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R E S U M O M E D C U R S O
2 0 2 1
S A Ú D E D A
M U L H E R
 
P O R B I A N C A G . B . S A N T O S
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Ginegologia 
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SUMÁRIO 
SEMANA 3: CONTRACEPÇÃO E CICLO ................................................................................... 3 
SEMANA 5: AMENORREIA E SOP ......................................................................................... 8 
SEMANA 17: SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL E INFERTILIDADE .................................... 13 
SEMANA 24: CLIMATÉRIO, DISTOPIA E INCONTINÊNCIA. .................................................... 17 
SEMANA 27: CA DE MAMA E OVÁRIOS ................................................................................ 23 
SEMANA 30: LESÕES PRECURSORAS, CÂNCER DE COLO UTERINO E ENDOMÉTRIO. ................ 29 
SEMANA 39: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ..................................................... 33 
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CICLO MENSTRUAL E 
ANTICONCEPÇÃO 
Semana 3: Contracepção e Ciclo
CICLO MENSTRUAL 
FISIOLOGIA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIPOTÁLAMO 
ADENOHIPÓFISE 
OVÁRIO 
ÚTERO 
GnRH 
Gonadotrofinas 
(FSH e LH) 
Desenvolvimento 
folicular e 
esteroidogênsese 
ovariana 
Preparo endometrial 
 Folículos 
 Primordiais: Desde a vida IU (o pico 
da quantidade de folículos é na 20 ª 
semana, depois começa a decair). 
 O processo de atresia e desenvolvimento 
folicular é CONSTANTE (não importa se usa 
AC ou está grávida!). 
 
 Como o GnRH atua no ciclo? De forma 
PULSÁTIL, que variam em frequência e 
amplitude. 
 
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CICLO OVARIANO 
FASE FOLICULAR 
 
 Nas células da TECA (externa) do folículo o ANDROGÊNIO (que vem do COLESTEROL) será a base para a 
formação do ESTROGÊNIO. 
 Essa fase geralmente é VARIÁVEL, por isso que às vezes há diferença na quantidade de dias de cada ciclo. 
 
OVULATÓRIA 
 O pico de Estradiol ESTIMULA O LH. 
 Quanto tempo depois do pico de LH 
acontece a ovulação? 
 24/32-36h após o aumento de LH. 
 10-12 após seu PICO máximo. 
LÚTEA 
 Folículo roto = Corpo Lúteo 
 Característica: ↑Progesterona e INIBINA A 
 Duração +/- FIXA de 14 DIAS. 
 Elevação da PROGESTERONA (melhora a 
vascularização do endométrio) INIBE LH. 
 Regressão do corpo lúteo  ↓E, P e INIBINA 
A.  Novo recrutamento c/ ↑FSH. 
 Se houver gravidez, o HCG sustenta corpo 
lúteo. 
CICLO UTERINO 
 Camadas do Endométrio 
 Funcional 
o Compacta (superficial) 
o Esponjosa (média) 
 Basal (profunda): Sofre POUCA 
alteração 
 Fases 
 Proliferativa: ESTROGÊNIO. 
o Inicial/pós-mentrual: Glândulas 
curtas e pequenas. 
o Tardia: Aspecto 
TRILAMINAR no USGTV. 
 Secretora: Depois da ovulação. 
PROGESTERONA  Endométrio 
fica HIPERecogênico na USGTV. 
o Glândulas + longas, tortuosas, 
dilatadas 
 Menstrual 
COLO UTERINO- MUCO CERVICAL 
 Folicular: Predomina ESTROGÊNIO 
 FILÂNCIA. 
 Lâmina – CRISTALIZAÇÃO: Aspecto 
arboriforme/Folha de samambaia 
 Lútea: Predomina PROGESTERONA 
 Sem filância e muco espesso. 
 SEM cristalização. 
↑FSH (começa a 
aumentar no FINAL do 
ciclo anterior) e 
Recrutamento folicular 
Seleção do folículo 
dominante (tem + 
receptores FSH) 
↑Estrogênio e inibina B INIBE o FSH 
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CONTRACEPÇÃO/PLANEJAMENTO FAMILIAR 
 
1. Escolha do método 
✅ Facilidade de uso; 
✅ Reversibilidade; 
✅ Índice de Pearl (segurança): Quanto 
MENOR, melhor! 
✨ Taxa de gravidez para cada 100 
mulheres/ano. 
2. Mecanismo de Ação 
3. Contraindicações – Critérios de Elegibilidade 
OMS. 
✅ Categoria 1: Pode usar 
✅ Categoria 2: Usar com cautela 
✅ Categoria 3: Contraindicação relativa 
✅ Categoria 4: Contraindicação 
ABSOLUTA. 
COMPORTAMENTAIS 
 BAIXA eficácia. 
 Tabelinha, curva térmica (↑0,4 ºC), muco 
cervical (FILANTE)  Tentam PREVER 
ovulação. 
BARREIRA 
 Preservativo; 
 BAIXA eficácia. 
 PROTEÇÃO p/ ISTs. 
 Pearl (uso típico): 18 (masc) e 21 (fem). 
AMENORREIA DA LACTAÇÃO 
 TODAS AS CONDIÇÕES: 
 Amamentação exclusiva; 
 Amenorreia; 
 Até 6 meses. 
 
 
 
HORMONAIS 
 Progesterona 
 Minipílula 
 Injetável Trimestral 
 Implante Subdérmico (MENOS 
FALHAS DO QUE VASECTOMIA) 
 Estrogênio + Progesterona 
 ACO 
 Anel Vaginal 
 Adesivo 
 Injeção MENSAL. 
DEFINITIVO - LAQUEADURA TÚBARIA: 
INDICAÇÕES 
 >25 anos OU 2 Filhos (com capacidade civil 
plena). 
 Fora do ciclo gravídico-puerperal: Fora do 
parto/aborto/ >60 dias entre a vontade e 
cirurgia. 
 SE CASADO, TEM QUE ASSINAR OS 
DOIS! 
 Só pode indicar laqueadura durante a cesárea 
(PELA LEI) nessas situações: 
 Eteratividade/Cesarianas de repetição; 
 Risco a vida materna. 
CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA 
 MA 
 1ª Fase do ciclo: impede/posterga 
ovulação. 
 2ª Fase ciclo: altera muco  
espesso/hostil. 
 Tipos 
 LEVONOGESTREL: 1cp 1,5 mg dose 
única  Mais Eficaz e Menos efeitos 
adversos. 
MÉTODO YUZPE: 100 mcg 
estradiol + 0,5 mg levonorgestrel 
12/12h  NÃO FAZ MAIS. 
 
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 Mecanismo de ação Contraindicação 
Progesterona Minipílula 
**Indicação: 
Amamentação (ñ 
precisa esperar) e 
peri-menopausa. 
⇨ Altera muco cervical e atrofia 
endométrio (não confiar no 
poder anovulatório). 
⇨ Pílula de DESOGESTREL 
75mcg (Cerazette): Anovulação 
em 97% dos casos, mas NÃO É 
MINIPÍLULA. 
⇨ CA de MAMA atual – Categoria 4. 
⇨ Categoria 3: Tumor hepático, HAS grave, AVE, 
TVP e TEP aguda. 
Injetável TRI ⇨ Anovulação, altera muco e 
endométrio. 
⇨ O injetável pode diminuir a 
densidade mineral óssea 
(REVERSÍVEL). 
Implante 
Combinado 
**Porque não existe SÓ estrogênio? R= 
CA DE ENDOMÉTRIO! 
⇨ Alteram muco cervical, 
endométrio, motilidade tubária e 
ANOVULAÇÃO. 
⇨ REDUZ a eficácia: 
ANTICONVULSIVANTES 
(Ác. Valproico PODE!) e 
RIFAMPICINA. 
⇨ Diminui CA de ovário e 
endométrio. 
⇨ Diminui fluxo, dismenorreia, 
síndrome pré-menstrual. 
⇨ Categoria 4: AmamentaçãoRESTOS 
(endométrio > 15 mm). 
⇨ USG NÃO é obrigatória. 
ESVAZIAMENTO 
Inevitável Útero de acordo com a IG e criança viva ou morta. 
Infectado 
⇨ Febre 
⇨ Odor fétido 
⇨ Leucocitose 
ATB + ESVAZIAMENTO 
Colo 
Fechado 
Completo Útero menor e VAZIO (endométrio 12 semanas 
 Sem feto (incompleto) 
 Com feto (inevitável/retido): Misoprostol 
+/- curetagem. 
DOENÇA TROFOBLÁSTICA 
 Conceito: Degeneração HIDRÓPICA  
Proliferação anormal do TROFOBLASTO. 
TIPOS 
 Benigna 
 Mola Hidatiforme: Completa ou parcial 
 Maligna/ Neoplasia Trofoblástica 
 Mola invasora: MAIS COMUM. 
 Coriocarcinoma 
 Tumor Trofoblástico do sítio placentário 
COMO SE FORMAM AS MOLAS? 
COMPLETA 
 Espermatozoide (EPTZ) NORMAL 
fecundando um óvulo VAZIO: SÓ TEM 
MATERIAL GENÉTICO PATERNO (46 
XX). 
 NÃO FORMA TECIDO EMBRIONÁRIO 
(Não há embrião). 
 20% de malignização. 
 DIPLOIDE (paternos). 
PARCIAL 
 DOIS EPTZ normais fecundam UM óvulo 
normal. 
 Tem tecido fetal; 
 5% de malignização, 
 TRIPLOIDE. 
QUADRO CLÍNICO 
 Sangramento de repetição, vesícula, 
hiperêmese, hipertireoidismo, ↑útero (útero 
em sanfona). 
 USG: Flocos de neve ou nevasca/tempestade 
de neve. 
TRATAMENTO 
 Esvaziamento uterino + Histopatológico: 
VÁCUO 
 Histerectomia?  >40 anos e prole 
constituída! 
CONTROLE DE CURA: BETA-HCG 
 Semanal até 3 negativos/ Quinzenal (USP-
SP)!!  Quedas de >10%! 
 Mensal até 6 meses. 
SUGERE MALIGNIZAÇÃO  QT!! 
 ↑em 2 semanas ( dias 1,7 e 14). 
 3 semanas platô (ascensão ou queda de 1500. 
TRATAMENTO 
 Expectante: Ectópica íntegra e beta-hCH 
DECLINANTE  Seguimento: semanal do 
b-HCG. 
 Medicamentoso: Ectópica íntegra + condições 
ideais (sem BCF, massa 20 sem) metade da gestação
DPP 
 Descolamento prematuro APÓS 20ª semanas e 
ANTES do TP. 
 FR: HAS, trauma, idade >35 anos, 
polidramnia, gemelaridade e drogas 
(tabaco/cocaína). 
 QC: Hematoma/coágulo retroplacentário  
dor, taquissistolia, hipertonia, sofrimento 
fetal agudo, hemoâmnio e sangramento 
ESCURO. Em 20% dos casos, o sangramento 
é OCULTO! 
 DIAG: CLÍNICO! Não pede USG. 
 CDT: Depende do feto... 
 Feto Vivo: Via + rápida (cesárea). 
Parto iminente: Vaginal. 
 Feto morto: Se demorar = Cesárea. 
 Realizar AMNIOTOMIA. 
COMPLICAÇÕES 
 Útero de Courvelarie (apoplexia 
uteroplacentária): Massagem + Ocitócito  
Sutura B-Lynch (sutura compressiva)  Lig. 
Hipogástrica/Uterina  Histerectomia. 
 
 
 
 
PP 
 Placenta próxima ou sobre orifício interno do 
colo confirmada após 28 semanas. 
 CLASSIFICAÇÃO 
 Marginal (INSERÇÃO BAIXA): Não 
atinge o OI, mas localiza até 2 cm dele. 
 Parcial 
 Total  Indicação ABSOLUTA de 
cesariana 
 FR: idade >35 anos, tabagismo, gemelaridade, 
multiparidade, cesárea e curetagem. 
 QC 
 Progressivo 
 Repetição 
 Espontâneo 
 Vermelho vivo 
 Indolor 
 Ausência de hipertonia e sofrimento fetal 
 DIAG: Clínico (NÃO FAZ TOQUE) + USG 
(confirma e classifica; pode ser TV). 
 CDT 
 À termo: Interrupção 
 Prematuro: Depende do sangramento... 
o Intenso: INTERRUPÇÃO 
o Discreto: Conservadora 
 E a via de parto? 
o Total e parcial: Cesariana 
o Marginal: Depende do sangramento. 
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COMPLICAÇÕES 
 Prematuridade, apresentação anômala, 
hemorragia pós-parto (restos e atonia), 
infecção puerperal (restos), acretismo. 
ACRETISMO 
 DIAG: Pré-Natal – USG ou RNM. Após 
parto: Dificuldade de extração. 
 Classificação 
 Acreta (esponjosa do endométrio): 
Pode tentar conservadora, mas padrão 
histerectomia. 
 Increta (até miométrio): Histerectomia 
 Percreta (≥ serosa): Histerectomia 
ROTURAS 
ROTURA SEIO MARGINAL 
 Sangramento indolor, espontâneo, vermelhor 
vivo, tônus uterino normal e sem sofrimento 
fetal  USG NORMAL. 
 Diagnóstico: Definitivo após parto 
(histopatológico). 
 Conduta: Acompanhar TP... 
ROTURA DE VASA PRÉVIA 
 Rotura de vasos desprotegidos entre a 
apresentação e o colo. 
 Quadro Clínico: Sangramento após 
aminiorrexe (origem fetal) + Sofrimento fetal 
agudo. 
 Conduta: Cesariana. 
 
 
 
ROTURA UTERINA 
IMINÊNCIA DE ROTURA SÍNDROME DE BANDL- 
FROMMEL 
 Anel separa corpo do segmento – Bandl 
 Ligamento redondo distendido – Frommel 
ROTURA CONSUMADA 
 Sinal de Clark (enfisema subcutâneo) e sinal de Reasens 
(subida da apresentação fetal). 
 Fácil palpação de parte fetal. 
CONDUTA 
 Iminência: Cesariana 
 Consumada: Histerorrafia ou histerectomia. 
DOENÇA HEMOLÍTICA POR 
INCOMPATIBILIDADE RH 
Mãe Rh-/DU- e Pai Rh+/ Feto Rh+. 
1ª gestação é só SENSIBILIZAÇÃO, geralmente. 
SEGUIMENTO 
 Coombs Indireto -: Repetir 28,32,36 e 40 semanas. 
 Coombs indireto +: 
 1,5  > 34 sem tira, menor 
faz cordocentese (padrão ouro: 
diagnóstico e tratamento). 
QUANDO FAZER A IMUNOGLOBULINA ANTI-D? 
 Se sangramento, exame invasivo fetal ou após parto de 
RN Rh+ ou Rotina na 28ª semana se Mãe Rh-. 
 SÓ APLICAR SE COOMBS INDIRETO AINDA 
NEGATIVO, MAS APÓS APLICAR ELE FICARA 
TEMPORARIAMENTE POSITIVO. 
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DOENÇAS CLÍNICAS NA 
GESTAÇÃO 
Semana 34: DHEG, DMG, ITU e Gemelaridade
DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS NA GESTAÇÃO 
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS 
 
PE Eclâmpsia HASC PE 
sobreposta 
HG 
PA 
≥140x90 + 
Proteinúria 
após 20 
sem. 
Pré-
Eclâmpsia 
+ 
Convulsão 
PA ≥140 
x90 
ANTES 
das 20 
sem. 
Crônica que 
piorou. 
HAS + PE 
PA ≥140x90 + 
sem critério p/ PE 
e que 
MELHORA no 
puerpério. 
PRÉ-ECLÂMPSIA 
INTRODUÇÃO 
 O que é? 
 PA ≥ 140x90 + Proteinúria ≥300 
mg/dia OU ≥1+ na fita OU 
proteína/creatinina urinária ≥0,3 em 
amostra isolada + APÓS 20 
semanas. 
 Fisiopatologia 
 Normal: PA BAIXA, principalmente a 
diastólica, devido ao DIMINUI A 
resistência vascular periférica 
devido a invasão trofoblástica na 
camada MUSCULAR das artérias 
que levam sangue p/ o endométrio (A. 
ESPIRALADAS). 
 São DUAS ondas de invasão 
trofoblástica. A primeira no 
PRIMEIROtrimestre e a segunda 
ATÉ 20ª semana. 
 O que acontece? FALHA na 
INVASÃO TROFOBLÁSTICA 
(Ausência a 2ª onda)... 
 Ocorre AGREGAÇÃO 
PLAQUETÁRIA devido lesão 
endotelial. Aumenta tromboxane e 
diminui prostaciclina. 
 No Rim ocorre ENDOTELIPSE 
CAPILAR GLOMERULAR (ñ 
patognomônica): Proteinpuria. 
 Existe pré-eclâmpsia SEM proteinúria?? SIM! 
 Se hipertensão >20 semanas MAIS 
LOA: plaquetopenia (1,1, EAP, ↑2x transaminases, 
sintomas cerebrais ou visuais. 
 Fatores de Risco 
 Pré-Eclâmpsia anterior (pessoal ou 
familiar); 
 Primigesta ou excessiva (gemelar, 
mola); parceiros diferentes. 
o Mola pode dar DHEG ANTES 
das 20 semanas. 
 Vasculopatia (HAS, DM, nefropatia, 
LES). 
o Prevenção (divergência): AAS 
100 mg entre 12-16 semanas. 
o Suplementação de Ca (?). 
 
 
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CLASSIFICAÇÃO 
 Leve (sem sinais de gravidade): Aquela que 
NÃO é grave. 
 Grave (com sinais de gravidade). 
 PAS ≥160 e/ou PAD ≥110. 
 EAP, oligúria. 
 Sd. HELLP: LDH >600; esquizócito; 
bilirrubina ≥1,2; AST/TGO ≥70, 
plaquetas 2g FEBRASGO/ >5g 
ZUGAIB) e Cr excluídas da gravidade 
por alguns. 
CONDUTA 
ANTI-HIPERTENSIVOS 
 Não fazer caso PA 16irpm ou 14 irpm 
(zugaib - USP). 
 Diurese: >25 mL/h 
 NÃO é sinal de intoxicação é RISCO 
de intoxicação  Só ajustar a dose do 
MgSO4. 
 INTOXICAÇÃO = Reflexo Patelar 
AUSENTE ou FR dose insulina. 
 Gliburida e metformina parecem seguras** 
PARTO 
 Feto/mãe bem: Indicação obstétrica. 
 Macrossomia, SFA: Cesárea. 
 
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COMPLICAÇÕES 
 Macrossomia: Ocorre por hiperinsulinemia 
fetal. 
 Distócia de espáduas; 
 Polidramnia: A hiperglicemia fetal leva a uma 
diurese hiperosmolar  Poliúria! 
 Diabetes prévio pode dar oligodramnia. 
 Malformação fetal: +Específica da Diabetes 
PRÉVIA  Sd. Regressão caudal. 
Prevenção: Engravidar com Hb1AC risco); 
 Dicoriônica: Placentas diferentes. 
 Nº de cavidades amnióticas 
 Monoamniótica: UMA cavidade; 
 Diamniótica: Cavidades diferentes. 
 
 
 
 
 
FATORES DE RISCO 
 História Familiar, raça, idade... = 
DIZIGÓSTICOS; 
 Técnicas de Fertilização: Mono ou dizigóticos. 
DIAGNÓSTICO (11-14 SEM) 
 Monocoriônica: Sinal T 
 Dicoriônica: Sinal Y/Lambda  Reentrância 
de tecido coriônica. 
**Sexo diferentes = Dizigótica. 
 
Uma monozigótica, se dividida em até 72h, pode dar 
origem a placentas/ cavidades amnióticas diferentes, 
não conseguindo diferenciar se é monozigótica ou 
dizigótica. 
Dicoriônica SEMPRE vai ser diamniótica! 
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SÍNDROME DA TRANSFUSÃO FETO-FETAL 
 Nas MONOCORIÔNICAS, especialmente 
monocoriônica diamniótica. 
 Feto doador: Palido, oligodramnia, 
CIUR. 
 Feto receptor (geralmente morre 
primeiro por IC): Polidramnia, 
hidrópsia. 
 Tratamento 
 Amniocentese seriada (leves). 
 Fotocoagulação com laser (graves). 
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SFA E PUERPÉRIO 
Semana 37: Sofrimento Fetal Agudo e crônico, Fórcipe 
SOFRIMENTO FETAL 
INTRODUÇÃO 
 
Crônica Agudo 
Progressiva O2 Súbita O2 
+ durante PRÉ-NATAL 
(alto risco): CIUR, alteração 
no doppler, oligodramnia... 
+ durante TP: Alteração no 
BCF, no perfil biofísico 
fetal... 
CIUR 
DIAGNÓSTICO 
1º PASSO: IG CORRETA (USG DE 1º TRIMESTRE). 
 FU 
 Concorda com IG entre 18-30 sem. 
Ficar entre o percentil 10 e 90. 
 FU 3 cm abaixo da IG = CIUR ou 
oligodramnia. 
 USG 
 ILA Uterina: Circulação MATERNA. 
 Se não ocorreu as invasões 
trofoblásticas, a incisura 
protodiastólica de A. Uterina 
PERMANECE. 
 Incisura bilateral >26 sem  Risco 
de: CIUR e PE. 
 
 
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 Umbilical: Circulação PLACENTÁRIA. 
 Normal: Resistência (↑Fluxo). 
 Alterada: ↑Resistência, diástole 0 ou 
reversa (=PARTO)  Vai ver ACM! 
 Cerebral média (ACM): Circulação FETAL. 
 Normal: Vaso de ↑resistência. 
 Avalia CENTRALIZAÇÃO FETAL 
(feto prioriza os ÓRGÃOS NOBRES: 
Cerebro, coração e ADRENAIS). 
o 
 
 
 OU IP ≥1. 
 
 Ducto venoso (fala sobre a contração atrial 
direita): Última alteração. 
 Indicado para fetos 1,5 = PARTO IMEDIATO. 
 DV é a comunicação da V. umbilical e 
cava inferior. 
**DM PRÉVIO pode fazer CIUR! 
** LEMBRAR!! 160; 
 Bradicardia 25; 
 Moderada: 6-25  Melhor. 
 Mínima: ≤5; 
 Ausente: 0. 
 Acelerações: Aumento de 15bpm por 15 s 
(Feto >32s). 
 Reativo: 2x/20 min. 
 Desacelerações: Queda TRANSITÓRIA que 
volta para linha de base. 
 DIP I ou precoce/ cefálico: DIP 
COINCIDE com contração. 
o Compressão cefálica. 
o NÃO É SOFRIMENTO 
FETAL. 
 DIP II/ Tardio: DIP após contração. 
o Asfixia = SFA. 
o Fazer reanimação intrauterina: 
O2, DLE, suspender ocitocina, 
corrigir PA baixa e PARTO 
pela via MAIS RÁPIDA. 
 DIP III/ Variável/ Umbilical: DIP 
variável em relação à contração. 
o Compressão de cordão. 
o Não é SF. 
o Para ser desfavorável: 
Recuperação lenta, sem retorno 
à linha de base ou bifásica (em 
―w‖)  Hipóxia! 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 Categotia I: 110-160 bpm; variabilidade 
normal, sem DIP II ou III, aceleração 
presente/ausente. 
 Categoria II: Entre I e III. 
 Categoria III: SEM variabilidade + DIP II ou 
DIP III recorrente ou bradicardia. 
FÓRCIPE 
 
Tipos Condições p/ aplicar 
Simpson 
QUALQUER 
variedade, 
EXCETO 
TRANSVERSA 
(OET/ODT). 
Pequenas rotações 
(até 45º). 
―alívio‖. 
 PEGADA IDEAL: Bi-parieto 
MALOMENTONEANA. 
 
 Precisa ter: 
 Ausência de colo; 
 Pelve 
PROPORCIONAL. 
 Canal de parto 
LIVRE; 
 Insinuação (DeLee 0, 
pelo menos). 
 Conhecer a variedade; 
 Aminiotomia; 
 Reto/ Bexiga vazios. 
Piper 
P/ parto PELVICO 
– cabeça derradeira. 
Kielland 
P/ variedade 
TRANVERSA  
Maior rotação/90º. 
**A partir de +2! 
VÁCUO- EXTRATOR 
 Indicações e contraindicações parecidas. 
 NÃO usar 10º dia ESBRANQUIÇADOS. 
INFECÇÕES PUERPERIAIS 
 TAX ≥38º C por mais de 48h, do 2º ao 10º dia 
pós-parto. 
 Principal causa: ENDOMETRITE. 
ENDOMETRITE 
 Fatores de risco: CESARIANA, anemia, 
desnutrição, RPMO... 
 Etiologia: POLImicrobiana. 
 Diagnóstico: Febre, lóquios fétidos, útero 
amolecido, subinvoluído e doloroso  
Tríade de Bum. 
 Tratamento: Clinda + Genta IV até 72h afebril 
e assintomática. NÃO MANDA com ATB p/ 
casa! 
 
 
 
 
HEMORRAGIAS 
CAUSAS 
 4 T’s 
 Tônus: ATONIA UTERINA. 
 Trauma: Laceração do canal de parto. 
 Tecido: Restos placentários. 
 Trombina: Coagulopatia. 
ATONIA UTERINA 
 Fatores de risco: Gemelar, polidramnia, 
mioma, multiparidade, corioamnionite, 
trabalho de parto muito rápido ou muito lento. 
 Prevenção: 10 UI IM ocitocina 3º tempo. 
 Tratamento 
 Massagem uterina bimanual/ Manobra 
de Hamilton + Ocitocina VENOSA + 
Outros (Transamin, ergonamina, 
misoprostol). 
 Tamponamento Intrauterino/ Balão de 
Bakri. 
 Rafia de B-Lynch; 
 Rafia vascular; 
 Embolização uterina; 
 Último: Histerectomia SUBTOTAL. 
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medvideos.su - medvideos.su - medvideos.suFaz a genitália interna 
(Útero, trompa e 2/3 superior da vagina) da 
MULHER. 
 Ductos de Wolff/ Ductos mesonéfricos  
Homens produzem o hormônio anti-
mulleriano nos testículos para impedir o 
desenvolvimento do ducto de Muller. 
 
 
 
 
 
 
GENITALIA EXTERNA 
 Depende de ação androgênica. 
 Homem: Com DI-hidrotestosterona fica 
masculina. 
o A 5-a-redutase faz a transformação de 
testosterona em di-hidrotestosterona. 
Sem essa enzima NÃO tem 
masculinização da genitália externa. 
 Mulher: SEM di-hidrotestosterona fica 
feminina. 
AMENORREIA 
 
Primária Secundária 
14 anos (*ou 13) s/ 
menstruação SEM 
desenvolvimento sexual 
2º. 
**O desenvolvimento 
sexual respeita a ordem 
TPM: Telarca-Pubarca-
*estirão*-Menarca. 
Sem menstruação por 
3 ciclos ou 6 meses 
(*ou 3). 
16 anos (*ou 15) s/ 
menstruação c/ 
desenvolvimento sexual 
secundário. 
 
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INVESTIGAÇÃO AMENORREIA SECUNDÁRIA 
 
 
Excluir: 
Gestação; 
Hipotireoidismo; 
Hiperprolactinemia
. 
Teste da progesterona 
Medroxiprogesterona 
10 mg por 5-10 dias 
Sangramento + 
ANOVULAÇÃO 
Ex: SOP 
Sangramento - 
Teste do Estrogênio 
Estrogênio (21 dias) + 
Progesterona (últimos 5 
dias) 
Sangramento + 
dentro de 7 dias 
Causa: compartimento 
II, III ou IV 
Causa Ovariana ou 
Central? 
DOSAR FSH 
FSH >20 
CAUSA 
OVARIANA 
FSHe já houve 
necessidade de receber 
hemotransfusão. 
✅ Adultas 
⇝ Disfunção Ovulatória 
⇝ Anormalidade da gestação 
⇝ Outras: Infecção/ Neoplasias 
✅ Pós-Menopausa 
⇝ Atrofia endometrial (30%) 
⇝ Terapia Hormonal (30%) 
⇝ 3ª lugar: CA de endométrio. 
3. Sexualmente Ativa  Gestação, IST 
4. Momento do Sangramento 
✅ Pós-coito: Trauma, IST, CA de colo 
5. Doença Sistêmica 
✅ Doenças da tireoide, hepatopatia... 
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EXAMES COMPLEMENTARES 
 b-HCG  No menacme s/ contracepção; 
 USGTB  Avaliação INICIAL uterina; 
 Histeroscopia  Padrão-ouro para avaliar 
cavidade uterina. 
 Hemograma  Sempre 
 Coagulograma  Suspeita de coagulopatia. 
MIOMA 
 95% dos tumores benignos do trato genital. 
 Maioria ASSINTOMÁTICO! 
 Diagnóstico é ULTRASSONOGRÁFICO. 
 Fatores de proteção: ACO, paridade e 
tabagismo. 
TIPOS 
 Subseroso: Compressão e Dor; NÃO 
SANGRA! 
 Intramural: Na parede uterina. Sangra, pode 
interferir na infertilidade. 
 Submucoso: Pode interferir na infertilidade. 
Sangra +. 
TRATAMENTO 
 Assintomática: NÃO TRATA! 
 Sintomática 
Leve/Moderado 
pequeno 
Intenso e nulípara Intenso e Multípara 
Expectante Clínico Miomectomia Histerectomia. 
Só submucoso: 
Miomectomia 
histeroscópica. 
 Droga no preparo cirúrgico: Análogo GnRH: 
↓ tumor/ ↓ anemia/sangramento. 
 Outras opções (Controversos se desejo 
reprodutivo...): Embolização da artéria 
uterina (NÃO PODE NO PEDICULADO!), 
mólise por USG focalizado de alta intensidade 
guiado por RM. 
 
ALTERAÇÕES DEGENERATIVAS 
 Hialina - + comum. 
 Rubra ou necrose asséptica – Dor na 
GESTAÇÃO. 
 Sarcomatosa – RARA!  Suspeita: Mioma 
que cresce após menopausa! 
ADENOMIOSE 
 Presença de tecido endometrial dentro do 
miométrio (miométrio heterogênio). 
 Clínica: Sangramento + Dismenorreia 
secundária progressiva. 
 Diagnóstico 
 USG; 
 RNM (Zona juncional 
mioendometrial >12 mm). 
 Histopatológico (DEFINITIVO) 
TRATAMENTO 
 Definitivo: Histerectomia 
 Opções: DIU progesterona, ablação 
endométrio. 
ENDOMETRIOSE 
 Endométrio (glândulas e estroma) fora do 
útero. 
 Clínica: Dismenorreia + Infertilidade + 
Dispareunia (de profundidade) + Dor 
pélvica + massa anexial + nódulo vaginal + 
útero ↓ móvel. 
 Localização + comum do trato genital: 
OVARIANA. Localização + comum 
EXTRAGENITAL é o INTESTINO. 
ETIOLOGIA: TEORIAS 
 Menstruação retrógrada: dissemina pelas 
trompas. 
 Imunológica: endométrio ―escapa‖ do sistema 
imune. 
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 Metaplásica: células totipotentes viram 
endométrio. 
FATORES DE RISCO 
 História familiar de 1º grau 
 Nulípara 
 Primípara tardia 
 Menarca precoce 
 Malformação 
 Estenose cervical 
 Ciclo curto e fluxo ↑ 
 Excesso de café e álcool. 
DIAGNÓSTICO 
 USG (Endometrioma: Aspecto de vidro 
fosco); 
 RNM (ruim p/ implante pequeno e lesão 
superficial); 
 Laparoscopia (diagnóstico DEFINITIVO. 
Visualização + Histopatológico). 
 
 
 
 
 
 
 Ca 125 
 NÃO define doença: ↓senspivel (pode dar 
negativo em casos leves...). 
 Melhor no CONTROLE PÓS-
TRATAMENTO. 
TRATAMENTO 
 Dor: Inicialmente clínico 
 Pílula combinada CONTÍNUA 
 Progesterona (noretindrona, dienogeste...) 
 Análogo de GNRH 
 Inibidores da aromatase 
**FALHA NO TTO CLÍNICO: Laparoscopia. 
 Endometrioma: CISTECTOMIA (retirada da 
cápsula). 
 Infertilidade 
 
 Endometriose LEVE e o único fator para 
infertilidade: Cirurgia 
 Endometriose SEVERA com outros 
fatores: Reprodução assistida. 
INFERTILIDADE 
 Ausência de gravidez após 1 ano... 
 Principais causas 
 Tuboperitoneal: 35% 
 Masculino: 35% 
 Anovulatório: 15% 
INVESTIGAÇÃO DO CASAL INFÉRTIL 
Idade da mulher X Frequência de Relações 
⇝ 35 anos: imediato ou após 6m 
AVALIAÇÃO BÁSICA 
 Hormônios (FSH, progesterona, TSH, 
prolactina) 
 USGTV 
 Histerossalpingografia 
 Espermograma 
 
DOR 
NÃO 
Reprodução 
Assistida 
SIM 
(Ver idade, reserva 
ovariana...) 
BOM Prognóstico 
CIRURGIA 
MAU prognóstico 
FIV 
**Hoje, USGTV, USG com preparo intestinal e 
RM são principais métodos imagem 
detecção/estadiamento. 
NÃO HÁ CORRELAÇÃO DIRETA ENTRE 
EXTENSÃO DAS LESÕES E INTENSIDADE DA 
DOR. 
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AVALIAÇÃO AVANÇADA 
 Vídeo (Laparoscopia/Histeroscopia) 
INFERTILIDADE MASCULINA 
 Espermograma 
 NORMAL: não repetir. 
 ANORMAL: Repetir em 3 meses (12 
semanas). 
INFERTILIDADE FEMININA 
 
FATOR OVARIANO: 
 Dosagem de progesterona na FASE LÚTEA 
(21-24º dia) >3 ng/mL. 
 Dosagem FSH (2º-5º dia): Bom prognóstico 30º) ou USG. 
 Urodinâmica: PADRÃO-OURO! Mas 
nem sempre é necessário: Dúvida, 
cirurgia ou falha terapêutica. 
 
 
 
 
 
 
 
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URODINÂMICA 
 Urofluxometria: Paciente urina normal; sem 
monitorização. 
 Cistometria: Inserção de sonda. 
 Fase de enchimento – NÃO pode haver: 
Atividade do detrusor (contração não inibida), 
perda de urina ou dor. 
 Estudo miccional: Esvaziamento final. 
 
INCONTINÊNCIA DE ESFORÇO 
 Fisiopatologia 
 Hipermobilidade vesical: PPE> 90 cm 
H2O 
 Defeito esfincteriano: PPE[↑AVE]). 
 Cirúrgico: 
 Hipermobilidade: Colposuspensão 
Retropúbica (Cir. De Burch- ABERTO) 
– JÁ FOI o padrão. Atualmente, o padrão 
ouro é SLING. 
 
 
 Defeito esfincteriano: SLING 
(TVT/Retropúbico- Fazer citoscopia pós-
operatória; AJUDA NA CISTOCELE ou 
TOT/ Transobturatório- menos lesão de 
bexiga). 
BEXIGA HIPERATIVA 
 Síndrome de urgência ou urgeincontinência: 
Contração NÃO INIBIDA do detrusor 
(hiperatividade). 
TRATAMENTO 
 Gerais: peso, cafeína e fumo. 
 Fisioterapia: Cinesioterapia e 
eletroestimulação. 
 Medicamentoso 
 Anticolinérgicos (Oxibutinina/ 
Tolterodina/ Darifenadina/ 
Solifenacina). 
o CI anticolinérgicos: Arritmias, 
glaucoma de ângulo fechado, 
gestação/lactação. 
 Imipramina (opção; paciente 
depressiva). 
 Agonista β-3 adrenérgico 
(Mirabegrona)  vantagem: mesma 
eficácia e efeitos adversos. 
P detrusor = P vesical – P abdominal. 
PPE = pressão de perda ao esforço 
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DISTOPIAS GENITAIS
ANATOMIA 
 Aparelho de suspensão (LIGAMENTOS): 
 Anteriores: Pubovesicuterinos 
 Laterais: Cerdinais ou paramétrios; 
 Posteriores: Uterossacros 
 
 Aparelho de SUSTENTAÇÃO (MÚSCULOS) 
 Diafragma pélvico: Elevador do ânus 
(puborretal, isquiococígea e pubococcígea) 
e coccígeo. 
 Diafragma urogenital 
 Fáscia endopélvica 
 
 
 
Prolapso Característica Tratamento 
Apicais 
Uterino -  Conservador: Prolapso  e ↑risco 
cirúrgico  Pessários e fisioterapia. 
 Cirurgia 
- Histerectomia VAGINAL + 
reconstrução sítio específica OU; 
- Cirurgia de Manchester: 
Amputação parcial do colo: se 
desejo reprodutivo/ ↑risco cirúrgico). 
** Após histerectomia, FIXAR A 
CÚPULA no PARAMÉTRIO. 
Cúpula/ 
Eritrocele 
Pós-
histerectomia 
 Fixar cúpula vaginal ao promontório 
ou sacroespinhos. 
 Se alto risco cirúrgico, pode-se usar 
o pessário ou fazer a cirurgia de 
colpocleise (Le Fort; IMPEDE 
ATIVIDADE SEXUAL). 
Anterior 
Cistocele 80% defeito 
LATERAL da 
fáscia de 
suporte. 
Cirurgia: Colporrafia 
(colpoperineoplastia) anterior corrigindo 
fáscia pubovesicocervical  Recidiva 
considerar uso de tela. 
Enterocele Hérnia do 
fundo de saco 
de Douglas. 
Dissecção seguida de exérese do saco 
herniário, obliteração do fundo de saco 
com plicatura dos paramétrios laterais e 
uterossacros na linha média. Deve incluir 
colporrafia posterior e fixação da cúpula 
vaginal  Geralmente também tem 
retocele. 
Posterior 
Retocele Causado pelo 
enfraquecimento 
da fáscia 
retovaginal e dos 
seus pontos de 
fixação às 
margens dos 
músculos 
levantadores do 
ânus. 
Colporrafia posterior corrigindo fáscia 
retovaginal. 
 
 
 
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 – MedCurso 2021 (GO)| 20 
 
CLASSIFICAÇÃO POP-Q 
 
 Siglas 
 Aa e Ba = parede ANTERIOR. 
 Ap e Bp = parede POSTERIOR. 
 C = Colo ou cúpula (se 
histerectomizada) 
 D= Fundo de saco de Douglas  Se 
histerectomizada não haverá! 
 Sinais 
 Negativo: Dentro da vagina. 
 Positivo: Além do hímem. 
 Zero: Na carúncula himenal. 
 Exemplo: Prolapso de parede posterior 
Aa Ba C 
-3 -3 -7 
Ap Bp D 
+1 +2 --- 
 Estadiamento 
 I: 40/ Estradiol 
 -1 
 Osteopenia  T-score entre -1 e -2,5 
 Osteoporose  T-score ≤-2,5. 
 Tratamento 
 Não farmacológico 
o Medidas gerais: dieta adequada, 
exercícios físicos, parar tabagismo e 
excesso de álcool. 
o Avaliar suplementação de cálcio: 
Ingesta diária ideal 1.200 mg/dia após 
50 anos. 
o Avaliar suplementação de vitamina D. 
 
 Tratamento farmacológico: Bisfosfonados 
 Recomendações: 
o Fratura vertebral ou fratura de quadril; 
o T-score ≤-2,5 no quadril ou lombar; 
o Baixa massa óssea e + de 3 FR; 
o História prévia de fraturas por 
fragilidade. 
 Bisfosfonatos 
o Inibem atividade osteoclástica; 
o NÃO DEITAR por 30 minutos após 
ingesta  Complicação: ESOFAGITE. 
o Exemplo de prescrição 
- Alendronato (10 mg/dia ou 70 
mg/semana VO) 
- Risedronato (5 mg/dia ou 35 mg/semana 
VO) 
o Outras opções: TH, Raloxifeno (SERM) e 
Teriparatida (anabólico). 
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DOENÇA DAS MAMAS E 
OVÁRIOS 
Semana 27: CA de mama e ovários 
MAMA 
INTRODUÇÃO 
 99% da drenagem linfática p/ axila. 
 60% irrigada p/ A. mamária interna/torácica 
interna. 
MASTALGIA 
 
Características Varia com Ciclo/ Cíclica Não varia com ciclo/ 
Acíclica 
Quando 
incomoda +? 
Fase lútea tardia/ pré-
menstrual. 
NÃO tem relação com 
ciclo. 
Qual mama? BILATERAL. 
Geralmente onde tem 
mais glândula: QSE/L. 
+ UNILATERAL. 
Exemplo Alteração Funcional 
Benigna da Mama. 
Mastite, abscesso, 
Esteatonecrose 
 
ALTERAÇÃO FUNCIONAL DA MAMA 
 Tríade: Mastalgia cíclica, adensamentos e 
cistos mamários. 
 USG: Cistos mamários – Imagens anecoicas, 
redondas COM reforço acústico posterior. 
 Conduta 
 Orientação: NÃO vira e NÃO é risco 
de CA. 
 Melhorar sustentação das mamas; 
 EVITAR medicação. SE GRAVE = 
Tamoxifeno (pode estimular 
endométrio causando SUA). 
 
MASTITE 
MASTITE PUERPERAL 
 AE: Staphylococcus aureus; 
 Causa: Pega incorreta e fissura mamária. 
 Diagnóstico: Sinais flogísticos + Febre. 
 Tratamento: Melhorar sustentação da mama, 
manter amamentação, AINE e ATB 
(cefalexina).ABSCESSO MAMÁRIO 
 PODE AMAMENTAR! 
 Exceto: Descarga purulenta ou incisão 
cirúrgica próxima ao mamilo. 
 Tratamento: Drenagem, esvaziar mama e 
ATB. 
ECZEMA 
 
Característica Eczema Areolar Doença de Paget 
Bi ou 
Unilateral? 
BI UNI 
Destroi papila? NÃO SIM 
Prova 
Terapeutica com 
CE 
MELHORA NÃO 
MELHORA  
BIÓPSIA! 
 
 
 
 
 
 Tamoxifeno: SERM (Modulador do receptor de 
ESTROGÊNIO SELETIVO): Age como ANTAGONISTA 
na mama e AGONISTA no endométrio. 
 
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 – MedCurso 2021 (GO)| 24 
 
DERRAME PAPILAR 
 
LÁCTEO 
 Hiperprolactinemia 
 Avaliar BHCG 
 Tireoidopatias? Hipotireoidismo. 
 Medicamentosa? 
 Prolactinoma? 
MULTICOLOR (VERDE/AMARELO/MARROM) 
 Alteração Funcional Benigna da Mama 
(AFBM); 
 Ectasia Ductal. 
SANGUÍNEO/ SEROSANGUÍNEO 
 Maior causa? Papiloma intraductal 
(benigno). 
 Mas pode ser CA, então INVESTIGAR! 
QUANDO INVESTIGAR? 
 Espontâneo, uniductal, unilateral, ―água de 
rocha‖ ou sanguinolento. 
 RESSECAR DUCTO. 
 Citologia NÃO exclui diagnóstico ou altera 
conduta  POUCO feita! 
NÓDULO PALPÁVEL 
1. Exame Clínico 
 Móvel X Aderido 
 Regular X Irregular 
 Fibroelástico (fibroadenoma) X Pétreo 
2. PAAF: Definir se a lesão é sólida ou cística. 
Pode ser terapêutica. 
 Amarelo esverdeado ou Sem lesão 
residual = USG/ MMG 
 >2 recidivas; Sanguinolento; Massa 
residual ou nódulo sólido = USG/ 
MMG/BX. 
3. USG – Sugere malignidade: 
 Misto 
 Mal delimitada 
 SOMBRA acústica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÂNCER DE MAMA 
 
FATORES DE RISCO 
 Idade >40 anos; 
 HF (1º grau): Alto risco se o parente teve com 
1 cm; 
 Linfonodo+; 
 Expressão do HER 2; 
 Receptor hormonal -. 
 QT NEO?? P/ tumores LOCALMENTE 
avançados com a intenção de REDUZIR 
tumor. 
RADIO 
 Cirurgia conservadora; 
 Tu>4 cm. 
** Se indicada QT a radio deve ser depois... 
INDICAÇÕES HORMONIOTERAPIA 
 Receptor estrogênio + usar tamoxifeno 
(jovem) ou inibidores de aromatase (pós-
menopausa). 
TERAPIA ALVO DIRIGIDA 
 Entrar com medicações mais específicas para 
célula tumoral reduzindo efeitos adversos. 
 TRASTUZUMABE: Melhor para aquelas 
que superexpressam HER 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 – MedCurso 2021 (GO)| 27 
 
OVÁRIO 
INTRODUÇÃO 
 Principal via de disseminação: Transcelômica 
(pq está no INTRA peritônio). 
 Vascularizada pela A. Ovariana (ramo 
DIRETO da aorta). 
Fatores de Risco Fatores de Proteção 
HF 
Idade 
Mutação BRCA 
Tabagismo 
Menacme longo 
Nuligesta 
Indutor de Ovulação 
Amamentação 
Uso de anovulatórios 
Laqueadura tubária 
 SEM rastreio p/ baixo risco. 
DIAGNÓSTICO 
 Avaliação clínica e USG. 
BENIGNO X MALIGNO 
 Pré-pubere: >50% maligno; 
 Menacme: > Funcional; 
 Menopausa: Maligno? 
 
MNEMÔNICO 
S ólido 
U SG com BAIXA resistência (↑fluxo) 
S eptada (espesso) 
P apilas 
E spessamento de parede 
I rregular 
T amanho >8 cm 
A ntes/ Pós Menacme 
****ACO NÃO TRATA CISTO, mas pode evitar que 
surjam novos. 
 
 
 
TUMORES BENIGNOS 
 
FUNCIONAIS/ NÃO NEOPLÁSICOS 
 Cisto Folicular: Folículo que não rompeu: 
Regressão espontânea (não fazer ACO). 
 Cisto de corpo lúteo: Corpo lúteo que virou 
cisto por ↑ hemorragia  Comum em 
pacientes em uso de anticoagulantes. 
 Ocorre no meio do ciclo e pode romper 
no coito  dor após relação. 
 Confunde com ectópica. 
 > regressão espontânea, mas pode 
sangrar ↑ (instável) e precisar operar. 
 Cisto Tecaluteínicos: Lembrar de mola. 
PROLIFERATIVOS/ NEOPLÁSICOS 
 Adenoma 
 Teratoma Benigno/Teratoma maduro/ Cisto 
Dermoide: ABERRANTE (gordura, dente, 
osso...). Risco de torção. 
 Struma ovarii: Muito tecido tireoideano. 
 Fibroma: Está na síndrome de Meigs  Tu 
ovário + ascite + Derrame Pleural. 
TRATAMENTO 
 Especialmente menacme: Cirurgia 
CONSERVADORA  Cistectomia/ 
Ooforoplastia/ Retirada do Tu. 
 
 
 
 
 
 
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 – MedCurso 2021 (GO)| 28 
 
TUMORES MALIGNOS 
 
EPITELIAL 
 Adenocarcinoma Seroso: + comum. 
 Adenocarcinoma Mucinoma: Pode dar 
Pseudomixoma (O ADENOMA, embora 
menos comum, também pode dar 
pseudomixoma). 
 Geralmente faz apendicectomia no 
intre-operatório. 
 
GERMINATIVO 
 Disgerminoma: Germinativo maligno + 
comum  Gônada com Y. 
 Tumor de Krukenberg: Metástase p/ ovário 
GERALMENTE do estômago  Células em 
anel de sinete. 
MARCADORES TUMORAIS 
Não diagnostica nem exclui CA! 
 CA 125 (pouco específico): Pode aumentar 
nos Tu epiteliais. Principalmente em fases 
mais avançadas. Desidrogenase (LDH): Disgerminoma. 
 Testosterona: Tu de Células de Sertoli. 
Diagnóstico é CIRÚRGICO! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
 Laparotomia: Diagnóstico, estadiamento e 
tratamento. 
1. Lavado + Inventário cavidade + Excisão 
tumor principal + Biópsia congelação. 
2. Se maligno = Completar estadiamento: 
Biópsias peritoneais + Histerectomia total + 
Salpingo-ooforectomia bilateral/ Anexectomia 
Bilateral + Omentectomia infracólica + 
Ressecar implantes e linfonodos pélvicos e 
para-aórticos. 
 Idade fértil IA (Apenas 1 ovário) e G1 (bem 
diferenciado): Avaliar Salpingooforectomia 
UNIlateral. 
 QT adjuvante: Todos, EXCETO, IA e IB 
(Bilateral) não sendo indiferenciado. 
 
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 – MedCurso 2021 (GO)| 29 
 
DOENÇAS DO ÚTERO 
Semana 30: Lesões precursoras, Câncer de Colo Uterino e Endométrio.
CA COLO UTERINO 
INTRODUÇÃO 
 
 Anatomia e Histologia do Colo Uterino 
 Endocérvice: Epitélio 
Colunar/cilíndrico simples. 
 JEC: Junção escamo-colunar  É 
dinâmica 
 Ectocérvice: Epitélio Escamoso. 
 Metaplasia Escamosa: Entre a JEC 
antiga e a JEC nova (pós epitélio 
escamoso avançar p/ o colunar com o 
passar do tempo)  Pode conter 
CISTOS DE NABOTH: Aspecto 
perolácio. É um marco da metaplasia. 
 Fatores de Risco 
 HPV (principal) e exposição sexual. 
 Anamnese + Exame Físico 
 Casos Avançados: Dor, corrimento, 
sangue... 
**Demora MUITO tempo p/ evoluir! 
HPV 
 Mais oncogênicos: 16 e 18. 
 Condiloma acuminado: 6 e 11. 
 
VACINAS 
 São produzidas de VLP: Partículas 
SEMELHANTES ao vírus. Não tem chance de 
desenvolver a doença! 
 Tipos 
 Bivalente: 16 e 18. 
 Quadrivalente: 6,11,16 e 18. 
 Nonavalente (SUS NÃO cobra): 
6,11,16,18,31,33,45,52 e 58. 
 Esquema do MS 
 Quadrivalente em 2 soses: 0-6 meses 
o Meninas: 9-14. 
o Meninos: 11-14. 
 Quadrivalente em 3 doses (0-2-6 
meses): Situações de HIV/Aids, 
transplante de MO e órgãos sólidos e 
pacientes oncológicos. 
o Meninas: 9-45 anos; 
o Meninos: 9-26 anos. 
CONDILOMA ACUMINADO 
 Tratamento 
 Cautério/Laser: Lesões EXTENSAS. 
 Ác. Tricloroacético: Ideal p/ lesões 
PEQUENAS; PODE nas gestantes. 
 Podofilina: Tratamento clínico 
PROSCRITO em gestantes. 
 Imunomoduladores: Eficácia não tão 
boa e custo mais elevado. Uso 
domiciliar. 
 
 
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 – MedCurso 2021 (GO)| 30 
 
COLPOCITOLOGIA/ RASTREIO 
QUANDO COLHER? 
 1x/ano, após 2 negativos, a cada 3 anos. 
Entre 25-64 anos, APÓS a sexarca. 
 Situações Especiais 
 Gestante: IGUAL. 
 HIV: Após sexarca. 6/6m no 1º ano, se 
2 negativos, colhe ANUALMENTE. 
o CD4 60 anos, nuliparidade, 
branca, anovulação crônica (Ação 
estrogênica sem oposição da 
progesterona), menacme longo, DM, 
Síndrome de Lynch II, hiperplasia 
atípica. 
 Fatores de Proteção 
 Multiparidade, tabagismo e 
contracepção com progesterona. 
CLÍNICA 
 Sangramento peri/pós-menopausa. 
SUSPEITA 
 Espessura do endométrio na menopausa 
 >4 mm SEM TH 
 >8 mm COM TH. 
 Colpocitologia Suspeita: Célula 
ENDOMETRIAL após menopausa. 
DIAGNÓSTICO 
 Cureta de Novak 
 Curetagem fracionada 
 Histeroscopia com biópsia: PADRÃO OURO! 
HIPERPLASIA ENDOMETRIAL - TRATAMENTO 
 Benigna ou sem atipia: PROGESTERONA. 
 Neoplasia Intraepitelial (NIE) ou Atípica 
 Preferencial: Histerectomia TOTAL; 
 Sem prole: Pode tentar progesterona. 
 
 
 
 
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CÂNCER DE ENDOMÉTRIO 
 Tipo mais comum é o ENDOMETRIOIDE! 
ESTADIAMENTO 
 CIRÚRGICO. 
 RNM p/ avaliar invasão miometrial e 
cervical além de linfonodos e metástase. 
TRATAMENTO 
 LAPAROTOMIA: Lavado peritoneal + 
inventário cavidade + Histerectomia TOTAL 
+ anexectomia bilateral (Salpingooforectomia) 
+ Linfadenectomia pélvica e para-aórtica (?). 
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DST 
Semana 39: Doenças Sexualmente Transmissíveis
VULVOVAGINITE 
INTRODUÇÃO 
 Defesa no mencme 
 Acidez (ph4,5 
 Teste das Aminar (Whiff) + - Durante 
o fluxo menstrual e relação, aumenta o 
odor. 
 Clue Cells (células alvo). 
 Tratamento: Metronidazol (2cp de 250mg) 
500mg VO 12/12h 7 dias. 
 Só trata se tiver sintomas, se vier 
citológico só com presença da bacteria 
não trata. 
 EVITAR ÁLCOOL ate 24h após 
termino do tratamento. 
 TRATA em gestante. 
 
 
CANDIDÍASE 
 AG: Candida. 
Inflamado. 
 Diagnóstico: Prurido, corrimento branco 
aderido, em nata, pH 
SEMPRE TRATA! 
 Diagnóstico: Corrimento amarelo esverdeado, 
bolhoso, pH>5, colo em framboesa 
(COLPITE), protozoário móvel. 
 Tratamento: Metronidazol 500mg VO 
12/12h por 7 dias. 
 Trata o parceiro e pesquisa outras IST`s. 
INESPECÍFICA 
 É a mais comum na infância. 
 SEM agente especifico… 
 Diagnóstico 
 Exclusao: Ex. Físico, ex, a fresco e 
EPF, corpo estranho, higiene 
inadequada. 
 Tratamento 
 Medidas de higiene, modificação 
vestuário, banho de assento e tratar 
verminoses presentes. 
 
 
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CERVICITE 
INTRODUÇÃO 
 É uma ENDOcervicite. 
 Agentes: Gonococo e Clamídia. 
 Fator de Risco: Coitarca precoce, não uso de 
camisinha... 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 
 Diagnóstico: Exame ESPECULAR. 
 Corrimento CERVICAL, colo 
hiperemiado, FRIÁVEL, sinusorragia 
(sangramento pós-coito) e dispareunia. 
 Tratamento 
 Ceftriaxone 500mg IM DU + 
Azitromicina 1g VO (ou doxiciclina 
100 mg 12/12h por 7 dias). 
COMPLICAÇÃO: DIP 
DIAGNÓSTICO 
 3 Critérios MAIORES (mínimos) + 1 Critério 
MENOR OU 1 critério ELABORADO. 
CRITÉRIOS 
 Maiores/Mínimos – Dor: 
 Hipogástrica E; 
 Anexial E; 
 Mobilização do colo. 
 Menores/ Adicionais 
 Febre; 
 Leucocitose; 
 VHS/PCR elevado; 
 Cervicite... 
 Elaborado 
 Endometrite (na biópsia); 
 Abscesso tubo-ovariano ou no fundo 
de saco; 
 DIP na laparoscopia. 
 
TRATAMENTO 
LOCAL 
 Ambulatorial: MONIF 1; 
 Hospitalar: MONIF 1, gestantes, intolerância 
ao clínico, sem melhora após 72h. 
Classificação de MONIF 
Estágios Classificação Local do tratamento 
1 DIP não complicada AMB 
**Reavalia em 48-72h. 
2 DIP com peritonite HOS 
3 Oclusão 
trompa/Abscesso 
HOS 
**Se não melhorar o 
abscesso, CIRURGIA. 
4 Abscesso >10 cm ou 
roto 
HOS + Cirurgia 
MEDICAÇÕES 
 
 Ambulatorial Hospitalar 
14dias 
CEFTRIAXONA+ 500 mg, IM DU 1g IV 
METRONIDAZOL+ 500mg VO, 12/12h, 
14 dias. 
400 mg 12/12h IV 
DOXICICLINA 100mg, VO 12/12h, 
14 dias. 
100mg, VO 
12/12h, 14 dias. 
Opção (hospitalar): Clindamicina IV + 
Gentamicina IV. 
COMPLICAÇÃO: ADERÊNCIAS 
 Peri-hepatite: Síndrome de Fitz-Hugh- 
Curtis. 
 Aderências em corda de violino. 
ÚLCERAS 
CANCRO MOLE 
 Agente: Haemophilus ducreyi.. 
 Diagnóstico: Múltiplas úlceras; DOEM; fundo 
sujo; adenopatia que fistuliza p/ 1 orifício. 
 Tratamento: Azitromicina 1g dose única VO. 
 
 
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HERPES GENITAL 
 Agente: Herpes simplex. 
 Diagnóstico: Vesículas e úlceras dolorosas e 
limpas; adenopatia dolorosa que não fistuliza, 
pode dar mal estar geral. 
 Tratamento 
 Primoinfecção: Aciclovir 400mg VO 
3x/dia por 7-10 dias. 
 Recorrente: A mesma de cima, só que 
por 5 dias. 
 Gestantes 
 Infecção ATIVA no MOMENTO DO 
PARTO = CESARIANA. 
 Terapia supressiva: Primoinfecção ou 
recidivas frequentes na gestação 
realizar a partir da 36ª semana 
aciclovir 400mg VO 3/dia. 
SÍFILIS 
 Agente: Treponema pallidum. 
 Formas Clínicas 
 Primária: Cancro duro (Úlcera única, 
indolor que some). 
 Secundária: Condiloma plano, 
roséola, madarose. 
 Terciária: Gomas, tabes dorsalis, 
aneurisma e artropatia. 
DIAGNÓSTICO 
 Exame em campo escuro (padrão-ouro na 1ª). 
 Sorologia treponêmica (teste rápido, FTA-
Abs). 
 Sorologia não treponêmica (VDRL). 
Treponêmico + Não-Treponêmico positivos = 
SÍFILIS. 
 
 
 
TRATAMENTO: PENICILIA BENZATINA 
 Primária/ Secundária/ Latente recente (20 SEM) METADE DA GESTAÇÃO ........................ 16 
SEMANA 34: DHEG, DMG, ITU E GEMELARIDADE ................................................................ 18 
SEMANA 37: SOFRIMENTO FETAL AGUDO E CRÔNICO, FÓRCIPE ........................................... 23 
 
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INTRODUÇÃO A OBSTETRÍCIA 
Semana 6: Diagnóstico de gravidez, modificações maternas e Pré -Natal
 Gestação inicia com a NIDAÇÃO (fase de 
BLASTOCISTO). 
DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ 
CLÍNICO 
 Presunção = Possibilidade - Queixa 
materna/sistêmica/mamaria 
 Náusea, polaciúria, mastalgia 
 Cloasma, tubérculo de Montgomery 
 Sinal de Hunter (areola secundária- 
forma um alvo) 
 Rede de baller na mama. 
 PROBABILIDADE - Útero, vagina e vulva 
 Hegar (``ECA``)- Istmo amolecido (com o 
toque bimanual). 
 Piskacek – Assimetria uterina 
 Nobile-Budim – Fundo de saco preenchido 
 Goodel – Amolecimento do colo. 
 Jacquemier – Vulva e meato uretral mais 
arroxeado 
 Cruge- Vagina arroxeada 
 CERTEZA - OUVIR ou SENTIR gestação 
 Puzos 
o Após 14 semanas 
o Rechaço Fetal 
 Movimentação – Quando tiver na cicatriz 
umbilical 
o Após 18-20 semanas 
o PELO MÉDICO/profissional da saude. 
 Ausculta 
o Passou da sínfise púbica – Sonar > 
10/12 semanas 
o Passou da cicatriz umbilical – Pinard > 
18/20 semanas 
LABORATORIAL 
 HCG na urina/ sangue (pico 8-10 sem) 
 Teste imunológico (urina) detecta HCG 
 Sangue (ELISA) quantifica o beta HCG 
 
 
 
USG TRANSVAGINAL 
Se for abdominal, aumentar em uma semana! 
 4 semanas – Saco Gestacional. Pct 
assintomática e sem SG na USG = Pede novo 
beta (48h dobra) e vê a ultra dnv em 10 dias. 
 5 Semanas – Vesícula Vitelinica 
 6/7 semanas – Embrial/ BCE + 
 SG > ou = 25 mm – É pra ter embrião! 
 
 
MODIFICAÇÕES MATERNAS 
OSTEOARTICULARES 
 Marcha anserina 
URINARIA 
 TFG aumenta em ate 50%. 
 Reduz Ur e Cr 
 Glicose ria Fisiológica 
 Compressão ureteral + a direita (dilatação 
leve) 
Sub alfa -comum no LH, FSH e 
TSH. 
Beta-HCG> 1000 = gestação (95%). 
USG 6-12 sem (primeiro tri) = CNN 
idade gestacionalmais fiel! 
 
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RESPIRATÓRIAS 
 Hiperventilação – Aumenta a expansão do 
tórax e expiração, 
 Alcalose Respiratória Compensada 
HEMATOLOGICA 
 Volemia aumenta em 50%- Anemia 
Fisiológica (dilucional) 
 Leucocitose SEM bastões 
 Tendência pro-coagulante 
METABÓLICAS 
 Hipoglicemia de jejum 
 Hiperglicemia pós prandial – Resistencia 
periférica a insulina. 
CARDIOVASCULARES 
 PA= (diminui) RVP X DC 
 DC aumenta de 30 a 50% - Maximo do DC 
20-24 sem 
 Queda da PA- Mais no segundo trimestre. 
 Edema MMII 
 Hiperaldosteronismo 2 
 Diminui pressão coloidosmotica 
 Útero comprime cava inferior 
GASTOINTESTINAIS 
 Relaxa esfíncter esofagiano 
 ``Relaxa`` estômago 
 Relaxa vesícula 
 Redução da secreção ácida 
 Relaxa intestino – DIMINUI peristalse 
(constipação). 
 
 
 
 
PRE-NATAL 
RECOMENDAÇÕES 
 MS= Mínimo 6 consultas - 1 no 1 tri, 2 no 2 
tri e 3 no 3 tri. 
 Vitaminas 
 FERRO 
o Profilatico – 40/60 mg Fe 
elementar a partir de 20 sem 
(Hb>11) ate 3 meses pós parto 
(não lactante). Mais comum= 
200/300 mg de sulfato ferroso 
junto com um suco ácido para 
ajudar na absorção do ferro. 
 ÁCIDO FÓLICO 
o Profilático (3 meses antes de 
engravidar)- 0,4 mg —> 
defeitos de tubo neural. 
o Filho anterior acometido ou 
mãe com uso de 
anticonvulsivantes = 4 a 5 mg. 
 Exercícios físicos – NORMAL. 
 Atividade Sexual – NORMAL. 
DATA PROVÁVEL DO PARTO 
 Regra de NAGELE 
 Somar 7 ao dia 
 Somar 9 ao mês OU tira 3 (virar o 
ano!) 
 Regra de MacDonald 
IG = Fundo uterino X 8 / 7 
*A altura do fundo uterino geralmente bate 
com a IG, porém SÓ ATÉ AS 30 SEMANAS. 
 
 
 
DENOMINAÇÃO OBSTÉTRICA 
GEMELAR NÃO DOBRE GESTA OU 
PARA! 
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VACINAÇÃO 
PROSCRITA – ATENUADOS 
 Tríplice viral, sabin (Salk pode), Varicela, 
BCG e Febre Amarela *** 
***Viagem – DESACONSELHAR A 
VIAGEM OU SE INADIÁVEL, VACINAR! 
**Se tomou uma tríplice viral, pedir pelo 
menos 30 dias para engravidar. 
PERMITIDAS (INATIVOS) – ROTINA DO MS! 
 dT/ dTpa, Hepatite B (se já tá completo n 
precisa mais), influenza (h1n1) 
SEMPRE 1 dTpa > 20 semanas 
**NUNCA foi vacinado p/ tétano = 3 doses: 
dT +dT+ dTpa Intervalo de 30-60 dias entre 
as doses. 
EXAMES (MS) 
 Tipagem sanguínea e Fator Rh (SE RH -, pede 
Coombs indireto), hemograma (inclusive, 
ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA), 
glicemia de jejum, VDRL (melhor o teste 
rapido!), HIV, HBsAg, EAS, urocultura 
com antibiograma e toxoplasmose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOXOPLASMOSE 
 IgG -, IgM - = SM IMUNIDADE (pedir 3/3m) 
 IgG +, IgM -= COM IMUNIDADE 
 IgG-, IgM += Infecção aguda—> Repetir o 
exame! Se o IgG continuar -, pode ter sido um 
falso positivo OU pede IgA 
 IgG +, IgM += Antiga ou Recente?  
TESTAR AVIDEZ! Se 60%(alta) = >4 meses. 
 RESA! 
 
R epetir – 3 tri. 
E AS e urocultura 
S sexuais (HIV, HBsAg e VDRL) 
A nemia (hemograma) e Açúcar 
 
 
⇨ Infecção aguda = Espiramicina (previne a transmissão 
vertical) e rastrear feto (aminiocentese – 16 a 20 semanas). 
⇨ Infecção Fetal = + Sulfadiazina, Pirimetamina e ac. 
Folinico —> Infecção materna com mais de 30 semanas e n 
da tempo pesquisar no feto, já começa a tratar o feto. 
 
Penicilina Cristalina IV 5x 1000000 (Ataque) e 2,5x1000000 
(manutenção) 4/4h (até o clampeamento do cordão). 
NÃO FAZER: 
- Cesariana eletiva; 
- Swab negativo 18h. 
 
 
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PARTO 
Semana 10: Mecanismo do Parto e Assistência Clínica ao Parto
PARTO PREMATURO (32 semanas  
Fechamento precoce do ducto 
arterioso. 
o Nifedipina (BCC VO): 
EVITAR SE, cardiopata ou 
BAIXA PA. 
o Atosiban: Antagonista 
específico do receptor da 
ocitocina  CARO; é o que 
menos interfere na parte CV. 
 Neuroproteção: SULFATO DE MG 
nos partos MENOR que 32 semanas. 
 >34 semanas  PARTO! + avaliar 
PROFILAXIA p/ GBS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÓS DATISMO (DPS 
DA DATA 
CALCULADA DO 
PARTO) É 
DIFERENTE DE PÓS-
TERMO! 
 
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AMNIORRECE PREMATURA/RPMO 
 É definida como rotura espontânea das 
membranas amnióticas antes do início do 
trabalho de parto. 
 A RPMO pré-termo corre antes da 37 semana 
 Precoce: Antes do início do TP; 
 Oportuna: Ao final do período de 
dilatação; 
 Tardia: Concomitante à expulsão fetal. 
DIAGNÓSTICO 
 Padrão-Ouro: EXAME ESPECULAR; 
 Outros (se não identificar pelo exame 
especular) 
 Teste de Nitrazina (↑ pH) 
 Teste de Cristalização  Aspecto 
ARBORIFORME devido grande 
quantidade de estrogênio na vagina. 
 Pesquisa de elementos fetais: Células 
orangiófilas 
 Alfafetoproteína na secreção vaginal 
 Amnisure: Alfamicroglobulina 
placentária 
 USG: Avaliar oligodramnia 
CONDUTA 
 
INDUÇÃO DE PARTO 
INDICAÇÕES: 
 ≥42 sem; 
 Corioamnionite; 
 RPMO >32/34 sem; 
 Morte Fetal 
AVALIAÇÃO CERVICAL/BISHOP 
 
Índice de BISHOP 
Parâmetros Pontos Atribuídos 
0 1 2 3 
Altura da 
Apresentação Fetal 
(DeLee) 
-3 -2 -1 ou 0 ≥+1 
Colo 
Uterino 
Dilatação 0 1-2 3-4 ≥5 
Apagamento 0-30 40-50 60-70 ≥80 
Consistência Firme Médio Amolecido 
Posição Posterior Central Anterior 
Pontuação ≥9  Colo AMADURECIDO! 
 OCITOCINA: ideal p/ BISHOP ≥ 9  Padrão 
―A‖ 
 A pagado 
 A molecido 
 A nterior 
 A berto 
 A ltura > 0 
 MISOPROSTOL (p/ preparar, depois da 
ocitocina): Se BISHOP desfavorável. 
 CICATRIZ UTERINA  NÃO 
USAR MISO! 
 Se não puder misoprostol, faz o preparo do 
colo com sonda de Foley antes da ocitocina 
(Krause). 
 
Corioamnionite? 
Febre + 2 (leucocitose 
ou ↑FC ou BFC ou dor 
uterina ou líquido 
fétido) 
SIM 
PARTO 
VAGINAL! 
NÃO 
>32/34 sem 
PARTO 
24-32/34 sem 
+ CE 
+ ATB (Ampicilina + 
1g de AZT --> ↑tempo 
de latência e 
↓corioamnionite) 
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ESTUDO DA ESTÁTICA FETAL 
CONCEITOS 
 Atitude/Postura Fetal: Relação das diversas 
partes fetais entre si. Geralmente, o feto 
apresenta-se em flexão generalizada (ovoide 
fetal). 
 Situação:Relação entre o maior eixo fetal 
(cabeça-nádegas) e o maior eixo uterino 
(canal cervical – corpo uterino). 
 Longitudinal  Mais comum. 
 Transversa 
 Oblíqua (transitória) 
 
 Posição: Relação do dorso fetal com pontos 
de referência do abdome materno. Na 
situação longitudinal, pode ser direita ou 
esquerda. Na situação transversal, pode ser 
anterior ou posterior em relação à coluna 
vertebral materna. 
 Apresentação: Relação entre o polo fetal e o 
estreito superior da pelve materna. Na 
situação longitudinal, as apresentações 
possíveis são a cefálica e a pélvica. Na 
situação transversal a apresentação é 
córmica. 
 
 
 
 
O FETO 
 
 
ATITUDE DO POLO CEFÁLICO NA APRESENTAÇÃO 
CEFÁLICA 
 
Atitude Apresentação 
Fletida ou Occipital LAMBDA/ Vértice 
* MENOR DIÂMETRO DE 
APRESENTAÇÃO: 
SUBOCCIPTOBREGMÁTICO 
Defletida 1º BREGMA 
Defletida 2º GLABELA/ Fronte 
*PIOR PROGNÓSTICO. 
Defletida 3º Face/ Mento 
**Se ver Lâmbda e Bregma, quem manda é o 
lâmbda! 
 
 
 
 
 
 
 
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VARIEDADE DE POSIÇÃO 
 Pontos de referência entre apresentação fetal e 
pelve. 
 
MANOBRAS DE LEOPOLD 
 1º Tempo  Situação 
 2º Tempo  Posição 
 3º Tempo  Apresentação 
 4º Tempo  Altura 
 
ESTUDO DO TRAJETO 
PEQUENA BACIA/BACIA OBSTÉTRICA 
ESTREITO SUPERIOR- DIÂMETROS 
 
 Diâmetro anteroposterior: 10,5 cm. 
 Conjugata anatômica ou vera 
anatômica (11 cm): NÃO da para 
avaliar pelo exame vaginal. 
 Conjugata obstétrica ou vera 
obstétrica: Representa o espaço real 
do trajeto da cabeça fetal, que mede 
cerca de 10,5 cm; 
 Conjugata diagonal ou diagonalis 
(12 cm). Na avaliação pelo toque 
vaginal, esta é a medida empregada 
para estimativa do diâmetro da 
conjugata obstétrica. Em geral, o 
diâmetro da conjugata obstétrica é 
1,5 cm menor que a conjugata 
diagonalis (REGRA DE SMELLIE). 
 
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 Diâmetros oblíquos (12,5 cm): começam nas 
eminências iliopectíneas e terminam na 
articulação sacroilíaca. 
 Primeiro oblíquo: Iliopectínea 
esquerda em direção à sinostose 
sacroilíaca direita; 
 Segundo oblíquo: Iminência 
iliopectínea direita em direção à 
sinostose sacroilíaca esquerda. 
 Diâmetro transverso (13 cm) 
ESTREITO MÉDIO 
 
 Diâmetros: Anteroposterior e 
transverso/biespinha ciática. 
 Esta região possui grande importância na 
condução do parto vaginal, pois abriga o 
plano da menor dimensão pélvica (diâmetro 
transverso ou biespinha ciática). 
ESTREITO INFERIOR 
 
 Delimitado anteriormente pela borda inferior 
do osso púbico, lateralmente pelos músculos 
sacroilíacos e posteriormente pelo músculo 
isquiococcígeo. 
 Diâmetros: Anteroposterior/ Conjugata exitus 
(9,5 cm  Pode chegar até a 11cm pela 
retropulsão do cóccix) e transverso ou bi-
isquiático/ intertuberoso (11 cm). 
ASSISTÊNCIA 
DILATAÇÃO (1º ) 
 Definição: Inicia com trabalho de parto 
 Colo útero: 3/4 cm com dilatação 
progressiva. 
 Contrações: 2/3 p/ 10 min, rítmicas e 
regulares. 
 Conduta 
 Dieta: Líquidos claros 
 Decúbito: Evitar decúbito dorsal  
Deambulação LIVRE. 
ATENÇÃO 
 Tricotomia: NÃO DE ROTINA. 
 Enteróclise: NÃO FAZER 
 Amniotomia: NÃO DE ROTINA. 
 Nº de toques: A cada 1/2 horas (4 horas?) 
 Ausculta BCF: Antes/durante/após contração 
 Se baixo risco: 30/30 minutos na 
dilatação. 
EXPULSIVO (2º ) 
 Definição: Inicia com dilatação total. 
 Conduta: 
 Qual posição ideal do parto? 
 Ausculta BCF 
o No baixo risco: 15/15 min; 
o Alto risco: 5/5 min. 
 Episiotomia  Como proteger 
Períneo: Manobra de Ritgen 
modificada; 
o Feto grande 
o Parto fórcipe 
 
 
 
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TIPOS DE EPISIO 
 
Mediana Médio-Lateral 
⭐ Menos dor e 
sangramento; 
⭐ Menos lesão Muscular; 
⭐ Mais risco de lesão 
retal. 
⭐ Mais dor e 
sangramento; 
⭐ Mais lesão muscular. 
⭐ MENOS lesão retal. 
SECUNDAMENTO/DEQUITAÇÃO/DELIVRAMENTO 
(3º ) 
 Definição: Saída da placenta (12 semanas. 
 Espontâneo 
 Provocado (Crime) 
 Situações de descriminalização do 
aborto/ Pode abortar: 
o Risco de vida materna 
(qualquer semana); 
o Estupro (12 semanas). 
#Portaria 2561/2020: O estabelecimento de 
saúde deve COMUNICAR o fato (estupro) à 
autoridade policial. 
 Esporádico (causa mais comum: 
TRISSOMIAS, principalmente 16 – 
aneuploidias). 
 Habitual (3 ou mais perdas: Causas genéticas, 
anatômicas, endócrinas, infecciosas e 
imunológicas...). 
Incompetência istmo cervical SAF 
⇨ Aborto tardio 
⇨ Colo fica curto  Sinal do 
LÁPIS. 
⇨ Dilatação indolor 
⇨ Feto vivo/morto 
⇨ Tratamento: Fazer Cerclagem 
de 12-16 semanas pela técnica 
de McDonald: Fio inabsorvível 
até entrar em TP/36-37 semanas. 
**Não precisa fazer USG p/ iniciar 
tratamento. História de mais de um 
aborto com IG cada vezes menores, a 
partir do terceiro, já indica fazer 
cerclagem – não espera diminuir o 
colo! 
⇨ Colo normal 
⇨ Anticorpos +: 
Anticardiolipina, 
anticoagulante lúpico, anti-
beta-2-glicoproteína 
⇨ Tromboses 
⇨ Feto morto 
⇨ Diagnóstico: 1 critério 
clínico + 1 laboratorial 
⇨ Tratamento/seguimento: 
AAS + heparina desde o 
início 
CLÍNICA E CONDUTA NO ABORTAMENTO 
 
 
Clínica Conduta 
Colo 
aberto 
Incompleto 
⇨ Útero menor que a IG com

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