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Conceitos espeificos e metabolismo de fármacos-1

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CONCEITOS 
ESPECÍFICOS
Prof. João Vitor S.
Curso: Farmácia
Disciplina: Química Farmacêutica
2025
GRUPO FARMACOFÓRICO
Determinação 
grupo 
farmacofórico
Grupo farmacofórico Triângulo farmacofórico
Iônico
Aromático
LATENCIAÇÃO
LATENCIAÇÃO
F
F
B
A
R
R
E 
I
R
A
F
T Reações químicas e/ou 
enzimáticas
Toxicidade;
Meia vida;
Biodisponibilidade;
Outros.
Processo descrito por Harper em 1959,
consistindo no acoplamento de um
transportador a um fármaco ou um composto
ativo, que, obrigatoriamente, se tornará inativo
ou menos ativo, denominado pró-fármaco
(HARPER, 1959).
GRUPOS LÁBEIS
amidaéster
carbamato carbonato
+
Hidrólise 
química e/ou 
enzimática
Sulfatiazol – alta absorção 
estomacal, LogP 1,36/pKa 7,1
Succnilsulfatiazol – baixa 
absorção, LogP 0,74, pKa 4,5
LATENCIAÇÃO: 
BLOCKBUSTERS
Lactona é 
hidrolisada, ß-
hidroxiácido
Éster etílico é 
hidrolisado, 
carboxilato
Tionila é 
convertida na 
sua forma ativa 
sulfenamida
É fosforilado
LATENCIAÇÃO: 
TOP VENDAS (2009)Isômero S
omeprazol
Abertura de 
anel
Hidrólise éster 
etílico, 
carboxilato
Éster do aciclovir 
com valina
Éster fosfato é 
hidrolisado
Éster hidrolisado, 
olmesartana
METABOLISMO DE 
FÁRMACOS
Prof. João Vitor S.
Curso: Farmácia
Disciplina: Química Farmacêutica
2025
FARMACOCINÉTICA
Absorção
o Balanço solubilidade aquosa versus lipídica;
o pH versus pKa.
Distribuição
o Ligação com proteínas plasmáticas;
o Dependente das propriedades FQ dos fármacos e 
características do compartimento (porosidade, 
hidrofobicidade, células)
o BHE – capilares não possuem poros, revistada de uma 
camada extra lipídica, dificulta passagem substância 
polares. 
METABOLISMO Eliminado
fármaco
metabólito
fármaco
Fase I
Fase II
Mitocôndrias
METABOLISMO
o Fármacos polares rapidamente 
excretados (rins);
o Não polares excreção mais difícil, 
conversão em compostos mais 
polares;
o Enzimas não específicas add 
grupos polares (CYP450);
o Estereoisômeros podem gerar 
diferentes metabólitos;
o Uso fármacos sem centro quiral 
ou enantiômero separado;
o Reações fase I – oxidação, redução 
e hidrólise (fígado, mas também 
comum na parede intestino, 
sangue e outros);
o Reações fase II –conjugação 
(principalmente fígado).
REAÇÕES DE FASE I
Monooxigenases
o 33 tipos diferentes;
o 4 famílias principais: 
CYP1-CYP4;
o Subfamílias definidas 
por letras;
o CYP3A4 importante 
metabolismo.
REAÇÕES DE FASE I: 
OXIDAÇÃO
Oxidação nos 
grupos metílicos 
terminais
Oxidação no penúltimo 
carbono alifático
Oxidação no região mais exposta 
ou ativada de cicloalcanos
Oxidação de grupos alquilícos expostos e regiões expostas em cicloalcanos
Oxidação de centro de carbonos ativados próximos a carbonos sp e sp2
REAÇÕES DE FASE I: 
OXIDAÇÃO
Desalquilação de aminas, éteres e tioéteres por oxidação de carbono ativado (incluindo desmetilação) 
Remoção de halogênios de haletos de alquila
REAÇÕES DE FASE I: 
OXIDAÇÃO
o Outras enzimas oxidativas importantes:
o Epóxido hidrolase; 
o Monooxigenase contendo flavina;
o Monoaminoxidase;
o Álcool desidrogenase;
o Aldeído desidrogenase.
REAÇÕES DE FASE I: 
OXIDAÇÃO
Oxidação de alcenos e anéis aromáticos
REAÇÕES DE FASE I: 
REDUÇÃO
Redução de centros carbônicos
Redução de centros heteroátomos
REAÇÕES DE FASE I: 
REDUÇÃO
REAÇÕES DE FASE II
Conjugação;
o Metabólitos inativos;
o Exceções;
o Glicuronidação → adição ácido glicurônico; 
o Fenol, álcool, hidroxilaminas, ácidos carboxílicos, 
sulfonamida, aminas, amidas e tiol → grupos que sofrem 
ação;
o Sulfatação → Aminas primárias e secundárias, 
álcool secundários e fenol;
o Conjugado com aminoácido → ácido carboxílico;
o Glutationa → epóxidos, haletos de alquila, 
sulfonatos, dissulfetos e espécies radicais;
REAÇÕES DE FASE II
Glicuroniltransferase
UDFP glicuronato
Fenol
Álcool
Ácido carboxílico
Βeta-D- Conjugado 
glicuronídeo (ocorre 
inversão de configuração)
REAÇÕES DE FASE II
Glicuroniltransferase
UDFP glicuronato
Fenol
Álcool
Ácido carboxílico
Β-D- Conjugado glicuronídeo
(ocorre inversão de 
configuração)
Glicuronidação
REAÇÕES DE FASE II
Glicuroniltransferase
Fenol
Álcool
Ácido carboxílico
Sulfatação
Conjugado com aminoácido
REAÇÕES DE FASE II
Glutationa
JUNTANDO TUDO
BOM OU RUIM?
METABOLISMO 
PARACETAMOL
Urina
tóxico
Em baixa [ ] rápida 
conjugação e 
eliminação
Relação com efeito 
analgésico
PROBLEMAS
o Atividade varia pessoa-pessoa (idade, raça, 
problemas saúde);
o Indivíduos podem apresentar enzimas em excesso
ou defasagem;
o Populações diferentes → diferentes doses fármacos;
o Isoniazida → asiáticos acetilam rapidamente, enquanto 
que europeus e estadunidenses acetilam lentamente;
o Farmacogenômica → fármacos sob medida para cada 
indivíduo;
o Atividade enzimática pode ser afetada por outros 
compostos;
o Alimentos (cigarro ↑ atividade, suco de uva ↓);
o Terfenadina (pró-fármaco fexofenadina) com suco de uva 
→ problemas cardíacos;
o Fármaco-fármaco → Cimetidina (↓ atividade CYP) e 
varfarina – hemorragia;
o Fármacos podem ser classificados em soft ou hard.
ELIMINAÇÃO
o Pulmões - fármacos voláteis e gasosos;
o Ducto da bile – fígado ao intestino;
o Suor e menor extensão saliva e leite materno;
o Rins – principal rota.
OBRIGADO
QUESTÕES
O pró-fármaco antipsicótico decanoato de 
flufenazina tem ação prolongada quando é 
administrado por via intramuscular, mas quando é 
administrado por via intravenosa não apresenta 
ação prolongada. Sugira por que isso ocorre:
QUESTÕES
A morfina se liga fortemente aos receptores 
opioides para produzir analgesia. Estudos in vitro 
com receptores opioides mostram que o sal 
quaternário da morfina também se liga 
fortemente. No entanto, o composto é inativo in 
vivo quando injetado por via intravenosa. Explique 
porque isso acontece.
QUESTÕES
O grupo fenol da morfina é importante para interação 
com os receptores opioides e promover analgesia. A 
codeína tem a mesma estrutura da morfina, mas o 
grupo fenol é mascarado como um éter metílico. Como 
resultado, codeína se liga mal aos receptores opioides 
e não possui atividade analgésica. No entanto, quando 
é administrado in vivo, mostra propriedades 
analgésicas úteis. Explique porque isso acontece.
QUESTÃO
NH é uma viúva de 79 anos que tem estado em um processo cognitivo em declínio
nos últimos 3 anos. Sempre foi independente, sua deficiência mental progressiva
causou uma grave depressão que foi razoavelmente bem controlada com
fluvoxamina, um fármaco antidepressivo inibidor da recaptação da serotonina
inibidor de CYP1A2 e 2D6. Recentemente, NH se perdeu e desorientada enquanto
dirigia causou um acidente de carro que resultou em danos materiais significativos
mas, felizmente, sem ferimentos corporal. Em 3 meses ela se mudará para
Brookside Manor, uma instituição conhecida por seu atendimento de alta qualidade
aos pacientes com Alzheimer. NH é uma fumante e consome um maço por dia, mas
Brookside é totalmente livre de cigarros. NH será obrigada a parar de fumar antes
de se mudar. Do ponto de vista da terapia de comprometimento cognitivo, NH foi
indo bem com o antagonista do receptor NMDA, a memantina (Namenda), que é
minimamente metabolizado por isoformas CYP e predominantemente excretado
inalterado. No entanto, a grande reviravolta em sua vida e a mudança a levaram a
uma piora em seu estado cognitivo. Seu médico agora está tentando tacrina
(Cognex), um inibidor de acetilcolinesterase de ação central, no lugar de Namenda.
Depois de uma semana com esta medicação, NH queixou-se de diarreia e “sensação
de calor e suor” (sintomas de toxicidade da tacrina). Agora que ela está parando de
fumar, esses sintomas se intensificaram, ela está tendo problemas urinários
incontinência e suas enzimas transaminases hepáticas estão significativamente
elevadas. Como farmacêutico consultor da Brookside, como você aconselharia esta
paciente?
QUESTÃO
	Slide 1: CONCEITOS ESPECÍFICOS
	Slide 2: GRUPO FARMACOFÓRICO
	Slide 3: LATENCIAÇÃOSlide 4: LATENCIAÇÃO
	Slide 5: GRUPOS LÁBEIS
	Slide 6: LATENCIAÇÃO: BLOCKBUSTERS
	Slide 7: LATENCIAÇÃO: TOP VENDAS (2009)
	Slide 8: METABOLISMO DE FÁRMACOS
	Slide 9: Farmacocinética
	Slide 10: METABOLISMO
	Slide 11: Metabolismo
	Slide 12: Reações de Fase I
	Slide 13: Reações de Fase I: Oxidação
	Slide 14: Reações de Fase I: Oxidação
	Slide 15: Reações de Fase I: Oxidação
	Slide 16: Reações de Fase I: Oxidação
	Slide 17: Reações de Fase I: Redução
	Slide 18: Reações de Fase I: Redução
	Slide 19: REAÇÕES DE FASE ii
	Slide 20: REAÇÕES DE FASE ii
	Slide 21: REAÇÕES DE FASE ii
	Slide 22: REAÇÕES DE FASE ii
	Slide 23: REAÇÕES DE FASE ii
	Slide 24: Juntando tudo
	Slide 25: Bom ou ruim?
	Slide 26: Metabolismo paracetamol
	Slide 27: Problemas
	Slide 28: Eliminação
	Slide 29: OBRIGADO
	Slide 30: Questões
	Slide 31: Questões
	Slide 32: Questões
	Slide 33: Questão
	Slide 34: questão

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