Dosagem de Creatina Quinase

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD 
RELATÓRIO DE PRÁTICA VIRTUAL 
 
IDENTIFICAÇÃO 
1. Acadêmico: Gabriel Moreira Pinto 
2. Matrícula: 4322232 
3. Curso: Farmácia 4. Turma: FLD6664026SAU 
5. Disciplina: Bioquímica Clínica 
6. Tutor(a) Externo(a): Juliana Ayres Pellizzaro 
 
DADOS DA PRÁTICA 
1. Título: Dosagem de Creatina Quinase 
2. Semestre: Oitavo Semestre 
3. Data: 11/10/2025 
 
INTRODUÇÃO 
A dosagem de creatina quinase (CK) é um importante exame laboratorial utilizado 
para avaliar lesões musculares e cardíacas. Essa enzima está envolvida na produção e 
armazenamento de energia nas células musculares, sendo encontrada em diferentes 
isoformas — CK-BB, CK-MB e CK-MM —, cada uma associada a tecidos 
específicos do corpo. A elevação dos níveis de CK no sangue indica danos em 
músculos esqueléticos, cardíacos ou cerebrais, auxiliando no diagnóstico de 
condições como infarto agudo do miocárdio, distrofias musculares e doenças 
neurológicas. Por isso, a análise das isoformas da CK é amplamente utilizada na 
prática clínica para monitorar lesões, avaliar o efeito de tratamentos e identificar 
possíveis alterações metabólicas ou neoplásicas. 
 
OBJETIVOS 
 Identificar a função e a importância de todos os reagentes necessários para o 
funcionamento do kit, que deve ser específico para a dosagem de CK; 
 Aplicar os cálculos de linearidade e absorbâncias; 
 Analisar os resultados obtidos e interpretá-los corretamente. 
 
MATERIAIS 
 Água destilada; 
 Béquer de 50 mL; 
 Caneta marcadora; 
 Cubetas; 
 Espectrofotômetro; 
 Kit para determinação de creatina quinase; 
 Micropipeta de 100 µL; 
 Micropipeta de 1000 µL; 
 Ponteira para micropipeta; 
 Recipiente de descarte; 
 Suporte para micropipeta; 
 
 
 
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 Suporte para tubo de coleta; 
 Suporte para tubo de ensaio; 
 Tubo de coleta com amostra de soro; 
 Tubo de ensaio. 
 
METODOLOGIA 
A metodologia utilizada foi a descrita no roteiro da prática. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
1. Cite as três isoformas da enzima CK e quais principais condições clínicas que 
estão associadas a cada uma. 
 R: A enzima creatina quinase possui três isoformas principais: CK-BB, CK-MB e CK-
MM. A CK-BB é encontrada principalmente no cérebro e em outros tecidos não 
musculares, estando associada a doenças cerebrais, convulsões, insuficiência pulmonar 
e alguns tipos de câncer, como o de ovário. A CK-MB é predominante no músculo 
cardíaco e é utilizada como importante marcador de infarto agudo do miocárdio, 
podendo também se elevar em casos de distrofias musculares. Já a CK-MM é a 
principal isoforma presente no músculo esquelético, e sua elevação está relacionada a 
distrofias, inflamações musculares, cirurgias recentes, hipotireoidismo e perda de 
massa muscular. 
2. Qual tipo de amostra biológica é utilizada para dosagem da CK? 
 R: A dosagem da creatina quinase é feita a partir de amostras de soro sanguíneo, 
obtidas por meio da centrifugação do sangue coletado sem anticoagulante. Essa 
amostra permite avaliar com precisão a atividade enzimática da CK no organismo. 
 
 
REGISTRO FOTOGRÁFICO 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
AUJLA, R. S.; PATEL, R. Creatine phosphokinase. Treasure Island: StatPearls 
Publishing, 2022. 
BEAMISH, D. et al. Role of creatine kinase in the troponin era: a systematic 
review. West Journal of Emergency Medicine, v. 22, n. 6, p. 1291-1294, 2021. 
ENGEL, G.; ROCKSON, S. G. Rapid diagnosis of myocardial injury with troponin T and 
CK-MB relative index. Molecular Diagnosis & Therapy, v. 11, n. 2, p. 109-116, 2007. 
KIM, E. J.; WIERZBICKI, A. S. Investigating raised creatine kinase. BMJ, v. 373, n1486, 
2021. Disponível em: https://doi.org/10.1136/bmj.n1486. Acesso em: 27 jun. 2022. 
TAKAGI, Y.; YASUHARA, T.; GOMI, K. Creatine kinase and its isozymes. Rinsho Byori, 
supl. 116, p. 52-61, 2001.