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Anaeróbios Jane M. Costa Infectologia Medicina 5° Semestre Clostridium difficile (bacilo Gram +, anaeróbio, formador de esporos) Destruição da microbiota normal (uso de antimicrobianos de amplo espectro) Multiplicação do C. difficile: Colite pseudomembranosa • Exotoxinas: enterotoxina (toxina A) e citotoxina (toxina B): diagnóstico pela pesquisa das toxinas • Pacientes hospitalizados • Infecção grave: metronidazol ou vancomicina oral Ingestão de esporos presentes no ambiente hospitalar Infecção por C. difficile comumente associada com o uso de antibióticos. Colite pseudomembranosa. Diarréia, febre e leucocitose em pacientes usando antibióticos. Diagnóstico por detecção de citotoxinas nas fezes ou colonoscopia. Descontinuação do ATB. Metronidazol enteral Vancomicina enteral Clostridium difficile Clostridium botulinum Bacilos, Gram-positivo, produtores de esporos, Encontrada no solo e se multiplica na ausência de oxigênio. Botulismo alimentar Três tipos de botulismo Botulismo de ferida Botulismo infantil •Doença neuroparalítica, •Paralisia simétrica descendente dos nervos motores e autônomos, •Normalmente começando com os nervos cranianos. •A doença pode evoluir e causar paralisia descendente da musculatura respiratória, braços e pernas. Botulismo Psiu!! Você vem comigo Aqueles que sofrem alguns tratamentos térmicos com vista à sua conservação Alimentos enlatados, em conserva ou defumados Alimentos envolvidos Botulismo infantil NOTA TÉCNICA Nº 2 de 06/04/2011 ASSUNTO: ALERTA SURTO BOTULISMO EM SANTA CATARINA Foi confirmado surto de botulismo ocorrido em Santa Catarina, na primeira quinzena de março de 2011, envolvendo sete pessoas, uma das quais faleceu. MEDIDAS DE CONTROLE DESENCADEADAS Ao serem notificadas da suspeita de casos, imediatamente, as equipes de vigilância epidemiológica e sanitária das Secretarias de Estado da Saúde de Santa Catarina e Rio Grande do Sul realizaram investigação e interditaram, cautelarmente, o alimento suspeito disponível no comércio (mortadela com toucinho da marca Pena Branca, fabricada em 17 de fevereiro de 2011, com validade até 18 de abril de 2011). AÇÕES RECOMENDADAS Alerta às unidades de saúde (públicas e privadas) para: – Identificar a ocorrência de casos suspeitos de botulismo de acordo com a definição de caso a seguir e com histórico de ingestão de mortadela com toucinho da marca Pena Branca, fabricada em 17/02/11 e com validade até 18/04/11; CASO SUSPEITO BOTULISMO: Todo indivíduo que apresente paralisia flácida aguda, simétrica, descendente, com preservação do nível de consciência, caracterizado por um ou mais dos seguintes sintomas: visão turva, diplopia, ptose palpebral, boca seca, disartria, disfagia ou dispnéia Notificar imediatamente, via telefone, à Secretaria Municipal de Saúde e/ou Secretária Estadual de Saúde pelo Disque-Vigilância 150 para investigação do caso; Alerta à população: recomenda-se que as pessoas que ainda tenham a referida mortadela com toucinho da marca Pena Branca em estoque residencial ou comercial, fabricada em 17 de fevereiro de 2011, descartem o produto por ser impróprio para consumo humano; Aos serviços de Vigilância Epidemiológica Regional/Municipal: realizar investigação epidemiológica dos casos suspeitos conforme orientações do Anexo 1. Recomenda-se realização de busca ativa retrospectiva de casos suspeitos de botulismo a partir do mês de março de 2011 em unidades de saúde e hospitais. Aplicação da toxina botulínica Tratamento de espasmos musculares de vários tipos: estrabismos, dores musculares de faces e pescoço limitação da terapia: injeção deve ser repetida Botox Botox Clostridium C. perfringens também conhecido por C. welchii, Microrganismo anaeróbio, amplamente distribuído na natureza (solo, água, intestino do homem e de animais) Doenças causadas por Clostridium perfringens Infecção em vários órgãos e tecidos: • Gangrena gasosa • Infecções intra-abdominais, cutâneas e do tecido subcutâneo • Intoxicação alimentar. A intoxicação alimentar clássica é causada por uma enterotoxina produzida por Clostridium perfringens do tipo A. Enterotoxina proteína formada durante o processo de esporulação no interior do intestino interferência no transporte de água, sódio e cloretos através da mucosa intestinal Característica peculiar dos surtos de intoxicação alimentar por C. perfringens é que eles frequentemente envolvem um número grande de pessoas simultaneamente Ingestão de carne ou frango pré- cozidos que não sejam adequada e rapidamente refrigerados. Capacidade de crescer a uma temperatura de 45ºC e a pH 7, com um tempo de geração muitíssimo pequeno, da ordem dos 10 minutos. Isto significa que com esta capacidade de crescimento uma só célula pode originar uma população superior a 250.000 células em 3 horas !... Alimentos envolvidos GANGRENA GASOSA 1. Definição: ou Miosite necrosante, é a doença causada pela infecção de tecidos moles incluindo músculos por anaeróbios do gênero Clostridium, que resulta em necrose dos tecidos, com edema, palidez local, secreção amarronzada intensamente fétida e formação de gás, com crepitação dos tecidos. Por ação das toxinas dos Clostridium spp ocorre doença sistêmica letal, com taquicardia, febre alta, hipotensão e icterícia resultante da hemólise. GANGRENA GASOSA 2. Etiologia: 80% dos casos causada por Clostridium perfringens (septicum, novyi, sordelli, histolyticum, fallax e bifermentans). Produzem pelo menos 12 exotoxinas, das quais 7 são letais em animais (α toxina é letal , necrosante e hemolítica, β toxina é hemolítica. 3. Epidemiologia: Acompanha ferimentos de guerra ou acidentais (traumas, esmagamentos, lesões por instrumentos agrícolas, fraturas abertas, ferimentos por arma branca ou de fogo), PO de cirurgias de cólon e de vias biliares. É necessária a hipóxia tecidual com redução do potencial de oxirredução para que os bacilos lesem os tecidos e provoquem necrose, que ocorre frequentemente pela presença de corpos estranhos, insuficiência vascular e outras infecções conjuntas causadas por outros microorganismos. 3. Epidemiologia: Outros casos complicam a gangrena vascular como úlceras de pé diabético, escaras de decúbito, queimaduras ou amputações, pós aborto séptico provocado. O C. septicum é o agente mais frequente da GG espontânea sem ferimento como porta de entrada, com fonte no cólon com neoplasia, enterites neutropênicas, infiltração leucêmica. Os bacilos são encontrados universalmente em organismos animais e no solo, principalmente solos férteis, vivendo abundantemente nos intestinos do homem e animais. 4. Quadro Clínico: Período de incubação de 1 - 4 dias, podendo ser de 6 - 8 hs. Sintomatologia inicia com dor intensa e sem remissãono local da lesão, geralmente consequentes a trauma (MMII), abortamento séptico (provocado), isquemia vascular com dano tecidual estabelecido, Ca colo-retal subjacente ou neutropenia (pós-quimio) com lesão de continuidade da mucosa intestinal, PO cirurgia cólon ou via biliar. 4. Quadro Clínico: Progride rapidamente, em minutos/horas - edema tenso, palidez e dor local, podendo aparecer gás, com crepitação de partes moles superficiais locais ou ao RX (ausência não exclui). Da palidez - amarelo-amarronzada, com edema acentuado, bolhas hemorrágicas e enfisema subcutâneo, com secreção local sero-sanguínea, turva com odor fétido e adocicado (pútrida). Febre, taquicardia, ansiedade, permanece consciente, com hemólise intravascular, hemoglobinúria, hipotensão, acidose metabólica, icterícia, insuficiência renal e finalmente coma. Evolui a óbito em 1 a 2 dias. 5. Diagnóstico: Ferimento circundado por pele amarronzada com bordos pálidos, secreção fétida, pútrida de aspecto sujo e com bolhas de gás com crepitação de partes moles nos quadros típicos. Segmento edemaciado, com protrusão da musculatura amarronzada pela ferida, sem resposta do músculo aos estímulos (mecânico ou elétrico). Quando a necrose muscular é por estreptococos beta-hemolíticos, o músculo permanece róseo- avermelhado, contrátil, com grande área de eritema. 5. Diagnóstico: Ao Rx podemos encontrar gás nos tecidos. Febre alta, hipotensão, hemólise, icterícia, toxemia e FMO. Laboratorialmente - clostrídios (numerosos bacilos gram-positivos com extremidades arredondadas, PMN escassos lisados por toxinas) BGN e CGP - suspeita de gangrena polimicrobiana (sinergística). Cultura in vitro é de crescimento rápido (explosivo) em 8 - 16 hs. Presença do bacilo sem lesão tecidual é frequente. Anemia, leucocitose com DE e eosinopenia. 6. Diagnóstico Diferencial: - celulite anaeróbica por clostrídios: (quadro semelhante com algumas variações, somente diferenciado pelo achado de músculos normais à cirurgia); - celulite anaeróbica não-clostrídica: (clínica semelhante, causada por cepas de E.coli, Klebsiella sp. e estreptococos anaeróbios facultativos além de anaeróbios (Peptococcus sp, Bacteroides sp e outros), associados a insuficiência vascular ou infecção periretal; 6. Diagnóstico Diferencial: - fasceíte necrosante (Fournier): mais comum, de etiologia mista em aeróbios e anaeróbios, ocorre na região genital, inicia com celulite na porta de entrada e evolui para crepitação e necrose, eritema e edema. Atinge pele e subcutâneo até a fáscia albugínea, com gangrena do escroto, períneo e abdome, nádegas e coxas; - miosite crepitante não clostrídica (mionecrose anaeróbica estreptocócica, mionecrose anaeróbica sinergística não-clostridiana, gangrena vascular infectada, mionecrose por Aeromonas hydrophila) 7. Tratamento: 7.1. Antimicrobianos: Penicilina G- fundamental (20 milhões/dia); Associação com Clindamicina 900 de 6/6 hs quando suspeitar de resistência à penicilina; Outros agentes anti-anaeróbios como cloranfenicol e metronidazol foram utilizados e considerados eficientes por vários autores. 7. Tratamento: 7.2. Tratamento cirúrgico - Desbridamento: É fundamental a remoção pronta dos tecidos desvitalizados: pele, TCSC, fáscias, aponeurose, músculos, podendo ser necessário grande número de intervenções diárias e eté mesmo duas vezes ao dia. 7.3. Oxigenioterapia hiperbárica: Para inibir o crescimento do C. perfringens, oxigenar os tecidos, reduzir a emissão e/ou a ação da alfa- toxina do bacilo, pode delimitar melhor a área lesada, reduzindo a necessidade as mutilações e amputações consequentes aos desbridamentos. 8. Prognóstico: É doença letal, quando não tratada. O prognóstico melhorou com a melhoria dos métodos de tratamento das feridas, instituição rápida de tratamento antimicrobiano intensivo e adequado, aliados a melhoria das medias de suporte vital, respiratório, circulatório e hidro-eletrolítico. 9. Profilaxia: Imunização ativa e passiva experimentais; Limpeza das lesões traumáticas com a remoção de sujeira, corpos estranhos e tecidos desvitalizados; Profilaxia medicamentosa com penicilina cristalina e clindamicina em dose habituais, profilaxia cirúrgica de cirurgias colo-retais e vias biliares que incluam ampi/clinda/metro. INFECÇÕES POR ANAERÓBIOS NÃO- ESPORULADOS 3. Quadro Clínico: - No SNC: 30 - 85% dos abscessos cerebrais, mais raramente no empiemas subdurais e tromboflebites das veias do córtex e seios venosos, provenientes de processos localizados na mastóide, ouvido médio e seios paranasais; meningite purulenta excepcionalmente é causada por anaeróbios (considerar lesão subjacente - abscesso cerebral, comunicante). INFECÇÕES POR ANAERÓBIOS NÃO- ESPORULADOS 3. Quadro Clínico: Nos abscessos cerebrais frequentemente há associação de anaeróbios (B. fragilis, Fusobacterium sp, Peptostreptococcus sp, C perfringens e estreptococos microaerófilos) com enterobactérias ou S. aureus. Nos empiemas subdurais, o Peptostreptococcus sp e os estreptococos não do grupo A causam mais de 50% dos casos e os S. aureus cerca de 25%, ao lado das enterobactérias. INFECÇÕES POR ANAERÓBIOS NÃO- ESPORULADOS - Aparelho Respiratório Superior: Infecção periodôntica (Vincent) determinada pela flora das mucosas adjacentes com predomínio do B. melaninogenicus; na angina de Vincent as amígdalas estão recobertas por exsudato cinza-escuro com cheiro fétido e caráter necrotizante; INFECÇÕES POR ANAERÓBIOS NÃO- ESPORULADOS - Aparelho Respiratório Superior: na angina de Ludwig se observa celulite intensa e disseminada com possibilidade de obstrução da via aérea; na actinomicose cérvico-facial ocorre o comprometimento do tecido conjuntivo com fístulas supurativas. na sinusite crônica e otite média crônica se encontra flora mista constituída de anaeróbios (Bacteroides, Fusobacterium sp, Veillonella sp e P. acnes) com S. aureus, S. pneumoniae e H. influenzae. - Aparelho Respiratório Inferior: Aspiração espontânea de secreções da orofaringe, com flora das vias aéreas superiores; no abscesso pulmonar isolado ou múltiplo (gangrena pulmonar ), observa-se febre alta e expectoração de odor fétido, predomina nos segmentos pulmonares favorecidos por fluxo gravitacional. Os sintomas persistem por semanas e os anaeróbios são identificados em 35 a 90% dos casos; - Aparelho Respiratório Inferior: na pneumonia necrotizante, caracterizada por múltiplas cavidades pequenas dentro de um segmento ou lóbulo, o curso é fulminante e a letalidade elevada; no empiema, ocorre o comprometimento do espaço pleural por fístulas broncopleurais ou propagação contígua. Em todos verifica-se febre alta, calafrios, sudorese, anorexia, dor pleurítica, tosse constante e incomodativa, dispnéia, expectoração de odor pútrido com quadro toxêmico. Os mais encontrados são B. melaninogenicus, F. nucleatum, Peptostreptococos, Veillonella e outros cocos anaeróbios. - Aparelho Cardiocirculatório: A endocardite subaguda é semelhante clínicamente à causada pelo S. viridans, sendo causada peloB. fragilis, F. necrophorum e nucleatum, C. perfringens e outras espécies de clostrídios. Também chamadas de endocardites com Hemocultura negativa. As tromboflebites podem surgir como foco secundário de septicemias. - Aparelho Cardiocirculatório: A pericardite purulenta ou fibrinopurulenta é secundária às infecções pleuropulmonares, perfuração esofagiana ou bacteremia. Abscesso miocárdico também descrito. O P. acnes, habitante normal da pele tem sido o causador de endocardite e infecção de material protético de valvas aórticas. - Aparelho Gênito-urinário: As ITU raramente são causadas por anaeróbios, porém a contaminação ocorre por via ascendente ou hematogênica. O abscesso periuretral, prostático, perinefrético, testicular, cistites enfisematosa e necrotizante, uretrite crônica, prostatite crônica, pielonefrite e infecções em rins transplantados. No aparelho genital feminino os anaeróbios constituem agentes de infecções principalmente em PO e em infecções pós-abortamento séptico. - Aparelho Gênito-urinário: O abscesso pélvico é causado por anaeróbios em 80 a 100% dos casos, com predomínio do B. fragilis, C. perfringens e outros clostrídios, além dos Peptostreptococus sp. Os abscesso ovarianos e tubo-ovarianos, principalmente pós histerectomia vaginal pela invasão de germes da flora vaginal. A sepse puerperal, e a pós-aborto cursam com quadro toxêmico grave. Na DIP estão associados à Chlamydia e à Neisseria. - Aparelho Digestivo: As fezes constituem uma suspensão de 25% de bactérias anaeróbias viáveis. As infecções intra-abdominais por conteúdo intestinal, especialmente colônico são denominadas conforme a localização e não conforme a flora bacteriana que frequentemente é um misto de aeróbios Gram-negativos (principalmente E. coli) e anaeróbios. A colecistite gangrenosa ou enfisematosa (gás delineando a vesícula). - Aparelho Digestivo: 50% dos abscessos hepáticos pelo menos são causados por anaeróbios, com febre, calafrios, fígado aumentado e doloroso, alteração das enzimas hepáticas e a presença de pus estéril. Em PO principalmente de cirurgias do intestino grosso até 15%, geralmente por B. fragilis, de 5 a 10% do trato biliar, intestino delgado e aparelho gênito- urinário e 2 a 5% após a manipulação de tecidos moles; em urgências cirúrgicas por abdome agudo a possibilidade de infecção chega a 40%. - Septicemias: Anaeróbios são isolados em hemoculturas em 8 a 11% dos casos clinicamente significantes, 70 a 90% devido ao B. fragilis, uma vez que a entrada mais frequente é o trato digestivo e o aparelho genital feminino, caracterizado por febre alta, calafrios, toxemia intensa e leucocitose com possibilidade de choque séptico em 20 a 35% dos casos, associadas a icterícia e tromboflebite séptica. Apresentam letalidade elevada (25 a 35%). O B. fragilis, outros Bacterioides e Fusobacterium sp são os responsáveis por septicemia com maior frequência, considerando-se o P. acnes como contaminante - Actinomicose: Classificados como fungos no passado, pertencentes ao gênero Actinomyces, 3 espécies importantes: A. israelii, propionica e naelundii, são parte da flora normal da boca e trato respiratório superior, determinando três apresentações clínicas: cérvico-facial, torácica e abdominal. A forma cérvico-facial surge após extração dentária, cirurgia odontológica e traumatismo de boca; a torácica decorre da aspiração de secreções orofaríngeas e a abdominal decorre de apendicite. INFECÇÕES POR ANAERÓBIOS NÃO- ESPORULADOS 4. Diagnóstico: - Clínico: Baseado em critérios clínicos e epidemiológicos de trauma, diabete, terapia imunossupressiva, antibioticoterapia prévia, alterações teciduais isquêmicas, queimaduras graves, etc. Ao exame físico a presença de secreções com odor fétido, tecidos com aspecto gangrenado e necrótico, presença de gás em tecidos, icterícia, toxemia, com culturas negativas (pus estéril). INFECÇÕES POR ANAERÓBIOS NÃO- ESPORULADOS 4. Diagnóstico: - Laboratorial: Hemograma com leucocitose e DE; Confirmado pelo isolamento bacteriano ou fortemente suspeitada quando ao Gram polimicrobiano e com crescimento único na cultura, ou cultura negativa, necessitando meio específico para o isolamento INFECÇÕES POR ANAERÓBIOS NÃO- ESPORULADOS 5. Prognóstico: - Depende da idade (pior em idosos) - tipo de germe - fatores predisponentes (doenças de base) - tempo de evolução da doença - quadro clínico INFECÇÕES POR ANAERÓBIOS NÃO- ESPORULADOS 6. Tratamento: - Desbridamento/drenagem abscessos/remoção de corpos estranhos; - Limpeza cirúrgica dos tecidos infectados; - Melhora da circulação e oxigenação dos locais afetados; - Antitoxinas - Antibioticoterapia (Clindamicina, Metronidazol, Cloranfenicol, Cefoxitina, Carbapenêmicos, Penicilina) - Suporte da vida
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