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FORMA E ESTRUTURA DAS MOLÉCULAS: Modelo Repulsão dos Pares de Elétrons da Camada de Valência (VSEPR) Profª. Cláudia Cunha MODELO BÁSICO Profª. Cláudia Cunha Muitas moléculas são formadas por um átomo central ao qual se unem aos demais átomos. Elas adquirem diversas formas geométricas. Onde, os ângulos de ligação são fixados pela simetria da molécula. O modelo de repulsão dos pares de elétrons da camada de valência (VSEPR) amplia a teoria de Lewis para explicar a forma das moléculas, adicionando regras que explicam os ângulos de ligação. MODELO BÁSICO Profª. Cláudia Cunha MODELO BÁSICO Profª. Cláudia Cunha 1ª REGRA As regiões com elevadas concentrações de elétrons se repelem e, para reduzir ao máximo essa repulsão as ligações tendem a se afastar o máximo possível, mantendo a mesma distância do átomo central. Exemplos: BeCl2, BF3, CH4, PCl5, SF6. MODELO BÁSICO Profª. Cláudia Cunha 2ª REGRA Não existe distinção entre ligações simples ou múltiplas. Ou seja, uma ligação múltipla é tratada como uma só região de alta concentração de elétrons. Os dois pares de elétrons de uma ligação dupla ou os três pares de elétrons de uma ligação tripla, permanecem juntos e repelem outras ligações ou pares isolados como se fossem uma unidade. Exemplo: NO3- MODELO BÁSICO Profª. Cláudia Cunha 3ª REGRA Quando existe mais de um átomo central, as ligações de cada átomo são tratadas independentemente. Exemplo: CH2CH2 (eteno) MOLÉCULAS COM PARES DE ELÉTRONS ISOLADOS NO ÁTOMO CENTRAL Profª. Cláudia Cunha Os pares de elétrons isolados do átomo central de uma molécula são regiões de densidade de elétrons elevada e devem ser considerados na identificação da forma molecular. Para identificar as diferentes combinações de átomos e pares isolados ligados ao átomo central, usaremos a fórmula do modelo de repulsão dos pares de elétrons da camada de valência (VSEPR), como sendo: AXnEm. Onde: A representa o átomo central X representa o átomo ligado E representa o par isolado MOLÉCULAS COM PARES DE ELÉTRONS ISOLADOS NO ÁTOMO CENTRAL Profª. Cláudia Cunha EXEMPLO: SO32- AX3E As quatro regiões com elevada concentração de elétrons em SO32- estarão suficientemente afastadas. MOLÉCULAS COM PARES DE ELÉTRONS ISOLADOS NO ÁTOMO CENTRAL Os pares isolados exercem uma maior repulsão do que os pares de ligação, obedecendo a ordem de repulsão: par isolado – par isolado > par isolado – par ligante > par ligante – par ligante A nuvem eletrônica de um par ligante não pode cobrir um volume tão grande de um par isolado, porque o par ligante é atraído simultaneamente por dois átomos e não por um só. MOLÉCULAS COM PARES DE ELÉTRONS ISOLADOS NO ÁTOMO CENTRAL EXEMPLO: Prediga a fórmula molecular do SF4. Profª. Cláudia Cunha MOLÉCULAS COM PARES DE ELÉTRONS ISOLADOS NO ÁTOMO CENTRAL EXEMPLO: Prediga a fórmula molecular do SF4. Profª. Cláudia Cunha MOLÉCULAS POLARES Profª. Cláudia Cunha Para ligações homonucleares, aquelas nas quais os átomos ligados são iguais, a diferença de eletronegatividade é obviamente igual a zero, levando a uma ligação covalente apolar. Assim, as moléculas diatômicas homonucleares (por exemplo: H2, Cl2, O2, N2, etc.) são apolares. No caso de ligações heteronucleares, em que há diferença de eletronegatividade entre os átomos, a ligação covalente é polar, em virtude da polarização do par de elétrons. MOLÉCULAS POLARES Profª. Cláudia Cunha IMPORTANTE!!! A forma de uma molécula define sua polaridade. Se os quatro átomos ligados ao átomo central de uma molécula tetraédrica forem iguais (ex. CCl4), os momentos de dipolo se cancelam. Como resultado, o CCl4 é uma molécula apolar, mesmo com quatro ligações covalentes polares. Teoria de Valência Teoria da Hibridização Teoria dos Orbitais Moleculares Profª. Cláudia Cunha LIGAÇÕES SIGMA E PI Profª. Cláudia Cunha De acordo com a teoria de ligação de valência: Uma ligação simples é uma ligação . Uma ligação dupla é uma ligação mais uma ligação . Uma ligação tripla é uma ligação mais duas ligações . LIGAÇÕES SIGMA E PI Profª. Cláudia Cunha IMPORTANTE Na teoria da ligação de valência, imaginamos que as ligações se formam quando elétrons desemparelhados de orbitais atômicos da camada de valência formam pares. Os orbitais atômicos que eles ocupam se superpõem para formar ligações ou para formar ligações . ORBITAIS HÍBRIDOS Profª. Cláudia Cunha Os orbitais atômicos podem se mesclar, ou hibridizar, para formar orbitais híbridos. Ao formar um conjunto de orbitais híbridos, o orbital s é sempre usado, além dos orbitais p e d. Resumindo, ao orbitais híbridos de um átomo são construídos para reproduzir o arranjo de elétrons característico da forma da molécula determinada experimentalmente. ORBITAIS HÍBRIDOS Profª. Cláudia Cunha Dois pares de elétrons sp Quando um orbital s da camada de valência no átomo central em uma molécula ou em um íon for mesclado com um orbital p da camada de valência nesse mesmo átomo, dois orbitais híbridos serão criados. ORBITAIS HÍBRIDOS Profª. Cláudia Cunha Três pares de elétrons sp2 Quando um orbital s for combinado com dois orbitais p, todos da mesma camada de valência nesse mesmo átomo, três orbitais híbridos serão criados. ORBITAIS HÍBRIDOS Profª. Cláudia Cunha Quatro pares de elétrons sp3 Quando um orbital s em uma camada de valência é combinado com três orbitais p, resultam quatro orbitais híbridos cada um chamado sp3. ORBITAIS HÍBRIDOS Profª. Cláudia Cunha Cinco pares de elétrons sp3d Se um orbital d for adicionado ao conjunto sp3, resulta em cinco orbitais híbridos cada um chamado sp3d. ORBITAIS HÍBRIDOS Profª. Cláudia Cunha Seis pares de elétrons sp3d2 Se dois orbitais d for adicionado ao conjunto sp3, resulta em seis orbitais híbridos cada um chamado sp3d2. ORBITAIS HÍBRIDOS Profª. Cláudia Cunha O número de orbitais híbridos requeridos por um átomo em uma molécula ou em um íon é determinado pela geometria dos pares de elétrons em torno desse átomo. Arranjo de Elétrons Número de Orbitais Atômicos Hibridação do Átomo Central Números de Orbitais Híbridos linear 2 sp 2 trigonal planar 3 sp2 3 tetraédrico 4 sp3 4 bipirâmide trigonal 5 sp3d 5 octaédrico 6 sp3d2 6 ORBITAIS HÍBRIDOS Profª. Cláudia Cunha Exemplo: SF4 TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR Profª. Cláudia Cunha O primeiro princípio da teoria do orbital molecular é que o número total de orbitais moleculares é sempre igual ao número total de orbitais atômicos fornecidos pelos átomos que se combinaram. TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR Profª. Cláudia Cunha No orbital molecular resultante da adição de orbitais atômicos, as regiões de densidade eletrônica somam- se, levando a uma probabilidade aumentada de que os elétrons se encontrarão na região da ligação situada entre os dois núcleos. ORBITAL MOLECULAR LIGANTE TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR Profª. Cláudia Cunha O outro orbital molecular é construído subtraindo-se um orbital atômico do outro. Quando isso acontece, a probabilidade de encontrar um elétron entre os núcleos do orbital molecular é reduzida, e a probabilidade de encontrar o elétron em outras regiões é mais elevada. ORBITAL MOLECULAR ANTILIGANTE TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR Profª. Cláudia Cunha O segundo princípio da teoria do orbital molecular é que o orbital molecular ligante é mais baixo em energia do que o orbital antiligante. TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR Profª. Cláudia Cunha O terceiro princípio da teoria do orbital molecular é que oselétrons da molécula são atribuídos aos orbitais de energia cada vez mais elevada. TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR Profª. Cláudia Cunha O que aconteceria na combinação de dois átomos de hélio, para formar o dihélio (He2)? TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR Profª. Cláudia Cunha ORDEM DE LIGAÇÃO =½(nº de e- em OMs ligantes – nº de e- em OMs antiligantes) TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR Diagrama de níveis de energia de orbitais moleculares para moléculas diatômicas dos elementos do segundo período. Como determinar a configuração dos elétrons e a ordem de ligação de uma espécie diatômica Profª. Cláudia Cunha Exemplo: N2 Configuração eletrônica (OM): 2s2 2s*2 2p4 2p2 OL: ½(8-2) = 3 Comportamento: paramagnético
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