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Resenha do capítulo 2 de Pedagogia da Autonomia.docx

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FUP - Faculdade UnB Planaltina
Projeto Eureka
Professora: Rosy Vasconcelos
1º/2015
Aluno(a): Sebastião Felipe Melo Santos				Mat: 14/0031553
CAPÍTULO 2 - ENSINAR NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO
Ensinar é criar possibilidades ao aluno para sua própria construção do conhecimento. Este sim, é o primeiro saber necessário que o professor deve transmitir visando o progresso dos alunos. 
ENSINAR EXIGE CONSCIÊNCIA DO INACABAMENTO - É certo que todo professor deve ser crítico, e quanto a sua criticidade ele deve estar predisposto a aceitar mudanças e também a aceitação do diferente. A inconclusão é própria da experiência vital. Na profissão de professor, que tem como função a transmissão do conhecimento e a preparação do aluno para a vida, garantindo ao mesmo a acesso à educação, o professor deve estar ciente que todos somos seres em constante transformação, ou seja, somos inacabados.
Existir envolve linguagem, cultura, comunicação em níveis profundos e complexos. A existência é muito complexos, nós devemos ter a consciência muito crítica, portanto devemos ser capazes de intervir no mundo, de comparar, decidir e escolher. Somos todos seres capazes de grandes ações, mas também de grandes falhas. Não é possível existir sem assumir o direito e o dever de optar.
Posteriormente na obra, encontramos um trecho que diz que ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado, isto é, devemos reconhecer que nosso conhecimento é inconcluso. Sei que sou inacabado, porém consciente disto, sei que posso ir mais além. Se eu encontrar condições que me façam tomar decisões, eu devo tomá-las, pois assim deixo de ser apenas objeto da história e me torno sujeito.
Quando tenho a consciência de que o mundo e de que eu, somos inacabados, automaticamente torno-me um ser em permanente movimento de busca. E nisto se fundamenta a educação como processo permanente.
Na experiência educativa aberta à procura, educador e alunos curiosos, “programados, mas para aprender”, exercitarão tanto melhor sua capacidade de aprender e ensinar, quanto mais se façam sujeitos e não puros objetos do processo.
ENSINAR EXIGE RESPEITO À AUTONOMIA DO SER DO EDUCANDO - Ensinar, portanto, exige respeito aos traços de identidade do aluno. Ou seja, o professor deve respeitar a curiosidade e o gosto estético do aluno, sobretudo as diferenças que o educando apresenta. O professor não pode eximir-se de seu dever de propor limites à liberdade do aluno, nem de ensiná-lo. Deve estar respeitosamente presente à sua experiência formadora.
Com isso, o educador deve apresentar como atributo para a sua função. bom senso. Quanto mais pomos em prática de forma metódica nossa capacidade de indagar, aferir e duvidar, tanto mais crítico se faz nosso bom senso. Esse exercício vai superando o que há de instintivo na avaliação que fazemos de fatos e acontecimentos. O bom senso tem papel importante na nossa tomada de posição em face do que devemos ou não fazer, e a ele não pode faltar a ética.
ENSINAR EXIGE HUMILDADE, TOLERÂNCIA E LUTA EM DEFESA DOS DIREITOS DOS EDUCADORES - Uma das formas de luta contra o desrespeito dos po­deres públicos pela educação, de um lado, é a nossa recusa a transformar nossa atividade docente em puro bico, e de outro, a nossa rejeição a entendê-la e a exercê-la como prática afetiva de “tias e de tios”. A luta dos professores em defesa de seus direitos e dignidade, deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética. Em consequência do desprezo a que é relegada a prática pedagógica, não posso desgostar do que faço sob pena de não fazê-lo bem. Necessito cultivar a humildade e a tolerância, afim de manter meu respeito de professor ao educando. É preciso priorizar o empenho de formação permanente dos quadros do magistério como tarefa altamente política, e repensar a eficácia das greves.
Não é parar de lutar, mas reinventar a forma histórica de lutar.
ENSINAR EXIGE APREENSÃO DA REALIDADE - Sobretudo, preciso tornar-me seguro no meu desempenho como educador, uma saída para que isso ocorra é conhecer as diferentes dimensões da prática educativa. Entendendo que o homem é um ser consciente que usa sua capacidade de aprender não apenas para se adaptar, mas sobretudo para transformar a realidade.
A memorização mecânica não é aprendizado verdadeiro do conteúdo. Somos os únicos seres que social e historicamente, nos tornamos capazes de apreender. Para nós, aprender é aventura criadora, é construir, reconstruir, constatar para mudar, e isto não se faz sem abertura ao risco.
ENSINAR EXIGE A COVICÇÃO DE QUE A MUDANÇA É POSSÍVEL - Define muito claramente essa parte do texto, a seguinte frase: “O mundo não é, está sendo”.
 Meu papel histórico não é o de observar o que está acontecendo, mas o de participar efetivamento dos acontecimentos. 
É usando como base esse saber que vamos programar nossa ação política e pedagógica, seja qual for o projeto a que estamos comprometidos. É preciso desafiar grupos populares fazendo com que percebam criticamente a violência e a injustiça de sua situação concreta. Assim tomarão conhecimento de que essa situação, ainda que difícil, pode ser mudada. 
ENSINAR EXIGE CURIOSIDADE - Para dispertar a curiosidade do aluno e mesmo, do professor é necessário haver um bom clima pedagógico, com a garantia de democracia, isso levará o educando a assumir eticamente limites, percebendo que sua curiosidade não tem o direito de invadir a privacidade do outro, nem expô-la aos demais. Como professor devo saber que sem a curiosidade que me move, não aprendo nem ensino. É fundamental que alunos e professor se assumam epistemologicamente curiosos. Assumindo assim, uma postura dialógica, uma postura aberta, curiosa e indagadora.
O exercício da curiosidade torna-o mais criticamente curioso, assim o ajuda na busco do seu objetivo. Quanto mais a curiosidade espontânea se intensifica e se torna mais critica, acaba ficando mais epistemológica. Um dos saberes fundamentais à prática educativa e crítica é o que adverte da necessária promoção da curiosidade espontânea para curiosidade epistemológica.

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