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Sialolitíase em glândula submandibular

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Sialolitíase em glândula submandibular: relato de caso clínico
Acadêmicos: 
Alexandre Carvalhaes
Aline Presciliano
Camila de Almeida
Jéssica Ferreira
Jessica Lauana
Lorena Borges
Nathanny França
Sara Lia
Tamires Souto
Thainara Tavares
Thaynara Rodrigues
O que é a sialolitíase?
É uma alteração, que acomete as glândulas salivares, representada pela obstrução da glândula ou de seu ducto excretor devido à formação de um sialólito, resultando na diminuição do fluxo salivar.
A glândula submandibular é a mais acometida, seguida da glândula parótida e sublingual.
É mais comum em adultos acima dos 40 anos
Tem uma predileção pelo gênero masculino.
Qual o tratamento?
O tratamento vai depender do tamanho e da localização do sialólito, podendo variar de estimulação da saliva até a remoção cirúrgica do sialólito com sua glândula envolvida. 
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Relato de caso clínico
Paciente do gênero masculino
 49 anos de idade
Leucoderma 
Procurou o serviço de bucomaxilo do Hospital Municipal do Campo Limpo, relatando dor e aumento de volume em região submandibular esquerda. Nega qualquer patologia de base, tendo sido submetido a exame físico e de imagem.
Ao exame físico, o paciente apresentava uma assimetria facial devido ao aumento de volume em região submandibular do lado esquerdo, boa abertura de boca e dor à palpação da região.
Ao exame clínico intraoral, apresentava oclusão preservada, e, na manobra de ordenha da glândula submandibular, havia saída purulenta no óstio do ducto da glândula submandibular. 
Foi prescrito antibiótico (Cefalexina 300mg) por uma semana, visando à melhora do quadro infeccioso (sialodenite). 
Relato de caso clínico
Realizou-se uma tomografia computadorizada de mandíbula e foi possível observar uma imagem hiperatenuante em região submandibular esquerda, sugestiva de calcificação no terço posterior do ducto.
Relato de caso clínico
O planejamento foi cirúrgico considerando-se o difícil acesso do sialólito e remoção da glândula envolvida por causa da infecção. 
Depois de visualização da glândula submandibular esquerda, foi realizada divulsão dos tecidos ao redor, até a exposição de seu ducto, onde, por transparência, era possível se observar o sialólito que media em torno de 1cm de diâmetro. Então, o ducto foi incisado, e o cálculo salivar, removido. 
Em seguida, o ducto da glândula foi ligado e realizada a exérese total da glândula submandibular esquerda.
Relato de caso clínico
O paciente esteve em acompanhamento ambulatorial por 6 meses, com retornos semanais no primeiro mês, quinzenais no segundo mês e mensais a partir do terceiro mês. 
Evolui bem, sem injúrias durante esse período.
Relato de caso clínico
Discussão
A etiologia exata ainda é desconhecida, embora alguns autores afirmem que essa patologia é o resultado de deposições de sais de cálcio ao redor de uma matriz orgânica, composta por mucina alterada, bactérias e células epiteliais descamadas. 
As causas ainda podem ser mecânicas, traumáticas, infecciosas, químicas, neurogênicas ou resultantes da presença de corpo estranho. 
Quanto ao sexo, alguns autores relatam discreta predileção pelo gênero masculino, como no nosso caso clínico apresentado, e de meia-idade.
Glândula mais acometida
Geralmente, os sialólitos são únicos, conforme o caso clínico em questão (70 a 80%), embora possam ser múltiplos (25%).
 Na maioria das vezes, eles são ovoides ou arredondados e de coloração amarelada, exatamente como o cálculo que encontramos no caso relatado. 
Sua forma pode auxiliar na localização, pois quando o cálculo se encontra no ducto, ele possui forma cilíndrica, e, quando se encontra no interior da glândula, é mais arredondado. 
O tamanho do sialólito determina sua sintomatologia.
Discussão
A sialografia ajuda no diagnóstico diferencial, pois nela pode se identificar todo o trajeto dos ductos. Entretanto é contraindicada nos casos de sialodenite, pois pode propagar a infecção, e em pacientes alérgicos a iodo, que é o componente do contraste utilizado.
Para os sialólitos localizados próximos aos óstios do ducto, o tratamento pode ser conservador, com o auxílio de sialogogos e alimentos ácidos com o intuito de estimular a produção de saliva até a eliminação do cálculo. Também pode se optar pelo cateterismo ou dilatação do conduto, facilitando, assim, sua remoção.
Discussão
Os sialólitos localizados na metade anterior do ducto necessitam de uma intervenção cirúrgica para sua remoção, na maioria dos casos, por acesso intraoral, e a incisão é feita onde o sialólito está localizado, para sua exposição seguida de sua remoção.
Nos casos em que o sialólito está localizado na porção posterior do ducto ou no interior da glândula, a abordagem é cirúrgica e pode estar associada à remoção total da glândula envolvida.
Discussão
Considerações Finais
É fundamental para um correto tratamento!
Diagnóstico precoce
Obrigado!

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