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Pasteurelose (Cólera aviaria) Semana 4 Em aves, causa principalmente: diarreia e infecções respiratórias Responsável por significativas perdas econômicas na produção avícola Agente etiológico: Pasteurella multocida Espécies acometidas: Ruminante, aves domesticas e silvestre, suínos, primatas, coelhos, cães, gatos e repteis Notificação: Não notificada Transmissão e Epidemio: Principal via: Secreções nasais, fezes, água e solo contaminados Período de incubação: 5 a 8 dias Sobrevive na água por 3-4 semanas e no solo por ate 4 meses Sintomatologia: Forma aguda: Morte súbita sem sinais prévios Prostração e penas eriçadas Diarreia esverdeada Dispneia e tosse Hipertermia (febre) Forma crônica: Inflamação localizada Conjuntivite e tosse persistente Edema em crista, barbela e patas Claudicação (dificuldade para andar) Diagnostico e Tratamento: Diagnostico: Exame clinico completo Cultivo microbiológico Histopatologia de tecidos afetados PCR para identificação molecular Sorologia para detecção de anticorpos Tratamento: Antimicrobianos eficazes · Sulfonamidas · Tetraciclinas · Neomicina · Eritromicina · Penicilinas Prevenção e controle: Manejo sanitário rigoroso Vacinação regular do plantel Evitar contato com aves silvestres Desinfecção adequada das instalações Listeriose: Semana 4 Zoonose alimentar extremamente importante, representando risco a saúde publica, principalmente para gestante e imunossuprimidos Causada por uma bactéria cocobacilo gram-positivo, intracelular facultativo, capaz de crescer em temperatura de refrigeração Agente etiológico: Listeria monocytogenes Hospedeiros: Ampla gama de hospedeiros, incluindo aves, peixes, crustáceos e mamíferos domésticos e selvagens Notificação: Mensal de casos confirmados Transmissão e Epidemio: Transmissão ocorre principalmente por: · Ingestão de alimentos contaminados como leite cru, queijo, vegetais e carnes · Inalação de aerossóis contaminados · Via vertical (transplacentária) de mãe para feto A bactéria e particularmente preocupante por sua capacidade de multiplicação em temperaturas de refrigeração. A L. monocytogenes penetra pelas células M do intestino, disseminando-se por via linfática e sanguínea E capaz de sobreviver intracelularmente escapando dos mecanismos de imunidade humoral Sintomatologia: Forma Septicêmica: Comum em neonatos e cordeiros Febre alta, depressão, morte rápida Forma Nervosa: “Doença do andar em círculos” Sonolência, andar em círculos, paralisia facial Sinais neurológicos progressivos Forma Ocular: Ceratoconjuntivite Irite (Inflamação crônica) Opacidade da córnea Outros: Abortos frequentes Mastite Diagnostico, Tratamento e Controle: Diagnostico: Cultura microbiológica em meios de seletivos Histopatologia de tecidos afetados Imuno-histoquímica (IHQ) Reação em cadeia de Polimerase (PCR) Tratamento: Forma septicêmica: ampicilina ou amoxicilina Forma nervosa: Altas doses de penicilina combinada com aminoglicosídeos Forma ocular: antimicrobianos combinados com corticoides Importante iniciar o tratamento precocemente para maior chance de sucesso terapêutico Prevenção: Vacinas vivas atenuadas Produção de silagem de boa qualidade (pH