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DOENÇAS CARDIOVASCULARES

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DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Claudia Paulich
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INTRODUÇÃO 
As doenças cardiovasculares têm se revelado a primeira causa de morte nas sociedades desenvolvidas.
Estas doenças estão associadas ao sedentarismo e ao consumismo desmesurado, que constituem fatores de risco
Epidemia moderna
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É na infância e na adolescência que começam os nossos problemas de saúde mais comuns, como a pressão alta, diabetes, infarto e derrame cerebral. 
Embora a perda da qualidade de vida e mortalidade precoce por estas doenças aconteçam após os 40 anos de idade, é nesta fase inicial da vida das pessoas que comportamentos de risco relacionados com a atividade física, hábitos alimentares e atitudes frente ao tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas são incorporados. 
INTRODUÇÃO
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	A inatividade física é o principal fator de risco coronariano. A falta de atividade física contribui para o surgimento da obesidade, pressão alta, baixo HDL (" bom") colesterol e diabete. 
	A Associação americana do Coração recomenda que as crianças e adolescentes participem diariamente em pelo menos 60 minutos de atividades moderado para atividade física vigorosa. 
http://www.americanheart.org
Associação Americana do Coração
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10 PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTES NO MUNDO (OMS, 2002)
HIPERTENSÃO
OBESIDADE	
FUMO
COLESTEROL ALTO
ÁLCOOL
OS GRANDES FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR
DESNUTRIÇÃO
SEXO DESPROTEGIDO
CONDIÇÕES SANITÁRIAS PRECÁRIAS
DEFICIÊNCIA DE FERRO
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POR OUTRO LADO…
Estudo do Ministério da Saúde aponta queda de 20,5% nas mortes por doenças cardiovasculares no período de 16 anos, de 1990 a 2006. Principal causa de óbito no país, esse grupo de doenças, que inclui o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC), matou cerca de 300 mil pessoas em 2006, quase 30% do total de óbitos registrados. 
Os dados fazem parte do Saúde Brasil 2008, publicação anual da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), que neste ano abrange os 20 anos do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre outros aspectos, o estudo analisa a tendência do risco de morte para doenças crônicas não-transmissíveis no Brasil e seus fatores associados.
www.saude.gov.br
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Uma redução expressiva nas mortes por doenças cardiovasculares foi observada na população de 20 a 74 anos. Nessa faixa etária, o risco de morte caiu de 187,9 por 100 mil habitantes, em 1990, para 149,4 por 100 mil habitantes em 2006, o que representa queda de 1,4% ao ano. As reduções mais significativas estão nas regiões Sul e Sudeste, que apresentam declínio desde 1990, enquanto a região Nordeste apresentou aumento. 
O estudo aponta, também, que os jovens de 20 a 39 anos estão morrendo menos por doenças cardiovasculares. Para as mulheres jovens, a queda anual foi de 3,6%, enquanto que para os homens foi de 3,3% ao ano.
De acordo com o diretor do Departamento de Análise de Situação de Saúde, a melhora nos resultados se deve ao maior nível de instrução da população, assim como às políticas de prevenção à saúde, como a promoção de alimentação saudável e o estímulo à atividade física. 
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Risco de morte por doenças cardiovasculares segundo o nível de atividade física
(PAFFENBARGER, 2003)
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Gasto energético com avançar da idade
Rapazes
Moças
Idade (anos)
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Cardio=Coração
	O coração é um órgão muscular oco que bombeia o sangue de forma que circule no corpo. Ocorre nos anelídeos, artrópodes, moluscos e cordados. A partir dos répteis crocodilianos surge o septo de sabatier', uma barreira fisíca ventricular que impossibilita a mistura de sangue venoso com o arterial, dividindo o coração em duas cavidades, direita e esquerda, cada qual com outras duas cavidades, átrio e ventrículo, separadas por valvas, sendo tricúspide do lado direito e bicúspide, ou mitral, do lado esquerdo. Por esse motivo esses animais possuem circulação dupla e completa.
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vasculares = vasos sanguíneos 
Os vasos sanguíneos são órgãos em forma de tubos que se ramificam por todo o organismo da maior parte dos animais, como o ser humano, por onde circula o sangue: artérias, arteríolas, vênulas, veias e capilares.
As artérias, arteríolas, veias e capilares sanguíneos, em conjunto, têm o comprimento de 100 000 km.
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SISTEMA CARDIOVASCULAR
FUNÇÃO: Fornecimento constante de oxigênio e nutrientes 
COMPONENTES: Coração, artérias e veias
CORAÇÃO: Proporciona impulso ao fluxo sangüíneo.
ARTÉRIAS: Vasos sangüíneos de alta pressão que conduzem o sangue do coração para os tecidos
VEIAS: Vasos sangüíneos que conduzem o sangue dos tecidos para o coração
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Diástole É quando o coração se relaxa para receber o sangue. É o contrário da sístole.
Sístole É quando o coração se contrai para enviar o sangue para todo o corpo.
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Grande circulação ou circulação sistêmica
É a designação dada à parte da circulação sanguínea na qual o sangue arterial rico em oxigênio é bombeado para os principais órgãos do corpo humano e retorna como sangue venoso pobre em oxigênio de volta ao coração. Em síntese, é a circulação coração-corpo exceto pulmões-coração.
Inicia-se no ventrículo esquerdo e termina na aurícula direita do coração.
O sangue arterial é bombeado pela contração do ventrículo esquerdo para a artéria aorta. Esta divide-se para os órgãos principais do nosso corpo (com exceção dos pulmões), onde o oxigênio é consumido. O sangue venoso pobre em oxigênio (nesta etapa da circulação, já que o mesmo não acontece na pequena circulação) volta ao coração pelas veias cavas, introduzindo-se na aurícula direita. Da aurícula direita o sangue passa para o ventrículo direito através do orifício atrioventricular, onde existe a valva tricúspide.
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Pequena Circulação
É a designação dada à parte da circulação sanguínea na qual o sangue é bombeado para os pulmões e retorna rico em oxigênio de volta ao coração. Em síntese, é uma circulação coração-pulmão-coração.
Inicia-se no ventrículo direito e termina na aurícula esquerda do coração.
O sangue, pobre em oxigênio e rico em gás carbônico, entra no ventrículo direito e é bombeado para as artérias pulmonares dirigindo-se para os pulmões. Nestes, percorre as arteríolas pulmonares e capilares pulmonares, onde se realiza a hematose pulmonar, processo de trocas gasosas que eliminam o gás carbônico do sangue e o tornam rico em oxigênio.
Um liquido vermelho, rico em oxigênio, passa pelas vênulas pulmonares, para as veias pulmonares e retorna para o coração entrando na aurícula esquerda.
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REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
	A pressão arterial (PA) não é regulada por um único sistema de controle de pressão, e sim por diversos sistemas inter-relacionados que realizam funções específicas: sistema de mecanismo de ação rápida para controle da pressão e sistema a longo prazo de controle do nível básico de PA.
(GUYTON, 1989, p. 199).
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MECANISMOS DE AÇÃO RÁPIDA
Trata-se do mecanismo dos barorreceptores. 
Este se dá por reflexo, o aumento da pressão no interior das grandes artérias faz com que haja uma distensão de suas paredes e em conseqüência ocorrendo o mesmo com os barorreceptores, estes enviam sinais para o sistema nervoso central, onde ocorrem outros sinais para compensar essa pressão elevada.
(GUYTON, 1989).
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	Barorreceptores são terminações nervosas ramificadas, localizadas na parede das artérias, estimulados pela distensão.
	Reflexo iniciado pelos barorreceptores: A distensão dos barorreceptores enviam sinais para a inibição do centro bulbar vasoconstritor e excitam o centro vagal.
	Postura: ação dos barorreceptores em alterações da postura corporal.
	Os barorreceptores se adaptam a qualquer nível de pressão que sejam expostos.
- Localização dos barorreceptores: seios carotídeos e paredes do arco aórtico.
GUYTON, 1989, p. 201).
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	Estes auxiliam os barorreceptores no controle de ação rápida, entretanto agem apenas no aumento da PA. 
	São células quimiossensíveislocalizadas em pequenos órgãos, situados: dois na bifurcação das carótidas primitivas e vários corpos aórticos adjacentes à aorta. Utilizam o mesmo mecanismo dos barorreceptores de estimulação do sistema nervos central.
	Na medida em que há uma redução do fluxo sanguíneo, diminui a quantidade de oxigênio, esta diminuição faz o estímulo as vias dos barorreceptores informando a necessidade de aumento da PA. Outra forma de ação é o aumento das concentrações de CO2 e íons hidrogênios que não são removidos pelo baixo fluxo sanguíneo.
CONTROLE DA PA PELOS QUIMIORRECEPTORES
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CONTROLE A LONGO PRAZO
	O sistema rins-líquidos corporais funcionam como um regulador da pressão arterial (PA). Quando ocorre a elevação da PA, este faz com que haja uma excreção renal de água e sal, podendo ser intenso, chamado de diurese de pressão. Ocorrendo de forma inversa, quando há a queda da PA, nas duas formas há uma variação do débito cardíaco (DC).
(GUYTON, 1989).
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Débito Cardíaco ou Gasto Cardíaco
É o volume de sangue sendo bombeado pelo coração em um minuto. É igual à frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico.
Portanto, se o coração está batendo 70 vezes por minuto e a cada batimento 70 mililitros de sangue são ejetados, o débito cardíaco é de 4.900 ml/minuto. Este valor é típico para um adulto médio em repouso, embora o débito cardíaco possa atingir 30 litros/minuto durante exercícios extremos.
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Doenças Cardíacas X Doenças Vasculares
Doenças do coração: o infarto agudo do miocárdio, a insuficiência cardíaca e a coronariopatia. 
A hipertensão arterial e as arritmias cardíacas são importantes distúrbios do sistema cardiovascular. A falência do sistema cardiocirculatório é denominado choque cardiogênico. 
Doenças da circulação: a insuficiência arterial periférica, o aneurisma da aorta abdominal, a embolia pulmonar, as varizes e a trombose venosa profunda 
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Os principais sinais de DC
Falta de ar, 
Sensação de cansaço, 
Palpitações, 
Dores no peito e 
Inchaço nos pés. 
A tosse também pode ser um sintoma de doença cardíaca. 
As doenças da circulação em geral se manifestam com dores e inchaço 
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Instrumentos e Métodos
	O estudo do coração é feito através de radiografias de tórax, eletrocardiografia, ergometria, ecocardiografia, métodos nucleares (radioisótopos), tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética e angiografia (cinecoronariografia). 
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Fatores de Risco
	São condições ou hábitos que predispõem uma pessoa a maior risco de desenvolver doenças do coração e dos vasos ou artérias. 
	Não há uma causa única para as Doenças Cardiovasculares, mas sabe-se que existem fatores que aumentam a probabilidade de sua ocorrência. 
	São os denominados fatores de risco cardiovascular. 
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Fatores imutáveis
Aqueles que não podemos mudar e por isso não podemos tratá-los. 
Hereditários: Os filhos de pessoas com doenças cardiovasculares têm uma maior propensão para desenvolverem doenças desse grupo. 
Idade: Quatro entre cinco pessoas acometidas de doenças cardiovasculares estão acima dos 65 anos. 
Sexo: Os homens têm maiores chances de ter um ataque cardíaco e os seus ataques ocorrem numa faixa etária menor. 
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Fatores mutáveis
Fumo: O risco de um ataque cardíaco num fumante é duas vezes maior do que num não fumante. O fumante de cigarros tem uma chance duas a quatro vezes maior de morrer subitamente do que um não fumante. Os fumantes passivos também tem o risco de um ataque cardíaco aumentado. 
Colesterol elevado: Os riscos de doença do coração aumentam na medida que os níveis de colesterol estão mais elevados no sangue. Junto a outros fatores de risco, como pressão arterial elevada e fumo, esse risco é ainda maior. Esse fator de risco é agravado pela idade, sexo e dieta. Vários estudos já mostraram que a redução dos níveis de colesterol no sangue reduziram o risco de infarto agudo do miocárdio e a mortalidade por doenças cardiovasculares. 
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Pressão arterial elevada: É a pressão arterial anormalmente elevada. A pressão arterial é expressa por dois valores – pressão sistólica e pressão diastólica – e medida em milímetros de mercúrio. Para manter a pressão elevada, o coração realiza um trabalho maior, com isso vai hipertrofiando o músculo cardíaco, que se dilata e fica mais fraco com o tempo, aumentando os riscos de um ataque. A hipertensão grave e súbita pode ainda provocar alterações do comportamento, náuseas, tonturas, dores de cabeça, alterações da visão, palpitações e vertigens.
Vida sedentária: A falta de atividade física é outro fator de risco para doença das coronárias. Exercícios físicos regulares, moderados a vigorosos têm um importante papel em evitar doenças cardiovasculares. Mesmo os exercícios moderados, desde que feitos com regularidade são benéficos, contudo os mais intensos são os mais indicados. A atividade física também previne a obesidade, a hipertensão, o diabete e abaixa o colesterol. 
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Obesidade: O excesso de peso tem uma maior probabilidade de provocar um acidente vascular cerebral ou doença cardíaca, mesmo na ausência de outros fatores de risco. A obesidade exige um maior esforço do coração além de estar relacionada com doença das coronárias, pressão arterial, colesterol elevado e diabete. 
Diabete mellitus: O diabete é um sério fator de risco para doença cardiovascular. Mesmo se o açúcar no sangue estiver sob controle, o diabete aumenta significativamente o risco de doença cardiovascular e cerebral. Dois terços das pessoas com diabete morrem das complicações cardíacas ou cerebrais provocadas. Na presença do diabete, os outros fatores de risco se tornam mais significativos e ameaçadores. 
Anticoncepcionais orais: Os atuais ACOs têm pequenas doses de hormônio e os riscos de doenças cardiovasculares são praticamente nulos para a maioria das mulheres. Fumantes, hipertensas ou diabéticas não devem usar anticoncepcionais orais por aumentar em muito o risco de doenças cardiovasculares. 
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Infarte do miocárdio
			Infarto agudo do miocárdio (IAM) ou enfarte agudo do miocárdio, popularmente conhecido como ataque cardíaco, é o processo de morte (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio.
			É causado pela redução do fluxo sangüíneo coronariano de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas.
			A causa habitual da morte celular é uma isquemia (deficiência de oxigênio) no músculo cardíaco, por oclusão de uma artéria coronária. A oclusão se dá em geral pela formação de um coágulo sobre uma área previamente comprometida por aterosclerose causando estreitamentos luminais de dimensões variadas.
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Angina de peito 
		A angina de peito ou langor pectorais é uma dor no peito devida ao baixo abastecimento de oxigénio (inquerida) ao músculo cardíaco; geralmente é devida à obstrução ou espasmos (contracções involuntária de um músculo, grupo de músculos ou órgão) das artérias coronárias (os vasos sanguíneos do coração). As doenças nas artérias coronárias, principal causa de angina, são devidas a arteriosclerose nas artérias cardíacas (coronárias). 
		Ataques de angina que pioram, que ocorrem durante o descanso e que duram mais de 15 minutos podem ser sintomas de angina instável ou mesmo de um enfarte do miocárdio (popularmente conhecido por ataque cardíaco).
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Aterosclerose 
		Aterosclerose é a doença inflamatória crónica na qual ocorre a formação de ateromas dentro dos vasos sanguíneos.
		Os ateromas são placas, compostas especialmente por lipídos e tecido fibroso, que se formam na parede dos vasos. Levam progressivamente à diminuição do diâmetro do vaso, podendo chegar a obstrução total do mesmo. A aterosclerose em geral é fatal quando afecta as artérias do coração ou do cérebro, órgãos que resistem apenas poucos minutos sem oxigénio.
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ATEROSCLEROSE
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Níveis de Colesterol
COLESTEROLSANGUÍNEO
Níveis de Colesterol Total
Desejável: menor de 200mg/dl;
Limítrofe (superior): 200-239 mg/dl;
Elevado: acima de 240 mg/dl.
LDL colesterol
Desejável: inferior a 130 mg/dl;
Limítrofe de alto risco: 131 -159 mg/dl;
Alto risco: superior a 160mg/dl.
HDL colesterol
Desejável: acima de 60 mg/dl;
Limítrofe: entre 36 mg/dl e 59 mg/dl;
Indesejável: inferior a 35 mg/dl.
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COLESTEROL SANGUÍNEO
A melhoria nos níveis do HDL-colesterol baseiam-se na elevação dia-a-dia que ocorre após cada período de exercícios. Após cada sessão de exercícios, o HDL-colesterol aumenta e os triglicerídeos caem. O grau de alteração depende da duração e intensidade do exercício e dura pelo menos 24 a 48 horas.
(NIEMAN, 1999, p. 190) 
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São as artérias que surgem no coração, que se desenvolvem onde a artéria está entupida 
Circulação Colateral 
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Falta de sangue. O infarto do miocárdio causa uma isquemia no coração. 
O derrame cerebral pode ser isquêmico quando "entope" uma artéria do cérebro e não chega sangue. O derrame cerebral pode ser hemorrágico quando a artéria se rompe e sai o sangue, mas depois dessa ruptura o sangue deixa de circular e também há isquemia 
Isquemia 
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HIPERTENSÃO ARTERIAL
	A hipertensão arterial primária resulta de alterações nos sistemas de controle da pressão arterial. Várias substâncias endógenas participam de maneira integrada nesse complexo sistema, que tem por objetivo manter a homeostasia cardiovascular. No indivíduo hipertenso, a interação de fatores genéticos e fatores ambientais leva ao desequilíbrio desses sistemas, que resulta no aumento da pressão arterial associado a maior incidência de eventos de morbidade e mortalidade.
(KIEGRER et. al., 1999, p. 1).
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HIPERTENSÃO ARTERIAL
		De acordo com no National High Blood Pressure Education Program, as pressões arteriais podem ser classificadas da seguinte forma:
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HIPERTENSÃO ARTERIAL
TRATAMENTO E PREVENÇÃO:
Controle do peso;
Redução da ingestão de sal (menos de uma colher chá por dia);
Dieta adequada de potássio (frutas e vegetais);
Limitar a ingestão alcoólica;
Praticar exercícios regularmente.
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HIPERTENSÃO ARTERIAL
	O exercício físico realizado regularmente provoca importantes adaptações autonômicas e hemodinâmicas que vão influenciar o sistema cardiovascular, com o objetivo de manter a homeostasia celular diante do incremento das demandas metabólicas. Há aumento no débito cardíaco, redistribuição no fluxo sanguíneo e elevação da perfusão circulatória para os músculos em atividade.
(MONTEIRO; SOBRAL FILHO, 2004)
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HIPERTENSÃO ARTERIAL
	O efeito do exercício físico sobre os níveis de repouso da pressão arterial de grau leve a moderado é especialmente importante, uma vez que o paciente hipertenso pode diminuir a dosagem dos seus medicamentos anti-hipertensivos ou até ter a sua pressão arterial controlada, sem a adoção de medidas farmacológicas.
(MONTEIRO; SOBRAL FILHO, 2004).
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HIPERTENSÃO ARTERIAL
	A pressão arterial sistólica (PAS) aumenta diretamente na proporção do aumento do débito cardíaco. A pressão arterial diastólica reflete a eficiência do mecanismo vasodilatador local dos músculos em atividade, que é tanto maior quanto maior for a densidade capilar local. A vasodilatação do músculo esquelético diminui a resistência periférica ao fluxo sanguíneo e a vasoconstrição concomitante que ocorre em tecidos não exercitados induzida simpaticamente compensa a vasodilatação. Conseqüentemente, a resistência total ao fluxo sanguíneo cai drasticamente quando o exercício começa, alcançando um mínimo ao redor de 75% do VO2 máximo.
(MONTEIRO; SOBRAL FILHO, 2004).
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HIPERTENSÃO ARTERIAL
	Dados experimentais mostram que a redução da PA após exercício é maior em indivíduos hipertensos do que em normotensos. A redução dos valores de PA sistólica e diastólica decorrente da atividade física varia de 18-20 mmHg e de 7-9 mmHg, respectivamente, em humanos com hipertensão leve ou moderada; e em indivíduos normotensos, a redução é de 8-10 mmHg e 3-5 mmHg, respectivamente.
(ZAGO; ZENESCO, 2006).
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HIPERTENSÃO ARTERIAL
INTENSIDADE DO EXERCÍCIO
 Em relação ao exercício de natureza aeróbia, alguns estudos indicam que a intensidade da atividade não influencia a magnitude do efeito hipotensivo. Esse fato é particularmente importante para pessoas hipertensas, porque sugere que intensidades mais moderadas de treinamento podem ser efetivas, evitando respostas cardiovasculares exageradas durante o exercício (POLLITO; FARINATTI, 2006, p. 390).
 Em relação aos exercícios contra-resistidos existem poucos estudos e a maioria realizados com normotensos. Segundo os autores a intensidade não parece interferir no comportamento de PAS e PAD após o exercício contra-resistência, desde que o volume de exercícios seja mantido.
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EXERCÍCIO FÍSICO E SUA INFLUÊNCIA
Vascularização colateral coronariana;
Dimensão dos vasos;
Eficiência miocárdica;
Eficiência da distribuição do retorno venoso periférico;
Capacidade de transporte de elétrons;
Capacidade fibrinolítica;
Massa de hemácias e volume sanguíneo;
Produção de hormônio de crescimento;
Níveis sanguíneos de colesterol e triglicerídeos;
Redução da intolerância a glicose;
Redução da obesidade;
Diminuição da adesão de plaquetas;
Diminuição da PA e FC; e
Menor incidência de disritmias
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CUIDADOS COM O EXERCÍCIO FÍSICO
Avaliação médica (anamnese, ECG em repouso e esforço, avaliação da pressão arterial em repouso e esforço e exames de sangue)
Frequência de exercícios deve ser de 3 a 5 sessões por semana;
A intensidade do treinamento deve ser de 40 a 60% do VO2max, podendo chegar até 85% do VO2max, de acordo com a evolução do condicionamento;
O volume entre 15 e 60 minutos;
Os exercícios devem privilegiar os grandes grupamentos musculares, dando prioridade a exercícios aeróbios;
O programa de exercícios deverá ser precedido de aquecimento e seguido por uma volta calma. 
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INTENSIDADE DO EXERCÍCIO
McArdle; Katch; Katch (1992, p. 282)
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220
200
180
160
140
120
FC MÁXIMA (220 - 15 = 205)
174 ( 85% )
123 ( 60 % )
CONSTANTE
FC MÁX = 220 - IDADE
FC
CÁLCULO DA ZONA ALVO
100
DURAÇÃO DO EXERCÍCIO
REPOUSO
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INTENSIDADE DO EXERCÍCIO
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atividade física aumenta a expectativa de vida; 
diminuiu o risco de doenças cardiovasculares;
produz benefícios não somente físicos mas também psicológicos e sociais; 
crianças inativas provavelmente serão adultos inativos;
atividade física ajuda a controlar o peso; 
reduz a pressão sanguínea; 
eleva o HDL (" bom") colesterol;
reduz o risco de diabetes e alguns tipos de câncer; 
produz benefícios não somente físicos mas também psicológicos e sociais. 
Por que exercício ou atividade física são importantes
para crianças e adolescentes?
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS AO EXERCÍCIO FÍSICO – AGUDA
 Elevação da FC;
 Elevação da FR;
 Aumento do DC (VSxFC);
 Aumento da PA (principalmente da sistólica);
 Redistribuição do fluxo sanguíneo;
 Vaso dilatação para os músculos ativos; e
 Vaso constrição para os órgãos (exceto para o SNC).
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS AO EXERCÍCIO FÍSICO – CRÔNICA
 Aumento do VS e DC em repouso e exercício;
 Diminuição da FC em repouso;
 Diminuição da FR em repouso;
 Diminuição da PA em repouso;
 Aumento da RML;
 Aumento da força;
 Aumento da flexibilidade;
 Maior eficiência do retorno venoso;
 Diminuição da resistência vascular periférica;
 Aumento do metabolismo no repouso;
 Maior eficiência enzimática; e
 Maior tolerância ao exercício físico.
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS AO EXERCÍCIO FÍSICO – SISTEMA CARDIOVASCULAR
Adaptações do coração:
 Hipertrofia cardíaca:
 maior síntese de proteínas celulares;
 espessamento das miofibrilas;
 nº de filamentos contráteis aumenta;
 maior volume cardíaco e espessura normal da parede ventricular(aeróbio);
 maior espessura da parede ventricular esquerda e volume ventricular normal (anaeróbio);
 aumento da vascularização do miocárdio;
 aumento de mitocôndrias e enzimas;
 maior capacidade de ejeção.
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS AO EXERCÍCIO FÍSICO – SISTEMA CARDIOVASCULAR
Adaptações do coração:
 Frequência cardíaca:
 menor em repouso;
 maior em exercício máximo;
 melhor recuperação no intervalo.
 Débito cardíaco:
 volume sanguíneo em média de 5 litros a cada minuto para treinado como destreinado;
 volume de ejeção em mulheres habitualmente inferior ao do homem em 25%.
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS AO EXERCÍCIO FÍSICO – SISTEMA CARDIOVASCULAR
Adaptações do coração:
Débito cardíaco no exercício:
 é proporcional a intensidade do exercício;
 DC maior em atleta do que em destreinado devido ao maior volume de ejeção;
 destreinado em exercício extenuante aumenta o DC em cerca de 4 vezes em relação ao repouso;
 atleta capaz de alcançar o DC máximo 8 vezes o nível de repouso.
 Distribuição do débito cardíaco:
 Fluxo sanguíneo em repouso:
 1/5 do DC é dirigido ao tecido muscular.
 Fluxo sanguíneo durante o exercício:
 a maior parte do DC induzido pelo exercício é desviado para os músculos em ação.
 Fluxo sanguíneo para o coração no exercício:
 aumento do fluxo coronariano
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS AO EXERCÍCIO FÍSICO – SISTEMA CARDIOVASCULAR
Adaptações do coração:
Volume de ejeção no exercício:
 em treinados, o maior aumento do VE ocorre na transição do repouso para o exercício moderado. A medida que o exercício se torna mais intenso os aumentos são pequenos. Daí por diante os aumentos do DC ficam por conta da FC;
 Em destreinados existe apenas um pequeno aumento no VE na transição do repouso para o exercício, o maior aumento do DC para esses indivíduos se dá pela aceleração da FC;
 Os aumentos no VE do exercício na postura erata, em geral, resultam de um esvaziamento sistólico mais completo, em vez de um maior enchimento dos ventrículos durante a diástole.
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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS AO EXERCÍCIO FÍSICO – SISTEMA CARDIOVASCULAR
Distribuição do fluxo sanguíneo no exercício:
Exercício máximo:
 85 a 90% do fluxo sanguíneo total vão para os músculos ativos;
 Aumenta o fluxo sanguíneo para o coração;
 fluxo sanguíneo para o cérebro é mantido nos níveis de repouso.
OBS.: aumento de temperatura – o fluxo sanguíneo para a pele aumenta – sangue disponível para os músculos reduz.
 Redistribuição do fluxo resulta de:
 vaso constrição reflexa das arteríolas que irrigam as áreas inativas (vísceras e pele);
 vasodilatação reflexa das arteríolas que irrigam os músculos ativos, particularmente antes e no início do exercício;
 vasodilatação nos músculos ativos causada por aumento na temperatura local, no CO2, nas concentrações de ácido lático e queda da pressão de O2.

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