Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
- A principal função é promover as trocas gasosas que ocorrem à nível de alvéolos pulmonares, além de fornecer oxigênio e liberar Co2 para que as funções corporais e tecidos estejam saudáveis e com funcionamento adequado. - Compreende então a ventilação (movimentação do ar para dentro e fora), difusão/hematose (trocas gasosas) e perfusão. Exame físico pulmonar Larissa Dantas Sistema respiratório Processo de enfermagem Coleta de dados Identificação: Nome, sexo, idade, escolaridade, renda familiar, ocupação. Queixa principal: Motivo que procurou a assistência. História pessoal: Hábitos e estilo de vida, uso de medicamentos, bebidas, tabagismo. -Anamnese: -Ocupação: Exposição a agentes, natureza do trabalho, uso de epi's. -Ambiente domiciliar: Localização, possíveis alérgenos, uso de ar condicionado. Histórico e detalhamento doença atual: A tosse interrompe as atividades diárias? Avaliar cor, odor, secreção, quantidade Interrompe as atividades? - Anamnese: -Tosse: Frequência, duração, febre, coriza, obstrução, horas do dia, dispnéia, respiração ruidosa. -Dispnéia: Início, posição mais confortável, se está relacionada a alguma atividade, dor, tosse, diaforese, edema em MMII. -Dor torácica: Dor persiste durante o dia, permanece em uma única localização. História de doença pregressa: - Anamnese: - Avaliar trauma, cirurgia torácica, hospitalização por problemas pulmonares, uso de aparelhos para assistência respiratória, doenças pulmonares crônicas (fibrose cística, DPOC, asma, etc), imunização. Exame físico pulmonar Larissa Dantas Coleta de dados Pneumotórax Exame físico pulmonar Larissa Dantas Coleta de dados Histórico familiar: Enfisema pulmonar, câncer, fibrose cística, asma, tuberculose, alergias. Sinais e sintomas pulmonares comuns: Dispnéia Síncope Tosse Muco Cianose Coriza Dispnéia paroxística noturna Platipnéia - Dispnéia aliviada ao deitar (Comum na pneumectomia) - Anamnese: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9; Tiragem intercostal - Retração dos músculos intercostais, observando a dificuldade em respirar. 10. Dor torácica 11. Expectoração (Escarro) 12.Trepopnéia - Dificuldade em respirar em decúbito lateral 13. Epistaxe - Sangramento nasal 14. Ortopnéia - Dificuldade de respirar em outras posições. Observação Marcos anatômicos da região do tórax anterior -Materiais necessários: Estetoscópio, relógio, bloco de anotação. -Posição: Sentado ou deitado, depende da condição do paciente. -Ambiente silencioso e privacidade do paciente Observar cianose central (muitas vezes associadas a problemas respiratórios +cardíacos) ou periférica -Inspeção estática: Expressão facial, nível de consciência, alterações na pele, deformidade, cicatrizes, batimentos da asa do nariz, baqueteamento digital (ângulo distorcido do leito ungueal) Exame físico pulmonar Larissa Dantas Exame físico Métodos propedêuticos Inspeção Exemplo de depressão no tórax Carinado: Protusão das costelas e esterno Escavado/funil: Depressão do esterno e cartilagens adjacentes Frequência, amplitude, ritmo, tipo respiratórios (costal-superior mais comum em mulheres e toracoabdominal nos homens ). Uso de musculatura acessória Tiragem (é uma depressão respiratório dos músculo intercostais e das regiões supra- esternal e supra-claviculares durante a inspiração) - Geralmente ocorre quando há uma obstáculo nas vias aéras. -Inspeção estática: Observar tipos de tórax -Observar também desvios da coluna. -Inspeção dinâmica: Observar movimentos -Em relação ao ritmo respiratório, têm-se o ritmo de biot, o qual, consiste em um ritmo irregular acompanhado com intervalos de apneia. Exame físico pulmonar Larissa Dantas Inspeção Observação Exame físico pulmonar Larissa Dantas Palpação Palpar também a traquéia Expansibilidade Massas, depressões, abaulamentos, pulsações anormais Frêmito Áreas de hipersensibilidade -Palpar a estrutura torácica e buscar: -Obs:Usar sempre as duas mãos Exame físico pulmonar Larissa Dantas Palpação Diminuição da expansibilidade unilateral, pode ser indicativo de derrame pleural unilateral ou atelectasias. Diminuição bilateral: Pode ser indicativo de pneumonia ou derrame pleural bilateral. Manobra de Rualt - Apoiar as duas palmas das mãos abaixo do esterno, juntando os dois dedos, e pedir para que o paciente realize uma respiração mais profunda, observando assim, o afastamento dos dedos e, consequentemente, a expansibilidade. -Com relação à expansibilidade, se houver: Consiste na vibração da parede torácica quando o paciente realiza algum tipo de som (normalmente, pedir para que fale trinta e três) Menor vibração ou ausência - Significa excesso de ar nos pulmões, sendo indicativo de enfisema, pneumotórax,etc Maior vibração - Pode indicar presença de líquidos ou massa sólida nos pulmões; normalmente, pode ser presença de secreções brônquicas. -Frêmito tóraco-vocal: Observação -Nas mulheres, devido ao timbre da voz, o frêmito é mais ''fraco''; além de pessoas com a parede torácica espessa (devido hipertrofia muscular ou maior qntd. de tecido adiposo. -Técnica que ajuda a identificar se os tecidos estão cheios de ar, líquido ou se são sólidos. -Realiza-se a percussão digito- digital no tórax em localizações simétricas: Dos ápices em direção as bases. -O tecido pulmonar normal apresenta som ressonante ou claro pulmonar, com timbre grave e oco. Exame físico pulmonar Larissa Dantas Percussaõ Marcos anatômicos importantes Exame físico pulmonar Larissa Dantas Sons pulmonares São encontrados no pneumotórax e no enfisema pulmonar. São comuns em percussão sob o fígado ou em casos de condensações pulmonares (pneumonia), neoplasias,etc. É comum ser escutado em casos de pneumotórax (ar preso na cavidade pleural). -Sons hipersonoros: Representam aumento do ar nos pulmões ou no espaço pleural, sendo mais claro, intenso e de timbre mais grave. -Sons maciços: São ruídos surdos e secos (som abafado); indicam redução de ar nos alvéolos. -Sons timpânicos: É oco e com sonoridade semelhante ao tambor. Exame físico pulmonar Larissa Dantas Percussaõ - Som abafado ou macicez pétrea: Som bem surdo, comum sobre o músculo ou ossos. Ausculta -Técnica importante para avaliar o fluxo aéreo pela árvore traqueobrônquica. -Consiste em auscultar os ruídos torácicos durante todo o ciclo respiratório. -Deve ser realizada, preferencialmente, com o paciente sentado e o tórax descoberto. -Importante solicitar ao paciente que respire lenta e profundamente pela boca. Traqueal: Auscultado na região da traquéia (fenda glótica e região supraesternal). Corresponde a sons intensos, agudos e rudes. -Na ausculta da região posterior: O paciente deve estar com a cabeça inclinada para frente e os braços cruzados sob o tórax. -Na região lateral: Posição ereta, com braços acima da cabeça. -Na região anterior: Posição ereta com ombros para trás. -RUÍDOS FISIOLÓGICOS: 1. Exame físico pulmonar Larissa Dantas Ausculta Exame físico pulmonar Larissa Dantas Ausculta É auscultado entre o primeiro e segundo espaço intercostal do tórax anterior e entre as escápulas à nível da terceira e quarta vértebra dorsal. Ou seja, auscultado nos brônquios principais. -RUÍDOS FISIOLÓGICOS: 2.Bronquiovesicular: Som murmurante, baixa intensidade, tubular e intensidade moderada. Somam-se os sons da respiração brônquica+murmúrio vesicualr. Exame físico pulmonar Larissa Dantas Causas patológicas que geram diminuição desse murmúrio: Pneumotórax, derrame pleural, enfisema pulmonar, etc. -RUÍDOS FISIOLÓGICOS: 3. Murmúrios vesiculares: Som de baixa tonalidade e intensidade, com timbre grave e suave. Descontínuos: Não possuem padrão. -RUÍDOS ADVENTÍCIOS: São sons anormais que se sobrepõe aos sons respiratórios normais. -Estertores finos: Auscultados no final da inspiração, predominam nas bases pulmonares e não são alterados pela tosse. (Som semelhante atritar de cabelos entre os dedos) -Estertores grossos: Auscultados no início da inspiração e durante toda expiração;são alterados com a tosse e predominam em toda extensão pulmonar. Contínuos: Possuem padrão -RUÍDOS ADVENTÍCIOS: -Roncos: Ocorrem por vibrações das paredes brônquicas quando há estreitamento e secreção aderida (bronquite) -Sibilos: Vibrações das paredes bronquiolares (asma); muitas vezes, o som é tão alto que não precisa do estetoscópio. -Estridor: Decorrente da obstrução da traqueia ou laringe. Comum em pacientes com câncer. -Atrito pleural: Produzido pela inflamação das pleuras, ou seja, é decorrente do atrito entre as pleuras com bastante exsudato (pleurite). Som semelhante ao vélcro sendo aberto. Ausculta Normal: Palavras não distintas, ou seja, não dá para identificar qual palavra o paciente está falando. Broncofonia: As palavras são claramente ouvidas. É decorrente do aumento da intensidade da transmissão do som e está presente quando o paciente tem condensação pulmonar. Pectorilóquia afônica: Ausculta-se a voz nítida mesmo quando o paciente fala ''cochichando''. -É feita por meio da voz falada e cochichada com objetivo de determinar se o frêmito tátil é normal. -É realizado enquanto o paciente fala ''trinta e três'' Egofonia: Mudança na qualidade da voz. -Solicita ao paciente que fale a vogal ''i'' e nos casos de egofonia, escuta-se ''e'' no lugar no ''i''. Exame físico pulmonar Larissa Dantas Ausculta Ressonância vocal Exame físico pulmonar Larissa Dantas Diagnóstico de enfermagem Desobstrução ineficaz das vias aéreas - Caracterizado por cianose, dispnéia, mudança na frequência respiratória, quantidade excessiva de muco e ruídos adventícios respiratórios. Ventilação espontânea prejudicada Padrão respiratório ineficaz -Para o caso clínico apresentado, têm- se o seguinte raciocínio diagnóstico: 1. 2. 3. - De acordo com a taxonomia da NANDA
Compartilhar