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2º bimestre
Aula 13
Arte
Expandindo o movimento
Ensino
Médio
● Processos de criação;
● Processos colaborativos;
● Movimentos artísticos.
● Mapear e criar novos espaços de 
atuação artística e colaborativa na 
escola;
● Propor novas formas de colaboração 
que garantam a continuidade de 
coletivos artísticos;
● Desenvolver estratégias para uma 
expansão autônoma e inclusiva dos 
movimentos artísticos.
Reprodução - YAYOI KUSAMA/CASA VOGUE, 2021. Disponível em: 
https://casavogue.globo.com/MostrasExpos/Arte/noticia/2021/05/exposicao-imersiva-de-yayoi-
kusama-em-londres-tem-espelhos-infinitos-e-padroes-psicodelicos.html. Acesso em: 12 fev. 2025. 
Nosso movimento artístico 
“em movimento”
Para começar
● Como foi a experiência de criar e 
compartilhar uma obra baseada em 
um movimento artístico criado por 
vocês?
● Como vocês veem o futuro de seus 
projetos e de seus coletivos?
● Qual é a importância de fomentar a 
criação artística na comunidade 
escolar?
5 minutos
Registrem suas ideias e reflexões em seu 
Diário de Bordo.
Exposição imersiva da artista japonesa Yayoi Kusama no museu Tate 
Modern, em Londres, 2021.
https://casavogue.globo.com/MostrasExpos/Arte/noticia/2021/05/exposicao-imersiva-de-yayoi-kusama-em-londres-tem-espelhos-infinitos-e-padroes-psicodelicos.html
https://casavogue.globo.com/MostrasExpos/Arte/noticia/2021/05/exposicao-imersiva-de-yayoi-kusama-em-londres-tem-espelhos-infinitos-e-padroes-psicodelicos.html
Para que a arte seja cada vez mais 
democratizada, ela deve ser acessível a 
todos. 
E para que uma obra de arte efetivamente 
chegue ao público ao qual ela é destinada, 
é preciso que sejam mobilizados esforços 
para o acesso físico e para o acesso 
simbólico.
Exemplos de iniciativas de acesso físico: 
ingressos acessíveis, localização diversa, 
divulgação assertiva e de formas variadas, 
descentralização dos espaços culturais etc. 
Exemplos de iniciativas ligadas ao acesso 
simbólico: projetos de mediação cultural, 
formação de espectadores, bate-papos 
mediados etc.
Reprodução – TANIA PAES/O GLOBO, 2023. Disponível em: https://s2-
oglobo.glbimg.com/3aZLmEXgHFgS6NfW9ACWi-
LQgC8=/0x0:901x777/924x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da02
5474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/k/A/rQuIeFQI2Mq46Y3B
3ysQ/screenshot-4.png. Acesso em: 5 mar. 2025.
Multiplicando arte
Foco no conteúdo
5 minutos
Conversa pós-peça de elenco com plateia, no Teatro Vivo, em São Paulo, 
2023.
https://s2-oglobo.glbimg.com/3aZLmEXgHFgS6NfW9ACWi-LQgC8=/0x0:901x777/924x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/k/A/rQuIeFQI2Mq46Y3B3ysQ/screenshot-4.png
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Foco no conteúdo
Seu objetivo principal é desenvolver a cultura dos 
indivíduos, ou seja, sua relação com as ideias, as 
formas, os símbolos, as obras. Esse trabalho passa 
inicialmente, no que diz respeito à cultura artística, pela 
relação com as obras de arte: é preciso assistir a 
espetáculos, ler livros, ouvir música, visitar museus... 
enfim, confrontar-se o mais intimamente e o mais 
regularmente possível com obras de artistas de ontem e 
de hoje. (...)
Mas é preciso também trabalhar na difusão das obras, 
na mediação, tanto quanto em torno de elementos 
muito concretos: o preço, o transporte, o espaço, o 
tempo... 
Sem proximidade com obras de arte é muito difícil forjar 
para si mesmo uma cultura artística, mesmo que a 
internet e as novas tecnologias da comunicação 
ofereçam agora novos meios para isso. 
Passa essencialmente por uma prática, por uma 
atividade pessoal e/ou coletiva que permita a cada 
um se confrontar com as restrições da formalização 
de uma ideia, de uma emoção, de um sentido 
simbólico. 
Não se pode imaginar uma ação ou uma educação 
para a arte (ou pela arte) que não abra espaço para 
a atividade real dos participantes. É preciso se 
movimentar, pintar, desenhar, dançar... Enfim, agir 
para que a arte possa acontecer. Há milhares de 
maneiras possíveis para se conseguir isso, desde o 
desenho infantil até o desempenho mais sofisticado 
de um grande artista profissional, passando por 
todas as aventuras intermediárias: cada um ao seu 
modo, todos fazem arte, mesmo que a realização 
seja, evidentemente, muito diferente. 
Ação cultural Ação artística
(CARASSO, 2012) (CARASSO, 2012)
5 minutos
Já imaginou conceber uma ação artística na 
qual muitas pessoas possam experimentar 
juntas um mesmo projeto artístico?
Reúna-se com seu grupo e mãos à obra!
Reprodução - TATE, 2016. Disponível em: https://www.tate.org.uk/research/publications/performance-
at-tate/case-studies/helio-oiticica. Acesso em: 12 fev. 2025. 
Desenvolvendo uma ação artística
Na prática
20 minutos
1. Levantamento de ideias: orientem-se 
pelos princípios éticos e estéticos do 
movimento para criar um projeto. Lembrem-
se: a premissa deve ser simples, de modo que 
o público não precise se preparar 
previamente!
Justificativa: escrevam um parágrafo 
justificando os objetivos do projeto.
Desenho da proposta: escrevam a proposta, 
sintetizando-a em até um parágrafo.
Performance Parangolé, de Hélio Oiticica, no Tate Modern, em Londres, 2007.
https://www.tate.org.uk/research/publications/performance-at-tate/case-studies/helio-oiticica
https://www.tate.org.uk/research/publications/performance-at-tate/case-studies/helio-oiticica
Compartilhamento de ideias
● Qual é a proposta de ação artística idealizada pelo 
seu grupo?
● Como vocês pretendem implementá-la?
● Quais são os desafios e oportunidades dessa 
proposta?
Reprodução - LAART, 2019. Disponível em: 
https://laart.art.br/blog/lygia-pape/. Acesso em: 12 fev. 2025.
Encerramento 5 minutos
https://laart.art.br/blog/lygia-pape/
CARASSO, J. Ação cultural, ação artística. Se há duas palavras... Há duas coisas. Sala Preta, São 
Paulo, Brasil, v. 12, n. 1, p. 18–23, jun. 2012. Disponível em: 
https://revistas.usp.br/salapreta/article/view/57543/60580. Acesso em: 12 fev. 2025. 
COELHO, T. Dicionário crítico de política cultural: cultura e imaginário. São Paulo: 
Iluminuras/Fapesp, 1997.
LEMOV, D. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 
2023. 
ROSENSHINE, B. Principles of instruction: research-based strategies that all teachers should know. 
American Educator, v. 36, n. 1, Washington, 2012. pp. 12-19. Disponível em: 
https://www.aft.org/ae/spring2012. Acesso em: 12 fev. 2025. 
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista: etapa Ensino Médio, 2020. 
Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-
content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A9dio_ISBN.pdf. 
Acesso em: 12 fev. 2025. 
Identidade visual: imagens © Getty Images.
Referências
https://revistas.usp.br/salapreta/article/view/57543/60580
https://www.aft.org/ae/spring2012
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A9dio_ISBN.pdf
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A9dio_ISBN.pdfPara professores
Slide 2
Habilidades: (EM13LGG301) Participar de processos de produção individual e 
colaborativa em diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais), levando em conta 
suas formas e seus funcionamentos, para produzir sentidos em diferentes contextos. 
(EM13LGG305) Mapear e criar, por meio de práticas de linguagem, possibilidades de 
atuação social, política, artística e cultural para enfrentar desafios contemporâneos, 
discutindo princípios e objetivos dessa atuação de maneira crítica, criativa, solidária e ética. 
(EM13LGG704) Apropriar-se criticamente de processos de pesquisa e busca de 
informação, por meio de ferramentas e dos novos formatos de produção e distribuição do 
conhecimento na cultura de rede.
(SÃO PAULO, 2020) 
Slide 3
Dinâmica de condução: inicie a aula perguntando aos estudantes como veem o futuro de 
seus projetos e de seus coletivos. Proponha a discussão de ideias sobre a continuidade e 
expansão das criações artísticas e da proposta do coletivo.
Expectativas de respostas: espera-se que os estudantes sejam capazes de mobilizar seu 
repertório prático no que diz respeito aos processos artísticos, conectando ideias e 
levantando hipóteses coerentes com o movimento desenvolvido e com a linguagem artística 
predominante. Espera-se que consigam articular corretamente o vocabulário daquela 
linguagem, além de demonstrar conhecimento a respeito das diferentes etapas criativas 
vinculadas aos processos colaborativos.
Slide 4
Dinâmica de condução: ao apresentar o conteúdo do slide, ilustre os exemplos a partir de 
seu repertório pessoal e peça o apoio da turma para que contribuam também com 
exemplos que figurem em suas experiências prévias.
Expectativas de respostas: espera-se que os estudantes sejam capazes de exemplificar 
situações em que tiveram o acesso físico dificultado ou facilitado a obras de arte (como 
distância de sua casa a um evento, valor dos ingressos, ausência ou presença de 
divulgação efetiva, ausência ou presença de medidas de acessibilidade como libras ou 
audiodescrição etc). Ao abordar o acesso simbólico, espera-se que também sejam capazes 
de exemplificar com vivências pessoais ou de terceiros (como a presença ou a ausência de 
conexão com determinada obra a partir de uma iniciativa de mediação cultural, por 
exemplo).
Slide 5
Dinâmica de condução: apresente os conceitos de Ação Cultural e Ação Artística. Iremos 
nos aprofundar na prática das Ações Artísticas. Convide um estudante para ler, em voz alta, 
a primeira citação e, em seguida, outro estudante para ler a segunda. Faça a mediação de 
uma discussão sobre iniciativas ligadas à Ação Cultural e à Ação Artística dentro do 
repertório dos estudantes.
Sugira, por fim, que os grupos elaborem proposições para uma Ação Artística vinculada ao 
movimento e como ela pode envolver a comunidade escolar. Explique a noção de autoria 
compartilhada com o público na fruição e complemento da obra de arte. 
Aprofundamento: professor(a), caso deseje se aprofundar no tema, sugere-se o estudo 
prévio do artigo: CARASSO, J. Ação cultural, ação artística. Se há duas palavras... Há duas 
coisas. Sala Preta, São Paulo, Brasil, v. 12, n. 1, p. 18–23, jun. 2012. Disponível em: 
https://revistas.usp.br/salapreta/article/view/57543/60580. Acesso em: 12 fev. 2025. 
Caso considere pertinente, selecione mais trechos para fomentar o estudo do tema em sala 
de aula.
Slide 6
Dinâmica de condução: oriente os estudantes a planejarem estratégias para envolver 
outras pessoas em seus projetos, seja como participantes ativos ou como público interativo. 
Isso pode incluir o uso de ferramentas e plataformas digitais, a criação de eventos, 
workshops ou intervenções artísticas nos espaços escolares. Apoie-os no desenvolvimento 
da proposta segundo o passo a passo apresentado no slide. Lembre-os que a proposta deve 
ser sintetizada em até um parágrafo, no formato de um dispositivo performático. Solicite que 
utilizem verbos no infinitivo e não limitem a forma de realizar as ações, de modo que os 
participantes tenham espaço para exercitar sua própria autonomia criativa. 
Slide 7
Dinâmica de condução: solicite que cada grupo compartilhe suas ideias de expansão e como 
pretendem implementá-las. Discuta em conjunto os desafios e oportunidades dessas iniciativas. 
Realize a mediação da atividade de modo que os grupos possam oferecer feedbacks uns aos 
outros.
Expectativas de respostas: espera-se que cada grupo tenha sido capaz de sintetizar uma 
proposta de ação artística objetiva, que seja coerente com os princípios éticos e estéticos 
desenvolvidos pelo movimento artístico.
Espera-se que consigam apoiar os demais grupos no aprimoramento de ideias e na 
identificação de desafios e oportunidades, refinando, assim, o olhar a respeito do conceito de 
ação artística.
	Slide 1
	Slide 2
	Slide 3: Nosso movimento artístico “em movimento”
	Slide 4: Multiplicando arte
	Slide 5
	Slide 6: Desenvolvendo uma ação artística
	Slide 7: Compartilhamento de ideias
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16

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