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R E S U M O M E D C U R S O 2 0 2 1 S A Ú D E D A M U L H E R P O R B I A N C A G . B . S A N T O S medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su Ginegologia medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su SUMÁRIO SEMANA 3: CONTRACEPÇÃO E CICLO ................................................................................... 3 SEMANA 5: AMENORREIA E SOP ......................................................................................... 8 SEMANA 17: SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL E INFERTILIDADE .................................... 13 SEMANA 24: CLIMATÉRIO, DISTOPIA E INCONTINÊNCIA. .................................................... 17 SEMANA 27: CA DE MAMA E OVÁRIOS ................................................................................ 23 SEMANA 30: LESÕES PRECURSORAS, CÂNCER DE COLO UTERINO E ENDOMÉTRIO. ................ 29 SEMANA 39: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ..................................................... 33 medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 3 CICLO MENSTRUAL E ANTICONCEPÇÃO Semana 3: Contracepção e Ciclo CICLO MENSTRUAL FISIOLOGIA HIPOTÁLAMO ADENOHIPÓFISE OVÁRIO ÚTERO GnRH Gonadotrofinas (FSH e LH) Desenvolvimento folicular e esteroidogênsese ovariana Preparo endometrial Folículos Primordiais: Desde a vida IU (o pico da quantidade de folículos é na 20 ª semana, depois começa a decair). O processo de atresia e desenvolvimento folicular é CONSTANTE (não importa se usa AC ou está grávida!). Como o GnRH atua no ciclo? De forma PULSÁTIL, que variam em frequência e amplitude. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 4 CICLO OVARIANO FASE FOLICULAR Nas células da TECA (externa) do folículo o ANDROGÊNIO (que vem do COLESTEROL) será a base para a formação do ESTROGÊNIO. Essa fase geralmente é VARIÁVEL, por isso que às vezes há diferença na quantidade de dias de cada ciclo. OVULATÓRIA O pico de Estradiol ESTIMULA O LH. Quanto tempo depois do pico de LH acontece a ovulação? 24/32-36h após o aumento de LH. 10-12 após seu PICO máximo. LÚTEA Folículo roto = Corpo Lúteo Característica: ↑Progesterona e INIBINA A Duração +/- FIXA de 14 DIAS. Elevação da PROGESTERONA (melhora a vascularização do endométrio) INIBE LH. Regressão do corpo lúteo ↓E, P e INIBINA A. Novo recrutamento c/ ↑FSH. Se houver gravidez, o HCG sustenta corpo lúteo. CICLO UTERINO Camadas do Endométrio Funcional o Compacta (superficial) o Esponjosa (média) Basal (profunda): Sofre POUCA alteração Fases Proliferativa: ESTROGÊNIO. o Inicial/pós-mentrual: Glândulas curtas e pequenas. o Tardia: Aspecto TRILAMINAR no USGTV. Secretora: Depois da ovulação. PROGESTERONA Endométrio fica HIPERecogênico na USGTV. o Glândulas + longas, tortuosas, dilatadas Menstrual COLO UTERINO- MUCO CERVICAL Folicular: Predomina ESTROGÊNIO FILÂNCIA. Lâmina – CRISTALIZAÇÃO: Aspecto arboriforme/Folha de samambaia Lútea: Predomina PROGESTERONA Sem filância e muco espesso. SEM cristalização. ↑FSH (começa a aumentar no FINAL do ciclo anterior) e Recrutamento folicular Seleção do folículo dominante (tem + receptores FSH) ↑Estrogênio e inibina B INIBE o FSH medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 5 medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 6 CONTRACEPÇÃO/PLANEJAMENTO FAMILIAR 1. Escolha do método ✅ Facilidade de uso; ✅ Reversibilidade; ✅ Índice de Pearl (segurança): Quanto MENOR, melhor! ✨ Taxa de gravidez para cada 100 mulheres/ano. 2. Mecanismo de Ação 3. Contraindicações – Critérios de Elegibilidade OMS. ✅ Categoria 1: Pode usar ✅ Categoria 2: Usar com cautela ✅ Categoria 3: Contraindicação relativa ✅ Categoria 4: Contraindicação ABSOLUTA. COMPORTAMENTAIS BAIXA eficácia. Tabelinha, curva térmica (↑0,4 ºC), muco cervical (FILANTE) Tentam PREVER ovulação. BARREIRA Preservativo; BAIXA eficácia. PROTEÇÃO p/ ISTs. Pearl (uso típico): 18 (masc) e 21 (fem). AMENORREIA DA LACTAÇÃO TODAS AS CONDIÇÕES: Amamentação exclusiva; Amenorreia; Até 6 meses. HORMONAIS Progesterona Minipílula Injetável Trimestral Implante Subdérmico (MENOS FALHAS DO QUE VASECTOMIA) Estrogênio + Progesterona ACO Anel Vaginal Adesivo Injeção MENSAL. DEFINITIVO - LAQUEADURA TÚBARIA: INDICAÇÕES >25 anos OU 2 Filhos (com capacidade civil plena). Fora do ciclo gravídico-puerperal: Fora do parto/aborto/ >60 dias entre a vontade e cirurgia. SE CASADO, TEM QUE ASSINAR OS DOIS! Só pode indicar laqueadura durante a cesárea (PELA LEI) nessas situações: Eteratividade/Cesarianas de repetição; Risco a vida materna. CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA MA 1ª Fase do ciclo: impede/posterga ovulação. 2ª Fase ciclo: altera muco espesso/hostil. Tipos LEVONOGESTREL: 1cp 1,5 mg dose única Mais Eficaz e Menos efeitos adversos. MÉTODO YUZPE: 100 mcg estradiol + 0,5 mg levonorgestrel 12/12h NÃO FAZ MAIS. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 7 Mecanismo de ação Contraindicação Progesterona Minipílula **Indicação: Amamentação (ñ precisa esperar) e peri-menopausa. ⇨ Altera muco cervical e atrofia endométrio (não confiar no poder anovulatório). ⇨ Pílula de DESOGESTREL 75mcg (Cerazette): Anovulação em 97% dos casos, mas NÃO É MINIPÍLULA. ⇨ CA de MAMA atual – Categoria 4. ⇨ Categoria 3: Tumor hepático, HAS grave, AVE, TVP e TEP aguda. Injetável TRI ⇨ Anovulação, altera muco e endométrio. ⇨ O injetável pode diminuir a densidade mineral óssea (REVERSÍVEL). Implante Combinado **Porque não existe SÓ estrogênio? R= CA DE ENDOMÉTRIO! ⇨ Alteram muco cervical, endométrio, motilidade tubária e ANOVULAÇÃO. ⇨ REDUZ a eficácia: ANTICONVULSIVANTES (Ác. Valproico PODE!) e RIFAMPICINA. ⇨ Diminui CA de ovário e endométrio. ⇨ Diminui fluxo, dismenorreia, síndrome pré-menstrual. ⇨ Categoria 4: AmamentaçãoRESTOS (endométrio > 15 mm). ⇨ USG NÃO é obrigatória. ESVAZIAMENTO Inevitável Útero de acordo com a IG e criança viva ou morta. Infectado ⇨ Febre ⇨ Odor fétido ⇨ Leucocitose ATB + ESVAZIAMENTO Colo Fechado Completo Útero menor e VAZIO (endométrio 12 semanas Sem feto (incompleto) Com feto (inevitável/retido): Misoprostol +/- curetagem. DOENÇA TROFOBLÁSTICA Conceito: Degeneração HIDRÓPICA Proliferação anormal do TROFOBLASTO. TIPOS Benigna Mola Hidatiforme: Completa ou parcial Maligna/ Neoplasia Trofoblástica Mola invasora: MAIS COMUM. Coriocarcinoma Tumor Trofoblástico do sítio placentário COMO SE FORMAM AS MOLAS? COMPLETA Espermatozoide (EPTZ) NORMAL fecundando um óvulo VAZIO: SÓ TEM MATERIAL GENÉTICO PATERNO (46 XX). NÃO FORMA TECIDO EMBRIONÁRIO (Não há embrião). 20% de malignização. DIPLOIDE (paternos). PARCIAL DOIS EPTZ normais fecundam UM óvulo normal. Tem tecido fetal; 5% de malignização, TRIPLOIDE. QUADRO CLÍNICO Sangramento de repetição, vesícula, hiperêmese, hipertireoidismo, ↑útero (útero em sanfona). USG: Flocos de neve ou nevasca/tempestade de neve. TRATAMENTO Esvaziamento uterino + Histopatológico: VÁCUO Histerectomia? >40 anos e prole constituída! CONTROLE DE CURA: BETA-HCG Semanal até 3 negativos/ Quinzenal (USP- SP)!! Quedas de >10%! Mensal até 6 meses. SUGERE MALIGNIZAÇÃO QT!! ↑em 2 semanas ( dias 1,7 e 14). 3 semanas platô (ascensão ou queda de 1500. TRATAMENTO Expectante: Ectópica íntegra e beta-hCH DECLINANTE Seguimento: semanal do b-HCG. Medicamentoso: Ectópica íntegra + condições ideais (sem BCF, massa 20 sem) metade da gestação DPP Descolamento prematuro APÓS 20ª semanas e ANTES do TP. FR: HAS, trauma, idade >35 anos, polidramnia, gemelaridade e drogas (tabaco/cocaína). QC: Hematoma/coágulo retroplacentário dor, taquissistolia, hipertonia, sofrimento fetal agudo, hemoâmnio e sangramento ESCURO. Em 20% dos casos, o sangramento é OCULTO! DIAG: CLÍNICO! Não pede USG. CDT: Depende do feto... Feto Vivo: Via + rápida (cesárea). Parto iminente: Vaginal. Feto morto: Se demorar = Cesárea. Realizar AMNIOTOMIA. COMPLICAÇÕES Útero de Courvelarie (apoplexia uteroplacentária): Massagem + Ocitócito Sutura B-Lynch (sutura compressiva) Lig. Hipogástrica/Uterina Histerectomia. PP Placenta próxima ou sobre orifício interno do colo confirmada após 28 semanas. CLASSIFICAÇÃO Marginal (INSERÇÃO BAIXA): Não atinge o OI, mas localiza até 2 cm dele. Parcial Total Indicação ABSOLUTA de cesariana FR: idade >35 anos, tabagismo, gemelaridade, multiparidade, cesárea e curetagem. QC Progressivo Repetição Espontâneo Vermelho vivo Indolor Ausência de hipertonia e sofrimento fetal DIAG: Clínico (NÃO FAZ TOQUE) + USG (confirma e classifica; pode ser TV). CDT À termo: Interrupção Prematuro: Depende do sangramento... o Intenso: INTERRUPÇÃO o Discreto: Conservadora E a via de parto? o Total e parcial: Cesariana o Marginal: Depende do sangramento. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 17 COMPLICAÇÕES Prematuridade, apresentação anômala, hemorragia pós-parto (restos e atonia), infecção puerperal (restos), acretismo. ACRETISMO DIAG: Pré-Natal – USG ou RNM. Após parto: Dificuldade de extração. Classificação Acreta (esponjosa do endométrio): Pode tentar conservadora, mas padrão histerectomia. Increta (até miométrio): Histerectomia Percreta (≥ serosa): Histerectomia ROTURAS ROTURA SEIO MARGINAL Sangramento indolor, espontâneo, vermelhor vivo, tônus uterino normal e sem sofrimento fetal USG NORMAL. Diagnóstico: Definitivo após parto (histopatológico). Conduta: Acompanhar TP... ROTURA DE VASA PRÉVIA Rotura de vasos desprotegidos entre a apresentação e o colo. Quadro Clínico: Sangramento após aminiorrexe (origem fetal) + Sofrimento fetal agudo. Conduta: Cesariana. ROTURA UTERINA IMINÊNCIA DE ROTURA SÍNDROME DE BANDL- FROMMEL Anel separa corpo do segmento – Bandl Ligamento redondo distendido – Frommel ROTURA CONSUMADA Sinal de Clark (enfisema subcutâneo) e sinal de Reasens (subida da apresentação fetal). Fácil palpação de parte fetal. CONDUTA Iminência: Cesariana Consumada: Histerorrafia ou histerectomia. DOENÇA HEMOLÍTICA POR INCOMPATIBILIDADE RH Mãe Rh-/DU- e Pai Rh+/ Feto Rh+. 1ª gestação é só SENSIBILIZAÇÃO, geralmente. SEGUIMENTO Coombs Indireto -: Repetir 28,32,36 e 40 semanas. Coombs indireto +: 1,5 > 34 sem tira, menor faz cordocentese (padrão ouro: diagnóstico e tratamento). QUANDO FAZER A IMUNOGLOBULINA ANTI-D? Se sangramento, exame invasivo fetal ou após parto de RN Rh+ ou Rotina na 28ª semana se Mãe Rh-. SÓ APLICAR SE COOMBS INDIRETO AINDA NEGATIVO, MAS APÓS APLICAR ELE FICARA TEMPORARIAMENTE POSITIVO. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 18 DOENÇAS CLÍNICAS NA GESTAÇÃO Semana 34: DHEG, DMG, ITU e Gemelaridade DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS NA GESTAÇÃO DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS PE Eclâmpsia HASC PE sobreposta HG PA ≥140x90 + Proteinúria após 20 sem. Pré- Eclâmpsia + Convulsão PA ≥140 x90 ANTES das 20 sem. Crônica que piorou. HAS + PE PA ≥140x90 + sem critério p/ PE e que MELHORA no puerpério. PRÉ-ECLÂMPSIA INTRODUÇÃO O que é? PA ≥ 140x90 + Proteinúria ≥300 mg/dia OU ≥1+ na fita OU proteína/creatinina urinária ≥0,3 em amostra isolada + APÓS 20 semanas. Fisiopatologia Normal: PA BAIXA, principalmente a diastólica, devido ao DIMINUI A resistência vascular periférica devido a invasão trofoblástica na camada MUSCULAR das artérias que levam sangue p/ o endométrio (A. ESPIRALADAS). São DUAS ondas de invasão trofoblástica. A primeira no PRIMEIROtrimestre e a segunda ATÉ 20ª semana. O que acontece? FALHA na INVASÃO TROFOBLÁSTICA (Ausência a 2ª onda)... Ocorre AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA devido lesão endotelial. Aumenta tromboxane e diminui prostaciclina. No Rim ocorre ENDOTELIPSE CAPILAR GLOMERULAR (ñ patognomônica): Proteinpuria. Existe pré-eclâmpsia SEM proteinúria?? SIM! Se hipertensão >20 semanas MAIS LOA: plaquetopenia (1,1, EAP, ↑2x transaminases, sintomas cerebrais ou visuais. Fatores de Risco Pré-Eclâmpsia anterior (pessoal ou familiar); Primigesta ou excessiva (gemelar, mola); parceiros diferentes. o Mola pode dar DHEG ANTES das 20 semanas. Vasculopatia (HAS, DM, nefropatia, LES). o Prevenção (divergência): AAS 100 mg entre 12-16 semanas. o Suplementação de Ca (?). medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 19 CLASSIFICAÇÃO Leve (sem sinais de gravidade): Aquela que NÃO é grave. Grave (com sinais de gravidade). PAS ≥160 e/ou PAD ≥110. EAP, oligúria. Sd. HELLP: LDH >600; esquizócito; bilirrubina ≥1,2; AST/TGO ≥70, plaquetas 2g FEBRASGO/ >5g ZUGAIB) e Cr excluídas da gravidade por alguns. CONDUTA ANTI-HIPERTENSIVOS Não fazer caso PA 16irpm ou 14 irpm (zugaib - USP). Diurese: >25 mL/h NÃO é sinal de intoxicação é RISCO de intoxicação Só ajustar a dose do MgSO4. INTOXICAÇÃO = Reflexo Patelar AUSENTE ou FR dose insulina. Gliburida e metformina parecem seguras** PARTO Feto/mãe bem: Indicação obstétrica. Macrossomia, SFA: Cesárea. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 21 COMPLICAÇÕES Macrossomia: Ocorre por hiperinsulinemia fetal. Distócia de espáduas; Polidramnia: A hiperglicemia fetal leva a uma diurese hiperosmolar Poliúria! Diabetes prévio pode dar oligodramnia. Malformação fetal: +Específica da Diabetes PRÉVIA Sd. Regressão caudal. Prevenção: Engravidar com Hb1AC risco); Dicoriônica: Placentas diferentes. Nº de cavidades amnióticas Monoamniótica: UMA cavidade; Diamniótica: Cavidades diferentes. FATORES DE RISCO História Familiar, raça, idade... = DIZIGÓSTICOS; Técnicas de Fertilização: Mono ou dizigóticos. DIAGNÓSTICO (11-14 SEM) Monocoriônica: Sinal T Dicoriônica: Sinal Y/Lambda Reentrância de tecido coriônica. **Sexo diferentes = Dizigótica. Uma monozigótica, se dividida em até 72h, pode dar origem a placentas/ cavidades amnióticas diferentes, não conseguindo diferenciar se é monozigótica ou dizigótica. Dicoriônica SEMPRE vai ser diamniótica! medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 22 SÍNDROME DA TRANSFUSÃO FETO-FETAL Nas MONOCORIÔNICAS, especialmente monocoriônica diamniótica. Feto doador: Palido, oligodramnia, CIUR. Feto receptor (geralmente morre primeiro por IC): Polidramnia, hidrópsia. Tratamento Amniocentese seriada (leves). Fotocoagulação com laser (graves). medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 23 SFA E PUERPÉRIO Semana 37: Sofrimento Fetal Agudo e crônico, Fórcipe SOFRIMENTO FETAL INTRODUÇÃO Crônica Agudo Progressiva O2 Súbita O2 + durante PRÉ-NATAL (alto risco): CIUR, alteração no doppler, oligodramnia... + durante TP: Alteração no BCF, no perfil biofísico fetal... CIUR DIAGNÓSTICO 1º PASSO: IG CORRETA (USG DE 1º TRIMESTRE). FU Concorda com IG entre 18-30 sem. Ficar entre o percentil 10 e 90. FU 3 cm abaixo da IG = CIUR ou oligodramnia. USG ILA Uterina: Circulação MATERNA. Se não ocorreu as invasões trofoblásticas, a incisura protodiastólica de A. Uterina PERMANECE. Incisura bilateral >26 sem Risco de: CIUR e PE. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 24 Umbilical: Circulação PLACENTÁRIA. Normal: Resistência (↑Fluxo). Alterada: ↑Resistência, diástole 0 ou reversa (=PARTO) Vai ver ACM! Cerebral média (ACM): Circulação FETAL. Normal: Vaso de ↑resistência. Avalia CENTRALIZAÇÃO FETAL (feto prioriza os ÓRGÃOS NOBRES: Cerebro, coração e ADRENAIS). o OU IP ≥1. Ducto venoso (fala sobre a contração atrial direita): Última alteração. Indicado para fetos 1,5 = PARTO IMEDIATO. DV é a comunicação da V. umbilical e cava inferior. **DM PRÉVIO pode fazer CIUR! ** LEMBRAR!! 160; Bradicardia 25; Moderada: 6-25 Melhor. Mínima: ≤5; Ausente: 0. Acelerações: Aumento de 15bpm por 15 s (Feto >32s). Reativo: 2x/20 min. Desacelerações: Queda TRANSITÓRIA que volta para linha de base. DIP I ou precoce/ cefálico: DIP COINCIDE com contração. o Compressão cefálica. o NÃO É SOFRIMENTO FETAL. DIP II/ Tardio: DIP após contração. o Asfixia = SFA. o Fazer reanimação intrauterina: O2, DLE, suspender ocitocina, corrigir PA baixa e PARTO pela via MAIS RÁPIDA. DIP III/ Variável/ Umbilical: DIP variável em relação à contração. o Compressão de cordão. o Não é SF. o Para ser desfavorável: Recuperação lenta, sem retorno à linha de base ou bifásica (em ―w‖) Hipóxia! CLASSIFICAÇÃO Categotia I: 110-160 bpm; variabilidade normal, sem DIP II ou III, aceleração presente/ausente. Categoria II: Entre I e III. Categoria III: SEM variabilidade + DIP II ou DIP III recorrente ou bradicardia. FÓRCIPE Tipos Condições p/ aplicar Simpson QUALQUER variedade, EXCETO TRANSVERSA (OET/ODT). Pequenas rotações (até 45º). ―alívio‖. PEGADA IDEAL: Bi-parieto MALOMENTONEANA. Precisa ter: Ausência de colo; Pelve PROPORCIONAL. Canal de parto LIVRE; Insinuação (DeLee 0, pelo menos). Conhecer a variedade; Aminiotomia; Reto/ Bexiga vazios. Piper P/ parto PELVICO – cabeça derradeira. Kielland P/ variedade TRANVERSA Maior rotação/90º. **A partir de +2! VÁCUO- EXTRATOR Indicações e contraindicações parecidas. NÃO usar 10º dia ESBRANQUIÇADOS. INFECÇÕES PUERPERIAIS TAX ≥38º C por mais de 48h, do 2º ao 10º dia pós-parto. Principal causa: ENDOMETRITE. ENDOMETRITE Fatores de risco: CESARIANA, anemia, desnutrição, RPMO... Etiologia: POLImicrobiana. Diagnóstico: Febre, lóquios fétidos, útero amolecido, subinvoluído e doloroso Tríade de Bum. Tratamento: Clinda + Genta IV até 72h afebril e assintomática. NÃO MANDA com ATB p/ casa! HEMORRAGIAS CAUSAS 4 T’s Tônus: ATONIA UTERINA. Trauma: Laceração do canal de parto. Tecido: Restos placentários. Trombina: Coagulopatia. ATONIA UTERINA Fatores de risco: Gemelar, polidramnia, mioma, multiparidade, corioamnionite, trabalho de parto muito rápido ou muito lento. Prevenção: 10 UI IM ocitocina 3º tempo. Tratamento Massagem uterina bimanual/ Manobra de Hamilton + Ocitocina VENOSA + Outros (Transamin, ergonamina, misoprostol). Tamponamento Intrauterino/ Balão de Bakri. Rafia de B-Lynch; Rafia vascular; Embolização uterina; Último: Histerectomia SUBTOTAL. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su medvideos.su - medvideos.su - medvideos.suFaz a genitália interna (Útero, trompa e 2/3 superior da vagina) da MULHER. Ductos de Wolff/ Ductos mesonéfricos Homens produzem o hormônio anti- mulleriano nos testículos para impedir o desenvolvimento do ducto de Muller. GENITALIA EXTERNA Depende de ação androgênica. Homem: Com DI-hidrotestosterona fica masculina. o A 5-a-redutase faz a transformação de testosterona em di-hidrotestosterona. Sem essa enzima NÃO tem masculinização da genitália externa. Mulher: SEM di-hidrotestosterona fica feminina. AMENORREIA Primária Secundária 14 anos (*ou 13) s/ menstruação SEM desenvolvimento sexual 2º. **O desenvolvimento sexual respeita a ordem TPM: Telarca-Pubarca- *estirão*-Menarca. Sem menstruação por 3 ciclos ou 6 meses (*ou 3). 16 anos (*ou 15) s/ menstruação c/ desenvolvimento sexual secundário. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 9 INVESTIGAÇÃO AMENORREIA SECUNDÁRIA Excluir: Gestação; Hipotireoidismo; Hiperprolactinemia . Teste da progesterona Medroxiprogesterona 10 mg por 5-10 dias Sangramento + ANOVULAÇÃO Ex: SOP Sangramento - Teste do Estrogênio Estrogênio (21 dias) + Progesterona (últimos 5 dias) Sangramento + dentro de 7 dias Causa: compartimento II, III ou IV Causa Ovariana ou Central? DOSAR FSH FSH >20 CAUSA OVARIANA FSHe já houve necessidade de receber hemotransfusão. ✅ Adultas ⇝ Disfunção Ovulatória ⇝ Anormalidade da gestação ⇝ Outras: Infecção/ Neoplasias ✅ Pós-Menopausa ⇝ Atrofia endometrial (30%) ⇝ Terapia Hormonal (30%) ⇝ 3ª lugar: CA de endométrio. 3. Sexualmente Ativa Gestação, IST 4. Momento do Sangramento ✅ Pós-coito: Trauma, IST, CA de colo 5. Doença Sistêmica ✅ Doenças da tireoide, hepatopatia... medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 14 EXAMES COMPLEMENTARES b-HCG No menacme s/ contracepção; USGTB Avaliação INICIAL uterina; Histeroscopia Padrão-ouro para avaliar cavidade uterina. Hemograma Sempre Coagulograma Suspeita de coagulopatia. MIOMA 95% dos tumores benignos do trato genital. Maioria ASSINTOMÁTICO! Diagnóstico é ULTRASSONOGRÁFICO. Fatores de proteção: ACO, paridade e tabagismo. TIPOS Subseroso: Compressão e Dor; NÃO SANGRA! Intramural: Na parede uterina. Sangra, pode interferir na infertilidade. Submucoso: Pode interferir na infertilidade. Sangra +. TRATAMENTO Assintomática: NÃO TRATA! Sintomática Leve/Moderado pequeno Intenso e nulípara Intenso e Multípara Expectante Clínico Miomectomia Histerectomia. Só submucoso: Miomectomia histeroscópica. Droga no preparo cirúrgico: Análogo GnRH: ↓ tumor/ ↓ anemia/sangramento. Outras opções (Controversos se desejo reprodutivo...): Embolização da artéria uterina (NÃO PODE NO PEDICULADO!), mólise por USG focalizado de alta intensidade guiado por RM. ALTERAÇÕES DEGENERATIVAS Hialina - + comum. Rubra ou necrose asséptica – Dor na GESTAÇÃO. Sarcomatosa – RARA! Suspeita: Mioma que cresce após menopausa! ADENOMIOSE Presença de tecido endometrial dentro do miométrio (miométrio heterogênio). Clínica: Sangramento + Dismenorreia secundária progressiva. Diagnóstico USG; RNM (Zona juncional mioendometrial >12 mm). Histopatológico (DEFINITIVO) TRATAMENTO Definitivo: Histerectomia Opções: DIU progesterona, ablação endométrio. ENDOMETRIOSE Endométrio (glândulas e estroma) fora do útero. Clínica: Dismenorreia + Infertilidade + Dispareunia (de profundidade) + Dor pélvica + massa anexial + nódulo vaginal + útero ↓ móvel. Localização + comum do trato genital: OVARIANA. Localização + comum EXTRAGENITAL é o INTESTINO. ETIOLOGIA: TEORIAS Menstruação retrógrada: dissemina pelas trompas. Imunológica: endométrio ―escapa‖ do sistema imune. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 15 Metaplásica: células totipotentes viram endométrio. FATORES DE RISCO História familiar de 1º grau Nulípara Primípara tardia Menarca precoce Malformação Estenose cervical Ciclo curto e fluxo ↑ Excesso de café e álcool. DIAGNÓSTICO USG (Endometrioma: Aspecto de vidro fosco); RNM (ruim p/ implante pequeno e lesão superficial); Laparoscopia (diagnóstico DEFINITIVO. Visualização + Histopatológico). Ca 125 NÃO define doença: ↓senspivel (pode dar negativo em casos leves...). Melhor no CONTROLE PÓS- TRATAMENTO. TRATAMENTO Dor: Inicialmente clínico Pílula combinada CONTÍNUA Progesterona (noretindrona, dienogeste...) Análogo de GNRH Inibidores da aromatase **FALHA NO TTO CLÍNICO: Laparoscopia. Endometrioma: CISTECTOMIA (retirada da cápsula). Infertilidade Endometriose LEVE e o único fator para infertilidade: Cirurgia Endometriose SEVERA com outros fatores: Reprodução assistida. INFERTILIDADE Ausência de gravidez após 1 ano... Principais causas Tuboperitoneal: 35% Masculino: 35% Anovulatório: 15% INVESTIGAÇÃO DO CASAL INFÉRTIL Idade da mulher X Frequência de Relações ⇝ 35 anos: imediato ou após 6m AVALIAÇÃO BÁSICA Hormônios (FSH, progesterona, TSH, prolactina) USGTV Histerossalpingografia Espermograma DOR NÃO Reprodução Assistida SIM (Ver idade, reserva ovariana...) BOM Prognóstico CIRURGIA MAU prognóstico FIV **Hoje, USGTV, USG com preparo intestinal e RM são principais métodos imagem detecção/estadiamento. NÃO HÁ CORRELAÇÃO DIRETA ENTRE EXTENSÃO DAS LESÕES E INTENSIDADE DA DOR. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 16 AVALIAÇÃO AVANÇADA Vídeo (Laparoscopia/Histeroscopia) INFERTILIDADE MASCULINA Espermograma NORMAL: não repetir. ANORMAL: Repetir em 3 meses (12 semanas). INFERTILIDADE FEMININA FATOR OVARIANO: Dosagem de progesterona na FASE LÚTEA (21-24º dia) >3 ng/mL. Dosagem FSH (2º-5º dia): Bom prognóstico 30º) ou USG. Urodinâmica: PADRÃO-OURO! Mas nem sempre é necessário: Dúvida, cirurgia ou falha terapêutica. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 18 URODINÂMICA Urofluxometria: Paciente urina normal; sem monitorização. Cistometria: Inserção de sonda. Fase de enchimento – NÃO pode haver: Atividade do detrusor (contração não inibida), perda de urina ou dor. Estudo miccional: Esvaziamento final. INCONTINÊNCIA DE ESFORÇO Fisiopatologia Hipermobilidade vesical: PPE> 90 cm H2O Defeito esfincteriano: PPE[↑AVE]). Cirúrgico: Hipermobilidade: Colposuspensão Retropúbica (Cir. De Burch- ABERTO) – JÁ FOI o padrão. Atualmente, o padrão ouro é SLING. Defeito esfincteriano: SLING (TVT/Retropúbico- Fazer citoscopia pós- operatória; AJUDA NA CISTOCELE ou TOT/ Transobturatório- menos lesão de bexiga). BEXIGA HIPERATIVA Síndrome de urgência ou urgeincontinência: Contração NÃO INIBIDA do detrusor (hiperatividade). TRATAMENTO Gerais: peso, cafeína e fumo. Fisioterapia: Cinesioterapia e eletroestimulação. Medicamentoso Anticolinérgicos (Oxibutinina/ Tolterodina/ Darifenadina/ Solifenacina). o CI anticolinérgicos: Arritmias, glaucoma de ângulo fechado, gestação/lactação. Imipramina (opção; paciente depressiva). Agonista β-3 adrenérgico (Mirabegrona) vantagem: mesma eficácia e efeitos adversos. P detrusor = P vesical – P abdominal. PPE = pressão de perda ao esforço medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 19 DISTOPIAS GENITAIS ANATOMIA Aparelho de suspensão (LIGAMENTOS): Anteriores: Pubovesicuterinos Laterais: Cerdinais ou paramétrios; Posteriores: Uterossacros Aparelho de SUSTENTAÇÃO (MÚSCULOS) Diafragma pélvico: Elevador do ânus (puborretal, isquiococígea e pubococcígea) e coccígeo. Diafragma urogenital Fáscia endopélvica Prolapso Característica Tratamento Apicais Uterino - Conservador: Prolapso e ↑risco cirúrgico Pessários e fisioterapia. Cirurgia - Histerectomia VAGINAL + reconstrução sítio específica OU; - Cirurgia de Manchester: Amputação parcial do colo: se desejo reprodutivo/ ↑risco cirúrgico). ** Após histerectomia, FIXAR A CÚPULA no PARAMÉTRIO. Cúpula/ Eritrocele Pós- histerectomia Fixar cúpula vaginal ao promontório ou sacroespinhos. Se alto risco cirúrgico, pode-se usar o pessário ou fazer a cirurgia de colpocleise (Le Fort; IMPEDE ATIVIDADE SEXUAL). Anterior Cistocele 80% defeito LATERAL da fáscia de suporte. Cirurgia: Colporrafia (colpoperineoplastia) anterior corrigindo fáscia pubovesicocervical Recidiva considerar uso de tela. Enterocele Hérnia do fundo de saco de Douglas. Dissecção seguida de exérese do saco herniário, obliteração do fundo de saco com plicatura dos paramétrios laterais e uterossacros na linha média. Deve incluir colporrafia posterior e fixação da cúpula vaginal Geralmente também tem retocele. Posterior Retocele Causado pelo enfraquecimento da fáscia retovaginal e dos seus pontos de fixação às margens dos músculos levantadores do ânus. Colporrafia posterior corrigindo fáscia retovaginal. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 20 CLASSIFICAÇÃO POP-Q Siglas Aa e Ba = parede ANTERIOR. Ap e Bp = parede POSTERIOR. C = Colo ou cúpula (se histerectomizada) D= Fundo de saco de Douglas Se histerectomizada não haverá! Sinais Negativo: Dentro da vagina. Positivo: Além do hímem. Zero: Na carúncula himenal. Exemplo: Prolapso de parede posterior Aa Ba C -3 -3 -7 Ap Bp D +1 +2 --- Estadiamento I: 40/ Estradiol -1 Osteopenia T-score entre -1 e -2,5 Osteoporose T-score ≤-2,5. Tratamento Não farmacológico o Medidas gerais: dieta adequada, exercícios físicos, parar tabagismo e excesso de álcool. o Avaliar suplementação de cálcio: Ingesta diária ideal 1.200 mg/dia após 50 anos. o Avaliar suplementação de vitamina D. Tratamento farmacológico: Bisfosfonados Recomendações: o Fratura vertebral ou fratura de quadril; o T-score ≤-2,5 no quadril ou lombar; o Baixa massa óssea e + de 3 FR; o História prévia de fraturas por fragilidade. Bisfosfonatos o Inibem atividade osteoclástica; o NÃO DEITAR por 30 minutos após ingesta Complicação: ESOFAGITE. o Exemplo de prescrição - Alendronato (10 mg/dia ou 70 mg/semana VO) - Risedronato (5 mg/dia ou 35 mg/semana VO) o Outras opções: TH, Raloxifeno (SERM) e Teriparatida (anabólico). medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 23 DOENÇA DAS MAMAS E OVÁRIOS Semana 27: CA de mama e ovários MAMA INTRODUÇÃO 99% da drenagem linfática p/ axila. 60% irrigada p/ A. mamária interna/torácica interna. MASTALGIA Características Varia com Ciclo/ Cíclica Não varia com ciclo/ Acíclica Quando incomoda +? Fase lútea tardia/ pré- menstrual. NÃO tem relação com ciclo. Qual mama? BILATERAL. Geralmente onde tem mais glândula: QSE/L. + UNILATERAL. Exemplo Alteração Funcional Benigna da Mama. Mastite, abscesso, Esteatonecrose ALTERAÇÃO FUNCIONAL DA MAMA Tríade: Mastalgia cíclica, adensamentos e cistos mamários. USG: Cistos mamários – Imagens anecoicas, redondas COM reforço acústico posterior. Conduta Orientação: NÃO vira e NÃO é risco de CA. Melhorar sustentação das mamas; EVITAR medicação. SE GRAVE = Tamoxifeno (pode estimular endométrio causando SUA). MASTITE MASTITE PUERPERAL AE: Staphylococcus aureus; Causa: Pega incorreta e fissura mamária. Diagnóstico: Sinais flogísticos + Febre. Tratamento: Melhorar sustentação da mama, manter amamentação, AINE e ATB (cefalexina).ABSCESSO MAMÁRIO PODE AMAMENTAR! Exceto: Descarga purulenta ou incisão cirúrgica próxima ao mamilo. Tratamento: Drenagem, esvaziar mama e ATB. ECZEMA Característica Eczema Areolar Doença de Paget Bi ou Unilateral? BI UNI Destroi papila? NÃO SIM Prova Terapeutica com CE MELHORA NÃO MELHORA BIÓPSIA! Tamoxifeno: SERM (Modulador do receptor de ESTROGÊNIO SELETIVO): Age como ANTAGONISTA na mama e AGONISTA no endométrio. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 24 DERRAME PAPILAR LÁCTEO Hiperprolactinemia Avaliar BHCG Tireoidopatias? Hipotireoidismo. Medicamentosa? Prolactinoma? MULTICOLOR (VERDE/AMARELO/MARROM) Alteração Funcional Benigna da Mama (AFBM); Ectasia Ductal. SANGUÍNEO/ SEROSANGUÍNEO Maior causa? Papiloma intraductal (benigno). Mas pode ser CA, então INVESTIGAR! QUANDO INVESTIGAR? Espontâneo, uniductal, unilateral, ―água de rocha‖ ou sanguinolento. RESSECAR DUCTO. Citologia NÃO exclui diagnóstico ou altera conduta POUCO feita! NÓDULO PALPÁVEL 1. Exame Clínico Móvel X Aderido Regular X Irregular Fibroelástico (fibroadenoma) X Pétreo 2. PAAF: Definir se a lesão é sólida ou cística. Pode ser terapêutica. Amarelo esverdeado ou Sem lesão residual = USG/ MMG >2 recidivas; Sanguinolento; Massa residual ou nódulo sólido = USG/ MMG/BX. 3. USG – Sugere malignidade: Misto Mal delimitada SOMBRA acústica CÂNCER DE MAMA FATORES DE RISCO Idade >40 anos; HF (1º grau): Alto risco se o parente teve com 1 cm; Linfonodo+; Expressão do HER 2; Receptor hormonal -. QT NEO?? P/ tumores LOCALMENTE avançados com a intenção de REDUZIR tumor. RADIO Cirurgia conservadora; Tu>4 cm. ** Se indicada QT a radio deve ser depois... INDICAÇÕES HORMONIOTERAPIA Receptor estrogênio + usar tamoxifeno (jovem) ou inibidores de aromatase (pós- menopausa). TERAPIA ALVO DIRIGIDA Entrar com medicações mais específicas para célula tumoral reduzindo efeitos adversos. TRASTUZUMABE: Melhor para aquelas que superexpressam HER 2. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 27 OVÁRIO INTRODUÇÃO Principal via de disseminação: Transcelômica (pq está no INTRA peritônio). Vascularizada pela A. Ovariana (ramo DIRETO da aorta). Fatores de Risco Fatores de Proteção HF Idade Mutação BRCA Tabagismo Menacme longo Nuligesta Indutor de Ovulação Amamentação Uso de anovulatórios Laqueadura tubária SEM rastreio p/ baixo risco. DIAGNÓSTICO Avaliação clínica e USG. BENIGNO X MALIGNO Pré-pubere: >50% maligno; Menacme: > Funcional; Menopausa: Maligno? MNEMÔNICO S ólido U SG com BAIXA resistência (↑fluxo) S eptada (espesso) P apilas E spessamento de parede I rregular T amanho >8 cm A ntes/ Pós Menacme ****ACO NÃO TRATA CISTO, mas pode evitar que surjam novos. TUMORES BENIGNOS FUNCIONAIS/ NÃO NEOPLÁSICOS Cisto Folicular: Folículo que não rompeu: Regressão espontânea (não fazer ACO). Cisto de corpo lúteo: Corpo lúteo que virou cisto por ↑ hemorragia Comum em pacientes em uso de anticoagulantes. Ocorre no meio do ciclo e pode romper no coito dor após relação. Confunde com ectópica. > regressão espontânea, mas pode sangrar ↑ (instável) e precisar operar. Cisto Tecaluteínicos: Lembrar de mola. PROLIFERATIVOS/ NEOPLÁSICOS Adenoma Teratoma Benigno/Teratoma maduro/ Cisto Dermoide: ABERRANTE (gordura, dente, osso...). Risco de torção. Struma ovarii: Muito tecido tireoideano. Fibroma: Está na síndrome de Meigs Tu ovário + ascite + Derrame Pleural. TRATAMENTO Especialmente menacme: Cirurgia CONSERVADORA Cistectomia/ Ooforoplastia/ Retirada do Tu. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 28 TUMORES MALIGNOS EPITELIAL Adenocarcinoma Seroso: + comum. Adenocarcinoma Mucinoma: Pode dar Pseudomixoma (O ADENOMA, embora menos comum, também pode dar pseudomixoma). Geralmente faz apendicectomia no intre-operatório. GERMINATIVO Disgerminoma: Germinativo maligno + comum Gônada com Y. Tumor de Krukenberg: Metástase p/ ovário GERALMENTE do estômago Células em anel de sinete. MARCADORES TUMORAIS Não diagnostica nem exclui CA! CA 125 (pouco específico): Pode aumentar nos Tu epiteliais. Principalmente em fases mais avançadas. Desidrogenase (LDH): Disgerminoma. Testosterona: Tu de Células de Sertoli. Diagnóstico é CIRÚRGICO! TRATAMENTO Laparotomia: Diagnóstico, estadiamento e tratamento. 1. Lavado + Inventário cavidade + Excisão tumor principal + Biópsia congelação. 2. Se maligno = Completar estadiamento: Biópsias peritoneais + Histerectomia total + Salpingo-ooforectomia bilateral/ Anexectomia Bilateral + Omentectomia infracólica + Ressecar implantes e linfonodos pélvicos e para-aórticos. Idade fértil IA (Apenas 1 ovário) e G1 (bem diferenciado): Avaliar Salpingooforectomia UNIlateral. QT adjuvante: Todos, EXCETO, IA e IB (Bilateral) não sendo indiferenciado. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 29 DOENÇAS DO ÚTERO Semana 30: Lesões precursoras, Câncer de Colo Uterino e Endométrio. CA COLO UTERINO INTRODUÇÃO Anatomia e Histologia do Colo Uterino Endocérvice: Epitélio Colunar/cilíndrico simples. JEC: Junção escamo-colunar É dinâmica Ectocérvice: Epitélio Escamoso. Metaplasia Escamosa: Entre a JEC antiga e a JEC nova (pós epitélio escamoso avançar p/ o colunar com o passar do tempo) Pode conter CISTOS DE NABOTH: Aspecto perolácio. É um marco da metaplasia. Fatores de Risco HPV (principal) e exposição sexual. Anamnese + Exame Físico Casos Avançados: Dor, corrimento, sangue... **Demora MUITO tempo p/ evoluir! HPV Mais oncogênicos: 16 e 18. Condiloma acuminado: 6 e 11. VACINAS São produzidas de VLP: Partículas SEMELHANTES ao vírus. Não tem chance de desenvolver a doença! Tipos Bivalente: 16 e 18. Quadrivalente: 6,11,16 e 18. Nonavalente (SUS NÃO cobra): 6,11,16,18,31,33,45,52 e 58. Esquema do MS Quadrivalente em 2 soses: 0-6 meses o Meninas: 9-14. o Meninos: 11-14. Quadrivalente em 3 doses (0-2-6 meses): Situações de HIV/Aids, transplante de MO e órgãos sólidos e pacientes oncológicos. o Meninas: 9-45 anos; o Meninos: 9-26 anos. CONDILOMA ACUMINADO Tratamento Cautério/Laser: Lesões EXTENSAS. Ác. Tricloroacético: Ideal p/ lesões PEQUENAS; PODE nas gestantes. Podofilina: Tratamento clínico PROSCRITO em gestantes. Imunomoduladores: Eficácia não tão boa e custo mais elevado. Uso domiciliar. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 30 COLPOCITOLOGIA/ RASTREIO QUANDO COLHER? 1x/ano, após 2 negativos, a cada 3 anos. Entre 25-64 anos, APÓS a sexarca. Situações Especiais Gestante: IGUAL. HIV: Após sexarca. 6/6m no 1º ano, se 2 negativos, colhe ANUALMENTE. o CD4 60 anos, nuliparidade, branca, anovulação crônica (Ação estrogênica sem oposição da progesterona), menacme longo, DM, Síndrome de Lynch II, hiperplasia atípica. Fatores de Proteção Multiparidade, tabagismo e contracepção com progesterona. CLÍNICA Sangramento peri/pós-menopausa. SUSPEITA Espessura do endométrio na menopausa >4 mm SEM TH >8 mm COM TH. Colpocitologia Suspeita: Célula ENDOMETRIAL após menopausa. DIAGNÓSTICO Cureta de Novak Curetagem fracionada Histeroscopia com biópsia: PADRÃO OURO! HIPERPLASIA ENDOMETRIAL - TRATAMENTO Benigna ou sem atipia: PROGESTERONA. Neoplasia Intraepitelial (NIE) ou Atípica Preferencial: Histerectomia TOTAL; Sem prole: Pode tentar progesterona. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 32 CÂNCER DE ENDOMÉTRIO Tipo mais comum é o ENDOMETRIOIDE! ESTADIAMENTO CIRÚRGICO. RNM p/ avaliar invasão miometrial e cervical além de linfonodos e metástase. TRATAMENTO LAPAROTOMIA: Lavado peritoneal + inventário cavidade + Histerectomia TOTAL + anexectomia bilateral (Salpingooforectomia) + Linfadenectomia pélvica e para-aórtica (?). medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 33 DST Semana 39: Doenças Sexualmente Transmissíveis VULVOVAGINITE INTRODUÇÃO Defesa no mencme Acidez (ph4,5 Teste das Aminar (Whiff) + - Durante o fluxo menstrual e relação, aumenta o odor. Clue Cells (células alvo). Tratamento: Metronidazol (2cp de 250mg) 500mg VO 12/12h 7 dias. Só trata se tiver sintomas, se vier citológico só com presença da bacteria não trata. EVITAR ÁLCOOL ate 24h após termino do tratamento. TRATA em gestante. CANDIDÍASE AG: Candida. Inflamado. Diagnóstico: Prurido, corrimento branco aderido, em nata, pH SEMPRE TRATA! Diagnóstico: Corrimento amarelo esverdeado, bolhoso, pH>5, colo em framboesa (COLPITE), protozoário móvel. Tratamento: Metronidazol 500mg VO 12/12h por 7 dias. Trata o parceiro e pesquisa outras IST`s. INESPECÍFICA É a mais comum na infância. SEM agente especifico… Diagnóstico Exclusao: Ex. Físico, ex, a fresco e EPF, corpo estranho, higiene inadequada. Tratamento Medidas de higiene, modificação vestuário, banho de assento e tratar verminoses presentes. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 34 CERVICITE INTRODUÇÃO É uma ENDOcervicite. Agentes: Gonococo e Clamídia. Fator de Risco: Coitarca precoce, não uso de camisinha... DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Diagnóstico: Exame ESPECULAR. Corrimento CERVICAL, colo hiperemiado, FRIÁVEL, sinusorragia (sangramento pós-coito) e dispareunia. Tratamento Ceftriaxone 500mg IM DU + Azitromicina 1g VO (ou doxiciclina 100 mg 12/12h por 7 dias). COMPLICAÇÃO: DIP DIAGNÓSTICO 3 Critérios MAIORES (mínimos) + 1 Critério MENOR OU 1 critério ELABORADO. CRITÉRIOS Maiores/Mínimos – Dor: Hipogástrica E; Anexial E; Mobilização do colo. Menores/ Adicionais Febre; Leucocitose; VHS/PCR elevado; Cervicite... Elaborado Endometrite (na biópsia); Abscesso tubo-ovariano ou no fundo de saco; DIP na laparoscopia. TRATAMENTO LOCAL Ambulatorial: MONIF 1; Hospitalar: MONIF 1, gestantes, intolerância ao clínico, sem melhora após 72h. Classificação de MONIF Estágios Classificação Local do tratamento 1 DIP não complicada AMB **Reavalia em 48-72h. 2 DIP com peritonite HOS 3 Oclusão trompa/Abscesso HOS **Se não melhorar o abscesso, CIRURGIA. 4 Abscesso >10 cm ou roto HOS + Cirurgia MEDICAÇÕES Ambulatorial Hospitalar 14dias CEFTRIAXONA+ 500 mg, IM DU 1g IV METRONIDAZOL+ 500mg VO, 12/12h, 14 dias. 400 mg 12/12h IV DOXICICLINA 100mg, VO 12/12h, 14 dias. 100mg, VO 12/12h, 14 dias. Opção (hospitalar): Clindamicina IV + Gentamicina IV. COMPLICAÇÃO: ADERÊNCIAS Peri-hepatite: Síndrome de Fitz-Hugh- Curtis. Aderências em corda de violino. ÚLCERAS CANCRO MOLE Agente: Haemophilus ducreyi.. Diagnóstico: Múltiplas úlceras; DOEM; fundo sujo; adenopatia que fistuliza p/ 1 orifício. Tratamento: Azitromicina 1g dose única VO. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 35 HERPES GENITAL Agente: Herpes simplex. Diagnóstico: Vesículas e úlceras dolorosas e limpas; adenopatia dolorosa que não fistuliza, pode dar mal estar geral. Tratamento Primoinfecção: Aciclovir 400mg VO 3x/dia por 7-10 dias. Recorrente: A mesma de cima, só que por 5 dias. Gestantes Infecção ATIVA no MOMENTO DO PARTO = CESARIANA. Terapia supressiva: Primoinfecção ou recidivas frequentes na gestação realizar a partir da 36ª semana aciclovir 400mg VO 3/dia. SÍFILIS Agente: Treponema pallidum. Formas Clínicas Primária: Cancro duro (Úlcera única, indolor que some). Secundária: Condiloma plano, roséola, madarose. Terciária: Gomas, tabes dorsalis, aneurisma e artropatia. DIAGNÓSTICO Exame em campo escuro (padrão-ouro na 1ª). Sorologia treponêmica (teste rápido, FTA- Abs). Sorologia não treponêmica (VDRL). Treponêmico + Não-Treponêmico positivos = SÍFILIS. TRATAMENTO: PENICILIA BENZATINA Primária/ Secundária/ Latente recente (20 SEM) METADE DA GESTAÇÃO ........................ 16 SEMANA 34: DHEG, DMG, ITU E GEMELARIDADE ................................................................ 18 SEMANA 37: SOFRIMENTO FETAL AGUDO E CRÔNICO, FÓRCIPE ........................................... 23 medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 3 INTRODUÇÃO A OBSTETRÍCIA Semana 6: Diagnóstico de gravidez, modificações maternas e Pré -Natal Gestação inicia com a NIDAÇÃO (fase de BLASTOCISTO). DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ CLÍNICO Presunção = Possibilidade - Queixa materna/sistêmica/mamaria Náusea, polaciúria, mastalgia Cloasma, tubérculo de Montgomery Sinal de Hunter (areola secundária- forma um alvo) Rede de baller na mama. PROBABILIDADE - Útero, vagina e vulva Hegar (``ECA``)- Istmo amolecido (com o toque bimanual). Piskacek – Assimetria uterina Nobile-Budim – Fundo de saco preenchido Goodel – Amolecimento do colo. Jacquemier – Vulva e meato uretral mais arroxeado Cruge- Vagina arroxeada CERTEZA - OUVIR ou SENTIR gestação Puzos o Após 14 semanas o Rechaço Fetal Movimentação – Quando tiver na cicatriz umbilical o Após 18-20 semanas o PELO MÉDICO/profissional da saude. Ausculta o Passou da sínfise púbica – Sonar > 10/12 semanas o Passou da cicatriz umbilical – Pinard > 18/20 semanas LABORATORIAL HCG na urina/ sangue (pico 8-10 sem) Teste imunológico (urina) detecta HCG Sangue (ELISA) quantifica o beta HCG USG TRANSVAGINAL Se for abdominal, aumentar em uma semana! 4 semanas – Saco Gestacional. Pct assintomática e sem SG na USG = Pede novo beta (48h dobra) e vê a ultra dnv em 10 dias. 5 Semanas – Vesícula Vitelinica 6/7 semanas – Embrial/ BCE + SG > ou = 25 mm – É pra ter embrião! MODIFICAÇÕES MATERNAS OSTEOARTICULARES Marcha anserina URINARIA TFG aumenta em ate 50%. Reduz Ur e Cr Glicose ria Fisiológica Compressão ureteral + a direita (dilatação leve) Sub alfa -comum no LH, FSH e TSH. Beta-HCG> 1000 = gestação (95%). USG 6-12 sem (primeiro tri) = CNN idade gestacionalmais fiel! medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 4 RESPIRATÓRIAS Hiperventilação – Aumenta a expansão do tórax e expiração, Alcalose Respiratória Compensada HEMATOLOGICA Volemia aumenta em 50%- Anemia Fisiológica (dilucional) Leucocitose SEM bastões Tendência pro-coagulante METABÓLICAS Hipoglicemia de jejum Hiperglicemia pós prandial – Resistencia periférica a insulina. CARDIOVASCULARES PA= (diminui) RVP X DC DC aumenta de 30 a 50% - Maximo do DC 20-24 sem Queda da PA- Mais no segundo trimestre. Edema MMII Hiperaldosteronismo 2 Diminui pressão coloidosmotica Útero comprime cava inferior GASTOINTESTINAIS Relaxa esfíncter esofagiano ``Relaxa`` estômago Relaxa vesícula Redução da secreção ácida Relaxa intestino – DIMINUI peristalse (constipação). PRE-NATAL RECOMENDAÇÕES MS= Mínimo 6 consultas - 1 no 1 tri, 2 no 2 tri e 3 no 3 tri. Vitaminas FERRO o Profilatico – 40/60 mg Fe elementar a partir de 20 sem (Hb>11) ate 3 meses pós parto (não lactante). Mais comum= 200/300 mg de sulfato ferroso junto com um suco ácido para ajudar na absorção do ferro. ÁCIDO FÓLICO o Profilático (3 meses antes de engravidar)- 0,4 mg —> defeitos de tubo neural. o Filho anterior acometido ou mãe com uso de anticonvulsivantes = 4 a 5 mg. Exercícios físicos – NORMAL. Atividade Sexual – NORMAL. DATA PROVÁVEL DO PARTO Regra de NAGELE Somar 7 ao dia Somar 9 ao mês OU tira 3 (virar o ano!) Regra de MacDonald IG = Fundo uterino X 8 / 7 *A altura do fundo uterino geralmente bate com a IG, porém SÓ ATÉ AS 30 SEMANAS. DENOMINAÇÃO OBSTÉTRICA GEMELAR NÃO DOBRE GESTA OU PARA! medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 5 VACINAÇÃO PROSCRITA – ATENUADOS Tríplice viral, sabin (Salk pode), Varicela, BCG e Febre Amarela *** ***Viagem – DESACONSELHAR A VIAGEM OU SE INADIÁVEL, VACINAR! **Se tomou uma tríplice viral, pedir pelo menos 30 dias para engravidar. PERMITIDAS (INATIVOS) – ROTINA DO MS! dT/ dTpa, Hepatite B (se já tá completo n precisa mais), influenza (h1n1) SEMPRE 1 dTpa > 20 semanas **NUNCA foi vacinado p/ tétano = 3 doses: dT +dT+ dTpa Intervalo de 30-60 dias entre as doses. EXAMES (MS) Tipagem sanguínea e Fator Rh (SE RH -, pede Coombs indireto), hemograma (inclusive, ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA), glicemia de jejum, VDRL (melhor o teste rapido!), HIV, HBsAg, EAS, urocultura com antibiograma e toxoplasmose. TOXOPLASMOSE IgG -, IgM - = SM IMUNIDADE (pedir 3/3m) IgG +, IgM -= COM IMUNIDADE IgG-, IgM += Infecção aguda—> Repetir o exame! Se o IgG continuar -, pode ter sido um falso positivo OU pede IgA IgG +, IgM += Antiga ou Recente? TESTAR AVIDEZ! Se 60%(alta) = >4 meses. RESA! R epetir – 3 tri. E AS e urocultura S sexuais (HIV, HBsAg e VDRL) A nemia (hemograma) e Açúcar ⇨ Infecção aguda = Espiramicina (previne a transmissão vertical) e rastrear feto (aminiocentese – 16 a 20 semanas). ⇨ Infecção Fetal = + Sulfadiazina, Pirimetamina e ac. Folinico —> Infecção materna com mais de 30 semanas e n da tempo pesquisar no feto, já começa a tratar o feto. Penicilina Cristalina IV 5x 1000000 (Ataque) e 2,5x1000000 (manutenção) 4/4h (até o clampeamento do cordão). NÃO FAZER: - Cesariana eletiva; - Swab negativo 18h. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 6 PARTO Semana 10: Mecanismo do Parto e Assistência Clínica ao Parto PARTO PREMATURO (32 semanas Fechamento precoce do ducto arterioso. o Nifedipina (BCC VO): EVITAR SE, cardiopata ou BAIXA PA. o Atosiban: Antagonista específico do receptor da ocitocina CARO; é o que menos interfere na parte CV. Neuroproteção: SULFATO DE MG nos partos MENOR que 32 semanas. >34 semanas PARTO! + avaliar PROFILAXIA p/ GBS. PÓS DATISMO (DPS DA DATA CALCULADA DO PARTO) É DIFERENTE DE PÓS- TERMO! medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 7 AMNIORRECE PREMATURA/RPMO É definida como rotura espontânea das membranas amnióticas antes do início do trabalho de parto. A RPMO pré-termo corre antes da 37 semana Precoce: Antes do início do TP; Oportuna: Ao final do período de dilatação; Tardia: Concomitante à expulsão fetal. DIAGNÓSTICO Padrão-Ouro: EXAME ESPECULAR; Outros (se não identificar pelo exame especular) Teste de Nitrazina (↑ pH) Teste de Cristalização Aspecto ARBORIFORME devido grande quantidade de estrogênio na vagina. Pesquisa de elementos fetais: Células orangiófilas Alfafetoproteína na secreção vaginal Amnisure: Alfamicroglobulina placentária USG: Avaliar oligodramnia CONDUTA INDUÇÃO DE PARTO INDICAÇÕES: ≥42 sem; Corioamnionite; RPMO >32/34 sem; Morte Fetal AVALIAÇÃO CERVICAL/BISHOP Índice de BISHOP Parâmetros Pontos Atribuídos 0 1 2 3 Altura da Apresentação Fetal (DeLee) -3 -2 -1 ou 0 ≥+1 Colo Uterino Dilatação 0 1-2 3-4 ≥5 Apagamento 0-30 40-50 60-70 ≥80 Consistência Firme Médio Amolecido Posição Posterior Central Anterior Pontuação ≥9 Colo AMADURECIDO! OCITOCINA: ideal p/ BISHOP ≥ 9 Padrão ―A‖ A pagado A molecido A nterior A berto A ltura > 0 MISOPROSTOL (p/ preparar, depois da ocitocina): Se BISHOP desfavorável. CICATRIZ UTERINA NÃO USAR MISO! Se não puder misoprostol, faz o preparo do colo com sonda de Foley antes da ocitocina (Krause). Corioamnionite? Febre + 2 (leucocitose ou ↑FC ou BFC ou dor uterina ou líquido fétido) SIM PARTO VAGINAL! NÃO >32/34 sem PARTO 24-32/34 sem + CE + ATB (Ampicilina + 1g de AZT --> ↑tempo de latência e ↓corioamnionite) medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 8 ESTUDO DA ESTÁTICA FETAL CONCEITOS Atitude/Postura Fetal: Relação das diversas partes fetais entre si. Geralmente, o feto apresenta-se em flexão generalizada (ovoide fetal). Situação:Relação entre o maior eixo fetal (cabeça-nádegas) e o maior eixo uterino (canal cervical – corpo uterino). Longitudinal Mais comum. Transversa Oblíqua (transitória) Posição: Relação do dorso fetal com pontos de referência do abdome materno. Na situação longitudinal, pode ser direita ou esquerda. Na situação transversal, pode ser anterior ou posterior em relação à coluna vertebral materna. Apresentação: Relação entre o polo fetal e o estreito superior da pelve materna. Na situação longitudinal, as apresentações possíveis são a cefálica e a pélvica. Na situação transversal a apresentação é córmica. O FETO ATITUDE DO POLO CEFÁLICO NA APRESENTAÇÃO CEFÁLICA Atitude Apresentação Fletida ou Occipital LAMBDA/ Vértice * MENOR DIÂMETRO DE APRESENTAÇÃO: SUBOCCIPTOBREGMÁTICO Defletida 1º BREGMA Defletida 2º GLABELA/ Fronte *PIOR PROGNÓSTICO. Defletida 3º Face/ Mento **Se ver Lâmbda e Bregma, quem manda é o lâmbda! medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 9 VARIEDADE DE POSIÇÃO Pontos de referência entre apresentação fetal e pelve. MANOBRAS DE LEOPOLD 1º Tempo Situação 2º Tempo Posição 3º Tempo Apresentação 4º Tempo Altura ESTUDO DO TRAJETO PEQUENA BACIA/BACIA OBSTÉTRICA ESTREITO SUPERIOR- DIÂMETROS Diâmetro anteroposterior: 10,5 cm. Conjugata anatômica ou vera anatômica (11 cm): NÃO da para avaliar pelo exame vaginal. Conjugata obstétrica ou vera obstétrica: Representa o espaço real do trajeto da cabeça fetal, que mede cerca de 10,5 cm; Conjugata diagonal ou diagonalis (12 cm). Na avaliação pelo toque vaginal, esta é a medida empregada para estimativa do diâmetro da conjugata obstétrica. Em geral, o diâmetro da conjugata obstétrica é 1,5 cm menor que a conjugata diagonalis (REGRA DE SMELLIE). medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 10 Diâmetros oblíquos (12,5 cm): começam nas eminências iliopectíneas e terminam na articulação sacroilíaca. Primeiro oblíquo: Iliopectínea esquerda em direção à sinostose sacroilíaca direita; Segundo oblíquo: Iminência iliopectínea direita em direção à sinostose sacroilíaca esquerda. Diâmetro transverso (13 cm) ESTREITO MÉDIO Diâmetros: Anteroposterior e transverso/biespinha ciática. Esta região possui grande importância na condução do parto vaginal, pois abriga o plano da menor dimensão pélvica (diâmetro transverso ou biespinha ciática). ESTREITO INFERIOR Delimitado anteriormente pela borda inferior do osso púbico, lateralmente pelos músculos sacroilíacos e posteriormente pelo músculo isquiococcígeo. Diâmetros: Anteroposterior/ Conjugata exitus (9,5 cm Pode chegar até a 11cm pela retropulsão do cóccix) e transverso ou bi- isquiático/ intertuberoso (11 cm). ASSISTÊNCIA DILATAÇÃO (1º ) Definição: Inicia com trabalho de parto Colo útero: 3/4 cm com dilatação progressiva. Contrações: 2/3 p/ 10 min, rítmicas e regulares. Conduta Dieta: Líquidos claros Decúbito: Evitar decúbito dorsal Deambulação LIVRE. ATENÇÃO Tricotomia: NÃO DE ROTINA. Enteróclise: NÃO FAZER Amniotomia: NÃO DE ROTINA. Nº de toques: A cada 1/2 horas (4 horas?) Ausculta BCF: Antes/durante/após contração Se baixo risco: 30/30 minutos na dilatação. EXPULSIVO (2º ) Definição: Inicia com dilatação total. Conduta: Qual posição ideal do parto? Ausculta BCF o No baixo risco: 15/15 min; o Alto risco: 5/5 min. Episiotomia Como proteger Períneo: Manobra de Ritgen modificada; o Feto grande o Parto fórcipe medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (GO)| 11 TIPOS DE EPISIO Mediana Médio-Lateral ⭐ Menos dor e sangramento; ⭐ Menos lesão Muscular; ⭐ Mais risco de lesão retal. ⭐ Mais dor e sangramento; ⭐ Mais lesão muscular. ⭐ MENOS lesão retal. SECUNDAMENTO/DEQUITAÇÃO/DELIVRAMENTO (3º ) Definição: Saída da placenta (12 semanas. Espontâneo Provocado (Crime) Situações de descriminalização do aborto/ Pode abortar: o Risco de vida materna (qualquer semana); o Estupro (12 semanas). #Portaria 2561/2020: O estabelecimento de saúde deve COMUNICAR o fato (estupro) à autoridade policial. Esporádico (causa mais comum: TRISSOMIAS, principalmente 16 – aneuploidias). Habitual (3 ou mais perdas: Causas genéticas, anatômicas, endócrinas, infecciosas e imunológicas...). Incompetência istmo cervical SAF ⇨ Aborto tardio ⇨ Colo fica curto Sinal do LÁPIS. ⇨ Dilatação indolor ⇨ Feto vivo/morto ⇨ Tratamento: Fazer Cerclagem de 12-16 semanas pela técnica de McDonald: Fio inabsorvível até entrar em TP/36-37 semanas. **Não precisa fazer USG p/ iniciar tratamento. História de mais de um aborto com IG cada vezes menores, a partir do terceiro, já indica fazer cerclagem – não espera diminuir o colo! ⇨ Colo normal ⇨ Anticorpos +: Anticardiolipina, anticoagulante lúpico, anti- beta-2-glicoproteína ⇨ Tromboses ⇨ Feto morto ⇨ Diagnóstico: 1 critério clínico + 1 laboratorial ⇨ Tratamento/seguimento: AAS + heparina desde o início CLÍNICA E CONDUTA NO ABORTAMENTO Clínica Conduta Colo aberto Incompleto ⇨ Útero menor que a IG com