabilidade do Convenente demonstrar a situação da sua regularidade fiscal e jurídica até a efetiva transferência de recursos, devendo, para isto, manter atualizadas todas as Certidões Negativas de Débitos apresentadas na fase de Proposição. 4) Execução O prazo de execução do convênio deve ser definido com a maior precisão possível. Neste prazo devem estar previstas e computadas todas as variáveis que poderão vir a interferir na operacionalização do objeto, causando atrasos ou comprometimentos no alcance dos objetivos, tais como questões climáticas, procedimentos licitatórios, etc. A execução do convênio deve ocorrer em estrita observância ao constante no Projeto Técnico, Plano de Trabalho, Planilhas de Custos e/ou Projeto de Engenharia aprovados. O Convenente deve adotar, na contratação de serviços ou aquisição de bens vinculados à execução do objeto deste Convênio, os procedimentos licitatórios de que trata a Lei n.º 8.666/93, inclusive os procedimentos ali definidos para os casos de dispensa e/ou inexigibilidade de licitação e as disposições relativas a contratos, empregando a modalidade pregão, prevista na Lei nº 10.520, de 17/07/2002, conforme os parâmetros e limites impostos pelo Decreto nº 5.504, de 05/08/2005. Na execução do Convênio firmado, o proponente deve seguir todas as determinações da legislação em vigor. O Convênio deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas pactuadas e a legislação pertinente, respondendo cada uma pelas conseqüências de sua inexecução total ou parcial. 5) Acompanhamento O acompanhamento da execução dos convênios firmados será realizado por meio de: a) Relatório trimestral de execução e avaliação do Projeto a ser elaborado pelo proponente, contendo dados de acompanhamento: • da execução físico/financeira do Projeto. Custo operacional detalhado pelos seus principais componentes: manutenção preventiva e corretiva, energia, água; etc. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 12 • das dificuldades operacionais encontradas e soluções adotadas. É recomendável a realização de pesquisas periódicas referentes ao desempenho, tais como: levantamentos sobre o perfil sócio-econômico do usuário, pesquisa de opinião sobre a qualidade dos alimentos comercializados e do ambiente. • dos resultados gerados pelo convênio, tendo por base o conjunto de indicadores definidos pelo MDS. b) Realização de visitas técnicas para verificação da correta implementação do Convênio, sempre que necessárias; Vigência do Instrumento A vigência do Termo de Convênio compreende o período indicado no Plano de Trabalho para a execução do projeto, acrescido de 60 (sessenta dias) para a apresentação da Prestação de Contas Final. 6) Prestação de Contas Encerrado o prazo para execução o Convenente deverá apresentar, em 60 (sessenta) dias, a Prestação de Contas a este Ministério, conforme documentação constante no Anexo VIII. Cabe lembrar que as bases legais em que estão fixadas as normas para a Prestação de Contas estão contidas na IN 01/97. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 13 PARTE II: ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO TÉCNICO Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 14 I. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO PROGRAMA DE AGRICULTURA URBANA E PERIURBANA O Programa de Agricultura Urbana e Periurbana constitui ação da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, e está respaldado na Lei nº. 11346 de 2006 (LOSAN). Tem com objetivo intervir no abastecimento social, de forma a integrar as atividades de produção, beneficiamento e comercialização de produtos agroalimentares. Contribui, assim, para a construção de Sistemas Locais de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), na perspectiva de que Segurança Alimentar e Nutricional representa o direito de todos a uma alimentação saudável, acessível, de qualidade e quantidade suficientes e de modo permanente, como preconizado na Lei nº. 11.346, de 15 de setembro/ 2006. O Programa compreende a Agricultura Urbana e Periurbana (AUP) como um conceito multidimensional que inclui a produção, a transformação, a comercialização e a prestação de serviços, de forma segura, para gerar produtos agrícolas (hortaliças, frutas, plantas medicinais, ornamentais, cultivados ou advindos do agroextrativismo, etc.) e pecuários (animais de pequeno porte) voltados ao autoconsumo ou comercialização, (re) aproveitando-se, de forma eficiente e sustentável, os recursos e insumos locais (solo, água, resíduos, mão-de-obra, saberes etc.). Essas atividades devem pautar-se pelo respeito aos saberes e conhecimentos locais, pela promoção da equidade de gênero através do uso de tecnologias apropriadas e processos participativos promovendo a gestão urbana social e ambiental das cidades, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população urbana e para a sustentabilidade das cidades. Reconhecida como uma tendência fundamental para a concretização do direito humano à alimentação saudável de populações em risco, entende-se que a Agricultura Urbana e Periurbana no Brasil deve estar orientada à: Promoção da Agroecologia, do Consumo de Hábitos Saudáveis, da Construção de Conhecimentos Respeitando o Diálogo de Saberes, ao Respeito à Diversidade Étnica, Racial e Cultural, Promoção da Equidade de Gênero, Justiça Sócio-ambiental e a Solidariedade, Promoção da Soberania Alimentar e Segurança Alimentar Nutricional, Promoção da Economia Justa, Solidária e Familiar e o Consumo Responsável, e a Promover a Participação, Empoderamento e Autonomia do/as Agricultores Urbanos e Periurbanos. Ressalte-se ainda que, nessa perspectiva, a AUP articula-se com o movimento de Economia Solidária, que se caracteriza por práticas fundadas em relações de colaboração solidária, inspiradas por valores culturais que colocam o ser humano como sujeito e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 15 finalidade da atividade econômica, em vez da acumulação privada de riqueza em geral e de capital em particular. Esta nova prática de produção e consumo privilegia a autogestão, a justiça social, o cuidado com o meio ambiente e a responsabilidade com as geraçõesfuturas. II – ITENS DO PROJETO TÉCNICO Os itens abaixo deverão estar presentes no Projeto Técnico a ser elaborado. É importante ressaltar que o detalhamento de cada item é fundamental para a adequada apresentação da proposta, e que este documento é essencial para a formalização dos convênios entre o MDS e os proponenentes selecionados. 1. APRESENTAÇÃO: Contextualização para apresentação do projeto. Neste campo deverão ser relatadas as razões pelas quais o projeto em questão está sendo proposto, bem como a informação sobre qual ou quais modificações e benefícios espera-se que o projeto traga para a comunidade/região. 2. TÍTULO DO PROJETO Expressão que deve traduzir o projeto de forma sintética, deve mostrar a finalidade e o conteúdo do projeto. Sugere-se que o título tenha, no máximo, 70 caracteres. 3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO PROPONENTE De acordo com a IN 01/97-STN, define-se como Convenente ou Proponente o “órgão da administração publica direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização particular com o qual a administração federal pactua a execução de programa, projeto/atividade ou evento mediante a celebração de convênio”. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 16 Assim, para a entidade proponente deverão ser descritos no Projeto Técnico os seguintes aspectos: 3.1 Características da instituição Apresentar breve descrição das principais características da instituição proponente de forma a demonstrar sua capacidade física e operacional para execução do projeto. Por exemplo: tempo de atuação, data de fundação, áreas profissionais de atuação, forma de organização, quadro de pessoal técnico e administrativo, instalações físicas, capacidade para assunção de contrapartida. 3.2 Experiências da instituição Breve descrição das principais atividades desenvolvidas e de projetos já elaborados e executados, que demonstrem condições suficientes para execução do projeto. 3.3 Participação Indicar as atividades ou compromissos que estarão sob a responsabilidade da instituição proponente no projeto que está sendo proposto. 4. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO INTERVENIENTE – SE HOUVER (Em caso de mais de uma entidade, repetir as mesmas informações) De acordo com a IN 01/97-STN, define-se como Interveniente o “órgão da administração publica direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização particular que participa do convênio para manifestar consentimento ou assumir obrigações em nome próprio”. Para a entidade interveniente, deverão ser descritos no Projeto Técnico os seguintes aspectos: 4.1 Características da instituição Apresentar breve descrição das principais características da instituição proponente de forma a demonstrar sua capacidade física e operacional para execução do projeto. Por exemplo: tempo de atuação, data de fundação, áreas profissionais de Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 17 atuação, forma de organização, quadro de pessoal técnico e administrativo, instalações físicas, capacidade para assunção de contrapartida. 4.2 Experiências da instituição Breve descrição das principais atividades desenvolvidas e de projetos já elaborados e executados, que demonstrem condições suficientes para execução do projeto. 4.3 Participação Indicar as atividades ou compromissos que estarão sob a responsabilidade da(s) instituição(ões) interveniente(s). 5. HISTÓRICO DA ENTIDADE EXECUTORA - SE HOUVER De acordo com a IN 01/97-STN, define-se como Executora o “órgão da administração publica direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização particular, responsável direta pela execução do objeto do convênio”. Para a entidade executora, deverão ser descritos no Projeto Técnico os seguintes aspectos: 5.1 Características da instituição Apresentar breve descrição das principais características da instituição executora de forma a demonstrar sua capacidade física e operacional para execução do projeto. Por exemplo: tempo de atuação, data de fundação, áreas profissionais de atuação, forma de organização, quadro de pessoal técnico e administrativo, instalações físicas, capacidade para assunção de contrapartida. 5.2 Experiências da instituição Breve descrição das principais atividades desenvolvidas e de projetos já elaborados e executados, que demonstrem condições suficientes para execução do projeto. 5.3 Participação Indicar as atividades ou compromissos que estarão sob a responsabilidade da instituição executora. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 18 6. JUSTIFICATIVA A justificativa da proposta deve ser apresentada em forma de um texto conciso e bem fundamentado, incluindo referências e dados cientificamente comprovados, levando em consideração a descrição das seguintes informações: • Fundamentar a pertinência e a oportunidade do projeto como resposta a um problema ou demanda específica verificada na região, identificando claramente o problema a ser superado ou reduzido com a proposta (características sociais, culturais, econômicas e políticas do público-alvo com o qual o projeto irá trabalhar); • Inserir dados estatísticos da região que confirmem a situação de vulnerabilidade do território em questão; • Quantificar a incidência do problema identificado na população; • Caso haja previsão de produção de alimentos/produtos, explicitar se a mesma é destinada ao auto-consumo, à comercialização ou ambos. No caso de comercialização, mencionar os locais possíveis de comercialização (feiras livres, entrega domiciliar, escolas, creches e outros); inserir dados estatísticos da região a ser beneficiada relativos à questão social; • Relacionar os municípios/localidades a serem beneficiados com o projeto; • Enfatizar que o projeto foi aprovado pelo Conselho de Segurança Alimentar Estadual ou Municipal, ou Conselho Municipal de Assistência Social dependendo da modalidade de Edital escolhida; • Descrever “o porquê” da escolha do projeto pelo Conselho Estadual, Municipal ou Conselho Municipal de Assistência Social, informando os critérios utilizados ou qualquer outra informação pertinente a esta escolha. 7. ÁREA DE ABRANGÊNCIA Descrever a área de abrangência do projeto, no caso de ser microrregional ou macrorregional deve-se listar objetivamente os municípios/localidades a serem beneficiados com a proposta. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 19 8. PERÍODO DE EXECUÇÃO Indicar as datas de início e término da execução do projeto. 9. GESTOR Informar de quem será a responsabilidade sobre a gestão das ações e execução do projeto, qualificando os responsáveis. Aqui devem ser inseridos os nomes e contatos da Equipe Técnica do Projeto previamente estabelecida para ser a referência direta com este Ministério, contemplando Coordenadores/Gestores e demais membros da equipe. Ressalte-se que não poderão ser financiados com recursos do convênio quaisquer empregados públicos ou servidores da Administração Pública direta ou indireta porserviços prestados em convênios, de maneira que os profissionais a serem contratados o sejam por meio da Lei n.º 8.666/93 (Lei de Licitações), ou seja, não façam parte do quadro da Administração Pública. 10. BENEFICIÁRIOS 10.1 Perfil Geográfico Identificar o perfil das pessoas a serem beneficiadas pelo projeto (Estado, região, cidade, bairro e comunidade). 10.2 Número de Pessoas que serão atendidas Informar o total de beneficiários (número de pessoas e de famílias) diretos do projeto. 10.3 Perfil da população atendida Preencha apenas as informações dos públicos com os quais o projeto irá trabalhar. População Nº de atendidos diretamente Nº de atendidos indiretamente Beneficiários do Programa Bolsa Família Famílias chefiadas por mulheres Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 20 Agricultores Familiares Populações de assentamentos Populações de Quilombos Populações Indígenas Outros: 10.4 Critérios para seleção das pessoas atendidas Deverão ser explicitados os critérios e como será o processo de seleção dos atendidos, tais como média da renda familiar, presença de crianças e/ou idosos nas famílias, presença de mulheres gestantes, etc. Deverá ser dada preferência, na concepção e elaboração dos projetos, aos beneficiários do Programa Bolsa Família e outros programas sociais. 11. OBJETIVOS 11.1 GERAL Descrever com clareza e de forma sucinta o que se pretende alcançar com o projeto. Identificação de uma situação de fácil visualização que se deseja alcançar com a intervenção. A concepção do objetivo deve ser clara e bem definida. 11.2 ESPECÍFICOS Descrever, na forma de tópicos, cada um dos objetivos específicos que ajudarão a alcançar o objetivo geral. O texto deve evitar verbos com sentido vago como: apoiar, colaborar, fortalecer, contribuir, preferindo a utilização de verbos concretos como: definir, sistematizar, institucionalizar, implantar, elaborar, construir e outros. 12. METAS As metas são atividades necessárias para alcançar o objetivo esperado e devem ser quantificáveis e descritas na forma de tópicos. Cada tópico deve ser claramente explicado. No Cronograma de execução as metas devem ser especificadas por etapas, itens e duração. Ou seja, as metas descritas aqui são as mesmas da tabela do cronograma físico-financeiro. Deve-se especificar o número da meta, seqüencialmente (1,2,3...). Cada uma das metas subdivide-se em etapas/fases, que devem ser detalhadamente especificadas. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 21 A seguir, fornecemos um exemplo de quadro de metas: Objetivos Metas Etapas Período de execução 1. Realizar 2 reuniões de mobilização e sensibilização de 200 pessoas 1.1 Realizar 2 reuniões no município X para identificação e cadastro dos beneficiários jan a fev/2008 2.1 Contratação de 02 instrutores em nutrição jan/08 2.2 Aquisição de material didático para o curso (apostilas, caneta, lápis, borracha e papel) jan a fev/2008 2. Realizar 2 cursos de capacitação em Educação Alimentar e Nutricional, para 180 beneficiários com 24 H/aula; 2.3 Reprodução do material (xérox) Fev/2008 3.1 Contratação de 20 supervisores jan a abril/2008 Promover a segurança alimentar e nutricional e o incremento na saúde e na situação nutricional em famílias de XX por meio da implantação de unidades de capacitação de jovens e de uma unidade de alimentação e nutrição no local 3. Implantar 05 unidades de capacitação de jovens 3.2 Aquisição de material de consumo jan a abril/2008 As metas definidas nesta etapa do Projeto Técnico serão, necessariamente, as mesmas que serão inseridas posteriormente na Memória de Cálculo do Projeto Técnico e no Cronograma de execução e no Cronograma Físico-Financeiro do Plano de Trabalho. 13. METODOLOGIA E MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS METAS Para cada uma das metas deverá haver uma metodologia correspondente e logo em seguida o seu detalhamento financeiro, chamado de Memória de Cálculo. 13.1 Metodologia Descrever a maneira como as atividades serão implementadas, incluindo os principais procedimentos, as técnicas e os instrumentos a serem empregados. Destacar outros aspectos metodológicos importantes, como a forma de atração e integração dos públicos atendidos; os modelos teóricos utilizados e a carga horária das capacitações e/ou treinamentos; as estratégias de seleção do público a ser Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 22 beneficiado e dos profissionais a serem contratados (sejam pessoas físicas ou jurídicas); as abordagens educativas/pedagógicas a serem utilizadas; os conteúdos técnicos a serem trabalhados; os locais de abordagem desses grupos ou de execução das atividades; a natureza e as principais funções dos agentes multiplicadores; os mecanismos de participação comunitária no projeto e outros. É preciso que se descreva com precisão de que maneira o projeto será desenvolvido, ou seja, o como fazer, em detalhes. Uma boa estratégia de ação é aquela que: • demonstra a capacidade do proponente em viabilizar o projeto; • detalha objetivos e mostra claramente a ordem da realização; • prevê o tempo de duração de cada etapa; • lista os profissionais envolvidos; • relaciona e descreve as parcerias com órgãos públicos, fundações, veículos de comunicação, empresas e outros; • demonstra coerência com o orçamento; • informa ações que não serão subsidiadas, mas que são importantes na compreensão geral do projeto. Nesse caso será necessário indicar como essas ações serão custeadas. Deve-se descrever como serão executadas cada uma das metas/etapas, quais os instrumentos necessários para a operacionalização de cada uma delas, a forma e instâncias de gerenciamento, a estrutura de coordenação e mecanismos (sistemas) utilizados nas mesmas. É preciso descrever a metodologia utilizada nas atividades de capacitação. Apresentar informações como caracterização do público alvo das atividades de capacitação, forma de remuneração (se por hora técnica ou por períodos) e qualificação profissional do reponsável (contratação de serviços de terceiros ou contrapartida do proponente), conteúdo técnico das atividades; estratégias pedagógicas utilizadas, duração e frequência das atividades, etc. Para cada profissional ou consultor a ser contratado, deverão estar descritos no Projeto Técnico a qualificação do profissional, as funções que serão exercidas, a duração da contratação, o custo (por hora técnica, preferencialmente) e modalidade de contratação (pessoa física ou jurídica). Descrever como serão executadas as metas, quais os instrumentos de operacionalização, o fluxo operacional, e a forma e instâncias de gerenciamento do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 23 projeto; a estrutura de coordenação do projeto, mecanismos (sistemas) utilizados no monitoramento das ações. Caso esteja prevista a aquisição de material didático, eles poderão compor um kit, o qual deverá estar detalhado (em termos quantitativos e em relação às especificidades dos produtos adquiridos). Caso esteja prevista a elaboração de material educativo para o projeto, deverá haver descrição dequais materiais serão produzidos (livros, livretos, folhetos, vídeos, jogos, atividades, etc), quais os seus conteúdos, suas características, sua finalidade dentro do planejamento educativo e a adequação do mesmo ao público do projeto, entre outros aspectos. Ainda, para a elaboração, produção e/ou distribuição de material educativo, deverá haver atenção para que os mesmos contenham caráter exclusivamente educativo, informativo ou de orientação social relativos ao projeto, e não contenham nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou pessoas, servidores ou não, das instituições participantes. 13.2 Memória de Cálculo Além das informações mais gerais sobre a operacionalização da meta, os recursos financeiros previstos devem ser inseridos nesta etapa do Projeto Técnico. A Memória de Cálculo é um instrumento que permite a visualização da estimativa detalhada das quantidades e custos de cada um dos bens e/ou serviços necessários à execução de cada meta. Para tanto devem então ser calculadas as quantidades de bens necessários (permanentes e de consumo) e, a partir dos custos unitários de cada um deles, calcular os custos da programação física proposta. EXEMPLOS META 1 - Mobilização e Sensibilização de 200 pessoas Metodologia Realizar 02 reuniões de mobilização e sensibilização para selecionar 180 pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional que serão beneficiados com o projeto. Nas reuniões serão abordados os seguintes temas: • Mobilização Social Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 24 • Economia Solidária • Segurança Alimentar e Nutricional • Agricultura Urbana e Periurbana As reuniões têm como objetivo mobilizar e sensibilizar os beneficiários do projeto de modo que se apropriem da concepção do mesmo. Também serão eleitos os representantes das comunidades. OBS: ACRESCENTAR qualquer outra informação que julgar importante. Memória de Cálculo Etapa 1.1 – Aquisição de material didático para as 2 reuniões de sensibilização e mobilização dos beneficiários. Para cada um dos participantes, será entregue um kit didático, contendo uma pasta, uma caneta, um caderno e uma borracha. A memória de cálculo dos kits segue na tabela abaixo: Especificação Unidade Qtd Valor Unitário (R$) Valor Total (R$) MDS Proponente Aquisição de Material de Consumo Pasta para compor kit Unidade 200 XX XX XX XX Caneta para compor kit Unidade 200 XX XX XX XX Caderno para compor kit Unidade 200 XX XX XX XX Borracha para compor kit Unidade 200 XX XX XX XX Caixa de pincel atômico azul Unidade 1 XX XX XX XX Resma de papel A4 unidade 3 XX XX XX XX Total Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 25 Etapa 1.2 - Reprografia (xérox) do material pedagógico – 200 apostilas. Especificação Unidade Qtd Valor Unitário (R$) Valor Total (R$) MDS Proponente Contratação de Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica Reprografia (xérox) do material pedagógico – apostila folha 200 XX XX XX XX Total META 2 - Realizar 2 cursos de capacitação em Agricultura Urbana e Gestão Participativa, para 180 pessoas. Metodologia: O objetivo da capacitação é...... A metodologia será participativa, aliada a uma pedagogia construtivista e humanista e terá como ponto de partida a realidade e o conhecimento local, de forma a estabelecer uma relação entre teoria e prática, propiciando a construção coletiva do conhecimento, centrada na valorização da cidadania no campo e na cidade, na geração de renda e na organização e inclusão social. Pretende-se organizar 6 turmas com 20 horas aula cada, resultando em 180 pessoas capacitadas nos cursos X e Y, totalizando 120 horas/aula. Quando tratar-se de meta de capacitação deve-se apresentar informações, tais como: − Objetivo da capacitação; − Conteúdo Programático; − Carga-Horária; − Tamanho da turma; − Caracterização do público alvo das atividades de capacitação; − Perfil profissional e acadêmico do instrutor; − Forma de remuneração do instrutor. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 26 Memória de Cálculo Etapa 2.1 - Contratação de 02 instrutores graduados em Agronomia, com experiência no tema Valor Total Especificação Unidade Qtd Valor Unit. (R$) (R$) MDS Prop. Contratação de Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 02 Instrutores graduados em Agronomia, com experiência no tema hora/aula 120 R$ 30,00 R$ 3.600,00 R$ 3.600,00 - Total contratação de 1 instrutor R$ 3.600,00 R$ 3.600,00 - Total contratação de 2 instrutores R$ 7.200,00 R$ 7.200,00 - Deverá ser informada a composição do corpo técnico que será utilizado nas ações em que os mesmos sejam necessários, bem como a qualificação dos profissionais e a remuneração e gastos envolvidos. Etapa 2.2 - Aquisição de material didático para o curso (apostilas, caneta, lápis, borracha e papel) Para cada um dos participantes, será entregue um kit didático, contendo uma pasta, uma caneta, um caderno e uma borracha. A memória de cálculo dos kits segue na tabela abaixo: Especificação Unidade Qtd Valor Unitário (R$) Valor Total (R$) MDS Proponente Aquisição de material de consumo Pasta para compor kit unidade 180 XX XX XX XX Caneta para compor kit unidade 180 XX XX XX XX Caderno para compor kit unidade 180 XX XX XX XX Borracha para compor kit unidade 180 XX XX XX XX Resma de papel A4 unidade 3 XX XX XX XX Total para 1 capacitação Total para 2 capacitações Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 27 Etapa 2.3- Reprografia de material pedagógico – 200 Apostilas Especificação Unidade Qtd Valor Unitário (R$) Valor Total (R$) MDS Proponente Contratação de Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica Reprografia (xérox) do material pedagógico - apostila folha 200 X X X X Total OBSERVAÇÕES: No caso de aquisição de MATERIAL DE CONSUMO (DESPESAS CORRENTES) E MATERIAL PERMANENTE (BENS DE CAPITAL) deve-se confeccionar duas planilhas separando em uma o material de consumo e em outra o material permanente. Observar que a relação de bens a serem adquiridos deve compor o Plano de Trabalho – Formulário VI (6. RELAÇÃO DE MATERIAIS E SERVIÇOS POR META) conforme modelo apresentado. 14. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (METAS): Indicador Físico Duração Meta Etapa Fase Especificação Unidade Quantidade Início Término 1 Realizar 2 reuniões mobilização sensibilização com 200 pessoas Inserir mês/ano Inserir mês/ano 1.1 Aquisição de Material de Consumo Inserir mês/ano Inserir descrição do item Un Inserir descrição do item Un 1.2 Aquisição de Material de Consumo (reprodução do material) Inserir mês/ano Inserir descrição do item Un Inserir descrição do item Un 2 Realizar 2 cursos de capacitação em Agricultura Urbana, para 180 pessoas, divididas em 6 turmas, com 24 h/aula cada curso, totalizando 120 horas aula Inserir mês/ano 2.1 Contratar 02 Agrônomos Inserir mês/ano Ministério doDesenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 28 Contratação de Serviços de Terceiros (PF) – se houver Hora/pessoa Contratação de Serviços de Terceiros (PJ) – se houver Hora/pessoa Outros itens – se houver Und 2.2 Aquisição de material de consumo Inserir mês/ano Contratação de Serviços de Terceiros (PF) – se houver Hora / pessoa Contratação de Serviços de Terceiros (PJ) – se houver Hora/pessoa Outros itens – se houver Und 2.3 Reprodução do material (xérox) Inserir mês/ano Inserir descrição do item Un Inserir descrição do item Un Outros itens – se houver Und 3 Implantar 05 unidades de capacitação de jovens Inserir mês/ano 3.1 Contratar 20 supervisores Inserir mês/ano Contratação de Serviços de Terceiros (PF) – se houver Hora / pessoa Contratação de Serviços de Terceiros (PJ) – se houver Hora/pessoa 3.2 Aquisição de material de consumo Inserir mês/ano Inserir descrição do item Um Outros itens – se houver Und 4 Implantar 01 Centro de Apoio a Agricultura Urbana Inserir mês/ano 4.1 Aquisição de Equipamentos e Material Permanente Inserir mês/ano Inserir descrição do item Un. Inserir descrição do item Un. 4.2 Aquisição de Material Inserir Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 29 de Consumo mês/ano Inserir descrição do item Un. Inserir descrição do item Un. 5 Avaliação e Monitoramento Inserir mês/ano 5.1 Contratação de pessoal especializado por 12 meses para acompanhamento e avaliação: 2 Cientistas Sociais e 3 Agronômos Hora/pessoa Inserir mês/ano Contratação de Serviços de Terceiros (PF) – se houver Hora / pessoa Contratação de Serviços de Terceiros (PJ) – se houver Hora/pessoa 5.2 Realizar 24 visitas de monitoramento e acompanhamento Inserir mês/ano Contratação de Serviços de Terceiros (PF) – se houver Hora / pessoa Contratação de Serviços de Terceiros (PJ) – se houver Hora/pessoa Inserir descrição do item Un. 5.3 Realizar 02 reuniões de avaliação Inserir mês/ano Contratação de Serviços de Terceiros (PF) – se houver Hora / pessoa Contratação de Serviços de Terceiros (PJ) – se houver Hora/pessoa Inserir descrição do item Un. TOTAL Inserir mês/ano Indicador Físico – Unidade/Quantidade: na coluna unidade, especificar as atividades e eventos de capacitação previstos para cada meta. Exemplos: curso, oficina, seminário, encontro, estágio, intercâmbio, cartilhas, vídeo, manual, entre Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 30 outros. Na coluna quantidade, definir o número total de unidades de medida especificadas na coluna anterior. Colocar cada tipo de atividade/evento e a respectiva quantidade em uma linha. Havendo cursos ou outras atividades/eventos com duração diferenciada, recomenda-se registrá-los separadamente, isto é, em linhas distintas. Por exemplo: curso de ......... para 10 pessoas com 60h; ou ainda curso de ........para 10 pessoas por 2 dias com carga horária de 8 horas/dia;.... seminário de 40h; .....seminário de 12h. Duração: previsão do mês de início e término para o alcance da meta. Após preenchida, a tabela acima poderá ser utilizada no Plano de Trabalho: Tópico 4 (Cronograma de Execução). Para utilizar a tabela acima neste tópico, basta copiar e colar. 15. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO Detalhar as etapas do projeto, distribuindo cronologicamente os produtos parciais e finais, bem como a respectiva distribuição dos custos. Observação importante: insira apenas 1 item por linha. Custo: definir o valor unitário (da unidade especificada na coluna do indicador físico) e o valor total da meta (que será preenchido automaticamente), considerando os recursos financeiros totais (repasse da União + contrapartida da entidade proponente). O valor total ou a soma dos valores das metas correspondem ao orçamento global para o alcance do objeto proposto. Indicador Físico Custos Meta Etapa Fase Especificação Unidade Quantidade Valor unitário (R$) Valor total (R$) 1 Realizar 2 reuniões mobilização sensibilização com 200 pessoas Inserir mês/ano Inserir o total desta meta 1.1 Aquisição de Material de Consumo Inserir o total desta meta Inserir descrição do item Un Detalhar o valor Inserir descrição do item Un Detalhar Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 31 o valor 1.2 Aquisição de Material de Consumo (reprodução do material) Inserir o total desta meta Inserir descrição do item Un Detalhar o valor Inserir descrição do item Un Detalhar o valor 2 Realizar 2 cursos de capacitação em Agricultura Urbana, para 180 pessoas, divididas em 6 turmas, com 24 h/aula cada curso, totalizando 120 horas aula Inserir o total desta meta 2.1 Contratar 02 agronômos com experiência na área Inserir o total desta meta Contratação de Serviços de Terceiros (PF) – se houver Hora/pessoa Detalhar o valor Contratação de Serviços de Terceiros (PJ) – se houver Hora/pessoa Detalhar o valor Outros itens – se houver Und Detalhar o valor 2.2 Aquisição de material de consumo Inserir o total desta meta Contratação de Serviços de Terceiros (PF) – se houver Hora / pessoa Detalhar o valor Contratação de Serviços de Terceiros (PJ) – se houver Hora/pessoa Detalhar o valor Outros itens – se houver Und Detalhar o valor 2.3 Reprodução do material (xérox) Inserir o total desta meta Inserir descrição do item Un Detalhar o valor Inserir descrição do item Un Detalhar o valor Outros itens – se houver Und Detalhar o valor 3 Implantar 05 unidades de capacitação de jovens Inserir o total desta Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 32 meta 3.1 Contratar 20 supervisores Inserir o total desta meta Contratação de Serviços de Terceiros (PF) – se houver Hora / pessoa Detalhar o valor Contratação de Serviços de Terceiros (PJ) – se houver Hora/pessoa Detalhar o valor 3.2 Aquisição de material de consumo Inserir o total desta meta Inserir descrição do item Um Detalhar o valor Outros itens – se houver Und Detalhar o valor 4 Implantar 01 Centro de Apoio a Agricultura Urbana Inserir o total desta meta 4.1 Aquisição de Equipamentos e Material Permanente Inserir o total desta meta Inserir descrição do item Un. Detalhar o valor Inserir descrição do item Un. Detalhar o valor 4.2 Aquisição de Material de Consumo Inserir o total desta meta Inserir descrição do itemUn. Detalhar o valor Inserir descrição do item Un. Detalhar o valor 5 Avaliação e Monitoramento Inserir o total desta meta 5.1 Contratação de pessoal especializado por 12 meses para acompanhamento e avaliação: 2 cientistas sociais e 3 agrônomos Hora/pessoa Inserir o total desta meta Contratação de Serviços de Terceiros (PF) – se Hora / pessoa Detalhar o valor Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 33 houver Contratação de Serviços de Terceiros (PJ) – se houver Hora/pessoa Detalhar o valor 5.2 Realizar 24 visitas de monitoramento e acompanhamento Inserir o total desta meta Contratação de Serviços de Terceiros (PF) – se houver Hora / pessoa Detalhar o valor Contratação de Serviços de Terceiros (PJ) – se houver Hora/pessoa Detalhar o valor Inserir descrição do item Un. Detalhar o valor Inserir descrição do item Un. Detalhar o valor 5.3 Realizar 02 reuniões de avaliação Inserir o total desta meta Contratação de Serviços de Terceiros (PF) – se houver Hora / pessoa Detalhar o valor Contratação de Serviços de Terceiros (PJ) – se houver Hora/pessoa Detalhar o valor Inserir descrição do item Un. Detalhar o valor Inserir descrição do item Un. Detalhar o valor TOTAL Inserir o total do projeto Após preenchida, a tabela acima poderá ser utilizada no Plano de Trabalho: Tópico 5 (Estimativa de Custos). Para utilizar a tabela acima neste tópico, basta copiar e colar. Não é necessário fazer qualquer alteração. 16. ESTRATÉGIAS PARA A SUSTENTABILIDADE DO PROJETO 16.1 Sustentabilidade Financeira Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 34 Descrever os elementos que favoreçam a continuidade do projeto e de seus resultados no longo prazo. Informar se existe a presença de outras fontes de financiamento ou empreendimento de autofinanciamento; 16.2 Participação da Comunidade Descrever a capacidade do projeto em mobilizar a comunidade local, gerar protagonismo e solidariedade. Expor como o projeto se relaciona com os valores da comunidade local (elementos que favorecem a identidade, a aderência e o apoio da comunidade ao projeto). Expor se a comunidade participou da definição do problema, da elaboração dos meios de enfrentamento, da execução e como participará da avaliação do projeto. 16.3 Estratégias de Articulação e Promoção de Parcerias Descrever se o projeto prevê futuras parcerias com o primeiro setor (poder público), segundo setor (empresariado) e terceiro setor (sociedade civil organizada, movimentos populares, movimento sindical) e como se relacionará com essas parcerias. OBS.: Não confundir com o INTERVENIENTE ou com o EXECUTOR do projeto, que já foram descritos anteriormente. 17. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Descrever claramente os indicadores de resultados propostos, os meios e o período de verificação e avaliação do projeto. O Monitoramento tem como foco o desempenho das ações e atividades a partir dos objetivos propostos (metas identificadas anteriormente), tendo em vista possibilitar uma avaliação do alcance dos resultados esperados e da utilização adequada dos recursos financeiros alocados. OBSERVAÇÕES: Após firmado o Convênio, deve-se programar o envio ao MDS, em periodicidade trimestral, de um Relatório Físico – Financeiro do Projeto, em conformidade com as solicitações que serão realizadas pela área técnica a partir da celebração do Convênio. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 35 18. CONTRAPARTIDA A contrapartida é entendida como a materialização do esforço das partes (concedente e tomadores do recurso) para executar o projeto. Preferencialmente, o esforço material deve ser realizado com recursos monetários (dinheiro), recebendo, assim, a denominação de contrapartida financeira. Quando os proponentes não tiverem tal disponibilidade, poderão ser aceitos bens ou serviços, desde que seja possível atribuir a eles valores de mercado, recebendo, assim, a denominação de contrapartida em bens e serviços economicamente mensuráveis, como a disponibilização parcial ou integral de servidores do quadro da instituição para atuação no Projeto. A contrapartida deve ser compatível com a capacidade instalada ou de mobilização da instituição proponente, guardando consonância com o tamanho do projeto e com a natureza jurídica da mesma, conforme o quadro a seguir. Atenção: a contrapartida representa uma parcela do projeto como um todo e não um percentual do que está sendo solicitado. Nesta etapa do projeto, espera-se que a contrapartida (já informada anteriormente nas Memórias de Cálculo) seja consolidada e detalhada. Deve-se assim indicar e descrever detalhadamente os recursos financeiros, físicos e/ou humanos, entre outros, disponibilizados como contrapartida para o desenvolvimento do projeto, de acordo com o modelo abaixo: EXEMPLO 1: Meta 1: Material de consumo para a reunião de mobilização e sensibilização Especificação Unid. Quantidad e Remuneração Custo mensal Meses Total do Item Total (R$) --- Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 36 EXEMPLO 2: Apoio do Quadro Docente da Instituição Proponente Nome do Servidor Função no projeto Horas (por mês) disponibilizada s para o projeto Parcela do Salário referente à Dedicação ao Projeto Total de Meses Valor Total Total (R$) --- 18.1 Limites da Contrapartida: A legislação vigente estabelece a obrigatoriedade de contrapartida das entidades governamentais convenentes, a qual poderá ser atendida por meio de recursos financeiros, de bens ou de serviços, desde que economicamente mensuráveis, e estabelecida de modo compatível com a capacidade financeira da entidade convenente, tendo por limites os percentuais estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) – n.º 11.514 de 13 de agosto de 2007. O MDS exigirá a comprovação de que os recursos referentes à contrapartida legal para complementar a execução do objeto do convênio estejam devidamente assegurados. Para órgão ou entidade pública dos governos dos estados, Distrito Federal e municípios, o montante da contrapartida será estabelecido de modo compatível com a capacidade financeira do proponente, tendo como limites mínimo e máximo os percentuais definidos pelo artº 45 da Lei n.º 11.514 de 13 de agosto de 2007, descrito a seguir: 18.1.1 No caso de Municípios: MUNICÍPIOS SITUAÇÃO MÍNIMO MÁXIMO Municípios com até 50.000 habitantes 3% 5% Municípios acima de 50.000 habitantes, localizados nas áreas da PNDR, da SUDENE, da SUDAM e da região Centro-Oeste. 5% 10% Demais Municípios 10% 40% Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 37 18.1.2 No caso de Estados e do Distrito Federal: ESTADOS e DF SITUAÇÃO MÍNIMO MÁXIMO Estados localizados nas áreas da PNDR, da SUDENE, da SUDAM e da região Centro-Oeste. 10% 20% Demais Estados 20%40% No caso de entidade privadas sem fins lucrativos: observar o disposto nos arts. 32, 33, 34 e 35 da LDO 2007 sobre a definição destas entidades. A contrapartida deverá ocorrer de acordo com os percentuais previstos acima, considerando-se para esse fim aqueles relativos aos municípios onde as ações forem executadas. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES! Quando a contrapartida for recursos humanos, é importante destacar o estabelecido no inciso II, do art. 8º, da IN/STN Nº 01/97, com redação alterada pela IN/STN Nº 02/2002, que veda “o pagamento, a qualquer título, a servidor ou empregado público, integrante do quadro de pessoal de órgão ou entidade pública da Administração Direta ou Indireta, por serviços de consultoria ou assistência técnica”. Ampliação dos Limites de Contrapartida (Art. 45, § 3ª da LDO 2007): os limites máximos de contrapartida, fixados no § 1º, incisos I e II deste artigo, poderão ser ampliados quando inviabilizarem a execução das ações a serem desenvolvidas, ou atenderem condições estabelecidas em contratos de financiamento ou acordos internacionais. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 38 PARTE III: MODELO DE PLANO DE TRABALHO Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 39 PLANO DE TRABALHO FORMULÁRIO I DADOS CADASTRAIS 1. ENTIDADE PROPONENTE Órgão/Entidade CNPJ E.A GOVERNO DO ESTADO DA LUZ 01.002.003/0001-04 ESTADUAL Endereço PALÁCIO DA LUZ Município UF CEP BRASIL BR 71.000-000 E-mail DDD/Telefone DDD/Fax GOVLUZ@GOV.BR 61 - XXX-XXXX 61 - XXX-XXXX Conta Corrente 254.258-8 Banco Agência Praça do Pagamento BB 124 BRASIL Nome do Responsável Cargo CPF JOÃO DA LUZ GOVERNADOR 214256218-25 CI/Órgão Expedidor Função Matrícula 245387 - SSP/LUZ GOVERNADOR 1234657-SIAPE Endereço Residencial AVENIDA S/N CASA 13 Município UF CEP Lãmpada LZ 50.0000-000 E-mail DDD/Telefone DDD/Celular joaodaluz@lampada.gov.br (99) 555-55 55 (99) 9955-55 55 Participação: EA: esfera administrativa (municipal, estadual, federal). Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 40 FORMULÁRIO II 2. ENTIDADE EXECUTORA OU INTERVENIENTE (SE HOUVER) Órgão/Entidade CNPJ E.A Endereço Município UF CEP E-mail DDD/Telefone DDD/Fax Conta Corrente Banco Agência Praça do Pagamento Nome do Responsável Cargo CPF CI/Órgão Expedidor Função Matrícula Endereço Residencial Município UF CEP E-mail DDD/Telefone DDD/Celular Participação: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 41 FORMULÁRIO III 3 – DESCRIÇÃO DO PROJETO Título do Projeto: Período de Execução Início Término Apoio a Agricultura Urbana no Municipio de Luz Janeiro/08 Dezembro/08 Identificação do Objeto: Objeto: O objeto do Convênio deve ser claro e objetivo, expressando exatamente o que será conveniado. Lembramos que essa parte não pode ser alterada posteriormente e, para fins de prestação de contas, é o principal item a ser levado em conta para verificar o cumprimento do convênio. Justificativa da Proposição: Pertinência é a oportunidade do projeto como resposta a um problema ou demanda especificados e identificados nesse item. Também de acordo com item omônimo no Projeto Técnico, ainda que aqui possa estar resumido. FORMULÁRIO IV 4. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (META, ETAPA OU FASE) * As informações e as datas inseridas na tabela abaixo são apenas ilustrativas, ou seja, exemplos de informações que podem compor um Plano de Trabalho Indicador Físico Duração Meta Etapa Especificação Unidade Qtde. Início Término 1 Realizar 2 reuniões de mobilização e sensibilização com 200 pessoas. 1.1 Aquisição de material didático para reunião (detalhar cada item) Und 180 Jan/2008 Fev/2008 1.2 Reprografia (xérox) do material pedagógico – 200 apostilas apostilas 200 Jan/2008 Fev/2008 2 REALIZAR 2 CURSOS DE CAPACITAÇÃO EM AGRICULTURA URBANA, PARA 180 PESSOAS, DIVIDIDAS EM 6 TURMAS, COM 24 H/AULA CADA CURSO, TOTALIZANDO 120 HORAS AULA. 2.1 02 Instrutores graduados em agronomia com experiência no tema. Hora/aula 120 Jan/2008 Fev/2008 Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 42 2.2 Aquisição de material didático para o curso (detalhar cada item) und 180 Jan/2008 Fev/2008 2.3 Reprografia (xérox) do material pedagógico – 200 apostilas apostilas 200 Jan/2008 Fev/2008 3 IMPLANTAÇÃO DE 5 UNIDADES DE CAPACITAÇÃO DE JOVENS 3.1 Contratação de 20 supervisores Pessoa/Hora 20 Jan/2008 Abril/2008 3.2 Aquisição de material de consumo (detalhar cada item) Und 5 Jan/2008 Abril/2008 4 IMPLANTAÇÃO DE 1 CENTRO DE AGRICULTURA URBANA NA REGIÃO XXX 4.1 - Aquisição de material permanente (detalhar cada item) Und 1 Jan/2008 Abril/2008 4.2 - Aquisição de material de consumo(detalhar cada item) Und 1 Jan/2008 Abril/2008 5 Monitoramento e avaliação 2 nutricionistas 12 meses 5.1 Contratação de pessoal especializado por 12 meses para acompanhamento e avaliação 3 técnicos 12 meses Jan/2008 Dez/2008 5.2 Realizar 24 visitas de monitoramento visitas 24 Jan/2008 Dez/2008 5.3 Realizar 2 reuniões de avaliação reunião 2 Abril/2008 Dez/2008 - Quando houver “KITS” no Plano de Trabalho, a composição destes deverá OBRIGATORIAMENTE ser detalhada no item 6 - RELAÇÃO DE MATERIAIS E SERVIÇOS POR META. - Quando houver despesas com realização de visitas de monitoramento e acompanhamento ou avaliação, deve-se observar as vedações contidas no inciso I do art. 8º da Instrução Normativa STN n. 01, de 1997. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 43 FORMULÁRIO V 5. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO / ESTIMATIVA DE CUSTOS/RECURSOS * As informações e os valores inseridos na tabela abaixo são apenas ilustrativos, ou seja, exemplos de informações que podem compor um Plano de Trabalho Indicador Físico Custos Recursos Meta Etapa Especificação Unidade Qtd. Unit. Total MDS Prop 1 Realizar 2 reuniões de mobilização e sensibilização com 200 pessoas. 1.1 Aquisição de material didático para reunião (detalhar cada item) Und 180 800,00 4.000,00 3.000,00 1.000,00 1.2 Reprografia (xérox) do material pedagógico – 200 apostilas apostilas 200 X X X X 2 REALIZAR 2 CURSOS DE CAPACITAÇÃO EM AGRICULTURA URBANA, PARA 180 PESSOAS, DIVIDIDAS EM 6 TURMAS, COM 24 H/AULA CADA CURSO, TOTALIZANDO 120 HORAS AULA 2.1 02 Instrutores graduados em agronomia com experiência no tema. Hora/aula 120 X X X X 2.2 Aquisição de material didático para o curso (detalhar cada item) Und 180 X X X X 2.3 Reprografia (xerox) do material pedagógico – 200 apostilas apostilas 200 X X X X 3 IMPLANTAÇÃO DE 5 UNIDADES DE CAPACITAÇÃO DE JOVENS 3.1 Contratar 20 supervisores Und 5 X X X X 3.2 Aquisição de materialde consumo (detalhar cada item) Und X X X X 4 IMPLANTAÇÃO DE 1 CENTRO DE AGRICULTURA URBANA NA REGIÃO XXX 4.1 Aquisição de material permanente (detalhar cada item) Und 1 X X X X 4.2 Aquisição de material de consumo (detalhar cada item) Und 1 X X X X 5 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 44 2 nutricioni stas 12 meses 5.1 Contratação de pessoal especializado por 12 meses para acompanhamento e avaliação 3 técnicos 12 meses X X X X 5.2 Realizar 24 visitas de monitoramento e acompanhamento visitas 24 X X X X 5.3 Realizar 2 reuniões de avaliação reunião 2 X X X X TOTAL 750.000,00 525.000,00 225.00,00 Quando houver KITS no Plano de Trabalho, a composição destes deverá OBRIGATORIAMENTE ser detalhada no item 6 - RELAÇÃO DE MATERIAIS E SERVIÇOS POR META. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 45 FORMULÁRIO VI 7. PLANO DE APLICAÇÃO (R$ 1,00) Natureza da Despesa Código Especificação Total Concedente Proponente 30 Material de Consumo R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 -- 52 Equipamentos /Material Permanente R$ 300.000,00 R$ 300.000,00 -- 36 Serviço de Terceiro de Pessoa Física R$ 50.000,00 R$ 25.000,00 R$ 25.000,00 39 Serviço de Terceiro de Pessoa Jurídica R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 -- 11 Pessoal R$ 200.000,00 -- R$ 200.000,00 Total Geral R$ 750.000,00 R$ 525.000,00 R$ 225.000,00 Para o preenchimento da tabela acima deverão ser usados os valores da tabela Recursos e agrupados de acordo com a natureza das despesas. Para outras especificações basta inserir código e especificação. Exemplo: (33) passagens e despesas com locomoção ...etc. OBSERVAÇÕES AO PLANO DE APLICAÇÃO (R$) A contrapartida exigida pela legislação obedece ao estabelecido na LDO. Natureza da Despesa: distribuir o total do Quadro 4 (metas) da seguinte maneira: os códigos serão formados de acordo com o plano de contas municipal ou estadual -rubrica orçamentária. Participação: informar o montante de recursos a ser alocado pelo MDS e pela proponente a título de contrapartida. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 46 FORMULÁRIO VII 8. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO CONCEDENTE Metas Janeiro/07 Fevereiro/07 Março/07 Abril/07 Maio/07 1e 2 R$ 175.000,00 R$ 350.000,00 Total Geral R$ 525.000,00 PROPONENTE (CONTRAPARTIDA) Metas Janeiro/07 Fevereiro/07 Março/07 Abril/07 Maio/07 1e 2 45.000,00 45.000,00 Total Geral R$ 225.000,00 Devem ser preenchidas conforme o desembolso proposto no projeto, com relação ao concedente ou proponente. (Ex: duas, três ou mais parcelas) OBSERVAÇÕES AO CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (R$) Indicar, em reais (R$), os valores das parcelas de responsabilidade da entidade proponente, bem como os valores das parcelas a serem desembolsadas pelo MDS, para cada uma das metas previstas. As parcelas discriminadas no cronograma não se referem aos meses do calendário civil, sendo a primeira coluna correspondente à primeira liberação (e não ao mês de janeiro), e assim sucessivamente. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 47 FORMULÁRIO VIII 9. DECLARAÇÃO Na qualidade de representante legal do proponente, declaro, para fins de prova junto ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS, para os efeitos e sob as penas da lei, que inexiste qualquer débito em mora ou situação de inadimplência com o Tesouro Nacional ou qualquer órgão ou entidade da administração Pública Federal, que impeça a transferência de recursos oriundos de dotações consignadas nos orçamentos da União, na forma deste plano de trabalho e sob as penas do art. 299 do Código Penal. Nestes Termos Pede Deferimento Lâmpada, 15 de dezembro de 200x Local e Data João da Luz Governador do Estado da Luz 10. APROVAÇÃO PELO CONCEDENTE APROVADO Brasília, Local e Data XXXXX XXXXX XXXXX Secretário de Segurança Alimentar e Nutricional IMPORTANTE: As observações incluídas neste documento são exclusivamente orientativas e devem ser deletadas ao encaminhar o Projeto Técnico e o Plano de Trabalho oficialmente; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 48 PARTE IV: ANEXOS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 49 ANEXO I CONDIÇÕES PARA FORMALIZAÇÃO DE CONVÊNIOS Verificação de Inadimplência O MDS verificará se a entidade proponente não está inscrita como inadimplente junto aos sistemas: • SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal; • CADIN - Cadastro Informativo de Crédito não Quitado, do Banco Central do Brasil; • CAUC – Cadastro Único de Exigências para transferência Voluntárias para Estados e Municípios (LC 101 de 4/5/2000) Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 50 ANEXO II ITENS NÃO FINANCIÁVEIS PELO MDS Em acordo com o art. 8º da IN STN nº. 01/97, não serão concedidos aos proponentes recursos financeiros para realização dos seguintes itens de despesa: I - realização de despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar; II - pagamento, a qualquer título, a Servidor ou Empregado Público, integrante de quadro de pessoal de Órgão ou Entidade Pública da administração direta ou indireta, por serviços de consultoria ou assistência técnica; III - aditamento com alteração do objeto; IV - utilização dos recursos em finalidade diversa da estabelecida no respectivo instrumento, ainda que em caráter de emergência; V - realização de despesas em data anterior ou posterior à sua vigência; VI - atribuição de vigência ou de efeitos financeiros retroativos; VII - realização de despesas com taxas bancárias, com multas, juros ou correção monetária, inclusive, referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos; VIII - transferência de recursos para clubes, associações de servidores ou quaisquer entidades congêneres, excetuadas creches e escolas para o atendimento pré- escolar; IX - realização de despesas com publicidade, salvo as de caráter educativo, informativo ou de orientação social, das quais não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Manual Técnico para Elaboração de Projetos de Agricultura Urbana 51 ANEXO III OFÍCIO DE SOLICITAÇÃO E ENCAMINHAMENTO DA PROPOSTA (Preencher em papel timbrado) INSTITUIÇÃO PROPONENTE (Dados Cadastrais) Ofício nº. /2008 e sigla Local e data A Sua Excelência o Senhor ONAUR RUANO Secretário de Segurança Alimentar e Nutricional Esplanada dos Ministérios, Bloco “A”, Sala “T-40” CEP 70.054-900 - Brasília/DF Assunto: Encaminhamento
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