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UESM N2 INTERNATO TEMAS A

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Isabella

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Questões resolvidas

Homem de 25 anos é trazido pela mãe à unidade básica de saúde devido a mudanças comportamentais importantes nos últimos 9 meses. Segundo o relato familiar, o paciente passou a se isolar em casa, abandonou os estudos e evita interações sociais. Fala sozinho, apresenta risos imotivados e, frequentemente, comenta que escuta vozes que falam dele. Refere que acredita que os vizinhos estão controlando seus pensamentos por meio da televisão. A mãe nega uso de substâncias psicoativas. O exame clínico e neurológico não apresenta alterações. Durante a entrevista, o paciente mantém pouco contato visual, fala de forma desorganizada e tem expressão facial reduzida.
Com base no caso apresentado, analise as afirmativas a seguir:
I. A presença de alucinações auditivas e delírios persecutórios sugere sintomas positivos do transtorno psicótico.
II. A redução da expressão facial e o isolamento social são considerados sintomas negativos da esquizofrenia.
III. A ausência de uso de drogas e de sintomas de euforia ajuda a diferenciar este caso de psicose induzida por substâncias ou transtorno bipolar.
IV. O diagnóstico é confirmado apenas após exclusão de causas clínicas e neurológicas, e exige obrigatoriamente internação hospitalar.
V. O seguimento em serviços de atenção psicossocial, como CAPS, é recomendado para manejo integral e contínuo do paciente.
(alternativa A) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
(alternativa B) Apenas as afirmativas I, III e V estão corretas.
(alternativa C) (CORRETA) Apenas as afirmativas I, II, III e V estão corretas.
(alternativa D) Apenas as afirmativas II, IV e V estão corretas.

Interpretação do caso: Trata-se de paciente DPOC GOLD IV, oxigenodependente, tabagista, quadro agudo de dispneia + sonolência/confusão, exame físico: FR baixa (10 irpm → hipoventilação), uso de musculatura acessória, SpO₂ 91% com O₂ suplementar, murmúrio diminuído, roncos difusos. Glasgow 14. Gasometria (ar ambiente): pH: 7,28 → acidose; PaCO₂: 66 mmHg → hipercapnia; HCO₃⁻: 29 mEq/L → aumento (compensação renal crônica → acidose respiratória crônica); PaO₂: 58 mmHg → hipoxemia; SatO₂: 88%; Conclusão gasométrica: acidose respiratória agudizada sobre quadro crônico, com retenção de CO₂ e hipoxemia.
Considerando os achados laboratoriais e clínicos, sobre a principal alteração ácido-básica e a conduta mais adequada frente ao distúrbio identificado, é correto o que se afirmar em qual alternativa a seguir?
(alternativa A) Trata-se de uma alcalose respiratória compensada por acidose metabólica; deve-se manter oxigenioterapia e repetir exames em 2 horas.
(alternativa B) Trata-se de uma acidose respiratória pura em paciente com hipoventilação; deve-se iniciar ventilação não invasiva e invetigação das causas.
(alternativa C) Trata-se de uma acidose metabólica com anion gap aumentado isolada; deve-se indicar infusão de bicarbonato de sódio e avaliar hipoperfusão.
(alternativa D) (CORRETA) Trata-se de um distúrbio misto com acidose metabólica e respiratória; deve-se iniciar suporte ventilatório invasivo e investigar hipoperfusão.

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Questões resolvidas

Homem de 25 anos é trazido pela mãe à unidade básica de saúde devido a mudanças comportamentais importantes nos últimos 9 meses. Segundo o relato familiar, o paciente passou a se isolar em casa, abandonou os estudos e evita interações sociais. Fala sozinho, apresenta risos imotivados e, frequentemente, comenta que escuta vozes que falam dele. Refere que acredita que os vizinhos estão controlando seus pensamentos por meio da televisão. A mãe nega uso de substâncias psicoativas. O exame clínico e neurológico não apresenta alterações. Durante a entrevista, o paciente mantém pouco contato visual, fala de forma desorganizada e tem expressão facial reduzida.
Com base no caso apresentado, analise as afirmativas a seguir:
I. A presença de alucinações auditivas e delírios persecutórios sugere sintomas positivos do transtorno psicótico.
II. A redução da expressão facial e o isolamento social são considerados sintomas negativos da esquizofrenia.
III. A ausência de uso de drogas e de sintomas de euforia ajuda a diferenciar este caso de psicose induzida por substâncias ou transtorno bipolar.
IV. O diagnóstico é confirmado apenas após exclusão de causas clínicas e neurológicas, e exige obrigatoriamente internação hospitalar.
V. O seguimento em serviços de atenção psicossocial, como CAPS, é recomendado para manejo integral e contínuo do paciente.
(alternativa A) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
(alternativa B) Apenas as afirmativas I, III e V estão corretas.
(alternativa C) (CORRETA) Apenas as afirmativas I, II, III e V estão corretas.
(alternativa D) Apenas as afirmativas II, IV e V estão corretas.

Interpretação do caso: Trata-se de paciente DPOC GOLD IV, oxigenodependente, tabagista, quadro agudo de dispneia + sonolência/confusão, exame físico: FR baixa (10 irpm → hipoventilação), uso de musculatura acessória, SpO₂ 91% com O₂ suplementar, murmúrio diminuído, roncos difusos. Glasgow 14. Gasometria (ar ambiente): pH: 7,28 → acidose; PaCO₂: 66 mmHg → hipercapnia; HCO₃⁻: 29 mEq/L → aumento (compensação renal crônica → acidose respiratória crônica); PaO₂: 58 mmHg → hipoxemia; SatO₂: 88%; Conclusão gasométrica: acidose respiratória agudizada sobre quadro crônico, com retenção de CO₂ e hipoxemia.
Considerando os achados laboratoriais e clínicos, sobre a principal alteração ácido-básica e a conduta mais adequada frente ao distúrbio identificado, é correto o que se afirmar em qual alternativa a seguir?
(alternativa A) Trata-se de uma alcalose respiratória compensada por acidose metabólica; deve-se manter oxigenioterapia e repetir exames em 2 horas.
(alternativa B) Trata-se de uma acidose respiratória pura em paciente com hipoventilação; deve-se iniciar ventilação não invasiva e invetigação das causas.
(alternativa C) Trata-se de uma acidose metabólica com anion gap aumentado isolada; deve-se indicar infusão de bicarbonato de sódio e avaliar hipoperfusão.
(alternativa D) (CORRETA) Trata-se de um distúrbio misto com acidose metabólica e respiratória; deve-se iniciar suporte ventilatório invasivo e investigar hipoperfusão.

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AFYA 
CURSO DE MEDICINA - AFYA
NOTA FINAL
Aluno:
Componente Curricular: Estágio Curricular em Urgências e Emergências e
Saúde Mental
Professor (es):
Período: 202502 Turma: Data: 26/08/2025
N2 INTERNATO - MEDICINA - UESM - 2025.2 - ROT 1 - 26/AGOSTO - 14
TEMAS
RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA
PROVA 16961 - CADERNO 001
1ª QUESTÃO
Código da questão: 141610
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(FMIT) Paciente do sexo feminino, 27 anos, é trazida à emergência por familiares devido a
comportamento estranho iniciado há 3 dias. Refere ouvir vozes comentando suas ações, acredita
que sua mente está sendo monitorada por uma “tecnologia do governo” e mostra-se desconfiada
com a equipe. Ao exame, apresenta discurso desorganizado, pensamento tangencial, sem
consciência crítica do quadro. Nega uso de substâncias e não possui antecedentes psiquiátricos
conhecidos.
Com base na avaliação psicopatológica, analise qual é a hipótese diagnóstica mais provável?
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Episódio psicótico agudo, caracterizado por alterações no conteúdo do pensamento,
sensopercepção e julgamento.
(alternativa B)
Transtorno de personalidade paranoide, com padrão crônico de desconfiança e ausência de
alucinações auditivas.
(alternativa C)
Transtorno delirante persistente, com delírios encapsulados e preservação da organização formal
do pensamento.
(alternativa D)
Episódio depressivo maior com sintomas psicóticos congruentes com o humor, como culpa e
ruína.
Grau de dificuldade: Médio
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Resposta comentada:
Justificativas:
"Episódio psicótico agudo, caracterizado por alterações no conteúdo do pensamento,
sensopercepção e julgamento". Correta. O quadro é compatível com episódio psicótico agudo,
com início recente, presença de delírios de influência (monitoramento), alucinações auditivas e
desorganização do pensamento (tangencialidade). Há alteração do juízo crítico, e o quadro
demanda investigação etiológica (primário ou secundário). A apresentação aguda favorece o
diagnóstico de transtorno psicótico breve ou esquizofreniforme, dependendo da duração.
"Transtorno delirante persistente, com delírios encapsulados e preservação da organização
formal do pensamento." Incorreta. O transtorno delirante persistente cursa com delírios bem
sistematizados, sem alterações evidentes do curso do pensamento, nem alucinações marcadas.
O paciente costuma manter funcionalidade e discurso coerente fora do tema do delírio. Neste
caso, há desorganização formal do pensamento e alucinações, o que contraindica esse
diagnóstico.
"Episódio depressivo maior com sintomas psicóticos congruentes com o humor, como culpa e
ruína." Incorreta. No episódio depressivo maior com sintomas psicóticos, os delírios ou
alucinações costumam ser congruentes com o humor (ex: ruína, culpa, punição). Aqui, os
sintomas psicóticos são bizarros e incongruentes com humor deprimido, além da ausência de
relato de humor deprimido proeminente.
"Transtorno de personalidade paranoide, com padrão crônico de desconfiança e ausência de
alucinações auditivas." Incorreta. O transtorno de personalidade paranoide é um padrão crônico e
estável de desconfiança, geralmente sem alucinações auditivas ou alterações formais do
pensamento. O quadro do caso é agudo, com psicose franca, o que descarta transtorno de
personalidade como diagnóstico principal.
Referência:
ASSOCIATION, American P. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM-5-
TR: Texto Revisado . 5. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2023. E-book. pi ISBN 9786558820949.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786558820949/. Acesso
em: 23 jul. 2025.
Feedback:
--
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Filtros da questão: [Tema]
Psicopatologia e exame do estado mental – principais conceitos de
psicopatologia, exame do estado mental, incluindo as
manifestações clínicas nas principais desordens (esquizofrenia,
transtornos afetivos e transtornos de ansiedade)
[Subáreas de Conhecimento]
Psicopatologia e Exame Mental
[Validação de autoria]
USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de
Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos
revisaram este conteúdo antes da sua publicação.
[IES]
FMIT
[Habilidades]
Interpretar alterações em aspectos como humor, pensamento,
sensopercepção e julgamento, fundamentando hipóteses
diagnósticas.
2ª QUESTÃO
Código da questão: 141656
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(UNITPAC) Durante atendimento de emergência, um paciente homem de 45 anos, vítima de
trauma crânio-facial grave, apresenta rebaixamento do nível de consciência (Glasgow 6),
necessidade urgente de proteção da via aérea, mas as tentativas de intubação orotraqueal falham
após múltiplas tentativas por profissional experiente. A ventilação com máscara e bolsa-valva
também não é efetiva, mesmo com uso de cânula orofaríngea. Há muita secreção sanguinolenta
abundante na via aérea e cavidade oro e nasofaríngea. Mantendo-se a imobilização adequada da
coluna cervical e, apesar da manobra de liberação como jaw-thrust, a saturação está em queda
progressiva (imediata: Incorreta. Indicação de IOT na exacerbação da DPOC: falha de
VNI, instabilidade hemodinâmica grave, incapacidade de proteger via aérea, coma hipercápnico
profundo (Glasgowé a sedação para conforto, sem promover diálogo
estruturado com a família.
Grau de dificuldade: Médio
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Resposta comentada:
Alternativa correta:
Reunir-se com a família, utilizando o protocolo SPIKES, validando emoções e explicando de
forma clara o manejo da dor total, construindo um plano de cuidados conjunto com reavaliações
periódicas.
Justificativa:
Esta alternativa reflete a melhor prática nos cuidados paliativos. O conceito de “dor total”,
introduzido por Cicely Saunders, engloba as dimensões física, psicológica, social e espiritual da
dor, demandando uma abordagem multidimensional e um plano individualizado. O uso do
protocolo SPIKES garante uma comunicação estruturada, envolvendo: preparação, avaliação da
percepção dos familiares, convite ao diálogo, transmissão de informações de forma clara,
acolhimento das emoções e definição conjunta de estratégias de manejo com reavaliações
periódicas. Esta abordagem alinha-se às diretrizes de cuidados centrados no paciente e na
família.
Alternativa incorreta:
Aumentar a dose do opioide venoso, informando à família que a dor é inerente à doença avançada
e que o objetivo neste estágio da doença é a sedação para conforto, sem promover diálogo
estruturado com a família. Justificativa: Embora o ajuste de opioides seja frequentemente
necessário, esta conduta reduz a abordagem da dor apenas ao aspecto farmacológico e
desconsidera a dimensão biopsicossocial e espiritual da “dor total”. Além disso, comunicar que o
objetivo é apenas sedação, sem diálogo estruturado, contraria os princípios de autonomia,
empatia e construção compartilhada do plano de cuidados.
Reunir-se com a família, explicando detalhadamente a fisiopatologia da dor neuropática e
nociceptiva, utilizando linguagem excessivamente técnica para justificar a dificuldade de controle
da dor. Justificativa: A explicação científica detalhada sem adaptação ao nível de compreensão
da família pode gerar confusão e aumentar a angústia. A comunicação em cuidados paliativos
deve ser empática, clara e acessível, priorizando a escuta ativa e a compreensão da família em
vez de se concentrar apenas em demonstrar conhecimento técnico.
Inserir fármaco opioide de alta potência e solicitar que a família busque o serviço de dor crônica
ambulatorial, alegando que o ambiente hospitalar não dispõe de recursos ou tempo para
discussões de plano de cuidados. Justificativa: O manejo da dor em pacientes internados deve
ser realizado pela equipe multiprofissional presente, com comunicação adequada e planejamento
conjunto. Transferir a responsabilidade para outro serviço sem discussão com a família fragmenta
o cuidado e desconsidera a urgência do sofrimento atual do paciente.
Referência:
VELASCO, Irineu T.; RIBEIRO, Sabrina Corrêa da Cunha. Cuidados paliativos na emergência.
São Paulo: Editora Manole, 2020.
Feedback:
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Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento]
Cuidados paliativos
[Tema]
Cuidados paliativos e manejo da dor
[Validação de autoria]
USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de
Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos
revisaram este conteúdo antes da sua publicação.
[IES]
UNISL PORTO VELHO
[Habilidades]
Analisar o papel da equipe multiprofissional nos cuidados
paliativos, integrando a comunicação empática e o apoio familiar.
[Competências (Objetivos)]
Cuidados paliativos
21ª QUESTÃO
Código da questão: 141299
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(UNIFIPMOC) Paciente masculino, 63 anos, com SDRA moderado secundário a pneumonia
bacteriana, encontra-se sedado e intubado sob ventilação mecânica controlada a volume (VCV),
com volume corrente de 6 mL/kg (peso predito), PEEP 10 cmH₂O, FiO₂ 0,6. Evolui com pH 7,26,
PaCO₂ 58 mmHg, PaO₂ 70 mmHg. Está hemodinamicamente estável, sedado, com boa
sincronia com o ventilador. Lactato 1,5 mmol/L. 
Dentre as alternativas abaixo e diante do quadro acima descrito, qual conduta está mais
adequada neste momento?
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Alternativas:
(alternativa A)
Aumentar o volume corrente para melhorar a ventilação alveolar e corrigir a hipercapnia.
(alternativa B)
Aumentar a frequência respiratória apenas se a PaCO₂ ultrapassar 70 mmHg,
independentemente do pH.
(alternativa C) (CORRETA) 
Manter os parâmetros ventilatórios, pois o quadro configura hipercapnia permissiva aceitável.
(alternativa D)
Iniciar bicarbonato de sódio para corrigir o pH ácido secundário à retenção de CO₂.
Grau de dificuldade: Médio
Resposta comentada:
Gabarito oficial:
Manter os parâmetros ventilatórios, pois o quadro configura hipercapnia permissiva aceitável. 
Justificativa:
Trata-se de hipercapnia permissiva, um conceito bem estabelecido na SDRA, em que se aceita
uma elevação da PaCO₂ para proteger os pulmões, desde que o pH permaneça acima de 7,20 e
o paciente esteja hemodinamicamente estável, sem contraindicações absolutas (ex: hipertensão
intracraniana, acidose metabólica grave). Neste caso, o pH de 7,26 e a estabilidade clínica
permitem manter os ajustes ventilatórios atuais.
Análise das alternativas incorretas:
Aumentar o volume corrente para melhorar a ventilação alveolar e corrigir a hipercapnia: Essa
conduta viola o princípio da ventilação protetora, cujo objetivo é limitar o volume corrente (4–6
mL/kg) para reduzir o risco de barotrauma e volutrauma. Mesmo diante de hipercapnia leve a
moderada, não se deve elevar o VC se o pH estiver tolerável (> 7,20).
Iniciar bicarbonato de sódio para corrigir o pH ácido secundário à retenção de CO₂: O uso de
bicarbonato de sódio não está indicado em acidose respiratória pura leve a moderada, como
neste caso. Pode inclusive causar sobrecarga volêmica, alcalose de rebote e agravamento da
ventilação alveolar. Só seria considerado em acidose mista grave com pHAlternativas:
(alternativa A)
Solicitar exames laboratoriais para avaliação direta da função mental.
(alternativa B) (CORRETA) 
Utilizar técnicas de entrevista e observação clínica estruturada, com descrição objetiva dos sinais
e sintomas.
(alternativa C)
Limitar a entrevista à queixa principal, evitando aprofundamento para não gerar desconforto no
paciente.
(alternativa D)
Aplicar algumas escalas psicométricas para mensurar o nível de delírio.
Grau de dificuldade: Médio
Resposta comentada:
O exame do estado mental (EEM) é um componente essencial da avaliação psiquiátrica e deve
ser conduzido de forma sistemática e objetiva, por meio da entrevista clínica estruturada e
observação direta do comportamento, fala, pensamento, humor, afetividade, sensopercepção,
insight, julgamento, entre outros aspectos. A descrição dos achados deve evitar interpretações
subjetivas, focando nos sinais e sintomas observáveis. Isso permite formular hipóteses
diagnósticas mais precisas e estabelecer planos terapêuticos adequados.
As escalas psicométricas podem ser úteis em contextos específicos, como rastreamento ou
monitoramento de sintomas (ex.: CAM para delirium, PANSS para esquizofrenia), mas não
substituem o exame clínico sistemático do estado mental. No primeiro atendimento, o essencial é
realizar uma avaliação estruturada por meio de entrevista e observação clínica, não apenas
aplicar instrumentos padronizados.
Limitar a entrevista à queixa principal, evitando aprofundamento para não gerar desconforto no
paciente, é uma abordagem inadequada, especialmente em um quadro psicótico. O exame do
estado mental exige abordagem completa, mesmo que o paciente apresente resistência.
Técnicas de entrevista empática, uso do rapport terapêutico e manejo adequado da comunicação
são essenciais para garantir uma avaliação segura e abrangente. Evitar aprofundamento
compromete a qualidade diagnóstica.
Não existem exames laboratoriais que avaliem diretamente a função mental. Exames
complementares (ex.: eletrólitos, função hepática, TSH, drogas na urina) são importantes para
investigação de causas orgânicas ou delirium, mas o exame clínico e a entrevista estruturada
continuam sendo o principal método de avaliação do estado mental.
Referência:
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3ª ed. Porto
Alegre: Artmed, 2019.
Feedback:
--
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Filtros da questão: [Tema]
Psicopatologia e exame do estado mental – principais conceitos de
psicopatologia, exame do estado mental, incluindo as
manifestações clínicas nas principais desordens (esquizofrenia,
transtornos afetivos e transtornos de ansiedade)
[Subáreas de Conhecimento]
Psicopatologia e Exame Mental
[Validação de autoria]
USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de
Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos
revisaram este conteúdo antes da sua publicação.
[IES]
FIP GUANAMBI
[Habilidades]
Utilizar técnicas de entrevista e observação clínica, conduzindo de
forma sistemática o exame do estado mental.
[Competências (Objetivos)]
Emergências em psiquiatria
23ª QUESTÃO
Código da questão: 142046
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(FESAR) Um homem de 72 anos, tabagista ativo, portador de DPOC GOLD IV e insuficiência
cardíaca congestiva, é admitido no pronto-socorro por dispneia progressiva nas últimas horas.
Encontra-se com os seguintes dados vitais: PA 140/80 mmHg, FC 120 bpm (sinusal regular); FR
28 irpm (com esforço respiratório leve-moderado, tiragem intercostal), TAx 36,2ºC, glicemia
capilar 102 mg/dL, nível de consciência: sonolência e confusão mental, Glasgow 14. Está
recebendo oxigenoterapia suplementar via cateter nasal a 5 L/min. Ausculta respiratória com
sibilos difusos bilateralmente, crepitações em 2/3 inferiores bilateralmente, edema de membros
inferiores e turgência jugular.
A gasometria arterial revelou os seguintes dados:
pH: 7,28.
PaCO₂: 68 mmHg.
PaO₂: 52 mmHg.
HCO₃⁻: 30 mEq/L.
SatO₂: 84%
Com base nos achados clínicos e laboratoriais, analise as alternativas e assinale a classificação
da insuficiência respiratória e a conduta inicial mais adequada.
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Alternativas:
(alternativa A)
A gasometria indica insuficiência respiratória predominantemente tipo I, associada a retenção
significativa de CO₂; a prioridade é intensificar a oxigenoterapia, broncodilatadores, corticoide
endovenoso, sulfato de magnésio, aminofilina EV e aguardar resposta clínica.
(alternativa B)
Trata-se de insuficiência respiratória tipo I (hipoxêmica); deve-se aumentar o fluxo de oxigênio
para MAF 15 L/min, visando corrigir rapidamente a hipoxemia para SpO2 94-98% e prevenir
hipóxia tecidual.
(alternativa C) (CORRETA) 
O quadro configura insuficiência respiratória tipo mista, com acidose respiratória parcialmente
compensada; está indicada a introdução de ventilação não invasiva (VNI), associada à
monitorização idealmente em CTI.
(alternativa D)
O paciente apresenta insuficiência respiratória mista; entretanto, a confusão mental e a acidose
são contraindicações absolutas à VNI, sendo priorizada a intubação orotraqueal imediata para
estabilização.
Grau de dificuldade: Médio
Resposta comentada:
Gabarito oficial: "O quadro configura insuficiência respiratória tipo mista, com acidose respiratória
parcialmente compensada; está indicada a introdução de ventilação não invasiva (VNI),
associada à monitorização idealmente em CTI."
Análise do caso clínico: Trata-se de um paciente com DPOC GOLD IV + sinais de insuficiência
cardíaca (edema, turgência jugular, crepitações 2/3 inferiores). Gasometria: pH 7,28 (acidemia),
PaCO₂ 68 (hipercapnia), PaO₂ 52 (hipoxemia), HCO₃⁻ 30 (parcial compensação), indicando
insuficiência respiratória mista, com predomínio hipercápnico (tipo II descompensada). Estado
mental: GCS 14 (sonolento/confuso, mas desperta), sem sinais de perda de proteção de via
aérea descritos. O₂ em cateter 5 L/min ainda com SpO₂ baixa, indicando que ele precisa de
suporte ventilatório, não apenas mais oxigênio.
Na exacerbação de DPOC com IRpA predominantemente hipercápnica com pH ≤ 7,35: VNI
(BiPAP) é primeira linha, salvo contraindicações (incapacidade de proteger via aérea, vômitos
ativos, agitação intratável, choque instável, arritmia grave, trauma facial). Oxigênio: devemos
titular para SpO₂ 88–92% (evitar hiperóxia e piora da hipercapnia). IC congestiva/edema agudo de
pulmão: VNI também reduz trabalho respiratório e melhora congestão. Adjuvantes:
broncodilatadores (SABA/SAMA) por nebulização, corticosteroide sistêmico de curto curso,
antibiótico se infecção provável; diurético/nitrato se congestão franca. Reavaliar em 30–60 min:
melhora de FR, pH/PaCO₂, esforço e conforto. Se falhar → considerar IOT.
Análise das alternativas:
"Trata-se de insuficiência respiratória tipo I (hipoxêmica); deve-se aumentar o fluxo de oxigênio
para MAF 15 L/min, visando corrigir rapidamente a hipoxemia para SpO2 94-98% e prevenir
hipóxia tecidual": Incorreta. Não é só tipo I: há hipercapnia com acidemia (tipo II). Dar FiO₂ muito
alta pode piorar CO₂; o problema central é hipoventilação → requer VNI.
"O quadro configura insuficiência respiratória tipo mista, com acidose respiratória parcialmente
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compensada; está indicada a introdução de ventilação não invasiva (VNI), associada à
monitorização idealmente em CTI": Correta. Classifica bem a IRpA (mista) e apresenta uma
conduta alinhada: VNI (BiPAP) em ambiente monitorado (CTI/UTI).
"A gasometria indica insuficiência respiratória predominantemente tipo I, associada a retenção
significativa de CO₂; a prioridade é intensificar a oxigenoterapia, broncodilatadores, corticoide
endovenoso, sulfato de magnésio, aminofilina EV e aguardar resposta clínica": Incorreta. Rotula
mal (há tipo II com acidemia), omite VNI e incluiaminofilina EV (não recomendada rotineiramente,
com perfil de efeitos adversos). “Aguardar” sem suporte ventilatório é arriscado.
"O paciente apresenta insuficiência respiratória mista; entretanto, a confusão mental e a acidose
são contraindicações absolutas à VNI, sendo priorizada a intubação orotraqueal imediata para
estabilização": Incorreta. GCS 14 e confusão leve não são contraindicações absolutas; a VNI
pode e deve ser tentada se há cooperação mínima e sem perda de proteção de via
aérea/instabilidade.
Referências:
ASSOCIAÇÃO DE MEDICINA INTENSIVA BRASILEIRA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE
PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Orientações Práticas em Ventilação Mecânica. 2024.
BRASIL. Diretrizes para o Manejo da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Brasília:
Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/. Acesso em: 31 jul. 2025.
SOCIETY OF CRITICAL CARE MEDICINE (SCCM); EUROPEAN RESPIRATORY SOCIETY
(ERS). Guidelines for the use of noninvasive ventilation in acute respiratory failure. Intensive Care
Med, v. 27, p. 166–178, 2001.
WEST, J. B. Fisiologia respiratória moderna. 3. ed. São Paulo: Manole, 1990.
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Filtros da questão: [Tema]
Insuficiência respiratória (tipo I – hipoxêmica / tipo II –
hipercápnica/mista)
[Subáreas de Conhecimento]
Emergências respiratórias
[Validação de autoria]
USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de
Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos
revisaram este conteúdo antes da sua publicação.
[IES]
FESAR
[Habilidades]
Utilizar critérios clínicos para suporte ventilatório não invasivo ou
invasivo, manejando adequadamente os diferentes tipos de
insuficiência respiratória.
[Competências (Objetivos)]
Emergências metabólicas
24ª QUESTÃO
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Código da questão: 141858
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(FACIMPA) Paciente do sexo masculino, 59 anos, com antecedentes de DRC estágio 4 e DM2,
está internado na UTI por sepse de origem pulmonar. No 3º dia de internação, evolui com
rebaixamento do nível de consciência (Glasgow 12), taquipneia (FR 26 irpm), PA 100x60 mmHg e
SpO₂ 95% em O₂ a 3 L/min. Glicemia capilar: 146 mg/dL. Exames laboratoriais: pH: 7,1; PaCO₂:
22 mmHg; HCO₃⁻: 8 mEq/L; BE: –20 mEq/L; Na⁺: 136 mEq/L; K⁺: 5,2 mEq/L; Cl⁻: 102 mEq/L;
Lactato: 7,1 mmol/L. Ureia 182 mg/dL. Creatinina 4,2 mg/dL.
Diante desse quadro clínico e dos achados laboratoriais, qual é a conduta adequada em relação
ao distúrbio ácido-básico?
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Está indicada reposição venosa de bicarbonato de sódio em infusão lenta, com monitorização 
clínica-laboratorial rigorosa.
(alternativa B)
Administrar solução salina hipertônica associada à insulina para correção do potássio e acidose
metabólica, visto que há hipocalemia oculta por desvio extracelular.
(alternativa C)
Corrigir primeiramente a hiperventilação com sedação e suporte ventilatório, uma vez que a
alcalose respiratória secundária agrava o distúrbio de base.
(alternativa D)
Não está indicada reposição de bicarbonato de sódio, uma vez que este pode aumentar risco de
hipervolemia, hipernatremia e hipocalcemia.
Grau de dificuldade: Difícil
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Resposta comentada:
Gabarito oficial: "Está indicada reposição venosa de bicarbonato de sódio em infusão lenta, com
monitorização clínica-laboratorial rigorosa".
Trata-se de um quadro de acidose metabólica grave com hiato aniônico elevado (AG = 136 − 102
− 8 = 26 mEq/L) por lactato 7,1 mmol/L (secundário à sepse). A hiperventilação (PaCO₂ 22
mmHg) é compensatória (fórmula de Winter: 1,5 × 8 + 8 = 20 ± 2 → compatível).
Alternativa por alternativa:
“Não está indicada reposição de bicarbonato…” – Incorreta. Riscos existem (hipernatremia,
hipocalcemia, sobrecarga volêmica), mas não contraindicam o uso quando há acidemia grave. No
BICAR-ICU (pH ≤7,20; HCO₃⁻ ≤20), o bicarbonato não melhorou o desfecho primário no
conjunto, mas reduziu mortalidade, falência orgânica e necessidade de diálise no subgrupo com
AKI moderada/grave (AKIN 2–3), além de corrigir melhor o pH; eventos adversos foram mais
frequentes, porém não graves. 
“Corrigir primeiro a hiperventilação…” – Incorreta. A PaCO₂ baixa é resposta compensatória da
acidose. Sedar/paralisar e “corrigir” a hiperventilação elevaria a PaCO₂ e pioraria o pH.
“Reposição venosa de bicarbonato em infusão lenta…” – Correta. Com pH 7,12 e HCO₃⁻ 8, há
indicação de bicarbonato EV como terapia adjuvante enquanto se trata a causa (sepse) e se
avalia TRS. O estudo BICAR-ICU utilizou bicarbonato 4,2% em bolos de 125 – 250 mL em 30
min, repetidos para alvo de pH ≥ 7,30, com monitorização estreita (gasometrias seriadas, Na⁺,
Ca²⁺, balanço/volume; atenção ao CO₂ gerado). Benefício clínico foi mais claro em pacientes
com AKI moderada/grave, com menos diálise e menor mortalidade nesse subgrupo. Obs.: o
estudo excluiu DRC estágio IV puro; ainda assim, a prática usual aceita bicarbonato em acidemia
muito grave ou AKI/AKI-on-CKD, com vigilância rigorosa.
“SF hipertônica + insulina por hipocalemia oculta…” – Incorreta.
Não há “hipocalemia oculta”: o K⁺ está 5,2 (leve hipercalemia pela acidemia). SF hipertônica não
trata acidose láctica; insulina é reservada para hipercalemia significativa (≥ 6,0 ou com ECG).
Conclusão: Iniciar bicarbonato EV (4,2% em doses fracionadas), com monitorização clínica e
laboratorial rigorosa, enquanto se corrige a causa (sepse) e se avalia TRS conforme critérios. O
BICAR-ICU respalda essa estratégia em acidemia grave, sobretudo quando há insuficiência renal
aguda moderada a grave.
Referências:
Medicina de emergência: abordagem prática / editores Ludhmila Abrahão Hajjar ... [et al.]. - 18.
ed., rev. e atual. - Santana de Parnaíba [SP] : Manole, 2024.
JABER, S. et al. Sodium bicarbonate therapy for patients with severe metabolic acidaemia in the
intensive care unit (BICAR-ICU): a multicentre, open-label, randomised controlled, phase 3 trial.
The Lancet, [s. l.], v. 392, n. 10141, p. 31-40, 2018. DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-
6736(18)31080-8.
Medicina intensiva: revisão rápida / editores Bruno Adler Maccagnan Pinheiro Besen, Antonio
Paulo Nassar Junior, Luciano César Pontes de Azevedo. - 2. ed. - Santana de Parnaíba [SP]:
Manole, 2023.
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Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento]
Emergências
[Tema]
Distúrbios do equilíbrio ácido-básico
[Validação de autoria]
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[IES]
FACIMPA
[Habilidades]
Indicar a correção dos distúrbios com medidas específicas,
respeitando limites de segurança e reversão da causa base.
[Competências (Objetivos)]
Emergências metabólicas
25ª QUESTÃO
Código da questão: 141329
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
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Enunciado:
(AFYA Paraíba) Paciente masculino, 29 anos, previamente hígido, é atendido em uma Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) após apresentar dor torácica súbita de forte intensidade, seguida de
colapso, sendo identificado em parada cardiorrespiratória (PCR) em atividade elétrica sem pulso
(AESP). A equipe iniciou rapidamente o protocolo de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) com
medidas avançadas, incluindo intubação orotraqueal, capnografia e investigação de causas
reversíveis com ultrassonografia point-of-care (POCUS).
Durante o atendimento, os seguintes achados foram observados:
Capnografia: ETCO₂ = 10 mmHg.
Expansão torácica visível apenas à esquerda.
Ausência de deslizamento pleural à direita.
Presença de deslizamento pleural à esquerda.
Presença de linha A e ausência de linha B no hemitórax direito e esquerdo.
Presença de lungpoint (ponto pulmonar) em hemitórax direito.
Veia cava inferior distendida, sem colabamento.
Ausência de contratilidade cardíaca e ventrículo direito não dilatado.
Nenhum histórico de trauma torácico, arritmia ventricular ou uso de drogas.
Considerando o quadro clínico e os achados do POCUS, avalie as condutas mais apropriadas e
imediatas durante a ressuscitação, é correto afirmar que deve:
Alternativas:
(alternativa A)
indicar drenagem torácica bilateral e administrar bicarbonato de sódio por via intravenosa.
(alternativa B) (CORRETA) 
realizar toracocentese descompressiva sem interromper a RCP e administrar epinefrina IV.
(alternativa C)
suspender RCP, realizar toracocentese e administrar atropina por via intravenosa.
(alternativa D)
realizar ventilação manual com oxigênio a 100% e administrar dopamina por via intravenosa.
Grau de dificuldade: Difícil
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Resposta comentada:
A alternativa correta relata o caso sugestivo fortemente de pneumotórax hipertensivo à direita,
causa reversível de AESP. O ultrassom demonstra ausência de deslizamento pleural, linha A
isolada e veia cava distendida sem colabamento, achados típicos desse diagnóstico. A
toracocentese descompressiva deve ser realizada de forma imediata no hemitórax direito sem
interromper a RCP, e a epinefrina 1 mg IV deve ser mantida a cada 3 a 5 minutos conforme
diretrizes do ACLS.
A alternativa (Realizar ventilação manual com oxigênio a 100% e administrar dopamina por via
intravenosa) está incorreta, pois dopamina não é a droga vasoativa indicada no protocolo inicial de
AESP. A prioridade é tratar causas reversíveis e administrar epinefrina.
A alternativa (Indicar drenagem torácica bilateral com selo d’água e administrar bicarbonato de
sódio por via intravenosa) está incorreta, pois a drenagem torácica bilateral com selo d’água é um
procedimento definitivo, porém não imediato. Além disso, não seria bilateral, mas sim unilateral,
afinal o hemitórax esquerdo está com deslizamento pleural e linhas A. A toracocentese
descompressiva é a intervenção inicial mais apropriada. O uso de bicarbonato de sódio é
reservado a casos específicos (acidose metabólica grave, hipercalemia ou intoxicação por
antidepressivos tricíclicos), o que não é evidenciado aqui.
A alternativa (Suspender as compressões torácicas para realizar toracocentese e administrar
atropina por via intravenosa) está incorreta, pois nunca se deve suspender as compressões
torácicas durante a ressuscitação, exceto para avaliação rítmica rápida. Além disso, a atropina
não tem mais papel no tratamento de AESP.
Referências:
AMERICAN HEART ASSOCIATION. SAVC: Suporte Avançado de Vida Cardiovascular: manual
do profissional. Texas, USA: Orora Visual, 2021.
Manual do Internato AFYA Paraíba 2025.2 – Estágio em Urgência e Emergência Médica
(conteúdo sobre PCR, causas reversíveis e procedimentos prioritários).
USP. Tratado de Medicina de Emergência da USP, 2ª ed. Barueri: Manole, 2020. Cap. 11 e 52.
Feedback:
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Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento]
Emergências
[Tema]
Suporte básico de vida e avançado: BLS e ACLS
[Validação de autoria]
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[IES]
AFYA PARAÍBA
[Habilidades]
Avaliar indicações de fármacos e intervenções clínicas,
administrando recursos terapêuticos durante a ressuscitação
cardiopulmonar avançada.
[Competências (Objetivos)]
Emergências cardiológicas
26ª QUESTÃO
Código da questão: 141997
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
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Enunciado:
(AFYA Cruzeiro do Sul) Paciente, 50 anos, 60kg, internada em enfermaria da ginecologia para
tratamento de DIP complicada, estágio 3. Após 4 dias do tratamento antimicrobiano com
ampicilina + gentamicina e hidratação venosa, a paciente apresentou indicação cirúrgica por
abscesso ovariano volumoso, sendo encaminhada para UTI no pós-operatório. No 3º dia de pós-
operatório, pela manhã, você é chamado com urgência para avaliar a paciente, pois ela apresenta
dor no peito de grande intensidade, confortável apenas quando prostrada e com tronco inclinado
para frente no leito. Ao exame físico: dados vitais estáveis, ausculta pulmonar com crepitações
bilbasais, ausculta cardíaca com atrito pericárdico.
Pelo prontuário, você percebe que ela manteve o mesmo esquema antibiótico realizado em
enfermaria e que a enfermagem anotou a diurese da paciente no prontuário:
6h 40 ml em SVD – esvaziado
12h 30 ml em SVD – esvaziado
18h 10 ml em SVD – esvaziado
6h 10 ml em SVD – esvaziado
Devido à dor torácica, foi realizado eletrocardiograma de 12 derivações que revelou
supradesnivelamento difuso do segmento ST, depressão de intervalo PR e sinal de Spodick. Ao
POCUS (Point-of-care ultrasound) evidenciou-se derrame pericárdico pequeno, sem
comprometimento de câmaras direitas, pulmões com lung sliding (deslizamento pleural) e linhas
B bilateralmente 1/3 inferiores, veia cava inferior colabandorevisão rápida / editores Bruno Adler Maccagnan Pinheiro Besen, Antonio
Paulo Nassar Junior, Luciano César Pontes de Azevedo. - 2. ed. - Santana de Parnaíba [SP]:
Manole, 2023.
AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Tratado de Medicina Intensiva AMIB. 1. ed.
São Paulo: AMIB Editora, 2025.
Feedback:
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Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento]
Nefrologia
[Tema]
Lesão renal aguda (pré-renal, renal e pós-renal)
[Validação de autoria]
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[IES]
AFYA CRUZEIRO DO SUL
[Habilidades]
Indicar encaminhamento para nefrologia e terapia renal
substitutiva, reconhecendo casos graves ou refratários de lesão
renal aguda.
[Competências (Objetivos)]
Emergências metabólicas
27ª QUESTÃO
Código da questão: 142008
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(AFYA Itabuna) Em um atendimento ambulatorial, uma paciente de 65 anos, com histórico de
hipertensão controlada e queixa de tristeza persistente, apatia, insônia e perda de interesse, é
diagnosticada com episódio depressivo maior. Ao considerar a introdução de um antidepressivo,
o médico opta por evitar medicamentos com efeitos anticolinérgicos marcantes e impacto
cardiovascular, priorizando um fármaco com bom perfil de segurança e tolerabilidade para a faixa
etária. Qual das opções a seguir representa a escolha mais segura nesse contexto clínico?
Alternativas:
(alternativa A)
 Imipramina, por ser eficaz na depressão e ter ação rápida mesmo em idosos.
(alternativa B)
Clomipramina, por ser eficaz em depressão e transtornos ansiosos associados.
(alternativa C)
Amitriptilina, por seu efeito sedativo e eficácia em idosos com insônia associada.
(alternativa D) (CORRETA) 
Sertralina, por seu baixo risco cardiovascular e perfil favorável em idosos.
Grau de dificuldade: Fácil
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Resposta comentada:
Correta: Sertralina é um inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS) com boa
tolerabilidade em idosos, baixo risco anticolinérgico e mínimo impacto cardiovascular, sendo
frequentemente recomendado como primeira linha em atenção primária e ambulatórios de saúde
mental.
Amitriptilina, imipramina e clomipramina são antidepressivos tricíclicos (ATCs), eficazes, mas
com alto potencial de efeitos adversos em idosos, como:
Efeitos anticolinérgicos (boca seca, retenção urinária, constipação);
Risco de hipotensão ortostática e arritmias;
Maior sedação e risco de quedas.
Incorreta: Amitriptilina: não recomendada para idosos devido ao alto risco anticolinérgico e
sedativo.
Incorreta: Imipramina: eficaz, mas potencial cardiotóxico e anticolinérgico elevado.
Incorreta: Clomipramina: usada em TOC e depressão, mas também com efeitos adversos
significativos em idosos.
Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica nº 31: Saúde Mental. Brasília: MS,
2013.
STAHL, Stephen M. Psicofarmacologia: bases neurocientíficas e aplicações práticas. 5. ed.
Guanabara Koogan, 2022.
GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 14. ed. Rio de Janeiro:
McGraw-Hill, 2018.
SADOCK, Benjamin J.; SADOCK, Virginia A.; RUIZ, Pedro. Compêndio de Psiquiatria: Ciência do
Comportamento e Psiquiatria Clínica. Artmed Editora, 2016. E-book.
Feedback:
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Filtros da questão: [Tema]
Psicofarmacologia – antidepressivos (tricíclicos, inibidores da
MAO, atípicos, moduladores de serotonina, inibidores seletivos de
recaptação de serotonina)
[Subáreas de Conhecimento]
Psicofarmacologia (antidepressivos)
[Validação de autoria]
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Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos
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[IES]
AFYA ITABUNA
[Habilidades]
Compreender a farmacocinética e os efeitos adversos dos
antidepressivos mais utilizados, relacionando com o perfil do
paciente.
[Competências (Objetivos)]
Emergências em psiquiatria
28ª QUESTÃO
Código da questão: 141604
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(IESVAP) Um paciente de 62 anos, com quadro de pneumonia grave, encontra-se em ventilação
mecânica invasiva há 5 dias na unidade de terapia intensiva. Após melhora clínica e laboratorial,
considera-se a possibilidade de transição para respiração espontânea. Qual das estratégias
abaixo é a mais adequada para avaliação da possibilidade de desmame da ventilação mecânica?
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Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Realizar teste de respiração espontânea com suporte ventilatório mínimo (PSV ou tubo T) e
avaliar critérios como frequência respiratória, esforço ventilatório e troca gasosa.
(alternativa B)
Substituir a ventilação invasiva por oxigênio suplementar em máscara facial de alto fluxo sem
realizar avaliação prévia da função respiratória.
(alternativa C)
Manter o paciente por mais 72 horas em ventilação mecânica com sedação leve, mesmo com
melhora clínica, para garantir estabilidade.
(alternativa D)
Reduzir abruptamente os parâmetros ventilatórios e suspender a sedação para verificar se o
paciente consegue respirar sozinho, sem monitorização contínua.
Grau de dificuldade: Fácil
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Resposta comentada:
Vamos analisar cada alternativa:
Reduzir abruptamente os parâmetros ventilatórios e suspender a sedação para verificar se o
paciente consegue respirar sozinho, sem monitorização contínua. (incorreta): Reduzir
abruptamente os parâmetros ventilatórios sem monitorização adequada pode levar à falência
respiratória aguda. O processo de desmame deve ser progressivo e monitorado.
Realizar teste de respiração espontânea com suporte ventilatório mínimo (PSV ou tubo T) e
avaliar critérios como frequência respiratória, esforço ventilatório e troca gasosa. (correta): A
estratégia adequada para avaliar a possibilidade de desmame ventilatório é a realização de um
teste de respiração espontânea (TRE), que pode ser feito com pressão de suporte mínima (PSV)
ou tubo T, em ambiente monitorado. Avalia-se parâmetros como frequência respiratória,
saturação de oxigênio, esforço respiratório, padrão ventilatório e trocas gasosas. Se o paciente
tolerar o teste, pode ser considerado para extubação.
Substituir a ventilação invasiva por oxigênio suplementar em máscara facial de alto fluxo sem
realizar avaliação prévia da função respiratória (incorreta): A transição para oxigênio suplementar
sem avaliação prévia da capacidade respiratória espontânea pode ser perigosa e resultar em
reintubação precoce.
Manter o paciente por mais 72 horas em ventilação mecânica com sedação leve, mesmo com
melhora clínica, para garantir estabilidade (incorreta): A manutenção da ventilação invasiva em
um paciente estável aumenta o risco de complicações, como pneumonia associada à ventilação
mecânica (PAV), e não é indicada se os critérios para desmame forem atingidos.
Referências:
Medicina de emergência: abordagem prática / editores Ludhmila Abrahão Hajjar ... [et al.]. - 18.
ed., rev. e atual. - Santana de Parnaíba [SP]: Manole, 2024.
ASSOCIAÇÃO DE MEDICINA INTENSIVA BRASILEIRA; SOCIEDADE BRASILEIRA DE
PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica. 2024. 
Medicina intensiva: revisão rápida / editores Bruno Adler Maccagnan Pinheiro Besen, Antonio
Paulo Nassar Junior, Luciano César Pontes de Azevedo. - 2. ed. - Santana de Parnaíba [SP]:
Manole, 2023.
Feedback:
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Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento]
Medicina Intensiva
[Tema]
Ventilação mecânica e desmame ventilatório Princípiosbásicos,
Indicações de ventilação mecânica, tipos de ventilação mecânica,
métodos e protocolos de desmame ventilatório, indicadores de
sucesso e insucesso, critérios de tolerância ao teste de respiração
espontânea, indicações de traqueostomia, cálculo dos parâmetros
ventilatórios
[Validação de autoria]
USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de
Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos
revisaram este conteúdo antes da sua publicação.
[IES]
IESVAP
[Habilidades]
Reconhecer as indicações clínicas para ventilação mecânica
invasiva, diferenciando tipos de insuficiência respiratória.
29ª QUESTÃO
Código da questão: 141599
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(IESVAP) Paciente, sexo masculino, deu entrada no pronto-socorro com quadro de febre
persistente, dispneia intensa e confusão mental. Evoluiu com hipotensão refratária à reposição
volêmica inicial, sendo transferido para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para suporte
avançado. Antecedentes Patológicos: Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes mellitus, Ex-
tabagista. Exame físico de admissão NA UTI: Pressão arterial: 75/50 mmHg, Frequência
cardíaca: 122 bpm, Frequência respiratória: 28 irpm, Saturação de oxigênio: 90% em uso de
máscara com reservatório, Temperatura: 38,9 ºC, Perfusão periférica: extremidades frias,
enchimento capilar de 4 segundos, diurese:PEEP inicial de 5cmH₂O, frequência respiratória de 8-10 irpm e FiO₂ suficiente para
manter SpO₂ entre 88-92%. - Comentário: Para pacientes com DPOC em insuficiência
respiratória aguda, recomenda-se ajustes iniciais no ventilador mecânico com volume corrente de
6-8mL/kg de peso predito, PEEP inicial de 5cmH₂O (com atenção ao risco de auto-PEEP na
doença obstrutiva), frequência respiratória moderada (12-16irpm) e fração inspirada de oxigênio
(FiO₂) ajustada para manter saturação entre 88-92%. Esses parâmetros ajudam a evitar
hiperinsuflação dinâmica e a reduzir o risco de barotrauma ou volutrauma, além de minimizar a
hipoxemia e a retenção de CO₂, comuns em pacientes com DPOC.
Incorreta: Deve-se iniciar com modo volume-controlado, FiO₂ de 100%, PEEP de 12cmH₂O,
volume corrente de 10mL/kg e frequência respiratória de 24irpm. – Comentário: Essa alternativa
é inadequada pois utiliza um volume corrente elevado para o quadro em questão.
Incorreta: O modo pressão-suporte é o mais indicado para ajuste inicial, com pressão suporte de
20cmH₂O, PEEP de 5cmH₂O e FiO₂ ajustada para manter SpO₂ entre 88-92%. – Comentário: A
pressão suporte aqui sugerida não é indicada para um paciente sem drive respiratório adequado
(Fase aguda pós-intubação).
Incorreta: A estratégia ideal consiste em começar com volume corrente de 4mL/kg, sem PEEP, e
alta frequência respiratória para garantir eliminação eficiente de CO₂. – Comentário: Alternativa
inadequada pois apresenta ausência de PEEP e o volume corrente proposto é muito baixo para o
quadro em questão.
Referências:
SOUZA, L. C. et al. Ventilação mecânica: princípios e prática. São Paulo: Atheneu, 2020.
NETO, A. S. et al. Diretrizes para ventilação mecânica – SBPT/SBCT. Jornal Brasileiro de
Pneumologia, 2021.
Associação de Medicina Intensiva Brasileira, & Sociedade Brasileira de Pneumologia e
Tisiologia. (2024). Orientações Práticas em Ventilação Mecânica. São Paulo: AMIB; SBPT.
Feedback:
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Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento]
Medicina Intensiva
[Tema]
Ventilação mecânica e desmame ventilatório Princípios básicos,
Indicações de ventilação mecânica, tipos de ventilação mecânica,
métodos e protocolos de desmame ventilatório, indicadores de
sucesso e insucesso, critérios de tolerância ao teste de respiração
espontânea, indicações de traqueostomia, cálculo dos parâmetros
ventilatórios
[Validação de autoria]
SEM USO DE IA. Este conteúdo foi criado sem o uso de
ferramentas de Inteligência Artificial (IA).
[IES]
UNIDEP
[Habilidades]
Realizar ajustes iniciais do ventilador mecânico, adequando os
parâmetros ao tipo de suporte e avaliando o quadro clínico do
paciente.
[Competências (Objetivos)]
Emergências cardiológicas
000169.610012.dbf510.0c14ea.030055.74ee64.1c4b3e.2881d Pgina 75 de 75hipóxia.
Cricotireoidotomia cirúrgica de emergência → conduta correta no cenário “não intubo, não ventilo”
com dessaturação rápida. É o procedimento definitivo mais rápido para restabelecer a
oxigenação.
Aspirar e esperar cirurgião para traqueostomia → tempo perdido, risco iminente de PCR por
hipóxia.
Reposicionar, sedar e paralisar → risco de apneia prolongada e parada antes da via aérea ser
estabelecida, além de já haver relato de que as tentativas de intubação orotraqueal falham após
múltiplas tentativas por profissional experiente.
Referências:
Medicina de emergência: abordagem prática / editores Ludhmila Abrahão Hajjar ... [et al.]. - 18.
ed., rev. e atual. - Santana de Parnaíba [SP]: Manole, 2024.
AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA). 2020 Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation
and Emergency Cardiovascular Care. Part 7: Respiratory Support. Circulation, v. 142, n.
16_suppl_2, p. S92–S139, 2020.
MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Diretrizes para Atendimento ao Politraumatizado nas Urgências e
Emergências. Brasília: MS, 2022. • WALLACE, T. M.; KARINYA, V. Manual de Via Aérea Difícil.
São Paulo: Manole, 2019.
Manual de Walls para o manejo da via aérea na emergência [recurso eletrônico] / Organizadores,
Calvin A. Brown III, John C. Sakles, Nathan W. Mick; tradução: André Garcia Islabão; revisão
técnica: Denis Colares Siqueira de Oliveira, Hélio Penna Guimarães. – 5. ed. – Porto Alegre:
Artmed, 2019.
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Feedback:
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Filtros da questão: [Tema]
Vias aéreas básica e avançada (Extraglótica + Via aérea definitiva)
[Subáreas de Conhecimento]
Emergências respiratórias
[Validação de autoria]
SEM USO DE IA. Este conteúdo foi criado sem o uso de
ferramentas de Inteligência Artificial (IA).
USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de
Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos
revisaram este conteúdo antes da sua publicação.
[IES]
UNITPAC
[Habilidades]
Indicar alternativas de via aérea cirúrgica, como cricotireoidotomia,
reconhecendo situações de falha na intubação e na ventilação.
[Competências (Objetivos)]
Emergências cardiológicas
3ª QUESTÃO
Código da questão: 141330
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
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Enunciado:
(UNIPTAN) Homem de 25 anos é trazido pela mãe à unidade básica de saúde devido a
mudanças comportamentais importantes nos últimos 9 meses. Segundo o relato familiar, o
paciente passou a se isolar em casa, abandonou os estudos e evita interações sociais. Fala
sozinho, apresenta risos imotivados e, frequentemente, comenta que escuta vozes que falam
dele. Refere que acredita que os vizinhos estão controlando seus pensamentos por meio da
televisão. A mãe nega uso de substâncias psicoativas. O exame clínico e neurológico não
apresenta alterações. Durante a entrevista, o paciente mantém pouco contato visual, fala de
forma desorganizada e tem expressão facial reduzida.
Com base no caso apresentado, analise as afirmativas a seguir:
I. A presença de alucinações auditivas e delírios persecutórios sugere sintomas positivos do
transtorno psicótico.
II. A redução da expressão facial e o isolamento social são considerados sintomas negativos da
esquizofrenia.
III. A ausência de uso de drogas e de sintomas de euforia ajuda a diferenciar este caso de psicose
induzida por substâncias ou transtorno bipolar.
IV. O diagnóstico é confirmado apenas após exclusão de causas clínicas e neurológicas, e exige
obrigatoriamente internação hospitalar.
V. O seguimento em serviços de atenção psicossocial, como CAPS, é recomendado para
manejo integral e contínuo do paciente.
Com base no caso clínico e nas afirmativas acima, assinale a alternativa correta.
Alternativas:
(alternativa A)
Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
(alternativa B)
Apenas as afirmativas I, III e V estão corretas.
(alternativa C) (CORRETA) 
Apenas as afirmativas I, II, III e V estão corretas.
(alternativa D)
Apenas as afirmativas II, IV e V estão corretas.
Grau de dificuldade: Fácil
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Resposta comentada:
Afirmativa I – Correta. Alucinações auditivas e delírios persecutórios fazem parte dos sintomas
positivos da esquizofrenia. 
Afirmativa II – Correta. Isolamento social, embotamento afetivo e redução da expressividade são
sintomas negativos típicos.
Afirmativa III – Correta. A ausência de substâncias e sintomas afetivos ajuda a afastar outras
possíveis condições com sintomas psicóticos, como psicose induzida por substâncias ou
transtorno bipolar.
Afirmativa IV – Incorreta. O diagnóstico não exige obrigatoriamente internação hospitalar; muitas
vezes é feito em ambiente ambulatorial.
Afirmativa V – Correta. CAPS é indicado para acompanhamento contínuo de pacientes com
transtornos psicóticos.
Referência:
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos
mentais: DSM-5-TR. 5. ed. rev. e ampl. Porto Alegre: Artmed, 2023.
Feedback:
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Filtros da questão: [Tema]
Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos (transtorno delirante,
esquizoafetivo, psicótico)
[Subáreas de Conhecimento]
Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos Esquizofrenia e
outros transtornos psicóticos
[Validação de autoria]
USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de
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revisaram este conteúdo antes da sua publicação.
[IES]
UNIPTAN
[Habilidades]
Reconhecer os sintomas positivos, negativos e cognitivos da
esquizofrenia e de outros transtornos psicóticos, diferenciando-os
de outros quadros psiquiátricos.
4ª QUESTÃO
Código da questão: 141999
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
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Enunciado:
(AFYA Cruzeiro do Sul) Ulisses, 8 anos de idade, portador de câncer gástrico metastático, sem
proposta terapêutica cirúrgica curativa ou paliativa. Paciente com síndrome consumptiva
avançada, internado há 5 dias para medidas de conforto, evolui com quadro de dor abdominal
intensa refratária à analgesia potente. Familiares estão resistentes à discussão sobre cuidados
proporcionais e terminalidade. Durante o estágio nessa enfermaria de oncologia pediátrica, seu
preceptor pediu que você elaborasse a melhor abordagem para o caso?
Diante das alternativas abaixo, qual é a melhor opção para condução dessa situação?
Alternativas:
(alternativa A)
Informar à família que não há nenhuma intervenção possível, visto que as medicações mais
potentes para dor foram ineficazes.
(alternativa B) (CORRETA) 
Orientar sobre a possibilidade de confortar o paciente, explicar o objetivo da sedação paliativa e
acompanhar o início do processo junto aos familiares.
(alternativa C)
Discutir com a equipe a suspensão de qualquer intervenção no paciente, ressaltando a negativa
dos familiares em aceitar condutas proporcionais.
(alternativa D)
Informar aos familiares a terminalidade do paciente e iniciar sedação paliativa profunda para
conforto do paciente e controle de sintomas por decisão médica.
Grau de dificuldade: Médio
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Resposta comentada:
A sedação paliativa objetiva aliviar o sofrimento do paciente. Discutir com a equipe, familiares e
paciente é essencial para proporcionar o melhor cuidado possível. A dor é um dos sintomas que
leva à decisão de sedação paliativa que, no caso em questão, estaria bem indicada. A negativa da
família em aceitar cuidados proporcionais, na maioria dos casos, está relacionada à má
informação ou relação com a equipe médica, algo que a presença do médico e o detalhamento
dos procedimentos tendem a resolver esse problema.
Análise das alternativas incorretas:
Informar aos familiares a terminalidade do paciente e iniciar sedação paliativa profunda para
conforto do paciente e controlede sintomas por decisão médica: Problema ético/comunicacional:
embora a sedação seja indicada para dor refratária, iniciar unilateralmente (“por decisão médica”)
sem alinhamento/consentimento dos responsáveis é inadequado na pediatria (salvo extrema
urgência, o que não foi descrito). Pode gerar complicações ético-legais por violar o processo de
decisão compartilhada.
Discutir com a equipe a suspensão de qualquer intervenção no paciente, ressaltando a negativa
dos familiares em aceitar condutas proporcionais: Abandono terapêutico. A negativa de discutir
não autoriza suspender medidas de conforto; devemos insistir em comunicação empática e
oferecer sedação quando indicada.
Informar à família que não há nenhuma intervenção possível, visto que as medicações mais
potentes para dor foram ineficazes: Há sim intervenção possível e eficaz: sedação paliativa
proporcional para dor refratária; além de ajustes analgésicos, bloqueios, etc. 
Orientar sobre a possibilidade de confortar o paciente, explicar o objetivo da sedação paliativa e
acompanhar o início do processo junto aos familiares. Correta. Reflete decisão compartilhada:
educar a família sobre o que é sedação (proporcional/profunda), sua finalidade e logística, obter
consentimento e iniciar com a família presente/participando, mantendo analgesia e medidas de
conforto.
Referência:
Cuidados paliativos na emergência / edição Irineu Tadeu Velasco, Sabrina Corrêa da Costa
Ribeiro – 1. ed. – Barueri [SP]: Manole, 2021.
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Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento]
Cuidados paliativos
[Tema]
Cuidados paliativos e manejo da dor
[Validação de autoria]
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[IES]
AFYA CRUZEIRO DO SUL
[Habilidades]
Realizar condutas de sedação paliativa e limitações terapêuticas,
respeitando princípios bioéticos e autonomia do paciente.
[Competências (Objetivos)]
Cuidados paliativos
5ª QUESTÃO
Código da questão: 141860
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(FACIMPA) Paciente do sexo feminino, 38 anos, em acompanhamento na atenção primária por
transtorno depressivo maior, faz uso regular de sertralina há cerca de 8 semanas. Refere melhora
parcial dos sintomas, mas ainda apresenta insônia, falta de apetite e pensamentos pessimistas.
Nega ideação suicida. Exame físico sem alterações, e o acompanhamento multiprofissional está
ativo. Relata que, às vezes, esquece de tomar a medicação e sente "efeitos colaterais no
estômago". 
Considerando o uso de antidepressivos em contexto ambulatorial, qual deve ser a conduta
médica mais adequada frente ao caso descrito?
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Alternativas:
(alternativa A)
Substituir por um antidepressivo tricíclico, como amitriptilina, devido à falha terapêutica precoce.
(alternativa B)
Suspender a medicação, pois o tempo de uso já foi suficiente para avaliar resposta total ao
tratamento.
(alternativa C) (CORRETA) 
Reforçar a adesão ao tratamento, revisar efeitos colaterais, orientar quanto à continuidade da
medicação e programar reavaliação.
(alternativa D)
Aumentar a dose da sertralina imediatamente para potencializar a resposta terapêutica.
Grau de dificuldade: Médio
Resposta comentada:
"Aumentar a dose da sertralina imediatamente para potencializar a resposta terapêutica."
Incorreta. Aumento precoce de dose sem avaliação de adesão e tempo terapêutico completo
pode agravar efeitos colaterais e gerar abandono, com consequente piora do transtorno em pauta.
"Substituir por um antidepressivo tricíclico, como amitriptilina, devido à falha terapêutica precoce."
Incorreta. Os tricíclicos possuem maior perfil de efeitos adversos e não são a primeira escolha
nesse contexto.
"Reforçar a adesão ao tratamento, revisar efeitos colaterais, orientar quanto à continuidade da
medicação e programar reavaliação." Correta. O caso descreve resposta parcial com adesão
irregular. O ideal é reforçar adesão, manejar efeitos adversos leves e manter seguimento
contínuo.
"Suspender a medicação, pois o tempo de uso já foi suficiente para avaliar resposta total ao
tratamento." Incorreta. O tempo mínimo de resposta plena pode variar até 12 semanas.
Suspender agora seria precipitado.
Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica: Saúde Mental. Brasília: MS, 2013.
DSM-5. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
2014.
KAPLAN, H. I.; SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A.; RUIZ, P. Transtornos Dissociativos. In:
Compêndio de Psiquiatria: Ciência do Comportamento e Psiquiatria Clínica. 11. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2018. E-book
NARDI, Antonio Egidio; DA SILVA, Antônio Geraldo; QUEVEDO, João. Tratado de psiquiatria da
Associação Brasileira de Psiquiatria. Artmed Editora, 2021. E-book.
Feedback:
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Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento]
Emergências em psiquiatria
[Tema]
Psicofarmacologia – antidepressivos (tricíclicos, inibidores da
MAO, atípicos, moduladores de serotonina, inibidores seletivos de
recaptação de serotonina)
[Validação de autoria]
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[IES]
FACIMPA
[Habilidades]
Avaliar a importância do seguimento longitudinal em pacientes em
uso de antidepressivos, promovendo adesão e monitoramento
seguro.
[Competências (Objetivos)]
Emergências em psiquiatria
6ª QUESTÃO
Código da questão: 141313
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(UNIGRANRIO Barra) Um homem de 27 anos é admitido no pronto-socorro após ingestão
intencional de aproximadamente 40 comprimidos de clonazepam (2 mg) há cerca de 2 horas.
Está sonolento, mas responde ao chamado verbal. Os sinais vitais mostram: PA 110 × 70
mmHg, FC 82 bpm, FR 10 irpm, SpO₂ 91% em ar ambiente. Pupilas normais, sem rigidez ou
reflexos patológicos. Não há histórico de uso crônico de benzodiazepínicos.
Qual das alternativas abaixo representa a indicação mais adequada de conduta inicial quanto à
internação?
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Alternativas:
(alternativa A)
Alta hospitalar com orientação e prescrição de carvão ativado domiciliar.
(alternativa B) (CORRETA) 
Internação em CTI pela necessidade de monitoramento da ventilação e risco de rebaixamento
neurológico progressivo.
(alternativa C)
Encaminhamento imediato para avaliação psiquiátrica e posterior alta com familiar responsável.
(alternativa D)
Internação em enfermaria com vigilância de enfermagem e controle de sinais vitais.
Grau de dificuldade: Difícil
Resposta comentada:
Errada
Paciente ainda apresenta depressão do nível de consciência e hipoventilação leve (FR
10, SpO2 91%). Além disso, a administração de carvão ativado fora do ambiente
hospitalar é contraindicada.
Errada
A enfermaria não possui monitoramento contínuo de oximetria e ventilação, nem
suporte imediato em caso de necessidade de via aérea avançada. A hipoventilação é
um critério de risco.
Corret
a
pacientes com intoxicação por benzodiazepínicos e rebaixamento do nível de
consciência com sinais de hipoventilação devem ser internados em CTI para
monitorização respiratória contínua e possível suporte ventilatório.
Errada A avaliação psiquiátrica deve ocorrer após estabilização clínica. O paciente ainda
apresenta depressão neurológica, o que contraindica alta hospitalar imediata.
Referência:
VELASCO, Irineu Tadeu; BRANDÃO NETO, Rodrigo Antonio; SOUZA, Heraldo Possolo de;
MARINO, Lucas Oliveira; MARCHINI, Julio Flávio Meirelles; ALENCAR, Júlio César Garcia de
(eds.). Medicina de Emergência: Abordagem Prática [18. ed.]. Santanade Parnaíba, SP: Manole,
2024. 1712p
Feedback:
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Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento]
Emergências
Emergências em psiquiatria
Medicina Intensiva
Emergências clínicas
Transtornos por uso de substâncias (TUS)
[Tema]
Intoxicações exógenas agudas
[Validação de autoria]
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[IES]
UNIGRANRIO BARRA
[Habilidades]
Analisar exames laboratoriais e parâmetros clínicos, monitorando
a gravidade e a evolução dos casos de intoxicação exógena
aguda.
Analisar critérios de encaminhamento para unidade de terapia
intensiva, indicando necessidade de suporte avançado.
[Competências (Objetivos)]
Emergências em psiquiatria
7ª QUESTÃO
Código da questão: 141278
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(UNINOVAFAPI) Homem de 72 anos, com histórico de hipertensão e insuficiência cardíaca, é
internado por quadro de descompensação clínica com hipotensão, edema periférico e redução do
débito urinário nas últimas 24 horas. Exames laboratoriais mostram ureia de 98 mg/dL, creatinina
de 2,3 mg/dL (basal de 1,1 mg/dL), sódio urinário de 12 mEq/L, osmolaridade urinária de 520
mOsm/kg e relação ureia/creatinina > 40:1. EAS sem alterações significativas.
Com base nos dados clínicos e laboratoriais, qual é a etiologia mais provável da lesão renal
aguda?
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Alternativas:
(alternativa A)
LRA por glomerulonefrite aguda difusa.
(alternativa B)
LRA de causa renal (necrose tubular aguda).
(alternativa C)
LRA de causa pós-renal (obstrução urinária bilateral).
(alternativa D) (CORRETA) 
LRA de causa pré-renal (hipoperfusão renal).
Grau de dificuldade: Fácil
Resposta comentada:
Comentário das alternativas:
Alternativa correta: O quadro clínico associado à hipotensão, débito urinário reduzido e
marcadores laboratoriais como baixo sódio urinário e alta osmolaridade urinária são típicos de
lesão renal aguda pré-renal. A elevação da ureia de forma desproporcional em relação à creatinina
reforça essa hipótese.
Necrose tubular aguda: Geralmente associada a insultos mais prolongados e caracterizada por
sódio urinário elevado (> 40 mEq/L) e osmolaridade urinária baixa (DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de
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[IES]
FASA VIC
[Habilidades]
Reconhecer as principais indicações das drogas vasoativas em
contextos críticos, diferenciando seus mecanismos de ação.
9ª QUESTÃO
Código da questão: 141676
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(UNIDEP) Um paciente de 25 anos foi admitido no pronto-socorro após ingestão voluntária de
grande quantidade de um composto químico. Ele apresenta bradicardia, miose, salivação
excessiva, sudorese intensa, além de dificuldade respiratória. Baseando-se no exame físico, o
quadro foi classificado como grave.
Com base no quadro apresentado, assinale a alternativa correta sobre o mecanismo
fisiopatológico, principais efeitos sistêmicos, diagnóstico e conduta clínica desta intoxicação
aguda.
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Alternativas:
(alternativa A)
Trata-se de intoxicação por opiáceos, caracterizada por taquicardia, midríase, agitação
psicomotora, sendo a naloxone o antídoto específico.
(alternativa B) (CORRETA) 
Trata-se de intoxicação por organofosforados, que inibem a acetilcolinesterase, produzindo crise
colinérgica, com manejo inicial baseado no uso de atropina e pralidoxima.
(alternativa C)
Trata-se de intoxicação por benzodiazepínicos, cursando com hipertensão arterial, convulsões e
conduta baseada em diálise de urgência.
(alternativa D)
Trata-se de intoxicação por paracetamol, cujo principal efeito é a hepatotoxicidade, com manejo
inicial baseado na administração de carvão ativado.
Grau de dificuldade: Fácil
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Resposta comentada:
Análise da alternativa correta:
- Trata-se de intoxicação por organofosforados, que inibem a acetilcolinesterase, produzindo crise
colinérgica, com manejo inicial baseado no uso de atropina e pralidoxima. - Comentário: A
síndrome colinérgica aguda, caracterizada por bradicardia, miose, hipersalivação, hiperhidrose e
broncorreia, é típica das intoxicações por organofosforados. Estes compostos inibem
irreversivelmente a acetilcolinesterase, levando ao acúmulo de acetilcolina nas sinapses, o que
explica os sintomas muscarínicos e nicotínicos. O manejo clínico contempla estabilização das
vias aéreas, administração de atropina (antagonista muscarínico), associada à pralidoxima
(reativador da acetilcolinesterase), tratamento que deve ser iniciado precocemente para reduzir
morbimortalidade.
"Na intoxicação por organofosforados (OF) e carbamatos, os sintomas decorrem da inibição da
acetilcolinesterase (síndrome colinérgica). A terapia específica consiste na administração de
atropina endovenosa e deve ser realizada o mais cedo possível. A pralidoxima é indicada em
pacientes com intoxicações por OF moderadas ou graves".
Análise das alternativas incorretas:
- Trata-se de intoxicação por paracetamol, cujo principal efeito é a hepatotoxicidade, com manejo
inicial baseado na administração de carvão ativado. – Comentário: Intoxicação por paracetamol
causa hepatotoxicidade sem sintomas colinérgicos.
- Trata-se de intoxicação por opiáceos, caracterizada por taquicardia, midríase, agitação
psicomotora, sendo a naloxone o antídoto específico. – Comentário: Intoxicação por opiáceos
leva à depressão respiratória, miose e bradicardia, sendo naloxone o antídoto.
- Trata-se de intoxicação por benzodiazepínicos, cursando com hipertensão arterial, convulsões e
conduta baseada em diálise de urgência. – Comentário: Benzodiazepínicos raramente causam
crise hipertensiva ou convulsões e raramente precisam de diálise.
 Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Toxicologia Clínica: orientações para assistência e
vigilância das intoxicações agudas. Organizadores: Edna Maria Miello Hernandez, Roberto
Moacyr. São Paulo: Prefeitura do Município de São Paulo, 2017.
TINTINALLI, J. E. et al. Medicina de Emergência: abordagem prática. 18. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2022.
Medicina de emergência: abordagem prática / editores Ludhmila Abrahão Hajjar ... [et al.]. - 18.
ed., rev. e atual. - Santana de Parnaíba [SP]: Manole, 2024.
Feedback:
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Filtros da questão: [Tema]
Intoxicações exógenas agudas
[Subáreas de Conhecimento]
Emergências clínicas
[Validação de autoria]
SEM USO DE IA. Este conteúdo foi criado sem o uso de
ferramentas de Inteligência Artificial (IA).
[IES]
UNIDEP
[Habilidades]
Compreender os mecanismos fisiopatológicos das intoxicações,
relacionando com os efeitos sistêmicos predominantes.
[Competências (Objetivos)]
Emergências em psiquiatria
10ª QUESTÃO
Código da questão: 141922
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(AFYA Paraíba) Numa manhã de terça-feira, chega à sua ESF um paciente de 32 anos,
diagnosticado com transtorno depressivo maior há 6 meses. Ele iniciou tratamento com
escitalopram 10 mg/dia há 8 semanas, prescrito pelo psiquiatra. Durante a consulta, o paciente
relata que tolerou bem o medicamento e percebeu alguma melhora nos sintomas depressivos nas
primeiras semanas, mas agora se sente estagnado. Ele também menciona sentir cansaço
excessivo e dificuldade para se concentrar. Exames laboratoriais de rotina estão normais.
Considerando o caso, sobre a abordagem mais adequada para transtorno depressivo, é correto
afirmar que deve-se:
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Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
aumentar a dose de escitalopram para 15 mg/dia, já que o paciente apresentou alguma resposta
inicial ao tratamento, sugerindo que uma dose maior pode ser mais eficaz.
(alternativa B)
trocar o escitalopram por sertralina, pois o paciente não respondeu adequadamente após 8
semanas e terá uma resposta melhor a outro inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS).
(alternativa C)
introduzir mirtazapina junto com o escitalopram, aproveitando seus efeitos sedativos para
melhorar o cansaço e aumentar o apetite, que pode estar relacionado à baixa energia.
(alternativa D)
manter a dose atual de escitalopram e adicionar bupropiona, um antidepressivo que pode ajudar a
aliviar os sintomas de cansaço e dificuldade de concentração.
Grau de dificuldade: Médio
Resposta comentada:
A resposta correta é aumentar a dose de escitalopram para 15 mg/dia porque o paciente tolerou
bem o medicamento e teve resposta inicial ao tratamento (a dose máxima permitida seria até
30mg). Logo, um ajuste de dose é a abordagem usual e segura para melhorar a eficácia do
tratamento antes de considerar a adição de outros medicamentos ou a mudança para outro
antidepressivo.
Assertiva incorreta: Trocar o esquema terapêutico (por sertralina) não se justifica porque a dose-
alvo do medicamento em uso não foi atingida, o medicamento em uso segue bem tolerado e
obteve efeito parcial, e toda troca de psicofármaco envolve adaptação, espera pelo efeito
terapêutico e possível incidência de efeitos adversos.
Assertivas incorretas: Adicionar outro psicofármaco (bupropiona ou mirtazapina) ao tratamento
buscando potencialização não se justifica porque a dose-alvo do medicamento em uso não foi
atingida, o medicamento em uso segue bem tolerado e obteve efeito parcial, e toda adição de
psicofármaco novo medicamento ao esquema medicamentoso envolve adaptação, espera pelo
efeito terapêutico e possível incidência de efeitos adversos do medicamento adicionado.
Referências:
BALDAÇARA, Leonardo; TUNG, Teng Chei. Condutas em psiquiatria. São Paulo: Manole, 2020.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/ 9786555763096. Acesso em: 25
abr. 2024.
SALLET, Paulo Clemente. Manual do residente de psiquiatria. São Paulo: Manole, 2023.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520464649. Acesso em: 25
abr. 2024.
Feedback:
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Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento]
Emergências em psiquiatria
Psicofarmacologia (antidepressivos)
[Tema]
Psicofarmacologia – antidepressivos (tricíclicos, inibidores da
MAO, atípicos, moduladores de serotonina, inibidores seletivos de
recaptação de serotonina)
[Validação de autoria]
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revisaram este conteúdo antes da sua publicação.
[IES]
AFYA PARAÍBA
[Habilidades]
Avaliar sinais clínicos de resposta terapêutica e efeitos adversos,
ajustando dose ou trocando a medicação antidepressiva quando
necessário.
[Competências (Objetivos)]
Transtornos do humor
11ª QUESTÃO
Código da questão: 141601
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(IESVAP) Paciente, 32 anos, sexo feminino, comparece ao Ambulatório de Psiquiatria, com
queixa de inicio insidioso de tristeza persistente há 3 meses, acompanhada de perda de interesse
por atividades habituais, fadiga constante, dificuldade de concentração, insônia e sentimento de
culpa e desesperança. Durante a avaliação dessa paciente, deve ser realizado o Exame do
Estado Mental (EEM) detalhado. Qual das alternativas descreve corretamente um componente do
EEM e sua forma de avaliação?
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Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Pensamento (processo e conteúdo) – O processo do pensamento refere-se à organização lógica
e coerente do discurso, enquanto o conteúdo abrange ideias delirantes, obsessivas ou temores
irracionais.
(alternativa B)
Humor e afeto – O humor é determinado exclusivamente pela observação do examinador,
enquanto o afeto é descrito subjetivamente pelo paciente.
(alternativa C)
Aparência e comportamento – Avaliado com base apenas no conteúdo verbal relatado pelo
paciente durante a entrevista clínica.
(alternativa D)
Sensorium e cognição – Investigam orientação, atenção, memória e julgamento, sendo utilizados
apenas em quadros com queixa cognitiva.
Grau de dificuldade: Difícil
Resposta comentada:
Resposta correta:
Justificativa:
"Aparência e comportamento – Avaliado com base apenas no conteúdo verbal relatado pelo
paciente durante a entrevista clínica." (incorreta): A avaliação da aparência e comportamento é
feita pela observação direta do examinador, e não com base apenas no relato verbal do paciente.
Inclui postura, vestimenta, higiene, contato visual, entre outros.
"Humor e afeto – O humor é determinado exclusivamente pela observação do examinador,
enquanto o afeto é descrito subjetivamente pelo paciente." (incorreta): O humor é a experiência
emocional subjetiva do paciente (avaliado pelo relato verbal), enquanto o afeto é a expressão
emocional observada pelo examinador (amplitude, congruência, reatividade). A alternativa inverte
os conceitos.
"Sensorium e cognição – Investigam orientação, atenção, memória e julgamento, sendo utilizados
apenas em quadros com queixa cognitiva." (incorreta): O sensorium e cognição são avaliados em
todos os pacientes, não apenas na presença de queixas cognitivas. Aspectos como atenção,
orientação temporal e espacial, memória imediata e julgamento são fundamentais na avaliação
básica.
"Pensamento (processo e conteúdo) – O processo do pensamento refere-se à organização lógica
e coerente do discurso, enquanto o conteúdo abrange ideias delirantes, obsessivas ou temores
irracionais." (correta): O EEM diferencia o processo do pensamento (como o indivíduo organiza e
expressa suas ideias – lógica, coerência, tangencialidade, fuga de ideias, bloqueios, etc.) e o
conteúdo do pensamento (temas ou ideias presentes, como delírios, obsessões, ideação
paranoide, etc.). É uma distinção fundamental na prática psiquiátrica.
Referência:
SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A.; RUIZ, P. Compêndio de Psiquiatria: Ciência do Comportamento
e Psiquiatria Clínica. 11ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
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Feedback:
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Filtros da questão: [Tema]
Psicopatologia e exame do estado mental – principais conceitos de
psicopatologia, exame do estado mental, incluindo as
manifestações clínicas nas principais desordens (esquizofrenia,
transtornos afetivos e transtornos de ansiedade)
[Subáreas de Conhecimento]
Psicopatologia e Exame Mental
[Validação de autoria]
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[IES]
IESVAP
[Habilidades]
Reconhecer a importância da escuta qualificada e do vínculo
terapêutico, fortalecendo a avaliação psicopatológica em contextos
agudos ou crônicos.
12ª QUESTÃO
Código da questão: 141842
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(AFYA Ipatinga) Paciente masculino, 22 anos, estudante universitário, é levado à emergência
psiquiátrica, pois há 6 meses seus pais notaram isolamento, abandono dos estudos e fala
desorganizada. Nas últimas 3 semanas, houve piora com insônia, delírios persecutórios e
alucinações auditivas de comando. Houve um incidente em via pública devido a uma "ameaça"
imaginária. O jovem não aceita sua condição e recusa medicação. O exame psíquico revela
humor indiferente, afeto embotado e pensamento desorganizado. Sem histórico de uso de
substâncias. Após breve internação e melhora parcial dos sintomas agudos, o paciente mantém
pouca crítica e resistência à medicação. A equipe considera alta, mas os pais estão apreensivos
com a continuidade do tratamento e com a reinserção social e acadêmica.
Diante do caso apresentado, qual a estratégia de cuidado mais abrangente a ser proposta após a
alta hospitalar para garantir a continuidade do tratamento?
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Alternativas:
(alternativa A)
Manter internação em enfermaria de longa permanência, avaliando alta conforme recuperação da
crítica à condição e à aceitação do tratamento farmacológico com foco na remissão dos
sintomas.
(alternativa B) (CORRETA) 
Encaminhar ao CAPS para Projeto Terapêutico Singular multidisciplinar com foco na adesão
medicamentosa, psicoeducação familiar e reabilitação para reinserção acadêmica e social.
(alternativa C)
Propor alta com foco na prescrição de antipsicótico de depósito na UBS e retorno ambulatorial
com intervalo de 6 meses, solicitando aos pais e familiares o monitoramento dos sintomas e da
adesão.
(alternativa D)
Priorizar terapia cognitivo-comportamental (TCC) com foco na reestruturação de delírios e manejo
de alucinações, além da redução gradual do antipsicótico em um período de 2 meses após a alta.
Grau de dificuldade: Difícil
Resposta comentada:
A melhor estratégia o encaminhamento para um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) pois
oferece o Projeto Terapêutico Singular (PTS) e equipe multidisciplinar que garante medicação,
apoio familiar e reabilitação psicossocial na comunidade.
As demais opções são inadequadas porque:
Alta com UBS/6 meses: Insuficiente suporte e acompanhamento muito espaçado.
Internação prolongada: Contrária aos princípios da desinstitucionalização e prejudica a reinserção
social.
TCC/redução de medicação: Medicação é fundamental e a descontinuação precoce é de alto
risco para recaídas.
Referências:
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos
mentais: DSM-5-TR. 5. ed. Texto revisado. Porto Alegre: Artmed, 2023. 
SADOCK, Virginia Alcott; RUIZ, Pedro. Compêndio de psiquiatria: ciências comportamentais e
psiquiatria clínica de Kaplan & Sadock. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Cadernos de Saúde Mental: Política de Saúde Mental. Brasília, DF:
Ministério da Saúde, 2013.
Feedback:
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Filtros da questão:[Tema]
Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos (transtorno delirante,
esquizoafetivo, psicótico)
[Subáreas de Conhecimento]
Esquizofrenia e outros transtornos psicóticos Esquizofrenia e
outros transtornos psicóticos
[Validação de autoria]
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[IES]
AFYA IPATINGA
[Habilidades]
Realizar encaminhamentos e estratégias de cuidado contínuo e
interdisciplinar, promovendo adesão ao tratamento e reinserção
social.
[Competências (Objetivos)]
Emergências em psiquiatria
13ª QUESTÃO
Código da questão: 141337
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(UNIGRANRIO Caxias) Um restaurante aciona o SAMU por homem de 48 anos que, durante a
refeição, levanta-se abruptamente levando as mãos ao pescoço, com aparente dificuldade para
respirar. A equipe chega em 6 minutos e encontra o paciente consciente, em pé, ansioso, incapaz
de falar e emitindo apenas sons respiratórios mínimos. Apresenta tosse ineficaz, cianose perioral
e sialorreia. Saturação no oxímetro: 82% em ar ambiente; FC 118 bpm; FR 24 irpm com esforço,
porém fluxo aéreo muito reduzido. Não há deformidades torácicas, sem obesidade central.
Tentativas iniciais de orientação para tossir não produzem melhora. Enquanto um membro da
equipe prepara o oxímetro e monitor, outro confirma rapidamente que não há corpo estranho
visível na cavidade oral.
Diante desse quadro descrito, qual é a conduta emergencial imediata mais apropriada?
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Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Realizar compressões abdominais (manobra de Heimlich) até a desobstrução ou perda de
consciência.
(alternativa B)
Posicionar o paciente em decúbito dorsal e realizar ventilação com dispositivo bolsa válvula-
máscara.
(alternativa C)
Iniciar as compressões torácicas como em uma parada cardiorrespiratória.
(alternativa D)
Posicionar o paciente em decúbito dorsal, realizar sedoanalgesia e bloqueioneuromuscular para
intubação orotraqueal de emergência.
Grau de dificuldade: Fácil
Resposta comentada:
Gabarito oficial: Realizar compressões abdominais (manobra de Heimlich) até a desobstrução ou
perda de consciência.
Diante de um paciente com obstrução respiratória como o apresentado, com cianose,
incapacidade para falar e tosse ineficaz, a manobra de Heimlich deve ser instituída para que haja
a desobstrução das vias aéreas num adulto consciente. Se o adulto estiver inconsciente,
devemos iniciar as manobras de ressuscitação cardiopulmonar.
Manobra de Heimlich (compressões abdominais) - Técnica passo a passo (adulto não gestante,
sem obesidade central):
Posicione-se atrás do paciente e coloque um pé entre os dele para estabilidade.
Envolva a cintura; feche um punho e posicione-o logo acima do umbigo e abaixo do apêndice
xifoide (linha média).
Segure o punho com a outra mão e aplique trações rápidas “para dentro e para cima” (movimento
de J).
Reavalie após cada compressão; continue até a desobstrução ou até o paciente perder a
consciência.
Se perder a consciência: acomode no chão com cuidado e inicie RCP (compressões torácicas),
checando a boca entre ciclos e removendo corpo estranho visível; tente ventilar após as
compressões.
Contraindicações/variações: em gestantes e obesidade central, substitua por compressões
torácicas no centro do esterno.
Analisando as demais alternativas:
Posicionar o paciente em decúbito dorsal e realizar ventilação com dispositivo bolsa válvula-
máscara: incorreta!
Ineficaz em obstrução completa: o ar não passará pelo bloqueio.
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Risco de insuflação gástrica e vômito/aspiração.
BVM só tem papel após desobstrução ou em paciente inconsciente com manobras adequadas de
via aérea.
Iniciar as compressões torácicas como em uma parada cardiorrespiratória: incorreta.
Indicado se o paciente estiver inconsciente (ou em gestantes/obesidade central no lugar do
Heimlich).
Neste caso, está consciente; a conduta prioritária é Heimlich.
Posicionar o paciente em decúbito dorsal, realizar sedoanalgesia e bloqueio neuromuscular para
intubação orotraqueal de emergência: incorreta.
Quebra do algoritmo recomendado: em engasgo consciente e obstrução completa, a conduta
imediata é manobra de Heimlich até desobstruir ou até perda de consciência. Intubação não é
primeira linha nesse cenário.
Referência:
BERNOCHE, Claudia et al. Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados
Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arquivos
Brasileiros de Cardiologia, São Paulo, v. 113, n. 3, p. 449–663, 2019. DOI: 10.5935/abc.20190203.
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Filtros da questão: [Tema]
Vias aéreas básica e avançada (Extraglótica + Via aérea definitiva)
[Subáreas de Conhecimento]
Emergências respiratórias
[Validação de autoria]
USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de
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[IES]
UNIGRANRIO CAXIAS
[Habilidades]
Reconhecer sinais de obstrução de vias aéreas e necessidade de
intervenção emergencial, garantindo oxigenação adequada.
[Competências (Objetivos)]
Emergências metabólicas
14ª QUESTÃO
Código da questão: 141276
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
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Enunciado:
(UNINOVAFAPI) Mulher de 46 anos, previamente hígida, dá entrada no pronto atendimento com
febre alta há 2 dias, tosse seca, mialgia intensa, dispneia progressiva e saturação de O₂ em 89%
em ar ambiente. Ao exame físico, apresenta frequência respiratória de 32 irpm, uso de
musculatura acessória e crepitações em bases pulmonares. A radiografia de tórax mostra
infiltrado bilateral difuso. Foi colhido RT-PCR para SARS-CoV-2 e outros vírus respiratórios. Está
em ambiente de emergência geral, com outros pacientes em observação clínica.
Considerando a suspeita de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por agente infeccioso
de alta transmissibilidade, qual deve ser a conduta inicial mais adequada com relação ao manejo
clínico e medidas de saúde pública?
Alternativas:
(alternativa A)
Iniciar antibioticoterapia empírica, realizar gasometria arterial e administrar oxigênio por cateter
nasal comum, sem necessidade de isolamento respiratório imediato.
(alternativa B)
Manter paciente em observação clínica com máscara cirúrgica e aguardar resultado do RT-PCR
para iniciar medidas de isolamento.
(alternativa C)
Internar diretamente na UTI e iniciar ventilação mecânica invasiva, independentemente do grau de
desconforto respiratório e sem necessidade de notificação imediata.
(alternativa D) (CORRETA) 
Instituir isolamento respiratório com precauções de aerossóis, notificar o caso imediatamente às
autoridades de saúde e iniciar suporte com oxigenoterapia conforme necessidade clínica.
Grau de dificuldade: Fácil
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Resposta comentada:
Gabarito:
Instituir isolamento respiratório com precauções de aerossóis, notificar o caso imediatamente às
autoridades de saúde e iniciar suporte com oxigenoterapia conforme necessidade clínica.
Comentário das alternativas:
· Alternativa correta: Diante de quadro sugestivo de SRAG por agente respiratório potencialmente
pandêmico (ex. SARS-CoV-2 ou influenza), é obrigatória a instituição imediata do isolamento
respiratório com precaução de aerossóis, a notificação compulsória imediata às autoridades
sanitárias e o início de suporte ventilatório conforme critérios clínicos. A conduta é preventiva e
não depende da confirmação laboratorial.
· Aguardar RT-PCR sem isolamento: Essa conduta expõe outros pacientes e profissionais de
saúde ao risco de contágio. As medidas de isolamento devem ser pré-testagem,baseadas no
quadro clínico e epidemiológico.
· Apenas antibiótico e oxigênio comum: O manejo da SRAG exige abordagem sindrômica e
epidemiológica, incluindo medidas de isolamento e notificação compulsória. A simples
oxigenoterapia e antibiótico empírico sem barreiras de proteção são insuficientes.
· Internação imediata em UTI com VM invasiva: Nem todo paciente com SRAG requer ventilação
mecânica ou vaga de UTI de imediato. A escalada de suporte depende da gravidade. Além disso,
a notificação precoce e o isolamento adequado não devem ser negligenciados.
Referência:
CORREIA, Vinícius M.; OLIVEIRA, Lucas Lentini Herling de; OLIVEIRA, Vinicius Zofoli de; et al.
Manual de condutas na COVID-19. São Paulo - SP: Editora Manole, 2021. E-book. ISBN
9786555765113. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555765113/. Acesso em: 25 abr. 2024. Cap.
2, p. 18–25.
NETO, Rodrigo Antonio B.; SOUZA, Heraldo Possolo de; MARINO, Lucas O.; et al. Medicina de
emergência: abordagem prática. São Paulo – SP: Editora Manole, 2023. E-book. ISBN
9788520464380. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520464380/. Acesso em: 25 abr. 2024. Cap.
10, p. 413–422.
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Filtros da questão: [Tema]
Síndrome respiratória aguda grave
[Subáreas de Conhecimento]
Emergências respiratórias
[Validação de autoria]
USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de
Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos
revisaram este conteúdo antes da sua publicação.
[IES]
UNINOVAFAPI
[Habilidades]
Adotar medidas de isolamento e notificação compulsória,
conduzindo o manejo clínico de casos de SRAG por agentes
infecciosos de alta transmissibilidade.
15ª QUESTÃO
Código da questão: 141675
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(UNIDEP) No atendimento em sala de emergência, a identificação rápida de risco iminente é
fundamental para garantir a segurança do paciente e da equipe. Qual dos sinais ou sintomas
abaixo indica maior risco de comportamento suicida ou agressivo e demanda intervenção
imediata?
Alternativas:
(alternativa A)
Presença de rebaixamento do nível de consciência, pupilas contraídas e bradicardia, sem
agressividade aparente.
(alternativa B)
Ideação delirante de grandiosidade, com pensamento desorganizado, mas sem comportamento
agressivo.
(alternativa C) (CORRETA) 
Agitação psicomotora, discurso desorganizado, ameaça verbal de suicídio, com plano detalhado e
acesso a meios letais.
(alternativa D)
Manifestação de humor eufórico, loquacidade e aumento da autoestima, sem a presença de
sinais de agressividade.
Grau de dificuldade: Fácil
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Resposta comentada:
Correta:
- Agitação psicomotora, discurso desorganizado, ameaça verbal de suicídio, com plano detalhado
e acesso a meios letais. - Comentário: São sinais clássicos de risco iminente em urgências
psiquiátricas: agitação psicomotora, discurso sem organização e, principalmente, uma ameaça
verbal de suicídio acompanhada de plano detalhado e acesso a meios letais. Esses fatores
indicam necessidade de intervenção imediata para proteção do paciente e dos outros, pois existe
risco elevado de autoextermínio.
Incorretas:
- Humor eufórico e loquacidade – Comentário: Sintoma sem evidência direta e iminente de risco
para si ou para terceiros.
- Ideação delirante de grandiosidade, sem sinais de auto ou heteroagressividade – Comentário:
Geralmente não vêm acompanhados de risco iminente.
- Rebaixamento do nível de consciência, pupilas contraídas, bradicardia – Comentário: Indica
urgência clínica, não especificamente psiquiátrica.
Referências:
Portnoi, J. R., & Diehl, A. “Emergências Psiquiátricas.” In: Tratado de Psiquiatria, 4ª ed., Porto
Alegre: Artmed, 2023.
Tintinalli, J. E. Emergências em Psiquiatria. In: Tintinalli, J.E., et al. Medicina de Emergência, 8ª
ed. Porto Alegre: AMGH, 2023.
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Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento]
Emergências em psiquiatria
[Tema]
Emergências em Psiquiatria (tentativa de autoextermínio, crise de
ansiedade e surto psicótico)
[Validação de autoria]
SEM USO DE IA. Este conteúdo foi criado sem o uso de
ferramentas de Inteligência Artificial (IA).
[IES]
UNIDEP
[Habilidades]
Reconhecer os sinais e sintomas de risco iminente nas urgências
psiquiátricas, diferenciando comportamentos suicidas, crises
ansiosas e surtos psicóticos.
[Competências (Objetivos)]
Emergências em psiquiatria
16ª QUESTÃO
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Código da questão: 141336
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(UNIGRANRIO Caxias) Paciente de 65 anos, sem relato de comorbidades, apresentando quadro
de coriza nasal, odinofagia e febre há cerca de 4 dias, evoluindo com dor torácica, dispneia e
prostração. Foi atendido no serviço de Emergência, apresentando Sa02 76 % em ar ambiente, FR
35 irpm, FC 110 bpm, PA 70/50 mmHg. Cianótico, hipocorado + 1/+ 4. Sonolento, escala de coma
de Glasgow: 10.
Aparelho respiratório: MVUA com roncos e estertores em bases.
Aparelho cardiovascular: RCR 2T BNF sem sopros.
Tomografia de tórax com padrão de vidro-fosco difuso em ambos os pulmões.
Gasometria arterial com pO2 50 mmHg Sa02 76 %, pH: 7,2 HCO3 24, Pco2 55. Teste para
Influenza A positivo. 
Sobre o quadro clínico e abordagem terapêutica, podemos afirmar que:
Alternativas:
(alternativa A)
temos um quadro de pneumonia viral, sendo indicado internação em Terapia Intensiva e
ventilação não invasiva.
(alternativa B)
temos um quadro de síndrome respiratória aguda grave, sendo indicado admissão em Terapia
Intensiva e ventilação mecânica não invasiva.
(alternativa C)
temos um quadro de pneumonia viral, sendo indicação de internação em enfermaria e
suplementação de oxigênio.
(alternativa D) (CORRETA) 
temos um quadro de síndrome respiratória aguda grave, sendo indicação de internação em
ambiente de Terapia Intensiva além de ventilação mecânica invasiva.
Grau de dificuldade: Médio
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Resposta comentada:
Temos um paciente com síndrome gripal, cuja definição seria a presença de febre, de início
abrupto, associada a tosse ou odinofagia e pelo menos um dos sintomas: mialgia, cefaleia ou
artralgia.
O teste para Influenza foi positivo, mas temos um quadro clínico mais grave, com o paciente
apresentando sinais de desconforto respiratório, caracterizando a Síndrome Respiratória Aguda
Grave (SRAG).
A SRAG é definida pela presença de síndrome gripal com dispneia ou os sinais de gravidade,
como Sa02 3 L/ min para manutenção de Sa02 >
90 %.
Relação P/ FAcesso em: 18 ago. 2025.
Feedback:
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Filtros da questão: [Tema]
Síndrome respiratória aguda grave
[Subáreas de Conhecimento]
Emergências respiratórias
[Validação de autoria]
USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de
Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos
revisaram este conteúdo antes da sua publicação.
[IES]
UNIGRANRIO CAXIAS
[Habilidades]
Avaliar indicações de intubação orotraqueal e ventilação mecânica
invasiva, definindo critérios para admissão em UTI em pacientes
com síndrome respiratória aguda grave.
[Competências (Objetivos)]
Emergências metabólicas
17ª QUESTÃO
Código da questão: 141277
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(UNINOVAFAPI) Paciente masculino, 25 anos, sem histórico psiquiátrico conhecido, é trazido ao
pronto-socorro pela equipe do SAMU após ser encontrado em local público com comportamento
agressivo, agitado, gritando frases desconexas e tentando se machucar. Durante a avaliação
inicial, recusa-se a fornecer informações, não reconhece os familiares e tenta agredir os
profissionais de saúde. A família relata que ele estava há dias sem dormir, muito desconfiado, e
que abandonou abruptamente o trabalho. Não há sinais de intoxicação por substâncias no
momento, e os sinais vitais estão estáveis. Considerando o caso descrito, qual deve ser a
conduta adequada em relação ao processo de internação psiquiátrica deste paciente, conforme a
legislação brasileira vigente?
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Alternativas:
(alternativa A)
Liberar o paciente após estabilização clínica, considerando que ele se encontra consciente e
orientado em parte da avaliação.
(alternativa B) (CORRETA) 
Realizar a internação involuntária, sendo esta autorizada por familiar e comunicada ao Ministério
Público em até 72 horas.
(alternativa C)
Encaminhar para acompanhamento ambulatorial no CAPS, já que a internação involuntária só é
permitida em quadros crônicos e refratários. 
(alternativa D)
Internar compulsoriamente com autorização da equipe médica local, sem necessidade de
autorização judicial.
Grau de dificuldade: Difícil
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Resposta comentada:
Gabarito:
Realizar a internação involuntária, sendo esta autorizada por familiar e comunicada ao Ministério
Público em até 72 horas.
Comentário das alternativas:
· Alternativa correta: O caso configura grave risco à integridade do paciente e de terceiros, com
sinais de psicose aguda, o que justifica a internação involuntária com base na Lei nº 10.216/2001.
A internação involuntária deve ser autorizada por familiar ou responsável legal e a unidade de
saúde tem a obrigação de comunicar ao Ministério Público em até 72 horas.
· Encaminhar para CAPS: O CAPS é um importante recurso na atenção psicossocial, mas a
gravidade do quadro exige internação imediata para contenção e estabilização. A recusa do
paciente e o risco iminente contraindicam o seguimento ambulatorial imediato.
· Internar compulsória sem autorização judicial: A internação compulsória exige autorização
judicial. Já a involuntária é a indicada neste caso, desde que autorizada por responsável legal e
comunicada ao MP em tempo hábil.
· Liberar o paciente após estabilização clínica: A liberação do paciente com comportamento
psicótico, agressivo e em surto psicótico agudo, sem avaliação psiquiátrica completa e sem
suporte terapêutico, configura negligência e risco ético-legal.
Referências:
NETO, Rodrigo Antonio B.; SOUZA, Heraldo Possolo de; MARINO, Lucas O.; et al. Medicina de
emergência: abordagem prática. São Paulo: Editora Manole, 2023. E-book. ISBN 9788520464380.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520464380/. Acesso em: 25
abr. 2024. Cap. 18, p. 563–573.
BRASIL. Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas
portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10216.htm. Acesso em: 25
abr. 2024.
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Filtros da questão: [Subáreas de Conhecimento]
Emergências em psiquiatria
[Tema]
Emergências em Psiquiatria (tentativa de autoextermínio, crise de
ansiedade e surto psicótico)
[Validação de autoria]
USO DE IA - Este conteúdo foi criado usando ferramentas de
Inteligência Artificial (IA). Profissionais especialistas humanos
revisaram este conteúdo antes da sua publicação.
[IES]
UNINOVAFAPI
[Habilidades]
Executar encaminhamentos e internações psiquiátricas
involuntárias, respeitando os critérios legais e éticos vigentes.
[Competências (Objetivos)]
Emergências em psiquiatria
18ª QUESTÃO
Código da questão: 141859
Tipo da questão: Múltipla Escolha
Unidade de avaliação: N2 INTERNATO
Enunciado:
(FACIMPA) Homem, 72 anos, tabagista de longa data, alta carga tabágica, portador de DPOC
GOLD IV, é admitido na sala de emergência com queixa de dispneia progressiva, sonolência e
confusão mental (Glasgow 14) há 1 dia. Está em uso domiciliar de O₂ contínuo. No exame físico:
FR 10 irpm, uso de musculatura acessória, SpO₂ 91% com O₂ a 5 L/min, ausculta com roncos
difusos e murmúrio vesicular diminuído, mantendo via aérea protegida, sem vômitos/aspiração,
hemodinamicamente estável. Gasometria arterial coletada em ar ambiente: pH: 7,28; PaO₂: 58
mmHg; PaCO₂: 66 mmHg; HCO₃⁻: 29 mEq/L; SatO₂: 88%.
Considerando o quadro clínico e os achados gasométricos do paciente, qual deve ser a conduta
inicial mais adequada?
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Alternativas:
(alternativa A)
Suspender imediatamente o oxigênio, devido à hipercapnia, mantendo apenas suporte clínico com
broncodilatadores e hidratação venosa.
(alternativa B)
Iniciar oxigenoterapia com FiO₂ de 100% por máscara não reinalante e observar resposta clínica
e gasométrica nas primeiras duas horas.
(alternativa C)
Realizar intubação orotraqueal imediata, devido ao risco de acidose respiratória descompensada
e rebaixamento do nível de consciência.
(alternativa D) (CORRETA) 
Manter suporte ventilatório com VNI (BIPAP), iniciando FiO₂ ajustada para manter SatO₂ entre
88–92%, e reavaliar em até 1 hora.
Grau de dificuldade: Médio
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Resposta comentada:
Gabarito oficial: "Manter suporte ventilatório com VNI (BIPAP), iniciando FiO₂ ajustada para
manter SatO₂ entre 88–92%, e reavaliar em até 1 hora".
Interpretação do caso: Trata-se de paciente DPOC GOLD IV, oxigenodependente, tabagista,
quadro agudo de dispneia + sonolência/confusão, exame físico: FR baixa (10 irpm →
hipoventilação), uso de musculatura acessória, SpO₂ 91% com O₂ suplementar, murmúrio
diminuído, roncos difusos. Glasgow 14. Gasometria (ar ambiente): pH: 7,28 → acidose; PaCO₂:
66 mmHg → hipercapnia; HCO₃⁻: 29 mEq/L → aumento (compensação renal crônica → acidose
respiratória crônica); PaO₂: 58 mmHg → hipoxemia; SatO₂: 88%; Conclusão gasométrica:
acidose respiratória agudizada sobre quadro crônico, com retenção de CO₂ e hipoxemia.
Raciocínio clínico: DPOC grave + acidose respiratória descompensada não é indicação
automática de IOT se o paciente está hemodinamicamente estável + mantém via aérea protegida
+ nível de consciência ainda preserva proteção. A VNI (BIPAP) é a intervenção inicial de escolha
em exacerbação hipercápnica de DPOC, pois reduz trabalho respiratório, melhora troca gasosa,
reduz mortalidade e necessidade de intubação. 
Análise das alternativas:
Iniciar oxigenoterapia com FiO₂ 100% por máscara não reinalante: Incorreta. FiO₂ alta em
paciente com DPOC grave pode piorar a retenção de CO₂ por alterar a relação V/Q e reduzir o
estímulo ventilatório. Diretrizes recomendam alvo de SatO₂ 88–92%, não hiperóxia.
Intubação orotraqueal

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