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FERTILIZAÇÃO
Vagina (pH ácido)
Muco cervical
A Capacitação torna o espermatozóide apto a
fertilizar o ovócito.
A capacidade fertilizante de um espermatozóide
humano é um evento de curta duração. Após 4 h,
um espermatozóide capacitado já não mais
consegue fazer a ligação com a zona pelúcida e
iniciar a reação do acrossoma.
A CAPACITAÇÃO
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O epidídimo e o fluido seminal contém proteínas e outras
macromoléculas adsorvidas na superfície do
espermatozóide.
As proteínas e macromoléculas podem ocluir sítios
importantes no espermazóide ou inibir sua atividade
funcional.
A remoção dessas macromoléculas permite a aquisição da
capacidade de fertilização.
O ambiente no interior do trato reprodutor feminino é
bastante eficiente na remoção das macromoléculas de
superfície
A CAPACITAÇÃO
HIPERATIVAÇÃO DA MOTILIDADE
O espermatozóide no epidídimo ou no fluído seminal exibe movimentos
do flagelo de baixa amplitude e longo comprimento de onda. O resultado
é um movimento linear para a frente.
Quando capacitado exibe hiperatividade que consiste de um aumento
na velocidade dos movimentos flagelares, maior amplitude e pequeno
comprimento de onda. Isso provoca uma redução no movimento para
frente e um aumento nos deslocamentos laterais da cabeça.
Importância: O espermatozóide hiperativo passa por uma substância
viscoelástica mais eficientemente. O espermatozóide penetra o ambiente
viscoso do muco presente na tuba uterina e, na interação com o zigoto,
deve passar por uma matriz celular rica em ácido hialurônico localizada
na coroa radiada e zona pelúcida.
A CAPACITAÇÃO
O Acrossoma é uma vesícula membranosa posicionada na ponta da
cabeça do espermatozóide, preenchida com várias enzimas hidrolíticas. O
contato da cabeça do espermatozóide com a zona pelúcida inicia a fusão
da membrana acrossomal com a membrana plasmática do
espermatozóide, provocando a liberação de enzimas que digerem uma via
de passagem através da zona pelúcida, por onde o gameta masculino
chega até o ovócito.
Significado da reação do acrossoma:
Externalização do conteúdo da vesícula do acrossoma
Aparecimento de novos sítios de ligação na região apical do
espermatozóide. O espermatozóide deve completar a reação do
acrossoma para penetrar a zona pelúcida É uma reação obrigatória para
permitir a fusão do zigoto com o espermatozóide.
REAÇÃO DO ACROSSOMA
A CAPACITAÇÃO
3
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Fecundação
A fertilização ocorre 
dentro da tuba uterina
Fases da fecundação:
1- Penetração na coroa radiada
2- Penetração na zona pelúcida
3- Fusão das membranas celulares
(ovócito- espermatozóide)
Fecundação ou Fertilização
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Fecundação ou Fertilização
REAÇÃO DO ACROSSOMA: 
Na superfície do espermatozóide existe uma enzima
com a atividade hialuronidásica, responsável pela
degradação da matriz extracelular presente na coroa
radiada.
Uma das proteínas que forma a zona pelúcida (ZP3) é
espécie-específica e serve como ligante para o
espermatozóide, sendo responsável pela reação do
acrossoma na capacitação.
A CAPACITAÇÃO
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Depois da entrada do primeiro 
Espermatozóide no ovócito ocorre a
“reação de zona” na zona pelúcida
que impede a penetração 
de outros espermatozóides
Polispermia: Entrada anormal de 
2 ou mais espermatozoides no ovócito.
Resultado: Embriões triplóides (ou mais)
(3n, ...) que 
abortam espontaneamente
 Após a fertilização por um espermatozóide nenhum outro
é capaz de fertilizar o ovócito (zigoto):
1. existe um bloqueio rápido (despolarização elétrica da membrana
plasmática do ovócito), que torna a membrana do zigoto
impermeável ao espermatozóide;
2. Existe um componente lento que provoca a liberação dos
grânulos corticais pelo zigoto;
3. O componente dos grânulos degradam o ZP3 (receptor para o
espermatozóide)
Mecanismos de proteção contra a Poliespermia:
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Zona pelúcida
Ovócito II
Espermatozóide 
fertilizando ovócito 
Corpúsculo
Polar I 
Células 
Granulosas 
Zona pelúcida
Ovócito II
Espermatozóide 
fertilizando ovócito 
Corpo 
Polar I se dividindo
Células 
Granulosas 
Cromossomos do 
ovócito 
completando 
Meiose II
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Fecundação
Irá ocorrer a fusão dos pró-núcleos feminino e masculino. 
Se duplica o número de cromossomos
Conseqüências da Fecundação
Restabelece a diploidia
Após a fusão dos pronúcleos masculino e 
feminino se inicia a segmentação do zigoto
Se estabelece o sexo cromossômico
Primeira divisão da segmentação
Corpos polares
Zona pelúcida Blastômeros
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Segmentação ou Clivagem
Zóna pelúcida
Mórula
4 dias após a 
fertilização a 
mórula chega
ao útero
30 h após a 
fertilização
inicia-se a 
divisão do 
zigoto
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Massa celular interna
(embrioblasto) 
dará origem ao embrião
Trofoblasto
(camada celular externa)
Cavidade blastocística
PRIMEIRA SEMANA
Após a mórula ter alcançado o útero, surge no seu interior um espaço
preenchido por fluido, a cavidade blastocística. O fluido separa os
blastômeros em duas partes: trofoblasto e embrioblasto.
Blastocisto permanece livre e suspenso nas
secreções uterinas por cerca de 2 dias.
A zona pelúcida gradualmente se degenera
Zona pelúcida Massa celular interna ou Embrioblasto
Cavidad del blastocito
Cavidad del blastocito
Trofoblasto
5° dia
6° dia
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IMPLANTAÇÃO
Cerca de 6 dias após a fertilização, o blastocisto adere
ao epitélio endometrial pelo pólo embrionário.
Artéria uterina 
Glândulas endometriais
Epitélio uterino
Massa celular interna
Trofoblasto
Cavidade blastocística
PRIMEIRA SEMANA – 6o Dia
Aderência do blastocisto ao epitélio endometrial
PRIMEIRA SEMANA – 7o Dia
Cavidade
blastocística
Citotrofoblasto
Massa celular
interna
(embrioblasto)
Sinciciotrofoblasto
O sinciciotrofoblasto penetrou o epitélio e começou a invadir o 
tecido conjuntivo endometrial.
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No final da primeira semana, o blastocisto está
superficialmente implantado no endométrio e
obtém nutrição dos tecidos maternos erodidos.
7° dia
Pólo embrionário
Embrioblasto
Citotrofoblasto
Sinciciotrofoblasto
No estágio de blastocisto o trofoblasto adquire a
competência de se prender ao epitélio uterino, que foi
apropriadamente exposto ao estrogênio e a
progesterona.
O blastocisto flutua livremente na cavidade uterina
aproximadamente 1 dia antes de ocorrer a
implantação, que normalmente acontece 7 dias após
a ovulação.
A implantação começa quando o blastocisto é
colocado em contato físico com o endométrio uterino
modificado por mecanismos fisiológicos.
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Pólo 
Embrionário
Citotrofoblasto
Sinciciotrofoblasto
Hipoblasto
ou
endoderma 
primitivo
O desenvolvimento humano inicia-se na fertilização.
À medida que o zigoto passa ao longo da tuba uterina em direção
ao útero, sofre a clivagem (uma série de divisões mitóticas), que
forma várias células menores – os blastômeros.
Cerca de três dias após a fertilização, 12 ou mais blastômeros –
a mórula – entra no útero.
Logo se forma uma cavidade na mórula, covertendo-a em
blastocisto, que consiste em:
1) Massa celular interna ou embrioblasto – que dará origem ao
embrião e a alguns tecidos extra-embrionários.
2) Cavidade blastocística.
3) Trofoblasto – uma camada celular externa.
Epiblasto
Hipoblasto
Amnioblastos
Saco vitelino primitivo
Membrana Exocelômica
SEGUNDA SEMANA 
1. Progressão da implantação do blastocisto.
2. Aparecimento de um pequeno espaço no embrioblasto - cavidade
amniótica.
3. Os amnioblastos originam-se do embrioblasto e revestem a
cavidade amniótica.
Citotrofoblasto
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Epiblasto
Hipoblasto
AmnioblastosSaco vitelino primitivo
Membrana Exocelômica
4. Ocorrem mudanças morfológicas no embrioblasto que resultam na
formação de uma placa bilaminar, o disco embrionário:
o epiblasto: uma camada mais espessa, constituída por células
colunares altas. Originará o ectoderma do embrião e a linha
primitiva.
o hipoblasto: composto por pequenas células cubóides. Originará
o endoderma do saco vitelino.
Citotrofoblasto
Massa celular interna:
Epiblasto
Hipoblasto
Cavidade amniótica
Amnioblastos
Saco vitelino primitivo
Membrana Exocelômica
SEGUNDA SEMANA 
Formação da cavidade amniótica, disco embrionário bilaminar e 
saco vitelino.
Citotrofoblasto
Cavidade amniótica
Epiblasto
Hipoblasto
Saco vitelino primitivo
Membrana exocelômica
Citotrofoblasto
Mesoderma extra-embrionário
SEGUNDA SEMANA
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Sinciciotrofoblasto
Citotrofoblasto
Cavidade amniótica
Epiblasto
Hipoblasto
Saco vitelino primitivo
Membrana exocelômica
Mesoderma extra-embrionário
SEGUNDA SEMANA – 10o DIA 
Início da formação das lacunas
Mesoderma
Extra-embrionário
Lacunas
Assim que se formam o âmnio, o disco embrionário e o saco vitelino, surgem
cavidades isoladas no sinciciotrofoblasto - LACUNAS
Mesoderma
Extra-embrionário
Lacunas
As lacunas são preenchidas por uma mistura de sangue materno
proveniente dos capilares endometriais e restos celulares das 
glândulas uterinas erodidas.
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Mesoderma
Extra-embrionário
Lacunas
A comunicação dos capilares endometriais rompidos com as 
lacunas, estabelece a circulação uteroplacentária primitiva. 
Quando o sangue materno flui para as lacunas, o oxigênio e as 
substâncias nutritivas tornam-se disponíveis para o embrião.
Epiblasto
Hipoblasto
Cavidade
Amniótica
Saco vitelino
primitivo
Citotrofoblasto
Mesoderma somático
extra-embrionário 
Mesoderma 
esplâncnico
extraembrionário 
Celoma extra-embrionário
Pedículo do embrião
SEGUNDA SEMANA
SEGUNDA SEMANA
A implantação do blastocisto completa-se. As células do tecido
conjuntivo em torno do sítio de implantação acumulam glicogênio e
lipídeos – reação decidual.
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SEGUNDA SEMANA
Dia 14FINAL DA SEGUNDA SEMANA

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