Logo Passei Direto
Buscar

Bromatologia e Nutrição Animal ASG

User badge image
Caio Garcia

em

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

O grande diferencial produtivo de animais ruminantes é que estes poderem utilizar alimentos fibrosos, hoje em dia. No entanto, cresce cada vez mais a utilização de dietas mais concentradas para produção de animais mais precoces ou incremento na produção leiteira, o manejo nutricional reflete diretamente sobre a fisiologia ruminal. Dentro deste contexto, leia atentamente as seguintes afirmacoes:
É VERDADEIRO o que se afirma em
I O tipo de alimento consumido pelo animal, dieta mais fibrosa ou mais concentrada, altera a fisiologia ruminal. Entre outras coisas, ocorrem mudanças na população de microrganismos, na taxa de passagem do alimento, na motilidade ruminal e na velocidade de absorção dos nutrientes.
II Em bovinos, o rúmen é o pré-estômago, responsável pela regurgitação do material fibroso para boca, levando à ruminação. Essa faz parte do processo digestivo e permite a estes animais aproveitar a energia contida nas paredes celulares das plantas.
III Em dietas com alta proporção de forragens, a população microbiana do rúmen converte os carboidratos fermentados em, aproximadamente, 70% de propionato, 20% de acetato e 10% de butirato.
IV Os carboidratos não fibrosos, presentes em muitos alimentos concentrados, propiciam a produção de ácido propiônico e os carboidratos fibrosos, presentes principalmente nas forragens, estimulam a produção de ácido acético no rúmen.
o II e IV, apenas.
o I e II, apenas.
o III e IV, apenas.
o I e III, apenas.
o I e IV, apenas.

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Questões resolvidas

O grande diferencial produtivo de animais ruminantes é que estes poderem utilizar alimentos fibrosos, hoje em dia. No entanto, cresce cada vez mais a utilização de dietas mais concentradas para produção de animais mais precoces ou incremento na produção leiteira, o manejo nutricional reflete diretamente sobre a fisiologia ruminal. Dentro deste contexto, leia atentamente as seguintes afirmacoes:
É VERDADEIRO o que se afirma em
I O tipo de alimento consumido pelo animal, dieta mais fibrosa ou mais concentrada, altera a fisiologia ruminal. Entre outras coisas, ocorrem mudanças na população de microrganismos, na taxa de passagem do alimento, na motilidade ruminal e na velocidade de absorção dos nutrientes.
II Em bovinos, o rúmen é o pré-estômago, responsável pela regurgitação do material fibroso para boca, levando à ruminação. Essa faz parte do processo digestivo e permite a estes animais aproveitar a energia contida nas paredes celulares das plantas.
III Em dietas com alta proporção de forragens, a população microbiana do rúmen converte os carboidratos fermentados em, aproximadamente, 70% de propionato, 20% de acetato e 10% de butirato.
IV Os carboidratos não fibrosos, presentes em muitos alimentos concentrados, propiciam a produção de ácido propiônico e os carboidratos fibrosos, presentes principalmente nas forragens, estimulam a produção de ácido acético no rúmen.
o II e IV, apenas.
o I e II, apenas.
o III e IV, apenas.
o I e III, apenas.
o I e IV, apenas.

Prévia do material em texto

QUESTÃO ANULADA. PARA PONTUAR, DEVE ASSINALAR QUALQUER ALTERNATIVA 
ABAIXO. 
 
O grande diferencial produtivo de animais ruminantes é que estes poderem utilizar alimentos fibrosos, 
hoje em dia. No entanto, cresce cada vez mais a utilização de dietas mais concentradas para produção de 
animais mais precoces ou incremento na produção leiteira, o manejo nutricional reflete diretamente 
sobre a fisiologia ruminal. Dentro deste contexto, leia atentamente as seguintes afirmações: 
 
I O tipo de alimento consumido pelo animal, dieta mais fibrosa ou mais concentrada, altera a fisiologia 
ruminal. Entre outras coisas, ocorrem mudanças na população de microrganismos, na taxa de passagem 
do alimento, na motilidade ruminal e na velocidade de absorção dos nutrientes. 
 
II Em bovinos, o rúmen é o pré-estômago, responsável pela regurgitação do material fibroso para boca, 
levando à ruminação. Essa faz parte do processo digestivo e permite a estes animais aproveitar a energia 
contida nas paredes celulares das plantas. 
 
III Em dietas com alta proporção de forragens, a população microbiana do rúmen converte os 
carboidratos fermentados em, aproximadamente, 70% de propionato, 20% de acetato e 10% de butirato. 
 
IV Os carboidratos não fibrosos, presentes em muitos alimentos concentrados, propiciam a produção de 
ácido propiônico e os carboidratos fibrosos, presentes principalmente nas forragens, estimulam a 
produção de ácido acético no rúmen. 
 
É VERDADEIRO o que se afirma em 
o II e IV, apenas. 
o I e II, apenas. 
o III e IV, apenas. 
o I e III, apenas. 
o I e IV, apenas. 
 
 Sobre a importância do estudo da Bromatologia para a produção animal, assinale a alternativa 
INCORRETA: 
1. Importante ferramenta para o balanceamento correto da dieta dos animais, com maiores 
respostas em produção de leite, carne, lã ou ovos. 
2. Elaboração de tabelas de valores nutricionais de alimentos processados para inserção em 
rótulos e embalagens; elaboração de cardápios específicos. 
3. Detecção de substâncias tóxicas (metais pesados, aditivos proibidos, toxinas). 
4. Não detecta fraudes na água em leite ou na falsificação de mel. 
5. Avaliação de matérias-primas: características físico-químicas. 
 
Para a formulação de dietas para os animais de interesse zootécnico, faz-se necessário um conhecimento 
prévio dos alimentos que comporão a dieta. Assim, são características importantes que se deve conhecer 
nos alimentos as seguintes, EXCETO: 
1. Nutricionais dos alimentos e a sua aplicação na produção animal. 
2. Legislação vigente e outros compostos secundários e contaminantes. 
3. Morfológicas das plantas. 
4. Físicas e sensoriais: forma, cor, odor. 
5. Químicas: umidade, matéria seca, proteínas, lipídeos, carboidratos, minerais e outras 
substâncias químicas. 
 
A utilização de lipídios na dieta de ruminantes pode contribuir positivamente com a produção animal, 
aumentando energeticamente a qualidade da dieta e a eficiência dos animais que depositam grande 
quantidade de gordura em seus produtos. 
 
Considerando estas informações, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
1. O lipídeo adicional na dieta de ruminantes serve para aumentar a ingestão energética. 
2. Os lipídios, quando em excesso na dieta, podem afetar a digestão ruminal e o maior efeito é a 
redução da digestibilidade da fibra. 
3. Fatores negativos da utilização de lipídeos na dieta de ruminantes também existem, e estão 
atrelados à sua inclusão, a qual não deve ultrapassar os 7% da matéria seca ingerida. 
4. O uso de lipídios na dieta pode contribuir para a redução das perdas por metano. 
5. O lipídeo adicional na dieta de ruminantes serve para diminuir a ingestão energética. 
 
O conceito para expressar a condição energética do animal é o balanço energético, definido como a 
diferença entre a energia ingerida, menos a energia despendida. Vacas com balanço energético positivo 
depositam gordura, enquanto vacas com balanço energético negativo mobilizam reservas corporais. 
Portanto, o balanço energético 
 
1. positivo é problema para vacas de alta produção de leite. 
2. negativo é problema apenas em vacas subalimentadas. 
3. negativo é problema apenas em novilhas expostas à cobertura. 
4. negativo não é problema apenas em vacas subalimentadas. 
5. negativo é problema apenas em vacas com produção acima de 15 kg de leite dia. 
 
Sobre a digestibilidade dos alimentos, assinale a alternativa INCORRETA: 
1. Pode ser medida pelo fornecido ao animal e à sobra no cocho. 
2. Representa-se o coeficiente de digestibilidade na base da MS. 
3. O termo digestibilidade não se aplica apenas à digestão, mas também à absorção do alimento. 
4. É a proporção do alimento que não é excretado com as fezes e que se supõem, portanto, que 
tenha sido absorvida. 
5. É medida pela taxa de recuperação do nutriente nas fezes. 
 
O método de análise dos alimentos de Weende é o mais utilizado. Desde 1865, por este método é que se 
tem a análise aproximativa dos alimentos em frações (sempre dadas em %), sendo frações determinadas 
por este método as seguintes, EXCETO: 
 
1. Água (umidade). 
2. Fibra em Detergente Neutro (FDN). 
3. Proteína Bruta (PB). 
4. Extrato não Nitrogenado ou CHO solúveis (ENN). 
5. Gordura ou Extrato Etéreo (EE). 
 
Van Soest (1965) apresentou uma nova forma de avaliar a qualidade das forrageiras: primeiro se 
determina o FDN e depois o FDA. Sabendo a porcentagem de FDN e FDA, pela diferença entre estas 
frações é possível estabelecer a fração de 
1. Celulose, apenas. 
2. Fibra em detergente ácido: insolúvel = celulose + lignina. 
3. Pectina. 
4. Hemicelulose. 
5. Lignina, apenas. 
 
São recomendados alguns cuidados na coleta da amostra (alimento) para análise no laboratório, de 
modo que os seguintes pontos devem ser observados na coleta ou no recebimento de materiais, 
EXCETO: 
 
1. Existência de bolor. 
2. Existência de materiais estranhos ao produto (pedras, pedaços de metal, partículas de vidro, 
galhos). 
3. Não é necessário utilizar recipientes e equipamentos de amostragem limpos para a coleta da 
amostra. 
4. Presença de odores estranhos: animais decompostos, produtos químicos, azedume, fertilizantes, 
produtos oleosos e fumaça. 
5. Contaminação por cimento, fertilizantes, excrementos de roedores ou pássaros. 
 
A determinação química das frações dos alimentos pode ser direta ou indireta, de modo que os seguintes 
procedimentos compõem o método direto, EXCETO: 
1. Água: evaporação em estufa a 105º C (55-65º C e depois a 105º C). 
2. Cinzas: incineração do alimento em mufla a 600º C. 
3. Proteína: determina-se o nitrogênio total, cujo valor é multiplicado pelo fator 6,25. 
4. Matéria seca: 100 – água. 
5. Fibra: fervura em álcalis e ácidos fracos. 
 
Podem ser considerados alimentos concentrados energéticos utilizados na alimentação animal os 
seguintes, EXCETO: 
1. Soja em grão e milho. 
2. Subprodutos da indústria (polpa cítrica e melaço). 
3. Grãos de cereais (milho, sorgo, arroz, trigo, aveia, cevada). 
4. Coprodutos dos grãos (raízes e tubérculos, mandioca e batata). 
5. Gorduras e óleos. 
 
O milho (grão) contém grande quantidade de pró-vitamina A (betacaroteno) e pigmentantes (xantofila), 
apresentando, por sua vez, baixo teor de proteína bruta (9% de proteína bruta na matéria seca), como 
também de triptofano, lisina, cálcio, riboflavina, niacina e vitamina D. O milho em grão pode ser 
fornecido para bovinos em até 70% da ração, aumentando a textura da moagem com o aumento do teor 
na ração. Para suínos e aves, a quantidade pode chegar a 80% da ração (moagem mais fina). Já para 
cavalos e ovinos, pode-se utilizar o grão inteiro. Para ser usado na alimentação animal, devemos 
considerar os seguintes fatores no milho, EXCETO: 
1. Quirera não é recomendada, ou, em casos de dieta pobre em forragem, com grãos presentes nas 
fezes. 
2. Quirera é o grão de milho quebrado grosseiramente. 
3. Fubá é o grão de milho moídoadequadamente. 
4. Fubá é menos digestível. 
5. Produto como os colhidos no campo (nas cores branca, vermelha e amarela). 
 
QUESTÃO ANULADA. PARA PONTUAR, DEVE ASSINALAR QUALQUER ALTERNATIVA 
ABAIXO. 
As leveduras são produtos oriundos de fermentação alcoólica. A levedura desidratada é o produto 
obtido da sangria do leite de levedura no processo de fermentação etanólica, após termólise e secagem 
em condições definidas. A composição da levedura depende de uma série de fatores, principalmente da 
natureza do substrato, grau de aeração do meio, espécie da levedura, tratamento imposto ao meio de 
cultura e concentração de sais. As leveduras são utilizadas como fontes para os seguintes aspectos, 
EXCETO: 
1. Energia. 
2. Vitaminas do complexo B e de mananoglicossacarídeos (parede celular). 
3. Proteína. 
4. Palatabilizante. 
5. Desidratação (Sacharomyces cerevisae). 
 
Considerando que os alimentos são classificados de acordo com a Associação Norte-Americana Oficial 
de Controle de Alimentos (AAFCO) e o Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos (NRC), 
assinale a alternativa INCORRETA sobre os alimentos volumosos: 
 
1. Geralmente apresentam baixo coeficiente de digestibilidade. 
2. São aqueles que têm alto teor de fibra e proteína. 
3. São os de mais baixo custo na propriedade. 
4. As mais usadas para os bovinos de corte são as pastagens naturais ou artificiais (braquiárias e 
panicuns, em sua maioria), capineiras (capim-elefante), silagens (capim, milho, sorgo), cana-
de-açúcar, bagaço de cana hidrolisado. 
5. São aqueles alimentos de baixo teor energético, com altos teores em fibra ou em água. Possuem 
menos de 60% de Nutrientes Digestíveis Totais (NDT) e/ou mais de 18% de Fibra Bruta (FB) e 
podem ser divididos em secos e úmidos. 
 
A proteína é o ingrediente de maior custo unitário nas rações e, por isso, deve merecer maior atenção. A 
substituição da proteína do farelo de soja pelo nitrogênio não proteico é a de que o NNP pode substituir 
até 33% do nitrogênio proteico da dieta de ruminantes (VELLOSO, 1984). 
Assim, são utilizações possíveis da ureia na alimentação de ruminantes as seguintes, EXCETO: 
1. A maior parte do nitrogênio utilizado pelos microrganismos ruminais encontra-se na forma de 
amônia e as bactérias são eficientes em assimilar amônia até satisfazer aos seus requerimentos, 
determinados pela disponibilidade de carboidratos fermentáveis. 
2. A amônia em excesso é toda excretada na urina do animal. 
3. Pode ser fornecida em misturas múltiplas. 
4. Limitar a quantidade de ureia em até 1,0% na Matéria Seca (MS) total da dieta. 
5. Fornecer a combinação de ureia com sulfato de amônia ((NH4)2SO4) na proporção de 9:1. 
 
As proteínas fornecem os aminoácidos necessários para a manutenção das funções vitais, reprodução, 
crescimento e lactação. Animais não ruminantes precisam de aminoácidos pré-formados na sua dieta. 
Os animais ruminantes podem utilizar muitas outras fontes de nitrogênio, pois possuem a habilidade de 
sintetizar aminoácidos e proteínas usando nitrogênio não proteico. Sobre a alimentação proteica nas 
dietas de animais domésticos, assinale a alternativa INCORRETA: 
1. Os equídeos utilizam eficientemente a ureia (nitrogênio não proteico) em sua nutrição. 
2. Possuem mecanismo que possibilita a reutilização do nitrogênio. 
3. Quando uma dieta possui pouco nitrogênio, grandes quantidades de ureia (esta que 
normalmente é excretada na urina) retornam ao rúmen, onde os microrganismos podem utilizá-
la. 
4. Tem presença de microrganismos no rúmen. 
5. Em animais não ruminantes a ureia é totalmente perdida na urina. 
 
 Sobre a transformação de proteína no rúmen, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
1. Excesso de amônia no rúmen leva ao desperdício, toxidez devido à amônia e mesmo morte do 
animal – em casos extremos. 
2. As proteínas alimentares são degradadas pelos microrganismos ruminais em aminoácidos, 
depois em amônia e em ácidos graxos de cadeia ramificada. 
3. O nitrogênio não proteico presente nos alimentos e na ureia são reciclados no rúmen através da 
saliva e a parede ruminal também contribui na concentração final de amônia no rúmen. 
4. A população bacteriana utiliza a amônia no rúmen apenas para se reproduzir. 
5. Se os níveis de amônia no rúmen estão baixos, ocorre restrição de nitrogênio para as bactérias 
e, deste modo, a digestibilidade do alimento diminui. 
 
Os lipídeos possuem cerca de 2,25 mais energias que os carboidratos. Além disso, os lipídeos também 
são conhecidos como nutrientes “frios”, pois durante a sua digestão e utilização pelo corpo eles 
produzem menos calor que carboidratos e proteínas. Portanto, o aumento de lipídeos nas dietas das 
vacas de leite pode gerar os seguintes benefícios, EXCETO: 
1. A ingestão de alimentos e o ganho de peso dos animais não variam com o tipo de lipídeo 
adicionado à dieta. 
2. Aumento da densidade calórica (energia) da dieta, especialmente em dietas com alta proporção 
de forragens. 
3. Em climas quentes, os lipídeos podem ajudar a diminuir o estresse térmico nas vacas de leite. 
4. Diminuem a necessidade de concentrados ricos em carboidratos necessários no início da 
lactação, quando a vaca está em balanço energético negativo. 
5. A ingestão de alimentos e a produção de leite podem variar bastante de acordo com o tipo de 
lipídeo adicionado à dieta. 
 
As mudanças na proporção de forragem e concentrado na dieta têm profundo efeito na quantidade e 
porcentagem de cada AGV produzido no rúmen, de modo que os AGV podem influenciar os seguintes 
aspectos, EXCETO: 
1. A população microbiana do rúmen, a qual geralmente converte os carboidratos fermentados de 
20 a 30% de ácido acético, de 17 a 29% de ácido propiônico, de 13 a 16% de ácido butílico e de 
2 a 4% de ácido valérico, os quais podem prover até 80% da exigência diária de energia dos 
ruminantes. 
2. O custo/benefício de uma dieta. 
3. A produção de leite. 
4. A porcentagem de gordura no leite. 
5. A eficiência de conversão alimentar. 
 
O tipo de fonte de carboidratos da dieta influencia a quantidade e proporção de AGV que são 
produzidos no rúmen. A população microbiana do rúmen converte os carboidratos fermentados em 65% 
de ácido acético, 20% de ácido propiônico e 15% de ácido butílico quando a dieta contém grande 
proporção de forragens. Sobre a utilização dos carboidratos em dietas de ruminantes, assinale a 
alternativa INCORRETA: 
1. Durante a lactação, a glândula mamária tem grande necessidade de glicose, que é utilizada 
principalmente na formação da lactose (açúcar do leite). 
2. A glicose é convertida em glicerol, que será utilizado para a produção da gordura do leite. 
3. Dietas ricas em alimentos concentrados não alteram a relação dos ácidos graxos voláteis 
(acetato, propionato, butirato). 
4. A quantidade total de lactose sintetizada no úbere está intimamente associada à quantidade de 
leite produzida por dia. 
5. A combustão das cetonas fornece a energia necessária para a síntese de gordura e lactose no 
úbere, mas a glicose e o acetato também podem ser utilizados como fontes de energia para 
células de vários tecidos. 
 
É importante o conhecimento dos hábitos alimentares dos peixes para a adequação da ração a ser 
fornecida. O hábito alimentar nos fornece uma ideia das necessidades nutricionais de cada espécie. 
Sobre a alimentação dos peixes e seus hábitos alimentares, assinale a alternativa INCORRETA: 
1. Peixes carnívoros costumam aproveitar bem alimentos de origem vegetal. 
2. Peixes onívoros e herbívoros são menos exigentes em conteúdo proteico e aproveitam bem uma 
variedade maior de alimentos. 
3. Os peixes, por serem organismos aquáticos, precisam que as rações sejam processadas para 
reduzir as perdas de nutrientes por lixiviação. 
4. Peixes carnívoros aproveitam melhor os alimentos de origem animal, necessitando de maior 
conteúdo proteico na ração quando criados em cativeiro. 
5. O manejo alimentardeve levar em consideração os hábitos do animal, o sistema de cultivo, a 
produtividade natural, as condições climáticas e o manuseio do alimento, entre outros aspectos. 
 
A programação fetal, chamada também de programação do desenvolvimento, é um estímulo materno 
através da dieta sobre o desempenho e crescimento do feto, os quais estão relacionados aos efeitos do 
ambiente uterino através de mecanismos epigenéticos. As forragens tropicais cultivadas no Brasil 
apresentam baixo valor nutricional, principalmente na estação seca do ano, e podem ser inadequadas 
para garantir a nutrição ideal para o crescimento, prenhez e lactação. Desta forma, a suplementação 
proteica de vacas de corte no terço final da gestação torna-se importante por ser uma fase em que ocorre 
o crescimento exponencial do feto com maior demanda nutricional. 
 
Considerando estas informações, assinale a alternativa INCORRETA: 
1. A nutrição materna é um fator que não afeta o desenvolvimento do feto, já que este cresce de 
forma acelerada no terço final da gestação. 
2. A organogênese fetal consiste no processo de formação dos órgãos e tecidos corporais. 
3. A produção de ruminantes ocorre basicamente em condições de pastejo. As fêmeas gestantes 
podem experimentar prolongados períodos de subnutrição durante as diferentes fases da 
gestação, o que compromete o desenvolvimento de alguns órgãos, tais como fígado, coração, 
intestinos, testículos, ovários, glândula mamária, tecidos muscular e adiposo do feto durante a 
gestação. 
4. As miofibrilas secundárias são formadas entre o segundo e oitavo mês de gestação, 
contribuindo de forma dominante para o aumento da massa muscular fetal. 
5. A programação fetal pode ser explicada por mecanismos epigenéticos que modulam a 
adaptação do feto ao ambiente uterino pelo silêncio ou ativação gênica. 
 
QUESTÃO ANULADA. PARA PONTUAR, DEVE ASSINALAR QUALQUER ALTERNATIVA 
ABAIXO. 
Com o intuito de minimizar as perdas de leitões na maternidade, vem se buscando alternativas para 
melhorar o aporte energético desses animais. O uso de dietas líquidas, bem 
 
como estratégias de alimentação com dietas complexas pré-iniciais e enriquecidas com leite e gorduras, 
tem dado bons resultados e afetado positivamente o crescimento de leitões pequenos durante ou após a 
desmama, principalmente quando os animais são de baixo peso. Sobre a alimentação de leitões, assinale 
a alternativa INCORRETA: 
1. A suplementação energética de leitões recém-nascidos ou recém-desmamados é bastante 
deficiente e a incorporação de gordura na dieta fornece mais energia que carboidratos e 
vitaminas. 
2. Ácidos Graxos de Cadeia Curta e Média (AGCM) e glicerol são diretamente absorvidos e 
metabolizados e, por isto, podem ser utilizados na alimentação de leitões. 
3. Os leitões recém-nascidos apresentam pequenas reservas de gordura corporal, o que não 
permite isolamento térmico adequado e baixos níveis de glicose e glicogênio, que desaparecem 
nas primeiras horas de vida. 
4. O óleo de coco, que é formado predominantemente por hidrocarbonetos saturados de cadeia 
curta, pode afetar positivamente no ganho de peso e na conversão alimentar, aumentando o 
consumo de ração de leitões na fase de creche. 
5. O aumento no aporte energético pode levar a aumento no peso dos leitões, com reflexos 
positivos nas fases posteriores. 
 
O milho é a principal fonte de pigmento amarelo em rações comerciais de aves, portanto, ao substituí-lo 
por alimentos alternativos como, por exemplo, o sorgo e milheto, a pigmentação da gema é alterada. Ao 
substituir totalmente o milho por alimentos pobres em carotenos nas rações para codornas japonesas em 
postura, ocorre redução na cor da gema, sendo interessante a inclusão de pigmentantes na ração para 
solucionar este problema. 
 
Sobre a alimentação das codornas, assinale a alternativa INCORRETA: 
1. Os pigmentantes naturais mais utilizados nas rações são extrato de urucum (Bixa orellana) e 
açafrão (Cúrcuma longa). 
2. A cor da gema é uma característica de relevância econômica por ser associada à sua qualidade 
nutricional. 
3. O fornecimento de milho em grão inteiro para as codornas acelera a digestibilidade. 
4. A inclusão de subprodutos do urucum nas dietas melhora a pigmentação da gema dos ovos sem 
prejudicar a produtividade da ave. 
5. A qualidade e aparência do ovo pode estar relacionada à alimentação e genética da ave. 
 
Dietas ricas em concentrado aumentam o teor de propionato durante a ruminação, fator importante para 
a formação da carcaça, isto porque o aumento de tal elemento eleva a insulina, que aumenta a síntese de 
gordura e proteína, além de inibir a degradação de gordura e a proteína em nível tecidual. Portanto, a 
dieta de alto grão na terminação de bovinos em confinamento objetiva o seguinte, EXCETO: 
 
1. Os bovinos são terminados com custo de produção de carcaça (R$/@) bastante competitivo. 
2. Altas taxas de ganho de peso. 
3. Melhorar a eficiência alimentar. 
4. As carcaças apresentam pouco marmoreio e bom acabamento. 
5. Facilita o manejo diário do fornecimento de alimentos, transportes, redução de mão de obra e 
ainda possibilita a realização de menor número de tratos. 
 
A ração balanceada deve conter todos os nutrientes exigidos pelo animal para satisfazer a um 
determinado requerimento fisiológico e suprir as necessidades nutricionais tanto do ponto de vista 
quantitativo como qualitativo. Normalmente, a ração balanceada é preparada para um grupo de animais 
com necessidades semelhantes. 
 
Sobre as etapas para balanceamento de ração, assinale a alternativa INCORRETA: 
1. Não é necessário considerar o grupo genético dos animais na formulação da ração. 
2. Calcular o provável consumo do animal, ou seja, a Ingestão de Matéria Seca (IMS). 
3. Considerar a aptidão da raça. 
4. Calcular os requisitos nutricionais dos animais. 
5. Determinar a quantidade de ingredientes disponíveis que devem ser usados na alimentação para 
satisfazer aos requisitos nutricionais dos animais. 
 
O consumo voluntário máximo de alimento é determinado pela combinação do potencial animal por 
demanda de energia e capacidade física do trato digestório, sendo estes claramente proporcionais ao 
tamanho do animal. O consumo de forragem de animais em pastejo é influenciado pelos seguintes 
fatores, EXCETO: 
 
1. Que afetam o processo de digestão – normalmente relacionados à maturidade da forragem, sua 
composição química e digestibilidade. 
2. Relacionados ao tamanho da área de pastejo. 
3. Que afetam o processo de ingestão – normalmente relacionados à facilidade de apreensão e 
colheita da forragem durante o pastejo (estrutura do dossel forrageiro). 
4. Que afetam os requerimentos nutricionais e a demanda por nutrientes – normalmente 
relacionados ao estágio fisiológico e nível de desempenho dos animais. 
5. Relacionados ao clima (altas ou baixas temperaturas). 
 
Utilizando o método de formular ração tentativa e erro, considere os dados e formule uma ração para 
peixes. Dados: determinar as porcentagens em que milho (90 g PB/Kg) e farinha de peixe (530 g 
PB/Kg) devem ser misturados, de forma a se obter uma mistura com 180 g de PB por Kg). 
 
E assinale a alternativa com os resultados CORRETOS: 
1. 72% de milho e 28% de farinha de peixe. 
2. 79,5% de milho e 20,5% de farinha de peixe. 
3. 60% de milho e 40% de farinha de peixe. 
4. 50% de milho e 50% de farinha de peixe. 
5. 79% de milho e 21% de farinha de peixe. 
 
Utilizando o método de formular sistemas de equações, considere os seguintes dados e formule uma 
ração para coelhos. Dados: preparar uma ração com 18% de Proteína Bruta (PB), utilizando milho (9% 
PB) e soja (44% PB). 
 
E assinale a alternativa com os resultados CORRETOS: 
1. 66,23% de milho e 33,77% de soja. 
2. 65,57% de milho e 31,43% de soja. 
3. 68,19% de milho e 31,81% de soja. 
4. 75% de milho e 25% de soja. 
5. 69,57% de milho e 30,43% de soja. 
 
NoBrasil, as exigências nutricionais de caprinos e ovinos têm sido pouco estudadas e os cálculos de 
rações têm sido baseados em normas norte-americanas. Os principais comitês que compilam as 
exigências nutricionais são os seguintes, EXCETO: 
1. Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Ciência Animal (INCT). 
2. National Research Council (NRC). 
3. Agricultural and Food Research Council (AFRC). 
4. Institut National de la Recherche Agronomique (Inra). 
5. Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization.

Mais conteúdos dessa disciplina