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UMA AÇÃO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DENTRO DO SANEAMENTO BÁSICO: "ÁGUA LIMPA, VIDA DIGNA" Objetivo: Promover acesso à água potável e saneamento adequado em comunidades carentes, com ações educativas e melhorias na infraestrutura local. Ações principais: 1. Educação e conscientização: - Realizar oficinas nas escolas e comunidades sobre higiene, tratamento da água e descarte correto de lixo e esgoto. - Criar campanhas educativas com cartilhas, vídeos e rodas de conversa. 2. Melhoria na infraestrutura: - Instalar ou melhorar sistemas simples de coleta e tratamento de esgoto (fossas sépticas, filtros biológicos). - Apoiar a instalação de caixas d'água e filtros nas residências. 3. Parcerias e mobilização: - Envolver ONGs, prefeituras, empresas e voluntários para fornecer materiais, mão de obra e apoio técnico. 4. Impacto social e ambiental: - Redução de doenças de veiculação hídrica. - Melhoria na qualidade de vida e no meio ambiente local. - Valorização da cidadania e do cuidado coletivo. 5. Pilares da Águas de Manaus: - Tratamento e distribuição de Água. - Coleta e Tratamento de esgoto. - Drenagens Pluviais. - Resíduos sólidos (lixo). Além da Torneira: O impacto do saneamento na dignidade humana O acesso ao saneamento básico e à água limpa é essencial para a saúde, a dignidade e a qualidade de vida da população. Sem esses recursos, milhões de pessoas ficam expostas a doenças graves, como diarreia e infecções, que afetam especialmente crianças e idosos. Além disso, a falta de saneamento compromete a educação, pois crianças doentes faltam à escola, e impacta a economia, aumentando os gastos com saúde e reduzindo a produtividade. Garantir água potável e infraestrutura sanitária adequada não é apenas uma questão de saúde pública, mas um direito fundamental que promove desenvolvimento social e equidade. A realidade da água e do saneamento no Brasil A água é um recurso fundamental para a vida, desempenhando um papel essencial em todas as áreas, desde a saúde até o desenvolvimento econômico. No entanto, a importância da água vai além da simples sobrevivência; ela é a base para a prosperidade de comunidades e nações inteiras. O acesso à água potável e ao saneamento adequado é crucial para garantir a saúde pública, reduzir a propagação de doenças e promover a dignidade humana. Investir em infraestrutura de água e saneamento não é apenas uma questão de saúde pública, mas também de desenvolvimento sustentável. Ao garantir o acesso universal à água limpa e ao saneamento básico, podemos melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas, reduzir a pobreza, promover a igualdade de gênero e fortalecer as economias locais. Além disso, sistemas de água e saneamento eficientes desempenham um papel crucial na preservação do meio ambiente, ajudando a proteger ecossistemas aquáticos e a garantir a disponibilidade de água para as gerações futuras. É fundamental que governos, organizações não governamentais e setor privado trabalhem em conjunto para garantir que a água e o saneamento sejam acessíveis a todos, contribuindo para um mundo mais saudável, justo e sustentável. No Brasil, dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam avanços significativos, mas também desafios persistentes nessa área crucial. De acordo com o último censo demográfico, realizado em 2022, o país alcançou a marca de 62,5% da população vivendo em domicílios conectados à rede de coleta de esgoto. Esse número representa um aumento notável em comparação com os 44,4% registrados em 2000 e os 52,8% em 2010 (AGÊNCIA IBGE, 2024). Esse progresso é um reflexo dos investimentos em infraestrutura realizados ao longo das últimas décadas. Além disso, quando consideramos não apenas os domicílios conectados à rede de esgoto, mas também aqueles com esgotamento por rede coletora ou fossa séptica, observamos um aumento consistente: 59,2% em 2000, 64,5% em 2010 e 75,7% em 2022. Esse crescimento demonstra um esforço contínuo na ampliação do acesso ao saneamento básico em todo o país. Um aspecto particularmente destacável é que, entre 2010 e 2022, todas as unidades da federação registraram aumento na proporção da população residindo em domicílios com coleta de esgoto e na proporção dos habitantes morando em domicílios com esgotamento por rede coletora ou fossa séptica. No entanto, apesar desses avanços, ainda há desafios significativos a serem enfrentados (AGÊNCIA IBGE, 2024): • Em mais de 2.300 municípios, menos da metade dos habitantes residia em domicílios com esgotamento por rede coletora ou fossa séptica. • 49 milhões de pessoas em residências sem descarte adequado de esgoto (24% da população); https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/39237-censo-2022-rede-de-esgoto-alcanca-62-5-da-populacao-mas-desigualdades-regionais-e-por-cor-e-raca-persistem https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/39237-censo-2022-rede-de-esgoto-alcanca-62-5-da-populacao-mas-desigualdades-regionais-e-por-cor-e-raca-persistem • 6 milhões de pessoas sem abastecimento de água adequado (3%). No que diz respeito ao acesso a banheiros, houve melhorias significativas, com 97,8% da população tendo pelo menos um banheiro de uso exclusivo em 2022. No entanto, ainda há uma parcela significativa da população vivendo em condições precárias, com 0,6%, ou seja 1.2 milhão de pessoas habitando domicílios sem banheiros, sanitários ou buracos para dejeções (AGÊNCIA IBGE, 2024; G1, 2024). Os dados mais recentes sobre saneamento básico no Brasil indicam um progresso significativo, mas também revelam desafios persistentes. É fundamental que o país continue investindo em infraestrutura e políticas públicas para garantir que todas as comunidades tenham acesso a condições dignas de moradia e saneamento, promovendo assim o bem-estar e a qualidade de vida de todos os brasileiros. Saneamento adequado em comunidades carentes, com ações educativas e melhorias na infraestrutura local No que concerne à comunidade, a mobilização pode ser feita com a implementação de projetos como reuniões com temáticas sobre cidadania, preservação do meio ambiente e o uso adequado do sistema de esgotamento sanitário e de abastecimento de água (BARROS, 1995). Um aspecto importante na educação ambiental em comunidades é a valorização do saber popular, uma vez que em muitas situações é preciso descentralizar questões de infraestrutura e saneamento para enxergar a realidade apropriada para aquele cenário (tecnicamente, culturalmente e socialmente). O saneamento básico é fundamental para a promoção da saúde pública e proteção do meio ambiente, além de influenciar significativamente na economia e desenvolvimento humano e social de um país (Magalhães et al, 2020). Assim como, a população, configura-se como um importante e decisivo agente regulador a respeito da cobertura e qualidade dos serviços de saneamento básico. Torna-se essencial sensibilizar a população através de Programas de Educação Ambiental, assim como implantar medidas que garantam o acesso às informações sobre saneamento e meio ambiente. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/39237-censo-2022-rede-de-esgoto-alcanca-62-5-da-populacao-mas-desigualdades-regionais-e-por-cor-e-raca-persistem https://g1.globo.com/economia/censo/noticia/2024/02/23/mapa-ibge-saneamento.ghtml