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VETORES Reta Orientada - Eixo Uma reta r orientada quando se fixa nela um sentido de percurso, considerado positivo e indicado por uma seta. O sentido oposto é negativo. Uma reta orientada é denominada eixo. Segmento Orientado Um segmento orientado é determinado por um par ordenado de pontos. Um é a origem e o outro a extremidade. O segmento orientado de origem A e extremidade B será representado por AB. r B A Geometria Analítica – Vetores Página 1 Segmento nulo Um segmento nulo é aquele cuja extremidade coincide com a origem Segmentos opostos Se AB é um segmento orientado, o segmento orientado BA é o oposto de AB. Medida de um Segmento Fixada uma unidade de comprimento, a cada segmento orientado pode- se associar um número real, não negativo, que é a medida do segmento em relação aquela unidade. A medida do segmento orientado é seu comprimento ou módulo. O comprimento do segmento AB é indicado por AB. Assim, o comprimento do segmento AB representado na figura abaixo é de 5 unidades de comprimento: AB = 5 u Observações: a) Os segmentos nulos tem comprimento igual a zero b) AB = BA Direção e Sentido Geometria Analítica – Vetores Página 2 Dois segmentos orientados não nulos AB e CD têm a mesma direção se as retas suportes desses segmentos são paralelas. Ou coincidentes Observações: a) Só se pode comparar os sentidos de dois segmentos orientados se eles têm mesma direção. b) Dois segmentos orientados opostos têm sentidos contrários. Segmentos Equipolentes Dois segmentos orientados AB e CD são equipolentes quando têm a mesma direção, o mesmo sentido e o mesmo comprimento. Se os segmentos AB e CD não pertencem à mesma reta. Para que AB seja CD é necessário que AB//CD e AC/BD, isto é, ABCD deve ser um paralelogramo. Geometria Analítica – Vetores Página 3 A equipolência dos segmentos AB e CD é representada por AB ~ CD Propriedade da Equipolência I) AB ~ AB (reflexiva) II) Se AB ~ CD, CD ~ AB (simétrica) III) Se AB ~ CD, CD ~ EF, AB ~ EF (transitiva) IV) Dado um segmento orientado AB e um ponto C, existe um único ponto D tal que um único ponto D tal que AB ~ CD. Vetor Vetor determinado por um segmento orientado AB é o conjunto de todos os segmentos orientados equipolentes a AB. Se indicarmos com v este conjunto, simbolicamente poderemos escrever: v = {XY/XY ~ AB} Geometria Analítica – Vetores Página 4 onde XY é um segmento qualquer do conjunto. Um mesmo vetor AB é determinado por uma infinidade de segmentos orientados, chamados representantes desse vetor, e todos equipolentes entre si. Assim, um segmento determina um conjunto que é o vetor, e qualquer um destes representantes determina o mesmo vetor. Portanto, com origem em cada ponto do espaço, podemos visualizar um representante de um vetor. Usando um pouco mais nossa capacidade de abstração, se considerarmos todos os infinitos segmentos orientados de origem comum, estaremos caracterizando, através de representantes, a totalidade dos vetores do espaço. Ora, cada um destes segmentos é um representante de um só vetor. Consequentemente, todos os vetores se acham representados naquele conjunto que imaginamos. As características de um vetor são as mesmas de qualquer um de seus representantes, isto é: o módulo ou comprimento, a direção e o sentido, em qualquer um de seus representantes. O módulo v se indica por |v|. Vetores Iguais Dois vetores AB e CD são iguais se, e somente se, AB ~ CD. Vetor Nulo Os segmentos nulos, por serem equipolentes entre si, determinam um único vetor, chamado vetor nulo ou vetor zero, que é indicado por 0. Vetores Opostos Os vetores contêm direção e módulo semelhantes, porém seu sentido é oposto. Vetor Unitário Um vetor v é unitário se |v| = 1. Geometria Analítica – Vetores Página 5 Versor Versor de um vetor não nulo v é o vetor unitário da mesma direção e mesmo sentido. Os vetores u1 e u2 da figura são vetores unitários, pois ambos têm módulo 1. No entanto, apenas u1 tem a mesma direção e o mesmo sentido de v. Portanto, este é o versor de v. Vetores Colineares Dois vetores são colineares se tiverem a mesma direção. Ou seja, serão colineares se tiverem representantes AB e CD pertencentes a um mesma reta ou a retas paralelas. Geometria Analítica – Vetores Página 6 Vetores Coplanares Se vetores não nulos u, v e w (o número de vetores não importa) possuem representantes AB, CD e EF pertencentes a um mesmo plano π, diz-se que são coplanares. Dois vetores u e v quaisquer são sempre coplanares, pois podemos sempre tomar um ponto no espaço e, com origem nele, imaginar os dois representantes de u e v pertencendo a um plano π que passa por este ponto. Três vetores poderão ou não ser coplanares. OPERAÇÕES COM VETORES Uma grandeza é dita escalar quando necessitamos especificar apenas sua magnitude e uma unidade para sua determinação. Como exemplos podem citar o comprimento, a massa e o tempo. Uma grandeza é dita vetorial quando necessitamos especificar sua magnitude, direção e sentido de atuação e uma Geometria Analítica – Vetores Página 7 unidade para sua determinação. Como exemplos podem citar a força, a velocidade, a aceleração e o torque. Geometricamente, um vetor é representado por um segmento orientado de reta. Notações usuais para esse vetor: v : Uma letra qualquer que representa sobrescrito por uma flecha; v: Uma letra qualquer que o representa em negrito; AB: Ponto inicial e final sobrescrito por uma flecha. B v v A v = V= AB v v Vetor geométrico Vetores equivalentes Acima ilustra um vetor que o ponto A é a origem e a extremidade o ponto B. Do ponto de vista geométrico, a direção de um vetor é dada pela reta suporte do segmento orientado que o representa, e seu sentido é indicado por uma flecha. São operações definidas para os vetores geométricos. Adição de Vetores A adição dos vetores u e v (não nulos) são definidas da seguinte forma: posicionamos os vetores de modo que suas origens coincidam (o que pode ser feito pela equivalência de segmentos orientados) e formamos um paralelogramo. Essa regra de adição é conhecida como regra do paralelogramo. Geometria Analítica – Vetores Página 8 Também podemos definir a adição dos vetores u e v, de maneira semelhante ao paralelogramo, posicionando a origem de v sobre a extremidade de u, o vetor soma u + v é o vetor cuja origem é a origem de u e extremidade é a extremidade de v. Adicionando u e v posicionando a origem de u sobre a extremidade de v, o vetor soma v + u é o vetor cuja origem é a origem de v e a extremidade é a extremidade de u. Evidentemente que u + v = v + u. E podemos dizer que se u=0, então u + v= v e se v=0, então u + v= u. Propriedades da Adição Sendo u, v e w vetores quaisquer a adição admite as seguintes propriedades: Comutativa- u + v = v + u Associativa- (u + v) + w= u + (v + w) Elemento Neutro- Existe um elemento 0, tal que v + 0 = 0 + v = v. Inverso Aditivo (elemento oposto)- Para todo vetor v existe um único vetor –v ( vetor oposto de v), tal que v + (-v)= (-v) + v = 0. Diferença de vetores Dizemos que d é a diferença de dois vetores u e v se d= u-v, ou seja, d= u + (- v). Pelos segmentos orientados AB e AC. ABCD é um paralelogramo cujas diagonais AD e BC representam, respectivamente, s e d (soma e diferença). Geometria Analítica – Vetores Página 9 Exemplo: Dados dois vetores u e v não- paralelos, construir o mesmo gráfico os vetores u + v, u – v, v – u e u – v, todos com origem em um mesmo ponto. Para os vetores u e v da figura é assim: Exemplo: Provar que as diagonais de um paralelogramo têm o mesmo ponto médio. Consideremos o paralelogramo ABCD de diagonais AC e BD e seja M o ponto médio de AC, equivale dizer que AM= MC. Vamos provar que M é também ponto médio de BD. Pela figura, tem – se BM = BC + CM (Definição de Soma) = AD + MA (Igualdade de vetores) = MA + AD (Propriedade comutativa) = MD (Definição de soma) Ora, Como BM = MD. Conclui-se que M é o ponto médio de BD. Geometria Analítica – Vetores Página 10 A Multiplicação de um vetor por uma escalar Dado um vetor v (não nulo) e um escalar k (não nulo), a multiplicação de k por v resulta o vetor Kv, múltiplo escalar de v, determinado da seguinte maneira: kv possui a mesma direção que v. se k>0, então kv tem o mesmo sentido de v; se k<0, então kv tem o sentido oposto ao de v; a magnitude de kv vale |k| vezes a magnitude de v, isto é, |kv| = |k||v|. v ½ v 2v -3v ½ v Múltiplos escalares de um vetor v v -v=-1v Múltiplo escalar de -1v, denominado vetor oposto de v e também denotado –v. Finalmente podemos observar que se k=0 ou v=0, então kv=0. Se um vetor Kv, em que v≠ 0. Fazendo com que k varie sobre um numero (conjunto de números reais), obtemos infinitos vetores colineares a v (alem de serem também colineares entre si). Por outro lado, para quaisquer dois vetores u e v, colineares, sempre existe um K Є, tal que u = k v Geometria Analítica – Vetores Página 11 u v 2u -3v O verso de v ≠ 0 é o vetor unitário u = 𝟏 | 𝒗 | *|v| ou u= 𝒗 𝒗 Veja que |u| = | | 𝒗 | | 𝒗 | | 𝒗 = 1, para todo v ≠ 0. Assim, temos que v =|v| u, ou seja, todo vetor é o produto de seu modulo pelo vetor unitário de mesma direção e mesmo sentido que v. u = v Observações: Considerando o ponto 0 como origem de v, v ≠ 0, e de todos os vetores α v que lhe são paralelos, se fizermos α assumir todos os valores reais, teremos representados em uma só reta todos os vetores paralelos a v. v -3v -2v -v 0 v2 πv 4v Por outro lado, supondo u// v, v ≠ 0, sempre existe um numero real α tal que u = α v. O DC esta dividido em cinco segmentos congruentes (de mesmo comprimento), em relação ao vetor AB (|AB|=2), tem-se AC= 3/2AB, BD= -2AB, CD= -5/2AB. Geometria Analítica – Vetores Página 12 v v | | 𝒗 | | 𝒗 | | v v Propriedades da multiplicação por um numero real Sejam u e v vetores quaisquer e a e b números reais (também conhecidos como escalares). Assim, temos as seguintes propriedades: Associativa: a (bv) = (ab) v; Identidade: 1v = v; Distributividade em relação aos escalares: (a=b) v = av = bv Distributividade em relação aos vetores: a (v + u) = av = au Exemplos explicativos 1)Representado os vetores u, v e w, como na figura. Obter graficamente o vetor x tal que x= 2u – 3v + ½w. Solução: x = 2u – 3v + ½ w 2) Demonstrar que o segmento cujos extremos são os pontos médios de dois lados de um triângulo é paralelo ao terceiro lado e igual a sua metade. Seja o triangulo ABC e M e N os pontos médios dos lados CA e CB, respectivamente tem se: MN= MC + CN = ½ AC + ½ CB = ½ (AC +CB) = ½ AB Portando MN|| AB e |MN| = ½ |AB| Ângulo de dois vetores O ângulo de dois vetores u e v não nulos é o ângulo ø formado pelas semi retas 0A e 0B tal que 0< ø< π. A u u ø 0 B v v Se ø = π, u e v tem a mesma direção e sentidos contrários. Geometria Analítica – Vetores Página 13 ø = π u v se ø = 0, 𝑢 𝑒 𝑣 tem a mesma direção e o mesmo sentido. u v se ø = 𝜋 2 , u e v são ortogonais (isto e , são perpendiculares), denotamos pó 𝑢u|v𝑣. neste caso, temos que | u+ v| 2 = | 𝑢 2 | = | 𝑣 2 |. O vetor 0 e considerado ortogonal a qualquer vetor. Se u é ortogonal a 𝑣v e 𝑚m um numero real qualquer, 𝑢u é ortogonal a 𝑚𝑣 . Exemplo Encontre o ângulo entre os vetores u = (2,4) e v = (-1,2). cos . . . v u v u u . v = 2.(-1) + 4.2 = 6 20 4 2 2 2 u Geometria Analítica – Vetores Página 14 u v v| 𝑚mv 5 2 ) 1 ( 2 2 v Portanto, 6 , 0 5 . 20 6 cos Usando a calculadora, descobrimos que o ângulo é aproximadamente 53º Ângulo entre dois vetores Os vetores u = (2,-4) e v = (4,2) são ortogonais, já que: 0 2 ). 4 ( 4 . 2 . v u Exercícios 1- Seja u = < 1,3 > e v = < 4,7 >. Ache as componentes dos vetores: (a) u + v (b) 3u (c) 2u - v Geometria Analítica – Vetores Página 15 (a) u + v 1, 3> + <4,7 > = < 3,10 >. A figura ao lado representa, geometricamente, esta soma. b) 3u = 3 < 1,3 > = < 3,9 >. Veja a sua representação geométrica. (c) 2u v = 2 < 1,3 > < 4,7 > = < 2, 6 > < 4,7 > = < 6, 1 >. 2- Dados u = (1, 2, 0), v = (2, 1, -1) e w = (0, 2, 3), achar: a) 2u – v + 4w 2(1, 2, 0) - (2, 1, -1) + 4(0, 2, 3) (2, 4, 0) - (2, 1, -1) + (0, 8, 12) (0, 3, 1) + (0, 8, 12) (0, 11, 13) Geometria Analítica – Vetores Página 16 b) 3( u + v) -2( 2v – w ) 3((1, 2, 0) + (2, 1, -1)) – 2 (2(2, 1, -1) - (0, 2, 3)) 3(3, 3, -1) – 2(4, 0, -5) (9, 9, -3) – (8, 0, 10) (1, 9, 7) 3- Calcular o oposto de AB sendo A= (1, 3, 2) e B= (0, -2, 3) B (0, -2, 3) – A(1, 3, 2) BA= (1, 5, -1) 4- Determinar o vetor x, tal que 5x = u – 2v , sendo u= (-1, 4, -15) e v = ( -3, 2, 5). 5x= (-1, 4, -15) - 2(-3, 2, 5) 5x= (-1, 4, -15) - (-6, 4, 10) x= (5, 0, -25) 5 x= (1, 0, -5) VETORES NO R 2 Definição do Vetor Um vetor (geométrico) no plano R 2 é uma classe de objetos matemáticos (segmentos) com a mesma direção, mesmo sentido e mesmo módulo (intensidade). 1. A direção é a da reta que contém o segmento. 2. O sentido é dado pelo sentido do movimento. 3. O módulo é o comprimento do segmento. Geometria Analítica – Vetores Página 17 Uma quarta característica de um vetor é formada por dois pares ordenados: o ponto onde ele começa (origem) e um outro ponto onde ele termina (extremidade) e as coordenadas do vetor são dadas pela diferença entre as coordenadas da extremidade e as coordenadas da origem. Observação: Existe uma definição, não necessariamente geométrica, muito mais ampla do conceito de vetor envolvendo uma gama variada de objetos matemáticos como: matrizes, conjuntos, funções, soluções de equações diferenciais, etc. Exemplo: Se um vetor v tem origem em (1,2) e extremidade em (7,12), ele é dado por v=(6,10), pois: v = (7,12)-(1,2) = (6,10) Esta classe de objetos é representada por um segmento de reta (representante) desta família que tem as mesmas características. O representante escolhido, quase sempre é o vetor com a origem está em (0,0) e a extremidade em (a,b) no plano cartesiano e que será denotado por v =(a,b) Igualdade Dois vetores u =(a,b) e v =(c,d) são iguais se, e somente se , a=c e b=d, e escreve-se u = v. Exemplo: Os vetores u =(2,4) e v =(2,4) são iguais. Soma de Vetores e sua Propriedades Se v=(a,b) e w=(c,d), definimos a soma dos vetores v e w, por: v+w=(a+c,b+d) Propriedades da Soma de Vetores 1. Fecho: Para qualquer u e v de R 2 , a soma u + v esta em R 2 . 2. Comutativa: Para todos os vetores u e v de R 2 : v + w = w + v Geometria Analítica – Vetores Página 18 OPERAÇÕES COM VETORES NO R² 3. Associativa: Para todos os vetores u, v e w de R 2 : u + (v + w) = (u + v) + w 4. Elemento neutro: Existe um vetor O=(0,0) em R 2 tal que para todo vetor u de R 2 , se tem: Ø + u = u 5. Elemento oposto: Para cada vetor v de R 2 , existe um vetor –v em R 2 tal que: v + (-v) = Ø Exemplo: Se u = (2,3) e v = (-1,3), então, u e v = (2-1,3+3) => u + v = (1,6). Diferença de Vetores Se v=(a,b) e w=(c,d), definimos a diferença entre v e w, por: v - w = (a-c,b-d) Exemplo: Se u =(2,-1) e v =(3,4), então, u – v =(2-3,-1-4) => u – v =(-1,-5) Produto por escalar e suas propriedades Se v=(a,b) é um vetor e k é um numero real, definimos a multiplicação de k por v, por: k.v = (ka,kb) Produto por escalar e suas propriedades por Vetor Quaisquer que sejam a e b escalares, v e w vetores: 1. 1v = v 2. (a.b)v= a(b.v)=b(a.v) 3. Se a.v = b.v e v é um vetor não nulo, então a=b 4. a(v + w)=a . v + a . w Geometria Analítica – Vetores Página 19 5. (a+b)v =a . v + b . v Exemplo: Se u =(2,-1), então, 4.u =(2,-1) =(8,-4) Produto Escalar Dados os vetores v=(a,b) e w=(c,d), definimos o produto escalar ou produto interno entre os vetores v e w, como o número real obtido por: v . w = a.c + b.d Exemplos: O produto escalar entre v=(2,5) e w=(-7,12) é dado por: v . w = 2.(-7) + 5.(12) = 56 O produto escalar entre v=(2,5) e w=(-5,2) é: v . w = 2.(-5) + 5.(2) = 0 Propriedades do Produto Escalar Quaisquer que sejam os vetores, u, v e w e k escalar: 1. v . w = w . v 2. v . v = |v| |v| = |v|² 3. u. (v + w) = u . v + u . w 4. (k . v) . w = v (k . w) = k (v . w) 5. |k . v| = |k||v| 6. |u . v| < |u| |v| (desigualdade de Schwarz) 7. |u + v| < |u| + |v| (desigualdade triangular) Exemplo: Sendo u =(2,3) e v =(-1,1,) determine: Geometria Analítica – Vetores Página 20 a) u . v = (2,3). (-1,1) = 2.(-1)+3.1= -2+3= 1 Vetores Unitários sobre os eixos coordenados Vetor unitário é o que tem o módulo igual a 1. Existem dois vetores unitários que formam a base canônica para o espaço R 2 , que são dados por i =(1,0) e j =(0,1). Exemplo: Sendo u =(1,-3), podemos escrever que u = i – 3 j. Versor de Vetor u É o vetor unitário u, que tem a mesma direção e o mesmo sentido do vetor v. Exemplo: Tomemos um vetor v de módulo 3. Os vetores u 1 e u 2 da figura são vetores unitários, pois ambos têm módulo 1. No entanto, apenas u 1 tem a mesma direção e o mesmo sentido de v. Portanto, este é o versor de v. Ângulo entre dois vetores Outro modo de escrever o produto escalar entre os vetores v e w é v . w = |v| |w| cos(q) onde q é o ângulo formado entre v e w. Geometria Analítica – Vetores Página 21 Com este modo podemos obter o ângulo q entre dois vetores quaisquer v e w, pois: cos(q) = u . v |u| . |v| desde que nenhum dos vetores seja nulo. Neste caso 0 < q < pi = 3,1416... Exemplo: Determine os ângulos internos do triângulo ABC, sendo A (3,-3,3); B (2, -1, 2) e C ( 1, 0, 2) e seus lados são respectivamente AC, AB e BC. Vetores Ortogonais Dois vetores v e w são ortogonais se: v . w = 0 Exemplo: Os vetores u =(-4,5) e v =(10,8) são ortogonais, pois: Geometria Analítica – Vetores Página 22 u . v = (-4,5) . (10,8) = -40+40 = 0 Exercícios 1. Dados os vetores u =2 i – 3 j, v = i – j e w =-2 i + j, determine 2 u – v: 2 u – v = (2,-3)-(1,-1)=(4,-6)-(1,-1)=(4-1,-6+1)=(3,-5)=3 i – 5 j 2. Dados os vetores u = 2 i + 7 j, v = i – 6 j e w = -5 i + 10 j, determine a e b escalares, tais que au + bv = w: au + bv = w a(2,7)+b(1,6)= (-5,10) (2a,7a)+(b,-6b)=(-5,10) (2a+b,7a-6b) = (-5,10) 2a + b = −5 x(6) equa çã o (1) 7a − 6b = 10 equa çã o (2) Multiplicando a equação (1) por 6 e somando membro a membro com a equação (2), temos. 19a=-20 a=-20/19 Se a=-20/19, vem: 2a+b=-5 2.-20/19+b=-5 -40/19+b=-5 => b=- 5+40/19 b=-55/19 Logo, os valores de a e b são -20/19 e -55/19, respectivamente. 3. Dados os vetores u = 2 i + 7 j e v = i – 6 j, resolva a equação vetorial para x e y, (x-y) u = (3x +2y) v – u. (x-y) u = (3x+2y) v – u (x-y).(2,7) = (3x+2y).(1,-6) - (2,7) (2x-2y,7x- 7y) = (3x+2y,-18x-12y) - (2,7) (2x-2y,7x-7y) = (3x+2y-2,-18x-12y-7) 2x-2y=3x+2y-2 x+4y=2 x(-25) equação (1) 7x-7y=-18x-12y-7 25x+5y=-7 equação (2) Multiplicando a equação (1) por (-25) e somando membro a membro com a equação (2), temos: -95y=-57 y=57/95 y=57/95 :19 y=3/5 Substituindo y=3/5, na equação (1), vem: Geometria Analítica – Vetores Página 23 x+4.(3/4)=2 x+12/5=2 x=2-12/5 x=-2/5 Logo, x=-2/5 e y=3/5 4. Dados os pontos A(-1,3), B(2,5) e O=(0,0), calcule AO – AB. AO – AB= (A-O)-(B-A) = ((-1,3)-(0,0))-((2,5)-(-1,3)) = (-1,3)-(3,2) = (-1-3,3-2) = (-4,1) COORDENADAS CARTESIANAS NO ESPAÇO Um sistema (ortogonal positivo) de coordenadas cartesianas no espaço consiste da escolha de um ponto O do espaço, denominado origem, e de três retas concorrentes em O e mutuamente perpendiculares, denominadas eixos OX, OY e OZ, sob cada uma das quais há uma cópia da reta real R, satisfazendo as seguintes propriedades: (a) O zero de cada cópia de R considerada, coincide com o ponto O. (b) Escolhamos duas dessas retas. As retas escolhidas determinam um plano que passa pela origem O. Nesse plano, escolhemos uma das retas para ser o eixo OX e a outra para ser o eixo OY . O plano que contém esses eixos é denominado plano XY. (c) Escolhamos um dos semi-eixos do eixo OX para ser o semi-eixo OX positivo. No plano XY, o semi-eixo OY positivo é obtido pela rotação de 90° do semi-eixo OX positivo, no sentido anti-horário, em torno da origem. (d) A terceira reta, perpendicular ao plano XY e que passa pela origem, é o eixo OZ. Nela, o semi-eixo OZ positivo é escolhido de modo que se um observador em pé na origem sobre o plano XY , com as costas apoiadas no semi-eixo OZ positivo e o braço direito esticado na direção do semi-eixo OX positivo, verá o semi-eixo OY positivo à sua frente. Escolha do semi-eixo OZ positivo Em relação a um sistema de coordenadas cartesianas OXYZ, cada ponto P do espaço é caracterizado por um terno de números reais (x,y,z) denominados as coordenadas do ponto P no sistema OXY Z. Geometria Analítica – Vetores Página 24 Observação Quando você aprendeu os sistemas de coordenadas cartesianas no plano, viu que existem outros sistemas de coordenadas construídos de maneira similar, mas cujos eixos não são perpendiculares. A exigência da perpendicularidade dos eixos é apenas um conforto, pois na maioria das situações facilita a visualização geométrica. O mesmo acontece com as coordenadas cartesianas no espaço. Portanto, eventualmente, um problema geométrico pode tornar-se mais simples com a escolha de um sistema de coordenadas oblíquo, isto é, onde os eixos OX, OY e OZ não são perpendiculares, mas apenas não coplanares. Por essa razão, o sistema de coordenadas definido anteriormente é dito ortogonal (ou seja, perpendicular). A escolha de um sistema ortogonal de coordenadas cartesianas implica a determinação de três planos, chamados planos cartesianos, que se interceptam na origem. Cada um desses planos contém exatamente dois dos eixos OX, OY ou OZ e é perpendicular ao outro eixo. O plano que contém os eixos OX e OY será designado por II XY e chamado plano XY. Analogamente, o plano que contém os eixos OX e OZ é designado por II XZ e chamado plano XZ. Finalmente, o plano YZ, designado II YZ ; é aquele que contém os eixos OY e OZ. Plano XY Plano XZ Geometria Analítica – Vetores Página 25 Plano YZ Determinando as coordenadas de um ponto no sistema OXYZ Para determinar as coordenadas de um ponto P no espaço, fazemos as projeções perpendiculares de P sobre dois dos planos cartesianos. Isto é, dado um ponto P, a reta paralela ao eixo OZ que passa por P, intercepta o plano XY num ponto que designaremos PXY. Para determinar as coordenadas nos eixos OX e OY, traçamos as paralelas a esses eixos que passam pelo ponto projetado PXY. Tais paralelas interceptam os eixos OX e OY em pontos PX e PY respectivamente. O ponto PX corresponde a um número real x na cópia de R que colocamos no eixo OX; esse número real é a primeira coordenada de P e é chamado a abscissa do ponto P. Da mesma maneira, o ponto P Y do eixo OU corresponde a um número real y na cópia de R que colocamos no eixo OY; esse número é a segunda coordenada de P e é chamado a ordenada do ponto P. Abscissa e a ordenada de P Para determinar a coordenada no eixo OZ, traçamos a reta paralela ao eixo OX que passa pelo ponto P. Essa reta intersecta o plano YZ num ponto P YZ . As paralelas aos eixos OY e OZ, passando pelo ponto P YZ ; intersectam os eixos OY e OZ em pontos P Y (determinado já no parágrafo anterior) e P Z . O número real z, que corresponde ao ponto P Z na cópia de R que colocamos no eixo OZ, é a terceira coordenada do ponto P, também chamada cota do ponto P. Geometria Analítica – Vetores Página 26 Cota de P Coordenadas de P Convencão Daqui em diante, um ponto P que tem abscissa x, ordenada y e cota z será identificado com seu terno de coordenadas cartesianas (x,y,z): P = (x,y,z) Observação Os planos cartesianos são caracterizados da seguinte maneira: II XY = {(x,y,0) l x,y E R} ; II XZ = {(x,0,z) l x,z E R} e II YZ = {(0,y,z) l y,z E R} : Isto é, dado um ponto P = (x,y,z) no espaço, temos: P E II XY z = 0; portanto, a equação cartesiana de II XY é: z = 0. P E II XZ y = 0; portanto, a equação cartesiana de II XZ é: y = 0. P E II YZ x = 0; portanto, a equação cartesiana de II YZ é: x = 0. Com esta caracterização dos planos cartesianos, vemos que o eixo OX consiste nos pontos tais que y = 0 e z = 0, isto é: OX = II XY XZ e suas equações cartesianas são y = 0 z = 0 Analogamente, OY = II XY II YZ : x = 0 e OZ = IIXZ IIYZ : x = 0 z = 0 y = 0 Geometria Analítica – Vetores Página 27 VETORES NO R 3 Definição Existe uma estreita relação entre vetores no espaço R 2 e no espaço R³. Na verdade, o conceito de vetor geométrico nos espaços euclidianos é sempre realizado da mesma forma, o que diferencia são as aplicações mais ricas que existem em R³. Definição: Um vetor (geométrico) no espaço R³ é uma classe de objetos matemáticos (segmentos de reta) que tem a mesma direção, mesmo sentido e mesma intensidade. Esta classe de equivalência de objetos com as mesmas características é representada por um segmento de reta desta família (representante). O representante escolhido, quase sempre é o vetor v cuja origem é (0,0,0) e extremidade é o terno ordenado (a,b,c) do espaço R³, razão pela qual denotamos este vetor por: v = (a,b,c). Se a origem do vetor não é a origem (0,0,0) do sistema R³, realizamos a diferença entre a extremidade e a origem do vetor. OPERAÇÕES COM VETORES NO R³ Soma de Vetores Dados vetores u = (x1, y2, z1) e v = (x2, y2, z2) e a pertence aos reais, define- se: u+v = (x1+x2, y1+y2, z1+z2) au = (ax1, ay1, az1) Diferença de Vetores Se A(x1, y1, z1) e B(x2, y2, z2) são dois pontos quaisquer no espaço: Geometria Analítica – Vetores Página 28 AB = (x2-x1, y2-y1, z2-z1) Produto de Vetor por escalar Se v =(a, b, c) e k é um número real, definimos a multiplicação de k por v, como: k . v = (ka,kb,kc) Propriedades de vetor por escalar 1. 1 . v = v 2. (a . b) v = a (b . v) = b (a . v) 3. a . v = b . v com v não nulo, então a=b. 4. k (v + w) = k . v + k . w 5. (a + b) v = a . v + b . v Produto Escalar Dados os vetores v =(v 1 ,v 2 ,v 3 ) e w =(w 1 ,w 2 ,w 3 ), definimos o produto escalar (produto interno) entre v e w, como o escalar real: v . w = v1w1 + v2w2 + v3w3 Exemplos: O produto escalar entre v=(1,2,5) e w=(2,-7,12) é: v . w = 1.2 + 2.(-7) + 5.12 = 48 Propriedades do Produto Escalar Qualquer que sejam os vetores u, v e w e o escalar k: 1. v . w = w . v 2. v . v = |v| |v| = |v|² Geometria Analítica – Vetores Página 29 3. u . (v + w) = u . v + u . w 4. (k . v) . w = v .(k . w) = k .(v . w) 5. |k . v| = |k| |v| 6. |u . v| < |u| .|v| (desigualdade de Schwarz) 7. |u + v| < |u|+|v| (desigualdade triangular) Ângulo entre dois vetores (Por escalar) O produto escalar entre os vetores v e w pode ser escrito na forma: v . w = |v| |w| cos(t) onde t é o ângulo formado pelos vetores v e w. Observamos que este ângulo pode ser maior ou igual a zero, mas deve ser menor do que 180 graus (pi radianos). Com esta última definição, podemos obter o ângulo t, através do cosseno deste argumento t. cos(t) = (v . w) / (|v|.|w|) Vetores Ortogonais Dois vetores v e w são ortogonais se o produto escalar entre ambos é nulo, isto é, v . w=0 Produto Vetorial Dados os vetores v =(v 1 ,v 2 ,v 3 ) e w =(w 1 ,w 2 ,w 3 ), definimos o produto vetorial (produto exterior) entre v e w, denotado por v × w, como o vetor obtido pelo objeto matemático que não é um determinante mas que pode ser calculado como se fosse um determinante. Geometria Analítica – Vetores Página 30 u . z = Tomando i=(1,0,0) e j=(0,1,0), que estão no plano do z=0, o produto vetorial destes dois vetores será v × w=(0,0,1) que é um vetor que está fora deste plano, daí a razão deste produto ser denominado exterior. Em geral, o produto vetorial v × w é um vetor ortogonal a v e também ortogonal a w, isto é, o produto vetorial é ortogonal ao plano que contém os dois vetores v e w. Ângulo entre dois vetores O produto vetorial entre os vetores v e w pode ser escrito na forma: v × w = |v| |w| sen(t) U onde t é o ângulo formado pelos vetores v e w, e U é um vetor unitário que é paralelo ao produto vetorial v x w, logo U é perpendicular a v e também a w. Tomando o módulo em ambos os lados da igualdade acima, obtemos: |v × w| = |v| |w| sen(t) e isto significa que, com esta última definição de produto vetorial, podemos obter o ângulo T entre dois vetores v e w, através de: sen(t) = (v × w) / (|v|.|w|) sendo que t é um número real pertencente ao intervalo [0,pi]. Geometria Analítica – Vetores Página 31 Aplicação do Produto Vetorial Área do paralelogramo: Se tomarmos dois vetores v e w com um mesmo ponto inicial, de modo a formar um ângulo diferente de zero e também diferente de pi radianos, o módulo do produto vetorial entre v e w pode ser interpretado como a área do paralelogramo que tem v e w como lados contíguos. A(paralelogramo) = | v × w | Área do triângulo: A metade do módulo do produto vetorial entre v e w pode ser interpretada como sendo a área do triângulo que tem dois lados como os vetores v e w, com origens no mesmo ponto, isto é: A(triângulo) = ½ | v × w | Produto Misto Dados os vetores u =(u 1 ,u 2 ,u 3 ), v =(v 1 ,v 2 ,v 3 ) e w = (w 1 ,w 2 ,w 3 ), definimos o produto misto entre u, v e w, denotado por [u,v,w] ou por u .(v × w), como o número real obtido a partir do determinante [u,v,w] = u ·(v × w) = Aplicações do Produto Misto Volume do paralelepípedo: O módulo do produto misto entre u, v e w representa o volume do paralelepípedo que tem as 3 arestas próximas dadas pelos vetores u, v e w, sendo que estes vetores têm a mesma origem. Isto é, V(paralelepípedo)=|[u,v,w]|. Volume do tetraedro: Um sexto do módulo do produto misto entre u, v e w representa o volume do tetraedro (pirâmide com base triangular) que tem as 3 arestas próximas dadas pelos vetores u, v e w, sendo que estes vetores têm a mesma origem. Geometria Analítica – Vetores Página 32 V(tetraedro) = (1/6) |[u,v,w]| Exercícios 1- Determine o valor de a, sabendo que os vetores u =2i + 3j + 4k e v =i – 3j + ak são ortogonais. Para que os vetores u =2i + 3j + 4k =(2,3,4) e v = i - 3j + ak =(1,-3,a) sejam ortogonais, devemos ter u . v = 0. Assim: u . v = 0 (2,3,4).(1,-3,a) = 0 2.1+3.(-3)+4.a=0 2-9+4a=0 4a=7 a=7/4 2- Os vetores u =(2,-1,3) e v =(3,k,-1) são perpendiculares. Calcule o valor de k. Para que os vetores u =(2,-1,3) e v =(3,k,-1) sejam perpendiculares, devemos ter u . v = 0. Assim: u . v = 0 (2,-1,3). (3,k,-1)=0 2.3+(-1).k+3.(-1)=0 6-k-3=0 k=3 3- Determinar o vetor v, colinear ao vetor u =(-4,2,6), tal que v . w = -12, sendo w = (-1,4,2). Sabemos que o vetor v é colinear ao vetor u =(-4,2,6), e v . w =-12, onde w =(-1,4,2). Assim: v = k . u (vetores colineares) v =k(-4,2,6) v =(-4k,2k,6k) v . w = -12 Substituindo v =(-4k,2k,6k) e w =(-1,4,2) em v . w =-12, vem: v . w =-12 (-4k,2k,6k).(-1,4,2)=-12 (-4k).(-1)+2k.4+6k.2=-12 4k+8k+12k=-12 24k=-12 k=-12/24 k=-1/2 4- Determinar o vetor v, ortogonal ao eixo Oz, que satisfaz as condições v . v 1 =10 e v . v 2 =-5, sendo v 1 =(2,3,-1) e v 2 =(1,-1,2). Para que um vetor v =(x,y,z) seja ortogonal ao eixo Oz, terá a sua terceira componente nula. Assim: v =(x,y,0) Sabemos que v . v 1 =10 e v . v 2 =-5, sendo v 1 =(2,3,-1) e v 2 =(1,-1,2). Então: Geometria Analítica – Vetores Página 33 v . v 1 =10 (x,y,0).(2,3,-1)=10 2x+3y=10 equação (1) v . v 2 =-5 (x,y,0).(1,-1,2)=-5 x-y=-5 x(3) equação (2) Multiplicando a equação (2) por 3 e somando membro a membro com a equação (1), vem 5x=-5 x=-1 Se x=-1, resulta: x-y=-5 -1-y=-5 y=4 5- Dados os pontos A(1, 2, 3), B(-6, -2, 3) e C(1, 2, 1), determinar o versor do vetor 3BA – 2BC. 3BA - 2BC = 3(A-B) – 2(C-B) = 3( (1, 2, 3) – (-6, -2, 3) ) – 2( (1, 2, 1) – (-6, -2, 3) ) = 3(7, 4, 0) – 2(7, 4, -2) = (21, 12, 0) – (14, 8, -4) = (7, 4, 4) Logo, w = 1/|3AB – 2BC| . (3BA – 2BC) w = 1/9 . (7, 4, 4) w = (7/9, 4/9, 4/9) 6- Dados os pontos A(3, m-1, -4) e B(8, 2m-1, m), determinar m de modo que |AB| = √35 |v| = √38 |(m+7)i + (m+2)j + 5k| = RAIZ 38 (√(m+7)² + (m+2)² + 5²)²= (√38)² (m+7)² + (m+2)² + 25 = 35 (m+7)² + (m+2)² = 13 m² + 14m + 49 + m² + 4m + 4 = 13 2m² + 18m + 40 = 0 /(2) m² + 9m + 20 = 0 m = -9 ±√81 – 80/ 2 m = -9±1/ 2 m¹ = -9+1/ 2 = -4 Geometria Analítica – Vetores Página 34 m² = -9-1/ 2 = -5 Logo, m = -4 ou m = -5 7- Dados os vetores a = (1, 2, 1) e b = (2, 1, 0), calcular – (a + 2b) x (a – 2b). a + 2b = (1, 2, 1) + 2(2, 1,0) = (1, 2, 1) + (4, 2, 0) = (5, 4, 1) a – 2b = (1, 2, 1) – 2(2, 1,0) = (1, 2, 1) – (4, 2, 0) = (-3, 0, 1) Logo: (a + 2b) x (a – 2b) = |i j k| |5 4 1| = 4i – 3j + 0k + 12k – 5j |-3 0 1| (a + 2b) x (a – 2b) = 4i – 8j + 12k = (4, -8, 12) 8- Sejam os vetores a = (1, –m, –3), b = (m+3, 4–m, 1)e c =(m, –2, 7) (1, -m, -3) . (m+3, 4-m, 1) = (1, -m, -3) + (m+3, 4-m, 1) . (m, -2, 7) (m+3, -4m+m, -3) = (m+4, 4-2m, -2) . (m, -2, 7) (m+3, -4m+m, -3) = m+4m, -8+4m, -8+4m, -14 m - 4m + m - m - 4m - 4m = -8 - 14 - 3 + 3 m - 4m - 4m - 4m + = -8 - 14 -11m = -22 m = 2 RESP: m=2 Geometria Analítica – Vetores Página 35 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ebah - Geometria Analítica - Lista de vetores resolvida - http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAz84AJ/geometria-analitica-lista- vetores-resolvida - Acessado 17 de abril de 2015. Prof. Marcus Vinícius Reis Ferreira - Geometria Analítica e Espacial. Barra do Piraí - RJ. Mavisa Gráfica e Editora Ltda. Winterle, Paulo, Vetores e geometria analítica, São Paulo: Pearson Makron books, 2000 Steinbruch, Alfredo, geometria analítica, São Paulo: Makron book, 1987 Fabiano Jose dos santos, Silvimar Fabio ferreira, Geometria analítica, Porto Alegre: Bookman, 2009
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