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CULTURA ORGANIZACIONAL E EDUCAÇÃO Pablo Bes Revisão técnica: Marcia Paul Waquil Graduada em Serviço Social Mestre em Educação Doutora em Educação Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB-10/2147 B554c Bes, Pablo. Cultural organizacional e educação / Pablo Bes ; [revisão técnica: Marcia Paul Waquil] . – Porto Alegre: SAGAH, 2017. 113 p. : il.; 22,5 cm ISBN 978-85-9502-274-4 1. Administração. 2. Pedagogia. I. Título. CDU 658.014:37 Cultura Organizacional e Educacao_LIVRO.indb 2 23/11/2017 16:36:17 Planejamento e gestão para educação corporativa Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Examinar o panorama do surgimento da educação corporativa. Identifi car as características da gestão da educação corporativa e dos líderes educadores. Reconhecer a importância do planejamento na educação corporativa para atingir a excelência nos resultados organizacionais. Introdução O cenário que se configura sobre as organizações na atualidade, tanto em nível nacional quanto internacional, é muito semelhante. As organizações de modo geral e, ainda de forma mais acentuada, as corporações em- presarias com fins lucrativos enfrentam a busca pela otimização de seus recursos. Recursos aqui entendidos não só como materiais ou financeiros, mas também como humanos e intelectuais. Ou seja, é necessário que se invista cada vez mais nos colaboradores, na busca do aperfeiçoamento de suas habilidades e competências que se fazem necessárias para in- crementar o capital intelectual dessas organizações. Esse processo de busca passa necessariamente pelos processos de gestão do conhecimento e do desenvolvimento da aprendizagem or- ganizacional. Tais elementos costumam fazer parte das culturas organi- zacionais da grande maioria das organizações, que perceberam como, na atualidade, os retornos com investimentos na aprendizagem dos colaboradores podem garantir a manutenção em seus mercados e a possibilidade de sucesso em seus objetivos estipulados. Cap_3_Cultura_Organizacional_Educacao.indd 37 23/11/2017 14:20:17 O panorama do surgimento da educação corporativa O interesse das organizações pelas pessoas não é recente. Já desde a Revolução Industrial, sobretudo na sua segunda fase, no início do século XX, quando, contrapondo as clássicas iniciais da Administração, de Friederick Winslow Taylor e Henri Fayol, a teoria das relações humanas de Elton Mayo já procurava enfatizar como as pessoas apresentavam um comportamento em suas tarefas produtivas que tinha motivações internas, psicológicas, que contribuíam para sua performance dentro das indústrias. Esse recorte histórico é importante neste momento para percebermos que a busca por estudar o comportamento humano no interior das organizações e a valorização das pessoas vai sendo construída de acordo com as condições de possibilidade de cada época histórica. A mudança no acesso à informação e as reconfigurações da sociedade global faz com que as organizações precisem, obrigatoriamente, desenvolver soluções para que não haja perdas de participação no mercado, para que não se tornem obsoletas em relação aos concorrentes e, ainda pior, para que não deixem de satisfazer seus clientes. Logo, é necessário que se invista nas pessoas, nas suas capacidades, na educação de suas competências, o que propicia o investimento maciço nos processos de treinamento e desenvolvimento (T&D) típicos da área de recursos humanos. Na época atual, vivemos o que podemos chamar de apogeu da sociedade da informação, que nos chega diariamente em profusão em razão das tecnologias da comunicação digitais, que fazem com que estas migrem ao redor do mundo em tempo real, fazendo com que sejam necessárias outras estratégias para o desenvolvimento das pessoas. Chiavenato (2009, p. 118) comenta: O T&D foi durante muito tempo um excelente meio de zerar carências de ha- bilidades e de conhecimentos nas empresas. Era a maneira viável de preparar e capacitar as pessoas para o desempenho em seus cargos em um mundo onde havia mudanças e transformações, mas ainda imperava o conservantismo e a manutenção do status quo. No decorrer de toda a Era Industrial, mostrou- -se um modelo de preparação e desenvolvimento de pessoas adequado para as necessidades da época. Contudo, seu pragmatismo e imediatismo nas soluções e o seu foco extremamente concentrado tornaram-no insuficiente para a realidade de hoje. Pela citação do autor percebemos que, embora as organizações ainda devam, na contemporaneidade, investir em treinamento e desenvolvimento das pessoas, esse formato que busca soluções pontuais em lacunas de conhecimento existente Planejamento e gestão para educação corporativa38 Cap_3_Cultura_Organizacional_Educacao.indd 38 23/11/2017 14:20:18 já não é suficiente. É neste cenário que surge o foco na educação corporativa, visando a estabelecer, de forma sistemática e contínua, as aprendizagens que se fazem necessárias no interior da organização, procurando estabelecê-las de forma sistêmica, ou seja, extensível a todos e com o conhecimento recíproco da importância de cada um na aprendizagem organizacional. Meister (1999) aponta alguns itens que fazem com que as organizações busquem se tornar educadoras e desenvolvam a educação corporativa (Figura 1). Figura 1. Aspectos que fazem com que as organizações busquem se tornar educadoras e desenvolvam a educação corporativa. Fonte: Adaptada de Meister (1999). A partir desses itens citados pela autora, podemos acrescentar mais algumas informações ao cenário do surgimento da educação corporativa. Percebemos dentro das organizações uma diminuição dos níveis hierárquicos e a busca por atitudes mais flexíveis e de fácil adaptação às mudanças que porventura ocorram. Diminuindo cargos que anteriormente eram encarregados de ativi- dades de planejamento e direção/coordenação, por exemplo, se faz ainda mais necessário preparar os colaboradores para o desempenho das novas tarefas que serão adicionadas a eles. Ao mesmo tempo, percebemos que o conhecimento se transforma em um valioso ativo a ser gerenciado. Este, porém, precisa ser constantemente atualizado, seguindo a lógica atual da educação que propõe uma educação pela vida toda. Isso faz com que, para a garantia da manutenção de sua empre- gabilidade, também as pessoas busquem se aprimorar e se envolver na busca do aperfeiçoamento de suas aprendizagens. Como podemos perceber, o investimento nos processos educacionais de forma contínua, efetiva, sistêmica, sistemática e periódica é hoje a tônica nas organizações que desejam estar entre as melhores e mais bem-sucedidas em seus segmentos. 39Planejamento e gestão para educação corporativa Cap_3_Cultura_Organizacional_Educacao.indd 39 23/11/2017 14:20:18 O conceito de empregabilidade remete para o trabalhador a responsabilidade por manter-se continuamente buscando aperfeiçoamento, perseguindo os conhecimentos necessários para que se mantenha empregado. As características da educação corporativa e de seus líderes educadores A educação corporativa é o foco da busca de muitas organizações na atualidade, principalmente por apresentar-se de forma “holística, sistêmica, proativa e sinérgica” (CHIAVENATO, 2009, p. 118). As características apontadas pelo autor podem parecer redundantes, numa primeira análise, mas merecem um aprofundamento em sua compreensão. Holístico remete ao caráter da totalidade da organização, das inter-relações entre suas partes, seus setores e departamentos. Sistêmico nos leva ao en- tendimento de como essas partes inter-relacionadas são interdependentes e importantes para que se atinjam os resultados organizacionais. A sinergia provém justamente do aumento de forças na busca pelos resultados que deriva do somatório de todos e do conhecimento de que todos são importantes e interdependentes. A proatividade, por sua vez, remete ao ato de se antecipar aos fatos e assumir a responsabilidadepelas escolhas. Assim, fica fácil perceber como uma organização que detenha essas ca- racterísticas em relação à forma como entende os processos educacionais necessários a ela irá agir, sempre se antecipando às necessidades de treina- mento, desenvolvimento e fomento a novas aprendizagens que poderão fazer com que o conhecimento de todos aumente e agregue ainda maior valor ao seu capital intelectual. Vamos acompanhar o comentário de Costa (2001, p. 12): Vivemos num momento de transição do tradicional T&D para “educação cor- porativa”, que implica atuar no conjunto de valores e crenças da organização; ter equilíbrio e senso de evolução; confiar que as pessoas aprendem numa dinâmica de autonomia e estímulo; reforçar estímulos de associação e interação. Planejamento e gestão para educação corporativa40 Cap_3_Cultura_Organizacional_Educacao.indd 40 23/11/2017 14:20:18 A partir da citação da autora, percebemos mais alguns traços essenciais que circundam a educação corporativa. Primeiramente, a necessidade real de se fazer presente na cultura organizacional, pois envolve mudanças de pensa- mentos e comportamentos dos colaboradores a partir de sua implementação. A questão do equilíbrio e da evolução relacionam-se com as necessidades reais e potenciais, presentes e futuras, dos conhecimentos a serem apreendidos pelas pessoas. E, com importância ainda mais contundente, a educação corporativa prevê mudanças na forma, no sentido que a educação é realizada no interior das organizações, fazendo isso de forma prática, dinâmica e favorecendo a interação. É por meio da interação entre os colaboradores em busca de uma aprendizagem comum sobre certa temática que a educação se reconfigura, tornando-se mais estimulante a todos. Meister (1999) cita algumas competências que cabem à educação cor- porativa desenvolver nos membros da organização: aprender a aprender, comunicação, colaboração, raciocínio criativo, solução de problemas, co- nhecimento tecnológico, conhecimento global dos negócios, liderança e autogerenciamento da carreira. Essas competências citadas pela autora normalmente se encontram cor- relacionadas e apresentam como característica a ruptura com modelos que normalmente faziam parte de nossas culturas. Por exemplo, o aprender a aprender pressupõe uma mudança radical na forma como fomos ensinados passivamente, em que, na grande maioria das vezes, o conhecimento chegava até nós pelo professor. Agora, não. Nesta lógica, seremos desafiados a buscar as respostas e os conhecimentos que necessitamos para resolver situações específicas. Essa busca produz criatividade e colaboração, que também foge dos modelos tradicionais de educação a que estivemos submetidos, nos quais, em grande parte das vezes, aprendíamos sozinhos, de forma individual. Como podemos perceber, o trabalho com a educação corporativa alia-se diretamente com as formas como a organização enxerga e pensa sobre o seu negócio e define seus valores, princípios e normas de atuação, logo, sua cultura organizacional. No cenário da educação corporativa, aqueles que exercem a liderança são vistos como líderes educadores, pois apresentam como uma de suas características básicas a promoção de momentos de aprendizagem que podem ser gerados por eles mesmos ou por outros colaboradores. Esses líderes educadores apresentam sete papéis ou funções específicas dentro das or- ganizações que investem na educação corporativa, conforme o esquema do Quadro 1 a seguir. 41Planejamento e gestão para educação corporativa Cap_3_Cultura_Organizacional_Educacao.indd 41 23/11/2017 14:20:18 Adaptada de Meister (1999). Visionário Aponta a direção. Patrocinador Promove o encorajamento. Controlador Participa ativamente no controle. Especialista Idealiza e desenvolve novos programas. Professor Ensina programas. Aprendiz Mostra sua vontade de aprender. Comunicador Divulga e promove (interno e externo). Quadro 1. Funções dentro das organizações que investem na educação corporativa. Os papéis dos líderes educadores reforçam ainda mais as ideias que de- senvolvemos sobre as características da educação corporativa, uma vez que se relacionam de forma direta com os aspectos de organização, planejamento, divulgação e implementação dos programas de treinamentos e desenvolvimen- tos que serão executados nas organizações, agora não mais de forma pontual, como as antigas práticas de T&D, mas de maneira contínua e integrada. Para que a educação corporativa consiga atender aos seus objetivos e percorrer todos os setores da organização, é fundamental que sejam mapeadas e desenvolvidas as lideranças educadoras junto aos membros dos grupos de trabalho. A importância do planejamento para a educação corporativa Planejar e promover ações visando um resultado futuro é uma tarefa extre- mamente importante no cenário das organizações na atualidade. Por meio do estabelecimento de cenários e da construção de planos de ação bem elaborados, as organizações conseguem atingir seus objetivos estratégicos. Mas como a educação corporativa se alia ao conceito de planejamento? Ou, ainda, é importante que se planeje no contexto da educação corporativa? Planejamento e gestão para educação corporativa42 Cap_3_Cultura_Organizacional_Educacao.indd 42 23/11/2017 14:20:18 Começamos problematizando: Em nível nacional, o acesso à informação e as aptidões necessárias para converter essa informação em conhecimento tem se tornado o principal impulsionador do desenvolvimento econômico, social e pessoal, e alguns afirmariam também desenvolvimento político. Ficamos acostumados rapi- damente a falar sobre setores do conhecimento, sistemas de conhecimento, ferramentas do conhecimento e profissionais do conhecimento – todos re- cursos importantes para ajudarem as pessoas a organizarem e empregarem um volume de informações que se amplia exponencialmente (MOORE; KEARSLEY, 2007, p. 313). Os autores apontam a necessidade do desenvolvimento de aptidões necessárias para que se utilizem as informações convertendo-as em co- nhecimento prático e aplicável às organizações. O desenvolvimento de aptidões e competências está diretamente relacionado às finalidades da educação corporativa, porém, é necessário que se mapeie tais aptidões, competências e habilidades a serem treinadas e desenvolvidas para que se convertam em programas educacionais específicos, o que resume a tarefa do planejamento. Vale pontuar que, atualmente, a educação é de importância central para que as organizações alcancem a excelência naquilo que fazem. Aprender novas técnicas, novas maneiras de realizar os processos e novas formas de atendimento, criar novos produtos, realizar pesquisas e propor mudanças e adaptações são atitudes pontuais que exigem o desenvolvimento de apren- dizagens específicas. Assim sendo, por meio do planejamento das ações da educação corpo- rativa estaremos, segundo Eboli (2004), aumentando o valor das pessoas e, por consequência, os níveis de excelência da organização. Essas ações a serem planejadas passam necessariamente pela gestão das competências dos colaboradores e pela gestão do conhecimento organizacional. Ao referir-se à gestão das competências e à sua relação com a educação corporativa, Chiavenato (2009, p. 129) comenta: A gestão de competências requer uma estrutura organizacional totalmente diferente da estrutura convencional e tradicional. E, por esta razão, requer também um contexto organizacional e cultural diferente. Ao invés de cargos e departamentos isolados, estáveis e definitivos, essa modalidade de gestão de pessoas deve basear-se em pessoas e equipes multifuncionais integradas, maleáveis e f lexíveis dotadas de competências e habilidades. A cultura organizacional deve ser eminentemente participativa, demo- 43Planejamento e gestão para educação corporativa Cap_3_Cultura_Organizacional_Educacao.indd 43 23/11/2017 14:20:19 crática, envolvente e focada na excelência e em metas a serem atingidas. O estilode gestão migra do velho comando autocrático do gerente para a condução de pessoas por meio da liderança renovadora e impulsionadora e do coaching apoiador. A citação do autor reforça a importância do planejamento das ações que visam a promover a educação dentro das organizações para que se desenvolvam as competências e habilidades necessárias ao atingimento das metas e da excelência nos processos que a organização desempenha. Farão parte dessas ações de planejamento educacionais o desenvolvimento das competências individuais básicas dos colaboradores, que, segundo Chiavenato (2009), podem ser definidas como: conhecimento, habilidade, julgamento e atitude. O conhecimento é o saber em si, conquistado e internalizado por meio das aprendizagens vivenciadas pela pessoa, caráter este que hoje deve ser continuamente aprimorado, dentro das lógicas do aprender a aprender e do aprender pela vida toda. A habilidade refere-se ao saber fazer, ou seja, como o conhecimento ad- quirido poderá ser aplicado na prática. A habilidade determina a forma como a pessoa executará sua ação e em quais níveis será capaz de realizá-la; está relacionada diretamente com as formas como aprendeu a fazer. O julgamento remete à capacidade de analisar, refletir ou ponderar e julgar. “O julgamento define o que, como, quando e onde aplicar melhor o conheci- mento e a habilidade e alcançar resultados” (CHIAVENATO, 2009, p. 130). Julgar significa ser capaz de ter discernimento e escolher as melhores linhas de ação a serem utilizadas. A atitude, por sua vez, refere-se ao saber fazer acontecer, a partir de um comportamento ativo, dinâmico e empreendedor. Significa ir em frente, supe- rando desafios e obstáculos e propondo colocar em ação seus conhecimentos e suas habilidades no interior da organização, procurando fazer a diferença e agregar para o alcance dos resultados. Como podemos perceber, o planejamento é uma ferramenta essencial e deve ser utilizado na educação corporativa, pois somente com ele as habilidades e os conhecimentos necessários poderão ser desenvolvidos nas pessoas e estas poderão alavancar a manutenção e o crescimento das organizações na contemporaneidade. Planejamento e gestão para educação corporativa44 Cap_3_Cultura_Organizacional_Educacao.indd 44 23/11/2017 14:20:19 Acesse os links a seguir para aprofundar seus conhecimentos: Os cinco principais desafios na educação corporativa: assista à segunda parte da entrevista com a professora Marisa Eboli, em que ela fala dos desafios enfrentados na educação corporativa. https://goo.gl/kCVtEY O papel das lideranças no êxito de um sistema de educação corporativa: neste artigo, a professora Marisa Eboli trata de várias questões relacionadas a Sistemas de Educação Corporativa, dentre elas a viabilidade de terceirizar sua operacionalização. https://goo.gl/xvgfP9 Gestão de pessoas e as universidades corporativas: dois lados da mesma moeda? Neste estudo de caso, a univer- sidade corporativa é entendida como estratégia política e mercadológica, apresentando dois eixos distintos de atuação e de geração de valor. https://goo.gl/7p6V3d 45Planejamento e gestão para educação corporativa Cap_3_Cultura_Organizacional_Educacao.indd 45 23/11/2017 14:20:20 BRANDAO, G. R. Gestão de pessoas e as universidades corporativas: dois la- dos da mesma moeda? Revista Administração de Empresas, São Paulo, v. 46, n. 2, p. 22-33, jun. 2006. Disponível em: . Acesso em: 18 nov. 2017. CHIAVENATO, I. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos: como incrementar talentos na empresa. Barueri, São Paulo: Manole, 2009. COSTA, A. C. A. Educação Corporativa: um avanço na gestão integrada do desenvol- vimento humano. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. EBOLI, M. Educação corporativa. Revista T&D–Inteligência Corporativa, São Paulo, v. 137, n.12, p. 48, 2004. EBOLI, M. O papel das lideranças no êxito de um sistema de educação corporativa. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 45, n. 4, p. 118-122, out./dez. 2005. Disponível em: . Acesso em: 18 nov. 2017. MEISTER, J. C. Educação corporativa: a gestão do capital intelectual através das uni- versidades corporativas. São Paulo: Makron Books, 1999. MOORE, M.; KEARSLEY, G. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Thomson Learning, 2007. TUTTOLABS. Ponto de Vista - Marisa Eboli - Professora da FIA. YouTube, 2016. Disponível em: . Acesso em: 18 nov. 2017. 47Planejamento e gestão para educação corporativa Cap_3_Cultura_Organizacional_Educacao.indd 47 23/11/2017 14:20:22 Leituras recomendadas ARAUJO, A. P. Competências profissionais e educação corporativa em gestão de pessoas: um estudo empírico. 2011. Tese (Doutorado em Administração) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. Disponível em: . Acesso em: 18 nov. 2017. BRITO, L. M. P. Gestão de competências, gestão do conhecimento e organizações de aprendizagem: instrumentos de apropriação pelo capital do saber do trabalhador. Cadernos de Educação, Pelotas, n. 31, p. 203 - 225, jul./dez. 2008. Disponível em:. Acesso em: 18 nov. 2017. TARAPANOFF, K. Panorama da educação corporativa no contexto internacional. In: BRASIL. Educação corporativa: contribuição para a competitividade. Brasília, DF: Petróleo Brasileiro/CNI, 2004. p. 11-84. Disponível em: . Acesso em: 18 nov. 2017. Planejamento e gestão para educação corporativa48 Cap_3_Cultura_Organizacional_Educacao.indd 48 23/11/2017 14:20:22 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Conteúdo: