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COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO
RELATÓRIO DE EXPERIMENTO IV
Brasília
14 de Junho de 2025
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
INSTITUTO DE FÍSICA
Gabriel Silva Carvalho Dias - 232025972
Sarah Rayane Sousa Prates - 232006350
Ian Aldo Serwy Gonzales - 242039176
SUMÁRIO
Objetivos ..................................................................................................................... 3
Introdução ................................................................................................................... 3
Material utilizado ......................................................................................................... 3
Procedimentos Experimentais ..................................................................................... 4
Dados Experimentais .................................................................................................. 4
Análise de dados ......................................................................................................... 7
Conclusão ................................................................................................................. 17
• 01 trilho de 120
𝜀 : é o coeficiente de restituição;
∆′ é o deslocamento após a colisão;
∆ é o deslocamento antes da colisão.
conectado a uma unidade de fluxo de ar;
3
A colisão entre corpos pode ser categorizada em dois tipos: elástica e inelástica. Na
colisão elástica, a energia cinética é conservada, enquanto na colisão inelástica, a
energia cinética não é preservada (ou seja, Ei > Ef). O coeficiente de restituição é o
parâmetro utilizado para determinar o tipo de colisão. Ele é definido como a razão
entre a velocidade de aproximação e a velocidade de afastamento. Em colisões
elásticas, o coeficiente de restituição é igual a 1, enquanto em colisões inelásticas, ele
é menor que 1 e maior que 0. No experimento em questão, um carrinho com um tubo
de ensaio contendo diferentes volumes de água é colocado em um plano inclinado
(trilho de ar, sem atrito). O carrinho colide com uma mola elástica no final do trilho e
retorna conforme ilustrado na figura. O coeficiente de restituição é calculado usando a
seguinte fórmula algébrica:
Nesse experimento, um carrinho colide com uma mola na base de um trilho de ar
inclinado. O objetivo é verificar se a posição de retorno do carrinho decai
exponencialmente com o número de colisões e determinar o coeficiente de restituição
para diferentes condições de colisão.
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
MATERIAL UTILIZADO
𝑋
𝑋
𝑐𝑚
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Para o tubo vazio, obtemos:
X
59 ± 0,05 cm
• 01 bloco cilíndrico para inclinar o trilho;
• 01 Y de final de curso com fixador U para elástico;
• 01 carrinho para o trilho;
• 01 elástico circular;
• 01 tubo de ensaio;
• 01 suporte para acoplar o tubo de ensaio ao carrinho;
• 01 fita métrica;
• 01 Água para encher o tubo de ensaio.
∆X
83,0 ± 0,5 cm
4
Coletamos apenas a posição inicial de onde o carrinho é solto e 10 posições
intermediárias do carrinho até o fim do trilho, isto para cada um dos níveis de água
dentro do tubo de ensaio acoplado ao carrinho. No total foram 5 estados, ou seja,
foram 60 posições coletadas. Todas estas medidas foram feitas com uso de uma
régua milimetrada.
Para cada nível de água dentro do tubo começamos pela posição, e teremos a
colisão na posição:
= 42 , = 142
DADOS EXPERIMENTAIS
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
𝑋₀ 𝑐𝑚 𝑋𝑐 𝑐𝑚
72,5 ± 0,05 cm 69,5 ± 0,5 cm
83 ± 0,05 cm 59,0 ± 0,5 cm
92 ± 0,05 cm 50,0 ± 0,5 cm
99 ± 0,05 cm 43,0 ± 0,5 cm
Para o tubo cheio até um quarto da capacidade, obtemos:
X ∆X
61 ± 0,05 cm 81 ± 0,5 cm
76 ± 0,05 cm 66 ± 0,5 cm
88,5 ± 0,05 cm 53,5 ± 0,5 cm
97,5 ± 0,05 cm 44,5 ± 0,5 cm
105,5 ± 0,05 cm 36,5 ± 0,5 cm
Para o tubo completo até a metade, obtemos:
X ∆X
62,8 ± 0,05 cm 79,2 ± 0,5 cm
79 ± 0,05 cm 63 ± 0,5 cm
91 ± 0,05 cm 51 ± 0,5 cm
101,5 ± 0,05 cm 40,5 ± 0,5 cm
110 ± 0,05 cm 32 ± 0,5 cm
Para o tubo cheio até três quartos da sua capacidade, obtemos:
X ∆X
60,5 ± 0,05 cm 81,5 ± 0,05 cm
75 ± 0,05 cm 67,0 ± 0,05 cm
87 ± 0,05 cm 55 ± 0,05 cm
95 ± 0,05 cm 47 ± 0,05 cm
103 ± 0,05 cm 39 ± 0,05 cm
Para o tubo completo, obtemos:
X ∆X
59,5 ± 0,05 cm 82,5± 0,05 cm
73 ± 0,05 cm 69,0± 0,05 cm
84,5 ± 0,05 cm 57,5± 0,05 cm
94 ± 0,05 cm 48,0± 0,05 cm
101,5 ± 0,05 cm 40,5± 0,05 cm
7
Aplicando nossos dados, do tubo vazio, no software SciDavis chegamos no
seguinte gráfico:
A partir desse resultado e aplicando uma curva com decaimento decrescente
obtemos:
Notamos, portanto, que há um decaimento exponencial da posição em relação
a colisão.
Dessa forma, para vermos se este decaimento pode ser aplicado pela fórmula
“ΔX =ΔX0 e^(- α n)” , aplicamos a mesma em nosso gráfico nos aplicamos seus
resultados nos nossos, obtendo:
ANÁLISE DE DADOS
Gráficos iniciais:
Gráfico 1: inserindo a equação desejada, com os logaritmos, temos:
9
8
Nota-se que a equação quando aplicada coincide com os dados adquiridos pelo
grupo. Mostrando que os resultados podem ser representados pela equação referida.
Inicialmente vamos mostrar que o gráfico com e equação log10 ΔX = log10 ΔX0
– α n log10 e, não cabe perfeitamente com os nossos dados.
Tal que:
Tabela do tubo vazio:
∆
(∆𝑋)(𝑛 ) =−0,0755n + 2
Tal que: (∆ )(𝑛)= -0,0737n + 1,990
Parâmetro = 0,1697
(∆𝑋)
Gráfico 2: Reta que melhor representa os melhores resultados temos :
Nota-se que acaba não sendo uma reta que coincide perfeitamente com os dados,
por isso fazemos uma de forma mais precisa, traçada para as menores distâncias
entre o ponto de soltura e o ponto de colisão, para determinar os parâmetros ΔX0 e
α. gerando a equação com outros dados.
𝑙𝑜𝑔
𝑙𝑜𝑔
𝑋
𝑋 𝑙𝑜𝑔
100,0 ± 0,5 cm
83,0 ± 0,5 cm
69,5 ± 0,5 cm
59,0 ± 0,5 cm
50,0 ± 0,5 cm
43,0 ± 0,5 cm
Tal que: (∆𝑋)(𝑛)= -0,0877n + 1,997
Parâmetro = 0,2019
2,00
1,92
1,84
1,77
1,70
1,63
Agora nos gráficos abaixo temos a de posição (ΔX) versus o número da colisão (n) em
papel monolog para cada um dos diferentes experimentos, (25% de V, 50% de V, 75%
de V e tubo cheio).
Grafico 1 (25% do Volume) :
𝑙𝑜𝑔
Tabela com 25% d’água:
∆𝑋
100,0 ± 0,5 cm
81 ± 0,5 cm
66 ± 0,5 cm
53,5 ± 0,5 cm
44,5 ± 0,5 cm
36,5 ± 0,5 cm
Grafico 2 (50% do Volume):
Tal que: (∆𝑋)(𝑛)= -0,0988n + 1,997
Parâmetro = 0,2274
(∆𝑋)
2,00
1,91
1,82
1,73
1,65
1,56
11
𝑙𝑜𝑔
𝑙𝑜𝑔
Tabela com 50% d’água:
∆𝑋
100,0 ± 0,5 cm
79,2 ± 0,5 cm
63 ± 0,5 cm
51 ± 0,5 cm
40,5 ± 0,5 cm
32 ± 0,5 cm
Grafico 3 (75% do Volume):
Tal que: (∆𝑋)(𝑛)= -0,0797n + 1,991
Parâmetro = 0,1835
Tabela com 75% d’água:
(∆𝑋)
2,00
1,89
1,80
1,71
1,60
1,50
12
𝑙𝑜𝑔
𝑙𝑜𝑔
Tabela com 100% d’água:
∆𝑋
100,0 ± 0,5 cm
81,5 ± 0,05 cm
67,0 ± 0,05 cm
55 ± 0,05 cm
47 ± 0,05 cm
39 ± 0,05 cm
Gráfico 4 (Tubo cheio d’água):
Tal que: (∆𝑋)(𝑛)= -0,0777n + 1,994
Parâmetro = 0,1789
(∆𝑋)
2,00
1,90
1,82
1,77
1,67
1,59
13
𝑙𝑜𝑔
𝑙𝑜𝑔
∆𝑋
100,0 ± 0,5 cm
82,5± 0,05 cm
69,0± 0,05 cm
57,5± 0,05 cm
48,0± 0,05 cm
40,5± 0,05 cm
(∆𝑋)
2,00
1,91
1,84
1,76
1,68
1,61
14
Para relacionarmos o parâmetro da equação “ΔX=ΔX0e- n” com o coeficiente
de restituição ε, analisamos o carrinho a variação da distância do carrinho.então:
A partir dessa conclusão podemos fazer uma tabela de cada um dos volumes
e seus coeficientes de restituição:
Tubo vazio:
∆𝑋 𝜀
83,0 ± 0,5 cm
69,5 ± 0,5 cm
59,0 ± 0,5 cm
0,91
0,91
0,92
Coeficiente de restituição:
50,0 ± 0,5 cm
43,0 ± 0,5 cm
Tubo com 25%:
∆𝑋
81 ± 0,5 cm 66
± 0,5 cm 53,5
± 0,5 cm 44,5
± 0,5 cm 36,5
± 0,5 cm
Tubo com 50%:
∆𝑋
79,2 ± 0,5 cm
63 ± 0,5 cm
51 ± 0,5 cm
40,5 ± 0,5 cm
32 ± 0,5 cm
Tubo com 75%:
∆𝑋
81,5± 0,05 cm
0,90
0,92
0,92
0,90
0,90
0,90
0,91
0,90
0,89
0,89
0,90
0,89
0,88
𝜀
𝜀
𝜀
67,0± 0,05 cm
55 ± 0,05 cm
47 ± 0,05 cm
39 ± 0,05 cm
Tubo com 100%:
∆𝑋
82,5± 0,05 cm
69,0± 0,05 cm
57,5± 0,05 cm
48,0± 0,05 cm
40,5± 0,05 cm
0,90
0,90
0,92
0,91
0,91
0,91
0,91
0,91
0,92
𝜀
CONCLUSÃO
Com base no experimento, observou-se que a distância percorrida pelo
carrinho diminuiu exponencialmente à medida que o número de colisões aumentou. A
análise gráfica confirmou que a melhor aproximação para esse comportamento é a
função f(x) = A *e^{-Bx} + C, onde (0