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1
0 60 120 m
Legenda
Alice Vitória Soares, Rebeca Gabrielle Ferreira, Victor Hugo Cardoso
Discentes:
Felipe Anitelli, Gutemberg Weingartner, Jose Alberto Couto
Docentes:
TR1Projeto II
ESTUDO DE REFERÊNCIAS PROJETUAIS Edifício POP Madalena
Andrade Morettin Arquitetos Associados
Localização: São Paulo, Brasil
Pontos de Destaque 
Adequação
Bioclimática 
Solução de desnível
Uso Misto
Circulação
Ficha técnica do projeto:
Ano de projeto: 2011 / Ano de execução: 2015
Área do terreno: 1533 m² / Área construída: 7682 m²
Projeto arquitetônico: Andrade Moretin Arquitetos
associados e Equipe Idea!Zarvos
Projeto estrutural: Gama Z Engenharia
Projeto elétrico: Ramoska & Castellani
Projeto hidráulico: Criarq Projetos e Gerenciamneto
Luminotécnico: Estúdio Carlos Fortes Luz +Design
Paisagismo: André Paoliello Paisagistas Associados
Construção: R Yazbek Construtora e Incorporadora
Analise do Entorno
O edifício está localizado no bairro Vila Madalena de São Paulo,
conhecido por ser o bairro boêmio de São Paulo, apresenta uma vida
urbana intensa e diversa, misturando usos residenciais, comerciais,
restaurantes e outros serviços.
A Relação com o Entorno 
Edifício
Serviços
Comércios
P Estacionamento
Câmera Figura 1
Câmera Figura 2
O edifício estabelece uma relação
de contraste com seu entorno
imediato, com o seu volume
destacando-se sobre a paisagem,
principalmente visto da rua
simpatia (figura 2). Mas mesmo
da observado da rua Madalena
(figura 1) ele distoa do contexto
em função de sua verticalidade,
podendo servir como ponto de
referência.
Figura 01 - Fonte: Google Earth Figura 02 - Fonte: Google Earth
Mapa de localização - Fonte: Adaptado de
https://datageo.ambiente.sp.gov.br/app
Fotos: Nelson Kon — Edifício Pop Madalena, Andrade Morettin Arquitetos, São Paulo, 2015.
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Alice Vitória Soares, Rebeca Gabrielle Ferreira, Victor Hugo Cardoso
Discentes:
Felipe Anitelli, Gutemberg Weingartner, Jose Alberto Couto
Docentes:
TR1Projeto II
R
ua
 M
ad
al
en
a
R
ua
 d
a 
Si
m
pa
tia
Rua Harmonia
Sentido Via Trajetória solar
LegendaAcesso principal
Rua MadalenaRua Simpatia
18
 m
Legenda
III III IV
A Implantação
Outra característica do terreno que foi incorporada ao projeto é o formato. Assim, a planta possui uma parte retangular e
outra em L interligadas por uma forma irregular. Outra característica perceptível é a ocupação do edifício estar próxima ao
centro do terreno, o que possibilita a inserção de áreas verdes em todos os lados da edificação.
ESTUDO DE REFERÊNCIAS PROJETUAIS Edifício POP Madalena
A Topografia
Uma das particularidades dessa obra é que seu
terreno possui uma diferença de nível de
aproximadamente 18 metros e o projeto tirou
partido disso, e assim, optou-se utilizar a cota mais
alta (adjacente a rua Madalena) como nível térreo
e assim, o programa foi dividido em mais 3
pavimentos inferiores e 7 pavimentos superiores.
A solução adotada possibilita a valorização das
vistas, elevando o observador em relação ao
entorno, mas ao mesmo tempo faz com que o
volume avance abruptamente sobre a paisagem na
visão do pedestre
A Concepção da Forma
A forma predominante do edifício é o retângulo, derivado de um paralelepípedo em L (I).
Para resolver o desnível do terreno, adotou-se uma solução que poderia causar grande
impacto na paisagem; para suavizá-lo, a volumetria foi fragmentada em dois blocos
sobrepostos (II), dividindo o programa entre eles.
Os blocos foram conectados por pilotis (III), o que garante permeabilidade visual,
trazendo leveza pro conjunto,além de criar, no térreo, a possibilidade de um mirante. Por
fim, foi adicionado um terceiro volume, atravessando os dois blocos: a circulação vertical
(IV), que, assim como os pilotis, articula as partes do conjunto.
Andrade Morettin Arquitetos Associados
Forma simplificada Cheios e Vazios na Planta
Cheios
Vazios
Legenda
Circulação
vertical
Forma
simplificada
Fotos: Nelson Kon — Edifício Pop Madalena, Andrade Morettin Arquitetos, São Paulo, 2015.
Desenhos: ANDRADE MORETTIN ARQUITETOS ASSOCIADOS. Edifício Pop Madalena. São Paulo – SP, 2011-2015./ Adaptado por: Victor Hugo Cardoso
Cultural Center & Youth Hostel
Grid estrutural
Legenda
Grid estrutural
Legenda
3
Foto
s: 
N
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 K
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 —
 E
di
fíc
io 
Pop Madalena, Andrade Morettin Arquitetos, São Paulo, 2015.
Alice Vitória Soares, Rebeca Gabrielle Ferreira, Victor Hugo Cardoso
Discentes:
Felipe Anitelli, Gutemberg Weingartner, Jose Alberto Couto
Docentes:
TR1Projeto II
ESTUDO DE REFERÊNCIAS PROJETUAIS 
Solução Estrutural
O projeto adota o tradicional sistema de pilar e viga, partindo
de um grid simples e racional que permite uma ocupação
livre, refletindo na flexibilidade de uso dos espaços internos (
o edifício conta com 11 plantas de apartamento). 
A laje maciça é liberada nas bordas, de tal modo que o
elemento estrutural mais marcante na volumetria é ela, sendo
o plano horizontal que empilhado é a matriz de composição.
Materialidade 
Tectonicidade 
Edifício POP Madalena
Andrade Morettin Arquitetos Associados
A projeto apresenta um alto grau de tectonicidade,
uma vez que os principais elementos estruturantes
(laje e pilar) não só estão aparentes em suas
fachadas não sendo escondidos por revestimentos,
como contribuem para a caracterização da forma
adotada no edifício. 
O edifício utiliza como materiais o concreto
armado para a sua estrutura, a partir disso a
construção seguiu um sistema de montagem seca,
utilizando amplamente materiais pré-fabricados e
industrializados como caixaria de vidro, painéis de
telhas metálicas termo acústicas. Esquadrias em
alumínio. Brises deslizantes com requadro em tubo
de alumínio e fechamento em tela ondulada
perfurada.
Desenhos: ANDRADE MORETTIN ARQUITETOS ASSOCIADOS. Edifício Pop Madalena. São Paulo – SP, 2011-2015./ Adaptado por: Victor Hugo Cardoso
Estrutura + algumas
vedações já marcavam
a forma final
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Alice Vitória Soares, Rebeca Gabrielle Ferreira, Victor Hugo Cardoso
Discentes:
Felipe Anitelli, Gutemberg Weingartner, Jose Alberto Couto
Docentes:
TR1Projeto II
Comércio
Acesso estacionamento
comercial
Acesso pedestre
comercial
Acesso estacionamento
residencial
Acesso pedestre
residencial
ESTUDO DE REFERÊNCIAS PROJETUAIS Edifício POP Madalena
Setorização Vertical
Andrade Morettin Arquitetos Associados
A divisão da volumetria em dois blocos possibilitou
separar eficientemente o programa de caráter misto
pensado para o projeto. O térreo abriga áreas
principalmente voltados ao lazer , acima dele é a
parte residencial enquanto abaixo é ocupado com a
garegem do residencial e a parte comercial
Comércio
Garagem
Residencial
Lazer
Pavimento Térreo
O térreo do edifício tem os acessos concentrados através da rua Madalena,
com apenas um acesso secundário pela rua da Simpatia, e na sua entrada
principal; encontra-se uma praça, o salão de festas, uma área de convivência, o
acesso ao elevador e escadas e uma loja. Com exceção da loja, a circulação (e
a praça) articula os elementos deste pavimento. 
Legenda
Loja
Recepção
Piscina
Circulação
vertical
Salão de
Festas
Praça da
entrada
Ärea de
Convivência
Fotos: Nelson Kon — Edifício Pop Madalena, Andrade Morettin Arquitetos, São Paulo, 2015.
Desenhos: ANDRADE MORETTIN
ARQUITETOS ASSOCIADOS. Edifício Pop
Madalena. São Paulo – SP, 2011-2015./
Adaptado por: Victor Hugo Cardoso
Circulação
horizontal
Legenda
Circulação
vertical
Acesso unidade
Circulação horizontal
Circulação vertical
Unidade 55 m²
Unidade 57 m²
Unidade 134m²
Unidade74 m²
Legenda
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Alice Vitória Soares, Rebeca Gabrielle Ferreira, Victor Hugo Cardoso
Discentes:
Felipe Anitelli, Gutemberg Weingartner, Jose Alberto Couto
Docentes:
TR1Projeto II
O pavimento tipo é formado por 6 apartamentos de quatro tipologias sendo elas 55 m²; 57 m²; 74 m² e 134 m², todos
possuindo uma varanda própria, e comportando no máximo 3 pessoas por unidade. 
Pavimento Tipo (1° ao 4° )
Circulação Externa
A circulação vertical do edifício concentra-se em
uma torre centralizada nos pavimentos.Essa
solução, no entanto, pode comprometer a
evacuação do edifício em emergências.
A circulação horizontal é um corredor lateral que
interliga as unidades e a circulação vertical, é
fechado com vidro o que o torna uma área ativa e a
permitindo observar a vista e a entrada de luz
natural.
ESTUDO DE REFERÊNCIAS PROJETUAIS Edifício POP Madalena
Andrade Morettin Arquitetos Associados
Subsolos
O subsolo do edifício é composto por três pavimentos, sendo semi-enterrados em função do desnível topográfico
aproveitado. Ele comporta a garagem com 60 vagas, uma lavanderia, uma academia, uma sauna, a área técnica do prédio e
um espaço para os funcionários. Fora isso também há uma sala comercial, que não interage com o restante do edifício.
Circulação
horizontal
Legenda
Circulação
vertical
Fot
o:
 N
el
so
n 
K
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 E
di
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Pop Madalena, Andrade Morettin Arquitetos, São Paulo, 2015.
Desenhos: ANDRADE MORETTIN ARQUITETOS ASSOCIADOS.
Edifício Pop Madalena. São Paulo – SP, 2011-2015./ Adaptado por:
Victor Hugo Cardoso
Legenda
Estacionamento Área técnica
Área funcionários
Academia
Lavanderia
Sauna
Rampa
Loja
Cultural Center & Youth Hostel
Área OciosaAcesso unidade
Circulação horizontal
Circulação vertical
Unidade Tipo II
Unidade Tipo III
Unidade Tipo IV
Unidade tipo I
Legenda
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Alice Vitória Soares, Rebeca Gabrielle Ferreira, Victor Hugo Cardoso
Discentes:
Felipe Anitelli, Gutemberg Weingartner, Jose Alberto Couto
Docentes:
TR1Projeto II
ESTUDO DE REFERÊNCIAS PROJETUAIS Edifício POP Madalena
Andrade Morettin Arquitetos Associados
7° Pavimento e Cobertura 
5° e 6° Pavimento Adequação Bioclimática
Ventilação 
Legenda
Luz solar refletida 
Luz solar incidente
Em conformidade com a ABNT NBR 15220-3, por
estar localizado na zona bioclimática 3, o edifício
adota a solução de ventilação cruzada nos
pavimentos, garantida pelas aberturas voltadas para
as varandas individuais de cada apartamento e pela
circulação lateral. Fora isso, as fachadas apresentam
amplos planos de vidro que favorecem o
aquecimento solar, controlado pelas varandas e
pelos beirais que funcionam como brises. Além
disso, o edifício conta com painéis metálicos
deslizantes que reforçam esse controle, contribuindo
para o conforto térmico dos ambientes. No entanto
o material deste painel, apesar ser bom pela leveza,
compromete a temperatura por aquecer rápido. 
Painéis deslizantes
O quinto e o sexto pavimento são usados para 6 apartamentos duplex, ,com o quinto pavimento abrigando a parte
social da unidade enquanto o sexto acomoda a parte mais intima. Apesar de ser uma unidade só, o sexto pavimento
continua com a área de circulação interligando as unidades, mesmo sem ser possível acessa-las deste pavimento,
assim, essa área poderia ter sido melhor otimizada para aumentar o espaço das unidades.
O sétimo pavimento abriga apartamentos mais amplos que o do pavimento tipo,mas ainda tem o mesmo limite
máximo de 3 pessoas por unidade, mostrando baixo aproveitamento da área. Além disso todos os apartamentos
possuem um terraço privativo na cobertura, oferecendo uma moradia com conceito distinto, mas esse espaço
poderia ter sido utilizado para adicionar áreas comuns. Fora que a área de circulação sem função também se faz
presente, aumentando a quantidade de espaços ociosos no residencial.
Área Ociosa
Acesso unidade
Circulação horizontal
Circulação vertical
Unidade Tipo II
Unidade Tipo III
Unidade Tipo IV
Unidade tipo I
Legenda
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Hostel
Pontos de Destaque 
Relação entre o
público e privado
Vazios como áreas
públicas
Terraço Jardim 
Programa dividido
em dois blocos
independentes
ESTUDO DE REFERÊNCIAS PROJETUAIS Cultural Center & Youth Hostel
Adel Senad
Alice Vitória Soares, Rebeca Gabrielle Ferreira, Victor Hugo Cardoso
Discentes:
Felipe Anitelli, Gutemberg Weingartner, Jose Alberto Couto
Docentes:
TR1Projeto II
Relação público x privado
Localização: Cidade 6 de Outubro, Egito
Legenda
A divisão do programa em dois blocos conferiu ao
edifício um caráter simultaneamente público e
privado. Na parte voltada para a rua, encontra-se o
centro cultural, que reúne áreas de convivência,
comércios, serviços e infraestrutura acessíveis a todos
os visitantes. Já nos fundos do terreno está localizado
o hostel, destinado aos hóspedes e equipado com
dormitórios e serviços específicos. Entretanto, a
cafeteria do hostel possui acesso tanto interno quanto
externo, integrando-se à área pública. Além disso, os
espaços abertos em frente ao edifício podem ser
utilizados também pelos hóspedes, favorecendo a
interação com a comunidade e enriquecendo a viagem.
Centro Cultural
Público
Semi-privado
Privado
Implantação
Relação com o Entorno
O edifício contrasta com o entorno pela escala e programa, mas
suaviza sua presença com volumetria fragmentada, transparência
e áreas verdes. Além disso o bloco em U voltado para a rua faz o
edifício ficar convidativo, trazendo o exterior para seu interior 
Inserido em área educacional e comunitária, atua como polo
cultural e de convivência, dialogando com a vitalidade juvenil.
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ESTUDO DE REFERÊNCIAS PROJETUAIS Cultural Center & Youth Hostel
Alice Vitória Soares, Rebeca Gabrielle Ferreira, Victor Hugo Cardoso
Discentes:
Felipe Anitelli, Gutemberg Weingartner, Jose Alberto Couto
Docentes:
TR1Projeto II
Analise de Programa do Hostel
Escadas
Cafeteria
Area
social
Área de segurança
Área de contabilidade
Secretaria Área administrativa Vestiario
Banheiros
Sala de controle
Espaço de trabalho
Concepção da Forma 
Adel Senad
Localização: Cidade 6 de Outubro, Egito
A volumetria foi concebida a partir de um bloco
inicial que foi dividido em dois e posteriormente, o
maior destes sofreu subtrações de modo a criar um
pátio e o terraço jardim. Tanto os blocos, quanto o
exterior e interior do entorno são articulados através
de circulações que atuam como áreas públicas
Vazios como áreas Públicas
As subtrações realizadas na volumetria originaram
áreas de convivência que podem ser usadas tanto
pelos hospedes do hostel quanto pelo público
externo que se dirige ao centro cultural.
Esses espaços consistem tanto nos pátios
localizados nos centros dos blocos construídos,
quanto no terraço jardim presente no centro
cultural
Te
rraço Jardim
Legenda
quarto 1
quarto 2
quarto 3
quarto 4
Escada
Elevador
Legenda
Pá
tio interno 1
Pá
tio interno 2
Circulação
Acesso
Recepção
Pavimento tipo
Pavimento térreo
Rampa
9
Cultural Center & Youth Hostel
O principal objetivo da edificação era “Construir para proteger, uma
casa contra todos os elementos, os do sol e da chuva, e aqueles que
trazem indiferença, medo e solidão, uma casa como ferramenta de
resistência, onde a vida possa novamente se aninhar.” diz o arquiteto
Solano Benítez.
Alice Vitória Soares, Rebeca Gabrielle Ferreira, Victor Hugo Cardoso
Discentes:
Felipe Anitelli, Gutemberg Weingartner, Jose Alberto Couto
Docentes:
TR1Projeto II
ESTUDO DE REFERÊNCIAS PROJETUAIS 
Casa Abu e Font
Solano Benítez 
Pontos de Destaque:
Sistema construtivo local
Materialidade
Tectonicidade
Estratégias bioclimáticas
para Clima tropical
Ficha Técnica
Contextualização
Localização: Assunção, Paraguai
Ano de projeto: 2006/ ano de construção: 2005
 Área construída: 750 m²
Localização: Assunção, Paraguai
Escritório: Gabinete de Arquitectura
Projeto arquitetônico: Solano Benitez, Glória Cabral
e Alberto Marinoni
Projeto estrutural: Enrique Granada
Relação com o Entorno
A casa está em um bairro residencial de Assunção, onde os lotes são retangulares
e estreitos;
Benítez opta por uma fachada cega e maciça para a rua, garantindo privacidade
e proteção contra o calor e a movimentação urbana;
Assim, a casa não “se mostra” ao espaço público, mas se fecha em um muro de
tijolos que funciona como limite;
Em vez de abrir para a rua, os espaços se organizam em torno de pátios internos.
Desenhos: VENTURI, Robert. Complexidade e Contradição na
Arquitetura. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
10
balanço da
laje cerâmica
laje cerâmica
VigasVierendeel
laje H = 50 cm
balanço da
laje cerâmica
Planta da Estrutura
Reforço de aço
ancorado para absorver
o momento torcional
base excêntrica de
concreto armado
N = carga pontual
Alice Vitória Soares, Rebeca Gabrielle Ferreira, Victor Hugo Cardoso
Discentes:
Felipe Anitelli, Gutemberg Weingartner, Jose Alberto Couto
Docentes:
TR1Projeto II
ESTUDO DE REFERÊNCIAS PROJETUAIS Casa Abu e Font
Solução Estrutural
Axonometria Estrutural
Duas vigas Vierendheel de 14 metros sustentam a casa, que descarrega seu peso sobre quatro pilares.
 Lajes de cerâmica reforçada e tijolos cerâmicos são os materiais de construção usados no limite de
suas capacidades, como piso, paredes e teto.
 Desempenadeiras de cimento cobrem tudo o que deve entrar em contato com a água. Vidro e metal
juntos fornecem estruturas para suportar grandes portas, e fechamentos de madeira compensada
vedam ou expandem as funções e seus espaços.
As vigas estão espaçadas a 11 metros uma da outra e são conectadas por vigas longitudinais que se
projetam sobre elas para equilibrar suas tensões internas. 
Toda a estrutura é completada pela adição de uma laje cerâmica reforçada, que proporciona tensão
adicional na parte inferior.
11
 m
Laje Verâmica
Apoios Excêntricos
Vigas Vierendeel
Legenda
Detalhamento dos cortes
A
B
A
B
Desenhos: VENTURI, Robert. Complexidade e Contradição na Arquitetura. 4. ed.
São Paulo: Martins Fontes, 1995. /Adaptado por: Alice Vitória SoaresAxonometria: CHAPOÑAN, Roxana. Documentación Casa Abu & Font. Behance, 19 fev. 2015. /Adaptado por: Alice Vitória Soares
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Cultural Center & Youth Hostel
Alice Vitória Soares, Rebeca Gabrielle Ferreira, Victor Hugo Cardoso
Discentes:
Felipe Anitelli, Gutemberg Weingartner, Jose Alberto Couto
Docentes:
TR1Projeto II
ESTUDO DE REFERÊNCIAS PROJETUAIS Casa Abu e Font
SetorizaçãoMaterialidade: Tijolo
“O tijolo utilizado por Benítez é do tipo ordinário,
áspero, poroso - diferente do esmaltado utilizado
por outros arquitetos modernos de renome. 
Além disso, seu assentamento, na maioria dos
casos, não é usual. Ao invés do tradicional aparelho
ao comprido, o tijolo é rotacionado em um eixo
horizontal, de modo que resulte em paredes ou lajes
mais esbeltas e com aspereza e horizontalidade
acentuadas.” 
(CAMERIN. O estranho tijolo de Solano Benítez,
2016)
O formato dos tijolos também colabora para
desmontar a imagem tradicional evocada pelo
tijolo. Benítez usa o tijolo partido ao meio,
antes de ser assentado a peripiano ou ao
comprido;
Há uma leve inclinação no assentamento dos
tijolos em muros e paredes externas que faz
com que suas arestas funcionem como
pingadeiras evitando que as águas da chuva
escorressem pelas superfícies das edificações.
Programa do 1° pavimento
O pavimento térreo foi projetado
como uma área comum e de lazer da
residência, com uma divisão clara
entre os espaços privativos e os de
uso coletivo.
pátio
descoberto
pátio coberto
sala
cozinha lavabo
área de
serviço
circulaçãoescadas
rampa
Legenda
 Ambientes Íntimos
Área Social
Ambientes Íntimos
Legenda
Desenhos: Hidden Architecture. Casa Abu.https://hiddenarchitecture.net/casa-abu/ 
Adaptado por: Alice Vitória Soares 
12
Cultural Center & Youth Hostel
Ventilação Cruzada:
Uso da cerâmica:
As portas de madeira podem ser totalmente abertas
pelo sistema de roldanas, criando uma integração
fluida entre os espaços internos (como a sala) e os
jardins frontal e posterior.
 A maior parte do espaço criado está em altura,
aumentando o volume de ar no interior, forçando o
efeito de convecção do ar, gerando ambientes mais
frescos em meio ao calor e umidade.
O uso de tijolos cerâmicos em paredes externas
duplas e elementos vazados (que separam sala e
rampa) oferece isolamento térmico e troca de ar,
esses elementos atuam como barreiras térmicas que
reduzem o calor externo.
Rampa 
Quartos
Banheiros
Circulação
Escadas
Legenda
Alice Vitória Soares, Rebeca Gabrielle Ferreira, Victor Hugo Cardoso
Discentes:
Felipe Anitelli, Gutemberg Weingartner, Jose Alberto Couto
Docentes:
TR1Projeto II
ESTUDO DE REFERÊNCIAS PROJETUAIS Casa Abu e Font
Programa do subsoloEstratégias bioclimáticas
Altura do pé-direito:
Programa do 2° pavimento
Rampa 
Quartos
Banheiros
Circulação
Escadas
Legenda
Desenhos: Hidden Architecture. Casa Abu.https://hiddenarchitecture.net/casa-abu/ 
Adaptado por: Alice Vitória Soares
Im
agem: Enrico Cano / Hidden Arch
ite
ctu
re
Tecnocidade
A tectonicidade da Casa Abu & Font está no uso 
expressivo da técnica construtiva, na exposição da
estrutura (vigas, apoios e lajes), no uso intensivo do
tijolo cerâmico como elemento estrutural e na
clareza com que cada material assume sua função. 
O projeto revela a maneira como se sustenta e se
constrói.
O segundo pavimento do edifício acomoda
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Cultural Center & Youth Hostel
Alice Vitória Soares, Rebeca Gabrielle Ferreira, Victor Hugo Cardoso
Discentes:
Felipe Anitelli, Gutemberg Weingartner, Jose Alberto Couto
Docentes:
TR1Projeto II
ANALISE DO LOCAL DE PROJETO
A Praça dos Imigrantes Localização
Índices Urbanísticos
O terreno se encontra em frente a Praça dos
Imigrantes, entre as ruas Joaquim Murtinho e Barão
de Melgaço no bairro Centro. Está área da cidade
tem como caráter uma grande movimentação de
pessoas e veículos, sendo proximo da parte cultural
da cidade.
Quanto aos limites administrativos, o lote encontra-
se na macrozona urbana 1, zona urbana 1, zona
ambiental 1 (consequentemente a taxa de
permeabilidade = 20%) , região urbana Centro,
bairro Centro, parcelamento Vila Cidade
Taxa de Ocupação: Térreo e 1° pavimento = 0.7 ;
demais = 0.5
Coeficiente de Aproveitamento mínimo: 0,1
Coeficiente de Aproveitamento básico: 4
Coeficiente de Aproveitamento máximo: 5
Índice de Elevação: Livre
Recuo frontal: Térreo e 1° pavimento = Livre;
demais = 5 metros
Recuo lateral e fundos: Térreo e 1° pavimento =
Livre; IE entre 2 e 6 = h/6 (min 3 m),
Conforme a historiadora Lygia Carriço de Oliveira Lima (2002) a Praça
era um grande matagal que servia de pastagem para os animais puxarem
as carroças, carros de boi, carretas e tílburis que ali ficavam estacionados.
E, ao longo dos anos, foi atribuída diferentes funções relacionados a
comunidade.
O primeiro nome que a Praça recebeu foi de Costa Marques, nomeado
na época de Presidente (governador) de Mato Grosso Uno, em 1912 em
decorrência dessa visita muitos benefícios repercutiram na cidade, dentre
eles, na área da saúde, educação e vias de comunicação entre outros.
De 1955 a 1959, na gestão do prefeito Marcílio de Oliveira Lima, o
espaço foi urbanizado, sendo assim arborizado com ipês roxos,
flamboyants tornando-se assim um local apreciado para realizar passeios
e para se apreciar a beleza das árvores. Deixando de se chamar Praça
Costa Marques, recebendo assim seu atual nome de Praça dos
Imigrantes e passando por novas remodelações. 
O projeto da praça é marcante por inaugurar o mudança de referencial
para o estilo modernista, introduzindo playgrounds e áreas esportivas. O
programa também contou com espelho da água ladeado por mastros de
bandeiras (representando as nações e as culturas que formaram a cidade)
No inicio de 1988, foi feito um plano de reforma e ampliação dos
espaços públicos da cidade, e a praça imigrantes foi uma das previstas
para reforma. O motivo é principalmente que seu entorno deixou de ser
residencial e passou a ser comercial e de serviços, levando a necessidade
de rever seu programa arquitetônico, que sofreu a adição de um espaço
voltado ao comércio de artesanato.
Praça dos Imigrantes inaugurada em 1960. Fonte:
WEINGARTNER
Cultural Center & Youth Hostel
0 100m
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Alice Vitória Soares, Rebeca Gabrielle Ferreira, Victor Hugo Cardoso
Discentes:
Felipe Anitelli, Gutemberg Weingartner, Jose Alberto Couto
Docentes:
TR1Projeto II
ANALISE DO LOCAL DE PROJETO
A Praça age como um ponto de referência no Centro, localizada próximo ao
centro histórico, ela possui grande relevância cultural na história da cidade. 
Por conta de seu amplo espaçoe localização em uma área de alta circulação e
fluxo de comércio da cidade, desde sua revitalização em 2000, a praça tornou-se
um polo cultural e econômico para o artesanato local, com cerca de 30 estandes,
mini-palco, lanchonete, banheiros e eventos como sarais e feiras. 
Atualmente, não há eventos na Praça desde 2023, por conta da insegurança dos
moradores ao haver alto índice de pessoas de situação de vulnerabilidade social,
iluminação pública deficiente e por conta da revitalização abandonada.
Relação com o Entorno da CidadeZoneamento Bioclimático
Campo Grande se localiza na Zona 6,
caracterizada por por verões quentes e invernos
moderados, com temperaturas médias anuais
elevadas e alta amplitude térmica diária.
Suas estratégias são aberturas de ventilação
média vedação externa das paredes sendo
espessas e coberturas leves isoladas. As
estratégias de condicionamento térmico passivo
no Verão incluem resfriamento evaporativo e
massa térmica para resfriamento e ventilação
seletiva. Para o Inverno recomendado vedações
internas pesadas (inércia térmica para
aquecimento) .
Ve
ntilação Natural
So
m
br
amento
In
ér
ci
a 
térmica
Fonte esquemas:
https://projeteee.mm
e.gov.br
Um ponto de destaque da localidade é a sua autossuficiência, apresentado uma variedade de comércios e serviços, e
instituições de ensino que atendem as necessidades do cotidiano. A mobilidade urbana na região é bem satisfatória uma vez
que há inúmeras paradas de ônibus, tendo linhas como o 085, 053, 413 e 301 que conectam diferentes regiões da cidade. Fora
isso o transito de automóveis flui de maneira tranquila a maior parte do tempo, com exceção da Rua Rui Barbosa que
esporadicamente possui picos de congestionmento 
Fonte: Adaptado de Google Maps pelos Autores
Legenda
Terreno do projeto
Cultural Center & Youth Hostel
Setor Ambiente Área mínima (m²)
Cozinha Compartilhada 25
Estacionamento 270
Serviço Depósito de Lixo 4
Depósito 4
Refeitório 16
Lavanderia 10
Quarto PCD 30
Dormitórios Suite Casal 20
Suite 4 pessoas 30
Área social externa 300
Lazer Área social interna 50
Área de Leitura 50
Sala de Jogos 100
Guarda Volumes 4
Hall e Recepção 30
Social Banheiro Social Pcd 6
Banheiro Social Pcd 2
Setor Ambiente Área mínima (m²)
Social Cozinha 75
Refeitótio 83
Área de Atendimento 25
Banheiro Social 14
Serviço Deposito de Lixo 4
Estacionamento 75
Deposito 4
15
Alice Vitória Soares, Rebeca Gabrielle Ferreira, Victor Hugo Cardoso
Discentes:
Felipe Anitelli, Gutemberg Weingartner, Jose Alberto Couto
Docentes:
TR1Projeto II
ANALISE DO LOCAL DE PROJETO
Pré-dimensionamento do ProgramaO Terreno proposto
O terreno apresenta um quadrilátero, sendo a
dimensão em frente a Rua dos Imigrantes de 41,04
metros e sua parelela medindo 47,44 metros. A
medida em frente s Rua Joaquim Murtinho mede
34,96 metros e a em frente a Barão de Melgaço
37,19 metros. Totalizando uma área de 1.706, 90
m², possibilitando um potencial construtivo de
8.534,5 m².
Programa do Hostel
Programa do bistrô
Concepção Inicial
Esquema da vista do projeto a partir da praça
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARQUITETOS, Nitsche. POP Madalena. 2019. Disponível em: .
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