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Formas de Governo
A forma de governo é a maneira com que os órgãos fundamentais do Estado se formam, assim como seus poderes e relações; ou seja, designa a organização política  do Estado ou conjunto de indivíduos a quem é confiado o exercício dos poderes públicos. A palavra governo  é vulgarmente conhecida como Poder Executivo, ele pode ser subdividido em:
Quanto a sua origem:
Governo de Direito: é aquele que foi constituído de acordo com a lei fundamental do Estado, sendo, por isso, considerado como legítimo perante a consciência jurídica da nação.
Governo de Fato: é aquele implantado ou mantido por via de fraude ou violência
Quanto ao seu desenvolvimento:
Governo Legal: é aquele que seja qual for sua origem se desenvolve em estrita conformidade com as normas vigentes de Direito Positivo, subordina-se ele próprio aos preceitos jurídicos, como condição de harmonia e equilíbrio social.
Governo Despótico: (ao contrário do governo legal), é constituído por interesses pessoais, uma vez que se conduz pelo arbítrio dos detentores eventuais do poder.
Quanto à extensão do poder:
Governo Constitucional: é aquele formado pela Constituição e assegura aos cidadão os seus direitos.
Governo Absolutista: é aquele que concentra todos os poderes em um só órgão. O regime absolutista  tem suas raízes nas Monarquias de Direito Divino e se explicam pela máxima do cesarismo romano, em que a vontade do príncipe era fonte de lei.
Esse assunto mereceu a atenção de diversos estudiosos, entre eles temos inicialmente Platão em sua obra República, onde faz referência ao tema e também podemos perceber sua abordagem na famosa Classificação de Aristóteles.
Com o passar dos anos, houveram inúmeras classificações quanto às formas de governo, que destacaremos a seguir no tópico de desenvolvimento.
Desenvolvimento das formas de governo
Classificação de Aristóteles
É a primeira de todas as classificações, sendo ecordada por mitos estudiosos até hoje.
Com base em observações quanto à organização dos Estados Gregos e inspirada em um conceito ético e político, Aristóteles divide em três formas:
Monarquia: poder centrado em uma pessoa física.
Aristocracia: poder onde o Estado é governado por um pequeno grupo de pessoas físicas-
Democracia ou Politéia: governo de uma maioria
Essas três formas eram consideradas puras, perfeitas ou normais, por Aristóteles, porque visam o bem de uma coletividade; entretanto, a Democracia, em particular, era tida por ele como a melhor forma de governo, uma vez que a população possui uma participação mais ativa.
Em oposição às formas pura de governo, temos as formas impuras, corruptas ou imperfeitas, por serem distorções das formas perfeitas, já que seu objetivo é primeiramente os interesses dos governantes em detrimento dos anseios de todos os demais, são chamadas, portanto de:
Tirania: forma distorcida de Monarquia.
Oligarquia: forma impura de Aristocracia.
Demagogia ou Olocracia: que é a corrupção Democracia.
Formas de Justiça
Justiça distributiva tem por objetivo permitir que pessoas participassem do bem comum mediante uma distribuição equitativa, de acordo com seus méritos ou suas habilidades. Em outras palavras, consiste em dar a alguém o que lhe é devido segundo uma igualdade.
Para o professor João Baptista Herkenhoff, à justiça comutativa é a que melhor representa à justiça no aspecto particular, definindo a justiça comutativa como sendo a que “exige que cada pessoa dê à outra o que lhe é devido” (Herkenhoff, 2002, p. 9).
Justiça comutativa, que quer dizer trocar, permutar, assim chamada porque regula o intercâmbio entre pessoas iguais, que se encontram no mesmo plano. Sua finalidade consiste em estabelecer uma igualdade fundamental nas relações entre os seres humanos e exigir que essa igualdade seja restabelecida quando violada. Justo é o igual e injusto é o desigual, dizia Tomás de Aquino, filósofo e teólogo do século XII.
Segundo Herkenhoff, a justiça distributiva “manda que a sociedade dê a cada particular o bem que lhe é devido” (Herkenhoff, 2002, p. 9).
Classificação de Maquiavel
Seguindo uma linha de pensamento diferente dos outros filósofos, a dicotomia de seu conceito se aproxima mais da realidade. Sua teoria se divide em:
República:
Caracterizada pela temporalidade do poder e seu exercício é atribuído ao povo. Outra característica marcante é que ninguém ocupa o maior cargo de uma República se não for através de eleições, portanto está intrinsecamente ligada a um partido ou a uma coligação de partidos políticos.
A República pode ser subdividida em:
República Direta: onde a população exerce diretamente as funções do Estado.
Exemplo: Catões da Suíça onde a população se reúne em assembleia ou indiretamente em que a comunidade elege seus representantes.
República Presidencial: onde o presidente ocupa a função de Chefe de Estado e Chefe de Governo
República Parlamentar: em que as funções são divididas, ficando o presidente com a função de Chefe de Estado e o Conselho de Ministros com a chefia de governo.
Monarquia:
Que é marcada pela vitaliciedade do poder, que é confiado a uma pessoa física, no caso monarca ou rei, que está no cargo não pelo consenso da coletividade, mas por razões históricas tradicionais, por esse motivo o monarca está desvinculado de partidos ou coligações políticas.
A Monarquia pode ser subdividida em:
Monarquia Absoluta: o poder está centrado nas mãos do rei e sujeito a suas arbitrariedades.
Monarquia de Estamentos (ou de Braços): é aquela em que o rei descentraliza certas funções que são delegadas a elementos da nobreza reunidos em Cortes, ou órgãos semelhantes que funcionam como desdobramentos do poder real. Forma de governo antiga típica da Monarquia feudal.
Exemplo: Suécia até 1.918.
Monarquia Constitucional: é aquela em que o rei só exerce função do Poder Executivo ao lado dos Poderes Legislativos e Judiciário, nos termos de uma Constituição escrita.
Exemplo: Bélgica, Holanda, Suécia, Brasil Império.
Monarquia Parlamentar: é aquela em que o rei não exerce função de governo – o rei reina, mas não governa – segundo a fórmula dos ingleses o Poder Executivo é exercido por um Conselho de Ministros responsável perante o Parlamento, ao rei se atribui um quarto poder – Poder Moderador – com ascendência moral sobre o povo  e sobre os próprios órgãos governamentais, um símbolo vivo da nação, porém sem participação no funcionamento da máquina estatal.
Dialética
A dialética pode ser descrita como a arte do diálogo. Uma discussão na qual há contraposição de ideias, onde uma tese é defendida e contradita logo em seguida; uma espécie de debate. Sendo ao mesmo tempo, uma discussão onde é possível divisar e defender com clareza os conceitos envolvidos.
A prática da dialética surgiu na Grécia antiga, no entanto, há controvérsias a respeito do seu fundador. Aristóteles considerava a Zenôn como tal, já outros defendem que Sócrates foi o verdadeiro fundador da dialética por usar de um método discursivo para propagar suas ideias.
A DIALÉTICA EM PLATÃO
Para Platão a dialética é o único caminho que leva ao verdadeiro conhecimento. Pois a partir do método dialético de perguntas e respostas é possível iniciar o processo de busca da verdade.
Em sua Alegoria da Caverna, Platão fala da existência de dois mundos: o mundo sensível e o mundo das ideias. Sendo o segundo alcançado apenas através da dialética, da investigação de conceitos.
Tomás de Aquino 
Leis Eterna, Natural e Humana.
 Lei humana, Lei natural e Lei divina: Diversos tipos de leis são definidas por Santo Tomás de Aquino. Acima de todas está a Lei Eterna (Lex Aeterna), que representa a vontade de Deus. Abaixo da Lei Eterna estão a Lei Natural (Lex Naturalis), que reflete a revelação da Lei Eterna através da natureza, e a Lei Divina (Lex Divina), que chega aos homens pela revelação através das escrituras sagradas. A Lei Humana (Lex Humana), deriva da Lei Natural e contém os princípios necessários para a regulação da conduta dos homens. Para Tomás de Aquino, um pecado contraa Lei Natural é aquele que viola a ordem natural das coisas.
  Por ser racional, o homem conhece a lei natural, ou seja, está plenamente capacitado para saber que “se deve fazer o bem e evitar o mal”. Trata-se da participação da lei eterna pelo homem dotado de inteligência. A lei eterna outra coisa não é senão o plano racional de Deus, isto é, a ordem existente no universo todo. Por esta lei dirige tudo para o seu fim específico. A lei humana ou jurídica é a ordem promulgada por quem tem a responsabilidade pela comunidade. Seguindo Aristóteles, Tomás de Aquino considera o Estado como uma necessidade natural. É que o homem é um ser social e precisa de orientações para viver em sociedade. Entretanto, Tomás de Aquino deixa claro que as leis humanas não podem contradizer a lei natural. Aliás, no pensamento dele as normas do direito positivo existem para que os que são propensos aos vícios e neles se obstinam sejam persuadidos, a bem da ordem pública, a evitar tais desvios. Insiste Tomás de Aquino na função pedagógica das leis humanas e nas sanções que podem e devem incluir. O objetivo é a convivência pacífica entre os homens.
Quais as principais diferenças entre as ideias de Platão e Maquiavel?
1. Platão possuía vocação, contrastando com Maquiavel, embasado em experiências próprias ou dos vultos históricos. 
2. Platão era movido por motivos políticos, éticos, estéticos e místicos. 
Maquiavel possuía objetivos diversos em suas fases da vida conturbada. 
3.Quanto à projeção doutrinária, destacamos o Platonismo, fecundo dentro e fora do pensamento grego; 
O Maquiavelismo, como afirma BATH “está associado à ideia de perfídia , a um procedimento astucioso, velhaco, traiçoeiro”, ainda que imperfeitamente compreendido pela massa que o adjetiva; 
4.Tratando da REALIDADE: 
Platão antecipa-se ao método de Descartes e Spinoza e incorre no mesmo defeito de querer partir de uma intuição fundamental para deduzir depois a realidade. 
Maquiavel acredita que a história se repete, tornando a sua escrita útil como exemplo para que os homens,tentados a agir sempre da mesma maneira, evitassem cometer os mesmos erros. 
5.Quanto ao SER: 
Platão crê em um mundo transcendente, onde estão as ideias nas quais se concentra toda a realidade, residindo aí as substâncias imutáveis que são o objeto da ciência. 
Para Maquiavel, a NATUREZA essencialmente má e os seres humanos quereriam obter os máximos ganhos apartir do menor esforço, apenas fazendo o bem quando forçados a isso. A natureza humana também não se alteraria ao longo da história fazendo com que seus contemporâneos agissem da mesma maneira que os antigos romanos e que a história dessa e de outras civilizações servisse de exemplo. 
6. Com relação á ÉTICA: 
Platão acredita que ela não salva o direito privado, a propriedade particular e a família, baseada em sentimentalismo, insistindo que se torna impossível saber sem querer, ou seja, é impossível a quem deixou de captar pela lógica da racionalidade agir contra a dinâmica que conduz ao Bem 
Supremo, agindo imoralmente quem não sabe, não entrou nos caminhos da razão. 
A ética em Maquiavel se contrapõe a ética cristã herdada por ele da Idade Média. Com Maquiavel a finalidade das ações dos governantes passa a ser a manutenção da pátria e o bem geral da comunidade, não o próprio, de forma que uma atitude não pode ser chamada de boa ou má a não ser sob uma perspectiva histórica. 
7. O ESTADO 
O ESTADO para Platão tem por finalidade prover o bem coletivo, com o comunismo dos bens, das mulheres e dos filhos e filósofos governando a República. 
Maquiavel defende a constituição de um Estado forte e aconselha o governante a preocupar-se 
apenas em conservar a própria vida e o estado, pois na política o que vale é o resultado. 
Enquanto que Platão e Aristóteles imaginavam e idealizavam a POLÌTICA e, conjeturavam sobre como ela deveria ser (ou como gostariam que fosse), Maquiavel examinou a política com objetividade, tal qual ela é) 
8.Ao contrário de Platão e Aristóteles, Maquiavel não tratou de valores espirituais, tendo talvez por esta razão o seu Príncipe indexado pela Igreja Católica,na lista das obras proibidas
Bibliografia
Elementos Teoria Geral do Estado (Professor titular da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo) 19º edição atualizada 1.995
Doutrina do Estado – Gropali Alexandre (Professor Emérito da Universidade de Milão) tradução 8º edição por Paulo Edmeir de Souza Queiroz Editora Saraiva – 1.953
Teoria Geral do Estado – Maluf, Sahid – 22º edição atualizada 1.993.
Edição revista e atualizada pelo Prof. Miguel Alfredo Maluf Neto – Editora Saraiva
Fonte
https://avantedireito.wordpress.com/2015/09/09/direito-justica-comutativa-distributiva-e-social/
http://www.philosophy.pro.br/lei_natural_divina.htm
HTTPS://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:0H5JXOcYrp0J:www.administradores.com.br/informe-se/producao-academica/platao-aristoteles-e-maquiavel-tendencias-paralelos-e-divergencias-breves-criticas-sobre-concepcoes-que-fundamentam-o-mundo-atual/1779/download/+%22+diferen%C3%A7as+das+ideias+de+Plat%C3%A3o+e+Maquiavel%3F%22&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESgj0boIadOX57XDPCoaoC5GuvJRI6jQNXT5a3bH2W4KoRoHf28aRK8AER_uFuwcjqUbUWtNd8_jZ2hmdTLSjGUvkuNI_KNJKPZcxJGrmZmYjdwQZ1g9Zd9lsh-5dhQakABcwN7q&sig=AHIEtbSwskDUIJFPrk_6nn-eWMLZRv4VLg

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