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PROJETO INTEGRADOR IBUPROFENO Caçapava, SP 2023 PROJETO INTEGRADOR IBUPROFENO Caçapava, SP 2023 1. INTRODUÇÃO 4 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 6 2.1. Ibuprofeno 6 2.2 Forma farmacêutica sólida (comprimido) 7 2. OBJETIVOS 9 2.1. Objetivo Geral 9 2.2. Objetivos Específicos 9 3. MATERIAIS E MÉTODOS 10 3.1 Amostras 10 3.3 Doseamento 10 4. RESULTADOS 13 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13 1. INTRODUÇÃO PESQUISAR Palavras chaves: Ibuprofeno, teste de qualidade ABSTRACT PESQUISAR keywords: 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Os AINES (anti-inflamatórios não esteróides) possuem a função de reduzir a produção de prostaglandinas através da inibição da atividade enzimática das ciclooxigenases (COX-1 e COX-2), resultando em efeitos como: diminuição da exacerbação da sensibilidade à dor inflamatória,diminuição do recrutamento de leucócitos e aumento da produção de mediadores inflamatórios o que resulta em um impedimento da geração de prostaglandinas que atuam como neuromoduladores produtores de dor no corno dorsal da medula espinhal. (GOLAN et al., 2014). ] O ibuprofeno é um AINE, derivado do ácido propiônico. É um medicamento diariamente prescrito para analgesia, com principal ação anti-inflamatória (SILVA, 2010). Isento de prescrição, o ibuprofeno faz parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) tendo muito destaque em programas de atenção básica nas unidades públicas de saúde nas formas de comprimido e suspensão oral (BRASIL, 2017). 2.1. Ibuprofeno O ibuprofeno apresenta as seguintes características físico-químicas descritas através da farmacopeia brasileira: pó cristalino, branco ou quase branco;boa solubilidade em álcool etílico ou metílico e em soluções aquosas de hidróxidos alcalinos; insolúvel em água. Forma molecular expressa como C13H18O2(Fig. 01), peso molecular 206,29 g/mol, faixa de fusão entre 75 °C a 78 °C e contém no mínimo, 97,0% e, no máximo, 103,0% de C13H18O2, em relação à substância anidra(FARMACOPEIA(como referenciar?????)) Figura 1: Estrutura química do ibuprofeno (Ácido α-metil-4-(2-metilpropil)benzenoacético) | Fonte: ???? 2.2 Forma farmacêutica sólida (comprimido) Os comprimidos são formas farmacêuticas sólidas obtidas através da compressão de substâncias ativas e excipientes como diluentes,corantes, desintegrantes e aglutinantes. Tal forma farmacêutica possui como vantagem a administração em dose única e exata do princípio ativo, alta precisão na dose e principalmente a facilidade na administração, sendo assim, uma das formas mais comercializadas (PEIXOTO et al., 2005). Como forma farmacêutica sólida, ou seja, comprimidos, o anti-inflamatório não esteroide, ibuprofeno, possui como característica a especificação de, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da quantidade declarada de C13H18O2. (FARMACOPEIA) O ácido α metil-4- 2 metil propil benzeno acético, como já citado, é um AINE pertencente à família dos derivados arilpropiónicos. Utilizado no tratamento sintomático de artrite reumatoide, osteoartrite, tendinite e bursite aguda, o destaque de utilização do fármaco se dá, principalmente, em casos de pacientes com intolerância gastrointestinal a outros AINE. Comparado a outros anti-inflamatórios, o ibuprofeno ganha destaque devido a ter um índice menor de reações adversas, suas ações se estendem como ação analgésica, antipirética e anti-inflamatória, e atua como inibidor das ciclo-oxigenases (COX). (FARMACOPEIA) Caracterizado por uma farmacocinética de rápida e extensa absorção no TGI, com um volume de distribuição até 0,2 L/kg. Possui a capacidade de se acomular em tecidos inflamados para exercer sua função anti-inflamatória/analgésica. A excreção se dá por cerca de 70 a 80% através da urina e/ou fezes (FARMACOPEIA) Os métodos de avaliação de qualidade de um comprimido, descritos na farmacopéia brasileira, estão relacionados aos testes de peso médio, friabilidade, dureza, desintegração, dissolução e doseamento. Cada teste possui um alvo específico de qualidade.(FARMACOPEIA) O teste de peso médio é utilizado para verificar se o peso de cada comprimido está dentro de um padrão pré estabelecido, avaliando assim a uniformidade da concentração do princípio ativo. O teste de friabilidade permite evitar a perda do princípio ativo através da resistência do comprimido, ou seja, a sua abrasão. No teste de desintegração se relaciona a parte da farmacocinética pois avalia o tempo de desintegração em determinado tempo especificado para cada medicamento, para que seja comprovado uma boa absorção e biodisponibilidade. A dissolução determina a quantidade de substância ativa dissolvida no meio e, por fim, o teste de doseamento, que verifica a dose indicada pelo fabricante e a dose real do medicamento, preconizado dosagens corretas a fim de diminuir falhas terapêuticas e efeitos toxicos (BRASIL, 2010; OLIVEIRA & CAMPOS, 2014; LOVATO & COMARELLA 2015). 2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo Geral 2.2. Objetivos Específicos 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Amostras Foram adquiridos XX comprimidos de Ibuprofeno de xx mg de cada, sendo analisados metade das amostras em sua forma íntegra e o restante foram partidos ao meio a fim de se analisar o percentual obtido quando não administrados em sua forma íntegra. Os comprimidos não apresentavam revestimento, e foram fabricados pelo laboratório xxx , com data de fabricação xxx e validade xxxx. 3.2 Ensaios Os testes realizados foram preconizados através da monografia presente na Farmacopéia Brasileira (2010). Todas especificações citadas e utilizadas durante os ensaios estão propostos na monografia do Ibuprofeno no compêndio citado. 3.3 Doseamento Titulação/Volumetria Os comprimidos de ibuprofeno foram pesados e pulverizados. Agitar quantidade de pó equivalente a 0,5 g de ibuprofeno com 20 mL de clorofórmio. Filtrar em funil de vidro sinterizado e lavar o resíduo obtido com 50 mL de álcool etílico, previamente neutralizado com hidróxido de sódio 0,1 M SV, utilizando fenolftaleína SI como indicador. Titular com hidróxido de sódio 0,1 M SV até viragem para rosa. Cada mL de hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 20,629 mg de C13H18O2. FÓRMULA TOMADA DE ENSAIO TEOR DECLARADO (400 MG IBUPROFENO) - PESO MÉDIO (EXEMPLO 400,23 mg) EQUIVALENTE A (500 mg) - X (TOMADA DE ENSAIO QUE SERÁ USADA) X (exemplo) = 500,2875 mg = 0,5002875 g PADRONIZAÇÃO DO HIDRÓXIDO DE SÓDIO A 0,1 mol/L 1) Pesar, aproximadamente, 4,0 g de NaOH p.a. e dissolver em ± 400mL de água destilada fria, previamente fervida. 2) Transferir para uma proveta de 1000 mL; 3) Completar o volume de 1000 mL com água destilada fervida e fria. 4) Homogeneizar a solução com um bastão de vidro; 5) c) Guardar a solução em frasco plástico limpo e lavado com pequenas porções da solução preparada. 6) Pesar, exatamente, de 0,500g a 0,600g de bfitalato de potássio (KHC8 H4 O4- MM= 204g/mol) previamente seco em estufa a 120o C durante 30 minutos, e transferir para um erlenmeyer de 250mL; 7) Dissolver em 25 mL de água destilada e adicionar 2 a 3 gotas do indicador fenolftaleína; 8) Lavar a bureta 3 vezes com porções de 5mL da solução de NaOH preparada; 9) Encher a bureta até 1 a 2 cm acima do zero e ajustar o volume a 0 mL; 10) Titular com a solução de NaOH preparada até viragem do indicador de incolor para rosa. As determinações devem ser efetuadas em triplicata. A titulação deve ser conduzida lentamente, gota a gota, controlando o fluxo do titulante contido na bureta com a mão esquerda. 11) Os cálculos envolvidos deverão ser feitos segundo as instruções: a) A partir da massa de biftalato de potássio e do volume gasto na titulação, calcular a concentração exatada solução através da relação M1 x V1 = M2 x V2 ; b) A partir da concentração média da solução expressar os resultados em termos de intervalo de confiança a 95%; c) Ajustar o valor da concentração, se necessário. 1) Abrir a torneira da bureta enquanto agita o Erlenmeyer 2) Aguardar a viragem de pH (rosa claro) 3) Anotar volume gasto da base NaOH (hidróxido de sódio) Calcular teor: T% = x 100 = 82,516% 𝑉𝐺 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑔𝑎𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝑡𝑖𝑡𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒−0,02𝐿 𝑒𝑥𝑒𝑚𝑝𝑙𝑜( )𝑥 𝐹𝑐 1( )𝑥𝐹𝑇 (20,629 ) 𝑇𝑒 (0,5002875 𝑔) Método Artigo O doseamento consistiu na pesagem individual de 8 cápsulas de cada amostra em balança analítica. O conteúdo de cada cápsula foi retirado e o interior lavado com clorofórmio. O conteúdo removido e o da lavagem das cápsulas foram coletados em frasco Erlenmeyer. Adicionou-se 20 ml de clorofórmio em cada Erlenmeyer contendo a amostra e titulou-se com solução de hidróxido de sódio 0,1271 M SV (solução volumétrica) previamente padronizada, utilizando fenolftaleína SI (solução indicadora) como indicador, até viragem para rosa. O procedimento foi realizado para três cápsulas de cada marca de medicamento analisado. Fez-se uma análise em branco para as correções necessárias. Determinou-se a média e a estimativa do desvio padrão da massa de ibuprofeno e do teor para cada amostra. Os resultados foram analisados de acordo com o preconizado pela Farmacopeia Brasileira, 6ª edição (2019), comparando-se, respectivamente, o teor e a massa de ibuprofeno obtidos com os limites estabelecidos e o valor indicado no rótulo do medicamento. MÉTODO ARTIGO 2 1) Pesou-se individualmente, 10 comprimidos de cada amostra em balança analítica e determinou-se o peso-médio dividindo a massa total dos 10 comprimidos. 2) Foi feito o doseamento das cinco amostras em triplicata. Como descrito na Farmacopeia Brasileira, 5ª edição, volume II (2010), pesou-se e pulverizou-se os comprimidos. 3) Logo agitou-se uma quantidade de pó equivalente a 0,5 g de Ibuprofeno com 20 mL de clorofórmio. 4) Filtrou-se em um funil de vidro e lavou-se o resíduo obtido com 50 mL de etanol que foi previamente neutralizado com hidróxido de sódio 0,113 M SV (solução volumétrica), onde utilizou-se fenolftaleína SI (solução indicadora) como indicador. 5) E por fim titulou-se com hidróxido de sódio 0,113 M SV até a viragem para rosa. 6) A solução de hidróxido de sódio, NaOH, 0,113 mol/L, foi padronizada com o padrão primário biftalato ácido de potássio, KHC8H4O4 (204,22 g/mol), utilizando fenolftaleína (SI) como solução indicadora. 7) Os resultados foram analisados de acordo com o preconizado pela Farmacopeia Brasileira, V edição (2010) e determinou-se a média e a estimativa do desvio padrão das análises de cada amostra (triplicata). Materiais 01 balança analítica 02 Balões volumétricos de 100 mL 01 bureta 01 Bastão de vidro 01 Erlenmeyer de 125 mL 01 Funil pequeno 01 Pera de borracha 01 Pipetador 01 Pisseta 01 Proveta de 50 mL 01 Vidro de relógio 01 suporte Reagentes Amostra de Ibuprofeno (quantidade TE) Solução de Hidróxido de Sódio=1 mol/L Biftalato ácido de potássio padrão primário Fenolftaleína (SI) REAÇÃO ENTRE NaOH e C13H18O2: 4. RESULTADOS 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais: RENAME 2017 / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos – Brasília: Ministério da Saúde, 2017. 210p. GOLAN, D. E. et al. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. GONDIM, A.L.O, et al. Análise quantitativa de ibuprofeno em comprimidos de 600 mg disponíveis comercialmente. Revista de Saúde da Faciplac Brasília, v.4, n.2, agosto – Dezembro 2017. Disponível em 11-45-PB.pdf. Acesso em: 29/08/2023. MENDES, A.M, et al. Determinação do teor de princípio ativo em cápsulas gelatinosas de ibuprofeno 400 mg disponíveis comercialmente em farmácias. Recisatec –revista científica saúde e tecnologia, v.1, n.3, 2021. Disponível em https://recisatec.com.br/index.php/recisatec/article/view/27/27. Acesso em: 29/08/2023. OLIVEIRA, V. C. B & CAMPOS, R. Estudos de equivalência farmacêutica de comprimidos de ibuprofeno. Cadernos da Escola de Saúde, v. 11, p.56-64, 2014. PEIXOTO, M. M; JÚNIOR, A. F. S; SANTOS, C. A. A et al. Avaliação da qualidade de comprimidos de captopril dispensados em Feira de Santana – BA. Infarma, v.16, n.13-14, p.69-73, 2005. SILVA, P. Farmacologia. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 1.INTRODUÇÃO 2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1.Ibuprofeno 2.2 Forma farmacêutica sólida (comprimido) 2.OBJETIVOS 2.1. Objetivo Geral 2.2. Objetivos Específicos 3.MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Amostras 3.3Doseamento 4.RESULTADOS 5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS