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186 SOLUçõES DOS PROBLEMAS (a) Tomamos o eixo x na direção do centro do movimento circular e o eixo y para cima. Como o módulo da aceleração é a = v2/R, a Segunda Lei de Newton para o eixo x nos dá T T mv R c bcos cos ,u u+ = 2 em que v é a velocidade da bola e R é o raio do movimento circular. A Segunda Lei de Newton para o eixo y nos dá T T mgc bsen sen ,u u− − = 0 o que nos dá Tb = Tc − mg/sen θ. Como o triângulo é equilátero, θ = 30,0o. Assim, Tb = − ° =35 0 1 34 9 80 30 0 8 74, ( , )( , ) sen , ,N kg m/s N. 2 (b) O módulo da força resultante é F T Tc bres N N= +( ) = + ° =cos ( , , )cos , ,u 35 0 8 74 30 0 37 9 N. (c) O raio do movimento circular é R = (1,70 m)(cos 30o) = 1,47 m. Como Fres = mv2/R, a velo- cidade da bola é v RF m = = =res m) N kg m/s ( , ( , ) , , . 1 47 37 9 1 34 6 45 (d) A direção de Fres é radial, para o centro do movimento circular. 60. A figura mostra os diagramas de corpo livre das duas caixas. T é o módulo da força exercida sobre a haste (se T > 0, dizemos que a haste está sob tração; se Tfinais. 63. Um engradado está sendo empurrado por um operário em um plano inclinado sem atrito. As forças que agem sobre o engradado são a força da gravidade, a força normal exercida pelo plano inclinado e a força exercida pelo operário. O trabalho realizado por uma força F sobre um objeto que sofre um deslocamento d é dado por W F d Fd= ⋅ = cosφ , na qual φ é o ângulo entre F e d . (a) Como a força aplicada pelo operário é paralela ao plano inclinado, o trabalho realizado so- bre o engradado é W Fda = = ≈cos 0 (209 N)(1,50 m) 314 J. (b) De acordo com a Eq. 7-12, o trabalho realizado pela força da gravidade é W F d mgdg g= + = = cos( ) cos90 25 115 (25,0 kg)(9,8 m//s )(1,50 m) 155 J. 2 cos115 ≈ − (c) Como a força normal é perpendicular à direção do movimento, o trabalho realizado por essa força é zero: W F dN N= =cos90 0 . (d) O trabalho total realizado sobre o engradado é a soma dos três trabalhos: W W W Wa g N= + + = + − + =314 155 0 158J J J J( ) . SOLUçõES DOS PROBLEMAS 221 Nota: De acordo com o teorema do trabalho e energia cinética, se o engradado estiver inicial- mente em repouso, sua energia cinética após sofrer um deslocamento de 1,50 m será K = W = 158 J e sua velocidade será v K m= = =2 2 158 25 0 3 56/ ( ) / , ,J kg m/s . 64. (a) A força F exercida pela esteira sobre a caixa é uma combinação da força normal e da força de atrito. Como a caixa está se movendo para cima com velocidade constante, essa força aponta para cima e cancela exatamente a força da gravidade mg. Assim, | F | = mg. Nesta parte do problema, o ângulo φ entre a esteira e a força F é 80°. De acordo com a Eq. 7-47, temos: P Fv= = =cos (19,6 N)(0,50 m/s) cos 80 W.φ 1 7, (b) Nesse caso, o ângulo entre a esteira e a força F é 90° e, portanto, P = 0. (c) Nesse caso, o ângulo entre a esteira e a força F é 100° e, portanto, P = (19,6 N)(0,50 ms) cos 100° = −1,7 W. 65. Como a velocidade é constante, a força usada para levantar a lata é igual ao peso do objeto. Note que a força F aplicada pela pessoa é igual (em módulo) à tensão da corda. (a) Como é dito na sugestão, a força total com a qual a corda puxa a segunda polia é duas vezes maior que a tensão da corda: 2T = mg = 20 × 9,8 = 196 N. Como | F | = T, | F | = 98 N. (b) Para que a lata suba 0,020 m, dois segmentos da corda (veja a Fig. 7-45) devem sofrer uma redução de 0,020 m. Assim, o deslocamento da corda na extremidade esquerda (que é igual a d , o deslocamento para baixo da mão da pessoa que está puxando a corda) é d = 0,040 m. (c) Como (na extremidade esquerda) F e d apontam para baixo, a Eq. 7-7 nos dá W F d= ⋅ = = ( ) ( , ) ,98 0 040 3 9N m J. (d) Como a força de gravidade Fg (cujo módulo é mg) tem o sentido oposto ao do deslocamento dl = 0,020 m da lata, a Eq. 7-7 nos dá W F dg l= ⋅ = − = − N m J.( ) ( , ) ,196 0 020 3 9 Este resultado está de acordo com a Eq. 7-15, já que não há variação de energia cinética. 66. Depois de converter a velocidade para unidades do SI (v = 120 km/h = 33,33 m/s), obte- mos: K mv= = ( )( ) = ×1 2 1 2 1200 33 33 6 67 102 2 5kg m/s J., , 67. De acordo com a lei de Hooke, a força exercida pela mola é F k x x k xx = − − = −( )0 ∆ , na qual ∆x é o deslocamento em relação à posição de equilíbrio. Assim, nas duas primeiras si- tuações da Fig. 7-46, temos: − = − − − = − − 110 40 240 60 0 0 N mm N mm k x k x ( ) ( ). A solução deste sistema de equações nos dá k, a constante elástica, e x0, a posição da mola quan- do não há nenhum peso pendurado. (a) Multiplicando a segunda equação por −1 e somando à primeira, obtemos: 240 110 60N N mm 40 mm)− = −k( 222 SOLUçõES DOS PROBLEMAS o que nos dá k = 6,5 N/mm. Substituindo este resultado na primeira equação, obtemos x k 0 40 110 40 110 6 5 23= − = − =mm N mm N N/mm mm , . (b) Usando os resultados do item (a) para analisar a terceira situação, concluímos que o peso P é W k x= − = − =( ) ( , )( )30 6 5 30 23 45mm N/mm mm mm N.o Nota: Outra forma de calcular o valor do peso P na terceira situação é notar que como a dila- tação da mola é proporcional ao peso, W/W9 = ∆x/∆x9. Aplicando esta relação à segunda e à terceira situações, obtemos: W x x W= = − − ∆ ∆ 3 2 2 30 23 60 23 mm mm mm mm =( )240 45N N, o mesmo resultado obtido no item (b). 68. De acordo com a Eq. 7-7, W = Fd cos φ = 1504 J. Nesse caso, o teorema do trabalho e ener- gia cinética nos dá Kf = Ki + W = 0 + 1504 J. A resposta é, portanto, 1,5 kJ. 69. O peso total é (100)(660 N) = 6,60 × 104 N. Como o elevador está subindo com velocidade constante, a aceleração é zero e, de acordo com a Segunda Lei de Newton, a força exercida so- bre o elevador é igual ao peso total. Assim, P = Fv = (6,60 × 104)(150 m/60,0 s) = 1,65 × 105 W. 70. De acordo com a Eq. 7-8, em unidades do SI, W = (4,0)(3,0) − c(2,0) = 12 − 2c. (a) Para W = 0, c = 6,0 N. (b) Para W = 17 J, c = −2,5 N. (c) Para W = −18 J, c = 15 N. 71. De acordo com a Eq. 7-8, W F d F x y Fx= ⋅ = ⋅ + = ( cos ˆ ˆ ˆ ˆ coθ θi+F sen j) ( i j) ss senθ θ+ Fy na qual x = 2,0 m, y = −4,0 m, F = 10 N e θ = 150o. Assim, W = −37 J. Note que o valor conhe- cido da massa (2,0 kg) não é usado no cálculo. 72. (a) Eq. 7-10 (juntamente com as Eqs. 7-1 e Eq. 7-7) nos dá, para vi = 0, v dF m f = =2 cos cos .θ θ (b) Para vi = 1, as mesmas equações nos dão vf = (1 + cosθ )1/2. (c) Substituindo θ por 180o − θ e fazendo vi = 1, obtemos vf = + − = −1 180 1cos( ) cos .o θ θ (d) A figura a seguir mostra os gráficos das três soluções. Note que nas soluções dos itens (a) e (b) a aceleração diminui quando o ângulo θ aumenta, enquanto na solução do item (c) a frenagem diminui quando o ângulo θ aumenta. A curva que começa em vf = 1,4 é a curva correspondente Resolucao Halliday vol 1.pdf Capa SUMÁRIO Capítulo 1 Capítulo 2 Capítulo 3 Capítulo 4 Capítulo 5 Capítulo 6 Capítulo 7 Capítulo 8 Capítulo 9 Capítulo 10 Capítulo 11da esquerda da Fig. 6-51.) FNr é a força normal resultante, mg é a força da gravidade e f é a força de atrito. Escolhemos um eixo x encosta abaixo e um eixo y da direção de FNr . Aplicando a Segunda Lei de Newton aos eixos x e y, temos: x: mg sen θ – f = ma y: FNr – mg cos θ = 0. Como o caixote está em movimento, os dois lados da vala exercem uma força de atrito cinético, e o módulo da força de atrito resultante é dado por f F F Fk N k Nr k Nr= = =2 2 2 2m m m/ . Combinando essa expressão com FNr = mg cos θ e substituindo na equação para o eixo x, ob- temos mg mg masen cos .u u− =2 Assim, a g k= −(sen cos )u m u2 . 68. (a) Um carro está na iminência de derrapar quando a força de atrito estático atinge o valor máximo. Vamos considerar a soma vetorial F da força (máxima) de atrito com a força normal. Como as duas forças são mutuamente perpendiculares e seus módulos são proporcionais (Eq. 6-1), F faz um ângulo (com a vertical) φ = θ + θs, em que tanθs = µs (compare com a Eq. 6-13) e θ é o ângulo de compensação da curva. Como a componente paralela ao plano da estrada da soma vetorial de F com a força da gravidade mg é a força centrípeta, cujo módulo é mv2/R (Eq. 6-18), temos a seguinte relação: tanφ = mv R mg v Rg 2 2/ = máx . SOLUçõES DOS PROBLEMAS 191 Explicitando vmáx, obtemos: v Rg Rg s s s máx = + = + − −tan( tan ) (tan ) tan u m u m m u 1 1 (b) A figura mostra o gráfico pedido (com θ em radianos): (c) Usando a equação obtida no item (a) ou a curva de cima do item (b), obtemos v = 41,3 m/s = 149 km/h para µs = 0,60 e θ = 10º = 0,175 rad. (d) Usando a equação obtida no item (a) ou a curva de baixo do item (b), obtemos v = 21,2 m/s = 76,2 km/h para µs = 0,050 e θ = 10º = 0,175 rad. 69. As forças verticais que agem sobre o bloco são a força normal exercida pelo teto, a força da gravidade e a componente vertical de P . Como a aceleração da direção vertical é zero, F P mgN = −senu e, portanto, o módulo da força de atrito cinético é dada por f P mgk k= −m u( sen ). Escolhendo um eixo x para a direita, a Segunda Lei de Newton nos dá P f ma a P u P mg m k kcos cos ( sen ) .u u u− = ⇒ = − − Fazendo θ = 70o, m = 5,0 kg e µk = 0,40, obtemos a = 3,4 m/s2. 70. (a) Se o peso descreve uma circunferência de 0,94 m, a distância horizontal entre o peso e o eixo de rotação é dada por R = 0,94/2π = 0,15 m. O ângulo que a corda faz com a horizontal é θ = cos−1(R/L) = cos−1(0,15 m/0,90 m) = 80º. A componente vertical da tensão da corda é T sen θ e deve ser igual à força da gravidade mg. Assim, T mg= = sen , u 0 40 N. Note que estamos usando T para representar a tensão da corda, e não o período do movimen- to. (b) Como a componente horizontal da tensão da corda é a força centrípeta, cujo módulo é mv2/R (Eq. 6-18), T cos θ = mv2/R, o que nos dá v = 0,49 m/s. Dividindo o comprimento da circunfe- rência pela velocidade, obtemos o período: 0,94/0,49 = 1,9 s. 192 SOLUçõES DOS PROBLEMAS 71. (a) Se o bloco está na iminência de deslizar, a força aplicada é igual à força máxima de atrito estático (Eq. 6-1, com FN = mg neste caso): fs,máx = µsmg = 35,3 N. (b) Neste caso, a força aplicada F reduz indiretamente o valor máximo da força de atrito (já que a componente vertical diminui a força normal) e se opõe diretamente à força de atrito (por causa da componente horizontal). Como a força normal é dada por FN = mg – Fsenθ, a aplicação da Segunda Lei de Newton à direção horizontal nos dá Fcosθ – fs,máx = Fcosθ – µs(mg – Fsenθ ) = 0 ⇒ = N.F 39 7, (c) Neste caso, a força aplicada F aumenta indiretamente o valor máximo da força de atrito (já que a componente vertical aumenta a força normal) e se opõe diretamente à força de atrito (por causa da componente horizontal). Como a força normal é dada por FN = mg + Fsenθ, a aplicação da Segunda Lei de Newton à direção horizontal nos dá Fcosθ – fs,máx = Fcosθ – µs(mg + Fsenθ ) = 0 ⇒ = N.F 320 72. Aplicando a Segunda Lei de Newton à direção paralela à rampa e usando a Eq. 6-2 temos: mg senθ – f = ma, f = fk = µk FN = µk mg cosθ assim, a = 0,75 m/s2 = g(senθ – µk cosθ ) o que, para θ = 40o, nos dá µk = 0,74. 73. (a) Aplicando a Segunda Lei de Newton a um eixo orientado “encosta abaixo”: mg senθ – f = ma f = fk = µk FN = µk mg cosθ. Assim, a = g(senθ – µk cosθ ) = 7,5 m/s2. (b) O sentido da aceleração é para baixo. (c) Nesse caso, a força de atrito aponta “encosta abaixo” (no sentido positivo do eixo escolhi- do) e a aceleração é a = g(senθ + µk cosθ ) = 9,5 m/s2. (d) O sentido da aceleração é para baixo. 74. A figura mostra o diagrama de corpo livre do disco. FN é a força normal exercida pelo gelo, f é a força de atrito e mg é a força da gravidade. Escolhemos um eixo x apontando para a di- reita e um eixo y apontando para cima. (a) Aplicando a Segunda Lei de Newton ao eixo x, obtemos – f = ma. Como a velocidade final é zero, a Eq. 2-16, v v ax2 0 2 2= + , nos dá a v x= / .2 0 2 2 SOLUçõES DOS PROBLEMAS 193 Combinando os dois resultados, obtemos f mv x = = ( )( ) ( ) =0 2 2 2 0 110 6 0 2 15 0 13 , , , kg m/s m N. (b) Aplicando a Segunda Lei de Newton ao eixo y, obtemos FN – mg = 0 e, portanto, FN = mg. Assim, de acordo com a Eq. 6-2, f = µk mg. Explicitando µk, obtemos: mk f mg = = ( ) = 0 13 0 110 9 8 0 12 , , ( , ) , . N kg m/s2 75. Podemos tratar os 25 vagões como um único objeto de massa m = 25 × 5,0 × 104 kg que (se a velocidade é 30 km/h = 8,3 m/s) está sujeito a uma força de atrito f = 25 × 250 × 8,3 = 5,2 × 104 N. (a) Em uma linha férrea plana, esse objeto experimenta uma força de tração T exercida pela lo- comotiva e, de acordo com a Segunda Lei de Newton, T f ma T− = ⇒ = × + × = ×5 2 10 1 25 10 0 20 3 0 14 6, ( , )( , ) , 005 N . (b) A figura mostra o diagrama de corpo livre do conjunto de vagões, na qual θ é o ângulo de aclive. Escolhemos um eixo x encosta acima (na direção do canto superior direito da figura). Aplicando a Segunda Lei de Newton ao eixo x, temos: T f mg ma− − sen .u = Fazendo a = 0 e substituindo T, f e m por seus valores, obtemos θ = 1,2°. 76. Este problema é conceitualmente análogo ao Problema 30. Usando o resultado do item (c) do Problema 30, temos: u m= = = °− −tan tan ,1 1 0 50 27s e, portanto, o ângulo de redução deve ser, no mínimo, φ = 45° – 27° ≈ 20°. 77. De acordo com a Eq. 6-16, v mg C R t = = =2 2 6 9 8 1 6 1 2 0 03 147 2 2 ( )( , ) ( , )( , ) ( , ) mm/s. 194 SOLUçõES DOS PROBLEMAS 78. (a) O coeficiente de atrito estático é µs = tan(θmáx) = 0,577 ≈ 0 58, . (b) Como mg senθ – f = ma f = fk = µk FN = µk mg cosθ e a = 2d/t2 (com d = 2,5 m e t = 4,0 s), obtemos µk = 0,54. 79. A figura mostra os diagramas de corpo livre dos blocos A e B. Aplicando a Segunda Lei de Newton ao bloco A e ao bloco B, temos: m g T m aA Asenu − = T f m ak B− = . A força de atrito é dada por f F m gk k N B k B= =m m, . Substituindo fk por seu valor na segunda equação, obtemos um sistema de equações que pode ser resolvido para obter os valores da ten- são T e da aceleração a. (a) Resolvendo o sistema de equações, obtemos T m m m m gA B A B k= + +( ) = + sen ( , )( , ) , u m 4 0 2 0 4 0 2 kg kg kg ,, sen , ( , ) 0 30 0 50 9 80 13 kg m/s N.2 +( ) = (b) A solução para a aceleração é a m m m m gA k B A B = − + = −sen ( , ) sen ( ,u m 4 0 30 0kg 550 2 0 4 0 2 0 9 80 1 6 )( , ) , , ( , ) , . kg kg kg m/s m/s2 2 + = 80. Usamos a Eq. 6-14, D C Av5 1 2 2 , na qual ρ é a massa específica do ar, A é a área da se- ção reta do míssil, v é a velocidade do míssil e C é o coeficiente de arrasto. A área da seção reta é πR2, na qual R = 0,265 m é o raio do míssil. Assim, D = ( ) ( ) ( ) =1 2 0 75 1 2 0 265 250 2 2 ( , ) , ,kg/m m m/s3 66 2 103, .× N 81. A figura mostra o diagrama de corpo livre do conjunto ciclista-bicicleta. O módulo da acele- raçãodo ciclista é dado por v2/R, na qual v é a velocidade do ciclista e R é o raio da trajetória. SOLUçõES DOS PROBLEMAS 195 Aplicando a Segunda Lei de Newton à componente horizontal do movimento, obtemos fs = mv2/R, na qual fs é a força de atrito estático exercido pela pista sobre os pneus. Aplicando a Segunda Lei de Newton à componente vertical do movimento, obtemos FN = mg, na qual FN é a força normal exercida pela pista sobre os pneus e m é a massa do conjunto ciclista-bicicleta. (a) A força de atrito é f mv R s = = ( )( ) = 2 2 85 0 9 00 25 0 275 , , , . kg m/s m N (b) Como a força de atrito fs e a força normal FN são mutuamente perpendiculares, o módulo da força resultante que a pista exerce sobre a bicicleta é F f Fs N= + = + =2 2 2 2275 25 0 9 8 877( ) ( , )( , ) .N m m/s N2 82. No alto do morro, as forças verticais que agem sobre o carro são a força normal exercida pela estrada e a força da gravidade. Escolhendo um eixo y orientado para baixo, a Segunda Lei de Newton nos dá mg F mv R N− = 2 . Fazendo FN = 0 e explicitando v, temos: v gR= = =( , )( ) ,9 8 250 49 5m/s m m/s2 = 49,5(3600/1000) km/h = 178 km/h. 83. (a) A força mínima para que o caixote comece a se mover é fs,máx = µs FN (Eq. 6-1, com FN = mg neste caso), o que nos dá (0,51)(165 N) = 84,2 N. (b) Depois que o caixote começa a se mover, a força necessária para mantê-lo em movimento com velocidade constante é uma força igual à força de atrito cinético fk = µk FN = µk mg = 52,8 N. (c) Como a massa do caixote é 165/9,8 = 16,8 kg, a aceleração, usando a Segunda Lei de Newton e os resultados dos itens (a) e (b), é a = (84,2 N – 52,8 N)/(16,8 kg) ≈ 1,87 m/s2. 84. (a) A componente horizontal de F empurra o caixote, enquanto a componente vertical au- menta a força de atrito, ao aumentar a força normal. Aplicando a Segunda Lei de Newton nas direções, temos: direção horizontal: Fcosθ – fs = 0 direção vertical: FN – Fsenθ – mg = 0. Dizer que o caixote está “na iminência de se mover” equivale a dizer que fs = fs,máx = µsFN (Eq. 6-1). Combinando as três equações, obtemos F mg s s = − m u m ucos . sen A figura abaixo mostra um gráfico da razão F/mg em função de θ (com θ em graus). 196 SOLUçõES DOS PROBLEMAS (b) O denominador da expressão de F/mg em função de θ se anula para cos sen taninfu m u u m − = ⇒ = − s s 0 11 Para ms = 0 70, , θinf = 55o. (c) Se o piso for lubrificado, o coeficiente de atrito estático será menor e, portanto, o ângulo θinf será maior que o valor calculado no item (b). (d) Para ms = 0 60, , uinf tan , .= =−1 1 0 60 59o 85. O carro começará a escorregar se m us = = ° =tan tan , , .35 0 0 700 Este valor representa uma redução de 3,4% em relação ao valor inicial, 0,725. 86. (a) O problema é conceitualmente igual ao da roda-gigante (Problema 45), com a tensão T da corda assumindo o papel da força normal FN. Assim, a tensão é dada por T = m(g − v2/r) no ponto mais alto do percurso e por T = m(g + v2/r) (o valor máximo) no ponto mais baixo do per- curso. Isso significa que a corda vai arrebentar no ponto mais baixo do percurso. (b) Quando a corda arrebenta, T = 33 N = m(g + v2/r), em que m = 0,26 kg e r = 0,65 m. Explicitando a velocidade, obtemos v = 8,73 m/s. 87. A figura mostra o diagrama de corpo livre do carro. (O desenho não está em escala.) A massa do carro é m = (10.700/9,80) kg = 1,09 × 103 kg. a) De acordo com a Eq. 6-18, temos: f mv R s = = 2 3,21 10 N.33 (b) De acordo com a Eq. 6-1, temos: f F mgs s N s, , . ,máx = = = ( )( ) = ×m m 0 35 10 700 3 75 103N N. Como a força de atrito estático calculada no item (a) é menor que esse valor, o carro consegue fazer a curva sem derrapar. 88. Aplicando a Segunda Lei de Newton ao bloco 2, temos: F T f m a x F F m g k N cos sen u u − − = − − = 2 2 0 eixo eixo y. Combinando essas equações com a relação fk = µk FN, temos: F T m g m ak k(cos ) .u m u m− − − =sen 2 2 SOLUçõES DOS PROBLEMAS 197 Aplicando a Segunda Lei de Newton ao bloco 1, temos: T f m a x F m g k N − ′ = ′ − = 1 1 0 eixo eixo yy. Combinando essas equações com a relação fk = µk ′FN , temos: T m g m ak− =m 1 1 . Explicitando a na equação acima, substituindo na equação do bloco 2 e explicitando T, obte- mos: T m m m Fk= − + = ° −1 1 2 2 0 35 0 2(cos ) ( , )[cos ( ,u m usen kg 00 35 2 0 1 0 20 9 4 )sen ] , , ( ) , ° + = kg kg N N. 89. Usamos a Segunda Lei de Newton, na forma Faplicada – f atrito = ma). Se Faplicada fmáx, a resposta é “sim, o armário se move” (que significa que a > 0 e f = fk). Para calcular os valores de fmáx e fk, usamos a Eq. 6-1 e a Eq. 6-2, respectivamente, com FN = 556 N, o que nos dá fmáx = 378 N e fk = 311 N. (a) Nesse caso, Faplicada fmáx e, portanto, f = fk = 311 N. (d) Nesse caso, Faplicada > fmáx e, portanto, f = fk = 311 N. (e) O armário se move nas tentativas (c) e (d). 90. Analisando as forças na direção horizontal (na qual não há aceleração), chegamos à conclusão de que F = FN, ou seja, FN = 60 N. A força máxima de atrito estático é, portanto, fs,máx = µsFN = 33 N e a força de atrito cinético (se o bloco estiver em movimento) é fk = µkFN = 23 N. (a) Nesse caso, P = 34 N para cima. Supondo que f aponta para baixo, a aplicação da Segunda Lei de Newton à direção vertical nos dá P – mg – f = ma. Supondo que a = 0, f = (34 – 22) N = 12 N. Como f fs, máx, a hipótese de que a = 0 não está correta. Como a ≠ 0, f = fk e como a diferença entre a força vertical e o peso é positiva, a aceleração aponta para cima e a hipótese 198 SOLUçõES DOS PROBLEMAS de que f aponta para baixo está correta. Assim, a força de atrito é fk = 23 N, para baixo. Como foi pedido apenas o módulo da força, a resposta é 23 N. (e) Nesse caso, P = 10 N para baixo. Supondo que f aponta para baixo, f = (–10 – 22) N = –32 N. Como | fs | fs, máx, a hipótese de que a = 0 não está correta. Como a ≠ 0, f = fk e, como a for- ça vertical e o peso apontam para baixo, a aceleração aponta para baixo, e a hipótese de que f aponta para baixo está errada. Assim, a força de atrito é fk = 23 N, para cima. Como foi pedido apenas o módulo da força, a resposta é 23 N. (g)O bloco se move para cima no caso do item (d). (h) O bloco se move para baixo no caso do item (f). (i) A força de atrito é para baixo nos casos dos itens (a), (c) e (d). 91. O diagrama de corpo livre para a primeira parte do problema (em que o bloco escorrega para baixo com velocidade constante) aparece na figura a seguir, De acordo com a Segunda Lei de Newton, temos: mg f mg F ma mg F ma k k N x N y sen sen cos . u u m u − = − = = − = = 0 0 Combinando as duas equações, obtemos m uk = tan . O diagrama de corpo livre para a segunda parte do problema (em que o bloco é lançado para cima) aparece na figura a seguir. SOLUçõES DOS PROBLEMAS 199 De acordo com a Segunda Lei de Newton, temos: mg f mg F ma mg F ma k k N x N y sen sen cos . u u m u + = + = − = = 0 Note que, de acordo com o sentido escolhido para o eixo x, ax > 0 significa que a aceleração é para baixo e, portanto, a velocidade do bloco diminui com o tempo. (a) Usando as equações m uk = tan e F mgN = cosu , encontramos para a componente x da ace- leração um valor a g F m g mg m gx k N= + = + =sen sen (tan )( cos ) senu m u u u u2 . A distância que o bloco sobe até parar pode ser calculada usando a Eq. 2-16: v v a xf x 2 0 2 2= − D , que nos dá Dx v a v g v gx = = =0 2 0 2 0 2 2 2 2 4( sen ) senu u . (b) O “ângulo de repouso” (ângulo mínimo para que um bloco comece a escorregar) é dado pela equação µs = tan θrepouso. Como, em geral, µs > µk (veja a discussão da Seção 6-2 do livro), tan θrepouso > tan θ, e, portanto, θrepouso > θ . Em consequência, quando o bloco para, a inclinação não é suficiente para que escorregue de volta. 92. Suponha que o carro está “na iminência de derrapar”, ou seja, que a força de atrito estático está com o valor máximo. Vamos primeiro considerar a soma vetorial F da força (máxima) de atrito estático com a força normal. Como a força de atrito e a força normal são mutuamente per- pendiculares e têm módulos proporcionais (Eq. 6-1), o ângulo da força F com a vertical é φ = θ + θs, na qual tan θs = µs (veja a Eq. 6-13) e θ é o ângulo de compensação. Como a componente horizontal da força F deve ser igual à força centrípeta (mv2/R) e a componente vertical deve ser igual à força da gravidade (mg), chegamos a uma relação surpreendentemente simples: tan = =mv Rmáx máx 2 2/ mg v Rg , o que nos dá v Rg Rg s s s máx = + = + − −tan( tan ) (tan ) tan u m u m m u 1 1 . (a) Para que os carros não “dependam” do atrito estático para não derrapar, a componente da força da gravidade paralela à estrada deve ser suficiente para proporcionar a aceleração centrí- peta necessária. Para determinar o ângulo mínimo para que isso aconteça, basta fazer µs = 0 na equação acima, o que nos dá v Rgmáx = tanu. Para vmáx = 60 km/h = 16,67 m/s e R = 150 m, obtemos θ = 11°. (b) Por outro lado, se a curva não é compensada, θ = 0 e a equação acima se torna v Rg smáx = m Para vmáx = 60 km/h = 16,67 m/s e R = 150 m, obtemos µs = 0,19. 93. (a) Como a caixa não se move até o instante t = 2,8 s, no qual o módulo da força aplicada atinge o valor F = (1,8)(2,8) = 5,0 N, isso significa que fs, máx = 5,0 N. Sabemos também que o módulo da força normal é igual ao peso da caixa: FN = mg = 15 N. Assim, µs = fs, máx/FN = 0,34. (b) Aplicando a Segunda Lei de Newton ao eixo horizontal (e tomando como sentido positivo o sentido do movimento), temos: F f ma t f tk k− = ⇒ − = ( ) −( )1 8 1 5 1 2 2 4, , , , . O que nos dá fk = 3,6 N. Assim, µk = fk / FN = 0,24. 200 SOLUçõES DOS PROBLEMAS 94. Na figura a seguir, m = 140/9,8 = 14,3 kg é a massa da criança. Chamamos de wx e wy as componentes da força gravitacional que a Terra exerce sobre a criança; os módulos dessas com- ponentes são wx = mg sen θ e wy = mg cos θ. (a) Aplicando a Segunda Lei de Newton à direção paralela à superfície do escorrega, e tomando o sentido positivo como sendo para cima (de modo que a = –0,86 m/s2), temos: f mk − = −140 25 0 86sen ( , ) o que nos dá fk = 47 N. Aplicando a Segunda Lei de Newton à direção perpendicular à superfície do escorrega, te- mos: F FN N− = ⇒ =140 25 0 127cos . N Assim, µk = fk/FN = 0,37. (b) Voltando à primeira equação do item (a), vemos que, se a componente do peso paralela à superfície do escorrega não fosse suficiente para vencer o atrito estático, a criança não escor- regaria. Isso significa que 140 sen 25° > fs,máx = µs FN, o que nos dá tan 25° = 0,47 > µs. O valor máximo µs é, portanto, 0,47. O fato de que o valor mínimo de µs é µk é mais sutil: talvez seja conveniente reler a Seção 6-2 do livro. Se µk fosse maior que µs, a criança não poderia come- çar a se mover quando o atrito estático fosse superado (aumentando o ângulo do escorrega), já que o atrito se tornaria maior que o necessário para mantê-la em repouso! Os limites de µs são, portanto, 0,47 > µs > 0,37. 95. (a) A componente horizontal de F é responsável pelo movimento do esfregão, enquan- to a componente vertical aumenta a força de atrito, ao aumentar a força normal. Aplicando a Segunda Lei de Newton à direção vertical, temos FN – F cos θ – mg = 0; aplicando a Segunda Lei de Newton à direção horizontal, temos F sen θ – fk = 0 (já que o esfregão, de acordo com o enunciado do problema, está se movendo com velocidade constante. Além disso, de acordo com a Eq. 6-2, fk = µk FN. Combinando essas equações, obtemos F mgk k = − m u m usen cos . (b) O pano de chão não poderá se mover se a componente horizontal de F for menor que a força máxima de atrito estático, fs,máx. Isso significa que a condição limite é F sen θ = fs,máx. Combinando essa equação com a Eq. 6-1 e com a equação de equilíbrio na direção vertical, FN – F cos θ – mg = 0, temos: F mgs s = − m u m usen cos . Como o denominador dessa equação se anula para µs = tan θ, isso significa que o ângulo limite é θ0 = tan−1 µs; para θf F F mgs s N s, senmáx ( cos ) = 21 N.= = +m m u u Acontece que, para que a aceleração ao longo do eixo x seja nula, devemos ter f F mgs = − =cos 10 N.u usen Como o valor de fs necessário para que o bloco permaneça em repouso é menor que fs,máx, o blo- co permanece em repouso. 1. (a) De acordo com a Tabela 2-1, v v a x2 0 2 2= + ∆ . Assim, v v a x= + = ×( ) + ×( ) ( ) =0 2 7 2 152 2 4 10 2 3 6 10 0 035∆ , , , 22 9 107, .× m/s (b) A energia cinética inicial é K mvi = = ×( ) ×( )−1 2 1 2 1 67 10 2 4 100 2 27 7 2 kg m/s, , == × −4 8 10 13, J. A energia cinética final é K mvf = = ×( ) ×( ) =−1 2 1 2 1 67 10 2 9 102 27 7 2 kg m/s, , 66 9 10 13, × − J. A variação de energia cinética é ∆K = 6,9 × 10–13 J – 4,8 × 10–13 J = 2,1 × 10–13 J. 2. Para uma velocidade v = 11.200 m/s, temos: K mv= = × = ×1 2 1 2 2 9 10 11200 1 8 102 5 2 13( , ) ( ) , J. 3. (a) A variação da energia cinética do meteorito seria ∆K K K K m vf i i i i= − = − = − = − ×( ) 1 2 1 2 4 10 1 2 6 kg 55 10 5 10 3 2 14 ×( ) = − × m/s J, ou | |∆K = ×5 1014 J. O sinal negativo indica que a energia cinética final seria menor que a energia cinética inicial. (b) A perda de energia em megatons de TNT seria − = ×( ) × ∆K 5 10 1 4 2 10 14 15 J megaton de TNT J, = megaton de TNT0 1, . (c) Como 1 megaton = 1000 quilotons, o número N de bombas que seria equivalente ao impacto do meteorito é dado por N = ×0 1 1000 13 , quilotons de TNT quilotons de TTNT = 8. 4. Vamos aplicar a equação x t x v t at( ) 5 10 0 1 2 2+ , que aparece na Tabela 2-1. Como x0 = 0 e v0 12= m/s no instante t = 0, a equação se torna x t t at( ) .= +12 1 2 2 Como x = 10 m para t = 1,0 s, a = −4,0 m/s2. O fato de que a2( ) ( ) em que usamos a relação v v a xf i 2 2 2= + ∆ da Tabela 2-1. De acordo com a Fig. 7-28, ∆K = − = −( )0 30 30J J para ∆x = +5 m . A aceleração é, portanto, a K m x = = − = −∆ ∆ ( ) ( , )( , ) , . 30 8 0 5 0 0 75 J kg m m/s2 O sinal negativo mostra que a velocidade do objeto está diminuindo. De acordo com a Fig. 7-28, a energia cinética se anula no ponto x = 5 m , o que significa que o objeto para momen- taneamente. Assim, v v a x0 2 2 2 0 2 0 75 5 0 7 5= − = − − =∆ ( , )( , ) ,m/s m m /s2 2 22 SOLUçõES DOS PROBLEMAS 207 ou v0 2 7= , m/s . A velocidade do objeto no ponto x = −3,0 m é v v a x= + = + − − =0 2 2 7 5 2 0 75 3 0 1∆ , ( , )( , )m /s m/s m2 2 2 22 3 5m/s m/s= , . 17. Vamos chamar de F a força exercida pelo cabo sobre a astronauta. A força do cabo é para cima e a força da gravidade é mg, dirigida para baixo. Sabemos ainda que a aceleração da astro- nauta é a = g/10 para cima. De acordo com a segunda lei de Newton, temos: F mg ma F m g a mg− = ⇒ = + =( ) . 11 10 (a) Como a força do cabo, F , e o deslocamento, d , são paralelos, o trabalho realizado por F é W Fd mgd F = = = ( )11 10 11 1 (72 kg) 9,8 m/s (15 m)2 00 1 164 104= × ≈, .10 J 1,24 3 J (b) De acordo com a Eq. 7-7, o trabalho realizado pela força da gravidade é W F d mgdg g= − = − ( )2 5 (72 kg) 9,8 m/s (15 m)2 10 J J.4 4= − × ≈1 058 1 1 10, ,2 3 (c) O trabalho total é a soma dos dois trabalhos: W W WF gtot 5 1 ,= × − × = ×1 164 10 J 1,058 10 J 1,06 104 4 33 J ≈ , .1 1 1033 J De acordo com o teorema do trabalho e energia cinética, como a astronauta partiu do repouso, essa é a sua energia cinética pouco antes de chegar ao helicóptero. (d) Como K = mv2/2, a velocidade da astronauta pouco antes de chegar ao helicóptero é v K m = = × = 2 2 1 06 10 5 4 3( , , J) 72 kg m/s. Nota: No caso mais geral de uma aceleração vertical para cima de módulo a, o trabalho total realizado seria dado por Wtot 5 WF 1 Wg 5 Fd 2 Fgd 5 m(g 1 a)d 2 mgd 5 mad. De acordo com o teorema do trabalho e energia cinética, como Wtot = ∆K = mv2/2, a velocidade da astronauta seria v ad= 2 , um valor que não depende da massa da astronauta. 18. Nos dois casos, como não existe aceleração, a força usada para levantar o objeto é igual ao peso do objeto. (a) De acordo com a Eq. 7-8, W F d= ⋅ = = ( ( , .360 0 10 36kN) m) kJ (b) Nesse caso, W = (4000 N)(0,050 m) = ×2 0 102, J. 19. Poderíamos usar a Eq. 7-15, mas, na verdade, para responder ao que foi pedido no enun- ciado do problema, basta calcular a contribuição da corda (que corresponde ao termo “Wa” da Eq. 7-15): Wa = −(50 N)(0,50 m) = −25 J. (O sinal negativo aparece porque a força exercida pela corda tem o sentido oposto ao do mo- vimento do bloco.) Assim, a energia cinética aumentaria 25 J se o bloco não estivesse preso a uma corda (e sofresse o mesmo deslocamento). 20. De acordo com o gráfico da Fig. 7-30, a energia cinética (em joules) varia com x (em me- tros) de acordo com a equação K K x xs= − = −20 40 20 . 208 SOLUçõES DOS PROBLEMAS Como W K F xx= = ⋅∆ ∆ , a componente da força na direção do semieixo x positivo é F dK dxx = = −/ 20 N. A força normal que age sobre o bloco é F FN y= e está relacionada à força da gravidade através da equação mg F Fx y= + −2 2( ) (Note que FN aponta no sentido oposto ao da componente da força gravitacional.) Para uma energia cinética inicial Ks = 40,0 J e v0 = 4,00 m/s, a massa do bloco é m K v s= = =2 2 40 0 4 00 5 00 0 2 2 ( , ) ( , ) , J m/s kg. Assim, a força normal é F mg Fy x= − = − =( ) ( , ) ( , ) ( ) ,2 2 2 2 25 0 9 8 20 44 7kg m/s N2 NN N.≈ 45 21. Vamos chamar de F o módulo da força que a corda exerce sobre o bloco. A força F aponta para cima, no sentido oposto ao da força de gravidade (cujo módulo é Fg = Mg), para evitar que o bloco entre em queda livre. A aceleração é a = g/4 e aponta para baixo. Tomando o sentido para baixo como positivo e usando a segunda lei de Newton, temos: F ma Mg F M g res = ⇒ − = 4 e, portanto, F = 3Mg/4, no sentido oposto ao do deslocamento. Por outro lado, a força da gra- vidade Fg = mg tem o mesmo sentido que o deslocamento. (a) De acordo com a Eq. 7-7, o trabalho realizado pela força que a corda exerce sobre o bloco é dado por W Fd MgdF = − = − 3 4 . (b) O trabalho realizado pela força da gravidade é W Fgd Mgdg = .5 (c) O trabalho total realizado sobre o bloco é a soma dos dois trabalhos: W W W Mgd Mgd MgdF gtotal 3 4 = .1 5 2 1 5 1 4 Como o bloco parte do repouso, usamos a Eq. 7-15 para concluir que o trabalho total (Mgd/4) é a energia cinética K do bloco após percorrer uma distância d. (d) Como K = Mv2/2, a velocidade do bloco é v K M Mgd M gd= = =2 2 2 ( )/4 após o bloco percorrer uma distância d. 22. Vamos chamar de d o módulo do deslocamento do espeleólogo em cada estágio. A massa do espeleólogo é m = 80,0 kg. O trabalho executado pela força usada para içá-lo será chamada de Wi, na qual i = 1, 2, 3 para os três estágios. O problema pode ser resolvido usando o teorema do trabalho e energia cinética, Eq. 17-15. (a) No estágio 1, W1 − mgd = ∆K1 = mv1 2/2, na qual v1 = 5,00 m/s. Isso nos dá W mgd mv1 1 21 2 80 0= + = +( , )kg kg(9,8 ) (10,0 m/s )2 m/s J.21 2 8 00 5 00 8 84 102 3( , )( , ) ,m = × (b) No estágio 2, W2 – mgd = ∆K2 = 0, o que nos dá W mgd2 80 0 7 84= = ( ) = ×( , ) ,kg 9,8 m/s (10,0 m)2 1103 J. SOLUçõES DOS PROBLEMAS 209 (c) No estágio 3, W3 − mgd = ∆K3 = − mv1 2/2. Isso nos dá W mgd mv3 1 21 2 80 0= − = −( , )kg (9,8 kg) (10,0 m/s )2 m/s J.21 2 8 00 5 00 6 84 102 3( , )( , ) ,m = × 23. O fato de que a força aplicada Fa faz com que a caixa suba uma rampa sem atrito com ve- locidade constante significa que não há variação de energia cinética: ∆K = 0. Assim, o trabalho realizado por Fa é igual ao negativo do trabalho realizado pela gravidade: Wa = −Wg. Como a caixa sofre um deslocamento vertical h = 0,150 m, temos: W mgha = + = =( , )( , )( , ) ,3 00 9 80 0 150 4 41kg m/s m J.2 24. (a) Usando a notação adotada em muitas calculadoras científicas, temos, de acordo com a Eq. 7-8, W = dot([20.0,0] + [0, −(3.00)(9.8)], [0.500 ∠ 30.0º]) = +1,31 J , onde “dot” significa produto escalar. (b) De acordo com as Eqs. 7-1 e 7-10, v = =2 1 31 3 00 0 935( , ) / ( , ) , .J kg m/s 25. (a) A força resultante que age sobre o sistema elevador-queijo é dada por F F m M g m M aN+ − + = +( ) ( ) em que m = 0,250 kg é a massa do pedaço de queijo, M = 900 kg é a massa do elevador, F é a força exercida pelo cabo sobre o elevador e FN = 3,00 N é a força normal exercida pelo piso do elevador sobre o queijo. Considerando apenas o queijo, temos: F mg ma aN − = ⇒ = −3 00 0 250 9 80 0 250 , ( , )( , ) , N kg m/s kg 2 == 2 20, m/s2. Assim, a força exercida pelo cabo sobre o elevador é F m M a g FN= + + − = ×( )( ) ,1 08 104 N e o trabalho realizado pelo cabo é W Fd= = × = ×1 4 41 80 10 2 40 2 59 10( , )( , ) ,N m J. (b) Para W = 92,61 kJ e d2 = 10,5 m, o módulo da força normal é F m M g W d N = + − = + −( ) ( , )( , ) , 2 0 250 900 9 80 9 2 kg kg m/s2 661 10 10 5 2 45 4× =J m N. , , 26. Como o bloco está em repouso antes e depois do deslocamento, podemos usar as Eqs. 7-25 e 7-28. O trabalho realizado pela força é dado por W W k x xa s f i= − = −1 2 2 2( ). A constante elástica é k = (80 N)/(2,0 cm) = 4,0 × 103 N/m. Para Wa = 4,0 J e xi = −2,0 cm, te- mos: x W k xf a i= ± + = ± × + −2 2 4 0 4 0 10 0 0202 3 ( , ) ( , ( , J N/m) m) m 4,9 cm.2 = ± = ±0 049, 27. De acordo com a Eq. 7-25, o trabalho realizado pela mola é W k x xs i f= −1 2 2 2( ). 210 SOLUçõES DOS PROBLEMAS O fato de que uma força de 360 N deve ser aplicada para fazer o bloco se deslocar até o ponto x = + 4,0 cm significa que a constante elástica é k = = = ×360 90 N 4,0 cm N/cm 9,0 10 N/m3 . (a) Quando o bloco é deslocado de xi = +5,0 cm para x = +3,0 cm, temos: Ws = × − =1 2 9 0 10 0 050 0 030 73 2( , )[( , ( , ) ]N/m m) m2,,2 J. (b) Quando o bloco é deslocado de xi = +5,0 cm para x = −3,0 cm, temos: Ws = × − − =1 2 9 0 10 0 050 0 0303 2( , )[( , ( , ) ]N/m m) m2 77 2, J. (c) Quando o bloco é deslocado de xi = +5,0 cm para x = −5,0 cm, temos: Ws = × − − =1 2 9 0 10 0 050 0 0503 2( , )[( , ( , ) ]N/m m) m2 00 J. (d) Quando o bloco é deslocado de xi = +5,0 cm para x = −9,0 cm, temos: Ws = × − − =1 2 9 0 10 0 050 0 0903 2( , )[( , ( , ) ]N/m m) m2 −−25 J. 28. A constante elástica é k = 100 N/m e o alongamento é xi = 5,00 m. Usando a Eq. 7-25 com xf = 0, obtemos: W kxi= = = ×1 2 1 2 1 25 102 3(100 N/m)(5,00 m) J.2 , 29. O trabalho realizado pela mola é dado pela Eq. 7-25: W k x xs i f= −1 2 2 2( ). A constante elástica k pode ser determinada a partir do gráfico da Fig. 7-34, que mostra o trabalho realizado para deslocar o bloco de x = 0 até x = 3,0 cm. Como a parábola Wa = kx2/2 passa pelos pontos (0,0), (2,0 cm, 0,40 J) e (3,0 cm, 0,90 J), concluímos que k = 2,0 × 103 N/m. (a) Quando o bloco é deslocado de xi = +5,0 cm para x = +4,0 cm, temos: Ws = × − =1 2 2 0 10 0 050 0 040 03 2( , )[( , ( , ) ]N/m m) m2 ,,90 J. (b) Quando o bloco é deslocado de xi = +5,0 cm para x = −2,0 cm, temos: Ws = × − − =1 2 2 0 10 0 050 0 0203 2( , )[( , ( , ) ]N/m m) m2 22 1, J. (c) Quando o bloco é deslocado de xi = +5,0 cm para xi = −5,0 cm, temos: Ws = × − − =1 2 2 0 10 0 050 0 0503 2( , )[( , ( , ) ]N/m m) m2 00 J. 30. A Lei de Hooke e o trabalho realizado por uma mola são discutidos neste capítulo. Aplicamos o teorema do trabalho e energia cinética, na forma ∆K = Wa + Ws, aos pontos x = 1,0 m e x = 2,0 m da Fig. 7-35. Reconhecendo que o trabalho “aplicado” Wa está associado à força constante P , obtemos o seguinte sistema de equações: 4 1 0 1 2 1 0 0 2 0 1 2 2 0 2 2 ( , ) ( , ) ( , ) ( , ) . J = − = − P k P k (a) Resolvendo o sistema de equações, obtemos P = 8,0 N. (b) Substituindo P pelo seu valor em uma das equações, obtemos k = 8,0 N/m. SOLUçõES DOS PROBLEMAS 211 31. (a) Quando o corpo se move ao longo do eixo x de xi = 3,0 m para xf = 4,0 m, o trabalho realizado pela força é W F dx x dx x x x x x x x f i i f i f = = − = − − = ∫ ∫ 6 3 2 2( ) −− − = −3 3 0 212(4,0 J.2 , ) De acordo com o teorema do trabalho e energia cinética, esse trabalho é igual à variação de energia cinética: W K m v vf i= = −∆ 1 2 2 2( ) na qual vi é a velocidade inicial (no ponto xi) e vf é a velocidade final (no ponto xf). Assim, te- mos: v W m vf i= + = − + =2 2 21 2 0 8 0 6 62 2( ) , ( , ) , J kg m/s m/ss . (b) Sabemos que a velocidade da partícula no ponto x = xf é vf = 5,0 m/s. Podemos usar o teore- ma do trabalho e energia cinética para calcular o valor de xf. Como o trabalho realizado sobre a partícula é W x xf i= − −3 2 2( ), temos: − −( ) = −( )3 1 2 2 2 2 2x x m v vf i f i e, portanto, x m v v xf f i i= − −( ) + = − 6 2 0 5 0 2 2 2 kg 6 N/m m/s , ( , )) m/s) m) m. 2 2 2−( ) + = ( , ( , , 8 0 3 0 4 7 32. O trabalho realizado pela mola é dado pela Eq. 7-25: W k x xs i f= −( ) /2 2 2 . Como Fx = −kx, a inclinação da reta da Fig. 7-36 corresponde à constante elástica k. O valor da constante elástica é k = 80 N/cm = 8,0 × 103 N/m. (a) Quando o bloco se desloca de xi = +8,0 cm para x = +5,0 cm, temos: Ws = × − =1 2 8 0 10 0 080 0 050 13 2( , )[( , ( , ) ]N/m m) m2 55 6, J 16 J.≈ (b) Quando o bloco se desloca de xi = +8,0 cm para x = 5,0 cm, temos: Ws = × − − =1 2 8 0 10 0 080 0 0503 2( , )[( , ( , ) ]N/m m) m2 115 6, J 16 J.≈ (c) Quando o bloco se desloca de xi = +8,0 cm para x = −8,0 cm, temos: Ws = × − − =1 2 8 0 10 0 080 0 0803 2( , )[( , ( , ) ]N/m m) m2 00 J. (d) Quando o bloco se desloca de xi = +8,0 cm para x = −10,0 cm, temos: Ws = × − − = −1 2 8 0 10 0 080 0 103 2( , )[( , ( , ) ]N/m m) m2 114 4, J 14 J.≈ − 33. (a) De acordo com a Eq. 7-28, temos: Fx = kx2/2 ⇒ (3,0 N) x = (50 N/m)x2/2, o que nos dá uma única solução diferente de zero, x = (3,0/25) m = 0,12 m. 212 SOLUçõES DOS PROBLEMAS (b) O trabalho realizado pela força aplicada é Wa = Fx = (3,0 N)(0,12 m) = 0,36 J. (c) De acordo com a Eq. 7-28, Ws = −Wa = −0,36 J. (d) Fazendo Kf = K e Ki = 0, a Eq. 7-27 nos dá K = Fx − kx2/2. Vamos derivar K em relação a x e igualar a expressão resultante a zero para determinar o valor de x, xc, para o qual a energia cinética K é máxima: xc = F k = (3,0/50) m = 0,060 m. Note que xc também é o ponto no qual a força resultante é nula. (e) Fazendo x = xc na expressão da energia cinética, obtemos K = Kmáx = 0,090 J. 34. De acordo com o gráfico da Fig. 7-37, a aceleração a varia linearmente com a coordenada x. Assim, sabemos que a aceleração varia de acordo com a equação a = αx, em que α é a incli- nação da reta. De acordo com os valores mostrados no gráfico, α = = −20 8 0 2 5 2m/s m s 2 , , . A força aplicada ao tijolo aponta no sentido positivo do eixo x e, de acordo com a segunda lei de Newton, seu módulo é dado por F = ma = mαx. Chamando de xf a coordenada do ponto final do deslocamento, o trabalho realizado pela força é W F dx m x dx m x x x f f f = = = =∫ ∫0 0 2 2 10 2 5 α ( )( ,kg s22 3 2 2 2 2 8 0 8 0 10 ) ( , ) ,m = J. 35. Dada uma força unidimensional F(x), o trabalho executado é a área sob a curva de F(x): W F x dx x x i f = ∫ ( ) . (a) A figura acima mostra o gráfico de F(x). Vamos supor que x0 é positivo. Nesse caso, o tra- balho é negativo quando a partícula se desloca de x = 0 até x = x0 e positivo quando a partícula se desloca de x = x0 a x = 2x0. Como a área de um triângulo é dada por (base)(altura)/2, o trabalho realizado de x = 0 a x = x0 é W x F1 0 0 2= −( )( ) / e o trabalho realizado de x = x0 até x = 2x0 é W x x F x F2 0 0 0 0 02 2 2= − =( )( ) / ( )( ) / . O trabalho total é a soma dos dois trabalhos: W W W F x F x= + = − + =1 2 0 0 0 0 1 2 1 2 0. (b) Integrando F(x), obtemos: W F x x dx F x x x x x = − = − ⌠ ⌡ 0 00 2 0 2 0 0 2 1 2 0 00 0= . SOLUçõES DOS PROBLEMAS 213 36. De acordo com a Eq. 7-32, a área sob a curva da Fig. 7-38 é igual ao trabalho realizado. Calculando a área a partir das expressões da área de um retângulo (comprimento × largura) e da área de um triângulo (base × altura)/2, obtemos W W W W Wx x x x= + + + = + + −a força para depois calcular a derivada dessa integral; é muito mais simples igualar diretamente a força a zero: F x= ⇒ − =0 2,5 02 . Assim, K passa por um extremo em x 2,5 m= ≈ 1 6, e, para esse valor de x, K K x dxf i= + − = + − =(2,5 0 (2,5)( 2,5 1 3 ( 2,52 3 2 6) ) ) , J 0 2,5 .∫ Como este valor é maior que o obtido no item (a), não há dúvida de que se trata de um máximo. 39. Quando a partícula se desloca no eixo x de xi = 0 m a xf = 3,00 m, o trabalho realizado pela força é W F dx cx x dx c x xx x x x x i f i f = = − = − ∫ ∫ ( , )3 00 2 2 2 3 = − = − 0 3 2 3 2 3 00 3 00 4 50 27 0 c c ( , ) ( , ) , , . Além disso, de acordo com o teorema do trabalho e energia cinética, W K= = − = −∆ ( , , ) ,11 0 20 0 9 00 J W K= = − = −∆ ( , , ) ,11 0 20 0 9 00 J. Assim, 4 50 27 0 9 00, , ,c − = − e, portanto, c = 4,00 N/m. 214 SOLUçõES DOS PROBLEMAS 40. De acordo com a Eq. 7-32, W e dxx= =−∫ 4 0 25 1 25 2 0 21, , , J em que o resultado foi obtido numericamente, já que a integral não tem solução analítica. Muitas calculadoras e programas de computador voltados para a matemática permitem calcular esse tipo de integral. 41. Podemos resolver o problema usando o teorema do trabalho e energia cinética (Eq. 7-10). Para obter a energia cinética inicial e a energia cinética final, calculamos primeiro as velocida- des, usando a relação v dx dt t t= = − +3 0 8 0 3 0 2, , , em unidades do SI. De acordo com a equação acima, a velocidade inicial é vi = 3,0 m/s e a ve- locidade no instante t = 4 s é vf = 19 m/s. A variação de energia cinética de um objeto com uma massa m = 3,0 kg é, portanto, ∆K m v vf i= −( ) =1 2 5282 2 J Arredondando para dois algarismos significativos e aplicando o teorema do trabalho e energia cinética, obtemos W = 5,3 × 102 J. 42. Podemos resolver o problema usando o teorema do trabalho e energia cinética, segundo o qual a variação de energia cinética é igual ao trabalho realizado pela força aplicada, ∆K = W. Neste problema, o trabalho realizado é W = Fd, em que F é a força de tração da corda e d é a variação de comprimento do trecho da corda entre a polia e o carrinho quando o carrinho se desloca de x1 até x2. De acordo com a Fig. 7-40, temos: d x h x h= + − + = + −1 2 2 2 2 2 2 23 00 1 20 1 00( , ) ( , ) ( ,m m m)) ( , ) , , , 2 21 20 3 23 1 56 1 67 + = − = m m m m o que nos dá ∆K = Fd = (25,0 N)(1,67 m) = 41,7 J. 43. (a) O trabalho realizado pela força F entre o instante t1 e o instante t2 é dado por W Pdt Fvdt t t t t = =∫ ∫ 1 2 1 2 . Como F é a única força que age sobre o corpo, o módulo da aceleração é a = F/m; como a veloci- dade inicial é v0 = 0, a velocidade em função do tempo é dada por v = v0 + at = (F/m)t. Assim, W F m t dt F m t t t t = = −∫ ( ) )( ).2 2 2 2 1 2 1 2 / 1 2 ( / Para t1 = 0 e t2 = 1,0 s, W = 1 2 (1,0 s) = 0,83 J. (5,0 N) kg 2 2 15 (b) Para t1 = 1,0 s e t2 = 2,0 s, W = − =1 2 [(2,0 s) (1,0 s) ] (5,0 N) kg 2 2 2 15 22,5 J. (c) Para t1 = 2,0 s e t2 = 3,0 s, W = − =1 2 [(3,0 s) (2,0 s) ] (5,0 N) kg 2 2 2 15 44,2 J. (d) Substituindo v = (F/m)t na equação P = Fv, obtemos a equação P = F2t/m, que permite cal- cular a potência para qualquer instante de tempo t. No fim do terceiro segundo, P = =( , ) ( , ) , . 5 0 3 0 15 5 0 2N s kg W SOLUçõES DOS PROBLEMAS 215 44. (a) Como a velocidade é constante, ∆K = 0, e, portanto, de acordo com a Eq. 7-15, Wa = −Wg. Como Wg é o mesmo nos dois casos (mesmo peso e mesma trajetória), Wa = 9,0 × 102 J, como no primeiro caso. (b) Como a velocidade de 1,0 m/s é constante, os 8,0 metros são percorridos em 8,0 segundos. Usando a Eq. 7-42 e notando que a potência média se confunde com a potência instantânea quando o trabalho não varia com o tempo, temos: P W t 900 J 8,0 s W.2= = = × ∆ 1 1 10, (c) Como a velocidade de 2,0 m/s é constante, 8,0 metros são percorridos em 4,0 segundos. Usando o mesmo raciocínio do item anterior, obtemos P W t = = = ≈ × ∆ 900 J 4,0 s W W225 2 3 102, . 45. A potência associada a uma força F é dada por P F v= ⋅ , em que v é a velocidade do ob- jeto sobre o qual a força atua. Assim, P F v Fv= ⋅ = = = × cos (122 N)(5,0 m/s) cos37 4,9 1φ 00 W.2 46. Como a força exercida pelo cabo é igual ao peso do elevador (já que a aceleração é zero), podemos usar a Eq. 7-47: P Fv mg x t = = cosθ ∆ ∆ Na qual usamos o fato de que θ = 0o (a força do cabo e o movimento do elevador têm a mesma direção). Assim, P = × = ×(3,0 10 kg)(9,8 m/s 210 m 23 s 2,73 2 ) 110 W.5 47. (a) De acordo com a Eq. 7-8, temos: W F x F y F zx y z= + + = − + ∆ ∆ ∆ ( , )( , , ) ( ,2 00 7 5 0 50 4 00N m m N))( , , ) ( , )( , , ) ~ 12 0 0 75 6 00 7 2 0 20 101 1 m m N m m J − + − = ≈ ,, .0 102× J (b) Dividindo o resultado do item (a) por 12 s (veja a Eq. 7-42), obtemos P = 8,4 W. 48. (a) Como a força exercida pela mola sobre a bandeja quando a bandeja passa pela posição de equilíbrio da mola é zero, a taxa com a qual a mola está realizando trabalho sobre a bandeja também é zero. (b) A taxa é dada por P F v Fv= ⋅ = − , na qual o sinal negativo se deve ao fato de que F e v apontam em sentidos opostos. O módulo da força é dado por F = kx = (500 N/m)(0,10 m) = 50 N, enquanto a velocidade v pode ser obtida aplicando a lei de conservação da energia ao sistema massa-mola: E K U mv kx v= + = = + = +10 J 1 2 1 2 1 2 kg) 1 2 2 2 20 30 500( , ( N/m)(0,10 m)2 o que nos dá v = 7,1 m/s. Assim, P Fv= − = − = − ×( ,50 3 5N)(7,1 m/s) 10 W.2 49. Temos um elevador carregado que sobe com velocidade constante. As forças envolvidas são a força gravitacional que age sobre o elevador, a força gravitacional que age sobre o contrapeso 216 SOLUçõES DOS PROBLEMAS e a força que o motor exerce sobre o sistema através do cabo. O trabalho total é a soma de três trabalhos: o trabalho realizado pela gravidade sobre o elevador, o trabalho realizado pela gravi- dade sobre o contrapeso e o trabalho realizado pelo cabo sobre o sistema: W W W We c m= + + . Como o elevador está se movendo com velocidade constante, a variação de energia cinética é zero e, portanto, de acordo com a teoria do trabalho e energia cinética, o trabalho total também é zero, ou seja, W = ∆K = 0. Quando o elevador sobe 54 m, o trabalho realizado pela gravidade é W m gde e= − = − = −( ) ,1200 6 35kg)(9,80 m/s (54 m)2 ×× 10 J.5 Quando o contrapeso desce 54 m, o trabalho realizado pela gravidade é W m gdc c= = = ×(950 kg)(9,80 m/s (54 m) 5,03 102 5) JJ. Como W = 0, o trabalho realizado pelo motor sobre o sistema é W W Wm e c= − − = × − × = ×6,35 10 J 5,03 10 J 1,32 105 5 55 J. Como esse trabalho é realizado em um intervalo de tempo ∆t = 3,0 min = 180 s, a potência de- senvolvida pelo motor para levantar o elevador é P W t m= = × = × ∆ 1,32 10 J s 7,4 10 W. 5 2 180 50. (a) De acordo com as Eqs. 3-23 e 7-48, P F v= ⋅ = − + = (4,0 N)( m/s) (9,0 N)(4,0 m/s) 22 0, 88 W. (b) Usando novamente as Eqs. 3-23 e Eq. 7-48 e supondo que a velocidade é da forma v vj= ˆ, temos: P F v v= ⋅ ⇒ − = − 12 W N( , ) ,2 0 o que nos dá v = 6 m/s. 51. (a) O deslocamento do objeto é d d df i= − = − + +( , ) ˆ ( , )ˆ ( , ) ˆ8 00 6 00 2 00m i m j m kk. Assim, de acordo com a Eq. 7-8, W F d= ⋅ = − + + ( , )( , ) ( , )( , ) (3 00 8 00 7 00 6 00 7N m N m ,, )( , ) , .00 2 00 32 0N m J= (b) A potência média é dada pela Eq. 7-42: P W t méd W.= = =32 0 4 00 8 00 , , , (c) O módulo da distância entre a origem e a posição inicial do objeto é di = + − + =( , ) ( , ) ( , ) ,3 00 2 00 5 00 6 162 2 2m m m m e o módulo da distância entre a origem e a posição final do objeto é d f = − + + =( , ) ( , ) ( , ) ,5 00 4 00 7 00 9 492 2 2m m m m. O produto escalar dos dois deslocamentos é d di f⋅ = − + −( , )( , ) ( , )( , )3 00 5 00 2 00 4 00m m m m ++ =( , )( , ) , .5 00 7 00 12 0m m m2 Assim, o ângulo entre osdois deslocamentos é φ = ⋅ =− −cos cos , ( , )( , 1 1 12 0 6 16 9 d d d d i f i f 449 78 2 ) , . = SOLUçõES DOS PROBLEMAS 217 52. De acordo com o enunciado do problema, a potência do carro é P dW dt d dt mv mv dv dt = = = =1 2 2 constante. Explicitando dt, obtemos dt mvdv P= / . Integrando essa última equação, temos dt mvdv P T mv P T v T T 0 0 2 2∫ = ⇒ =⌠ ⌡ na qual vT é a velocidade do carro no instante t = T. Por outro lado, a distância total percorrida pelo carro é L vdt v mvdv P m P v dv mv P T v T vT T = = = =∫ ⌠ ⌡ ⌠ ⌡0 0 2 3 0 3 . Elevando ambos os membros ao quadrado e substituindo mvT 2 /2P por T, obtemos L mv P P m mv P PT m T T2 3 2 2 3 3 3 8 9 2 8 9 = = = o que nos dá PT mL3 29 8 = = constante. Diferenciando a equação acima, obtemos dPT PT dT dT T P dP3 23 0 3 + = = −⇒ . 53. (a) Notando que a componente x da terceira força é F3x = (4,00 N)cos(60º), aplicamos a Eq. 7-8 ao problema: W = [5,00 N − 1,00 N + (4,00 N)cos 60º](0,20 m) = 1,20 J. (b) De acordo com as Eqs. 7-1 e 7-10, temos: v = 2W m/ = 1,10 m/s. 54. De acordo com a Eq. 7-32, a área sob o gráfico da Fig. 7-42 é igual ao trabalho executa- do. Calculamos a área da região retangular (largura × altura) e da região triangular [(largura × altura)/2] do gráfico e usamos o teorema do trabalho e energia cinética. O ponto inicial é x = 0, no qual a velocidade do corpo é v0 = 4,0 m/s. (a) Como K0 = m v0 2 /2 = 16 J, temos: K K W W Wx x x3 0 0 1 1 2 2 3 4 0− = + + = −