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Componente Curricular: Fisiologia 
Prática: Estudo de atividade cardiovascular e Aferição da Pressão Arterial 
Roteiro elaborado por Profª Dra. Celena Maria Zani de Souza e Msº Ana Paula Iacopucci 
Introdução 
O sangue arterial tem a função de nutrir e oxigenar todos os tecidos do organismo. Ele flui do coração para 
os tecidos periféricos, pois é impulsionado pela força de contração do ventrículo esquerdo. A força de ejeção 
do sangue pelo ventrículo esquerdo associada à elasticidade dos vasos aumenta a pressão do espaço arterial, 
gerando a pressão arterial (PA). Podemos dizer de forma simplificada que a PA é produto do débito cardíaco 
(DC) pela resistência vascular periférica (RVP). Portanto, qualquer situação que modifique um desses 
fatores pode alterar a PA. 
Objetivos: 
 Entender como se dá a aferição de Pressão arterial (PA) pelo método auscultatório e palpatório. 
 
Este roteiro está divididos em 3 etapas: 
1) Ausculta Cardíaca 
2) Aferição do Pulso Radial e Pulso Carotídeo 
3) Aferição da Pressão arterial 
 
Material utilizado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
esfigmomanômetro estetoscópio Oxímetro de 
dedo 
 
Componente Curricular: Fisiologia 
Prática: Estudo de atividade cardiovascular e Aferição da Pressão Arterial 
Roteiro elaborado por Profª Dra. Celena Maria Zani de Souza e Msº Ana Paula Iacopucci 
 
Procedimentos: 
1) AUSCULTA CARDÍACA 
Posicionar o estetoscópio sobre o quinto espaço intercostal na linha hemiclavicular (foco mitral) realizar a 
ausculta cardíaca identificando a primeira e segunda bulha cardíaca. 
 
RESPONDA: Quando aparece a primeira bulha cardíaca? E a segunda bulha cardíaca? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: 
http://medifoco.com.br/ausculta-cardiaca-os-batimentos-cardiacos. Acessado em 06/10/2019 
 
 
2) PULSO RADIAL E CAROTÍDEO 
Posicionar os dedos (indicador e médio) sobre o pulso radial ou pulso carotídeo do voluntário e anotar a 
frequência de pulso por 15 segundos. Multiplicando por 4, tem-se o pulso por minuto. 
Colocar o oxímetro de dedo no dedo indicador do voluntário e observar a frequência de pulso comparando 
com a aferida. 
 
Pulso Radial Pulso Carotídeo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(http://www.famaz.edu.br/portal/wp-
content/uploads/2017/08/01b-EF-Quantitativo.pdf 
acessado em 16/05/20) 
 
( http://academiaases.blogspot.com/2011/09/ acessado em 16/05/20) 
 
 
Componente Curricular: Fisiologia 
Prática: Estudo de atividade cardiovascular e Aferição da Pressão Arterial 
Roteiro elaborado por Profª Dra. Celena Maria Zani de Souza e Msº Ana Paula Iacopucci 
 
RESPONDA: Por que artérias pulsam e veias não? Por que não devo posicionar o polegar para 
tentar sentir o pulso radial? 
 
3) AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL 
Orientações iniciais : 
• Primeiramente deve-se explicar o procedimento ao paciente. 
• Promover o repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo. 
• Permitir que ele use o banheiro, verificar se não praticou exercícios físicos nos últimos 60 minutos, 
não ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumou nos 30 minutos anteriores. 
• Orientá-lo para, durante o procedimento, não falar, manter as pernas descruzadas, os pés apoiados no 
chão, o dorso recostado na cadeira e permanecer relaxado. 
• Deve-se retirar a roupa do braço onde será feita a medida e posicionar o braço do paciente na altura 
do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4º espaço intercostal), apoiado, com a palma da mão 
voltada para cima e cotovelo ligeiramente fletido. Após esse preparo, a medida em dois tempos 
preconiza a estimativa palpatória da pressão sistólica (primeiro tempo) e a determinação 
auscultatória da PA (segundo tempo). 
 
 Aferindo a pressão arterial - Primeiro Tempo (Técnica palpatória) 
• É sempre importante que a circunferência do braço no ponto médio entre acrômio e olecrano seja 
determinada para que a braçadeira tenha o tamanho adequado ao braço. 
• Colocar a braçadeira ao redor do braço* do voluntário, ficando a mesma cerca de 2 cm acima da 
fossa cubital. Não deixe folgas e centralize o meio da parte compressiva da braçadeira sobre a artéria 
braquial. 
• Estimar o nível da pressão sistólica - Palpe a artéria radial e encontre o pulso. Infle a braçadeira até 
que o pulso desapareça, desinfle rapidamente a braçadeira; o reaparecimento do pulso corresponderá 
à pressão sistólica. 
*Devemos aferir a P.A. nos dois braços. Não deverá ter diferença significativa entre eles 
(aceitável até 5mmHg – usar o maior valor - diferença superior a 5mmHg, suspeitar de lesão 
obstrutiva de artéria subclávia ou em alguns casos de coarctação de artéria aorta). 
 
RESPONDA: Por que o pulso some quando a braçadeira é inflada? 
Por que reaparece quando desinflo a braçadeira e por que isso corresponde a pressão sistólica? 
 
Aferindo a pressão arterial - Segundo Tempo (Técnica de Ausculta) 
• Aguarde um minuto. 
• Palpe a artéria braquial logo abaixo da fossa cubital e ponha o diafragma do estetoscópio em cima 
desta sem compressão excessiva. 
• Com o estetoscópio na orelha infle rapidamente a braçadeira até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível 
estimado da pressão sistólica. (Ele foi estimado com o procedimento do primeiro tempo). 
• Proceda à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmHg por segundo). Quando o som do pulso 
reaparecer, veja qual é o valor que o aparelho está mostrando. Esta é a pressão sistólica, chamada 
popularmente de pressão máxima (ausculta do primeiro som é chamado de fase I de Korotkoff) – 
Esse som é fraco e seguido por ¨batidas regulares¨ 
• Continuar a deflação até o desaparecimento do som – Pressão diastólica. 
 
 
 
 
Componente Curricular: Fisiologia 
Prática: Estudo de atividade cardiovascular e Aferição da Pressão Arterial 
Roteiro elaborado por Profª Dra. Celena Maria Zani de Souza e Msº Ana Paula Iacopucci 
 
 
• Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar o seu desaparecimento e 
depois proceder à deflação rápida e completa; se os batimentos persistirem até o nível zero, 
determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons e anotar os valores da sistólica/diastólica. 
• Realize pelo menos duas medições, com intervalo em torno de um minuto. Medições adicionais 
devem ser realizadas se as duas primeiras forem muito diferentes. Caso julgue adequado, considere a 
média das medidas 
• Reforça-se a necessidade do uso de equipamento validado e periodicamente calibrado. 
 
RESPONDA: Por que o som desaparece em determinado ponto da deflação da braçadeira, 
quando verifico a pressão diastólica? 
 
 
 
https://www.cursosresportes.com.br/a-vascularizacao-dos-membros-superiores/acessado em 06/10/19 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
CURI, Rui, PROCOPIO, Joaquim. Fisiologia Básica, 2ª edição. Guanabara Koogan, 2017, acervo • virtual 
7ª Diretriz Brasileira da Hipertensão Arterial – SBC • Publicações da Sociedade Brasileira de Cardiologia, 
SBC, História da Cardiologia disponível em http://publicacoes.cardiol.br/caminhos/03/Acessado em 
06/10/2019

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