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1 FERTILIZAÇÃO Vagina (pH ácido) Muco cervical A Capacitação torna o espermatozóide apto a fertilizar o ovócito. A capacidade fertilizante de um espermatozóide humano é um evento de curta duração. Após 4 h, um espermatozóide capacitado já não mais consegue fazer a ligação com a zona pelúcida e iniciar a reação do acrossoma. A CAPACITAÇÃO 2 O epidídimo e o fluido seminal contém proteínas e outras macromoléculas adsorvidas na superfície do espermatozóide. As proteínas e macromoléculas podem ocluir sítios importantes no espermazóide ou inibir sua atividade funcional. A remoção dessas macromoléculas permite a aquisição da capacidade de fertilização. O ambiente no interior do trato reprodutor feminino é bastante eficiente na remoção das macromoléculas de superfície A CAPACITAÇÃO HIPERATIVAÇÃO DA MOTILIDADE O espermatozóide no epidídimo ou no fluído seminal exibe movimentos do flagelo de baixa amplitude e longo comprimento de onda. O resultado é um movimento linear para a frente. Quando capacitado exibe hiperatividade que consiste de um aumento na velocidade dos movimentos flagelares, maior amplitude e pequeno comprimento de onda. Isso provoca uma redução no movimento para frente e um aumento nos deslocamentos laterais da cabeça. Importância: O espermatozóide hiperativo passa por uma substância viscoelástica mais eficientemente. O espermatozóide penetra o ambiente viscoso do muco presente na tuba uterina e, na interação com o zigoto, deve passar por uma matriz celular rica em ácido hialurônico localizada na coroa radiada e zona pelúcida. A CAPACITAÇÃO O Acrossoma é uma vesícula membranosa posicionada na ponta da cabeça do espermatozóide, preenchida com várias enzimas hidrolíticas. O contato da cabeça do espermatozóide com a zona pelúcida inicia a fusão da membrana acrossomal com a membrana plasmática do espermatozóide, provocando a liberação de enzimas que digerem uma via de passagem através da zona pelúcida, por onde o gameta masculino chega até o ovócito. Significado da reação do acrossoma: Externalização do conteúdo da vesícula do acrossoma Aparecimento de novos sítios de ligação na região apical do espermatozóide. O espermatozóide deve completar a reação do acrossoma para penetrar a zona pelúcida É uma reação obrigatória para permitir a fusão do zigoto com o espermatozóide. REAÇÃO DO ACROSSOMA A CAPACITAÇÃO 3 4 Fecundação A fertilização ocorre dentro da tuba uterina Fases da fecundação: 1- Penetração na coroa radiada 2- Penetração na zona pelúcida 3- Fusão das membranas celulares (ovócito- espermatozóide) Fecundação ou Fertilização 5 Fecundação ou Fertilização REAÇÃO DO ACROSSOMA: Na superfície do espermatozóide existe uma enzima com a atividade hialuronidásica, responsável pela degradação da matriz extracelular presente na coroa radiada. Uma das proteínas que forma a zona pelúcida (ZP3) é espécie-específica e serve como ligante para o espermatozóide, sendo responsável pela reação do acrossoma na capacitação. A CAPACITAÇÃO 6 Depois da entrada do primeiro Espermatozóide no ovócito ocorre a “reação de zona” na zona pelúcida que impede a penetração de outros espermatozóides Polispermia: Entrada anormal de 2 ou mais espermatozoides no ovócito. Resultado: Embriões triplóides (ou mais) (3n, ...) que abortam espontaneamente Após a fertilização por um espermatozóide nenhum outro é capaz de fertilizar o ovócito (zigoto): 1. existe um bloqueio rápido (despolarização elétrica da membrana plasmática do ovócito), que torna a membrana do zigoto impermeável ao espermatozóide; 2. Existe um componente lento que provoca a liberação dos grânulos corticais pelo zigoto; 3. O componente dos grânulos degradam o ZP3 (receptor para o espermatozóide) Mecanismos de proteção contra a Poliespermia: 7 Zona pelúcida Ovócito II Espermatozóide fertilizando ovócito Corpúsculo Polar I Células Granulosas Zona pelúcida Ovócito II Espermatozóide fertilizando ovócito Corpo Polar I se dividindo Células Granulosas Cromossomos do ovócito completando Meiose II 8 Fecundação Irá ocorrer a fusão dos pró-núcleos feminino e masculino. Se duplica o número de cromossomos Conseqüências da Fecundação Restabelece a diploidia Após a fusão dos pronúcleos masculino e feminino se inicia a segmentação do zigoto Se estabelece o sexo cromossômico Primeira divisão da segmentação Corpos polares Zona pelúcida Blastômeros 9 Segmentação ou Clivagem Zóna pelúcida Mórula 4 dias após a fertilização a mórula chega ao útero 30 h após a fertilização inicia-se a divisão do zigoto 10 Massa celular interna (embrioblasto) dará origem ao embrião Trofoblasto (camada celular externa) Cavidade blastocística PRIMEIRA SEMANA Após a mórula ter alcançado o útero, surge no seu interior um espaço preenchido por fluido, a cavidade blastocística. O fluido separa os blastômeros em duas partes: trofoblasto e embrioblasto. Blastocisto permanece livre e suspenso nas secreções uterinas por cerca de 2 dias. A zona pelúcida gradualmente se degenera Zona pelúcida Massa celular interna ou Embrioblasto Cavidad del blastocito Cavidad del blastocito Trofoblasto 5° dia 6° dia 11 IMPLANTAÇÃO Cerca de 6 dias após a fertilização, o blastocisto adere ao epitélio endometrial pelo pólo embrionário. Artéria uterina Glândulas endometriais Epitélio uterino Massa celular interna Trofoblasto Cavidade blastocística PRIMEIRA SEMANA – 6o Dia Aderência do blastocisto ao epitélio endometrial PRIMEIRA SEMANA – 7o Dia Cavidade blastocística Citotrofoblasto Massa celular interna (embrioblasto) Sinciciotrofoblasto O sinciciotrofoblasto penetrou o epitélio e começou a invadir o tecido conjuntivo endometrial. 12 No final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado no endométrio e obtém nutrição dos tecidos maternos erodidos. 7° dia Pólo embrionário Embrioblasto Citotrofoblasto Sinciciotrofoblasto No estágio de blastocisto o trofoblasto adquire a competência de se prender ao epitélio uterino, que foi apropriadamente exposto ao estrogênio e a progesterona. O blastocisto flutua livremente na cavidade uterina aproximadamente 1 dia antes de ocorrer a implantação, que normalmente acontece 7 dias após a ovulação. A implantação começa quando o blastocisto é colocado em contato físico com o endométrio uterino modificado por mecanismos fisiológicos. 13 Pólo Embrionário Citotrofoblasto Sinciciotrofoblasto Hipoblasto ou endoderma primitivo O desenvolvimento humano inicia-se na fertilização. À medida que o zigoto passa ao longo da tuba uterina em direção ao útero, sofre a clivagem (uma série de divisões mitóticas), que forma várias células menores – os blastômeros. Cerca de três dias após a fertilização, 12 ou mais blastômeros – a mórula – entra no útero. Logo se forma uma cavidade na mórula, covertendo-a em blastocisto, que consiste em: 1) Massa celular interna ou embrioblasto – que dará origem ao embrião e a alguns tecidos extra-embrionários. 2) Cavidade blastocística. 3) Trofoblasto – uma camada celular externa. Epiblasto Hipoblasto Amnioblastos Saco vitelino primitivo Membrana Exocelômica SEGUNDA SEMANA 1. Progressão da implantação do blastocisto. 2. Aparecimento de um pequeno espaço no embrioblasto - cavidade amniótica. 3. Os amnioblastos originam-se do embrioblasto e revestem a cavidade amniótica. Citotrofoblasto 14 Epiblasto Hipoblasto AmnioblastosSaco vitelino primitivo Membrana Exocelômica 4. Ocorrem mudanças morfológicas no embrioblasto que resultam na formação de uma placa bilaminar, o disco embrionário: o epiblasto: uma camada mais espessa, constituída por células colunares altas. Originará o ectoderma do embrião e a linha primitiva. o hipoblasto: composto por pequenas células cubóides. Originará o endoderma do saco vitelino. Citotrofoblasto Massa celular interna: Epiblasto Hipoblasto Cavidade amniótica Amnioblastos Saco vitelino primitivo Membrana Exocelômica SEGUNDA SEMANA Formação da cavidade amniótica, disco embrionário bilaminar e saco vitelino. Citotrofoblasto Cavidade amniótica Epiblasto Hipoblasto Saco vitelino primitivo Membrana exocelômica Citotrofoblasto Mesoderma extra-embrionário SEGUNDA SEMANA 15 Sinciciotrofoblasto Citotrofoblasto Cavidade amniótica Epiblasto Hipoblasto Saco vitelino primitivo Membrana exocelômica Mesoderma extra-embrionário SEGUNDA SEMANA – 10o DIA Início da formação das lacunas Mesoderma Extra-embrionário Lacunas Assim que se formam o âmnio, o disco embrionário e o saco vitelino, surgem cavidades isoladas no sinciciotrofoblasto - LACUNAS Mesoderma Extra-embrionário Lacunas As lacunas são preenchidas por uma mistura de sangue materno proveniente dos capilares endometriais e restos celulares das glândulas uterinas erodidas. 16 Mesoderma Extra-embrionário Lacunas A comunicação dos capilares endometriais rompidos com as lacunas, estabelece a circulação uteroplacentária primitiva. Quando o sangue materno flui para as lacunas, o oxigênio e as substâncias nutritivas tornam-se disponíveis para o embrião. Epiblasto Hipoblasto Cavidade Amniótica Saco vitelino primitivo Citotrofoblasto Mesoderma somático extra-embrionário Mesoderma esplâncnico extraembrionário Celoma extra-embrionário Pedículo do embrião SEGUNDA SEMANA SEGUNDA SEMANA A implantação do blastocisto completa-se. As células do tecido conjuntivo em torno do sítio de implantação acumulam glicogênio e lipídeos – reação decidual. 17 SEGUNDA SEMANA Dia 14FINAL DA SEGUNDA SEMANA
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