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Direito Constitucional - Caderno MP

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Prévia do material em texto

direito constitucional
Otavio Pivia – veritas@cpovo.net
Marcelo alexandrino
Gilmar Mendez
Ingo Salet
teoria geral da constituição
Definição: 
Não cabe a nós definir a constituição
AS visões de constituição
SOCIOLÓGICA: FERDINAND LASSALLE
Fatores Reais de Poder: A verdadeira constituição é o somatório dos fatores reais de poder, que são a verdadeira força ativa da sociedade, considerado por LASSALE como os Militares + Cultura + Banqueiros + Latifundiários 
A verdadeira constituição não é aquela jurídica (papel) que só terá força se corresponder aos fatores reais de poder; 
Exemplos de fatores reais: Art. 7º, IV da CF. 
VISÃO POLÍTICA: CARL SCHIMITT
Constituição: só aquilo que for resultado de uma decisão política de uma decisão politica fundamental (fundamentalidade estrutural), aquilo que foge da fundamentalidade estrutural da sociedade não seria considerado Constituição; 
Art. 242, §2º - Não tem nenhuma relevância estrutural, por isso considerado uma lei constitucional;
Art. 2º, 5º seriam considerados Constituição; 
Art. 225, §1º é constituição/
Leis Constitucionais: seria tudo aquilo previsto na CF, mas que não tem relevância estrutural;
VISÃO JURÍDICA: HANS KELSEN
LÓGICO JURÍDICO: norma hipotética fundamental: mundo do dever ser baseado em hipóteses 
JURÍDICO POSITIVO: supremacia constitucional: 
classificação das constituições
QUANTO A FORMA:
Escrita (orgânica, Codificada, sistematizada): é uma constituição sistematizada, tudo organizado em um corpo único; 
Art. 5º, 3º da CF: Já existe um Tratado Internacional com força de emenda (direitos dos deficientes) – tratado de NY. 
LEGAL (Paulo Bonavides): Escrita + Tratado de Direitos Humanos; Nossa CF pode ser escrita ou Legal
Não Escrita (Inorgânica): leis esparsas, tradições, costumes, tratados; 
QUANTO A ORIGEM:
PROMULGADA (DEMOCRÁTICA, POPULAR): fruto de assembleia constituinte;
OUTORGADA (AUTOCRÁTICA): 
CEZARISTA: é uma constituição tipicamente imposta, mas que para valer necessita de um referendum da sociedade, 
PEDRO LENZA: considera que CONSTITUIÇÕES seriam as promulgadas, enquanto CARTAS seriam as outorgadas 
QUANTO A ESTABILIDADE 
Rígida: A nossa é rígida, mas para Alexandre de Moraes ela é super-rígida por prever clausulas pétreas 
Semirrígida:
Flexível:
Imutável: 
- mutação constitucional: forma de evolução interpretativa, ou seja, alterar o texto sem modificar, uma reforma informal, em que se passa a entender de forma diferente a CF. 
Poderes Constituintes:
ORIGINÁRIO: 
DERIVADO: poder de emendar;
DECORRENTE: CONSITUIÇÕES ESTADUAIS
DIFUSO: O poder de fazer mutações constitucionais, por meio da: a) interpretação, b) mudança dos costumes; 
Art. 14, §5º da CF: informativo 673, modificação do entendimento de que não se poderia mais q dois mandatos subsequentes, para que se entenda que somente dois mandatos são permitidos no mesmo cargo;
Art. 226, União estável; 
QUANTO AO CONTEÚDO
Formal: A nossa é categorizada como formal, 
Material:
 
QUANTO À EXTENÇÃO
Analítica: Constituição Dirigente, tudo que se entende como interessante é colocado na constituição
Sintética: Constituição Garantia, somente garantias e 
QUANTO AO MODO:
Dogmática: é um pouco de cada constituição, foi elaborada 
Histórica: fruto da evolução constitucional;
QUESTÕES: 2=b; 3:C; 4:c;
Paulo Neiva: Coaching para concurso; 
princípios fundamentais
Função: 
Valores + intepretação + UNIDADE: são um norte interpretativo, gerando unidade interpretativa, um mesmo modo de analisar a Constituição; 
DECOREBAAA!!!!
Art. 1º FUNDAMENTOS:
SOBERANIA X Art. 5º, §4º (Tribunal Penal Internacional)
Soberania é um poder que não pode ser limitado por nenhum outro, mas é um fundamento da CF. Mesmo assim o Brasil se submeteu ao Estatuto de Roma;
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Tribunal Penal Internacional, Corte Internacional de Justiça, Estatuto de Roma; 
Princípio da Complementariedade: significa que o TPI só tem competência subsidiaria, residual, pressupondo a inercia do direito interno para punir o mesmo delito; 
>> o que forçou o Brasil assinar o TRATADO. Foi um ato de soberania, no momento da assinatura. (tem no site do professor); 
 
CIDADANIA X Art. 14;
Cidadania não se confunde com o art. 14 da CF. Cidadão para o art. 1º é o direito de possuir direitos. 
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA: Valor-fonte: é o valor de todos os valores é uma forma de interpretar os demais princípios; 
VALORES SOCIAIS DO TRABALHO + LIVRE INICIATIVA:
 	São valores opostos, mas que foram colocados lado a lado; com o intuito de que haja um equilíbrio entre os valores do trabalho e a livre iniciativa; 
PLURALISMO POLITICO X PLURALISMO PARTIDÁRIO;
 	Conceito ideal: pluralismo político é aceitação constitucional de que a sociedade brasileira é formada por diversos centros de poder, entre eles: partidos políticos, grupos de pressão, religião e etc..
 	É o direito ao erro e a diferença (Gilmar Mendez)
Art. 1º da CF
INDIRETA
DIRETA 
Plebiscito
Referendo 
Iniciativa popular
SEMIDIRETA
ART. 2º SEPARAÇÃO DE PODERES: 
ART. 3º OBJETIVOS
NORMAS PRAGMÁTICAS
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
 III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
ART. 4º PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
FISCALIZAR + CONTROLAR: Congresso Nacional e Poder Judiciário.
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
 I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.
preâbulo
 	Faz parte da constituição, não possuindo força cogente, é uma norma de simples valoração. De Forma autônoma não tem força, mas com outro artigo terá força;
Questões: 11: C 6 : A
Gabarito das Questões
E
B
C
C
A
E
E
A
E
C
C
B?
E
aula 2- direito de nacionalidade (art. 12)
1) DEFINIÇÃO
DEVE TER TRÊS ELEMENTOS:
Soberania: Estado sem soberania não gera nacionalidade;
Direito Interno: o direito interno de cada país é quem determina, quem é a nacionalidade, se é brasileiro ou não; Espanhol ou não;
Pessoa Natural: nacionalidade é um conceito de pessoa natural, portanto, não se dá na pessoa jurídica que não tem nacionalidade, sendo utilizado na pessoa jurídica como uma metáfora. 
Definição: a nacionalidade é geralmente definida como o vínculo jurídico-político que liga o indivíduo ao Estado, ou, em outras palavras, o elo entre a pessoa física e um determinado Estado.
2) DIMENSÃO HORIZONTAL + DIMENSÃO VERTICAL 
Sempre é visto em dupla direção em dimensão horizontal e vertical;
DIMENSÃO HORIZONTAL:
É uma dimensão sociológica; traços culturais e tudo mais que leva a demonstrar o jeito brasileiro; ou seja, questões sociais que fazem definir se uma pessoa é ou não brasileira
DIMENSÃO VERTICAL: Dimensão jurídica, DIREITO DE PROTEÇÃO DIPLOMÁTICA: em relação a outros países. 
Questão 9) resposta C; 
3) DIREITOS HUMANOS + DIREITO FUNDAMENTAL
	Nacionalidade é Direitos Humanos e também Direitos Fundamentais;
DIREITOS HUMANOS (TRATADOS): Direito Internacional Penal, não estão descritos na constituição;DIREITOS FUNDAMENTAIS (DIREITO INTERNO): Previstos na CF de 1988 (art. 12); 
4) ESPÉCIES 
4.1 ORIGINÁRIA: 1º Grau, De Origem Primário > Fato Natural:
	>> São os Natos;
4.2 DERIVADA: 2ª Grau, secundária, adquirida> ato voluntário:
	>> Sãos os Naturalizados;
OBS: O Brasil criou uma naturalização tácita (grande naturalização); surgiu em 1824, e se reproduziu em várias constituições, menos na de 1988; > 
>>> o estrangeiro que vinha para o Brasil devia se manifestar querer ser estrangeiro, se não o fizesse seria considerado brasileiro; 
5) CRITÉRIOS DE RECONHECIMENTO DA NACIONALIDADE ORIGINÁRIA
5.1 JUS SOLI: origem territorial, nascido no território brasileiro, e não apenas no solo brasileiro, ou seja, tudo que é considerado como território; 
Mar territorial: 
Aviões e navios brasileiros em espaço neutro; 
Aviões de Navios Oficiais são considerados território brasileiro sempre; 
5.2 JUS SANGUINI: Origem sucessória, tendo em vista que o adotado mesmo não tendo sangue tem os mesmos direitos do filho natural. 
- na legislação atual vigente no Brasil se adota a origem sanguínea, pois os adotados no exterior serão considerados naturalizados e não brasileiro nato; 
No Brasil se adotam os dois critérios para definir a Nacionalidade, sendo que jus soli por ser puro prepondera em relação ao jus sanguine. 
6) hipóteses constitucionais de natos
Art. 12, I 
Jus soli: quem nasce no brasil é brasileiro nato
Exceção: 
PaiS EstrangeiroS- necessidade que os dois pais sejam estrangeiros; 
Serviço Público de seus País: se apenas um é servidor público o cônjuge acompanhante também será considerada como tal. 
Jus Sanguinis + Critério Funcional: por meio do jus sanguinis, o simples fato de ser brasileiro, mesmo que não registrado é considerado brasileiro, sendo o registro mero requisito formal; 
?????matéria de prova????
Serviço Público da Adm. Direta ou Indireta (união, Estados, Dist. Federal ou Municípios); 
Jus Sanguinis + Critério Residencial (emenda const. nº 54/07, 20/09/2007 “emenda dos apátridas” ou dos heimatlos) 
ANTES DA EMENDA: nascendo fora do país filhos de pais brasileiros, necessário morar no brasil e ainda requerer a cidadania por meio de ação de opção confirmativa; 
	Problema: por ser um direito de personalidade os pais não podem adotar qual a cidadania que o filho vai querer antes dos 18 anos, por isso, necessário que entre com uma ação confirmativa permitindo 
DEPOIS DA EMENDA: Mudou-se acrescentando o registro consular, podendo ser considerada nato a partir do momento em que foi registrado em consulado brasileiro; pode pedir do modo que era antes, mais o registro em consulado brasileiro; 
7) hipóteses constitucionais 
ROTEIRO DE NATURALIZAÇÃO
Ato de livre manifestação da soberania estatal (discricionária) o Brasil naturaliza quando quer; salvo o caso da naturalização extraordinária em que o Brasil se vincula; 
Depende de processo administrativo no Ministério da Justiça;
É concedia por meio de uma portaria Ministerial 
Publicada a portaria no Diário Oficial será expedido o certificado de naturalização; somente com a tradição do diploma, da entrega judicial do certificado
É formada a nacionalidade brasileira, a partir da entrega judicial do certificado de naturalização (lei 6815/80) audiência solene em que o naturalizando tem que ler trecho da CF.
NATURALIZAÇÃO ORDINÁRIO (COMUM)
Estrangeiros Não Originários, de países de língua portuguesa (CF art. 12, II, a) 
Estrangeiros Originários de países de língua Portuguesa (CF art. 12, II a)
1 ano ininterrupto e idoneidade moral;
Portugueses (CF, art. 12, § 1º) – Equiparação a Português
Residência + reciprocidade
Ele permanece Português, apenas se equiparando a Brasileiro, não perdendo a cidadania portuguesa e não é brasileiro;
NATURALIZAÇÃO EXTRAORDINÁRIA (CF, ART 12, II, b)
Estrangeiros de qualquer nacionalidade:
Residente a mais de 15 anos; 
Sem condenação penal
Requerimento
8) diferenças entre natos/ naturalizados (art. 12,§2º)
Art. 12, §3º
Art. 5º, LI
Art. 89, VII			PRINCÍPIO DA RESERVA CONSTITUCIONAL
Art. 222
Art. 12, º4, I
9) PERDA DO DIREITO DE NACIONALIDADE
ART. 12§4º: 
PERDA SANÇÃO 
Aplicada apenas a brasileiro naturalizado; 
Quando? Prática de Atividade Nociva ao Interesse Nacional, não significa que o ato seja um crime, pois o crime por si só não retira a nacionalidade. No entanto, o ato considerado nocivo pode ser um crime, mesmo assim, a ação para desnacionalizar é civil, podendo somente ser atacado por meio de Rescisório. Não cabe em hipótese alguma a renaturalização; 
O que é considerado PANIN? cabe ao MPF a ação de cancelamento de nacionalidade;
PERDA MUDANÇA
Natos ou Naturalizados 
Quando alguém de forma espontânea se naturaliza em outro país ele perde a nacionalidade;
O brasileiro que perde por mudança pode readquirir a nacionalidade brasileira desde que peça (lei 818/49)
Procedimento administrativa – Ministério da Justiça
Decreto Presidencial; 
aula 03 – organização espacial do estado brasileiro
01 – formas de estado
FEDERAÇÃO: reunião de estados anônimos reunidos por uma única constituição;
Dividem se as operações para que cada um faça um pouco;
UNITÁRIO: poder centralizado e único 
CONFEDERAÇÃO: Reunião de Estados Independentes, cada qual com sua formatação, sua moeda, sua língua. Sendo que o que faz eles estarem reunidos, o cimento jurídico é um tratado internacional; 
02 – origem da federação
Sinóikias délicas: Grécia Antiga
Países baixos: Holanda 1515
--------------------------------------------
EUA: No entanto, o modelo americano foi o que começou a ideia moderna de federalismo – 1787
A independência americana se deu em 1776, após a independência criando-se uma confederação, ou seja, uma série de países independentes. No entanto, quando não funcionava se reuniram em um único país, abrindo mão da soberania;
A federação verdadeira é aquela por agregação, chamada de centrípeta, de fora para dentro;
BRASIL (1891): Antes de se tornar uma federação era uma monarquia, ou seja, ao inverso dos EUA, a nossa foi de dentro para fora, desagregação ou centrifuga. 
03 – entes federativos 
União: 
Não tem soberania, é a procuradora da soberania, quem possui soberania é o Estado Brasileiro;
Ente Dual: representa a soberania nacional, mas é um ente federativo autônomo;
Estados-membros 
Distrito Federal
Municípios: Art. 1º e 18 da CF.
04 – Característica da federação 
ART. 1º. INDISSOLÚVEL: 
 é um modelo antagônica a ideia de confederação, ou seja, os membros que integram a federação não podem separa-se dela – Direito de Secessão: não pode retirar um membro da federação; 
IMPORTANTE!!!: Não confundir direito de secessão com a reorganização interna dos membros federativos; 
Art. 34, I da CF. INTERVENÇÃO
Princípios da Intervenção:
- Taxatividade: a união não interfere nos membros sem que sejam nos casos específicos, a fim de evitar intervenções com interesse político partidário; 
- MAIOR > MENOR: A intervenção sempre se dá do maior para o menor, (art. 35, IV da CF) é a constituição estadual que liga os municípios ao estado; 
PRINCÍPIO DA ISONOMIA FEDERAL: NACIONALIDADE ÚNICA: ART. 19, III 
Todos os membros da federação são brasileiros e devem ter tratamento isonômico;
DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA OU REPARTIÇÃO CONSTITUCIONAL DE COMPETÊNCIAS;
EXISTÊNCIA DE REPRESENTAÇÃO DOS ESTADOS NO CONGRESSO NACIONAL;
Os Senadores que representam o Estado. 
POSSIBILIDADE DE AUTOCONSTITUIÇÃO: 
D
Município é ou não um ente federativo? 
R: até 98 não era discutido isso. Temos argumentos a favor e contra a ideia de município como ente federativos
José Afonso Silva é contra a ideia de que município é um ente federativo; 
	A FAVOR
	CONTRA
	Art. 1º
	Não tem constituição
	Art. 18 da CF
	Não eleger Senadores
	Art. 30
	Não tem poder judiciário
competÊncias
Bibliografia: Fernanda Diaz Fernandes Almeida – Competências na Constituição
União – art. 21 – Competências 
Exclusivas: 
São os chamadosatos de gestão (há uma atuação da União) é o ato de realizar determinada coisa; Atos de gestão/ político-administrativas; 
Não pode ser delegada, são indelegáveis aos estados-membros
- problemas art. 21, X e art. 22 V- correios – ou seja, ambas são muito tênue, pois os atos de gestão necessitam de lei;
Art. 22 – Privativas: é uma competência para legislar sobre determinado tema. São delegáveis aos estados-membros.
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.
Obs: onde se fala em estado, se entende, estados e distrito federal, mas nunca municípios, pois não há como transferir a competência diretamente da união para o município; 
Requisito formal: Lei Complementar é que deverá delegar para os estados alguma matéria privativa da união; 
Requisito Material: Questões de caráter específico; 
Requisito Implícito (art. 19, III) – princípio da isonomia federativa – essa delegação deve ser a todos os estado membros, não como delegar matéria a somente um estado. 
Dica: as competência exclusiva são verbos (art. 21). No entanto, o art. 23 da CF, também traz verbos, mas é bem mais fácil de DECORAR, por isso deve ser DECORADO as comuns e elimina-se as exclusivas; 
Todos – art. 23 – competências comuns
Atos de gestão /político administrativa;
Alguns – art. 24 – competências concorrentes
§1º: Norma Geral 
§2º
§3º
§4º
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
A doutrina chama essa competência suplementar de competência complementar ou supletiva; 
COMPETÊNCIA COMPLEMENTAR: tem que se ter em mente que há uma norma geral a ser complementada;
COMPETÊNCIA PLENA (SUPLETIVA): o estado diante da omissão da União tem a possibilidade de legislar normas gerais; 
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
A inexistência para fazer a plena não é a formal, e sim material, ou seja, havendo a lei mas com lacunas em relação material faz com que em relação as lacunas o estado utiliza da competência pela em relação as lacunas, mas do que foi tratado utilize da competência complementar; 
§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
 A lei federal suspende a estadual, ficando sem eficácia enquanto vigente a norma federal;
>>>> MUNICÍPIO:: muito embora alguns doutrinadores digam que o município não tem competência concorrente, no entanto o art. 30, I e II da CF permite ao município legislar nas matérias concorrentes, desde que tenham interesse local; podendo atuar de forma plena (supletiva) e complementar;
Ou seja, podem legislar naquelas matérias do art. 24 que cabem ao município, naquelas matérias que tem interesse local; 
Art. 30. Compete aos Municípios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
aula 04- organização dos poderes (art. 44 a 126)
1) poder legislativo da união
Exercício = Congresso Nacional 
2) composição 
Câmara dos deputados (art. 51) 
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;
II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;
III - elaborar seu regimento interno;
IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
Senado Federal (art. 52)
2.1 - Bicameralismo equilíbrio atenuado: muito embora se fale em igualda das câmaras há uma atenuação nos art. 51 e 52.
>> muito embora entre as câmaras, via de regra não haja hierarquia, há matérias privativas que são de competência de cada casa, conforme art. 51 e 52. 
>> as matérias privativas são legisladas por meio de resolução;
3) atribuções do congresso nacional
Art. 48: com sanção/ cabe veto 
Art. 49: sem sanção/não cabe veto (exclusiva)
Criou-se o Decreto Legislativo, utilizado para legislar todas as matérias previstas no art. 49. 
FERROU::: DECORAR PRA CARALHO 
4) AS REUNIÕES DO CONGRESSO NACIONAL (ART. 57)
4.1.) LEGISLATURA: é o período fixo de 4 anos atribuído ao congresso nacional, é o período de renovação do congresso, 
4.2) SESSÃO LEGISLATIVA – 02/02 a 17/07 (...) 01/08 a 22/12; 
	Sessão equivale ao ano todo de 02 de fevereiro a 22 de dezembro
	Períodos são dois de 02 de fevereiro a 17 de julhos; e o segundo de 01 de agosto a 22 de dezembro; 
5) a mesa do congresso nacional (art. 57, §§ 3º e 5º)
Mesa do Congresso Nacional: só ocorre em situações de votação conjunta; 
>>> art. 57, § 5º da CF;
Presidência: 
Presidente do Senado
1º vice: 1º vice da câmara de deputados
2º vice; 2º vice do senado
Secretaria 
1º secretário: 1º sec. da câmara
2º secretário: 2º sec. do senado
3º secretario: 3º sec. da câmara
4º secretario: 4º sec. do senado
Quando haverá reunião do congresso: (art. 57)
§ 3º - Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para:
Outros casos: 
Promulgação de emenda a CF. (art. 60)
Leis delegadas (art. 69)
Leis orçamentárias. (art. 165 e ss)
I - inaugurar a sessão legislativa;
II - elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas;
III - receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República;(posse)
IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar. (derrubar o veto)
CASO JADER BARBÁRIO: definiu-se que todo parlamentar terá legitimidade para discutir judicialmente a composição da mesa do congresso nacional; ainda, definiu-se que em eventual falta do presidente no congresso nacional, o primeiro vice é quem assume a presidência do congresso; 
6) responsabilidade de presidente, vice e ministros (art. 51, i; 52, i, 95 e 86 da CF)
MINISTROS: >> ADVOGADO GERAL DA UNIÃO
	>> PRESIDENTE DO BACEN 
CÂMARA DOS DEPUTADOS : sempre que se se pretender acusar presidente, vice e ministros;
Voto de 2/3: Autorizar, juízo de admissibilidade, acusar; 
Ampla Defesa:
Nominal: chama-se o parlamentar que se dará o seu voto um por um, permitindo que se realize uma censura pública de cada parlamentar;
Explicação do procedimento, necessário antes de tudo:
Verificar o valor das provas, necessário verossimilhança;
Presidente da Câmara + 
Gravidade do Fato; 
= se recebida a denúncia ele nomeia uma comissão processando, em proporção do senado, que é quem instrui o processo, fazendo provas e tudo mais; 
>>> se a câmara autorizar e for um crime comum, o processo corre no STF; 
>>> se for crime de responsabilidade, o senado deve julgar em relação ao crime de responsabilidade, de forma vinculada, ou seja, deverá ser julgado, seja procedente ou não,;
				
Conveniência político-social: uma análise a respeito da possibilidade de se cassar um presidente ou não; 
2ª fase:
	Cargos
	Autorização
	Crimes comuns
	Crime de responsabilidade
	Presidente
	2/3 total
	STF
	SENADO
	Vice presidente
	2/3 total
	STF
	SENADO
	Ministros
(conexos)
	2/3 total
	STF
	Senado
	
Ministros 
(ñ conexo)
	Queixa Crime – questão de Ordem. (nº 427-8)
Não se aplica a autorização 
Ex. ACM
	
STF
	
STF
>> no fundo quem tem garantiaé o presidente da república, por isso a autorização só se dá em relação a crimes conexos coma função
- STF (inclusive os crimes de responsabilidade não conexos dos ministros)
Crimes Comuns		- procurador geral da República, denúncia direta no STF 
- sanção penal do delito + Art. 15, III da CF (suspensão dos direitos políticos, que não é pena e sim um efeito extrapenal, independente do crime).
			- Senado (menos os crimes de resp. não conexos dos ministros)
Crimes de 			- Cidadão – qualquer cidadão 
Responsabilidade 		- Penas: a) perda do cargo + b) Inabilitação para o exercício de 				função pública por 8 (oito) anos; 	
			
Art. 86, §4º, Irresponsabilidade Penal Relativa do Presidentes da República 
O que significa:
a) durante a vigência de seu mandato o presidente da república não poderá ser responsabilizado por atos praticados antes do início do mandato. Ficando suspensa a prescrição, só podendo ser processado depois do mandato;
b) durante a vigência de seu mandato o presidente da república não poderá ser responsabilizado por atos praticados durante o mandato e que não tenham relação com o ofício presidencial; ficando suspenso o prazo e somente será processado após o término do mandato; 
c) Só é válida para o Presidente da República, não valendo para governador, vices, ministros e etc. é exclusivo do presidente. Só ocorrendo em crimes praticados durante o mandato e que tenham relação com o oficio presidencial, não importando ser um crime contra administração pública, podendo ser qualquer crime, desde que tenha uma relação; 
IMUNIDADES MATERIAIS (Absolutas) 	
Invioláveis CIVIL e PENALMENTE por QUAISQUER opiniões, palavras e votos. 
Dentro do congresso há uma presunção de nexo causal, mas fora do congresso quem tem que comprovar o nexo causal com a função para que seja invioláveis as suas opiniões e palavras. 
Inquérito 655- STF – 07/02; 
IMUNIDADES PROCESSUAIS (Relativas)
Prisão: 
Regra: não vai preso;
Exceção: Somente preso em flagrante por crime inafiançável:
24 horas para a casa decidir
Para manter o parlamentar preso, a casa necessita de voto da maioria absoluta;
STF: vale o flagrante, mais a sentença penal condenatória transitada em julgado
Processos Criminais:
STF. 
Art. 53, §3º 
Para sustar a ação depende de voto da maioria absoluta da casa; 
Para os crimes antes da diplomação, serão processados no STF, entretanto, não poderão ser suspensos, nos termo do art. 3º 
 
aula 05 – processo legislativo constitucional (art. 59 a 69)
01 – hierarquia entre lei complementar e ordinária 
01) Há hierarquia entre lei complementar e ordinária?
O STF entende que não há hierarquia entre LC e LO, por isso é importante saber que o STF entende que não há hierarquia, mas grande parte da doutrina entende que há sim uma hierarquia 
	LEI COMPLEMENTAR
	LEI ORDINARIA
	Campo material específico, ela nasce para assuntos que foram previstos pela CF
	Outras matérias 
	Maioria Absoluta
	Maioria Simples 
02) Lei complementar em matéria de lei ordinária?
Sim pode ser legislado matéria ordinária por lei complementar, é chamada de lei complementar imprópria, lei formalmente complementar, embora seja materialmente ordinária. 
03) lei ordinária em matéria de lei complementar?
Lei ordinária não pode atuar em matéria de lei complementar. 
04) lei ordinária alterando (revogar) lei complementar?
Sim, No caso da lei complementar imprópria pode haver a alteração por lei ordinária. 
02 – votação- maioria e quorum
MAIORIAS
Qualificadas
A ideia de qualificada refere-se a um número dado pela CF, podendo ser menor ou maior que a maioria simples, não havendo qualquer determinação é por maioria simples; 
Emendas a constitucionais: 3/5 de todos os membros de cada casa; 
Leis Complementares: Maioria Absoluta --- não se utiliza a ideia de metade mais um>>>>>>>> Mais da metade do Total
Simples 
Lei ordinária
Medida provisória
Resoluções 
Decretos legislativos
Mais da Metade dos Presentes
QUÓRUM: para a aprovação de leis é necessário um quórum mínimo de maioria absoluta.
	CASA COM TOTAL DE 100 – VOTAÇÃO MÍNIMA 	
	Emenda
	60
	L.C
	51
	Lei Ordinária
	25
03 – MEDIDA PROVISÓRIA 
NATUREZA JURÍDICA 
ATO NORMATIVO PRIMÁRIO COM FORÇA DE LEI
Ou seja, não é lei apenas tem força de lei;
ORIGEM
Direito Italiano 
Decreto – Lei = veio para substituir o velho decreto-lei (1969)
PRESSUPOSTOS
Relevância: 
+			juízo político
Urgência:
> dependem de ambos os pressupostos; 
3.1) DEFINIÇÃO DOS PRESSUPOSTOS
3.2) CONTROLE DOS PRESSUPOSTOS
	- PODER JUDICIÁRIO- (NÃO) por serem um juízo politico do executivo, via de regra o judiciário não age na análise dos pressupostos de relevância e urgência; 
Somente atua quando há uma falta de urgência ou relevância gritante, em prima oculli, quando caracteriza uma Inconstitucionalidade Chapado (desvairada, enlouquecida), pois estava na superfície. 
- PODER LEGISLATIVO- (SIM) tem o dever de analisar os pressupostos das MPs; 
 
4) PROCESSO LEGISLATIVO (art. 62, §3º a 12º);
§4º (publicação) –dia 1
Comissão mista
Câmara de Deputados
Senado
Prazo de 45 dias da Publicação para votação em todas as casas
Não votado entram a casa em que esta em regime de urgência
Prazo 60 dias (§7º) prorrogação automática da mp
Não votado ainda fica a casa em regime de urgência até ser votado;
Prazo 120 dias (§3) 
Não votado ainda, perde a eficácia a MP que ainda não foi votada
Efeito ex tunc – como se nunca tivesse existido; 
Os atos jurídicos realizados na vigência da MP, deverão ser regulados por DECRETO LEGISLATIVO, em um prazo de até 60 dias;
§ 11º - quando não feito o decreto dentro de 60 dias, haverá uma espécie de ultratividade da lei, vigorando após para os realizados em sua vigência; (lei temporária) 
iniciativa 
Procurador Geral da República, Iniciativa material concorrente com o presidente da república, por isso a iniciativa se dá na Câmara dos deputados
	
aula 06 – controle de constitucionalidade – teoria geral e controle difuso
01 – espécies de inconstitucionalidades
a) 	Normas Originárias: NÃO PODEM SER INCONSTITUCIONAIS
	
Normas derivadas	Emendar
				Tratados
				Constituições Estaduais 
b) 	Ação (+): quando é feito algo além do permitido.
	
Omissão (-): Omissão + dever de legislar: Normas de eficácia limitada;
	Total: quando o órgão legislativo não atua onde deveria e deixa de legislar sobre algo; (absoluta)
			Parcial: quando há uma lei, mas que não atinge o todo;
c) 	Formal (nomodinâmica) 	Propriamente dita 	Objetiva: Erro no Rito;
								Subjetiva: Erro na iniciativa;
					Orgânico: Erro de Competência 
Material (nomoestático) 	pré-constitucional: Lei antes de 1988 >> Revogadas (não recepcionadas), não cabendo ADI;
					Pós-constitucional: lei após 1988 >> Inconstitucional
Formal: vicio na tramitação legislativa 
Material: vício de conteúdo; 
02 – espécies de controle quanto ao momento de realização
Preventivo (profilático): é aquele controle durante o processo legislativo
CCJ (art. 58 da CF);
Presidente da República: através do veto jurídico (art. 66,§ 1º), o veto político não faz controle de constitucionalidade
Poder judiciário: por meio do STF, via mandado de segurança dos parlamentares, de vícios formais, e ainda emendas constitucionais tendentes a abolir cláusulas  pétreas ou de projetos de lei  em ofensa  ao devido  processo  legislativo constitucional.
Repressivo (Sucessivo): após a tramitação
Poder Legislativo:
Art. 49, V:
sustar por meio de decretos legislativos os decretos Regulamentares – art. 84, IV – que tem a função de apenas regulamentar o que já está na lei, por isso quando esse decreto regulamentar exorbita os limites da lei é considerado Ilegal, não há como se falar em inconstitucionalidade pq ele é contrario a lei e não a Constituição, por isso não cabe ADI; 
Leis Delegadas (art. 68): inconstitucionalidade
Art. 62: Rejeição de medida provisóriaDurante o Processo legislativo devido a inconstitucionalidade latente
TCU: são órgãos de extração constitucionais autônomos 
Obs 1: 
Obs 2: súmula 347 do STF (MS 25.888) suspendeu o efeito da súmula, não podendo se afirmar se TCU pode ou não declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato do poder público 
Poder Executivo: Chefes de poder / decreto / descumprimento 
Poder Judiciário:
VIAS DE DEFESA (DE EXCEÇÃO)
Controle Difuso
Qualquer juízo ou tribunal (poder/dever de declarar a inconstitucionalidade)
Qualquer meio processual 
Incidental 
1º) Prejudicial de Mérito: os juízes não julgam prejudiciais de mérito, apenas conhecem; 
Lei < Constituição: antes de aplicar a lei o juiz analisa se a lei é ou não constitucional
2º) Mérito: juiz julga o mérito;
Lei > Caso Concreto: sendo inconstitucional a lei o juiz julga o mérito sem aplicar a lei
Concreto
 eficácia inter partes;
VIAS DE AÇÃO 
Controle CONCENTRADO
STF: 
Lei Estadual X CF: ADI entre outras
Lei Federal X CF: ADI entre outras
Lei Distrital X CF: dependendo do conteúdo que a lei distrital versar, ou seja, se a lei distrital vincula matéria tipicamente Estadual cabe ADI, se for matéria municipal ADPF; 
Lei Municipal X CF: ADPF (arguição de descumprimento de preceito fundamental);
TJ Estadual
Lei Municipal e Lei Estadual X Const. Estadual: ADI (chamada de Representação de Inconstitucionalidade na CF88, art. 125, §2º)
TJ DF
Lei Distrital X Lei Orgânica do DF = ADI (chamada de Representação de Inconstitucionalidade na CF88, art. 125, §2º)
Lei 9868/99
Principal
Constituição >>> lei - anulando aquela lei
Abstrato
Eficácia: Erga omnes 
Lei – Constituição (declarada nula) = Controle Difuso 
1º Grau
Lei 
SENADO 
STF 
2º Grau
Inter partes - tendo em vista a ideia de repercussão geral, o STF considera que atualmente pode ser Erga omnes
Ex tunc
DISCRICIONÁRIA
RESOLUÇÃO SUSPENSIVA
Estamos em via de o senado apenas ter que tornar público.
ERGA OMNES
EX TUNC – EX NUNC
- Para o STF 
Senado Federal (art. 52, X)
Cláusula de Reserva do Plenário (art. 97 da CF) Full Bank, súmula 10 do plenário. 
Somente o órgão especial pode julgar a inconstitucionalidade nos Tribunais. 
Procedimento: o órgão especial somente analisa a inconstitucionalidade e não do mérito, desde que a câmara entenda previamente que há possibilidade; 
Após julgado no órgão especial volta a câmara que decide o mérito;
CPC, art. 480 a 492
Câmaras
Ou 
Turmas
Inter partes “deixar de aplicar a lei”
	
aula 07 – controle concentrado de constitucionalidade
I – ação direta de inconstitucionalidade genérica (adi)
Previsão Normativa:
 Cf de88, art. 102, I, a;
Lei 9668/89;
- na ADI não há lide entre Autor e Réu;
Objetivo – legitimação ativa:
Especial: são os legitimados que tem que demonstrar uma pertinência temática com as suas funções, são eles;
IV- mesa da assembleia legislativa ou câmara legislativa do distrito federal
V- governador de estado ou do DF
IV – confederação Sindical ou entidade de classe de âmbito nacional;
- entidade de classe: LO dos Partidos Políticos, para existir ele deve comprovar ter filiados em no mínimo 9 estados da federação; 
- confederação sindical: base é a CLT, que diz que uma confederação tem que reunir ao menos três federações, 
Ações que não precisam advogado: a) habeas corpus, b) JEC, C) trabalhista, D)juiz de paz, 
e) revisão criminal
Em ADI, tem capacidade postulatórias de forma direta sem advogado, os legitimados do I ao VII; 
Universal: são os demais legitimados do art. 103, presumindo-se a pertinência temática em relação a eles; 
Conselho Federal da OAB- não é a OAB que pode entrar com ADI e sim o conselho, mas em prova eles confundem
Partido político com representação no congresso, basta apenas um parlamentar, que deve ser demonstrada apenas no início da ação; 
Objeto: para o que serve a ADI?
Declarar inconstitucional LEI ou ATO NORMATIVO federal e estadual. Jamais municipal; Art. 102, I, a 
Para caber ADI, a lei ou ato normativo devem ter:
ABSTRAÇÃO + GENERALIDADE + IMPESSOALIDADE 
≠
Lei ou atos de efeitos concretos;
ABSTRAÇÃO: deve ser uma lei abstrata que cria juízo hipotético, de algo que pode vir a acontecer, sendo quase sempre IMPESSOAL: que não prevê determinadas pessoas; Genéricas: generalista; 
- independente do ato normativo ou lei ser nomeada como portaria, decreto, Regimento INTERNO, Parecer, circulares; o que deve ser analisado é se o ato tem abstração, generalidade e impessoalidade;
Eficácias da decisão:
 Poderá o STF restringir efeitos por voto de 2/3 de seus membros;
Erga omnes:
Ex tunc: 
Razões para modulação do efeito ex tunc para Ex nunc: a) razões de segurança jurídica ou b)excepcional interesse social, c) pelo voto de 2/3 dos membros
C) Atenuar a eficácia EX tunc – momento 2
d) eficácia pró-futuro (diferida)
B) ex nunc: 2/3
A) ex tunc maioria abs. 
LEI
STFF
D) Eficácia pró-futuro (diferida). Ex. Vereadores a mais, válida eficácia na prox. Eleição. 2/3
4
3
2
1
C) atenuar eficácia ex tunc. Ex. lei da priv, dos cartórios 2/3
Efeito Vinculante: nasceu na lei 9868/99 e por isso é muito combatido, pois muitos autores entendem que esse efeito vinculante é inconstitucional, mas com a emenda 45 de 2004; 
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. 
- NÃO SE VINCULAM AO EFEITO
FORA: STF - PODER LEGISLATIVO - Visando evitar o fenômenos da fossilização da norma constitucional; 
II – ação declaratória de constitucionalidade
PREVISÃO NORMATIVA
CF, art. 102, I, a (EC nº3/93);
Lei 9868/99
- antes da própria ADC, utilizavam de uma espécie de caráter dúplice dessas ações, pois quando uma alega a inconstitucionalidade e julgada improcedente logo será considerada constitucional;
LEGITIMAÇÃO ATIVA
Os mesmos da ADI (art. 103)
OBJETO 
Dirimir controvérsia judicial Relevante sobre a constitucionalidade de lei federal (não lei estadual, nem municipal); - a ideia é uniformizar decisões em relação a determinadas leis; 
Relevância: é uma relevância numérica, a qual não se sabe, é necessário um expressivo número de decisões; 
EFICÁCIAS DA DECISÃO: pode o STF restringir efeitos para 2/3? Sim desde que a ADC seja julgada improcedente; 
Erga omnes 
Ex tunc
Vinculante 
III – ação direta de inconstitucionalidade por omissão 
Previsão normativa
CF, art. 103, §2º 
Lei 9868/99 (lei 12.063/09)
Cautelares: somente após de 2009
OMISSÃO TOTAL: 
OMISSÃO PARCIAL; suspenção da própia lei parcialmente inconstitucional 
OUTRAS MEDIDAS: que o supremo entender necessária;
Legitimação Ativa 
Os mesmos da ADI (?)
Cuidar em prova, pq em tese todos que podem propor a ADI podem propor a ADI por omissão, entretanto, em alguns casos não é possível porque, as vezes o Autor e Réu ficariam na mesma demanda; por exemplo. Art. 61 § 1º
Art. 103 
Objeto:
Tornar efetiva a norma constitucional quando houver falta de lei regular
Eficácias
Ciência ao poder competente > info. 466. 
ou
Prazo de 30 dias; órgão administrativo; 
NATUREZA:
Controle abstrato/ produção normativa;
MANDADO DE INJUNÇÃO 
OBJETO: Tornar efetiva a norma constitucional; 
LEGITIMAÇÃO:
 Quem teve direito subjetivo violado;
COMPETÊNCIA:
STF:
Presidente da republica
Congresso nacional
STJ – união
NATUREZA 
Controle Concreto: busca do bem da vida
Eficácias: 
Concretista 
Individual
Direta 
Intermediaria
Geral: erga omnes
	
Não concretista: dar ciência da inexistência da lei
Declaratória= mora
+
Mandamental = ciência 
arguição descumprimento de preceito fundamental
Previsão Normativa:
CF, art. 102, §1º 
Lei 9882/99Legitimação ativa 
Os mesmo da ADI (outros)
Objeto
Direito Pré-constitucional;
Direito Municipal, chamada de ADPF por equiparação; 
Art. 4º, §1º = subsidiária, só cabe quando não há outra forma de controle;
Não como tabular o que seria preceitos fundamental, sendo considerado um preceito aberto para ser analisado a cada caso em concreto; ADPF 33 – Voto do Gilmar Mendes 
Eficácias
As mesmas da ADI

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