Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* * Universidade Federal do Espírito Santo Centro Universitário Norte do Espírito Santo ORIGEM E EVOLUÇÃO DA VIDA AULA 16: Origem e evolução de Vertebrata Luiz Fernando Duboc Ana Paula Cazerta Farro * * Como são os vertebrados? Possuem todas as características dos cordados mais as exclusivas dos vertebrados * * Ambulacraria * * Como são os vertebrados? Celomados Triploblásticos (?) Deuterostomados Notocorda em alguma fase de vida Tubo nervoso dorsal Endóstilo (urocordados, cefalocordados e larvas de lampréia; vertebrados → tireóide) Fendas faríngeas em alguma fase da vida (?) Cauda muscular pós-anal (?) ↓ * * Como são os vertebrados? Duplicação dos conjuntos de genes Hox Crânio Tetrablásticos (?) Encéfalo com três partes (?) – prosencéfalo, mesencéfalo, rombencéfalo Miômeros segmentares em forma de “W” Sistema esquelético-muscular esqueleto craniano condrocrânio - neurocrânio esplancnocrânio - esqueleto visceral (faríngeo) dermatocrânio - ossos dérmicos (primitivo) esqueleto axial esqueleto apendicular * * Comparação estrutural resumida * * Definições & Confusões Cefalização Genes Hox | Cephalochordata | Vertebrata (feiticeiras não possuem vértebras) Termos Craniata X Vertebrata Folhetos germinativos (ectoderme + mesoderme + endoderme) + crista neural * * * * Evolução dos vertebrados - Agnatha (Cambriano ±500 m.a.) Tradicionalmente as primeiras evidências eram de Ostracodermes (Ordoviciano 480 m.a.). Agnatha = sem maxilas filtradores de fundo presença de osso esqueleto dérmico: armadura óssea * * Evidências mais recentes estenderam a origem mais para trás, para o Cambriano, ± 500 m. a.: Conodontes. microfósseis - Cas – Trs pequenas estruturas de apatita estrutura semelhante ao esmalte ou dentina Pareciam possuir: crânio notocorda miômeros Mais derivados que os ciclóstomos! (?) * * Myllokumingia e Haikouichthys (da China em 1999) estendeu a origem dos vertebrados ainda mais, para o Cambriano inferior (±540 m.a.). formas semelhantes a peixes crânio miômeros em forma de W nadadeira dorsal nadadeiras ventrais pares não apresentam osso não apresentam mineralizações Vertebrados verdadeiros! Mais derivados que feiticeiras atuais! * * * * * * Diversidade dos Ostracodermos * * Questões: A origem do osso provavelmente ocorreu no Ordoviciano Inferior ( Ostracodermes). A origem da mineralização é de provável origem no Cambriano Médio. Agnatos atuais não possuem osso, mas são conhecidos apenas de registros do Carbonífero. “Agnatha” não é um grupo natural, sendo que os agnatos atuais – os ciclóstomos - possuem feições desde muito primitivas a muito derivadas. Romer (1986) considera a hipótese da ausência de osso nos ciclóstomos como uma feição secundária. * * Ciclóstomos (agnatos atuais) * * Ciclóstomos (agnatos atuais) * * Ciclóstomos (agnatos atuais) Lampréias * * Evolução dos vertebrados - Gnathostomata (Ordoviciano Médio ±460 m.a.) Provavelmente a maior revolução na história dos vertebrados, segundo Romer. nova duplicação dos genes Hox: 4 agrupamentos → maior quantidade de material genético = mais possibilidades Gnathostomata = com maxilas presença de maxilas e dentes presença de nadadeiras pares aprimoramentos: locomoção, predação, sensoriais, circulatórios * * * * * * Questão: O surgimento das maxilas ocorreu justamente no período da maior explosão de diversidade dos ostracodermes. Um maior número de possibilidades potencializou a ação da seleção natural, agilizando o processo evolutivo dos vertebrados. * * Gnatostomado generalizado * * Surgimento das maxilas * * Primeiros gnatostomados: - Placodermi - * * “Peixes” A partir do surgimento das maxilas, um novo rol de habilidades permitiu os vertebrados mandibulados diversificar-se e ocupar inúmeros novos hábitats, cujos nichos não haviam sido ainda dominados. Ainda na água, mas não por muito tempo... * * Diversidade dos peixes * * * * Evolução dos vertebrados - Tetrapoda (Devoniano Superior ±360 m.a.) Uma outra grande revolução: a conquista do ambiente terrestre Os primeiros tetrápodes eram muito parecidos com os peixes Aparentados aos Sarcopterygii Tiktaalik (elpistostegídeo) → Acanthostega → Ichthyostega presença de membros tetrápodes interface provável em água doce águas rasas, quentes e pouco oxigenadas → Devoniano * * * * * * Primeiros tetrápodes Embora o ambiente terrestre tenha sido alcançado, ainda não foi totalmente dominado até aqui. De qualquer modo, todos os nichos disponíveis em terra estavam disponíveis para os recentes tetrápodes, e isto possibilitou uma nova explosão da diversidade a partir do Carbonífero Importante lembrar a enorme diversidade vegetal e de insetos, que forneceu recursos suficientes ao aumento na diversidade de formas terrestres. * * * * Classificação dos Amphibia Lissamphibia Anura → rãs, sapos e pererecas Urodela → salamandras Gymnophiona → cobras-segas * * Evolução dos vertebrados Tetrapoda – Amniota (Carbonífero ±360 m.a.) Apareceram cedo na história dos tetrápodes < 20 m.a. após a origem de Tetrapoda ovo amniótico domínio total do ambiente terrestre diversificação no Mesozóico – répteis diversificação no Cenozóico – aves e mamíferos * * * * Classificação dos Tetrapoda Os primeiros tetrápodes são os Amphibia, que são anamnióticos. A interpretação filogenética dos Amniota está em grande parte baseada nos padrões de fenestração temporal. Os amniotas originaram os répteis basais, os quais originaram inicialmente os sinápsidos, bem como o grupo que deu origem aos anápsidos, aos mamíferos (“terápsidos”) e diápsidos. * * Classificação resumida dos Tetrapoda (padrões de fenestração temporal) Synapsida → Therapsida mamíferos Anapsida → Testudines (tartarugas) Diapsida Archosauria Dinossauros † Crocodilos Aves Lepidosauria Sphenodon (tuatara) lagartos & cobras * * * * * * * * * * * * * * * * Diversidade dos tetrápodes a partir do Carbonífero * * * * * * Bibliografia POUGH, H.F.; JANIS, C.M.; HEISER, J.B. A vida dos vertebrados. 4.ed., São Paulo: Atheneu Editora, 2008. * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Compartilhar