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Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:1521925)
Peso da Avaliação 2,00
Prova 103178593
Qtd. de Questões 2
Nota 10,00
A sociedade moderna está alicerçada em uma visão política que estabelece o Estado como ‘ente’ 
político-jurídico imparcial. Sua função, dentre outras, é garantir a liberdade, os direitos e intermediar 
as disputas sociais quando necessário. Todavia, o Estado não pode se tornar cooptado por um grupo 
social ou classe, deve manter sua condição imparcial. Como aponta Bobbio, o Estado representa o 
poder político estabelecido em uma sociedade:
“Aquilo que ‘Estado’ e ‘política’ têm em comum (e é inclusive a razão da sua intercambialidade) é a 
referência ao fenômeno do poder. Do grego Kratos, ‘força’, ‘potência’, e arché, ‘autoridade’ nascem 
os nomes das antigas formas de governo, ‘aristocracia’, ‘democracia’, ‘oclocracia’, ‘monarquia’, 
‘oligarquia’ e todas as palavras que gradativamente foram sendo forjadas para indicar formas de 
poder, ‘fisiocracia’, ‘burocracia’, ‘partidocracia’, ‘poliarquia’, ‘exarquia’ etc” (Bobbio, 1987, p. 76.)
 
Fonte: adaptado de: BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade: por uma teoria geral da política. 
Tradução de Marco Aurélio Nogueira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. p. 76.
Com base no exposto e partindo de uma concepção moderna de Estado, como mediador e garantir de 
justiça, liberdade e direitos para todos os cidadãos, disserte sobre a relação de tais atribuições do 
Estado e a desigualdade social a partir das classes sociais.
Resposta esperada
O chamado Estado Moderno surge como centralizador do poder político existente em
determinada sociedade, sua legitimação vem da vontade popular e de sua participação. Uma das
diretrizes básicas para a existência de tal ente político-jurídico é a garantia da imparcialidade e da
igualdade para todos os indivíduos que se encontram na situação de cidadãos. Por este prisma,
diante da existência de diferentes classes sociais, o Estado não pode tomar partido ou ser parcial
ao tender para os interesses de determinada classe. Como consequência, o Estado deve garantir,
por vias políticas e jurídicas, a liberdade, a justiça e a igualdade de tratamento para todos os
indivíduos. Diante da desigualdade econômica, o Estado deve agir de maneira a buscar uma
equidade, a qual visará sanar as possíveis desigualdades e injustiças sociais.
Referência Bibliográfica: NETTO, A. P. et al. Cidadania e Protagonismo Social. Florianópolis,
SC: Arqué, 2024. 216p. [CONTRA FATOS E ATOS, NÃO HÁ BOATOS; A VIDA É PARA
VIVER, MAS COMO VIVER E CONVIVER?]
Minha resposta
O Estado moderno, enquanto ente político-jurídico, é concebido como mediador imparcial das
relações sociais, responsável por assegurar a justiça, a liberdade e os direitos fundamentais de
todos os cidadãos. Essa função está vinculada à ideia de que o Estado não deve se tornar
instrumento de dominação de um grupo específico, mas sim atuar como regulador que garante a
convivência equilibrada entre interesses divergentes. Entretanto, quando analisamos a realidade
concreta das sociedades contemporâneas, a relação entre Estado e desigualdade social evidencia
tensões significativas. Embora a teoria aponte para a imparcialidade, na prática, o Estado
frequentemente reflete correlações de força entre classes sociais. Em contextos onde
determinadas classes econômicas concentram maior poder político e econômico, há o risco de
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captura do Estado por interesses particulares, o que compromete sua função mediadora e reforça
a perpetuação das desigualdades. As políticas públicas, por exemplo, deveriam operar como
instrumentos de redução das disparidades, assegurando igualdade de oportunidades e acesso a
direitos sociais básicos como saúde, educação, moradia e segurança. Quando efetivamente
implementadas de forma universal e equitativa, essas políticas contribuem para que o Estado
cumpra sua missão de garantidor da justiça social. Porém, em sociedades marcadas pela forte
estratificação de classes, observa-se que tais políticas tendem a ser influenciadas por pressões de
elites econômicas, resultando em benefícios concentrados e insuficientes para corrigir as
desigualdades estruturais. Assim, a concepção moderna de Estado encontra seu maior desafio
justamente na relação com a desigualdade social. O Estado deve manter-se como espaço de
equilíbrio e neutralidade, assegurando que os direitos sejam acessíveis a todos, e não apenas a
determinados grupos. A realização plena desse ideal exige que o Estado adote medidas
redistributivas, promova a inclusão social e garanta a participação democrática de todas as
classes, de modo a cumprir, de fato, sua função de mediador imparcial e garantidor de justiça,
liberdade e direitos universais.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados.
O processo de tomada de decisão é um aspecto fundamental de nossas vidas, influenciando as 
escolhas que fazemos no dia a dia. Em seu livro, "Como tomar decisões", Robert Heller apresenta 
uma estrutura que consiste em cinco etapas que podem ajudar os indivíduos a navegar pela tomada de 
decisões de maneira eficaz. Essas etapas fornecem uma abordagem sistemática para coletar 
informações, analisar opções e, finalmente, chegar a uma decisão. Agora, vamos explorar e discutir a 
relevância e aplicação dessas cinco etapas no processo de tomada de decisão.
Fonte: adaptado de: HELLER, Robert. Como tomar decisões. São Paulo: Publifolha, 1999. (Série 
sucesso profissional: seu guia de estratégia pessoal).
Refletindo sobre as cinco etapas do processo de tomada de decisão apresentadas por Robert Heller em 
seu livro "Como tomar decisões", discuta a importância de cada etapa e como elas contribuem para a 
tomada de decisões eficazes. Forneça exemplos ou cenários para ilustrar seus pontos.
Resposta esperada
As cinco etapas do processo de tomada de decisão descritas por Robert Heller em seu livro
"Como tomar decisões" desempenham um papel vital para garantir que as decisões sejam bem
analisadas e e bem decididas.
A primeira etapa, definir o problema, estabelece as bases para todo o processo. Envolve entender
claramente o problema em questão, identificar os objetivos a serem alcançados e considerar
quaisquer restrições ou limitações.
A segunda etapa, coleta de informações, é crucial para a tomada de decisões informadas. Isso
envolve a busca de dados, fatos e opiniões relevantes que possam lançar luz sobre o problema e
possíveis soluções. Uma pesquisa minuciosa, buscando conselhos de especialistas e considerando
diferentes perspectivas podem ajudar a ampliar a base de informações. É a analise de tudo que
for possível para formular as alternativas que possui para decidir.
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A terceira etapa, avaliar as opções, estimula a criatividade e a mente aberta. Esta fase envolve
brainstorming e exploração de várias alternativas ou cursos de ação. Ao considerar várias opções,
os indivíduos podem aumentar a probabilidade de encontrar soluções inovadoras e descobrir
possibilidades negligenciadas. Quais são os prós e contras de cada opção. Avaliar as opções,
envolve uma análise sistemática dos prós e contras de cada alternativa. Essa etapa requer a
consideração de fatores como viabilidade, custo, riscos potenciais e alinhamento com o resultado
desejado. Comparar e contrastar as opções ajuda a restringir as opções e identificar a mais
promissora.
A quarta etapa, tomada de decisão, requer sintetizar as informações coletadas e selecionar a
melhor opção com base na análise realizada. Envolve ponderar os potenciais benefícios e
desvantagens de cada alternativa, considerando valores e preferênciaspessoais, e fazer uma
escolha alinhada com os objetivos definidos. Decidir.
A quinta etapa é agir conforme a decisão, você escolheu agora precisa executar, fazer acontecer.
Ao seguir essas cinco etapas, os indivíduos podem navegar pelo processo de tomada de decisão
de maneira eficaz, levando a decisões bem informadas e racionais. Por exemplo, imagine um
gerente diante do desafio de reduzir custos em seu departamento. Definindo o problema,
coletando informações sobre várias estratégias de corte de custos, gerando opções, avaliando o
impacto de cada opção no departamento e, finalmente, tomando uma decisão com base na
análise, o gerente pode implementar uma solução eficaz de economia de custos.
Em conclusão, as cinco etapas do processo de tomada de decisão apresentadas por Robert Heller
fornecem uma abordagem estruturada para a tomada de decisões informadas. Cada etapa
contribui para o processo geral, abordando aspectos-chave, como definição do problema, coleta
de informações, geração de opções, avaliação e tomada de decisão final. Ao aplicar essas etapas,
os indivíduos podem aprimorar suas habilidades de tomada de decisão e melhorar sua capacidade
de fazer escolhas eficazes em vários contextos.
Referência bibliográfica: Referência Bibliográfica: NETTO, A. P. et al. Cidadania e
Protagonismo Social. Florianópolis, SC: Arqué, 2024. 216p. [NA BIFURCAÇÃO DAS
ESCOLHAS, QUAL É A MELHOR ALTERNATIVA?]
Minha resposta
O processo de tomada de decisão é parte essencial da vida humana, seja no âmbito pessoal,
profissional ou social. Robert Heller, em Como tomar decisões (1999), apresenta uma estrutura
em cinco etapas que permite sistematizar escolhas, evitando decisões impulsivas e pouco
eficazes. Essas etapas são fundamentais porque auxiliam o indivíduo a organizar informações,
analisar alternativas e agir de forma consciente. A primeira etapa consiste na identificação do
problema ou da decisão a ser tomada. Reconhecer claramente a questão em jogo é essencial, pois
muitas decisões equivocadas ocorrem pela falta de compreensão da verdadeira necessidade. Por
exemplo, uma empresa que percebe queda nas vendas precisa identificar se o problema está na
qualidade do produto, na estratégia de marketing ou no atendimento ao cliente. Definir
corretamente a situação é o primeiro passo para uma solução adequada. A segunda etapa é a
coleta de informações relevantes. Essa fase garante que a decisão não seja baseada em achismos,
mas em dados concretos. Um estudante que precisa escolher uma universidade, por exemplo,
deve pesquisar não apenas sobre mensalidades, mas também sobre qualidade do ensino,
infraestrutura e reputação no mercado de trabalho. Quanto mais completa a base de informações,
mais sólida será a decisão. Na sequência, ocorre a análise das opções disponíveis. Essa fase exige
ponderação dos prós e contras de cada alternativa, considerando riscos, custos e benefícios.
Imagine um profissional que recebeu duas propostas de emprego: uma com salário maior, mas
carga horária extensa, e outra com remuneração menor, mas com melhores perspectivas de
crescimento. A análise permitirá avaliar não apenas o presente, mas os impactos a longo prazo. A
quarta etapa refere-se à escolha da melhor alternativa. Aqui, o indivíduo decide com base no que
foi coletado e analisado, optando pelo caminho mais coerente com seus objetivos. Essa fase
exige coragem e clareza, já que toda decisão envolve renúncias. Por exemplo, o mesmo
profissional que avaliou duas propostas de emprego precisa optar por uma, mesmo sabendo que
abrirá mão de aspectos positivos da outra. Por fim, a quinta etapa envolve a implementação e
avaliação da decisão tomada. Uma escolha só se consolida quando é colocada em prática e,
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posteriormente, avaliada quanto aos seus resultados. Se uma empresa decide investir em
marketing digital, precisará acompanhar métricas, retorno sobre investimento e engajamento,
para verificar se a decisão realmente foi eficaz ou se ajustes são necessários. Em síntese, as cinco
etapas propostas por Heller contribuem para tornar o processo de decisão mais racional,
estruturado e eficaz. A identificação do problema, a coleta de informações, a análise das opções,
a escolha e a avaliação final formam um ciclo que não apenas direciona as escolhas, mas também
gera aprendizado para decisões futuras. No cotidiano, aplicar essas etapas significa agir de forma
consciente, reduzindo erros e aumentando a probabilidade de alcançar resultados satisfatórios.
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