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INFECÇÕES DA PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE Introdução às infecções da pele e Tecido subcutâneo · As infecções da são muito prevalentes na prática clínica e têm grande variabilidade de apresentações, etiologia e gravidade; podem ocorrer casos usualmente brandos, como o impetigo ou pioderma, até outros muito graves, com risco de morte, como a fasciíte necrotizante. · Elas se caracterizam habitualmente pela presença de sinais de inflamação associados ou não a outras manifestações, como febre, ulceração, exulceração ou bolhas. Epidemiologia e Etiologia: · A incidência de infecções bacterianas de pele e tecidos moles é de cerca de 24,6 por 1000 pessoas. · Entre pacientes hospitalizados, essa taxa de prevalência varia entre 7% e 10%. · A maioria dos casos de infecção cutânea é de origem bacteriana, tendo como principais agentes: estreptococos beta-hemolíticos ou por Staphylococcus aureus. FATORES DE RISCO GERAIS · Fatores ambientais (falta de higiene) · Baixa resistência imunológica; · Diabetes mellitus; · Predisposição genética; · Fatores relacionados ao grau de virulência e patogenicidade do micro-organismo; · Principal complicação de tratamentos com corticoides e imunossupressores. ERISIPELA DEFINIÇÃO E EPIDEMIOLOGIA · É um tipo de celulite cutânea superficial com comprometimento importante dos vasos linfáticos da derme decorrente da infecção por Estreptococos beta-hemolíticos do grupo A (SBHGA) e, raramente por Staphylococcus aureus. FATORES DE RISCO e FISOPATOLOGIA · Há casos descritos como de etiologia estafilocócica; o mais provável, entretanto, é que o estafilococo se estabeleça secundariamente ou que sejam casos de celulite. · Toda vez que há perda da barreira da pele, isto é, toda vez que a pele se rompe por algum motivo, o estreptococo pode penetrar pela pele e provocar uma infecção superficial que surge como uma mancha avermelhada com limites precisos que vai progressivamente crescendo, acompanhada de vermelhidão e calor. Depois as bactérias migram para os vasos linfáticos e provocam uma reação inflamatória que caracteriza a doença. · Fatores de risco incluem tinea pedis, insuficiência venosa, diabetes, tromboflebite, trauma, desnutrição, abuso de álcool ou drogas ilícitas e infecções respiratórias nos casos de erisipela na face. QUADRO CLÍNICO · O período de incubação é de poucos dias. · Manifesta-se por eritema vivo e intenso edema doloroso, com bordas bem delimitadas, que avançam rapidamente sobre a pele circunvizinha. · placa eritematosa, edemaciada, infiltrada e dolorosa, com bordas que crescem centrifugamente. · Marcando a borda da lesão com uma caneta, é possível observar a progressão ou regressão da lesão. · A instalação e a evolução do processo são rápidas, acompanhando-se de sintomas e sinais gerais de infecção (febre, rubor e edema). · A apresentação bolhosa confere gravidade ao processo, podendo evoluir com necrose e ulceração posterior. · A erisipela pode se estender mais profundamente para o tecido subcutâneo e resultar em celulite. · Linfedema muitas vezes está associado e ocorre como consequência de surtos recidivantes. · Quando o processo é intenso, surgem bolhas e, até mesmo, necrose com ulceração posterior. · · Como complicações, podem-se citar nefrite e septicemia. · A mortalidade é rara, mas pode ocorrer sobretudo em crianças ou quando a doença acomete a face. A apresentação bolhosa confere gravidade ao processo, assim como a localização facial. DIAGNÓSTICO · O diagnóstico de erisipela é baseado fundamentalmente nas manifestações clínicas. · Medidas auxiliares no diagnóstico como hemocultura, aspirados e biópsias não se mostram úteis em casos leves de infecções, mas mostram-se importantes ferramentas diagnósticas quando os pacientes apresentam toxicidade sistêmica, envolvimento extenso da pele ou comorbidades como linfedema, câncer, neutropenia, diabetes, esplenectomia, imunodeficiência, história de celulite recorrente ou persistente e em casos de exposição a mordeduras de animais. · Radiografias são úteis para o diagnóstico de exclusão na suspeita de abscessos e osteomielite. · O diagnóstico definitivo só é confirmado pelo resultado das culturas. No entanto, isso não deve atrasar o início da terapia em pacientes com sinais e sintomas clássicos. TRATAMENTO · Penicilina Procaína IM 600.000 UI 1 ou 2 vezes ao dia ou Penicilina Oral 500 mg de 6/6 horas. · Amoxacilina 500 mg de 8 /8 horas. · Eritromicina 500 mg de 6 /6 horas, para pacientes alérgicos à penicilina. Terapia parenteral: · casos mais graves de erisipela, manifestações clássicas e sistêmicas como febre e calafrios. · Ceftriaxone 1g IV a cada 24 horas · Cefazolina 1-2g IV a cada 8 horas A duração do tratamento deve ser individualizada de acordo com a resposta clínica do paciente, podendo se estender de 5 a 10 dias. · Alguns autores preconizam o uso de corticoterapia associada, pois com isso a evolução é mais rápida. · Nos casos recorrentes de erisipela, indica-se o uso de penicilina benzatina, 1.200.000 U de 3 em 3 semanas por muitos meses. Nesses pacientes é importante combater o intertrigo interpododáctilo e a obesidade frequentemente associados. SEGMENTO DO PACIENTE E PREVENÇÃO · É esperada melhora do quadro em 24-48 horas após início do antibiótico. · Em caso de aumento da extensão do eritema e piora dos sintomas sistêmicos após esse período, deve-se pensar em resistência ou outro diagnóstico. · A profilaxia secundária com antibioticoterapia está indicada em casos de recorrência. · Penicilina Benzatina 1.200.000 UI IM a cada 3 semanas por tempo indeterminado ou Dicloxacilina 250 mg dose diária, para pacientes alérgicos a penicilina. CELULITE DEFINIÇÃO E EPIDEMIOLOGIA · É a infecção aguda da derme e do tecido subcutâneo. · Trata-se de uma causa comum de internação hospitalar, tendo sido responsável por 10% das hospitalizações relacionadas com doenças infecciosas. · Mais comum em mulheres brancas. · A obesidade não é condição necessária para a sua existência; há mulheres magras com celulite. FATORES DE RISCO · Traumatismo na pele ou lesão subjacente, como a úlcera de perna ou a fissura interdigital que podem servir como porta de entrada para bactérias patogênicas. · Insuficiência venosa ou arterial crônica, edema, cirurgia, · Uso de medicamento intravenoso, uso de piercing, mordidas humanas ou de animais, · Diabetes melito (comprometimento vascular e diminuição da imunidade. · Cirrose hepática, · Imunossupressão e neutropenia. FISIOPATOLOGIA · Os casos de celulite são causados por S. aureus e por estreptococos do grupo A. · Em determinadas situações outros microrganismos podem estar envolvidos, como gram-negativos nas celulites originadas em fissuras interdigitais ou Haemophilus influenza em lactentes. QUADRO CLÍNICO · Lesão extremamente dolorosa e infiltrativa, com bordas mal delimitadas que se estende ao tecido subcutâneo. Ela se caracteriza pelo aspecto ondulado da epiderme, tipo “casca de laranja”, em algumas áreas do corpo. · A lesão apresenta eritema, calor e edema. · O paciente pode apresentar febre alta (38,5oC), calafrios e mal-estar. · Sua demarcação com pele sã é indistinguível e não cresce centrifugamente. · Em alguns casos podem se formar flictenas ou necrose, resultando em extensas áreas de descolamento epidérmico e erosões superficiais. · A infecção pode se localizar nas partes moles com formação de abscesso dérmico e subcutâneo, ou fasceíte necrosante. · Linfadenopatia regional pode estar associada à celulite de extremidades. · Como consequência da celulite pode advir supuração profunda e septicemia. · O curso da doença costuma ser mais indolente com predomínio de complicações locais, contudo, os efeitos sistêmicos aparecem à medida que a infecção se agrava. DIAGNÓSTICO · O diagnóstico de celulite geralmente é clínico. · Se houver indicação, podem ser solicitadas culturas de exsudato ou das áreas com bolhas a partirde material coletado com swab ou aspirado da pele afetada. · Também é possível fazer cultura a partir de material de biópsia com punch da pele afetada. Entretanto, essas técnicas com frequência não isolam o microrga-nismo patogênico. · Se as culturas forem positivas, em geral identificam-se microrganismos gram-positivos, principalmente Staphylococcus aureus, estreptococos dos grupos A ou B, Streptococcus viridans, Streptococcus pneumoniae, Enterococcus faecalis e, menos comumente, microrganismos gram-negativos, como Haemophilus influenzae e Pseudomonas aeruginosa. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: · Dermatite de contato alérgica aguda: geralmente com placa eritematosa, mas não dolorosa, pruriginosa com mais de uma área envolvida. · Dermatite por estase: dermatite bilateral crônica nas pernas, com pigmentação vermelha/castanha. · Tromboflebite/trombose venosa profunda (TVP): dor na panturrilha, eritema, geralmente sem febre ou calafrio, e com alterações ultrassonográficas nas veias da perna. · Outros: picada de inseto, eritema migratório, eritema nodoso, síndrome de Sweet, paniculite, celulite eosinofílica, erupção fixa medicamentosa, lipodermatosclero- se e poliarterite nodosa. TRATAMENTO · A doença localizada pode ser tratada em regime ambulatorial, enquanto a doença extensiva requer antibioticoterapia intravenosa com paciente internado. · O tratamento das formas mais comuns de celulite, provavelmente causadas por Staphylococcus aureus sensível à meticilina, deve incluir a administração empírica de penicilina resistente à penicilinase, cefalosporina de primeira geração, associação amoxicilina/ clavulanato, um macrolídeo ou uma fluoroquinolona. · A elevação e a imobilização do membro envolvido para reduzir o edema são medidas adjuntas. · Talvez haja necessidade de exames de imagem se houver suspeita de celulite necrosante ou crepitante. Seguimento do paciente e Prevenção · É esperada melhora do quadro em 24-48 horas após início do antibiótico. · Em caso de aumento da extensão do eritema e piora dos sintomas sistêmicos após esse período, deve-se pensar em resistência ou outro diagnóstico. · A profilaxia secundária com antibioticoterapia está indicada em casos de recorrência. · Penicilina Benzatina 1.200.000 UI IM a cada 3 semanas por tempo indeterminado ou Dicloxacilina 250 mg dose diária, para pacientes alérgicos a penicilina. Celulite hemorrágica · É rara, é, sobretudo, descrita em pacientes com diabetes e imunodeprimidos e em uso de terapia anticoagulante. · Caracteriza-se por área de hemorragia dérmica e bolhas; o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) parece ser responsável pelo dano vascular. · Nos casos de celulite hemorrágica, é indicado, ainda, o uso de corticosteroide sistêmico. Fasciíte necrotizante DEFINIÇÃO: · Também chamada de Gangrena estreptocócica hemolítica ou úlcera de meleney. · Infecção bacteriana destrutiva com rápida progressão no tecido subcutâneo e fáscia superficial, com elevados índices de morbimortalidade. · Os agentes mais associados com a FN são o Streptococcus hemolítico do grupo a e o Staphylococcus aureus. FATORES DE RISCO: · Comorbidades: doença vascular periférica, doenças pulmonares, insuficiência renal, diabetes mellitus, psoríase; · alcoolismo; · condições imunossupressoras; · uso de drogas endovenosas; · cirurgias; · úlceras isquêmicas e de decúbito; · traumas cutâneos penetrantes e fechados; · uso de AINEs: relação ainda não comprovada. FISIOPATOLOGIA: · A evolução para Fasciíte Necrosante se dá a partir de infecções mais superficiais como a celulite ou erisipela, portanto a falha terapêutica dessas que implicará em elevado potencial para complicações tão grave · Há dois tipos de infecção bacteriana causadora de fasciíte necrotizante: · Tipo I consiste em associação de anaeróbios e aeróbios, por exemplo: Gangrena de Fournier que acomete o períneo masculino. · Tipo II costuma ser monomicrobiana por estreptococos do grupo A ou outros estreptococos betahemolíticos, além disso, pode haver combinação destes com outras espécies, mais comumente S. aureus. · As exotoxinas produzidas pelos estreptococos do grupo A estimulam o sistema imune a produzir citocinas que causam choque, destruição tecidual e falha dos órgãos. · No estágio inicial, há edema tecidual, com área eritematosa, dolorosa limitada a fáscia superficial. Na sequência, o quadro evolui para trombose de pequenos e médios vasos, levando a formação de vesículas, garantindo aspecto de “casca de laranja”. Como efeito à perfusão inadequado decorre eventos isquêmicos e necróticos. A profundidade e extensão do processo necrótico é por vezes subestimada, sendo por vezes mais extensa do que ao exame físico se infere. QUADRO CLÍNICO · A fasciíte necrotizante é caracterizada clinicamente por destruição fulminante do tecido, sinais sistêmicos de toxicidade e alta taxa de mortalidade. · O processo avança rapidamente ao longo de vários dias, com mudanças na cor da pele de vermelho-púrpura para manchas de azul-acinzentado. · A ruptura da pele com bolhas (contendo rosa de espessura ou líquido roxo) e gangrena cutânea franca podem ser observados dentro de três a cinco dias. · Na infecção avançada, febre alta e toxicidade sistémica são geralmente observadas. · O quadro de síndrome compartimental pode ser uma complicação do quadro pelo edema muscular, o que obriga a realização de fasciotomia. DIAGNÓSTICO: · TC = avalia presença de gás, necrose, alterações da gordura subcutânea, espessamento da fáscia, mionecrose; · RM = considerada superior aos demais, avalia profundidade da necrose e delimita sua área. Ausência de alterações na fáscia profunda, exclui o diagnóstico. · O diagnóstico é estabelecido cirurgicamente com visualização dos planos fasciais. · O desbridamento cirúrgico permite a coleta de material a ser obtido para culturas e coloração pelo gram. · A hemocultura é uma ferramenta importante para realização de antibiograma. · Outros exames séricos apresentam resultados inespecíficos para o quadro, como leucocitose com desvio para a esquerda, distúrbio de coagulação, aumento creatinina, lactato e creatinoquinase total . TRATAMENTO · A fasciíte necrotizante consiste em uma emergência médica e o tratamento é a exploração cirúrgica precoce e agressiva associado a desbridamento de tecidos necróticos, juntamente com antibioticoterapia empírica de amplo espectro e suporte hemodinâmico. · Regimes de antibiótico incluem a administração de um carbapenêmico (Imipenem, meropenem ou ertapenem) ou inibidor de betalactamase (piperacilina-tazobactan ou ampicilina-sulvactan) em conjunto com clindamicina, bem como um agente com atividade contra S. aureus resistente à meticilina (MRSA), como vancomicina, daptomicina e linezolida. · Prevenção de complicações tromboembólicas; · Cicatrização por segunda intenção. FORUNCULOSE DEFINIÇÃO: · Consiste em um tipo de foliculite bacteriana, ou seja, uma inflamação da unidade pilossebácea causada por bactérias. · Há 2 tipos de foliculite, uma superficial e outra profunda. · O furúnculo é uma forma de foliculite profunda, acometendo não só o folículo piloso em sua profundidade, mas também a glândula sebácea anexa. Geralmente, surge a partir de uma foliculite superficial estafilocócica, ou seja, uma lesão de pele que se assemelha a uma pequena espinha com pus. ETIOPATOGENIA · Pessoas com problema no sistema imunológico, diabetes, higiene ruim e má nutrição estão particularmente susceptíveis a ter furúnculos. · Condições predisponentes: Áreas com sudorese e atrito intenso. Oclusão da virilha e das nádegas pelas roupas, sobretudo em pacientes com hiperhidrose. · Anormalidades foliculares , como comedões, pápulas e pústulas acneiformes são encontradas com frequência nas nádegas e axilas de indivíduos com furunculose recidivantes. QUADRO CLÍNICO: · Os furúnculos são comuns no pescoço, tórax, face e glúteos. · Inicia-se como pápula vermelhaprofunda, sensível, firme, que aumenta rapidamente formando um nódulo sensível e profundo que permanece estável e doloroso por dias, tornando-se flutuante. · A temperatura é normal e não há sintomas sistêmicos. A dor torna-se moderada a grave a medida que o material purulento se acumula · Com o tempo, este botão amolece e drena o “carnegão” que elimina tecido necrótico e pus sanguinolento · Abscesso: É a principal complicação. Forma-se uma cavidade formada por loculações digitiformes de tecido de granulação e pus que se estende para fora ao longo dos planos de menor resistência. DIAGNÓSTICO · Avaliação clínica · Cultura da lesão · O diagnóstico é por exame. Deve-se obter material para cultura, para identificação do agente causador. TRATAMENTO: · É baseado no uso de antibióticos que atuam contra as bactérias. A cefalexina é muito usada. · Compressas quentes ajudam a acelerar a drenagem e cura. · Incisão, drenagem e compressão. REFERÊNCIAS: PIRES, C. A; SANTOS, M. A. L; OLIVEIRA, B. F;. Infecções bacterianas primárias da pele: perfil dos casos atendidos em um serviço de dermatologia na região amazônica, brasil. : perfil dos casos atendidos em um serviço de dermatologia na Região Amazônica, Brasil. Revista Pan-amazônica de Saúde, [s.l.], v. 6, n. 2, p. 45-50, jun. 2015. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-11042014-095621/publico/versao_corrigida_Ana_C_Colombo.pdf. Acesso em: 02 maio 2020. Soares FG, Pessanha ALP, Lemos LVB. Fasciíte necrotizante em paciente diabético. Revista Científica da Faculdade de Medicina de Campos, 2013. 8: 28-31. Disponível em: https://pebmed.com.br/fasciite-necrosante-conheca-esta-infeccao-com-alta-taxa-de-mortalidade/. Acesso: 03 de maio 2020. PÔRTO, Luiz Alberto Bomjardim; LYON, Ana Claudia. Infecções bacterianas da pele. Capítulo de Livro, São Paulo, v. 1, n. 13, p. 1-13, 20 maio 2015. Disponível em: http://drluizporto.com.br/wp-content/uploads/2017/03/INFEC%C3%87%C3%95ES-BACTERIANAS-DA-PELE-Cap%C3%ADtulo-de-livro.pdf. Acesso em: 03 maio 2020. Tsao H, Swartz MN, Weinberg AN, Johnson RA. Infecções de partes moles: erisipela, celulite e celulite gangrenosa. In: Fitzpatrick TB. Tratado de Dermatologia: volume 2. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Revinter; 2015. p. 2213-29.
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