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Aula de Anamnese e Exame Físico - material complementar

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AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA
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1) Identificação
ANAMNESE
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2) Queixa Principal – Na maioria das vezes, são manifestações clínicas primárias:
Tosse: reflexo de proteção das VAS.
 Expectoração: excesso de secreção (acima dos 100ml fisiológico).
 Chieira Torácica
 Dispnéia: é a percepção subjetiva do aumento do trabalho respiratório
 Ortopneia: dispnéia presente quando se está deitado na horizontal. 
 Dispneia Paroxística Noturna (DPN): dispnéia acorda o paciente durante a noite.
 Dor torácica: em pacientes com problemas respiratórios, geralmente origina-se da inflamação musculoesquelética, pleural ou traqueal (PRYOR; WEBER, 2002).
 Cianose 
 Hemoptise: presença de sangue no escarro. 
ANAMNESE
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3) HMA – Ordem cronológica em que acontecem os sinais e sintomas.
	
4) HP – Processos patológicos anteriores capazes de alterar a anatomia e fisiologia do aparelho respiratório: traumas, infecções, alergias.
5) HF – alergias.
ANAMNESE
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Exame Físico
6) HS – 
 Alimentação (a desnutrição leva à diminuição da defesa do aparelho respiratório e compromete a musculatura).
 Etilismo (Socialmente???, Freqüência)
 Tabagismo (qtos cigarros/dia, qto tempo; ex-fumante: há qto tempo parou?)
Habitação (existe saneamento básico).
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Exame Físico
7) Análise de exames complementares 
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Exame Físico
Temperatura Corporal: 36,5 e 37,5ºC. A febre (pirexia) é a elevação da temperatura acima de 37,5. Para cada 0,6ºC de aumento na temperatura corporal, há cerca de 10% de aumento no consumo de oxigênio e na produção de dióxido de carbono. Isso leva a uma demanda extra sobre o sistema cardiorrespiratório, que causa aumento compensatório na FC e FR. 
 PAS: ____mmHg 
 FC: ____bpm 
 SpO2: ____%
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Exame Físico
8) Inspeção Geral: Olhar o paciente como um todo, sem direcionar só para o aparelho respiratório.
	- postura		- ar ambiente, O2		- soroterapia		 - consciente		- verbaliza		- face (dor??)		
	- nutrição		- pele (edemas)
9) Inspeção Estática 
VEA: Nariz/Boca
Tórax: Observar se existem deformidades no tórax
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Tórax em Tonel
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Pectus Escavatum
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Pectus Carinatum
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Hipercifose
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Cifoescoliose
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EXAME FÍSICO
10) Inspeção Dinâmica
Tipo de respiração: Torácico, Abdominal, Tóraco-Abdominal
Ritmo: Regular, Irregular, Pausas???
Amplitude: É a profundidade da respiração. Classificar: Normopneia, Hipopneia, Hiperpneia.
FR: Classificar: Eupneia, Bradipneia, Taquipneia
		 Adultos: 12 a 20,
 Crianças: 40 a 50
 Idosos: 22 a 26
	
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EXAME FÍSICO
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EXAME FÍSICO
IRWIN, S.; TECKLIN, J. S. Fisioterapia cardiopulmonar Ed. Manole Ltda. p.570, 1994.
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EXAME FÍSICO
	
	
11) Palpação
Sensibilidade – detectar áreas dolorosas afim de restringir procedimentos nessa região. Observar face dolorosa.
Flexibilidade – Avaliar a elasticidade do tórax.
Expansibilidade – Observar a simetria de lobos superiores; médio/língula; inferiores.
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EXAME FÍSICO
12) Musculatura Respiratória:
Diafragma 
Intercostais 
Abdominais
13) Frêmitos:
Frêmito Brônquico 
Frêmito Pleural 
Frêmito Tóraco-Vocal – pode estar aumentado quando há consolidação e reduzido quando há pneumotórax ou derrame pleural.
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EXAME FÍSICO
14) Percussão
	I--------------------------------------I-----------------------------------------I
 Maciço Normal 			 Timpânico 
				 Som Claro Pulmonar
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EXAME FÍSICO
15) Ausculta Respiratória
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AUSCULTA PULMONAR
Sons Normais da Respiração:
Som Bronquial:
Presente na traquéia e grandes vias aéreas.
Inspiração e expiração com mesma intensidade e duração.
Pausa inspiratória.
Som Broncovesicular:
Presente nas regiões apicais dos pulmões
Inspiração e expiração com duração e intensidade iguais
Não há pausa inspiratória
Som Vesicular:
Presente no restante do tórax
Inspiração tem intensidade e duração maior que a expiração
Não há pausa inspiratória
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Sons Normais
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AUSCULTA PULMONAR
Origem dos Sons:
Os componentes da inspiração são produzidos ao nível de brônquios proximais onde o fluxo é turbulento, e em nível mais periférico onde o fluxo é transicional.
A expiração tem sua origem a nível de traquéia e grossos brônquios.
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AUSCULTA PULMONAR
O Parênquima como Filtro Acústico Seletivo:
O tecido pulmonar se interpõe entre a origem do som e o local da ausculta.
O parênquima pulmonar tem a propriedade de ser filtro acústico seletivo ou seja, filtra os sons de alta frequência (acima de 200 Hz) e somente os sons de baixa frequência são audíveis pelo estetoscópio.
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Consolidação
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Consolidação Parcial
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Atelectasia
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AUSCULTA PULMONAR
Fatores que Alteram a Intensidade dos Sons Respiratórios:
Redução ou interrupção da ventilação para determinada área
Aspiração de corpo estranho
Atelectasia
Interposição entre a origem do som e a parede do tórax:
Derrame pleural
Redução do fluxo aéreo:
DPOC
Crise asmática
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AUSCULTA PULMONAR
Ruídos Adventícios:
Ruídos que não são considerados normais
Classificação dos Ruídos Adventícios:
Sons Descontínuos e Explosivos:
Crepitações
Roncos
Sons Contínuos e Musicais:
Sibilos
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AUSCULTA PULMONAR
Ruídos Adventícios:
Os ruídos descontínuos e explosivos originam-se:
Vibrações da corrente aérea ao cruzar com secreções ao nível de grossos brônquios
Vibrações provocadas por reabertura súbita de brônquios previamente colapsados
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AUSCULTA PULMONAR
Classificação das Crepitações:
Proto-inspiratórias: início da inspiração: abertura de vias aéreas proximais.
Meso-inspiratórias: meio da inspiração: abertura de vias aéreas intermediárias.
Tele-inspiratórias: final da inspiração: abertura de vias aéreas distais.
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AUSCULTA PULMONAR
Observações:
As crepitações podem ser fixas (por perda de tração radial ou isolamento de tração radial) ou variáveis (por secreção).
As crepitações podem estar presentes somente na inspiração, na inspiração e expiração ou somente na expiração.
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AUSCULTA PULMONAR
Ruídos Adventícios:
Os Sibilos originam-se de vibrações das paredes brônquicas trazidas ao ponto de oclusão e impulsionadas por um jato de ar sob uma velocidade crítica.
São mais comuns na expiração.
Quando ocorrem na inspiração e expiração são decorrentes de obstrução fixa.
Se classificam em Monofônicos e Polifônicos.
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AUSCULTA PULMONAR
Causas de sibilos:
Secreção na luz do brônquio
Alteração na parede do brônquio (infiltrado, hiperplasia e hipertrofia de glândulas, broncoespasmo)
Perda de tração radial
Turbulência
Expiração forçada
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AUSCULTA PULMONAR
Ruídos Adventícios:
Crepitação Pleural 
A fricção entre os dois folhetos pleurais pode causar ruído adventício quando estes folhetos estão inflamados
Pode ser auscultado na região inferior e lateral do tórax
No final da inspiração e início da expiração
Origem não bem conhecida
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REFERÊNCIAS:
BRITTO, R. R.; BRANT, T. C. S.; PARREIRA, V. F. Recursos Manuais e Instrumentais em Fisioterapia Respiratória. Manole. 2. ed. p.343, 2014.
CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratória – Fundamentos e Contribuições. Revinter. 5. ed. p. 355, 2001.
PRYOR, J. A.; WEBBER, B. A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. Guanabara Koogan. 2. ed. p.366, 2002.
SARMENTO, G. J. V. Recursos em Fisioterapia Cardiorrespiratória. Manole. 1. ed. p.348, 2012.
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